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TEMA 1- Introdução à química

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/
DESCRIÇÃO
A construção histórica da Química como ciência moderna. Conceitos fundamentais sobre matéria e
energia. Medidas e Sistema Internacional de Medidas (SI).
PROPÓSITO
Obter conhecimento sobre a evolução da Química como ciência, algo necessário para identificar sua
influência na sociedade e nos avanços tecnológicos.
PREPARAÇÃO
Antes de iniciar a leitura do conteúdo, separe uma calculadora científica ou use a calculadora de seu
smartphone/computador.
/
OBJETIVOS
MÓDULO 1
Reconhecer os fundamentos conceituais sobre a história, evolução e influência da Química na
sociedade
MÓDULO 2
Reconhecer os fundamentos conceituais sobre matéria, energia e transformações da matéria
MÓDULO 3
Identificar unidades de medida para conversão e realização de cálculos
INTRODUÇÃO
Observando a história da humanidade, vemos que o homem tem o poder de influenciar o meio em
que vive, tanto para melhor como para pior. Isso se tornou possível devido ao interesse humano
pelas obras da natureza e por suas leis.
Conforme o conhecimento sobre a natureza crescia, a ciência foi se dividindo em especialidades,
relacionadas entre si, tais como Biologia, Química e Física. A Química, especialidade que
estudaremos aqui, trata da composição e das propriedades das substâncias e da interação entre elas
para a geração de novos materiais.
/
A Química acompanha o desenvolvimento da humanidade desde a Antiguidade; exemplos disso são
o domínio do fogo e a transformação de minérios para a produção de metais. A Química também
contribui ativamente para o desenvolvimento tecnológico por meio da transformação de materiais.
Entretanto, somente foi reconhecida como ciência entre os séculos XVII e XVIII, a partir do interesse
de cientistas de diversas áreas em compreender melhor determinados fenômenos da natureza.
Estudaremos, nesse tema, um pouco sobre a história da Química, incluindo conceitos, hipóteses e
teorias que passaram a ser determinantes na resolução de fenômenos do cotidiano. Posteriormente,
veremos os conceitos atuais sobre matéria, sua classificação e transformação. Também estudaremos
o Sistema Internacional de Medidas e a análise dimensional.
MÓDULO 1
 Reconhecer os fundamentos conceituais sobre a história, evolução e influência da Química
na sociedade
FILÓSOFOS GREGOS
A Química é a ciência que estuda as transformações da matéria. A intensidade com que a Química
vem modificando a nossa civilização é evidente em muitas áreas. Não se sabe, ao certo, quando o
homem observou ou realizou o primeiro fenômeno químico com entendimento do ocorrido. Porém, é
provável que as primeiras transformações químicas realizadas pelo homem estejam associadas ao
uso dos quatro elementos:
/
 
Fonte: Potapov Alexander / Shutterstock
FOGO
 
Fonte: Potapov Alexander / Shutterstock
ÁGUA
/
 
Fonte: Potapov Alexander / Shutterstock
AR
 
Fonte: Potapov Alexander / Shutterstock
TERRA
Esses elementos compõem a Teoria dos Quatro Elementos, que, junto à Teoria do Atomismo, ligam
os filósofos gregos antigos à constituição da matéria. Vamos conhecer um pouco sobre esses
personagens que fizeram parte da evolução da Química e suas contribuições para a sociedade.
TEORIA DO ATOMISMO
/
Os gregos Leucipo de Mileto (Nascido na primeira metade do século V a.C) e Demócrito de
Abdera (460-370 a.C.) estão ligados ao atomismo. Leucipo acreditava que o Universo era infinito,
formado por uma parte vazia, regida por razão e necessidade, e uma parte cheia, que representava a
matéria na qual estariam localizadas as partículas fundamentais em movimento contínuo. Isso faz
com que você se lembre de algo? Isso mesmo! Acredita-se que as partículas fundamentais citadas
sejam os átomos.
ÁTOMOS
A palavra “átomo” vem do grego (a = não, tomo = divisão) e significa “algo que não pode ser
cortado”.
 
Fonte: Luca Giordano / Wikipedia
 Leucippus, Luca Giordano, 1653.
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/
 
Fonte: Everett Collection / Shutterstock
 Democritus, Hendrick ter Brugghen, 1628.
Demócrito, discípulo de Leucipo, acreditava que o cosmo era formado por inúmeros átomos de
diferentes formas e tamanhos em movimento constante e que, por meio de interações e choques
entre os átomos, ocorreria a formação de todas as coisas que conhecemos. Ele também afirmava
que até a nossa alma seria constituída de matéria e que toda a matéria poderia ser dividida em
partículas cada vez menores, até se obter uma partícula mínima que não podia ser mais dividida.
TEORIA DOS QUATRO ELEMENTOS
A Teoria dos Quatro Elementos está associada a Empédocles (495 a.C. - 430 a.C.) e Aristóteles (384
- 322 a.C.), que propõem que a matéria seria constituída por água, fogo, ar e terra. Ao contrário do
atomismo, Aristóteles propôs que existia uma matéria-prima capaz de dar origem a todas as
substâncias existentes. Essa matéria-prima seria formada pelos quatro elementos propostos por
Empédocles.
/
ÁTOMOS
A palavra “átomo” vem do grego (a = não, tomo = divisão) e significa “algo que não pode ser
cortado”.
 
Fonte: Thomas Stanley / Wikipedia
 Thomas Stanley, 1655.
Cada elemento seria formado por duas de quatro qualidades: quente, frio, seco e úmido. O elemento
ar, por exemplo, seria formado pelas qualidades quente e úmido, e o elemento água, pelas
qualidades úmido e frio. Logo, poderíamos transformar o ar em água por meio da mudança de quente
para frio.
/
 
Fonte: Peter Hermes Furian / Shutterstock
 Quatro elementos: fogo, ar, água e terra.
TEORIA DO ATOMISMO X TEORIA DOS QUATRO
ELEMENTOS
Apesar de a Teoria do Atomismo proposta por Demócrito/Leucipo nos fazer lembrar do modelo
atômico de Dalton, os conceitos de cosmo e matéria dos filósofos gregos não apresentam
averiguação pelo método da ciência moderna. Porém, não podemos deixar de considerar que essas
ideias coerentes, mas não científicas, de Aristóteles contribuíram para o desenvolvimento da ciência.
Durante muitos séculos, foi impossível unir os trabalhos de artesãos com a explicação dos
fenômenos pelos pensadores. Essa separação contribuiu para o lento progresso da ciência.
Podemos exemplificar isso verificando que as ideias de Aristóteles não foram alteradas por
aproximadamente dois mil anos.
ALQUIMIA
/
Um período que ainda hoje é questionável quando se trata da evolução da Química é o que se refere
à Alquimia, desenvolvida entre árabes e europeus do ano 500 a 1500 da era cristã.
SERÁ QUE PODEMOS CONSIDERAR A ALQUIMIA UMA FASE DA
QUÍMICA?
Existem grupos de estudiosos que dizem que sim; outros não reconhecem a Alquimia como parte da
ciência. Contudo, o que podemos afirmar é que existem aspectos que contribuíram para o
desenvolvimento da Química. Nessa fase, os aspectos filosóficos ainda estavam fortemente
presentes, pois a composição da matéria era discutida a partir de concepções filosóficas.
Os alquimistas, estudiosos da Alquimia, tentavam encontrar a chamada “pedra filosofal” e o “elixir
da longa vida (Poção que tornaria o ser humano imortal.) ”. Mesmo que não tenham conseguido
alcançar as suas metas, eles desenvolveram algumas operações unitárias e vidrarias que ainda hoje
são utilizadas, apesar de terem sofrido modificações. Por exemplo, a técnica de destilação e os
fornos foram elaborados no período da Alquimia e contribuíram para o avanço do método
experimental.
PEDRA FILOSOFAL
Peça particular de matéria que concentraria o espírito universal com capacidade de transformar
qualquer metal em ouro.
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/
 
Fonte: Morphart Creation / Shutterstock
 Alquimista, 1910.
 
Fonte: Anônimo / Wikipedia
 Alquimista europeu Andreas Libavius.
O alquimista europeu Andreas Libavius se destacou ao escrever o livro Alchemia (Alquimia.) . A
obra foi um marco importante na evolução da Química. O autor descreveu aparelhos e
/
procedimentos de laboratório, metais, minerais e águas minerais. Também relatou procedimentos de
preparo de substâncias médicas que, posteriormente, serviram de base para a latroquímica.
LATROQUÍMICARamo da Química a serviço da Medicina. Atualmente, conhecemos como Química Medicinal.
Os alquimistas aumentaram a lista dos elementos essenciais da matéria inserindo o enxofre e o
mercúrio aos quatro elementos já citados (fogo, água, ar e terra), dando origem à Teoria
“Enxofremercúrio”. A nova teoria dizia que toda matéria era composta por proporções diferentes de
enxofre (Associado à combustão.) e mercúrio (Associado à metalicidade) . A partir dessa teoria, os
alquimistas tentaram sintetizar vários metais.
CIÊNCIA MODERNA
Com o surgimento do método experimental, cientistas, e não mais filósofos ou alquimistas, buscaram
racionalmente catalogar dados, derrubando, assim, os mitos da Alquimia.
No século XVI, Paracelso (1493-1541) acrescentou um princípio, o sal, ao enxofre e ao mercúrio, o
que durou até o surgimento da Química moderna.
O sal proposto por Paracelso seria responsável pela estabilidade da matéria. Ele também contribuiu
com a Latroquímica, com o aprimoramento das práticas medicinais, e a Farmacologia. Podemos
dizer que surge, então, a indústria de medicamentos. Substâncias como o sal de cobre, sal de zinco
e cobalto de bismuto também foram estudadas por Paracelso.
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/
 
Fonte: Quentin Matsys / Wikipedia
 Retrato presumido do Doutor Paracelsus (1493-1541), uma das muitas cópias anônimas do
século XVII.
Foi no século XVIII, com o desenvolvimento da Física (primeira ciência moderna consagrada no
século XVII), que a Química foi consagrada como ciência moderna. Filósofos envolvidos com o
conhecimento da Física, como Francis Bacon (1561-1626) e René Descartes (1596-1650) tiveram
papel importante nesse processo.
/
 
Fonte: Anônimo / Wikipedia
FRANCIS BACON
Propôs que, para se conhecer a natureza, era necessário observar os fatos, classificá-los e
determinar suas causas.
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Fonte: Frans Hals / Wikipedia
RENÉ DESCARTES
Propôs que os fenômenos fossem explicados a partir de três conceitos: extensão, figura e
movimento.
Não podemos deixar de citar alguns cientistas que empregavam procedimentos já voltados para a
ciência moderna, experimentos controlados e raciocínio indutivo, mas sem abandonar o discurso
alquimista. São eles:
ROBERT BOYLE
Robert Boyle (1627-1691) foi considerado por alguns como o “último alquimista” e, por outros, como o
“pai da Química moderna”, sendo responsável pelos avanços nos estudos experimentais dos
fenômenos químicos. Esse químico inglês escreveu o livro The Sceptical Chemist (“O químico cético”
ou “O químico que não confia”.) , que criticou a Teoria dos Quatro Elementos e os Três Princípios de
Paracelso.
Além disso, inseriu os conceitos de mistura e composto e sugeriu que a matéria seria composta por
corpúsculos de diferentes tipos e tamanhos, já se aproximando do conceito atual de átomos. Seu
/
trabalho mais conhecido foi denominado Lei de Boyle-Mariotte. Essa lei trata da relação entre a
pressão e o volume de uma massa de gás a temperatura constante.
GEORGE ERNEST STAHL
O médico e químico George Ernest Stahl (1660-1734) propôs a primeira teoria sobre o fenômeno de
combustão, que dizia que, ao ser efetuada a queima de uma substância, esta perdia
flogisto (Material invisível liberado na queima de substância combustível.) na forma de luz e calor.
Segundo a Teoria do Flogisto, toda substância combustível era formada por dois componentes, a
cinza e o flogístico. Stahl estudou o aquecimento de metais ao ar (calcinação), por meio do qual era
obtido a cal, que, nesse caso seria, o metal sem flogisto. Stahl não conseguiu explicar como a massa
obtida da cal era maior do que a do metal de partida, e essa teoria foi desbancada com os estudos de
Lavoisier.
STEPHEN HALES
O químico Stephen Hales (1677-1761) contribuiu para a elaboração de técnica para a coleta de
gases usada por Lavoisier e outros cientistas.
HENRY CAVENDISH
Henry Cavendish (1731-1810), físico e químico, descobriu o gás hidrogênio e concluiu que a água
era composta por hidrogênio e flogisto.
JOSEPH PRIESTLEY
O teólogo e filósofo Joseph Priestley (1733-1804) descobriu o oxigênio por meio do aquecimento do
óxido de mercúrio. Priestley também sintetizou o ácido clorídrico, óxido nitroso, óxido nítrico e dióxido
de enxofre.
KARL WILHEM SCHEELE
Karl Wilhem Scheele (1742-1786), químico e farmacêutico, descobriu o cloro, o manganês e o bário,
porém não recebeu crédito por essas descobertas.
INÚMEROS CIENTISTAS CONTRIBUÍRAM PARA A
EVOLUÇÃO DA CIÊNCIA, MAS FORAM OS
/
TRABALHOS DE LAVOISIER QUE CONCRETIZARAM
A QUÍMICA COMO CIÊNCIA MODERNA.
O químico Antoine Laurent Lavoisier (1743-1794) propôs a Teoria da Combustão como a reação dos
corpos com o oxigênio. Ele introduziu o uso da balança em seus experimentos, conseguiu pesar os
materiais estudados antes e depois das reações químicas e observou que a massa permanecia
constante.
Os experimentos realizados por Lavoisier sobre combustão levaram-no a postular a Lei da
Conservação da Massa, a primeira lei ponderal, que afirma: a soma das massas das substâncias
reagentes é igual à soma das massas dos produtos da reação. Os resultados desses estudos
levaram à publicação do livro Traite Elementaire de Chimie (Tratado de Química Elementar.) ,
finalizando, assim, a era da Teoria do Flogisto. Por esse feito, para muitos, Lavoisier é considerado o
“pai da Química moderna”.
 
Fonte: Autor/ Met Museum
 Recorte da obra Antoine Laurent Lavoisier (1743-1794) and Marie Anne Lavoisier (Marie Anne
Pierrette Paulze, 1758-1836), Jacques Louis David, 1788.
/
Neste vídeo, a Professora Camille Chaves ressalta a contribuição de Antoine Laurent Lavoisier na
consolidação da Química como ciência e por introduzir as leis ponderais.
Podemos dizer que os cientistas aqui citados e muitos outros tiveram papéis importantes na evolução
da Química como ciência moderna. Sem esses estudos, o mundo atual não teria materiais sintéticos,
smartphones, computadores, produtos de higiene, cosméticos ou medicamentos simples, como a
aspirina.
O desenvolvimento da Química proporcionou o avanço do tratamento de doenças, da exploração
espacial, dos maravilhosos equipamentos eletrônicos do cotidiano, de alimentos, medicamentos,
diagnósticos, roupas, moradias, energia, transporte e comunicações. A Química trouxe qualidade e
conforto para a sociedade.
/
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. ATUALMENTE, É SABIDO QUE A MATÉRIA É COMPOSTA POR ÁTOMOS.
PORÉM, OS FILÓSOFOS GREGOS ACREDITAVAM QUE A MATÉRIA ERA
FORMADA POR QUATRO ELEMENTOS (FOGO, AR, ÁGUA E TERRA). O
FILÓSOFO GREGO QUE CITOU O NOME “ÁTOMO” PELA PRIMEIRA VEZ FOI:
A) Lavoisier.
B) Leucipo.
C) Paracelso.
D) Boyle.
E) Libavius.
2. (FUNRIO – 2016 – IF-PA) O CIENTISTA FRANCÊS ANTOINE LAVOISIER, QUE
VIVEU NO SÉCULO XVII, É O AUTOR DE UMA DAS MAIS IMPORTANTES LEIS
RELATIVAS ÀS REAÇÕES QUÍMICAS, A CHAMADA “LEI DE CONSERVAÇÃO
DAS MASSAS”. COM RELAÇÃO A ESSA LEI, PODEMOS AFIRMAR:
A) Em uma reação química, a soma das massas dos reagentes é igual à soma das massas dos
produtos.
B) Em uma reação química, a massa dos produtos é sempre a metade da massa dos reagentes.
C) Em uma reação química, a soma das massas dos produtos é sempre inversamente proporcional à
soma das massas dos reagentes.
D) Em uma reação química, não existe relação entre as massas dos reagentes e dos produtos.
E) Em uma reação química, as massas dos produtos são sempre o dobro das massas dos reagentes.
GABARITO
/
1. Atualmente, é sabido que a matéria é composta por átomos. Porém, os filósofos gregos
acreditavam que a matéria era formada por quatro elementos (fogo, ar, água e terra). O filósofo
grego que citou o nome “átomo” pela primeira vez foi:
A alternativa "B " está correta.
 
Leucito acreditava que o universo era infinito, formado por uma parte vazia, regida pela razão e
necessidade, e uma parte cheia, que representava a matéria, na qual estariam localizadas as
partículas fundamentais em movimento contínuo. Acredita-se que as partículas fundamentais citadas
sejam osátomos.
2. (FUNRIO – 2016 – IF-PA) O cientista francês Antoine Lavoisier, que viveu no século XVII, é o
autor de uma das mais importantes leis relativas às reações químicas, a chamada “Lei de
Conservação das Massas”. Com relação a essa lei, podemos afirmar:
A alternativa "A " está correta.
 
Lei de Conservação das Massas: a soma das massas das substâncias reagentes é igual à soma das
massas dos produtos da reação.
MÓDULO 2
 Reconhecer os fundamentos conceituais sobre matéria, energia e transformações da
matéria
MATÉRIA
A Química é uma ciência que tem importante impacto no nosso dia a dia. Vimos que seu
desenvolvimento proporcionou avanços em áreas distintas, como saúde, tecnologia, comunicação,
indústria de alimentos, entres outras. Todas as coisas ao seu redor que você pode observar e tocar,
neste momento, só se tornaram possíveis por meio da evolução da Química como ciência, e todas
/
elas têm algo em comum. Consegue imaginar? Sim! Elas são compostas de matéria. Agora, vamos
estudar o conceito de matéria.
Definir o conceito de matéria não foi uma tarefa fácil, pois a palavra vem do latim materia e tem
diversos significados. Muitos autores renomados utilizam o seguinte conceito:
MATÉRIA É QUALQUER COISA QUE OCUPA LUGAR
NO ESPAÇO E POSSUI MASSA.
Ao utilizarmos o termo “massa”, devemos tomar cuidado para não confundi-lo com a ideia de peso.
Entenda a diferença:
Massa
A massa de um corpo é uma medida da sua resistência a uma mudança de velocidade.

Peso
O peso refere-se à força com que o objeto é atraído pela Terra.
São exemplos de matéria: água, areia, vidro, plástico e madeira. A matéria pode se apresentar na
forma de corpo ou objeto. O ar é um exemplo de matéria dificilmente percebida; tem massa e ocupa
um lugar no espaço, embora não seja visto.
O corpo corresponde à parte limitada da matéria. Não apresenta forma, tamanho nem quantidade de
matéria específica. Exemplo: pedaço de prata e um bloco de madeira. Já o objeto corresponde à
parte do corpo que apresenta especificidade, aplicabilidade, ou seja, sua utilização tem um objetivo.
Exemplo: anel e lápis.
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Fonte: Krasula / Shutterstock
MATÉRIA
 
Fonte: Gorlov-KV / Shutterstock
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CORPO
 
Fonte: ang intaravichian / Shutterstock
OBJETO
 Diferença entre matéria, corpo e objeto.
CLASSIFICAÇÃO DA MATÉRIA
A matéria pode ser classificada de duas maneiras:
DE ACORDO COM SEU ESTADO FÍSICO
Gás, líquido ou sólido.
/
DE ACORDO COM A SUA COMPOSIÇÃO
Elemento, composto e mistura.
Vejamos a classificação da matéria quanto ao estado físico:
ESTADO GASOSO
Também conhecido como vapor. Não tem forma definida nem volume. Assume a forma e o volume do
recipiente que o contém. Um gás pode sofrer expansão para ocupar um volume maior ou ser
comprimido para ocupar um volume menor.
Análise em nível molecular: as moléculas se encontram muito distantes umas das outras e movem-
se com velocidades muito altas, colidindo entre si e contra as paredes dos recipientes.
ESTADO LÍQUIDO
Tem volume definido, independentemente do recipiente em que esteja armazenado, mas não tem
forma definida; assume o formato do recipiente que o contém.
Análise em nível molecular: as moléculas se encontram mais empacotadas, mas ainda se movem
rapidamente, permitindo desviar-se umas das outras. Dessa forma, podemos verter os líquidos com
facilidade.
ESTADO SÓLIDO
Tem tanto a forma como o volume definidos; é rígido.
Análise em nível molecular: as moléculas encontram-se presas entre si, geralmente com arranjos
definidos, nos quais elas podem apenas oscilar superficialmente em suas posições fixas.
Agora, vamos observar a classificação segundo a sua composição. Essa classificação é importante
na Química, pois trabalhamos com elementos, compostos e misturas no laboratório ou na indústria
para formar produtos com aplicabilidade; daí a importância de entender e distinguir uns dos outros.
A matéria é formada por um conjunto de átomos, que chamamos de elemento químico. Os
elementos químicos são as formas mais simples de matéria com as quais lidamos diretamente no
laboratório. São alicerces de todas as substâncias mais complexas com as quais podemos trabalhar,
desde o cloreto de sódio (Composto pelo elemento sódio e o elemento cloro, NaCl.) até as
proteínas de formas mais complexas. Atualmente, temos tabelados 118 elementos, e apenas um
número pequeno tem interesse real para nós.
/
 
Fonte: Egorov Artem / Shutterstock
Os elementos se combinam para formar os compostos. Um composto (ou substância química)
caracteriza-se por ter seus elementos constituintes sempre presentes nas mesmas proporções.
 EXEMPLO
Por exemplo, o ácido sulfídrico (H2S) é composto por dois átomos de hidrogênio e um átomo de
enxofre.
Todas as amostras de ácido sulfídrico puro contêm esses dois elementos nas proporções de uma
parte em peso de hidrogênio para 16 partes de enxofre, ou seja, 1,0 g de hidrogênio para 1,6 g de
enxofre. Para formar esse ácido, o hidrogênio e o enxofre reagem sempre na mesma proporção.
Os elementos também podem originar, além das moléculas, os compostos iônicos. Os agregados
iônicos são formados especificamente por íons, que são espécies químicas carregadas
eletronicamente, mantendo-se unidos por meio da atração elétrica. Como os compostos podem ser
moleculares ou iônicos, concluímos que toda matéria é formada por átomos e íons.
As misturas apresentam uma composição variável de duas ou mais substâncias puras. As
substâncias puras podem ser classificadas como:
/
 
Fonte: Alchemist-hp / Wikipedia
SIMPLES
A substância simples é formada por um único elemento químico. Exemplos: gás hidrogênio (H2); ferro
(Fe) e gás ozônio (O3).
 
Fonte: Cozine / Shutterstock
/
COMPOSTAS
A substância composta é formada por dois ou mais elementos químicos. Exemplos: água (H2O),
metano (CH4) e sacarose (C12H22O11).
Também podemos classificar as misturas como:
 
Fonte: MeKaDesign / Shutterstock
HETEROGÊNEAS
Uma mistura é dita heterogênea quando não é uniforme. Ao tomarmos uma porção da mistura,
verificamos que ela tem propriedades distintas de outra porção analisada. Por exemplo, uma mistura
contendo água e óleo.
/
 
Fonte: MeKaDesign / Shutterstock
HOMOGÊNEAS
Uma mistura homogênea é denominada solução e tem propriedades uniformes em seu todo. Ao
tomarmos uma porção dessa solução, podemos verificar que ela tem a mesma propriedade
(composição) de qualquer outra porção do todo. Por exemplo, uma mistura de etanol (C2H5OH) e
água (H2O).
PROPRIEDADES DA MATÉRIA
Toda substância tem um conjunto único de características que nos permitem reconhecê-la e distingui-
la entre outras substâncias. Esse conjunto de características é chamado de propriedades, que podem
ser classificadas como:
PROPRIEDADES GERAIS
PROPRIEDADES FUNCIONAIS
/
PROPRIEDADES ORGANOLÉPTICAS
PROPRIEDADES FÍSICAS
PROPRIEDADES QUÍMICAS
PROPRIEDADES GERAIS
As propriedades gerais são inerentes a qualquer tipo de matéria. São elas: massa, extensão,
inércia, volume, elasticidade impenetrabilidade, porosidade, divisibilidade e compressibilidade.
PROPRIEDADES FUNCIONAIS
As propriedades funcionais são aquelas comuns a determinados grupos de substâncias, como, por
exemplo, ácidos, bases, óxidos e sais.
PROPRIEDADES ORGANOLÉPTICAS
As propriedades organolépticas são aquelas que podem ser observadas pelos sentidos (cor, sabor,
odor, brilho e estado de agregação).
PROPRIEDADES FÍSICAS
As propriedades físicas são aquelas que podem ser medidas sem alterar a composição das
substâncias. São propriedades físicas: densidade, dureza, calor específico, condutibilidade,
magnetismo, coeficiente de solubilidade, tenacidade, maleabilidade e ductilidade.
PROPRIEDADES QUÍMICAS
/
As propriedades químicas descrevem como uma substância pode alterar ou reagir para formar
outras. São propriedades químicas: combustão e oxidação.
ENERGIA
É a capacidade que os corpos têm de desenvolver uma força ou produzir um trabalho.
Ç Â
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da equação utilize a rolagem horizontal
TRABALHO
Neste contexto, podemos pensar na definição de trabalho da Física. Segundo a Física, o
trabalho está relacionado à força aplicada a um objeto que resulta no início do seu movimento.
Quanto maior a energia de um objeto, maior será a capacidade de realizar trabalho. A unidade SI de
energia é o joule (J).
Por meio da energia, seja pela absorção, seja pela liberação, a matéria pode sofrer modificação. A
energia é essencial para o entendimento dos átomos e moléculas. A troca de energia que envolve
uma reação química pode ser da ordem de milhares de joules. Por isso, na Química, costumamos
empregar a unidade em quilojoules (kJ).
A energia pode ser dividida em:
ENERGIA CINÉTICA
A energia cinética corresponde à energia dada a um corpo por seu movimento. Essa energia pode
ser calculada pela seguinte equação:
javascript:void(0)
/
ENERGIA POTENCIAL
A energia potencial é a energia de um objeto em função da sua posição em um campo de forças.
Com relação à energia potencial, temos dois casos de interesse na Química. A energia potencial
gravitacional, quando uma partícula se encontra em um campo gravitacional, e a energia potencial de
Coulomb, para a partícula carregada em um campo eletromagnético.
Podemos escrever a seguinte equação para um corpo de massa m que se encontra a uma altura h
da superfície da Terra em relação à sua energia potencial na superfície.
Exemplo: um atleta ficou impedido de efetuar seu treinamento devido ao fechamento das academias
em decorrência da COVID-19. Para não ficar parado, ele resolveu praticar exercícios na escada de
seu prédio, de sete andares. Cada andar do prédio é separado por 1,5 metros. Sabendo que o atleta
tem massa de 73 kg, qual a variação de sua energia potencial ao subir cinco lances de escadas?
 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
A energia de Coulomb corresponde à atração e repulsão entre cargas elétricas. Esse tipo de
energia está relacionado a muitos estudos na área da Química, pois ela atrai os elétrons, núcleos
atômicos e íons. Podemos expressar a energia potencial de Coulomb de uma partícula pela equação:
Essa equação nos informa que a energia potencial de Coulomb se aproxima de zero quando a
distância entre duas partículas (Q1 e Q2) tende ao infinito. Se as partículas têm a mesma carga, por
exemplo, ambas negativas, Ep será positivo e a energia potencial aumentará; quando as cargas se
aproximam, o r diminui.
ENERGIA ELETROMAGNÉTICA
/
Denominamos de energia eletromagnética a energia que é transportada através do espaço pelas
ondas de rádio, ondas de luz e raios X. Um campo eletromagnético é formado por um campo elétrico
e um campo magnético oscilantes. O campo magnético somente afeta as partículas carregadas
quando elas estão em movimento, e o campo elétrico afeta tanto as partículas em movimento como
as paradas.
EM RESUMO:
ENERGIA CINÉTICA
É resultado do movimento.
ENERGIA POTENCIAL
É resultado da posição.
CAMPO ELETROMAGNÉTICO
Transporta energia pelo espaço.
A energia total de uma partícula é a soma da energia cinética com a energia potencial:
De forma mais ampla, podemos dizer que a energia não pode ser criada ou destruída, porém pode
ser transformada em outro tipo. Por exemplo, podemos transformar a energia elétrica em energia
luminosa. Atualmente, a sociedade busca o uso de energia de fontes renováveis. As principais fontes
de energia renovável existentes são:
/
Energia hidroelétrica
Energia eólica
/
Energia solar
Energia geotérmica
/
Energia de biomassa
Energia de biogás
TRANSFORMAÇÃO DA MATÉRIA
/
A transformação da matéria pode ocorrer por meio de qualquer processo (Conjunto de operações.)
no qual as propriedades de qualquer material são modificadas. Essas mudanças podem ser
classificadas em dois tipos, a saber:
FÍSICAS
Fenômenos físicos
QUÍMICAS
Fenômenos químicos
Conheceremos cada tipo em detalhes a seguir.
TRANSFORMAÇÕES FÍSICAS
Durante as transformações físicas, as substâncias apresentam modificação em sua aparência
física, mas não em sua composição.
 EXEMPLO
A transformação do gelo em água. Quando o gelo funde, ele passa do estado sólido para o líquido,
mas ainda é composto de moléculas de água.
COMO PODEMOS DIFERENCIAR, NA PRÁTICA, UMA SUBSTÂNCIA
PURA DE UMA MISTURA?
/
 
Fonte: EnsineMe.
 Gráfico de mudança de fase de uma substância pura, água.
Podemos efetuar a análise de seu comportamento quanto às mudanças de estado físico. Uma
substância pura sofre mudança de fase (por exemplo, do estado sólido para o estado líquido ou
gasoso) à temperatura constante.
 
Fonte: EnsineMe.
 Gráfico de mudança de fase de uma mistura.
Quando uma mistura sofre uma mudança de fase, isso ocorre dentro de uma faixa de temperatura.
Esse comportamento possibilita determinar, na prática, quando se tem um composto puro ou uma
/
mistura.
 
Fonte: EnsineMe.
 Gráfico de mudança de fase de uma mistura azeotrópica.
Ainda podemos observar misturas com temperatura de ebulição constante e uma faixa de
temperatura na fusão. Essas misturas são denominadas de azeotrópicas.
 
Fonte: EnsineMe.
 Gráfico de mudança de fase de uma mistura eutética.
/
As misturas com temperatura de fusão constante e faixa de temperatura na ebulição são
denominadas de eutéticas.
É importante diferenciarmos a evaporação e a ebulição. A evaporação ocorre a qualquer
temperatura, de forma espontânea, e a ebulição ocorre de forma “forçada”, em uma determinada
temperatura. Por exemplo, a água pode evaporar a 33 ⁰C, no varal, mas entra em ebulição a 100 ⁰C.
As mudanças de estado físico podem ser observadas na figura a seguir.
 
Fonte: EnsineMe.
 Esquema de mudanças do estado físico.
Outra diferença importante é a que existe entre os termos “vapor” e “gás”. O vapor corresponde a
toda matéria no estado gasoso, quando existe um equilíbrio com o estado líquido correspondente,
podendo, assim, ocorrer a liquefação pelo simples abaixamento da temperatura ou aumento da
pressão. O gás corresponde a um fluido elástico, impossível de ser liquefeito só pelo aumento de
pressão ou só pela diminuição da temperatura.
TRANSFORMAÇÕES QUÍMICAS
Nas transformações químicas, uma substância é transformada em outra com características
totalmente diferentes. Exemplo: as explosões, a combustão do papel, a fotossíntese, a corrosão de
um metal e a fermentação de bebidas.
Neste caso, estamos tratando de reações químicas que podem ser representadas por equações
químicas. As equações químicas, como uma igualdade matemática, têm dois membros: o primeiro
membro, à esquerda, e o segundo membro, à direita, são separados por uma seta (→). No primeiro
membro, colocamos os compostos que vão reagir entre si, recebendo o nome de reagentes. No
/
segundo membro, após a seta, colocamos os compostos formados, que chamamos de produtos.
Por exemplo: combustão do etanol gerando gás carbônico e água.
 
Fonte: EnsineMe.
 Reação de combustão completa do etanol.
Neste vídeo, a Professora Camille Chaves ressalta a importância da transformação da matéria e
evolução da ciência.
/
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. O AÇO INOX, O GELO-SECO E O DIAMANTE PODEM SER CLASSIFICADOS,
RESPECTIVAMENTE, COMO:
A) Substância simples, mistura e substância composta.
B) Substância composta, substância simples e mistura.
C) Substância composta, mistura e substância simples.
D) Mistura, substância composta e substância simples.
E) Mistura, substância simples e substância composta.
2. (UEFS – 2018) - CONSIDERANDO A MUDANÇA DE ESTADO FÍSICO QUE
OCORRE QUANDO UMA SUBSTÂNCIA SÓLIDA É AQUECIDA, INFORME
VERDADEIRO (V) OU FALSO (F) PARA AS AFIRMATIVAS A SEGUIR E
ASSINALE A ALTERNATIVA COM A SEQUÊNCIA CORRETA.
( ) A PASSAGEM DO ESTADO SÓLIDO PARA O ESTADO LÍQUIDO
DENOMINA-SE LIQUEFAÇÃO.
/
( ) DURANTE A FUSÃO, A TEMPERATURA É CONSTANTE.
( ) UMA SUBSTÂNCIA SÓLIDA NÃO TEM VOLUME DEFINIDO,
ASSUMINDO O VOLUME E A FORMA DO RECIPIENTEEM QUE SE
ENCONTRA.
( ) PODE OCORRER A MUDANÇA DIRETA DO ESTADO SÓLIDO PARA O
ESTADO GASOSO.
A) V – V – V – F
B) V – F – F – V
C) V – F – V – V
D) F – F – V – V
E) F – V – F – V
GABARITO
1. O aço inox, o gelo-seco e o diamante podem ser classificados, respectivamente, como:
A alternativa "D " está correta.
 
O aço inox é uma liga metálica formada principalmente por aço, cromo e níquel; logo, é uma mistura.
O gelo-seco é uma substância formada por carbono e oxigênio, popularmente conhecida como
dióxido de carbono, portanto uma substância composta. O diamante é um cristal sob a forma
alotrópica do carbono e, portanto, uma substância simples.
2. (UEFS – 2018) - Considerando a mudança de estado físico que ocorre quando uma
substância sólida é aquecida, informe verdadeiro (V) ou falso (F) para as afirmativas a seguir e
assinale a alternativa com a sequência correta.
( ) A passagem do estado sólido para o estado líquido denomina-se liquefação.
/
( ) Durante a fusão, a temperatura é constante.
( ) Uma substância sólida não tem volume definido, assumindo o volume e a forma do
recipiente em que se encontra.
( ) Pode ocorrer a mudança direta do estado sólido para o estado gasoso.
A alternativa "E " está correta.
 
A passagem do estado sólido para o estado líquido é denominada de fusão. A temperatura é
constante na fusão, liquefação, condensação e sublimação. As substâncias sólidas apresentam tanto
a forma como o volume definidos. A mudança do estado sólido para o estado gasoso é denominada
sublimação.
MÓDULO 3
 Identificar unidades de medida para conversão e realização de cálculos
MEDIDAS
Toda ciência progride observando e analisando medidas científicas. Com a Química, não é diferente.
Os estudos são fundamentados pela leitura de números em algum instrumento e pela análise e
interpretação posteriores desses valores. A precisão da medida dependerá, dentre muitos fatores, da
limitação do número de dígitos que o instrumento pode expressar. Atualmente, podemos dizer que
temos disponíveis no mercado instrumentos com elevada precisão.
OS DÍGITOS OBTIDOS (NÚMEROS) COMO
RESULTADO DE UMA MEDIDA SÃO DENOMINADOS
/
ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS.
Ao escrevermos um número que representa o resultado de uma medida, devemos considerar que
somente o último algarismo da direita seja impreciso ou considerar a precisão fornecida pelo
fabricante do instrumento de medida ou aquela fornecida por método de calibração.
 EXEMPLO
Ao efetuarmos a pesagem de uma moeda de dez centavos de real, da segunda geração, em uma
balança analítica com capacidade de efetuar medidas próximas a 0,0001 g, poderemos informar, ao
fim da análise, que sua massa é de 4,8019 ± 0,0001 g. A notação “mais ou menos” expressa a
incerteza de nossa medida.
Os algarismos significativos são importantes por indicar a precisão das medidas. Por exemplo, ao
utilizarmos instrumentos de medidas diferentes para medir o comprimento de uma barra de alumínio,
podemos intuir que o instrumento mais confiável será aquele que nos fornece o maior número de
algarismos significativos. Porém, sabemos que a qualidade e a confiança das nossas pesquisas
estão baseadas na qualidade dos dados obtidos; logo, na precisão e exatidão deles.
MAS O QUE ESSES TERMOS SIGNIFICAM?
PRECISÃO
Refere-se à proximidade dos resultados em relação a outros obtidos exatamente da mesma forma.
Geralmente, determinamos a precisão por meio da repetição da medida em réplicas, como, por
exemplo, realizando a análise em triplicata.
EXATIDÃO
É a proximidade de um valor medido em relação ao valor verdadeiro ou aceito. A exatidão é expressa
pelo erro absoluto, que corresponde à diferença entre o valor medido e o valor verdadeiro, conforme
equação a seguir.
/
 
Fonte: EnsineMe.
Existem casos em que o valor medido pode ser preciso, mas não exato. A próxima figura ilustra a
diferença entre precisão e exatidão.
 
Fonte: chemistrygod / Shutterstock
 Representação da exatidão e precisão por meio da distribuição de dardos.
/
ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS NOS
CÁLCULOS
Todos os dígitos de uma grandeza, incluindo os incertos, são denominados algarismos significativos.
Por exemplo, a massa de 2,5 g de sacarose tem dois algarismos significativos, enquanto 2,5476 g de
sacarose tem cinco algarismos significativos.
QUANTO MAIOR O NÚMERO DE ALGARISMOS
SIGNIFICATIVOS, MENOR É A INCERTEZA NA
MEDIDA.
Os dígitos diferentes de zero sempre são algarismos significativos, mas o número zero pode ser ou
não significativo, conforme as condições a seguir:
 
Fonte: EnsineMe.
Quando o zero estiver entre dígitos diferentes de zero, será sempre significativo. Por exemplo, em
2,005 g, temos quatro algarismos significativos.
/
 
Fonte: EnsineMe.
Quando o zero estiver no início de um número, consideramos o algarismo não significativo. Por
exemplo, em 0,002 g, temos apenas um algarismo significativo.
 
Fonte: EnsineMe.
Quando o zero estiver no fim de um número e após a vírgula, será considerado significativo. Por
exemplo, em 0,0300 g , temos três algarismos significativos.
/
Agora, veremos como utilizar os algarismos significativos em operações matemáticas. Para isso,
vamos considerar que a menor medida exata empregada em um cálculo limitará a certeza dos
cálculos e a resposta dos nossos cálculos deverá ser dada com apenas um dígito de maior incerteza.
Nas operações de multiplicação e divisão, vamos expressar os resultados com o mesmo número
de algarismos significativos da medida com menor número de algarismos significativos. Por exemplo,
vamos calcular a área de uma bancada de laboratório cujas medidas de comprimento dos lados são
3,356 m e 1,5 m.
ÁREA = 3,356 (QUATRO ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS) X
1,4 (DOIS ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS) = 4,6984 =
4,7 M2 (DOIS ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS)
 ATENÇÃO
Fique atento às regras de arredondamento!
Nas operações de adição e subtração, o resultado expresso não pode ter mais casas decimais do
que a medida com o menor número de casas decimais. Por exemplo, considere que vamos calcular a
soma de 32,8 g e 2,68 g.
SOMA = 32,8 (UMA CASA DECIMAL) + 2,68 (DUAS CASAS
DECIMAIS) = 35,48 = 35,5 (UMA CASA DECIMAL)
Segundo a norma ABNT NBR 5891, quando o algarismo imediatamente seguinte ao último algarismo
a ser conservado for inferior a 5, o último algarismo deve ser conservado, sem modificação. Por
exemplo, no caso de 1,2222, se arredondarmos a primeira casa decimal, teremos o valor de 1,2.
Caso o algarismo imediatamente seguinte ao último algarismo a ser conservado seja igual ou
superior a 5 e seguido de um algarismo diferente de zero, o último algarismo a ser conservado
/
deverá ser aumentado de uma unidade. Por exemplo, no caso de 1,77777, arredondando a primeira
casa decimal, teremos o valor de 1,8.
Se o algarismo imediatamente seguinte ao último algarismo a ser conservado for igual a 5 e seguido
de zero, deveremos arredondar o algarismo a ser conservado para o algarismo par mais próximo. Por
exemplo, no caso de 6,550, arredondando a primeira casa decimal, teremos o valor de 6,6. Porém,
se o organismo a ser conservado for par, seguido de 5 e zero, o algarismo a ser conservado
permanecerá sem modificação. Por exemplo, no caso de 2,650, arredondando a primeira casa
decimal, teremos o valor de 2,6.
UNIDADES DE MEDIDA
Vimos, anteriormente, que podemos observar, na Química, os fenômenos físicos e químicos. Alguns
fenômenos, como a cor da chama e a liberação de calor, são apenas observados e ditos qualitativos;
outros fenômenos são compreendidos por informações quantitativas. As propriedades quantitativas
estão associadas a números e, quando esses números representam determinada grandeza, sempre
devem vir acompanhados de uma unidade.
Para formalizar a comunicação científica e comercial entre os diversos países, foi criado, em 1960, o
Sistema Internacional de Unidades, pela Conferência Geral de Pesos e Medidas, que estabeleceu
padrões para as unidades de medidas das grandezas físicas.O quadro a seguir apresenta as
unidades SI básicas.
SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES
Grandeza Física Nome da Unidade Abreviatura da Unidade
Massa Quilograma kg
Comprimento Metro m
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/
Tempo Segundo s
Temperatura Kelvin K
Quantidade da matéria Mol Mol
Corrente elétrica Ampère A
Intensidade luminosa Candela cd
 As sete unidades básicas do SI.
 Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Todas as outras unidades que conhecemos são derivadas das unidades básicas por combinações
apropriadas que dependem das dimensões da quantidade medida. Por exemplo, quando calculamos
a área de uma bancada em um laboratório, multiplicamos o comprimento dos lados. A unidade de
área corresponde ao produto das unidades do comprimento. No SI, a unidade para comprimento é o
metro (m); logo, a unidade da área será:
M X M = M2
O SI também estabeleceu prefixos que expressam frações decimais ou múltiplos de várias unidades.
Os prefixos empregados com frequência na área da Química podem ser observados no quadro a
seguir.
Prefixo
Abreviatura do
prefixo
Fator de
multiplicação
Exemplo
Giga G 109 1 Gm = 1 x 109 m
/
Mega M 106 1 Mm = 1 x 106 m
Quilo K 103 1 km = 1 x 103 m
Deci d 10-1 1 dm = 0,1 m
Centi c 10-2 1 cm = 0,01 m
Mili m 10-3 1 mm = 0,001 m
Micro μ 10-6 1 μ m = 1 x 10-6 m
Nano n 10-9 1nm = 1 x 10-9 m
Pico p 10-12 1 pm = 1 x 10-12 m
Femto f 10-15 1 fm = 1 x 10-15 m
 Modificação das unidades do SI com prefixos.
 Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
A quantidade de prefixos do SI é ainda maior do que os dez mais utilizados na área de Química.
Podemos observar, na figura a seguir, que a variação pode alcançar valores inferiores a 10-15 e
superiores a 109.
/
 
Fonte: Ademar / Wikipedia
 Unidades de comprimento.
Como exemplo, suponha que tenhamos de expressar a altura de um prédio de 13,5 metros em
milímetros. Observando a escala, temos que 1 mm corresponde a 10-3 m.
1 MM ----- 10-3 M
X ----- 13,5
X = 13500 MM = 13,5 X 103 MM
Agora, vamos calcular o volume de 0,456 dm3 de uma amostra de ácido clorídrico em centímetros
cúbicos.
 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
GRANDEZAS FÍSICAS
/
MASSA
Corresponde à grandeza relacionada à quantidade de material em um objeto; sua medida é feita por
meio de uma balança. A unidade SI básica é o quilograma (kg), porém é muito comum medir usando
seus submúltiplos – grama (g) e miligrama (mg).
 
Fonte: phloxii / Shutterstock
 Balança analítica.
TEMPERATURA
É uma grandeza que está relacionada ao calor ou à frieza de um objeto. A medida da temperatura é
efetuada por termômetros. A escala de temperatura normalmente adotada em estudos científicos é
expressa em Celsius e Kelvin. A escala Celsius, apesar de não ser uma unidade SI básica, é
empregada no dia a dia de muitos países. A escala Kelvin é a escala de temperatura presente no SI,
e sua unidade é o Kelvin (K). As escalas celsius e Kelvin relacionam-se conforme a equação a seguir:
/
K = ⁰C + 273,15
O grau Fahrenheit (⁰F) foi proposto por Daniel Gabriel Fahrenheit, em 1724, e é uma escala utilizada
em países de língua inglesa. Nos Estados Unidos, é utilizada no cotidiano, porém não é empregada
em estudos científicos. Na escala Fahrenheit, a água congela a 32 ⁰F e ferve a 212 ⁰F. As escalas
Celsius e Fahrenheit relacionam-se conforme a equação a seguir:
⁰ ⁰
A imagem a seguir mostra a relação entre as três escalas: Celsius, Kelvin e Fahrenheit.
 
Fonte: ALXR / Shutterstock
 Escalas termométricas.
VOLUME
Corresponde ao espaço ocupado por um corpo. A medida do volume pode ser efetuada por pipetas,
buretas e cilindros graduados ou provetas. A unidade básica no SI é o metro cúbico, m3. A unidade
/
cm3 e litro (L) são frequentemente usadas na Química. Existem 1.000 L em 1 m3, 1.000 mL em um
litro e 1 mL em 1 cm3.
 
Fonte: Autor/Shutterstock
 Medição de volume.
DENSIDADE
A densidade é a razão entre a massa e o volume de uma substância:
A unidade no SI é o quilograma por metro cúbico (kg/m3), embora as unidades mais utilizadas sejam
o grama por centímetro cúbico (g/cm3) e o grama por mililitro (g/mL). A densidade é uma grandeza
física que depende da temperatura, pois os materiais sofrem contração ou dilatação de seu volume
conforme a variação da temperatura. Ao relatarmos a densidade, devemos especificar a temperatura.
Geralmente, analisamos e expressamos essa grandeza à temperatura ambiente.
A densidade também é conhecida como massa específica, que é diferente de peso específico. O
peso específico (γ) de uma substância corresponde à razão entre o peso (P = m x g; onde m = massa
/
e g = gravidade) e o volume (V) do corpo da substância.
Diferentemente da densidade, o peso específico é expresso em Newton por metro cúbico. Também
pode ser expresso em dina/m3 e kgf/m3.
ANÁLISE DIMENSIONAL
A análise dimensional é utilizada como apoio na resolução de problemas. Para realizar a análise
dimensional, incluímos as unidades durante todo o cálculo. As unidades podem ser multiplicadas,
divididas ou canceladas. Essa análise nos auxilia a ter certeza de que as soluções para os problemas
produzirão as unidades corretas e a verificar possíveis erros nas resoluções.
Aplicamos um fator de conversão, que é uma fração cujos numerador e denominador são as
mesmas grandezas expressas em diferentes unidades. Por exemplo: queremos converter 3,5 m3 em
mililitros. Para efetuar a transformação da unidade, montamos a seguinte análise.
 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Se a unidade desejada não for obtida nos cálculos, significa que existe um erro em alguma etapa dos
cálculos. Devemos verificar cuidadosamente os fatores de conversão aplicados.
TEORIA NA PRÁTICA
Um aluno deve calcular a densidade de uma peça de metal cuja massa é 110,23 g. Ele colocou o
objeto dentro de um cilindro graduado com 20,45 mL de água. Ao fazer isso, o aluno observou que o
nível da água subiu para 26,27 mL.
/
QUAL A DENSIDADE DO METAL EM QUILOGRAMA POR METRO
CÚBICO?
 
Fonte: udaix / Shutterstock
 Ensaio de densidade.
RESOLUÇÃO
 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
/
Neste vídeo, a Professora Camille Chaves explica a análise dimensional por meio da resolução de
exercícios.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. DADA A EQUAÇÃO A SEGUIR:
(273,15 + 1,5)× 0,0824,35 X 8,005 
/
 ATENÇÃO! PARA VISUALIZAÇÃO COMPLETA DA EQUAÇÃO UTILIZE A
ROLAGEM HORIZONTAL
QUANTOS ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS DEVEM SER ATRIBUÍDOS AO
RESULTADO DESTE CÁLCULO?
A) Um algarismo significativo.
B) Dois algarismos significativos.
C) Três algarismos significativos.
D) Quatro algarismos significativos.
E) Cinco algarismos significativos.
2. UM TÉCNICO DE LABORATÓRIO PREPAROU UMA SOLUÇÃO DE
HIDRÓXIDO DE SÓDIO, PARA USO DE AJUSTE DE PH EM REAÇÕES, COM
CONCENTRAÇÃO IGUAL A 0,02 MOL/L. QUAL A MASSA UTILIZADA NO
PREPARO DE UMA SOLUÇÃO DE 250 ML? DADOS: NA = 23 G/MOL; O =
16G/MOL E H = 1 G/MOL.
A) 0,02 mg.
B) 0,20 mg.
C) 2,00 mg.
D) 20,00 mg.
E) 200,00 mg.
GABARITO
1. Dada a equação a seguir:
(273,15 + 1,5)× 0,0824,35 X 8,005 
 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Quantos algarismos significativos devem ser atribuídos ao resultado deste cálculo?
/
A alternativa "B " está correta.
 
(273,15 + 1,5)× 0,0824,35 X 8,005 = 409,7 X 0,08234,8 = 3334,8 = 0,95
 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Ao efetuarmos a soma 273,15 + 1,5, consideraremos que o resultado expresso não pode ter mais
casas decimais do que a medida com o menor número de casas decimais. Logo, 409,7. Após
realizarmos a multiplicação do resultado da soma por 0,082, expressaremos o resultado com o
mesmo número de algarismos significativos da medida com menor número de algarismos
significativos. Então, teremos 409,7 x 0,082 =33. Atenção! Lembre-se das regras do zero! O
denominador será 4,35 x 8,005 = 34,8. Por fim, realizaremos a divisão de 33/34,8 = 0,95. O resultado
tem dois algarismos significativos.
Nas operações de multiplicação e divisão, vamos expressar os resultados com o mesmo número
de algarismos significativos da medida com menor número de algarismos significativos. Por exemplo,
vamos calcular a área de uma bancada de laboratório cujas medidas de comprimento dos lados são
3,356 m e 1,5 m.
Área = 3,356 (quatro algarismos significativos) x 1,4 (dois algarismos significativos) = 4,6984 = 4,7
m²(dois algarismos significativos).
Observação: Fique atento às regras de arredondamento!
Nas operações de adição e subtração, o resultado expresso não pode ter mais casas decimais do
que a medida com o menor número de casas decimais. Por exemplo, vamos calcular a soma de
32,8g e 2,68g.
Soma = 32,8 (uma casa decimal) + 2,68 (duas casas decimais) = 35,48 = 35,5 (uma casa decimal)
2. Um técnico de laboratório preparou uma solução de hidróxido de sódio, para uso de ajuste
de pH em reações, com concentração igual a 0,02 mol/L. Qual a massa utilizada no preparo de
uma solução de 250 mL? Dados: Na = 23 g/mol; O = 16g/mol e H = 1 g/mol.
A alternativa "E " está correta.
 
A concentração é de 0,02 mol em 1 L. Logo, podemos montar a seguinte regra de três.
0,02 mols ----- 1000 mL
X ----- 250 mL
/
X = 0,005 mols
Se a massa molar do NaOH é de 40 g/mol, podemos calcular a massa em 0,005 mols.
40 g ----- 1 mol
Y ----- 0,005 mols
Y = 0,2 g x (1000 mg/1 g) = 200 mg.
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Visitamos os principais eventos históricos que culminaram no desenvolvimento da Química como
ciência e em sua consagração como ciência moderna. Vimos que filósofos gregos e cientistas
buscavam a definição de átomo, matéria e elemento químico.
Após estudarmos como foi a busca sobre a definição de matéria pelos filósofos e cientistas,
aprendemos que matéria é tudo aquilo que tem massa e ocupa um lugar no espaço. Vimos também
que a matéria pode ser classificada segundo seu estado físico (sólido, líquido e gasoso) ou segundo
sua composição (elemento, composto e mistura).
Aprendemos a diferenciar uma substância pura de uma mistura por meio da análise da curva de
aquecimento. Uma substância pura terá sempre as temperaturas de fusão e ebulição constantes.
Finalmente, vimos o conceito de medida, a diferença entre exatidão e precisão. Uma análise pode ser
exata e precisa, exata, mas não precisa, e vice-versa. Aprendemos a analisar os algarismos
significativos e a efetuar a conversão das unidades por meio da análise dimensional.
/
REFERÊNCIAS
BRADY, J. E.; HUMISTON, G. E. Química Geral. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1986. p. 12-19. cap. 1.
BROWN, T. L.; LEMAY, H. E.; BURSTEN, B. E. Química, a ciência central. 9. ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2005. p. 2-38. cap. 1.
OLIVEIRA, O. M. M. F.; JUNIOR, K. S.; SCHLUNZEN, E. T. M. Química. São Paulo: Cultura
acadêmica – Universidade Estadual Paulista: Núcleo de Educação à Distância, 2013. p. 30.
SKOOG, D. A; WEST. D. M; HOLLER, F. J.: CROUCH, S. R. Fundamentos de Química Analítica. 8.
ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010. cap. 5.
EXPLORE+
Veja como Bernard Vidal aborda o conceito de matéria na Pré-História e na Antiguidade no
capítulo 1 do livro História da Química.
Leia o artigo As possíveis origens da Química moderna (Química Nova, v. 16, n. 1, 1993) e
conheça um pouco mais sobre a origem da Química como ciência.
/
CONTEUDISTA
Layla Fernanda Alves Freire
 CURRÍCULO LATTES
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