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FARMACOLOGIA - P5 @gabrielholandac ANTIPSICÓTICOS ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ● Chamados de neurolépticos ou tranquilizantes maiores ● Usados para tratar esquizofrenia ou outros estados psicóticos ● Não são curativos e não eliminam o transtorno crônico do pensamento ● Reduzem a intensidade das alucinações e ilusões ● Esquizofrenia é uma doença crônica do pensamento que aparece frequentemente em adolescentes e adultos jovens ○ Sintomas positivos - delírios, alucinações, paranóia, comportamento anormal e desorganizado, catatonia ○ Sintomas negativos - embotamento, recolhimento, apatia, anedonia Antipsicóticos de 1º geração ● Antipsicóticos tradicionais ● Inibidores competitivos dos receptores D2 da dopamina ● Mais associados com distúrbios de movimento Fracos - Fenotiazinas ● Clorpromazina, proclorperazina e tioridazina ● U: Esquizofrenia, distúrbios afetivos, demência senil tipo Alzheimer ● C: Hipotensão, redução sexual, aumento de peso, arritmias, acinesia, parkinsonismo, acatisia, torcicolo Fortes - Butirofenonas ● Haloperidol, benperidol, droperidol, pimozida, fluspirileno ○ Se ligam fortemente ao receptor D2 ● U: Mania, delírio tóxico, esquizofrenias e psicopatologia violenta ● C: Parkinsonismo farmacológico - mais provável Antipsicóticos de 2º geração - atípicos ● Antagonistas nos receptores D2 ● Ação de inibição nos receptores de 5-HT ○ Risperidona bloqueia mais 5-HT ○ Quetiapina bloqueia mais D2 - mais fraca ● Menor incidência de sintomas extrapiramidais (SEP) que os de 1º geração ● Para pacientes com resposta medicamentosa insuficiente preferível usar clozapina - menos efeitos de SEP ○ Efeitos adversos graves - uso apenas em casos refratários ○ Mielossupressão, convulsões e CDV ● U: Esquizofrenia ● C: Menos SEP, pouca ou nenhuma afinidade anti-histamínica, anticolinérgica ou antiadrenérgica, pouco sedativos ● Risperidona, quetiapina, clozapina, olanzapina, aripiprazol, ziprasidona Efeitos extrapiramidais ● Ocorrem por desequilíbrio da neurotransmissão dopaminérgica e colinérgica - o bloqueio D2 causa um excesso relativo de influência colinérgica resultando nos efeitos ● Distonias agudas - reversível ○ Movimentos involuntários acompanhados por sintomas de Parkinson ○ Ocorrem nas primeiras semanas, diminuindo com tempo ● Discinesias tardias - irreversível ○ Ocorrem após meses ou anos em 20 - 40% dos pacientes ○ Movimentos involuntários da face e língua, tronco e membros Considerações clínicas ● Em emergências comportamentais usa-se 2º geração ● Dose intramuscular menor que dose oral ● SEP ocorre por inibição de D2 no trato nigroestriatal ● Usados para outros problemas ○ Bipolaridade, mania, depressão, ansiedade grave, inquietação em cuidados paliativos, tiques motores e soluços intratáveis, comportamento sexual antissocial
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