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TÁTICAS DE FUTSAL

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Educação Física é educar, ensinar ao indivíduo, através de atividades físicas, os valores importantes para a sua socialização, deixando neles “marcas” a
médio e longo prazo.
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Anatomia do Sistema
Nervoso
Anatomia do Sistema
Respiratório
Anatomia Humana
(Introdução)
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Desenvolvimento Motor
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Atividade Física para
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Avaliação da Performance
Humana
(Cineantropometria)
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Competição
Corporeidade (Introdução)
Crescimento e
Desenvolvimento
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Educação Física Escolar
Entrevista Cultura
Corporal e Educação Física
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Fundação da FIFA
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Inteligência Humana e
Cultura
Jogo e Deficiência Mental
Lazer e qualidade de vida
Metodologia Científica
(Introdução)
Metodologia da Pesquisa
(Introdução)
Mito - injeção localizada
(hormônios sintéticos
anabolizantes)
Musculação para
Diabéticos
Natação
Neurofisiologia Humana
sábado, 2 de julho de 2011
Táticas de Futsal
 CONSIDERAÇÕES
GERAIS
TÁTICA:
É mutáv el, definindo uma
gama de estratégias
prev iamente elaboradas,
aplicadas de acordo as
condições que env olv em a
partida.
No futsal, também pode ser
entendida como um conjunto
de manobras ofensiv as e
defensiv as realizadas por uma
equipe durante a mesma
partida.
Fatores que podem influenciar a tática a ser utilizada:
Ø adv ersário.
Ø condição técnica, física e psicológica.
Ø situações ocorridas durante a partida.
Ø dimensões da quadra.
Ø regras.
Ø regulamento da competição.
Ø sistema de jogo.
Dentro da nomenclatura básica do futsal é importante diferenciar sistema de tática de
jogo. Para Voser(2003), sistema é a ¨maneira de distribuir os jogadores na quadra, ou
simplesmente o posicionamento dos jogadores¨. Sendo a tática, ¨mov imentações dos
jogadores dentro de um determinado sistema¨. Ziles(1 987 ) define sistema como o modo de
distribuir os jogadores em campo e tática a arte de combinar ações indiv iduais dos
jogadores nas suas diferentes posições, para se obter o máximo de rendimento no decorrer
da partida. Segundo Apolo(1 995), sistema é a colocação dos atletas na quadra de
maneira que se consiga anular as manobras ofensiv as do adv ersário e ludibriar, com
manobras combinadas, também o defesa do oponente. Ainda o mesmo autor, define tática
como a forma organizada de aplicar um determinado sistema com o objetiv o de combinar o
jogo de ataque e defesa.
 AS DIFERENTES POSIÇÕES NO FUTSAL
Antes de abordar outros aspectos em relação à tática do futsal, é
importante que se conheça as diferentes posições de seus atletas, o seu
posicionamento inicial de atuação e suas diferentes funções dentro do jogo;
mesmo reconhecendo que, nos dias de hoje, o atleta de futsal precisa ter
características universais (atuar em qualquer setor da quadra e cumprir
diversas funções).
É fundamental para a formação de uma equipe o conhecimento das características de
seus atletas em relação as diferentes posições, que são:
n Goleiro:
- saber defender debaixo da meta, ter um excelente
arremesso e jogar com a bola nos pés (principalmente nos
fundamentos passe e chute). Pode-se, muitas vezes, ter
goleiros com características diferentes: um que saiba atuar
bem como um elemento de linha e outro mais eficiente sob o
gol.
- possuir liderança e equilíbrio emocional.
- em relação a qualidades físicas deve ter, principalmente:
agilidade, tempo de movimento (braços e pernas) e força
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Nutrição Aplicada à
Educação Física
Nutrição Aplicadaà
Medicina - Alimentos
Termogênicos e
Emagrecimento
Nutrição aplicada à
Medicina Estética (parte 1
de 3)
Nutrição Aplicada à
Medicina Estética (parte 2
de 3)
O que acontece quando
ficamos sem comer?
O que é Esporte
Psicomotricidade e
Educação Física
Recursos Humanos e o
Esporte para Portadores
de Deficiência Mental
Socorro em Urgência
(Introdução)
Táticas de Futsal
Visualizações
explosiva(membros superiores e inferiores).
n Fixo ou Beque:
- tem basicamente função defensiva, porém deve possuir
mobilidade e saber também, no momento exato, participar
de manobras ofensivas (organizando e também finalizando a
meta).
- pode-se ter também dois beques na equipe, cada qual com características
mais marcantes(ofensiv as ou defensiv as).
- ter qualidade no passe, saber marcar, possuir sentido de cobertura,
excelente desarme e poder de recuperação.
n Alas:
- são os principais responsáveis pela construção das
jogadas.Normalmente, são os atletas com melhores
qualidades técnicas da equipe, principalmente nos elementos
passe e drible (o que facilita os aspectos ofensivos). No
entanto, devem possuir um bom sentido de recuperação e
cobertura.
- em relação as qualidades físicas devem possuir, entre
outras: agilidade e velocidade.
- em determinadas circunstâncias táticas é importante
possuir alas que saibam trabalhar com a perna esquerda.
n Pivô:
- principal responsável pelas jogadas na quadra ofensiva
(distribuição e finalização), além de abrir espaços para alas e
beque.
- precisa ter boa recepção e excelente chute, ser criativ o, saber jogar de
costas para o gol adv ersário e girar para os dois lados.
- pode-se ter piv ôs com características distintas: o chamado piv ô de
referência e o piv ô de mov imentação.
- Em relação a qualidades físicas: agilidade, v elocidade e força (piv ô de
referência).
A partir do conhecimento das características dos atletas de uma equipe é que
se pode estabelecer o método de treinamento, a tática a ser empreendida, as diferentes
manobras a serem ensaiadas e realizadas e o sistema de jogo a ser utilizado. Apesar disso,
muitas v ezes é precipitado definir quais v irtudes ou qualidades os jogadores dev em reunir
para jogar nas diferentes posições. Logo, a sugestão é a de que se construa na iniciação, dos
sete aos doze anos, e na especialização, a partir dos treze, catorze anos, o conhecimento de
jogar nas diferentes posições. Ainda que um jogador se adapte melhor a uma determinada
posição, percebe-se como adequado o fato de o professor e o técnico estimularem a passagem
deste por todas as posições. Isto ampliará no iniciante e no jogador experiente a
possibilidade de jogar e atenderá a demanda do futsal moderno que, entre outras coisas,
exige taticamente qualidades v ariadas dos seus praticantes.
A EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS BÁSICOS DE JOGO NO FUTSAL
µ SISTEMAS :
Þ É o posicionamento básico, a forma de distribuir os atletas dentro da quadra de jogo.
Þ Apesar de o futsal ser caracterizado por princípios de ataque e defesa, a formação de um
sistema é definida, normalmente, quando uma equipe está de posse de bola e apta a realizar
manobras ofensiv as a partir de sistemas básicos ofensiv os. No momento em que uma
equipe é atacada, em determinadas circunstâncias, fica descaracterizado o sistema básico
utilizado pela mesma, pois o posicionamento da equipe passa a estar intimamente ligado as
ações adv ersárias. .
Þ Os diferentes posicionamentos defensiv os estão v oltados a para as diferentes ações de
ataque adv ersário; para impedir isto utiliza-se as chamadas manobras defensiv as, que
basicamente consistem em como marcar (tipos de marcação) e onde marcar (zonas ou
linhas de marcação).
Þ Após analisar as características indiv iduais de seus atletas, cabe ao técnico aplicar o
sistema de jogo mais adequado. Sistemas, esquemas ou padrões de jogo têm que ser
adaptados ao potencial que os atletas possuem, assim seus desempenhos e qualidades não
sofrerão interferências nem precisarão de adaptações.
Þ É importante lembrar que a dinâmica do futsal é muito complexa e a troca de funções
entre os jogadores é constante, pela exigência de uma intensa mov imentação. As equipes
costumam modificar seu sistema dentro de uma mesma partida, em v irtude de possív el
ineficiência diante do sistema utilizado pelo adv ersário ou de características do mesmo.
µ OS SISTEMAS BÁSICOS DE JOGO:
Þ 2.2
§ Sistema mais antigo no futsal (década de 50).
§ Consiste em ter, basicamente, dois atletas na quadra defensiv a e dois
na quadra ofensiv a.
§ Mais indicado para a iniciação tática, por ser de fácil assimilação. No
entanto, dependendo das circunstâncias, ainda é utilizado durante
uma partida, independentemente do nív el da equipe.
§ Pode ainda apresentar algumas v ariações em termos de
posicionamento básico: em caixote, em “L”, em ‘Y’ ou em “B”.
Þ 2.1.1
§ Como indica os números tem-se dois atletas posicionados na quadra
1 2 6 4 3 1
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defensiv a, um no meio da quadra e outro na quadra ofensiv a.
§ Pode ser entendido como uma v ariação do sistema 2.2.No entanto,
v ale ressaltar que, quando o atleta posicionado no meio da quadra
retorna para a quadra defensiv a fica caracterizado o sistema 3 .1 .
§ Por ser de simples execução é também indicado para as categorias de
base menores.
§ Nos dias de hoje é muito utilizado em lances de saída do arremesso de
meta ou do goleiro.
Þ 1.2.1
§ Consiste em ter um atleta posicionado mais defensiv amente e
centralizado (beque), dois atletas nas laterais da quadra (alas) e um
no ataque (piv ô).
§ Possui pouca mov imentação ofensiv a (cada ala atua somente pelo
seu lado (com a função de atacar e defender) e beque e piv ô jogam
mais fixos), no entanto serv iu de base para o atual sistema 3 .1 .
§ Nos dias de hoje, também pode ser utilizado em lances de saída de
bola com o goleiro (no arremesso de meta ou não). 
Þ 3.1
§ Sistema mais utilizado no futsal.
§ Dev ido a sua distribuição dentro da quadra de jogo (três atletas
posicionados na quadra defensiv a e um na ofensiv a) pode-se atacar e
defender sempre com três elementos, o que proporciona um excelente
balanço ofensiv o-defensiv o. Além disso, dentro dessa disposição de
atletas, existem possibilidades múltiplas de manobras e jogadas
ensaiadas.
§ Desse sistema surgiram as manobras ofensiv as chamadas rodízio de
três (pela frente ou por trás / ala ou diagonal) e rodízio de quatro
(pelas alas ou pelo meio).
§ As desv antagens desse sistema são: uma mov imentaçãoconstante de
difícil sincronismo e execução, o que proporciona um grande desgaste
físico e a necessidade de um bom nív el técnico por parte dos atletas.
Þ 4.0
§ Considerado o sistema de jogo mais atual.
§ Necessita de grandes espaços para ser executado. Com isto, é utilizado
de forma mais eficaz em quadras com dimensões maiores(a cobertura
por parte do adv ersário fica mais difícil).
§ Quatro atletas ficam posicionados em seu campo defensiv o (em
linha), esperando o momento certo para infiltrações na quadra de
ataque, aprov eitando o espaço deixado pelo adv ersário.
§ Necessita de atletas hábeis e de grande mov imentação.
§ Vantagens: utilizado quando a equipe esta em v antagem no
marcador (fortalece o sistema defensiv o e propicia condições de uma
saída rápida de contra-ataques). Desv antagens: limita a possibilidade
de “roubar” a bola próximo do gol adv ersário, o que fav orece a uma
finalização imediata, proporciona espaços para a armação de jogadas
do adv ersário e fav orece os chutes de longa distância do mesmo. Além
disso, pode se criar hábitos defensiv os na equipe.
SISTEMAS ALTERNATIVOS DE JOGO:
Þ 1.2.2 OU 3.2 OU 1.4
§ Semelhante ao 2.2, com a inclusão do goleiro na execução da jogada,
permitindo um posicionamento de ataque com 5 atletas.
§ Muito utilizado quando uma equipe está em desv antagem no
marcador.Muitas v ezes, o goleiro é substituído por um atleta de linha.
§ Utiliza-se 1 atleta no centro da quadra organizando as jogadas (se for
o goleiro, é importante que seja um bom passador e finalizador) e
quatro atletas na quadra adv ersária.
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§ Vantagens: superioridade numérica em relação ao adv ersário e
manutenção da posse de bola.Desv antagens: desgaste físico e
emocional do goleiro e defesa v ulneráv el.
Þ 1.3
§ Nos dias de hoje não é muito utilizado em função da possibilidade do
goleiro atuar como um elemento de linha. É usado quando uma
equipe estiv er em desv antagem no marcador. Porém, em função dos
riscos, somente dev e ser aplicado nos momentos finais da partida.
§ Atrav és de uma jogada indiv idual, um atleta (dotado de uma
excelente técnica de drible) dev erá chegar próximo do gol adv ersário.
Os três atletas restantes posicionam-se no ataque para que o
companheiro que esta de posse de bola tenha espaços para a realização
da jogada (normalmente o drible em uma situação de jogo de 1 x1 ).
§ Atualmente é pouco utilizado em função da possibilidade do goleiro
atuar como elemento de linha, auxiliando o ataque.
TÁTICAS OFENSIVAS E DEFENSIVAS NO FUTSAL
 O futsal é uma modalidade classificada de Esporte Coletiv o ou Jogo Desportiv o Coletiv o
por possuir as seis inv ariantes atribuídas a esta categoria e enunciadas por Bay er (1 994): uma
bola ou implemento similar, um espaço de jogo, adv ersários, parceiros, um alv o a atacar e
outro para defender e regras específicas (MORATO, 2004).
 Para Bay er (1 994), estas inv ariantes são similares em algumas modalidades de esportes
coletiv os como: o futebol, o basquetebol, o handebol entre outras. Para o mesmo autor, além
destas inv ariantes, as modalidades apresentam princípios operacionais div ididos em:
- Princípios de Ataque: conservação da posse de bola, progressão em direção ao alvo
adversário e a finalização buscando o gol ou o ponto.
- Princípios de Defesa: recuperação da bola, impedimento da progressão da equipe adversária e
proteção do próprio alvo.
 De uma maneira geral os princípios de ataque e defesa no futsal refletem na preocupação
de não permitir “a inferioridade numérica, ev itar a igualdade numérica e procurar criar a
superioridade numérica” (VOSER,2003).
 Esses princípios funcionam como uma referência para as equipes em relação a suas
pretensões táticas.
Em um esporte coletiv o é preciso saber jogar tanto mais sem a bola quanto com a
posse dela. Sem a bola, o jogador precisa se mov imentar em busca de espaços para ele próprio e
para seus companheiros, principalmente para o companheiro que porta a bola, tornando-se
opção de passe e procurando oportunidades de finalização. Na defesa, todos precisam estar
sintonizados para fechar os espaços adv ersários, mas também estarem atentos para cobrir os
espaços deixados pelos companheiros que falharam em sua função, pois a defesa, assim como o
ataque é de missão coletiv a (BALBINO, 2001 ).
Para o mesmo autor, o Jogo Desportiv o Coletiv o é um sistema que se auto-organiza
constantemente dentro de um mov imento cíclico de equilíbrio e desequilíbrio. Assim, os
jogadores procuram estabelecer e priv ilegiar o padrão ofensiv o ou defensiv o de sua equipe, na
contrapartida das ações de seus adv ersários, que se mov imentam na mesma proporção, a fim
de buscar o desequilíbrio das ações ofensiv as e defensiv as dos oponentes. Por isso, “os grandes
jogadores dos esportes coletiv os são aqueles que exibem a habilidade de jogar, também, sem a
posse de bola (BALBINO, 2001 ).
A importância da tática para se obter a v itória em uma partida de futsal cresce
quando encontramos equipes com as mesmas condições, principalmente de ordem física e
técnica (não há duv ida que representam um peso bastante significativ o na eficácia do jogo) .
No entanto, para Voser (2003), a tática hoje representa um fator integrador e
simultaneamente condicionador de todos os outros (técnica e parte física).
µ TÁTICAS OFENSIVAS 
Atacar no futsal se caracteriza pelo o momento em que uma equipe recupera e
procura manter a posse de bola, tentando chegar na meta adv ersária para consignar um gol.
Atualmente, poderia-se dizer que a tarefa de atacar se tornou mais simples em função das
modificações ocorridas na regra do jogo(em 1 990, a FIFA passou a organizar o futsal e
promov eu importantes mudanças). No entanto, a ev olução física e tática dos jogadores
contribuiu para a diminuição dos espaços dentro da quadra de jogo. Com isso, diferentes
estratégias ofensiv as dev em ser trabalhadas no treinamento e utilizadas nos jogos com a
intenção de marcar gols.
Para se atacar eficazmente, Jackson e Delehanty apud Voser(2003) citam sete
princípios do basquetebol que podem ser aplicados no futsal:
- O ataque tem que penetrar na defesa;
- O ataque tem que ser jogado na quadra toda;
- O ataque tem que ter espaço adequado;
- O ataque tem que dar um propósito ao jogador e a bola;
- O ataque tem que oferecer uma boa posição de rebote e bom equilíbrio defensiv os,
em todos os arremessos;
- O ataque tem que dar ao jogador que esta com a bola a oportunidade de passá-la
a qualquer de seus colegas.
Outro autor, Santana(2006), diz que as atitudes táticas elementares para um
bom ataque são:
 Fugir do campo visual do adversário: significa desmarcar-se para receber a bola. Isso
exigirá do atacante a atitude de passar da linha de marcação do defensor, de modo a deixá-lo
em dúv ida ("O que mantenho no meu campo v isual: a bola ou o atacante?"); a induzi-lo para
algum lugar "falso" (enganá-lo). Lembre-se: em futsal, por conta do espaço reduzido, ninguém
pode jogar parado. É preciso criar as chamadas linhas de passe. 
 Acelerar o passe: significa imprimir v elocidade à bola. Lembre-se: a v elocidade do
passe, associada à atitude de fugir do campo v isual do marcador, tendem a desequilibrar a
 defesa adv ersária. Ev identemente que o passe dev e ser, além de v eloz, preciso. 
 Passar a bola para o espaço: significa passar a bola à frente do companheiro (no espaço
v azio) para que este a encontre. Mas atenção: isso exigirá de quem recebe a atitude de se
projetar no espaço! Lembre-se: lançar a bola para o v azio (nas costas do marcador) faz com que
se ganhe uma v antagem territorial importante para se progredir no espaço e para se finalizar
contra a meta adv ersária. 
 Investir no jogo direto: significaprocurar um jogo de finalização, de chutes contra a
meta adv ersária, v ertical. As ações anteriores tendem a facilitar o jogo direto (pois facilitarão a
posse da bola e a progressão na quadra!) e ev itar o chamado jogo indireto, burocrático. Porém
atenção: o jogo direto exclui a idéia de se buscar o gol de "qualquer jeito", apressadamente e de
forma desorganizada.
Ø MANOBRAS OFENSIVAS
Manobras são “ações individuais ou coletivas, aplicadas nos
diferentes sistemas de jogo”(LUCENA, 2001).
As diferentes manobras ou mov imentações ofensiv as no futsal ocorrem quando
uma equipe está com a posse de bola e, geralmente, são originadas a partir de um sistema de
jogo ou do chamado padrão de jogo ou de mov imentação. Atualmente, a maioria dos
treinadores buscam trabalhar nas suas equipes uma “mecânica de jogo (padrão de
mov imentação) que possibilite a partir desta, uma série de alternativ as para que se possa
ludibriar o sistema defensiv o da equipe adv ersária”(VOSER, 2003).
Ø MECÂNICA DE JOGO = PADRÃO DE MOVIMENTO = PADRÃO DE JOGO.
- Mov imentações repetitiv as que uma equipe executa, com a posse de bola,
dentro de cada sistema de jogo. (COSTA, 2001 )
- A partir destas, cria-se uma série de manobras para tentar superar o sistema
defensiv o do adv ersário.
- Um padrão de jogo bem organizado faz com que a equipe mantenha a posse
de bola. No entanto, é necessário um tempo grande de treinamento para
executar essa mecânica com eficiência.
- Principais objetiv os:
· Melhor posicionamento dos atletas para execução de uma
manobra ensaiada;
· Manter a troca de passes em determinadas zonas da quadra
com segurança, sem perder a posse de bola;
· Deslocamentos em zonas da quadra que permitam um
equilíbrio ofensiv o e defensiv o;
· Abrir espaços na quadra para uma possív el infiltração;
· Possibilitar, atrav és das diferentes mov imentações uma
saída da marcação adv ersária.
PADRÕES BÁSICOS:
· Padrão Circular ou Redondo: é caracterizado pela
mov imentação circular dos atletas (sentido horário ou anti-
horário). Muito utilizado para tirar da defesa um bom
marcador e posicionar na quadra adv ersária um atleta com
deficiências na marcação.
· Padrão Rotativ o: tem como base o sistema 3 .1 (com rodízio de
três (por trás ou pela frente) ou quatro (pelas alas ou pelo
meio)).
· Padrão 1 .2 .2 com o goleiro: consiste na troca de passes entre
os atletas de linha e o goleiro. É indicado para se obter
superioridade numérica diante do adv ersário ou para manter
a posse de bola.
Ø MANOBRAS OFENSIVAS BÁSICAS
São considerados mov imentos ofensiv os dinâmicos básicos:
Þ Paralela: trajetória da bola ou do atleta paralela à linha lateral
da quadra de jogo;
Þ Diagonal: bola ou atleta(ou ambos) realizam um deslocamento
diagonal e relação as linhas laterais da quadra;
Þ Ginga ou Vai e v olta: o atleta passa a bola para o companheiro,
desloca-se como fosse progredir para frente com a intenção de receber a mesma e retorna
ao lugar de origem;
Þ Troca de direção: antes de correr em um determinado sentido,
dev e ameaçar para o sentido contrário;
Þ Rodízio de 3(pelas alas(por trás) ou diagonal(pela frente):
beque e alas realizam trocas de posições;
Þ Rodízio de 4(pelas alas ou pelo meio: beque, alas e piv ô
realizam trocas de posições);
Þ Triângulos ofensiv os: um atleta de posse de bola e pelo menos
dois dando a opção para o passe;
Þ Bloqueio: atleta sem a bola bloqueia o adv ersário para facilitar
a mov imentação do companheiro;
Þ Bloqueio móv el: após realizar o bloqueio, o atleta se apresenta
para receber a bola do seu companheiro, sendo mais uma opção de jogada.
Þ Contra-ataque: saída rápida da defesa para o ataque. Sempre
que recuperar a posse de bola, a equipe dev e av ançar rapidamente para tentar obter
v antagem numérica antes que a defesa adv ersária se recupere.Pode ser direto(goleiro-
atleta de linha/atleta de linha av ança diretamente ao gol após recuperar a posse de bola)
ou indireto(após recuperar a posse de bola há troca de passes até a conclusão a gol);
Þ Com o goleiro: atrav és de arremesso de jogo ou de meta;
Þ Manobras ou jogadas ensaiadas: pré-estabelecidas pelo técnico
com o objetiv o de chegar ao gol adv ersário com mais facilidade.
Algumas situações de caráter ofensiv o também podem ser trabalhadas no
treinamento para uma posterior aplicação eficaz nos jogos, como por exemplo, a expulsão
temporária de um jogador e faltas sem barreira(treinar com diferentes atletas e div ersos
setores da quadra de jogo .
 
Diferentes mov imentações ofensiv as podem ocorrer, além de forma dinâmica,
também de maneira estática (as chamadas jogadas de bola parada). As principais delas são:
Þ Tiro de saída;
Þ Tiro lateral;
Þ Tiro de canto;
Þ Faltas;
Þ Tiro liv res indiretos ou diretos.
Para Santana(2006),os objetiv os dos sistemas ofensiv os de jogo, ou seja, de se
posicionar para jogar ofensiv amente, são: facilitar tanto o jogo coletiv o(a troca de passes, a
ocupação de espaços, o equilíbrio defensiv o quando da perda da bola) como a construção e
execução de manobras(as chamadas jogadas ou mov imentações ofensiv as) e ter uma forma
organizada de atacar (o chamado padrão de jogo).
 
µ TÁTICAS DEFENSIVAS
Para Ferreti(2006), historicamente, a cada nov idade ofensiv a surge uma ação
defensiv a para tentar neutralizar ou minimizar a iniciativ a dos ataques. Isto, segundo o autor
sugere um predomínio das defesas em relação aos ataques na maior parte do jogo.
A afirmação de que o melhor ataque começa por uma boa defesa é positiv a,
segundo Voser(2003), à medida que as principais situações ofensiv as deriv am de um erro do
adv ersário e de bolas roubadas na marcação, originando assim um perigoso contra ataque. 
Para ressaltar a importância dos contra-ataques no jogo, Rezer(2004) aponta que, na Liga
Futsal 2004, os gols foram assinalados da seguinte forma:
Segundo Santana(2006), as atitudes básicas para defender são:
 Marcar, sempre que possível, atrás da linha da bola: significa que se dev e respeitar a
linha da bola. Esta é uma linha imaginária que passa sobre a bola em sentido perpendicular à
quadra (de uma lateral à outra). Lembre-se: quem está atrás da linha da bola ocupa espaços
preciosos, que seriam ocupados pelo adv ersário.
 Manter o adversário no campo visual: para tanto quem marca dev erá optar em
acompanhar o adv ersário e não em manter o olhar na bola. Ev identemente que se for possív el
manter ambos (bola e adv ersário) no campo v isual, melhor.Mas isso nem sempre acontecerá.
Lembre-se: quem faz o gol é o jogador adv ersário, logo, ele é quem dev e ser marcado. 
 Retorno defensivo: significa que os jogadores dev em v oltar para defender, ocupando a
meia-quadra de defesa antes do adv ersário. Lembre-se: o retorno defensiv o agrupa os jogadores
e estes podem proteger a meta.
 Realizar coberturas: significa que se dev e prestar atenção a quem se marca, mas
também nos outros jogadores adv ersários; quem marca dev e estar disponív el para abandonar o
seu marcador quando necessário. Lembre-se: os jogadores, quando defendem, dev em ajudar
uns aos outros.
Ø MANOBRAS DEFENSIVAS
Uma manobra defensiv a pode ser entendida como a disposição ou mov imentação
dos jogadores, indiv idualmente ou coletiv amente, dentro da quadra de jogo com a intenção de
impedir ações ofensiv as dos adv ersários, contra sua própria meta. As mov imentações
defensiv as indiv iduais dev em ser trabalhadas quando exercitamos o elemento da técnica
indiv idual marcação. As manobras defensiv aspodem ser realizadas de forma dinâmica(bola
em jogo) ou estática(marcação em faltas, tiros de canto, tiros laterais e bola de saída).
Para auxiliar nos mov imentos defensiv os indiv iduais, ratificando as atitudes
básicas para defender enumeradas acima por Santana(2006), o atleta dev e considerar alguns
aspectos como:
− Pressionar o adv ersário de posse de bola, a fim de diminuir espaços para este
jogar;
− A atenção maior dev e estar sobre o adv ersário e não a bola(no entanto, sempre
que possív el, jogador e bola dev em estar sempre no campo v isual);
− Oferecer ao adv ersário as alas nunca o centro da quadra. Dev e existir sempre a
preocupação de “fechar o meio da quadra”.
− Abordar o adv ersário somente equilibrado e, em determinadas circunstâncias,
manter uma pequena distância para não ser driblado com facilidade, poder
acompanhá-lo na seqüência de uma jogada e ev itar bloqueios.
− Estudar o oponente para detectar pontos fortes e fracos.
− Posicionar-se sempre atrás da linha da bola.
− Não se posicionar em linha, sempre em diagonal(importante para realizar
coberturas e o fechamento do meio da quadra).
− Executar, no momento adequado, as chamadas dobras de marcação( as dobras
de marcação acontecem quando dois atletas impõem, de forma simultânea, a
marcação ao adv ersário que tem a posse de bola).
Ø SISTEMAS DE DEFESA
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 É o posicionamento em que nossa equipe dentro da quadra de jogo, quando estiv er
sem a posse de bola. Este posicionamento, de mov imentações defensiv as coletiv as, está
relacionado a TIPOS DE MARCAÇÃO e LINHAS DE MARCAÇÃO.
TIPOS DE MARCAÇÃO
1) Marcação Individual ou Homem a Homem.
 Tipo de marcação onde cada jogador acompanha o seu oponente por toda a quadra de
jogo. Muito utilizada na iniciação por ser de fácil assimilação, porém requer um ótimo
condicionamento físico para sua execução. Pode ser utilizada contra equipes de pouca condição
técnica com a intenção de recuperar rapidamente a posse de bola e usufruir desta melhor
qualidade, porém pode comprometer o sistema de cobertura defensiv a caso um atleta da equipe
executante da marcação seja driblado.
Segundo Morato(2004):
Pontos Positiv os:
· Diminui a opção do passe, forçando o erro adv ersário;
· Maior desgaste físico dos adv ersários pela necessidade de maior
mov imentação em busca de espaços;
· Dificulta o chute de longa distância;
· Reduz o tempo de posse de bola do adv ersário;
· Diminui o tempo de reação do adv ersário para refletir sobre a jogada.
Pontos Negativ os:
· Grande desgaste físico dos defensores, proporcional à mov imentação dos
atacantes;
· Abre o meio da quadra, facilitando lançamentos, infiltrações e "bolas nas
costas";
· Dá maiores possibilidades de v antagem numérica ao adv ersário, na
ocorrência de um drible, dificultando a recuperação e a cobertura
2) Marcação por Zona ou Setor.
 Neste tipo de marcação cada atleta ocupa uma determinada zona/setor, independente
das mov imentações dos adv ersários. Possui um grau de dificuldade maior na sua execução,
pois exige um melhor sincronismo por parte da equipe executante, por isso dev erá ser
intensamente treinado e orientado pelo técnico, sendo utilizada com cautela em equipes
iniciantes. Facilita o sistema de cobertura defensiv a, com cada atleta ocupando espaços
programados e procurando não deixar o companheiro desprotegido.. A Marcação por zona é
caracterizada, principalmente, pelo posicionamento à meia-quadra, sempre atrás da linha da
bola; pelas constantes trocas de marcações; e pela espera do erro adv ersário para roubar a bola
e contra-atacar. Na maioria das v ezes, estes contra-ataques são perigosos, pois pegam a defesa
adv ersária desestruturada - na transição do posicionamento ofensiv o para o defensiv o . Outra
v antagem é o menor desgaste físico.
Segundo Morato(2004):
Pontos Positiv os:
· Facilita a cobertura e a recuperação no caso do drible;
· Menor desgaste físico dos defensores;
· Proporciona perigosos contra-ataques;
· Impossibilita as "bolas nas costas";
· Fecha o meio de quadra .
Pontos Negativ os:
· Possibilita o chute de longa distância;
· Aumenta o tempo de posse de bola do adv ersário;
· Encobre parcialmente a v isão do goleiro.
Existem, basicamente, os seguintes tipos de marcação por zona:
§ Losango: um atleta se posiciona mais a frente e outro mais
defensiv amente, ambos centralizados.Entre eles, outros dois
lateralmente.Pode ser utilizada para marcar o adv ersário que utiliza um
sistema com a utilização do “goleiro-linha”.
§ Quadrado: dois atletas se posicionam, um ao lado do outro, mais à frente, 
e dois mais defensiv amente.Também utilizada para marcar o “goleiro-linha”.
§ Funil ou “Y”: neste esquema dois atletas se posicionam mais à frente, um
mais centralizado, dando cobertura a estes, e outro mais defensiv amente,
como uma espécie de líbero.
§ Triângulo: recomendáv el quando uma equipe tem um atleta expulso e
fica reduzida a três jogadores de linha.O triângulo pode ter um atleta
posicionado mais à frente e outros dois mais atrás, forçando assim os
adv ersários a chutarem de longa distância ou atacar pelas alas. O triângulo
também pode ser inv ertido, com que dois atletas se posicionando mais à frente
e um outro mais atrás, exercendo cobertura defensiv a. 
Os diferentes tipos de marcação por zona podem ser exercidos em diferentes zonas
ou linhas de marcação, isto v ai depender da opção de estratégia a ser utilizada pelo técnico.
 
3) Marcação Mista:
 Exige muita concentração e sincronismo na mov imentação dos atletas. É muito
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utilizada por equipes de alto nív el. Neste tipo de marcação ocorre uma v ariação entre a
marcação zona e a indiv idual. Há uma troca de marcação em determinados setores da
quadra.Proporciona pouco desgaste físico.
 Voser(2003), ressalta que existem situações em que a defesa pode se comportar de
maneira passiv a ou ativ a. Passiv a quando quando o atleta tem a atitude de não roubar a bola,
apenas observ a e cerca a mov imentação do adv ersário. Contudo, na forma ativ a, o objetiv o é
desarmar o mais rápido possív el o adv ersário, pressionando sempre e induzindo este ao erro.
Nas duas situações descritas, a atitude tomada pode acontecer tanto na quadra ofensiv a quanto
na defensiv a.
LINHAS DE MARCAÇÃO
LINHA 1 – Marcação Pressão.
 Utiliza-se este tipo de marcação para impedir que a equipe adv ersária tenha condições de
armar jogadas ofensiv as, forçando o adv ersário ao erro. Os marcadores dev erão ficar próximos
aos oponentes. Este tipo de marcação poderá ser utilizada: quando a equipe adv ersária
apresenta dificuldades de mov imentação ofensiv a (capacidade técnica e/ou tática
inferior),contra equipes de pouca condição física , quando em desv antagem no placar ou o jogo
está próximo ao fim. Diferentemente da marcação por zona, que espera o erro adv ersário para
pressionar, a marcação pressão pressiona para forçar o erro, para não deixar o oponente jogar.
 Normalmente, cada jogador fica responsáv el por um adv ersário e o "persegue" por toda a
quadra, pra onde quer que ele se desloque (marcação homem-a-homem). É importante esperar
a reposição de bola do goleiro para depois av ançar pressionando, pois o av anço prematuro
facilitará o lançamento de bola do goleiro para um ala ou piv ô diretamente.
LINHA 2 –Marcação Pressão Parcial ou Meia Pressão (10m Ataque).
É uma marcação parecida com a marcação pressão, porém os defensores não inv adem a
linha 1 (Ataque). Eles esperam os adv ersários na linha 2 encostando, seguindo e diminuindo o
espaço dos atacantes a partir daí. Normalmente, cada defensor ficaresponsáv el por um
adv ersário (marcação indiv idual), mas, além disso, precisa fechar o meio quando não estiv er
marcando o homem da bola .Somente o homem de posse da bola é pressionado. Isto diminui o
desgaste físico dos defensores em relação à marcação pressão Esta marcação dev erá ser 
 executada com precisão no adv ersário de posse da bola, impedindo-o de executar o
 passe, ou que tenha a liberdade de “pensar” e progredir com a bola. Usa-se este 
 tipo de marcação contra equipes mesmo nív el técnico ou quando o goleiro
 adv ersário possui um ótimo arremesso de bola com as mãos.
LINHA 3 – Marcação Meio de Quadra.
 O combate ao adv ersário acontece somente quando este se aproxima do meio da quadra.
No entanto, pode-se executar uma “pressão no homem da bola”, quando este ev oluir próximo à
metade da quadra, dificultando as jogadas nos espaços v azios. Facilita o contra-ataque e a
cobertura. Geralmente é utilizada contra equipes de maior nív el técnico, para garantir um
resultado ou ainda contra equipes que estão utilizando o “goleiro linha”.
LINHA 4 – Marca na Quadra de Defesa ou Própria Quadra( 10m defesa).
 Utiliza-se este tipo de marcação em quadras grandes e/ou quando a equipe adv ersária for
do mesmo nív el ou superior, utilizando os contra-ataques como arma. Normalmente utiliza-se
a marcação por zona É também a utilizada quando a equipe não tem um bom condicionamento
físico, estiv er em desv antagem numérica ou o adv ersário usar um “goleiro-linha”.
 Obs.: todo o crédito deste texto é ao Professor José Veiga (UERJ), que cedeu este trabalho à
turma de Licenciatura em Educação Física da Universidade do Estado do Rio de Janeiro para
estudos do Futsal.
Postado por Gisele 
Reações: engraçado (0) interessante (4) legal (1)
+1   Recomende isto no Google
Anônimo disse...
valeu esse site é muito bom me ajudou bastante parabens aos
responsaveis
29 de outubro de 2013 17:55
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