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Aula 09 - METODOLOGIA DO ENSINO DO HANDEBOL

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Disciplina: METODOLOGIA DO ENSINO DOS ESPORTES COLETIVOS
Aula 09: METODOLOGIA DO ENSINO DO HANDEBOL
Apresentação
Nesta aula, estudaremos as regras do handebol, no contexto formal ou informal, como
estratégia para discutir sobre as características do jogo, abrangendo várias
competências.
Como prática corporal, veremos que, em determinados momentos, não é tão fácil
entender, aprender e aplicar tais regulamentos.
Vamos nos aprofundar no assunto?
Objetivos
Analisar as regras do handebol de quadra;
Interpretar tais regulamentos em relação à ambiência do jogo;
Explicar essas regras como prática corporal.
Estácio http://estacio.webaula.com.br/cursos/go0425/SDE3583gon992/aula2.html
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Desenho da quadra
Para começar a aula, vamos analisar as áreas demarcadas em uma quadra de
handebol:
Marca do goleiro (4 metros)
Linha de limitação do goleiro, de 15 centímetros de comprimento, marcada
diretamente à frente de cada baliza, paralela à linha de gol a uma distância
de 4 metros – medidos desde a face posterior da linha de gol até a face
anterior da linha de 4 metros.
Marca de 7 metros
Linha com 1 metro de comprimento, marcada diretamente em frente à
baliza, paralela à linha de gol a uma distância de 7 metros – medidos desde
a face posterior da linha de gol até a face anterior da linha de 7 metros.
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Linha central
Linha que une os pontos centrais das duas linhas laterais.
Área de substituição
A linha de substituição – um segmento da linha lateral – para cada equipe
estende-se desde a linha central a uma distância de 4,5 metros para cada
lado. Esse ponto final da linha de substituição é prolongado por uma linha
paralela à central, e estende-se por 15 centímetros para dentro da quadra e
15 centímetros para fora.
Linha de tiro livre (9 metros)
Linha tracejada a 3 metros de distância da linha da área de gol. Ambos os
segmentos da linha e os espaços entre eles medem 15 centímetros.
Atividade
1. Identifique a utilização da linha de limitação (4 metros) do goleiro
durante uma partida de handebol.
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Duração de uma partida (por
categoria)
A duração de uma partida de handebol depende de sua categoria, conforme
mostra a tabela a seguir:
PARTIDA DE HANDEBOL
Idade dos jogadores Duração Intervalo
Entre 8 e 12 anos Dois tempos de 20 min 10 min
Entre 12 e 16 anos Dois tempos de 25 min 10 min
Igual ou acima de 16 anos Dois tempos de 30 min 10 min
Caso seja preciso um tempo extra (prorrogação), o jogo é acrescido de dois
tempos com 5 minutos cada.
Se o tiro de 7 metros for usado como critério de desempate, os jogadores não
excluídos ou desqualificados ao final do tempo de jogo estarão autorizados a
participar das cobranças.
Cada equipe nomeia 5 jogadores: cada um executa um arremesso, alternando
com os do outro time. Não é necessário que as equipes predeterminem a
sequência dos jogadores.
Os goleiros podem ser livremente escolhidos e substituídos entre aqueles aptos a
participar. Os jogadores também podem participar no tiro de 7 metros como
arremessadores e goleiros.
Cada equipe tem o direito de receber um tempo técnico de 1 minuto em cada
período de uma partida regular, mas não no período extra.
Os árbitros decidem o início e a duração de uma interrupção (time-out).
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Atividade
2. Faça uma pesquisa para saber quando acontece o time-out e identifique
sua importância no desenvolvimento do jogo.
Equipe de jogadores e tamanho da
bola
Uma equipe de handebol de quadra é formada por 7 jogadores e pode ter até
mais 7 reservas. Alguns campeonatos autorizam um grupo de 16 atletas.
Para iniciar uma partida, a equipe deve ter, pelo
menos, 5 em quadra.
Se uma equipe estiver jogando sem goleiro, um número máximo de 7 jogadores
de quadra será permitido ao mesmo tempo na quadra.
As substituições são livres, desde que sejam feitas na zona de substituição, e
que o jogador substituto só entre em quadra após a saída do substituído.
Uma falta de substituição tem de ser penalizada com uma exclusão de 2 minutos
para o jogador infrator. Se mais de um jogador da mesma equipe cometer uma
falta de substituição na mesma situação, somente o primeiro que cometeu a
infração será penalizado. A partida será reiniciada com um tiro livre para os
adversários.
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A tabela a seguir apresenta o peso e as medidas da circunferência da bola de
handebol:
HANDEBOL DE QUADRA
Equipes Idade
Tamanho da bola
Circunferência Peso
Femininas
Entre 8 e 14 anos 50 a 52 cm 290 a 330 g
Acima de 14 anos 54 a 56 cm 325 a 375 g
Masculinas
Entre 8 e 12 anos 50 a 52 cm 290 a 330 g
Entre 12 e 16 anos 54 a 56 cm 325 a 375 g
Acima de 16 anos 58 a 60 cm 425 a 475 g
Comentário
No mini-handebol, o tamanho e o peso da bola não são regulamentados nas
regras normais de jogo.
Atividade
3. Quando um jogador está sangrando ou quando há sangue em seu
uniforme, o que deve ser feito para continuar a partida?
Área de gol
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No handebol, a área de gol é restrita aos goleiros, mas outros atletas podem
ultrapassá-la. Nesses casos, ocorrem as seguintes punições:
Tiro de meta
Quando um jogador de linha da equipe adversária entra nessa área (com ou sem
a bola), levando alguma vantagem.
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Tiro livre
Quando um jogador de linha da equipe defensora entra nessa área (com ou sem
a bola), levando alguma vantagem.
Tiro de 7 metros
Quando um jogador da equipe defensora entra nessa área e impede uma clara
chance de gol do adversário.
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Atenção
Quando o goleiro estiver na área de gol, o jogador não poderá recuar a bola
para ele, sob pena de tiro livre para a equipe adversária.
Entretanto, há situações que não implicam penalidades, como, por exemplo,
quando:
Um jogador entra na área de gol depois de jogar a bola, desde que isso não
crie desvantagem para os adversários;
Um jogador de uma das equipes entra na área de gol sem a bola e não
ganha vantagem com isso.
Se um jogador lançar a bola dentro de sua própria área de gol, são marcados:
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1. Gol – se a bola entrar na baliza;
2. Tiro livre – se a bola ficar dentro da área de gol, ou se o goleiro tocar nela
sem que entre na baliza;
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3. Tiro lateral – se a bola sair pela linha de fundo.
Caso a bola passe pela área de gol e volte para a área de jogo, sem ser tocada
pelo goleiro, o jogo continuará.
O goleiro de handebol
pode:
O goleiro de handebol não pode:
Tocar na bola com qualquer parte
do corpo, em uma tentativa de
defesa, dentro de sua área de
gol;
Sair da área de gol ou entrar nela, vindo da
área de jogo, com a bola dominada;
Andar com a bola dentro de sua
área de gol;
Tocar na bola com o pé ou com a perna
abaixo do joelho, quando estiver se movendo
para fora da área de gol;
Participar do jogo, ao sair da área
de gol sem a bola, como qualquer
jogador de linha.
Tocar na bola que está parada ou rolando no
solo do lado de fora da área de gol, estando
ele dentro dessa área;
Ultrapassar, na execução de um tiro de 7
metros, a linha de limitação do goleiro (4
metros) antes que a bola tenha saído da mão
do jogador executante.
Manejo de bola
Para manejar a bola no jogo de handebol, épermitido:
01
Lançar, agarrar, parar, empurrar ou golpear a bola, usando mãos (abertas ou
fechadas), braços, cabeça, tronco, coxas e joelhos;
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02
Segurar a bola durante, no máximo, 3 segundos;
03
Dar, no máximo, 3 passos segurando a bola;
04
Quicar a bola uma vez e agarrá-la novamente com uma ou ambas as mãos;
05
Quicar a bola repetidamente com uma mão (drible) e, então, agarrá-la
novamente com uma ou ambas as mãos;
06
Rolar a bola sobre o solo repetidamente com uma mão e, então, agarrá-la com
uma ou ambas as mãos.
Para manejar a bola no jogo de handebol, não é permitido
tocar na bola com o pé ou a perna abaixo do joelho, exceto
se aquela for jogada por um adversário.
Realiza-se um passo quando:
1. Um jogador parado, com ambos os pés em
contato com o solo, levanta um pé e o apoia
novamente ou move um pé de um lugar ao
outro.
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2. Um jogador toca no solo somente com um pé,
agarra a bola e, então, toca no solo com o outro
pé.
3. Um jogador que, após um salto, toca no solo
somente com um pé e, então, salta novamente
sobre o mesmo pé ou toca o solo com o outro
pé.
4. Um jogador que, após um salto, toca no solo
com ambos os pés simultaneamente e, então,
levanta um pé e o apoia novamente ou move um
pé de um lugar para outro.
Jogo passivo
Fonte: Dovla982 / Shutterstock
Há duas situações de jogo passivo:
Quando uma equipe com a posse de bola não realiza um
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ataque ou arremesso ao gol adversário.
Quando uma equipe retarda os tiros de saída, livre, lateral
ou de meta.
Sofrem penalidades aqueles que tocam na bola mais de uma vez depois que foi
controlada, a menos que esta tenha tocado no solo, em outro jogador ou na
baliza nesse meio tempo. No entanto, tocá-la mais de uma vez não implica
penalização, se o jogador cometer uma Falha de recepção .
Também haverá punição para aquele que tocar na bola com o pé ou com a perna
abaixo do joelho, exceto quando esta for arremessada por um adversário. Se a
bola tocar em um árbitro dentro da quadra, o jogo continuará.
Caso um jogador com posse da bola se movimente, apoiando um ou ambos os
pés fora da quadra – com a bola ainda dentro da quadra –, para passar, por
exemplo, ao redor de um jogador defensor, será aplicado um tiro livre para o
adversário.
Atenção
Se um jogador da equipe com posse de bola se posiciona fora da quadra,
sem a bola, os árbitros devem indicar o posicionamento dentro do espaço
de jogo. Caso o jogador não obedeça esse comando, ou se a ação for
repetida pela mesma equipe depois, será aplicado um tiro livre a favor do
adversário sem qualquer outro pré-aviso.
Faltas
A tabela a seguir apresenta as ações consideradas faltas ou não no handebol:
1
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HANDEBOL
Faltas
Faltas com exclusão por 2
minutos
Isenção de
faltas
• Arrancar ou golpear a bola
das mãos do adversário;
• Empurrar ou bloquear o
adversário com braços, mãos
ou pernas, ou usar qualquer
parte do corpo para deslocá-
lo;
• Agarrar um adversário,
mesmo se permanecer livre
para continuar o jogo;
• Saltar ou correr sobre um
adversário.
• Cometer infrações com alta
intensidade ou contra um adversário
que está correndo em grande
velocidade;
• Agarrar um adversário por um
longo tempo ou derrubá-lo;
• Fazer faltas contra
a cabeça, garganta ou pescoço;
• Dar golpes fortes contra o tronco
ou braço de arremesso;
• Provocar a perda do controle
corporal do adversário;
• Saltar ou correr com grande
velocidade contra um adversário;
• Realizar protestos com gritos e
gestos enérgicos ou comportamento
provocativo;
• Não deixar a bola imediatamente
disponível para o adversário,
soltando-a ou apoiando-a ao solo,
quando de decisão contra a equipe
e o jogador com posse desta;
• Obstruir o acesso à bola que foi
para a área de substituição.
• Usar uma
mão aberta
para tirar a
bola da mão
do
adversário;
• Fazer
contato
corporal com
um adversário
com os
braços
flexionados;
• Usar o
tronco para
bloquear o
adversário na
disputa pela
posição.
Arbitragem e validade do gol
Antes que comece a partida de handebol, os árbitros são responsáveis por
inspecionar a quadra de jogo, as balizas e as bolas – eles decidem quais serão
utilizadas.
Dois com igual autoridade são encarregados por cada partida, e auxiliados por
2
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um secretário e um cronometrista.
Os árbitros monitoram a conduta dos jogadores e dos oficiais de equipe, desde o
momento em que entram no recinto do jogo até que o abandonem.
O gol será marcado e validado quando:
1. A bola ultrapassar completamente a linha correspondente – desde que
nenhuma infração às regras tenha sido cometida pelo arremessador, por outro
jogador ou oficial de sua equipe, antes ou durante o arremesso;
2. Um jogador lançar a bola para dentro de sua própria baliza (no caso, o gol
vale para a equipe adversária) – exceto quando o goleiro está executando um
tiro de meta;
3. Um objeto ou uma pessoa não participante do jogo (como espectadores, por
exemplo) impedir que a bola entre na baliza – embora os árbitros estejam
convencidos de que isso aconteceria de qualquer jeito.
Fonte: Danutt_2000 / Shutterstock
Tiros
Vamos conhecer, agora, as ações marcadas em uma partida de handebol:
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Tiro de saída
Executado no início do 1º e do 2º tempo de jogo, e após a marcação de um
gol. Nesse caso, os jogadores da equipe adversária não necessitam ficar em
sua quadra de defesa, mas devem respeitar uma distância de 3 metros para
o executante.
Em contrapartida, todos os jogadores da equipe que realizará o tiro de
saída precisam estar em sua quadra de defesa, e o jogador executante,
colocar um pé sobre a linha central.
O tiro de saída deve ser realizado do centro da quadra, após o apito do
árbitro, em até 3 segundos.
Tiro lateral
Cobrado do local de onde a bola saiu da quadra pela linha lateral. O jogador
deve permanecer com um pé sobre a linha durante sua execução.
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Tiro de meta
Cobrado somente pelo goleiro, basicamente quando:
Um jogador adversário invade a área de gol, ou toca na bola que está
rolando ou parada dentro dessa área;
A bola sai pela linha de fundo após ter sido tocada pelo goleiro ou por um
adversário;
O tiro de meta é executado quando a bola, arremessada pelo goleiro, cruza
completamente a linha da área de gol.
Um gol pode ser marcado diretamente de qualquer tiro, exceto um gol
contra direto, que ocorre por meio de um tiro de meta – como, por
exemplo, quando a bola cai dentro de sua própria meta.
Tiro livre
Válido toda vez em que há violação de regras – quanto a manejo de bola ou
à falta. Nesse caso, os adversários devem ficar a uma distância de 3
metros do jogador executante.
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Tiro de 7 metros
Concedido toda vez que uma clara chance de gol é interrompida por uma
falta.
O tiro de 7 metros é executado após o apito do árbitro, em até 3 segundos,
quando se arremessa a bola ao gol. O executante deve permanecer atrás
da linha de 7 metros. Depois do arremesso, a bola não pode ser tocada por
ele nem por um companheiro da mesma equipe, até que toque em um
adversário ou na trave.
Atividades
4. Relacione as regras do handebol ao processo de educação para a prática
corporal.
Estácio http://estacio.webaula.com.br/cursos/go0425/SDE3583gon992/aula2.html19 of 191 08/02/2021 18:59
5. Analise as seguintes sentenças:
I. No jogo passivo de handebol, a bola pode se movimentar muito
rapidamente, como, por exemplo, durante a transição entre a defesa e o
ataque, ao longo da fase de organização de um ataque ou quando de sua
finalização.
II. A aplicação das regras para esse tipo de jogo tem como objetivo
prevenir a embromação, que pode acontecer, por exemplo, na reposição de
bola, na transição entre defesa e ataque, e em outras situações na partida.
A respeito destas asserções, assinale a opção correta:
a) As duas são falsas.
b) A primeira é falsa, e a segunda é verdadeira.
c) A primeira é verdadeira, e a segunda é falsa.
d) As duas são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira.
e) As duas são verdadeiras, mas a segunda não justifica a primeira.
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6. Quando um jogador da equipe defensora entrar na área de gol e impedir
uma clara chance de gol do adversário, a punição será:
a) Tiro livre.
b) Tiro de meta.
c) Tiro livre indireto.
d) Tiro de 7 metros.
e) Tiro livre da marca do pênalti.
Estácio http://estacio.webaula.com.br/cursos/go0425/SDE3583gon992/aula2.html
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7. Analise, a seguir, algumas situações de jogo que contribuem para a
interpretação pedagógica das regras do handebol:
I. No manejo de bola, é correto dar, no máximo, 2 passos segurando-a,
quicá-la uma vez e agarrá-la novamente com uma ou ambas as mãos, ou
quicá-la repetidamente com as duas mãos (drible) e, então, agarrá-la de
novo com uma ou ambas as mãos.
II. Entre as ações que podem ser consideradas faltas com exclusão por 2
minutos, destacam-se golpes fortes contra o tronco ou o braço de
arremesso.
III. O goleiro pode sair de sua área de gol e entrar nela com a bola
dominada – neste último caso, vindo do jogo.
IV. As substituições são livres, desde que sejam feitas na zona
correspondente.
Entre os itens anteriores, estão corretos:
a) I, II e IV.
b) I, II e III.
c) II e IV.
d) II, III e IV.
e) I, II, III e IV.
Fundamentação básica
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Fonte: Danutt_200 / Shutterstock
No desenvolvimento pedagógico do ensinamento dos jogos esportivos, o aluno é
observado e analisado como unidade e individualidade.
O desenvolvimento é feito de acordo com a faixa etária. O ensino dos jogos
aumenta as experiências necessárias a sua execução final.
Atenção
É importante conhecer as bases antropológicas, pedagógicas, didáticas e a
teoria da motricidade humana.
Conforme Dietrich, Dürrwächter e Schaleer (1988), alguns princípios norteiam a
metodologia de ensino dos jogos esportivos.
Estácio http://estacio.webaula.com.br/cursos/go0425/SDE3583gon992/aula2.html
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Os métodos de jogos são representados por diferentes níveis. São eles:
MÉTODOS DE JOGOS
Níveis Tipos
Formas
metodológicas
Formas de jogo
• Formas básicas;
• Minijogos esportivos;
• Formas rudimentares dos
jogos esportivos.
Formas de
exercício
• Exercício puro e simples;
• Exercício puro caracterizado
como jogo;
• Exercício complexo;
• Exercício complexo
caracterizado como jogo;
• Modificação de pequenos
jogos;
• Exercício das fases do jogo;
• Jogo-exercício.
Formas de
avaliação
-
Formas de
treinamento
-
Séries metodológicas
Série de jogos
Série de exercícios
Programas de ensino na área dos jogos esportivos
Programas de treinamento na área dos jogos
esportivos
Princípios
metodológicos
Princípio analítico-sintético
Princípio global-funcional
Concepções
metodológicas
Método global
Método de confrontação
Método parcial
Conceito recreativo
Método misto
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Vamos analisar, a seguir, cada um desses métodos.
Formas metodológicas
Os pequenos jogos são importantes na aprendizagem em função de sua
semelhança com o grande jogo final. Eles representam situações da
aprendizagem de jogo simplificado.
As formas de jogo podem ser:
Formas básicas
Os pequenos jogos levam as experiências para a aprendizagem de um
grande jogo. As crianças participam deles.
Minijogos esportivos
Esportes com regras simplificadas e alterações na aparelhagem e no
número de participantes. É a última etapa de um programa de
aprendizagem para o grande jogo.
Exemplos
Minivoleibol;
Minibasquetebol;
Mini-handebol.
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Formas rudimentares dos jogos esportivos
Neste caso, não há preparação metodológica especial. Utiliza-se um grande
jogo com duas equipes e o professor como árbitro (método de
confrontação).
Exemplo: Após a aprendizagem da pegada e do passe no handebol,
realiza-se o jogo com algumas regras simplificadas.
Já as formas de exercício implicam movimentos repetidos dentro da mesma
condição. Os elementos do jogo são retirados para melhorar a destreza ou
habilidade dos participantes.
Aqui, há elementos:
Motores – arremesso
Táticos – desarme, marcação e bloqueio
Atenção
Esses elementos se unem e há simplificação do jogo. Quando isolados,
estes exercem grande influência no handebol.
Entre as variações de formas de exercícios, destacamos:
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Exercício puro e simples
Com poucos elementos motores ou táticos. Não existe a competição.
Exemplo: Uma técnica (fundamento) como o passe se executa parado com
mudança de direção. Após a execução, vai para o final da coluna.
Os exercícios puros podem ser modificados para não cansar
psicologicamente seus participantes ao criar uma situação de desafio.
Exercício puro caracterizado como jogo
Aqui, acrescenta-se o espírito de jogo ou de competição. Este tipo de
exercício pode ser praticado com o número de acertos ou a cronometragem
de tempo para uma situação de jogo na atividade.
Exemplo: É possível fazer contestes ou até estafetas.
Exercício complexo
Neste caso, diversos elementos são combinados.
Exemplos: Drible e arremesso.
As destrezas motoras são desenvolvidas dentro dos aspectos exigidos em
relação ao tempo e ao espaço de jogo desejados.
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Exercício complexo caracterizado como jogo
Aqui, há competição. Este tipo de exercício será conjugado a uma situação
de jogo propriamente dito.
Exemplos
Passar > pivô > passar;
Corrida dos seis dias.
A vantagem é a caracterização lúdica de uma atividade complexa.
Modificação de pequenos jogos
Metodologia empregada para atingir objetivos parciais, motores ou táticos
de um esporte (jogo).
Exemplos
Bola ao tigre – pegada e arremesso;
Queimado – arremesso.
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Exercício das fases do jogo
Aborda a aprendizagem motora e as tarefas que serão desenvolvidas no
jogo.
Exemplo: Marcação e ataque no handebol – utilização de superioridade
necessária (3-2).
Jogo-exercício
Aplicação dos elementos táticos e motores dos jogos para o principiante. O
professor interrompe a prática quando alguma ação do objetivo não foi
atingida.
Exemplo: Divisão do campo de jogo em faixas. Verifique a defesa em
relação ao ataque com o número de jogadores superiores.
As formas de avaliação medem o progresso motor ou a tática dos jogadores.
Aqui, o jogo é conhecido e envolve as relações intersociais.
Exemplo
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Durante um passe no handebol, envia-se a bola a um companheiro. O
objetivo é que a bola chegue a ele, de forma que possa arremessá-la na
baliza. Analise quantos passes foram corretos e terminaram com o
arremesso adequadodurante determinado tempo estipulado anteriormente.
As formas de treinamento são utilizadas para estimular:
O aumento do rendimento e da destreza no jogo – rápido, alto, longe;
A condição física – força, velocidade, resistência, coordenação e
flexibilidade;
A melhoria da concentração.
Exemplo
Treinamento em circuito.
Séries metodológicas
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Série de jogos
Aqui, busca-se o conhecimento básico do jogo final. Depois, chega-se ao
jogo complexo.
A destreza motora não é relevante, e sim a construção e os conhecimentos
específicos de cada jogo e plano de ação, bem como as relações
interpessoais.
Esta é a mais importante série metodológica dos jogos esportivos devido a
sua forma racional. As formas básicas e os minijogos implicam grande jogo.
Série de exercícios
Medidas metodológicas complementares, ou seja, formas de exercício em
que se busca a aquisição de destrezas motoras ou táticas do jogo.
Exemplos
Drible;
Arremesso;
Pegada.
Esta série é utilizada no método parcial.
Programas de ensino na área dos jogos esportivos
Ensino programado com série de exercícios ou jogos subutilizados e
secundários.
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Programas de treinamento na área dos jogos esportivos
Formas de ordenação racional que acompanham o processo de ensino
durante um período longo. É possível fazer programas de treinamento
simples e em circuito, como no handebol.
Princípios metodológicos
Reunião das formas e séries metodológicas, que incluem diversas teorias, e
inúmeros objetivos pedagógicos e psicológicos.
Há dois procedimentos divergentes e opostos. São eles:
Princípio analítico-sintético
Abrange métodos parciais, exercícios por parte, analíticos e desdobramentos.
Entre os elementos especiais estão conjuntos lógicos de técnicas (táticas ou
condicionadas) que se conectam.
Exemplo:
No handebol, há conexão entre: passe ➔ recebimento ➔ drible ➔ arremesso à
baliza.
Esses movimentos são divididos em quatro etapas funcionais com exercícios
para que haja, no final, o grande jogo. Neste princípio, utiliza-se a série de
exercícios.
À medida que o aluno passa a dominar melhor cada exercício, consegue praticar
uma nova sequência.
Os princípios metodológicos vão do:
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Conhecido ao desconhecido – das partes ao todo;
Simples ao complexo ➔ aproximação gradativa.
Princípio global-funcional
Criação de cursos de jogos para simplificar os esportes coletivos em relação à
idade.
Nesse caso, aumenta-se o grau de dificuldade até chegar ao jogo formal. Aqui,
podem ser eliminados elementos motores ou táticos que estejam vinculados ao
jogo-fim.
Exemplos
Bola sobre corda;
Câmbio;
Ato de segurar a bola.
Este princípio busca adequar toda a complexidade do esporte (tática, regras e
conceitos táticos) com a sequência dos jogos.
Concepções metodológicas
Aqui, deve-se unir o jogo e o exercício.
➔ Método global
Neste método:
Aplica-se uma série de jogos;
Respeita-se uma série de exercícios;
Informa-se a ideia central do jogo.
Na divisão dos jogos, o aluno consegue visualizar o jogo proposto.
Os jogos de iniciação, os grandes jogos e os pré-esportivos não podem ser
difíceis, e as regras devem ser pouco complexas.
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O processo de ensino e aprendizagem de jogos com pequenos grupos e espaços
reduzidos precisa ser mais intenso.
➔ Método de confrontação
Não há divisão do jogo em partes ou em pequenos jogos. Pratica-se o jogo
adulto (formal) com duas equipes e regras simplificadas. Afinal, só aprendemos
jogando.
Vejamos as vantagens e desvantagens deste método, também conhecido como
rola a bola:
MÉTODO DA CONFRONTAÇÃO
Vantagens Desvantagens
• Maior motivação nas aulas de
Educação Física;
• Apoio à psicologia da aprendizagem;
• Alegria do jogo em oposição
ao processo de exercícios;
• Confrontação nos grandes jogos como
sobrecarga excessiva para os iniciantes;
• Alcance do objetivo da
aprendizagem (práxis do
esporte);
• Renúncia à aprendizagem do jogo – processo
de aprendizagem retardado;
• Possibilidade de aplicação no
esporte de lazer ou nas
colônias de férias;
• Variações grandes – mais importante do que o
supérfluo;
• Ausência de necessidade de
grandes preparativos;
• Sucesso com menor frequência –
desmotivação com pouca habilidade;
• Aproximação dos jogos livres
(recreação);
• Descontrole das destrezas técnicas e táticas –
objetivos do jogo;
• Relacionamento social mais
intenso;
• Conflitos sociais situações de competição – em
função das diferenças do nível de rendimento
entre os praticantes (falta de interesse);
• Aprendizagem da técnica e
do andamento do jogo ao
mesmo tempo;
• Ausência de alegria pelo jogo – que só será
maior quando o aluno sentir que aprendeu e
souber jogar de forma positiva.
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• Experiências próprias da
prática do jogo;
• Facilidade de organização da
aula.
➔ Método parcial
Dividido em técnica, tática e treino, este método:
Emprega as séries de exercícios (seriação);
Ensina por elementos isolados;
Objetiva a perfeição do gesto esportivo;
Enfatiza a técnica.
Vejamos as vantagens e desvantagens desse método, cujo treinamento vai das
partes ao todo:
MÉTODO PARCIAL
Vantagens Desvantagens
• Treino motor dos elementos
isolados do jogo esportivo;
• Impossibilidade de estímulo imediato à
vontade da prática de jogo pelo iniciante;
• Processo de aprendizagem dividido
em pequenas etapas – às vezes com
sucesso no rendimento;
• Crianças e adolescentes não atraídos
pelos detalhes técnicos e táticos do jogo,
mas por seu desenvolvimento;
• Correções diretas e aplicadas –
eventualmente entendidas pelos
docentes;
• Aula com pouca motivação para alguns
alunos;
• Facilidade de avaliação;
• Uso de muito material e grande
organização;
• Dificuldade de geração de conflitos
entre os participantes.
• Identificação da importância da
metodologia pelo professor, porque foge à
realidade do jogo;
• Desenvolvimento das destrezas
individuais, mas não como são exigidas
durante o jogo;
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• Relacionamento social deficiente;
• Mais prejuízos do que vantagens aos
iniciantes.
➔ Conceito recreativo
Este método utiliza o sentido racional – jogar desde o início para a construção do
jogo passo a passo – e engloba os pequenos jogos, contestes e estafetas. Os
iniciantes colecionam experiências adequadas e aperfeiçoam gestos técnicos.
É possível ordenar os jogos por grau de dificuldade (séries) e combiná-los com
série de exercícios.
Vejamos as vantagens desse método:
✓ O iniciante começa a praticar o jogo que deseja aprender.
✓ O jogo esportivo adapta-se a qualquer idade.
✓ As crianças também se adaptam às condições sociais do jogo.
✓ O aprendizado progride a passos lentos.
✓ Com a série de jogos, degrau a degrau, a modificação é pequena.
✓ As regras, o espírito de jogo e os planos de ação são complementados na
organização da partida.
✓ Pequenas etapas evitam que o iniciante tenha frustrações quando acontece
algum fracasso.
✓ Os alunos reconhecem o valor dos exercícios, pois vencem os objetivos
próximos e não deixam que as aulas se tornem monótonas.
✓ As formas básicas dos jogos esportivos valem para os minijogos.
✓ É um processo racional do curso do jogo.
➔ Método misto
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Para a prática corporal do handebol, empregam-se dois métodos ao mesmo
tempo:
Global – apresentação do esporte;
Parcial – exercícioseducativos.
É necessário iniciar a aula pelo método global, passando em determinado
momento para o parcial, a fim de desenvolver ou aperfeiçoar a técnica, até
terminar a prática corporal com o método global.
Vejamos as vantagens e desvantagens do método misto:
MÉTODO MISTO
Vantagens Desvantagens
• Observação de erros em
relação à técnica;
Alunos desmotivados por não entenderem a
dinâmica do treinamento.
• Correção imediata;
• Verificação da evolução na
técnica.
Essa metodologia permite que o professor utilize
dentro da mesma aula exercícios e jogos,
independente da ordem ou da quantidade de
atividades estabelecidas (mais jogos ou mais
exercícios).
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Atividades
1. Ao professor cabe a delicada tarefa de optar por um dos métodos de
ensino para o treinamento de handebol, o que pode determinar o sucesso, o
fracasso ou mesmo a desistência do esporte por parte do aluno.
Sobre o tema, analise as seguintes sentenças:
O método global é aquele sistema de ensino do desporto em que o
professor apresenta a prática habitual do handebol.
Nesse método, o aluno não convive com todos os mecanismos do desporto
desde o primeiro contato.
A respeito destas asserções, assinale a opção correta:
a) As duas são falsas.
b) A primeira é falsa, e a segunda é verdadeira.
c) A primeira é verdadeira, e a segunda é falsa.
d) As duas são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira.
e) As duas são verdadeiras, mas a segunda não justifica a primeira.
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2. Vários autores buscam conhecer os métodos de ensino dos esportes
coletivos para planejar uma aula de handebol com qualidade, melhorando o
aprendizado do aluno.
Sobre o tema, analise as seguintes sentenças:
I. O método analítico-sistêmico trabalha as habilidades em forma de
fundamentos aprendidos em um contexto fora do jogo, visando à melhor
forma de aprimorar a técnica.
II. Considerado o mais apropriado ao ambiente escolar, esse método
desperta interesse nos alunos, estimulando suas vontades e perspectivas,
bem como proporcionando diversas situações de jogo real.
A respeito destas asserções, assinale a opção correta:
a) As duas são falsas.
b) A primeira é falsa, e a segunda é verdadeira.
c) A primeira é verdadeira, e a segunda é falsa.
d) As duas são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira.
e) As duas são verdadeiras, mas a segunda não justifica a primeira.
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3. Analise as seguintes sentenças:
I. Na concepção de conceito recreativo, utilizamos o sentido irracional –
jogar desde o início para a construção do jogo passo a passo.
II. Em pequenas etapas, isso evita que o iniciante tenha frustrações quando
acontece algum fracasso.
A respeito destas asserções, assinale a opção correta:
a) As duas são falsas.
b) A primeira é falsa, e a segunda é verdadeira.
c) A primeira é verdadeira, e a segunda é falsa.
d) As duas são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira.
e) As duas são verdadeiras, mas a segunda não justifica a primeira.
Empunhadura: fundamentação
básica
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Fonte: Val Thoermer / Shutterstock
A adaptação à bola é o conhecimento e a familiarização com o implemento do
jogo (bola), descobrindo seu domínio, seu peso, sua textura, suas trajetórias,
sua velocidade, e o relacionamento entre espaço e tempo (empunhadura e
manejo de bola).
No handebol, a prática da empunhadura envolve a ação de segurar a bola,
principalmente com uma das mãos. Mas, para facilitar o aprendizado na iniciação
do esporte, as duas mãos podem ser utilizadas. A dinâmica desse processo
implica livrar-se da bola.
Uma estratégia importante para facilitar a ação de jogo é usar somente uma das
mãos, com os dedos bem abertos e colocados em uma maior extensão da bola,
exercendo certa pressão sobre ela. A palma das mãos deve estar um pouco
côncava.
Para aplicar essa prática, sugerimos a seguinte atividade: coloque dois alunos de
frente um para o outro, jogando a bola para o alto. Eles devem segurá-la,
primeiro, com as duas mãos e, depois, com apenas uma.
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Recepção
Ação específica de recepcionar a bola, ou seja, postura apropriada a se empregar
no momento de segurar a bola.
Para facilitar o movimento da recepção durante o jogo, os braços devem estar
estendidos, principalmente na trajetória da bola, e as mãos, paralelas, com
formato côncavo bem leve. As palmas precisam ser orientadas para frente, e os
dedos não podem estar rígidos ou descontraídos.
Objetivo da recepção
A recepção tem como objetivo estabelecer uma conexão de continuidade
com as jogadas rápidas empregadas durante as fases da partida.
Nesse sentido, necessita de certa estabilidade no domínio de bola,
especialmente durante seu controle, de modo a manter a posse sem a
interferência do adversário ou sem qualquer dificuldade de ação.
Tipos de recepção
Alta;
Média;
Baixa;
No solo.
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Observações durante a aprendizagem
Quando o jogador recebe a bola a qualquer altura, os braços vão a seu
encontro.
Os braços devem estar descontraídos (flexionados) na articulação dos
cotovelos.
Os dedos devem estar levemente estendidos, descontraídos e separados.
As mãos devem estar em forma de concha, oferecendo à bola uma grande
superfície de encaixe.
Na recepção de bola alta, os dedos polegares apontam um para o outro.
Na recepção de bola abaixo da cintura, a posição das mãos muda 180°, de
modo que os dedos mínimos apontam um para o outro.
Erros mais comuns na aprendizagem
Rigidez dos membros envolvidos;
Posição errada das mãos e dos dedos;
Braços estendidos.
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Durante as aulas, as recepções frontal e diagonal
devem ser estimuladas para facilitar a
compreensão dos estímulos necessários às demais
técnicas ofensivas – em especial o passe.
Exemplo
Passe para o pivô;
Passe para os armadores.
Nesse contexto, as atitudes relacionadas à recepção e aos outros
fundamentos estão diretamente vinculadas às ações preestabelecidas das
condições de jogo.
Miri (1980, p. 7) salienta que:
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[...] o êxito dos exercícios está na dependência de uma
iniciação correta, de uma lenta evolução e de aceleração
gradual, até que o fundamento seja aplicado
corretamente, isto é, de forma natural.
Passe
Para Tenroller (2004) e Costa Neto (2017), durante o jogo, o passe tem como
movimento específico levar ou destinar a bola de um atleta a outro da mesma
equipe, fazendo com que seja mexida de forma rápida entre os jogadores, em
vez ser transportada por apenas um dos componentes.
A ideia é encaminhar a bola até o gol da equipe adversária.
Portanto, durante a partida, o passe tem como finalidades as tramas e jogadas
produzidas pela equipe. Por isso, durante sua execução, é importante fazê-lo de
forma segura e ligeira, o que auxilia vários aspectos do ataque e da defesa.
Mas realizar um passe perfeito não é tão simples como parece.
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Objetivos do passe
✓ Movimentar, com segurança e rapidez, a bola entre os jogadores da
equipe;
✓ Manter a colaboração entre os jogadores;
✓ Dar continuidade às ações do jogo;
✓ Buscar uma melhor posição para se chegar ao gol adversário,
realizando os propósitos do jogoofensivo.
Princípios táticos do passe
Durante uma partida de handebol, as ações táticas são muito importantes.
Os passes precisam ser executados com força, de acordo com a distância
percorrida, que, dependendo da situação de jogo, pode ser curta ou longa. Há
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passes baixos, próximos a cabeça, rápidos ou lentos.
Já a trajetória da bola é classificada da seguinte forma:
Direta
Quicada
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Parabólica
Tipos de passe
Com uma das mãos na altura do ombro
Para Costa Neto (2017), este tipo de passe é empregado de forma
constante por ser acelerado e de facilidade anatômica. Ele deve ser
realizado com uma das mãos posicionada na altura do ombro,
especialmente para:
Jogadas montadas de quadra;
Reposição da bola em jogo;
Cobranças de falta.
O passe de ombro ou fundamental é o mais importante e o mais seguro do
handebol.
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Por trás da cabeça
Dependendo da situação do jogo, este tipo de passe é praticado quando a
equipe atacante tenta encobrir a barreira ou jogadores da equipe
adversária. Quanto a sua forma de aplicação, o jogador de handebol deve
executá-lo por cima e por trás da cabeça.
Com uma das mãos por baixo do quadril
Para Costa Neto (2017), este tipo de passe deve ser efetuado pelos
jogadores de handebol sempre com uma das mãos, abaixo do quadril e,
especialmente, ao lado do corpo de quem executa.
Deve ser utilizado durante o jogo para sobrepujar estaturas mais elevadas
das equipes adversárias, além de fazer as ligações com os pivôs quando da
necessidade de vencer longa extensão da quadra.
Picado ou quicado
Para Tenroller (2004) e Costa Neto (2017), este tipo de passe picado é
aproveitado em situações em que a trajetória da bola, por ser quicada até
outro jogador da equipe, mesmo tendo certa limitação de força, pode
aumentar a velocidade do movimento durante o jogo.
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À altura do peito
Este tipo de passe é muito aplicado na iniciação ao handebol e
recomendado em momentos específicos, como, por exemplo, intervalos
menores, considerados importantes em reações de continuidade e,
principalmente, rápidas. Deve ser executado com as duas mãos.
Em pronação
Para Costa Neto (2017), este tipo de passe pode ser lateral e para trás, e
deve ser executado de forma que a mão esteja em pronação.
Em suspensão
Costa Neto (2017) estabelece que a forma de execução desta técnica é a
mesma do passe frontal (passe de ombro).
Entretanto, o autor complementa que, no momento da impulsão (perna
contrária ao braço de lançamento), a perna do lado do braço de lançamento
deve estar flexionada e elevada para cima. Assim, há aumento de
velocidade e, como consequência, altura do salto desejado.
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Todos os passes podem ser executados com o
corpo apoiado no solo e em suspensão.
Observações durante a aprendizagem
01
No passe de ombro, o cotovelo deve estar, pelo menos, na altura do ombro.
02
A bola não deve ser agarrada com os dedos fazendo força para sustentá-la.
03
A mão deve estar atrás da bola, e não embaixo ou do lado dela.
04
Os passes sempre devem ser feitos em movimento, simulando o próprio jogo.
05
No passe de ombro, o cotovelo não deve ser lançado à frente das mãos.
06
A perna contrária à mão que executa o passe deve estar à frente.
07
Nos passes, o movimento do braço deve acompanhar o movimento da passada
naturalmente.
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08
Os passes devem seguir a necessidade da situação quanto à força, à trajetória
etc.
Erros mais comuns na
aprendizagem
✓ Rigidez dos membros envolvidos;
✓ Posição errada das mãos e dos dedos;
✓ Cotovelos baixos;
✓ Passe parado;
✓ Passes excessivamente fortes;
✓ Quando se passa com a mão direita, lançar a perna direita à frente muito
antes do movimento do braço.
Atenção
De acordo com Stein & Federhoff (1981, p. 23):
“Com o auxílio do passe, conduz-se a bola para uma posição favorável ao
arremesso. O nível de desenvolvimento de uma equipe conhece-se pelo
modo inteligente como passa a bola. Quando o passe é oportuno e preciso,
a bola converte-se num oitavo jogador, já que o deslocamento daquela é
sempre mais rápido do que a velocidade que qualquer handebolista pode
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atingir”.
Progressão: com bola (drible) e sem
a bola
Manejo de bola
Com relação a este aspecto, devemos destacar algumas questões básicas:
1.A possibilidade de progredir driblando a bola sem segurá-la na mão, já
que, no momento em que ela é segurada, não é permitido voltar a driblar.
2. A possibilidade de caminhar três passos com a bola em seu poder.
3. A impossibilidade de tirar a bola do adversário quando este a segura.
4. A impossibilidade de jogar a bola com nenhuma parte do corpo abaixo
joelho.
Drible
Na literatura específica do handebol (TENROLLER, 2004; COSTA NETO, 2017), o
drible é classificado como a ação de bater a bola contra o solo com uma das
mãos ou utilizando, de forma contínua, as mãos alternadamente. Nesse caso, o
jogador pode estar parado ou em movimento.
Assim, durante sua prática, o drible permite ao jogador deslocar-se com a posse
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da bola.
Por meio desse fundamento, o jogador desloca-se com a bola pela quadra
ilimitadamente, de forma lícita. O drible é finalizado quando a bola é segurada
com uma ou ambas as mãos, ou quando fica pousada na palma da mão.
Fonte: Vladimir Vasiltvich / Shutterstock
Objetivos do drible
✓ Avançar para o gol adversário, ganhando espaço de jogo e buscando
um arremesso ou passe para um companheiro de equipe;
✓ Evitar que o jogador ande com a bola;
✓ Livrar-se da marcação individual adversária;
✓ Fintar o adversário.
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Observações durante a
aprendizagem
✓ Os dedos devem estar separados e descontraídos ao máximo.
✓ A bola não deve ser agarrada, batida com a palma da mão nem conduzida de
lado com a palma da mão.
✓ A bola deve ser conservada à frente e um pouco ao lado do corpo.
✓ A bola deve ser empurrada em linha oblíqua para o chão na direção da corrida
– a linha será mais oblíqua quanto mais rápido correr, a fim de que não seja
ultrapassada durante a corrida;
✓ A bola deve ser sugada pela palma da mão.
✓ No drible parado, o corpo deve estar ligeiramente curvado para frente, os
joelhos e os cotovelos, semiflexionados, e a cabeça, erguida.
Drible em deslocamento
Costa Neto (2017) informa que, no desenvolvimento das aulas, é importante
explicar que o drible é classificado quanto ao tipo e à altura.
O drible alto (em progressão) ocorre quando o atleta progride driblando, com
deslocamentos rápidos e velozes, pela quadra de jogo. Esse tipo de drible deve
ser empregado pela equipe e pelos jogadores designados para o contra-ataque,
que precisa ser rápido.
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Fonte: Aleksandr Sulga / Shutterstock
Já o drible baixo ocorre quando é necessário realizar a contenção, e a bola é
mantida sob domínio e proteção diante de um adversário, o que auxilia a
organização das jogadas. Esse tipo de drible também acontece no instante em
que o atleta o complementa com uma finta.
Erros mais comuns na
aprendizagem
✓ Bater bola com a palma da mão;
✓ Driblar aolado do corpo;
✓ Olhar a bola e o piso da quadra;
✓ Manter mãos e dedos contraídos;
✓ Conduzir de lado com a palma da mão.
Revisão das regras do drible
Após realizar o drible, o aluno está impedido de fazê-lo novamente sem
que, antes, a bola toque em outro, na trave ou nos postes da baliza.
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É permitido fazer a bola rolar no solo com uma ou ambas as mãos.
Não é permitido driblar com as duas mãos ao mesmo tempo.
O toque involuntário na bola não é considerado drible.
No handebol, o drible é fundamento muito
importante, mas não é usado como no
basquetebol. Deve ser implementado visando aos
deslocamentos rápidos, como solução após finta,
no duplo ritmo trifásico e como saída para
momentos em que todos estejam marcados.
Atenção
Para Kasler (1985, p. 39):
“O drible é apropriado para se adquirir a sensação da bola sob as mais
diversas condições e mediante tarefas das mais variadas possíveis.
O handebol é um jogo de corrida ou deslocamento. Por isso, durante a
aprendizagem das habilidades técnicas da bola, devem-se buscar formas de
jogo e exercícios possíveis de serem executados no movimento”.
Arremesso ou lançamento
Ação do jogador de arremessar ou lançar a bola com uma ou duas mãos em
direção à meta do adversário, procurando convertê-lo.
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O arremesso ao gol é uma técnica que culmina no jogo de ataque. O arremesso
como padrão motor básico consiste em lançar a bola ao gol adversário com um
braço.
Fonte: Vladimir Vasiltvich / Shutterstock
Objetivo do arremesso
✓ Consignar o gol. Para isso, o atleta de posse da bola deve procurar o
melhor momento para tentar fazê-lo.
✓ Trata-se do ato de lançar a bola na direção da baliza do adversário
com a finalidade de marcar o gol. Essa ação deve ser segura, precisa e
rápida.
✓ Marcar um gol não depende do acaso.
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Atenção
Condições importantes para um bom arremesso
Oportunidade;
Velocidade de reação;
Precisão;
Força explosiva;
Variedade e habilidade na execução.
Tipos de arremesso
De ombro (clássico)
Na altura do quadril
Acima da cabeça
Por baixo (boliche)
Vaselina (cobertura)
De rosca (com efeito)
Em função do momento de execução
✓ Com apoio em deslocamento;
✓ Em suspensão;
✓ Com giro;
✓ Com queda;
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✓ Com giro e queda.
Entre as distintas modalidades de arremesso, as mais comuns são:
Arremesso com apoio frontal de ombro
Braço executor
Em posição horizontal – à altura do ombro e com o antebraço flexionado –,
formando um ângulo aproximado de 120°. A palma da mão fica voltada
para a frente na direção do lançamento, com os dedos orientados para
cima.
Tronco
Torção do tronco para o lado executor. Ao efetuar o arremesso, distorça o
tronco ao tempo que projeta o braço executor na direção do arremesso.
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Arremesso em suspensão (com salto)
Impulsione uma das pernas em contato com o solo, buscando obter o
máximo de altura e distância.
No momento da impulsão, realize uma torção do tronco para o lado do
braço executor. Quando estiver em posição, projete-o atrás e à altura do
ombro correspondente. No ponto máximo do salto, haverá distorção do
tronco e execução do arremesso.
Este tipo de arremesso apresenta variações quando executado do posto
específicas pontas, que necessitam ampliar o ângulo de arremesso a partir
de zonas reduzidas.
Em determinados momentos do jogo e na execução do arremesso, é
utilizado como referência, em que o jogador sinistro (canhoto) pode se
posicionar na ponta direita de seu ataque para finalizar uma jogada com um
arremesso em suspensão.
Um jogador destro também pode se colocar na ponta esquerda para
executar esse tipo de arremesso.
Para que a finalização desse movimento seja segura, ao dar início ao salto,
o braço deve estar posicionado de forma flexionada, lateral e por trás da
cabeça.
Ao mesmo tempo, deve-se fazer um movimento coordenado de inclinação
lateral e torção do tronco para o lado do braço executor, ficando este
armado mediante uma extensão e projeção do braço para trás.
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Arremesso com queda
Arremesso com queda
Quando o jogador planeja uma queda após o arremesso. Ao forçar essa
queda, o atleta projeta o corpo e consegue colocar mais potência no
arremesso. Esse movimento é muito empregado entre os pivôs no
handebol.
Arremesso com rolamento
Quando, após lançar a bola, o jogador realiza um rolamento, normalmente
de ombro. Esse movimento é muito empregado pelos pontas no handebol.
Observações durante a aprendizagem
✓ O cotovelo deve estar, pelo menos, na altura do ombro.
✓ A bola não deve ser agarrada com os dedos fazendo força para sustentá-la.
✓ A mão deve estar atrás da bola, e não embaixo ou do lado.
✓ Os arremessos sempre devem ser feitos em movimento, simulando o próprio
jogo.
✓ O cotovelo não deve ser lançado à frente das mãos.
✓ O número de passadas deve variar (treinamento de base).
✓ Os arremessos devem ser antecedidos de uma recepção em movimento.
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O tamanho da bola deve corresponder à idade do
aprendiz, o que facilita seu desenvolvimento. Em
geral, uma bola maior do que a capacidade do
aluno de segurá-la o leva ao insucesso e a vícios
que, dificilmente, serão corrigidos.
Ritmo trifásico ou três passadas
De acordo com a literatura específica do método parcial, trata-se de um
fundamento em que o jogador dá três passos à frente e em direção à meta
adversária com a posse da bola.
Ehret (2002), Tenroller (2004) e Costa Neto (2017) destacam que o ritmo
trifásico – também conhecido como três passadas – ocorre quando, de posse da
bola, o jogador pode dar três passos.
A literatura do handebol indica que, quando o jogador for destro, deverá utilizar,
de forma ritmada, a sequência esquerda e direita, saltando com a perna
esquerda com a bola na mão direita.
Caso o atleta seja sinistro (canhoto), deverá executar, também de forma
ritmada, a sequência direita e esquerda, saltando com a perna direita com a bola
na mão esquerda.
Durante uma ação ofensiva, isso auxiliará os jogadores a ficarem livres de uma
marcação individual, no intuito de mudar de direção em pequenos espaços da
defesa adversária e contribuir para uma finalização segura à baliza.
Duplo ritmo trifásico ou dupla
passada
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De acordo com a literatura específica do método parcial, trata-se de um
fundamento em que o jogador dá sete passos com a posse da bola,
obrigatoriamente realizados à frente, da seguinte forma:
Os três primeiros passos são dados com a posse da bola imediatamente
após seu recebimento, como no caso do ritmo trifásico, em que o primeiro
passo obrigatoriamente tem de ser executado com a perna contrária ao
braço do arremesso.
Ao mesmo tempo, na execução do quarto passo, o jogador tem de quicar a
bola no solo uma vez, tornar a empunhá-la e dar mais três passos com a
bola dominada.
Ao final do sétimo passo, o atleta precisa, obrigatoriamente, passar ou
arremessar a bola.
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Atenção
Em um treinamento básico, os jovens devem aprender o mais amplo
espectro de habilidades técnicas – variações de lançamentos, passes e
infiltrações.
A ênfase no trabalho está na aquisição da maior experiência motora
possívelcomo base para o treinamento objetivo da forma fina de diferentes
técnicas específicas do handebol nas fases seguintes do treinamento de
formação (EHRET, 2002).
Finta
Para Costa Neto (2017), a finta surge do deslocamento de um jogador, com o
objetivo de conduzir seu oponente a tomar uma determinação defensiva de
forma errônea.
Assim, ele se aproveita de um momento em relação ao jogador de defesa em
uma trajetória com ou sem a posse de bola, com o intuito de influenciar o
adversário e, especialmente, de levá-lo ao erro.
Com a posse da bola – pelos ritmos monofásico, bifásico ou trifásico,
conforme a execução (uma, duas ou três passadas), ou pelo drible;
Sem a posse da bola – apenas um dos elementos do jogo (correr e
saltar), cujo objetivo é, igualmente, iludir o adversário no momento de
apresentar-se para recepcionar a bola.
Características técnicas da finta no handebol
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Deslocamento – mudar de um ponto para o outro da quadra;
Mudança de direção – deslocar-se em direções diferentes;
Troca de ritmo – do lento para o rápido e vice-versa.
Objetivos da finta no handebol
Passar pela marcação de um adversário;
Desequilibrar um adversário direto;
Desviar a atenção do adversário;
Ganhar superioridade numérica em relação à equipe adversária.
Aspectos de uma boa finta
Boa velocidade de reação e de deslocamento;
Bom equilíbrio;
Agilidade nas mudanças de direção.
Atividades
1. Um gesto técnico correto é diferente de um eficiente, cujo objetivo da
ação motora é concretizado, independente de como esta foi executada.
Pensando nessa distinção, identifique os métodos de ensino e os principais
meios técnicos para o processo de ensino e aprendizagem do handebol.
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2. Na aprendizagem do handebol, pegada e recebimento são os primeiros
fundamentos que devem ser desenvolvidos com os alunos. Durante o
processo de ensino e aprendizagem do esporte, valem algumas
observações, tais como:
I. Os braços têm de estar contraídos (flexionados) na articulação dos
cotovelos.
II. As mãos precisam estar em forma de concha, oferecendo à bola uma
grande superfície de encaixe.
III. Na recepção de bola alta, os dedos polegares necessitam apontar um
para o outro.
IV. Na recepção de bola abaixo da cintura, a posição das mãos muda 360°,
de modo que os dedos mínimos não apontam um para o outro.
Entre os itens anteriores, estão corretos:
a) I, II e III
b) I, II e IV
c) I, III e IV
d) II e III
e) II, III e IV
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3. Durante as aulas de iniciação ao passe no handebol, as recomendações
necessárias para sua execução são:
I. No passe de ombro, o cotovelo deve estar, pelo menos, abaixo do ombro.
II. A bola deve ser agarrada com os dedos fazendo força para sustentá-la.
III. A mão deve estar atrás da bola, e não embaixo ou do lado.
IV. Os passes sempre devem ser feitos em movimento, simulando o próprio
jogo.
Entre os itens anteriores, estão corretos:
a) I, II e III
b) I, II e IV
c) I, III e IV
d) II, III e IV
e) III e IV
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4. O drible é um fundamento que, no processo de ensino e aprendizagem
do handebol, o aluno deve ser conscientizado para o jogo de equipe. Nesse
caso, sua movimentação implica:
I. Situar o próprio corpo entre a bola e o adversário.
II. Olhar a bola quando se dribla.
III. Procurar que o drible diminua o ritmo do jogo.
IV. Quando não for possível passar ou arremessar a bola, ficar de posse
dela por mais de três segundos.
Entre os itens anteriores, estão corretos:
a) I, II e III
b) I, II e IV
c) I, III e IV
d) I e IV
e) II, III e IV
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5. Com relação ao manejo de bola, devemos destacar as seguintes
questões básicas:
I. A possibilidade de progredir driblando a bola sem segurá-la na mão, já
que, no momento em que ela é segurada, não é permitido voltar a driblar.
II. A possibilidade de caminhar três passos com a bola em seu poder.
III. A impossibilidade de tirar a bola do adversário quando este a segura.
IV. A possibilidade de também jogar com os pés, exceto o goleiro.
Entre os itens anteriores, estão corretos:
a) I, II e III
b) I, II e IV
c) I, III e IV
d) II, III e IV
e) I, II, III e IV
5
Fundamentação Básica
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Fonte: Dziurek / Shutterstock
Para começar, vamos entender qual é a diferença entre técnica e tática, o que é
muito importante para a compreensão dos fundamentos básicos do handebol.
Técnica: conjunto de gestos específicos do handebol relacionados a um
jogador e utilizados para o desenvolvimento do jogo, como correr, passar,
receber, saltar, arremessar etc. A técnica individual agrupa esses gestos
fundamentais a serviço do coletivo.
Tática: conjunto de ações individuais e coletivas coordenadas entre os
jogadores de uma equipe.
Como visto anteriormente, existe a tática individual e a tática coletiva. Você
sabe a diferença entre elas?
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Fonte: Oleksandr Osipov / Shutterstock
Tática Individual:
Fonte: Danutt_2000 / Shutterstock
Tática Coletiva:
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Conjunto de ações coordenadas entre dois ou mais jogadores para resolver um
problema em determinado momento do jogo.
Meios táticos defensivos
Conheça, agora, os meios táticos defensivos. São eles:
01
Antecipação;
02
Interceptação;
03
Roubada de bola;
04
Flutuação;
05
Finta de procedimento (Dissuasão);
06
Bloqueio defensivo;
07
Troca de Marcação.
Em uma partida de handebol, a defesa ocorre quando o time não tem a posse da
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bola. A defesa pode ser posicional ou por retorno defensivo.
Defesa posicional
Na defesa posicional, cada jogador defende em um raio de ação pré-determinado
em relação ao seu posto específico, respeitando a caracterização do sistema
defensivo aplicado. Também pode ser feita uma defesa individual, ou seja,
homem a homem.
Cabe aos professores e treinadores praticar as ações de defesa, pois muitos
jogadores, durante os seus treinamentos, têm preocupação apenas com os
treinamentos ofensivos, o que pode levar ao desiquilíbrio da equipe como um
todo.
Atenção
Em determinados momentos do jogo de handebol, torna-se necessário
saber usar o corpo para obstruir as ações ofensivas da equipe adversária.
Pode ser necessário interceptar o caminho do adversário com o tronco
mesmo que ele não esteja com a posse da bola. Analise as habilidades do
adversário e se posicione entre o seu oponente e a área do seu gol.
Nunca perca a bola de vista para poder determinar o momento correto da
ação defensiva e retomar sua posse. Também é importante que as
movimentações defensivas sejam constantes para dificultar o trabalho
ofensivo da equipe adversária.
Retorno defensivo
O retorno defensivo deve ocorrer quando sua equipe perder a posse de bola e o
time adversário partir em contra-ataque. Não é necessário manter a mesma
organização aplicada na defesa posicional, pois as funções táticas dos defensores
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mudam de acordo com a situação e o posicionamento em quadra no início do
contra-ataque adversário.
Portanto, defender é analisar as ações ofensivas do oponente.
Objetivos das técnicas de defesa
As ações de defesatêm como objetivo a ocupação de espaços durante os
deslocamentos na quadra de jogo, além da obtenção de vantagem tática sobre o
oponente, impedindo ou dificultando a condução da bola da equipe adversária
até o gol para recuperar a posse da bola.
A capacidade de jogo defensiva é constituída pela técnica individual dos
jogadores e táticas individuais e de grupo. Os meios técnicos e táticos defensivos
do handebol têm como objetivo:
Impedir ou dificultar as ações ofensivas em levar a bola da defesa ao ataque
Induzir a um lançamento ao gol que possa ser interceptado de uma forma
segura
Dependendo das situações próprias do jogo, em certos momentos, a posição
ideal de lançamento na quadra pode ser um arremesso frontal à meta feito a
curta distância. Nesse caso, a defesa teria como função primordial impedir os
lançamentos deste local.
Como nem sempre é possível impedir todos os arremessos do time adversário, é
importante dificultar o avanço dos jogadores em direção ao seu gol. Para isso,
faça com que o jogador oponente cometa as seguintes irregularidades e falhas:
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1
Drible ilegal;
2
Sobrepassos;
3
Lançamentos sem direção;
3
Erros de passe.
Portanto, a finalidade do jogo de handebol, em
determinados momentos, está voltada às
situações de defesa, com o objetivo de levar o
adversário ao erro, seja ele individual ou tático,
prejudicando os movimentos da equipe.
Alguns requisitos são importantes para que se obtenha sucesso nas organizações
especificas da equipe que está defendendo. São eles:
✓ Capacidade de jogo;
✓ Reconhecimento de espaços;
✓ Orientação no tempo e no espaço disponíveis;
✓ Observação dos deslocamentos ofensivos;
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✓ Antecipação da posição do atacante;
✓ Ocupação dos espaços de possíveis lançamentos.
Para entender os meios defensivos, é necessário conhecer a definição de alguns
conceitos utilizados na literatura:
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Interceptação
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Esse tipo de defesa ocorre quando o defensor movimenta as mãos para tentar
bloquear um lançamento, o que pode dificultar o passe do time adversário.
Dissuasão
Entende-se como dissuasão a tentativa de fazer com que o adversário mude sua
intenção através de uma ameaça.
De acordo com os estudos de Simões (2008) e de outros autores, durante todo o
jogo, busca-se fazer com que os jogadores adversários tenham dificuldades no
passe e, como consequência a quebra de ritmo e velocidade das jogadas. A
defesa deve, portanto, fazer com que o time adversário tenha como alternativa
as ações que favoreçam a retomada da posse da bola.
Para Menezes (2011), a dissuasão, é outro fundamento técnico-tático
relacionado à tentativa de diminuir a velocidade ofensiva.
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Antecipação
A antecipação deve estar ligada à progressão do jogo descentralizado para o
mais complexo. O jogador não precisa se preocupar apenas com o seu
adversário direto, mas com uma situação mais variada de situações ofensivas,
como tabelas e cruzamentos, sendo necessário que o defensor entenda as ações
de deslocamento do atacante antecipadamente para saber qual decisão tomar.
Basculação
Menezes (2011) também estipula que a basculação pode ser realizada por
qualquer sistema defensivo, seja ele zonal ou misto. No entanto, ela é mais
utilizada frente a ataques que se caracterizam por tentativas de penetrações
sucessivas quando comparados com equipes que se caracterizam pelos
arremessos de longas distâncias.
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Flutuação
Autores como Fernández Romero et al. (1999), Menezes (2011) e Costa Neto
(2017) destacam que a flutuação tem, como elemento primordial, o
envolvimento do jogador de defesa ou do marcador direto em se situar de frente
e, especialmente, em direção ao jogador adversário com a bola em seu domínio.
O jogador de defesa deve dificultar os espaços e impedir o prosseguimento das
jogadas de ataque que possam surgir em arremessos perigosos ao gol,
principalmente de longa distância.
Menezes (op. cit.) também argumenta que os defensores devem compreender o
esquema técnico-tático mostrado de modo a antecipar as decisões dos atacantes
e, na sequência, buscar uma relação de oposição vantajosa para todo o sistema
defensivo.
Quando os armadores adversários possuem bom rendimento nos arremessos de
longa distância, a opção dos defensores passa a ser por flutuações em
profundidade ampliada. (MENEZES, 2011)
Cobertura
Para Menezes (2011) e Costa Neto (2017), a cobertura corresponde ao
deslocamento do jogador de defesa para completar o espaço deixado pelo seu
companheiro de equipe. Nesse momento, ocorre uma flutuação e, como
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consequência, a ocupação rápida para não dar espaços que aumentem o ângulo
de arremesso do atacante.
A cobertura também tem como objetivo prejudicar os deslocamentos ofensivos,
evitando, dessa forma, a finalização adversária. O ideal é que haja superioridade
numérica de defensores na região onde está a bola.
Atenção
Vários estudos destacam que as coberturas dificultam o passe para o pivô e
limitam seu espaço de atuação.
Marcação em proximidade e a
distância
Menezes (2011) explica que a marcação corresponde à atitude do defensor em
relação ao seu marcador direto ou indireto para a obtenção de êxito. A marcação
pode ser executada em proximidade ou a distância.
O objetivo da marcação em proximidade é evitar as ações do atacante mais
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próximo, com ou sem a bola, dificultando a sua recepção. Em determinados
momentos, surge de forma constante, à busca pelo contato corporal com o
oponente direto, interferindo diretamente nas ações do atacante. (MENEZES,
2011)
Na marcação a distância, como não há o contato direto do defensor com seu
marcador, é preciso manter o controle visual do atacante, que está ou não em
posse da bola. Dessa forma, o defensor poderá se preparar para a flutuação na
direção do seu marcador.
Então, dependendo das situações do jogo, esse tipo de marcação pode ser
executado quando as ações dos atacantes ocorrem longe de uma zona de real
perigo aos defensores. (ANTÚNEZ MEDINA; UREÑA ORTÍN, 2002)
Bloqueio defensivo
O bloqueio defensivo é o gesto realizado pelo defensor para interceptar a bola
lançada em direção ao gol. O bloqueio defensivo é considerado o último recurso
de um defensor de linha.
Para Zamberlan (1997), existem três tipos de bloqueio defensivo:
Alto com apoio;
Baixo com apoio;
Em suspensão.
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Cada um dos tipos de bloqueios defensivos apresentam momentos distintos.
Veja quais são eles a seguir.
• Bloqueio alto com apoio
✓ 1º momento: O jogador de defesa deve ficar em frente ao opositor (jogador
de ataque).
✓ 2º momento: No momento do arremesso ou lançamento, o defensor deve
levantar os braços em direção à bola.
✓ 3º momento: As mãos deverão estar espalmadas, contribuindo para que haja
uma superfície maior de bloqueio.
• Bloqueio baixo com apoio
✓ 1º momento: O jogador de defesa se posiciona entre o ombro de arremesso
ou lançamento do jogador de ataque e o seu gol.
✓ 2º momento: Em seguida, o defensor deve erguer uma das pernas
rapidamente. Caso o bloqueio seja feito para o lado direito, ele deverá erguer a
perna direita. O procedimento deve ser o mesmo para um bloqueio do lado
esquerdo. A escolhado lado do bloqueio deve coincidir com a movimentação do
jogador de ataque.
✓ 3º momento: Em um movimento contínuo, o defensor deve inclinar o tronco
na mesma direção dos braços e da perna para atacar a bola.
✓ 4º momento: No instante final, o jogador de defesa deve abrir a mão para
aumentar a área de bloqueio.
• Bloqueio em suspensão
✓ 1º momento: O jogador de defesa deve se posicionar de frente para o
atacante adversário.
✓ 2º momento: O defensor precisa pegar um impulso para dar um salto no
mesmo momento em que o atacante pular para atacar. A defesa deve ser feita
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com os braços erguidos.
✓ 3º momento: Por último, o defensor deve atacar a bola com as mãos abertas
em sua direção.
Marcação por impedimento
Para realizar esse tipo de marcação, o defensor deve segurar o braço de
arremesso do adversário com uma das mãos e impedir que ele avance,
colocando a outra mão em seu quadril.
O jogador de defesa deverá se posicionar entre o atacante e o gol. Caso o
atacante adversário tentar se deslocar, deverá ser travado.
Atenção
A marcação por impedimento, por envolver contato físico deve respeitar a
regra que determina faltas e condutas antidesportivas.
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Atividades
1. Na aprendizagem do handebol, devemos compreender que o
ensinamento está relacionado aos fundamentos do esporte. Portanto, em
relação à tática individual e coletiva, devem ser destacados:
Tática individual: conjunto de ações coordenadas entre dois ou mais
jogadores para resolver um problema em determinado momento do jogo.
Tática coletiva: conjunto de iniciativas e experiências adquiridos pelo
jogador para superar o adversário ou ajudar os companheiros.
a) as duas afirmações são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.
b) as duas afirmações são verdadeiras e a segunda não justifica a
primeira.
c) as duas afirmações são falsas.
d) a primeira afirmação é verdadeira e a segunda é falsa.
e) a primeira afirmação é falsa e a segunda é verdadeira.
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2. Em relação ao texto a seguir, marque a opção correta:
Constitui-se no deslocamento de um defensor para ocupar o espaço
produzido pela flutuação de um defensor vizinho. O objetivo é reduzir a
produção de espaços pelos atacantes, buscando superioridade numérica
defensiva na região onde está a bola. (MENEZES, 2011)
a) Marcação
b) Flutuação
c) Bloqueio
d) Cobertura
e) Antecipação
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3. Durante uma partida de handebol, as ações defensivas das equipes
devem ter como objetivos os resultados positivos. Ao defender melhor,
espera-se que os atacantes da equipe adversária não tenham vantagem
ofensiva.
Marque a opção correta sobre a técnica defensiva que tem o objetivo de
causar dúvidas ao passador para retardar a velocidade do ataque,
apontando ao passador que a bola pode ser recuperada a qualquer instante.
(BAYER, 1987)
a) Dissuasão
b) Antecipação
c) Bloqueio
d) Flutuação
e) Cobertura
4. Um gesto técnico correto é diferente de um gesto técnico eficiente. A
eficiência está relacionada à concretização do objetivo da ação motora,
independentemente de como ela foi executada. Assim sendo, através do
método parcial de ensino estabeleça uma atividade relacionada para cada
meio técnico de defesa estipulada na aula 4.
Fundamentos básicos da posição de
goleiro
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Goleiro (Fonte: Hrynchak / Shutterstock)
O goleiro é o atleta que faz a defesa da baliza (trave). Ele tem a
responsabilidade de evitar que a bola entre no gol após passar pelos defensores.
Cabe ao goleiro, em alguns momentos, iniciar as ações ofensivas de sua equipe.
Costa Neto (2017), ao citar Da Silva (2003), estipula que o goleiro do handebol,
por ser o derradeiro jogador da defesa de uma equipe em determinados
momentos do jogo, torna-se importante, pois deve impedir a outra equipe de
fazer o gol, como também oferece a sua equipe a orientação de iniciar os contra-
ataques.
Existe uma máxima futebolística que todo grande time começa por um
grande goleiro. Nesse sentido, a mesma máxima futebolística também pode
ser utilizada no handebol.
Além de defender, outras funções relevantes são responsabilidade do goleiro. De
acordo com seu posicionamento na quadra de jogo, é possível visualizar várias
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situações de jogo, defensivas e ofensivas. Portanto, torna-se um jogador com
responsabilidades táticas para o time.
Na literatura especializada, encontramos o relato de vários autores que
argumentam que o goleiro pode atuar como último dianteiro quando sua equipe
está com menos jogadores na defesa ou sendo pressionada. Assim, atuando fora
da sua área de meta, torna-se um eficiente apoiador do seu ataque.
Dentre todos os jogadores de uma equipe de handebol, os goleiros ocupam uma
posição particular por três razões:
01
Cumprem grande parte das suas tarefas e ações sem a ajuda dos companheiros
de equipe. Ninguém pode compensar suas falhas.
02
Atuam num espaço que só a eles é destinado (área), mas também podem atuar
em toda quadra.
03
Caso falhem ou façam boas defesas, suas ações são visíveis por todos.
Atenção
Por isso, o goleiro tem mais influência que os outros jogadores no
desenrolar do jogo e no sucesso da equipe.
Características dos goleiros de handebol
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As principais características dos goleiros de handebol podem ser divididas em
três categorias: físicas, técnicas e táticas e psicológicas.
Características físicas
Em relação aos aspectos antropométricos, deverá ser levado em
consideração a altura, envergadura e o peso.
Os aspectos motores correspondem às aptidões físicas significativas para o
goleiro de handebol. Entre elas, podem ser citadas a velocidade,
coordenação, destreza, flexibilidade, força, potência e resistência.
Características técnicas e táticas
Na literatura, autores como Bayer (1987), Barella (1998), Ehrt (2002),
entre outros, estipulam a existência de vários movimentos técnicos que
configuram a estratégia de alguns conceitos. Em relação à preparação para
a defesa, temos atitudes e deslocamentos, saber jogar adiantado ou
atrasado, preparação e ação para a realização da pré-defesa, postura e
categoria de defesa.
Características psicológicas
Coragem e autocontrole são características psicológicas importantes para a
posição de goleiro no handebol.
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Treinamento dos goleiros
O treinamento dos goleiros envolve:
Alongamento;
Flexibilidade;
Força;
Potência;
Velocidade de deslocamento e de reação;
Coordenação;
Postura;
Defesas básicas;
Recursos táticos (estratégias).
Além disso, para ser um bom goleiro, é preciso algumas
características:
Excelente posicionamento;
Boa leitura do jogo;
Paciência;
Concentração;
Grande velocidade de reação;
Jogo coletivo;
Utilização dos recursos táticos conhecidos para as diferentes ações dos
atacantes.
Movimentos permitidos ao goleiro
Durante uma partida, o goleiro de handebol tocar a bola com qualquer
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parte do seu corpo quando estiver posicionado no interior da sua área (seis
metros). Ele também pode caminhar, andar e movimentar-se sem sofrer
sanções ou punições dentro da sua área. Entretanto, caso retarde a
realização do tiro de meta e atrase o

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