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LICENÇA 2 ENTFS - Rodrigo Guimarães

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LICENÇA 2 ENTF – Belo Horizonte/MG 
 
TÁTICA OFENSIVA E SEU TREINAMENTO 
 
RODRIGO GUIMARÃES (PERDIGÃO) – perdigao@minastc.com.br 
 
Futsal = Sistema de jogo. 
. NÃO! 
. Visão errada, jogo entendido de ponta cabeça; 
. Embasamento que norteia o sistema de jogo é esquecido. 
 
Visão certa seria: Tática individual + Tática de grupo = Sistema de jogo. 
 
Futsal = Imprevisibilidade e variabilidade. 
. Resolução de problemas exigidos em forma de situações de jogo; 
. Treinador pode fracionar o jogo = Repetições de situações para facilitar a Tomada de Decisão. 
 
Capacidade de adaptação depende do repertório técnico-tático dos atletas, ou seja, de suas 
habilidades cognitivas para fazer a melhor escolha (Tomada de Decisão). 
 
Sistemas coletivos são ineficientes se os atletas não apresentam uma variedade de 
ferramentas para diversificar a proposta coletiva da equipe. 
 
FUNDAMENTAL DESENVOLVER PRÉ-REQUISITOS INDIVIDUAIS E COLETIVOS PARA 
AUMENTAR A QUALIDADE DO JOGO COLETIVO. 
 
Montagem de carro = Ocorre de dentro para fora. 
. Primeiro colocam-se as estruturas necessárias para ir desenvolvendo o carro, até chegar na 
parte final, onde coloca-se a estrutura que é o carro que vemos. 
. Independente da tecnologia, um carro é montado peça por peça. A carroceria é sempre 
colocada por último. 
 
 
 LICENÇA 2 ENTF – Belo Horizonte/MG 
 
Mesma coisa deve acontecer com o jogo de Futsal. 
. Primeiro devemos definir os princípios e táticas individuais e coletivos, antes de definir qual 
sistema de jogo adotar; 
 
Futsal = Ações Individuais/Coletivas = Sistema (Não o contrário!) = Início do ataque. 
 
 
 
PRINCÍPIOS BÁSICOS DO JOGO 
 
. Criar Superioridade numérica; 
. Evitar Igualdade numérica; 
. Recusar Inferioridade numérica. 
 
Buscar ter sempre mais atacantes que defensores em qualquer espaço de quadra, em 
qualquer momento do jogo. 
 
As ações são realizadas em espaços cada vez menores. 
. Quadra menor, defesa marcando mais adiantado, pressionando a saída de bola; 
. Hoje em dia as equipes se postam mais atrás e diminuem os espaços de jogo na quadra 
ofensiva. 
 LICENÇA 2 ENTF – Belo Horizonte/MG 
 
PRINCÍPIOS OPERACIONAIS DE JOGO 
 
 
 
 
 
“Zona de chute” = Conceito criado por Marquinhos Xavier, treinador da Seleção Brasileira e da 
ACBF Futsal, onde a bola passou para a quadra de ataque, o atacante já deve pensar em 
finalizar ao gol. 
. Possibilidade de fazer um gol com a bola desviando em jogadores aumenta 
consideravelmente; 
. Maioria das equipes tenta “finalização limpa” para o gol, de preferência sem muita oposição 
e próximo ao gol. 
 LICENÇA 2 ENTF – Belo Horizonte/MG 
 
 
 
. Área Vermelha: zona de alto risco de finalização; 
. Área Amarela: zona de médio risco para finalização; 
. Área Verde: zona de baixo risco para finalização. 
 
Ataque deve buscar espaço próximo à zona vermelha para finalizar, enquanto a Defesa deve 
buscar manter o adversário sempre na zona verde. 
 
REFERÊNCIAS DO ESPAÇO DE JOGO 
 
 
ATAQUE 
 LICENÇA 2 ENTF – Belo Horizonte/MG 
 
TÁTICA INDIVIDUAL 
 
Recurso que o atleta possui para resolver situações problemas de jogo. 
. Percebidos quando se analisa especificamente a ação de um jogador e suas possibilidades de 
Tomada de Decisão em relação a um adversário direto ou a um determinado colega; 
. Atleta faz sozinho, sem a necessidade de companheiro. 
 
NÃO EXISTE TÉCNICA SEM TÁTICA E NÃO EXISTE TÁTICA SEM TÉCNICA. 
 
 
 
INFLUENCIA DIRETAMENTE NA MINHA TOMADA DE DECISÃO. 
 
. O Treinador não limitar ações táticas individuais e coletivas dos jogadores; 
. Objetos em movimento = É o que a gente treina, é o foco; 
. 4 colegas x 5 adversários (o Goleiro adversário conta nesse caso). 
 
Bola é o referencial para ajudar a responder e entender o jogo. 
. Onde ela está? = Qual a posição dela em quadra? 
. Com quem? = Ela está em minha posse ou está com meu adversário? 
. Como ela está? = Coberta ou descoberta? 
 LICENÇA 2 ENTF – Belo Horizonte/MG 
 
CONCEITO DE SISTEMA DE JOGO CADA VEZ MAIS VEM CAINDO EM DESUSO. 
 
. Treinador deve buscar trabalhar pequenos comportamentos que vão acontecer durante o 
jogo = 2x1, 2x2, 3x2, etc.; 
. 3x2 e 2x1 visando criação de linha de passe = Jogador em posse de bola busca o confronto 
contra adversário, enquanto um companheiro se desmarca e oferece superioridade numérica; 
. Treinador deve trabalhar movimentações ofensivas que guiem comportamentos em quadra. 
 
Quando você compra um celular, você coloca os aplicativos que mais usa na tela inicial. 
. Ao invés de pegar o celular e ter que procurar o aplicativo que você quer usar, você 
simplesmente clica na tela inicial e o aplicativo já é inicializado; 
. Intenção é facilitar o uso dos mesmos e agilizar sua rotina diária. 
 
 
 
Analogia acima serve para o repertório de Tomada de Decisão para os jogadores. 
. Treinador deve proporcionar o máximo de informação possível em seus treinos, para que os 
jogadores a utilizem de maneira rápida durante as situações de jogo, assim como os principais 
aplicativos no seu celular. 
 
AÇÕES TÉCNICO-TÁTICAS INDIVIDUAIS 
 
 
 
NÃO EXISTE CHUTE SEM A PERCEPÇÃO DOS OBJETOS! 
 LICENÇA 2 ENTF – Belo Horizonte/MG 
 
 
 
1) Desmarcação/Deslocamento (Linhas de passe): 
Comportamento do jogador sem bola, que busca constantemente oferecer-se para recebe-la 
ou criar linhas de passe; 
. Tem que ser treinado; 
. Varia-se o ritmo (velocidade de deslocamento) e o sentido ou direção (paralela, diagonal e 
lateral); 
. Corrida com parada brusca; 
. Parada brusca com fugida; 
. Deslocamento lateral; 
. Mudança de direção para paralela, para diagonal e após aproximação; 
. Alternando largura e profundidade. 
 
ATACANTE NEGOCIA ESPAÇO COM SEU DEFENSOR DIRETO BUSCANDO CRIAR UM 
DESCONFORTO NO MARCADOR. 
 
. “Apostar corrida” o jogo inteiro; 
. Quem dá o sinal de partida sai na frente. 
 LICENÇA 2 ENTF – Belo Horizonte/MG 
 
2) Condução: 
Contato constante com a bola; 
. Cabeça erguida, para percepção dos objetos; 
. Mudanças de direção e velocidade, paradas bruscas e acelerações; 
. Buscar conduzir com o pé mais distante do marcador, fazendo a proteção da bola com o seu 
corpo; 
. No Futsal há o contato constante, sendo assim torna-se importante saber como e quando 
usar o braço na condução da bola. 
. Parada brusca: Conduz, para. Conduz, para. Acelera, para. = Faz muita diferença na 
condução; 
. Inverter frequentemente, ou quando necessário, o sentido das progressões para surpreender a 
defesa adversária, dificultando a compactação defensiva; 
. Puxar a bola para trás usando a sola do pé, buscando, quando pressionado, criar um melhor 
ângulo de passe ou um tempo maior para a Tomada de Decisão; 
 
A BOLA NÃO PARA, NÃO PODE PARAR. 
 
3) Recepção: 
Sempre de frente para a meta adversária; 
. Receber em movimento para frente = atleta antecipa a chegada da bola e a recebe em 
movimento; 
 
A DISTÂNCIA E POSTURA DO ADVERSÁRIO DIRETO QUE TRARÁ A DEFINIÇÃO DE QUAL 
RECEPÇÃO UTILIZAR. 
 
. Corredor lateral = jogador posicionado na mesma linha do adversário utilizando a parte 
interna do pé mais próximo da linha lateral; 
. Progressão frontal, buscando o fundo da quadra; 
. Não há retenção da bola se o adversário está na mesma linha, o domínio é suficiente para 
ganhar as costas do adversário; 
. Percepção espaço + adversário + bola. 
 
Pivô deve perceber a distância de seu marcador direto antes de fazer a recepção; 
. Caso exista o contato, ele deve fazer a recepção utilizando a sola do pé e depois tirá-lo da 
bola, mantendo-se mais estável no contato com o defensor. 
. Flexiona os dois joelhos (fletidos), usa o corpo para se proteger com os dois pés no chão; 
. Usar os dois pés = depende da posição do marcador direto; 
. Marcador Pé esquerdo/Pivô Pé direito = Marcador Pé direito/Pivô Pé esquerdo 
. Evitar giro curto = Giro deve ser longo, com a bola indo para a lateral direita ou esquerda 
antes do chute. 
 LICENÇA 2 ENTF – Belo Horizonte/MG 
 
 
4) Passe: 
Técnica mais utilizada na modalidade; 
Realização gestual baseadana: 
. Distância = Curto, médio e longo; 
. Trajetória = Rasteiro, médio e parabólico; 
. Superfície = Dorso, sola, calcanhar, face externa, interna e bico; 
Jogador tem a necessidade de ser ambidestro ou de pelo menos saber jogar com as duas 
pernas. 
 
5) Drible: 
Capacidade de ultrapassar seu marcador direto com a posse de bola; 
. Progredir no espaço; 
. Criar superioridade numérica; 
. Utilização dos dois pés; 
. Sair para os dois lados; 
 
AÇÃO INDIVIDUAL QUE MAIS QUEBRA DEFESA ADVERSÁRIA = OBRIGA REAJUSTE DEFENSIVO. 
 
. Conseguiu o drible, avança no espaço, agrida a defesa. 
 
6) Finalização: 
. De primeira (único contato) = Retorno defensivo cada vez mais rápido e organizado e a 
evolução técnica dos goleiros nos últimos anos, exige este tipo de finalização. Mesmo nas 
primeiras fases do processo de ensino do jogo, devemos cobrar do atleta a finalização de 
primeira. A adequação do corpo na perspectiva da distância e velocidade da bola são 
importantes e devem ser adquiridas o mais cedo possível. 
. Variação das formas de execução (Dorso, face interna, face externa, bico, ‘cavadinha’, etc.) = 
Tendo em vista a variabilidade das condições no momento da finalização (postura do goleiro, 
pressão do adversário direto, etc.) é importante que o atacante possua um bom repertório de 
forma de execução de modo a resolver os problemas neste momento decisivo do jogo. 
. Pé não dominante: Abordagem mais frequente do adversário direto que induz o atacante 
para seu lado não dominante é importante que o atacante tenha o mínimo de força e precisão 
para chances de sucesso. 
 LICENÇA 2 ENTF – Belo Horizonte/MG 
 
TÁTICA DE GRUPO 
 
Uma ação técnico-tática de grupo representa uma ação coordenada (em termos motores e 
cognitivos) entre dois ou três jogadores da mesma equipe, visando um objetivo em comum. 
 
 
 
 
1) Tabela: 
Ação coordenada entre dois atletas, em que há uma ação de posse, deslocamento e posterior 
recepção da bola, visando oportunizar ao atacante com a bola a superação de um adversário 
direto. 
. Percepção do adversário = Distância adequada para realizar o passe; 
. Ideal é ‘fixar o marcador’ = Andar com a bola em direção ao seu marcador direto, fazendo 
com que ele tome uma decisão; 
. Para realizar o passe, além de, posteriormente, se deslocar para o setor adequado livre na 
quadra. 
 
2) Cruzamento: 
Ação coordenada entre dois atletas, sendo que um desloca-se inicialmente com a posse de 
bola e o outro, sem a mesma, desloca-se por trás do condutor da bola. 
. Gerar dúvida no sistema defensivo; 
. No momento de aproximação entre os dois há as seguintes opções de jogada: 
. Passe solado para trás, pisada; 
. Continuar conduzindo; 
. Passe em profundidade, geralmente para o Pivô; 
 LICENÇA 2 ENTF – Belo Horizonte/MG 
 
SÓ ACONTECE CRUZAMENTO SE HOUVER INTENSIDADE. 
 
. Se não houver a intensidade, uma simples troca de marcação anula toda a jogada; 
. Funciona contra marcação individual, zona = Precisa intensidade e ‘fixação do marcador’; 
. Percepção do portador da bola em relação ao seu marcador = Principal; 
 
. JUNTO COM A TABELA É A MAIS USADA E A MAIS EFICAZ. 
 
 
 
“DiCésar” = Jogada de PC de Oliveira no Corinthians; 
. Cruzamento invertido = Passa pela frente do portador da bola 
. Opções de ‘bola de profundidade’ (Pivô), ‘bola de meio’ e ‘bola na ala’ (Ala oposto). 
 
 
 LICENÇA 2 ENTF – Belo Horizonte/MG 
 
3) Bloqueio: 
Ação entre 2 atletas, sendo que o atleta sem a bola se desloca e se posiciona bem próximo do 
marcador do colega com a bola, bloqueando, temporariamente, a possibilidade de esse 
defensor mover-se para aquele espaço. 
. Proibido no Brasil, liberado no resto do mundo. 
 
“Olhar para o Chão” = Mágica na marcação. 
. Futsal é jogado com a bola fora do campo de visão, diferente de Handebol, Basquete e Vôlei; 
. Dificulta demais para o atacante; 
. Defesa deve fazer com que o atacante olhe para o chão durante o ataque, enquanto estiver 
com a bola; 
. Marcação ativa tirando o espaço, dificultando a tomada de decisão. 
 
ATAQUE CADA VEZ MAIS LIVRE NO FUTSAL HOJE EM DIA. 
 
4) Corta Luz: 
Ação de grupo que envolve 3 atletas, posicionados em linha, em que o primeiro realiza um 
passe, inicialmente destinado para o segundo atleta, que ameaça receber a bola e deixa a 
mesma passar para o 3º atleta. 
Esse recurso pode ser realizado: 
. Entre as pernas; 
. De lado, ameaçando um chute ou passe; 
. “Furada” 
 
5) Engajamento: 
Quando perceber a compactação defensiva, o atleta em posse da bola não busca o 
enfrentamento 1x1. Ele busca acionar o outro lado contrário quadra, mais vazio, para atacar. 
. Inversão rápida da bola de um lado para o outro da quadra; 
. Os atletas buscam linhas de passe distantes a fim de buscar superioridade numérica do lado 
da quadra menos ocupado; 
. Utilizado quando a defesa é muito compactada, pratica a dobra de marcação ou indução de 
ala; 
. Buscar superioridade numérica ofensiva e deslocamento da defesa. 
 
 
 LICENÇA 2 ENTF – Belo Horizonte/MG 
 
TÁTICA COLETIVA 
 
Criação, inserção e aplicação de princípios com o intuito de elaborar uma forma coletiva de 
jogar. 
. Desenvolvida naquilo que os atletas têm e não o contrário. 
 
1) 2x1 ou 3x2: 
Forma dinâmica sem padrões e regras que utiliza o conhecimento prévio dos atletas (Tática 
Individual e de Grupo) para tomar melhores decisões. 
. Jogo entre linhas de defesa; 
. Largura x Profundidade; 
. Passes pulando uma casa; 
. Pressionado, busco as costas do adversário; 
. Passe para atleta pressionado, com linha de passe para trás. 
 
A) Largura x Profundidade: 
Usar TODO o espaço disponível da quadra, obrigando o sistema defensivo adversário a abrir, 
fazendo com que a compactação defensiva se torne difícil e lenta. 
. Jogo nas costas da defesa é profundidade; 
. Linha de passe no fundo obriga o portador da bola a olhar para frente; 
 
SEMPRE JOGAR ATRÁS DA ÚLTIMA LINHA DE DEFESA. 
 
B) Passes pulando uma casa: 
Sempre que possível, passar a bola para o atleta mais distante a fim de acelerar o jogo e 
dificultar o sistema de cobertura. 
. Comprometer a orientação do sistema defensivo; 
. Defesa passiva = tipo de passe entra; 
. Defesa ativa = há a necessidade de corta luz para ajudar na execução. 
 
 
 LICENÇA 2 ENTF – Belo Horizonte/MG 
 
C) Pressionado, busco as costas do adversário: 
Sempre que estiver próximo do um adversário direto, busco o espaço das suas costas, na 
maior velocidade possível. 
. Negociar espaço e “apostar corrida”; 
. Sem pressão, jogo em vantagem numérica utilizando a tática de grupo. 
 
2) Quatro em linha: 
Visa posicionar a defesa adversária também em linha. 
. Espaço criado nas costas deve ser ocupado também por infiltrações ou fugidas; 
. Intensidade do ataque deve ser estimulada; 
. Cruzamentos e tabelas são fundamentais para o envolvimento do sistema defensivo; 
. Todas as vezes que o ataque agride a defesa, ele estimula a defesa a agir; 
. Ataque 4 em linha dificulta defesa, pois acaba com a cobertura; 
. Defesa não se posiciona em 4 em linha = Deve temporizar para conseguir marcar este tipo de 
ataque; 
. Defesa não deve agredir o ataque com a bola no meio = deve esperar a bola chegar na ala; 
 
TUDO SE BASEIA NA DEFESA. 
 
3) Jogo com Pivô: 
Visa criar profundidade e tirar a cobertura para que sejam criados confrontos nas alas. 
. 3x1; 
. O Pivô pode, e deve criar linhas de passe em aproximação, fazendo com que a defesa fique em 
linha; 
. Utilização da técnica de troca de base e maior sustentação; 
. Pivô deve jogar na frente do Fixo sim, mas movimento deve começar de trás = gerar 
dificuldade de marcação para o Fixo; 
. Saída de bola no Pivô = fazer a defesa correr para trás. 
 
4) Aproximação e vazio: 
Objetivo simples de acelerar o jogo com aproximações (tabelas). 
. Utilização da largura e profundidade tentando fazer com que o sistema defensivo se posicione 
em linha para ser utilizado o espaço vazio atrás das costas dos marcadores; 
. Movimento cíclico. 
 
5) Entre linhas de defesa: 
. Fixação Par = fixação do seu marcadordireto; 
. Fixação Ímpar = fixação do seu marcador indireto; 
. Fixação Par – Ímpar = fixação de ambos adversários; 
 
Fixação “Par – Ímpar” = Segurar seu marcador direto e indireto com seu posicionamento. 
 
 
 LICENÇA 2 ENTF – Belo Horizonte/MG 
 
. Buscar a atenção do seu marcador direto e indireto, a fim de expor a defesa a uma situação 
de troca de marcação ou acompanhamento; 
. Posicionar-se entre os dois marcadores, gerando uma dúvida na defesa; 
. Penetração é o objetivo, mas na impossibilidade da mesma, a bola será passada para um 
engajamento, cruzamento ou bola no Pivô. 
 
 
 LICENÇA 2 ENTF – Belo Horizonte/MG 
 
GOLEIRO LINHA 
 
. Dinâmico = GL parado não adianta mais; 
. Variável = Não se pode ter um único modelo de jogo definido; 
. Veloz = Velocidade diferente de pressa; 
. Objetivo = buscar sempre o gol e não ficar trocando passes à toa. 
 
Independente do sistema, todas as características acima devem ser obedecidas durante a 
escolha, treinamento e utilização do sistema de Goleiro-Linha ou Linha-Goleiro. 
 
Modelos tradicionais: 
. 1-2-2: 
. 3-2: 
 
 
. 5 do dado (2-1-2): 
 
 
 LICENÇA 2 ENTF – Belo Horizonte/MG 
 
. Asa ou Flecha: 
 
 
Goleiro-Linha do lado da substituição = Pé dominante do Goleiro deve ser levado em conta; 
. Facilitar jogo com os pés e circulação da bola. 
 
 
 
Marcação 1x2x1 ou Losango x Goleiro-Linha. 
. Permite inferioridade numérica para a Defesa e pode ser perigoso. 
 
Marcação 2x2 x Goleiro-Linha. 
. Positivo = Superioridade do adversário está longe do ideal; 
. Negativo = Marcação se não for ativa é ineficiente. 
 
Marcação Y x Asa ou Flecha: 
. Último jogador sai de sua posição, caso a bola passe a 1ª linha de marcação. 
 
CONTRA ATAQUE E GOLEIRO LINHA DEVEM SER TREINADOS SEMPRE 
. Incidental no jogo. 
 LICENÇA 2 ENTF – Belo Horizonte/MG 
 
BOLAS PARADAS 
 
. Simplicidade = jogada de BP tem que ser simples de executar; 
. Possibilidades = em todos os lugares que a bola sair eu tenho que ter uma jogada preparada; 
. Variação = mais de uma jogada de BP para evitar que a defesa marque fácil após executada; 
. Insistência. 
 
BOLA PARADA GANHA JOGO. 
 
“Fixar a barreira” nas cobranças de falta = menção de chute, independente da movimentação. 
 
Nas categorias maiores o passador e o cobrador das BP devem ser oficiais. 
. Jogadores mais acostumados com a movimentação em questão.

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