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Psicologia da Educação e Teorias da Aprendizagem - Dicas de estudo para prova

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Licenciatura 2º Período 
Psicologia da Educação e 
Teorias da Aprendizagem 
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Anhanguera - Pedagogia – Psicologia da Educação e Teorias da Aprendizagem – Dicas de Estudo para prova ..... Página 2 de 10 
 
 
1. Levantar as teorias de Piaget e Vygotsky quanto à construção do 
conhecimento. 
 
- O ponto comum entre Piaget, Vygotsky e Wallon seria a concepção do 
processo de aprendizagem centrada na ação do sujeito. (Reconhecem que a 
aprendizagem ocorre a partir de uma interação entre o sujeito e o ambiente, 
portanto, são chamados de interacionistas) 
 
- Enquanto para Piaget as crianças constroem o conhecimento 
transformando, organizando e reorganizando conhecimentos prévios a abordagem 
socioconstrutivista de Vygotsky enfatiza os contextos sociais de aprendizagem e a 
construção do conhecimento por intermédio da interação social. 
 
- Wallon compartilha a mesma matriz epistemológica de Vygotsky, o 
materialismo histórico e dialético, mas para Wallon o principal mediador é a 
emoção enquanto que para Vygotsky é o sistema de signos e símbolos. (Ele defende 
que ao longo do seu desenvolvimento a pessoa passa a utilizar de signos internos, ou 
seja, a fazer representações mentais dos objetos do mundo real e é justamente essa 
capacidade de abstração propicia ao homem libertar-se do tempo e espaço presente) 
 
- Vygotsky também defende que a interação entre os seres humanos (face a 
face ou sócio-culturalmente) é fundamental na construção do ser humano, pois é 
através dessa forma de interação que o indivíduo vai chegar a interiorizar as formas 
culturalmente estabelecidas, sendo que este se dá “de fora para dentro”. 
 
- A partir dessa perspectiva, Wallon caracteriza o desenvolvimento humano 
como um processo não linear, articulando seus domínios afetivo, cognitivo e motor 
e que a cada nova exigência do meio está sempre se modificando. 
 
- Wallon atribuiu grande ênfase às emoções e tomando-se o princípio dialético 
de sua teoria, “quanto mais elaborada a emoção, melhor fluirá a razão”. A educação 
se faz, segundo Wallon, pela formação da pessoa integrada à sua inserção na 
coletividade. 
 
- Para Wallon, desenvolvimento, aprendizagem e construção do 
conhecimento se dão na relação entre o organismo e o meio, sendo que o meio pode 
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Anhanguera - Pedagogia – Psicologia da Educação e Teorias da Aprendizagem – Dicas de Estudo para prova ..... Página 3 de 10 
ser diferente conforme as interações existentes. “O meio social e a cultura 
constituem as condições, as possibilidades e os limites de desenvolvimento para o 
organismo” 
 
- A grande originalidade de Wallon estava em considerar a afetividade a 
função adaptativa do ser humano, o qual depende da interação com o meio social 
para a sua sobrevivência. É por meio da afetividade que o homem inicia suas 
interações com o meio. 
 
- Os conceitos de adaptação, assimilação e acomodação propostos por Piaget 
ajudam a explicar o caráter dialético da construção do conhecimento. (Por exemplo 
quando uma pessoa faz uma leitura textual ela assimila a compreensão das palavras, 
das frases, dos parágrafos e do texto como um todo a partir do que conhece sobre o 
assunto, ao mesmo tempo em que procura organizar o próprio conhecimento sobre 
o assunto em um processo de acomodação) 
 
- Os termos assimilação, acomodação e adaptação que Piaget adota da biologia 
servem para explicar a inteligência como um processo biologicamente orientado, 
que envolve uma combinação da utilização de capacidades previamente aprendidas 
(assimilação) e da modificação do comportamento quando necessário 
(acomodação). 
 
- O conhecimento é produto da interação entre sujeito e meio ambiente, 
construindo-se gradativamente em etapas com a participação ativa do sujeito, 
permitindo o desenvolvimento de sua cognição e, consequentemente, promovendo 
a aquisição do conhecimento específico. 
 
- No estudo das contribuições de Piaget, evidencia-se que o interacionismo, 
enquanto um modelo epistemológico, aborda o psiquismo humano de forma 
biológica. 
 
- Portanto, embora Piaget considere a interação entre o biológico e o social, ele 
prioriza a maturação biológica, pois a partir do desenvolvimento pode haver 
aprendizagem. 
 
- Isso significa que as especificidades deste psiquismo enquanto um fenômeno 
histórico-social não são abordadas, pois o sujeito é visto como universal e a 
sociedade harmônica. 
 
- Esta é uma das críticas da teoria de Piaget, pois embora ele tenha mencionado 
a questão do envolvimento social e a participação do outro enquanto parte da 
aprendizagem, ele não caracteriza a pessoa como um ser social cujas condições 
históricas expliquem e qualifiquem as interações e a aprendizagem e que esta ocorra 
como parte do desenvolvimento. Diante disso, embora muitos considerem Piaget, 
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Anhanguera - Pedagogia – Psicologia da Educação e Teorias da Aprendizagem – Dicas de Estudo para prova ..... Página 4 de 10 
Vygotsky e Wallon dentro de um mesmo modelo interacionista, outros muitos 
estudiosos consideram haver uma quarta abordagem da aprendizagem, a sócio-
histórica, cuja origem se dá em Vygotsky e seus colegas e é identificada nas 
contribuições de Wallon também. 
 
- Para estudar a evolução do conhecimento, a Epistemologia Genética e a 
Psicologia Genética são consideradas duas hipóteses: o conhecimento como 
assimilação aos esquemas de ação (“ações que se coordenam em sistemas lógico 
matemáticos”) e a existência de uma “dialética radical entre os processos de 
continuidade e descontinuidade, o que significa que os novos avanços do indivíduo 
(e da ciência) são sempre reconstruções das conquistas anteriores” 
 
 
2. Levantar as teorias da aprendizagem. 
- Entre tais teorias da aprendizagem temos a Epistemologia Genética (ou 
Psicologia Genética) de Jean Piaget, o “sociointeracionismo” de Lev Vygotsky (que 
como já mencionado seria melhor colocado como Psicologia sócio-histórica, em 
uma posição diferente da Psicologia Interacionista) e a Psicogenética de Henri 
Wallon. Você verá cada uma delas a seguir. 
- A Epistemologia genética em sua crítica às teorias do condicionamento e 
cognitivistas, estabelece que a base do conhecimento é a articulação entre estruturas 
dadas pela base orgânica, hereditária e os processos ativos, adaptativos, históricos 
do sujeito. Assim, o estudo do processo de formação dos diferentes estados 
alcançados pelo conhecimento exige formalização lógica e matemática, pesquisa 
histórica das ideias científicas e pesquisa psicogenética. 
 
- Sua teoria Psicogenética opõe-se às dicotomias entre as dimensões do ser 
humano, considerando-se o psiquismo uma síntese entre o biológico e o social. Para 
Wallon, desenvolvimento, aprendizagem e construção do conhecimento se dão na 
relação entre o organismo e o meio, sendo que o meio pode ser diferente conforme 
as interações existentes. “O meio social e a cultura constituem as condições, as 
possibilidades e os limites de desenvolvimento para o organismo” 
 
- A grande originalidade de Wallon estava em considerar a afetividade a 
função adaptativa do ser humano, o qual depende da interação com o meio social 
para a sua sobrevivência. É por meio da afetividade que o homem inicia suas 
interações com o meio. 
 
- Lev Vygotsky estudou direito, psicologia, filosofia, literatura e medicina. Seu 
modelo, chamado, entre outros nomes, de sociointeracionista, opõe-se aos 
anteriores, do condicionamento e cognitivistas, assim como observado em relação à 
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Anhanguera - Pedagogia – Psicologia da Educação e Teorias da Aprendizagem – Dicas de Estudo para prova ..... Página 5 de 10 
Epistemologia Genética de Piaget e à psicogenéticade Wallon. No 
sociointeracionismo, considera-se que existe um mediador que modifica a relação 
entre estímulo, organismo e resposta. Como já mencionado, o sistema de signos e 
símbolos é o principal mediador. 
 
- Diante deste modelo, as modalidades de pensamento, o funcionamento 
cognitivo e os estilos de respostas aos estímulos do meio do sujeito psicológico 
modificam-se conforme características culturais dos diferentes grupos sociais. A 
cultura, assim, é algo muito importante a se considerar. As interações promovem 
aprendizagem, mediante ensino e mediação, e, consequentemente, 
desenvolvimento. Assim, a forma das estruturas lógicas é relativa à estrutura 
semiótica do meio sociocultural que as gerou. Linguagem e pensamento estão 
estreitamente ligados no processo de aprendizagem e afetam o curso do 
desenvolvimento. 
 
- Como mencionado anteriormente, a teoria de Vygotsky é melhor 
caracterizada, segundo grande parte dos estudiosos, de sócio-histórica. Vygotsky 
tinha como fundamento filosófico no entendimento das questões psicológicas o 
marxismo. O materialismo histórico de Marx e Engels, para Vygotsky, é 
fundamental para que a psicologia aborde de forma plenamente historicizadora o 
psiquismo humano, pois sujeito e objeto são históricos, assim como a relação entre 
eles 
 
 
3. Relacione a faixa etária da criança e os estágios que representam os 
estímulos ambientais segundo Piaget. 
- Segundo Piaget, o processo de pensamento das crianças atravessa uma série 
de quatro estágios principais: o período sensório motor (do nascimento aos 2 anos), 
o pré-operatório (de 2 a 7 anos), o operacional concreto (de 7 a 11 anos) e o 
operacional formal (dos 11 anos em diante). 
 
- No início do desenvolvimento as ações do bebê são automáticas e precisam 
do objeto para imitar. O próprio corpo é usado (brinca com suas mãos e seus pés) e 
os atos são repetitivos. 
- Entre 2 e 7 anos, há maior uso da linguagem e início da imitação sem modelo, 
com uso da fantasia, sendo um período de “faz de conta”. 
- Por volta dos 7 anos um pensamento mais prático está relacionado à 
subordinação a regras, à distinção entre fantasia e realidade, ao interesse pelas 
causas dos fenômenos e é possível recontar histórias e trabalhar com jogos e 
brincadeiras envolvendo alguns objetos. 
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- Entre 7 e 11 anos, as operações lógico-concretas já estão disponíveis, 
permitindo participação em jogos mais complexos, ver uma situação por ângulos 
diferentes, organizar elementos em conjuntos (de acordo com características como 
cor, tamanho, forma, comprimento, volume, entre outros), sustentar um diálogo e 
criar histórias com enredo. Contudo, as operações lógicas dependem de sua esfera 
concreta de aplicação e ainda não é possível discutir pontos de vista. 
- A partir dos 12 anos, a criança não precisa mais do objeto, apresentando 
pensamento hipotético-dedutivo. Já considera diferentes pontos de vista, chega a 
conclusões a partir de suas hipóteses, discute temas e demonstra interesse pelos 
sociais, além de ser cooperativa. 
 
As formas de organização modificam-se continuamente na interação entre o 
indivíduo e seu ambiente, distinguindo diferentes períodos de desenvolvimento. 
Portanto, em uma análise do eixo estrutura-gênese na sua teoria, Piaget (2003) 
divide o desenvolvimento em níveis (estágios, estádios, períodos), da seguinte 
forma: 
 
Nível sensório-motor (0 a 2 anos) 
 
No nível sensório-motor, observamos uma inteligência prática ou sensório-
motora, centrada no corpo, que envolve as percepções e os movimentos. Sujeito e 
objeto não se diferenciam, sendo que a ação cria o objeto e o objeto cria a ação, ou 
seja, o mundo é uma continuação do próprio corpo. Com o progresso da inteligência 
diferencia-se dos objetos, sabe que existem mesmo fora do campo visual e 
apresentam preferências. 
 
Nível pré-operatório (2 a 7 anos) 
 
No nível pré-operatório, a inteligência é representativa intuitiva, ou seja, a 
criança afirma sem provas ou justificativas para suas crenças. O pensamento pode 
chegar ao nível de representação e às sequências de comportamento, não precisando 
mais ser executado no plano das situações físicas e podendo ser mentalmente 
elaborado, embora a percepção ainda domine e seja usada como suporte quando há 
conflitos mentais. O pensamento é episódico, pois desenvolvesse em função do 
aparecimento da linguagem, indo de uma manifestação dos desejos e fantasias 
infantis a uma forma mais adaptada ao outro e ao real. A inteligência é pré-
conceitual, sendo que sua noção de número é vinculada a uma correspondência com 
o objeto concreto. A capacidade para usar símbolos ou representações mentais é um 
progresso cognitivo, embora faltem estruturas conceituais que organizem a 
comparação. Um dos aspectos mais importantes neste estágio é o egocentrismo, 
visto que a criança deforma a realidade aos seus desejos e percepções. 
 
 
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Nível das operações concretas (7 a 11 anos) 
 
A partir de 7 a 8 anos desenvolve-se o pensamento operatório, caracterizado por 
uma operação mental representada por ações interiorizadas, organizadas e 
coordenadas, constituindo um sistema de elaboração das informações procedentes 
do meio interno ou externo. A ação organiza as informações segundo leis ou normas 
de regulação e faz a relação parte-todo, transformando algo e ao mesmo tempo 
conservando algo. 
No nível das operações concretas, ou nível I do pensamento operatório, a 
inteligência é representativa e operatória. Percebe-se um declínio da brincadeira 
simbólica e da deformação da realidade ao eu. Há um maior equilíbrio entre 
assimilação e acomodação, a atividade está mais adaptada e menos deformada. 
Contudo, o pensamento ainda depende dos objetos empíricos e da manipulação, por 
isso, a capacidade de reflexão se dá a partir de situações presentes ou passadas que a 
criança vivencia. 
 
 Nível das operações formais (11 ou 12 anos em diante) 
 
No nível das operações formais, ou nível II do pensamento operatório, já é 
possível realizar as operações mentais, sem necessidade de manipulação, 
caracterizando um pensamento formal, abstrato. O adolescente já consegue lidar 
com conceitos como liberdade, justiça, dominando cada vez mais a capacidade de 
abstrair, realizar operações no plano das ideias, e generalizar, podendo ainda criar 
teorias sobre o mundo. Esse pensamento lhe permite ter ideias sobre como poderia 
mudar coisas no mundo e tirar conclusões a partir e suas próprias hipóteses. 
 
 
 
 
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4. Quais os elementos mediadores segundo Vygotsky? 
- É, então, a aprendizagem que acontece na relação do indivíduo com a cultura 
que garante seu desenvolvimento. 
- Ela ocorre pela mediação de instrumentos e signos que estabelecem a relação 
do homem com o mundo, sendo a mediação um fator essencial do desenvolvimento. 
- É a mediação que potencializa, promove e possibilita a modificação das 
estruturas cognitivas e a constante adaptação do sujeito, integrando fatores 
herdados, constitutivos, maturacionais e interativos. 
- Assim, contrariamente às correntes de pensamento da sua época, Vygotsky 
não acreditava que o indivíduo nascesse pronto, conforme os inatistas afirmavam, 
nem que fosse um receptáculo do ambiente externo, conforme os empiristas 
postulavam. 
- Para ele, a interação era necessária à condição humana. 
- Os instrumentos são elementos inseridosentre o trabalho humano e o 
mundo social. São externos ao homem, com objetivo de provocar mudanças nos 
objetos. Os homens inventaram arco e flecha para caçar, por exemplo, e foram 
aprimorados e reinventados, passando a ser um esporte quando não tinham mais 
função bélica ou na provisão de alimentos. Ou seja, na obtenção de animais que 
serviam como alimentos era necessário um instrumento, que na história passou a 
ser usado na relação com inimigos de guerra e, mais tarde, na competição por 
prêmios e titulações. Usados desde a infância, os instrumentos caracterizam uma 
forma inicial de desenvolvimento cognitivo. 
- Já os signos provocam mudanças inter e intrapsíquicas. O signo fundamental 
é a linguagem, que pode representar simbolicamente um objeto ou um evento, ou 
seja, pode representá-los quando não estão concretamente presentes, comunicando, 
organizando e estruturando um pensamento. Assim, se afirmamos a um amigo que 
demos uma volta em um carro novo, ele entende que se trata de um carro 
recentemente adquirido, sem que tenha estado junto no momento em que esse 
evento tenha ocorrido e mesmo sem ver o carro. 
 
5. Quais são os três campos funcionais determinantes do 
desenvolvimento humano para Wallon? 
 
- A noção de pessoa apresentada por Wallon aponta para uma síntese dos 
conjuntos funcionais (afetivo, motor e cognitivo) e para integração dinâmica entre 
o orgânico e o social. Sua posição teórica era contrária à compreensão do humano de 
forma fragmentada. A acumulação quantitativa de funções culmina na evolução 
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qualitativa das mesmas a partir de uma nova organização em que as dimensões 
motora, afetiva e cognitiva se integram de maneira diversa da fase anterior, 
alternando-se no exercício de predominância de uma sobre as demais. 
 
- O esquema de estágios do desenvolvimento proposto por Wallon também é 
abordado de forma dialética, ou seja, é entendido no sentido de que cada estágio é 
preparado pelas atividades do anterior, ou seja, a criança vivencia a exploração 
motora para posteriormente vivenciar a exploração intelectual. 
 
- A vida psíquica é formada por três dimensões – motora, afetiva e cognitiva - que 
coexistem e atuam de forma integrada. 
 
 
6. Freud descreve cinco fases do desenvolvimento psicossexual. Quais 
são elas? 
As contribuições da psicanálise a Educação relacionam-se aos conceitos 
psicanalíticos e às características do desenvolvimento emocional da criança. 
As fases do desenvolvimento psicossexual, segundo Freud são: 
1. Fase Oral 
Período: de 0 a 1 ano aproximadamente. 
Características principais: a região do corpo que proporciona maior prazer à 
criança é a boca. É pela boca que a criança entra em contato com o mundo, é por 
esta razão que a criança pequena tende a levar tudo o que pega à boca. O principal 
objeto de desejo nesta fase é o seio da mãe, que além de a alimentar proporciona 
satisfação ao bebê. 
2. Fase Anal 
Período: 2 a 4 anos aproximadamente 
Características: Neste período a criança passa a adquirir o controle dos 
esfíncteres a zona de maior satisfação é a região do ânus. Ambivalência (impulsos 
contraditórios) A criança descobre que pode controlar as fezes que sai de seu 
interior, oferecendo-o à mãe ora como um presente, ora como algo agressivo. É nesta 
etapa que a criança começa a ter noção de higiene. Fases de birras. 
3. Fase Fálica 
Período: de 4 a 6 anos aproximadamente. 
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Características: Nesta etapa do desenvolvimento a atenção da criança volta-se 
para a região genital. Inicialmente a criança imagina que tanto os meninos quanto 
as meninas possuem um pênis. Ao serem defrontadas com as diferenças anatômicas 
entre os sexos, as crianças criam as chamadas "teorias sexuais infantis", imaginando 
que as meninas não têm pênis porque este órgão lhe foi arrancado (complexo de 
castração). É neste momento que a menina tem medo de perder o seu pênis. Neste 
período surge também o complexo de Édipo, no qual o menino passa a apresentar 
uma atração pela mãe e a se rivalizar com o pai, e na menina ocorre o inverso. 
4. Fase de Latência 
Período: de 6 a 11 anos aproximadamente. 
Características: este período tem por característica principal um 
deslocamento da libido da sexualidade para atividades socialmente aceitas, ou seja, 
a criança passa a gastar sua energia em atividades sociais e escolares. 
 
 
 
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