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LÚPUS O QUE É LÚPUS O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES ou apenas lúpus) é uma doença inflamatória crônica de origem autoimune, cujos sintomas podem surgir em diversos órgãos de forma lenta e progressiva (em meses) ou mais rapidamente (em semanas) e variam com fases de atividade e de remissão. Por ser uma doença do sistema imunológico, que é responsável pela produção de anticorpos e organização dos mecanismos de inflamação em todos os órgãos, quando a pessoa tem LES ela pode ter diferentes tipos de sintomas em vários locais do corpo. O QUE CAUSA O LÚPUS Embora a causa do LES não seja conhecida, sabe -se que fatores genéticos, hormonais e ambientais participam de seu desenvolvimento. Portanto, pessoas que nascem com susceptibilidade genética para desenvolver a doença, em algum momento, após uma interação com fatores ambientais (irradiação solar, infecções virais ou por outros micro-organismos), passam a apresentar alterações imunológicas. A principal delas é o desequilíbrio na produção de anticorpos que reagem com proteínas do próprio organismo e causam inflamação em diversos órgãos como na pele, mucosas, pleura, pulmões, articulações, rins, etc.). Dessa forma, entendemos que o tipo de sintoma que a pessoa desenvolve, se relaciona às características genéticas de cada pessoa, cada pessoa com lúpus tende a ter manifestações clínicas (sintomas) específicas e muito pessoais. TIPOS DE LÚPUS Lúpus discoide A inflamação é sempre limitada à pele. Este tipo pode ser identificado a partir do surgimento de lesões cutâneas avermelhadas que costumam aparecer no rosto, na nuca ou também no couro cabeludo. Lúpus sistêmico A inflamação ocorre no organismo, comprometendo vários órgãos ou sistemas do corpo, não sendo restrito a pele. Algumas pessoas com lúpus discóide podem evoluir para a forma sistêmica. Os sintomas causados por este tipo da doença dependem do local da inflamação como rins, coração, pulmões e até ao sangue, além das lesões cutâneas e das articulações. Lúpus induzido por drogas Algumas drogas ou medicamentos podem provocar uma inflamação temporária durante seu uso e provocar sintomas que são muito parecidos com os do lúpus sistêmico as manifestações desaparecem ao parar do uso da substância. FATORES DE RISCO ● Idade: a maior parte dos diagnósticos acontece entre os 15 e os 40 anos, apesar de poder surgir em todas as idades ● Sexo biológico: a doença é mais comum em mulheres do que em homens ● Etnia: lúpus é mais comum em pessoas afro-americanas, hispânicas e asiáticas. ● Medicamentos:Tomar certos medicamentos que afetam o sistema imunológico; ● Toxicidade e exposição a produtos químicos; ● Saúde intestinal prejudicada e síndrome do intestino permeável; ● Deficiências nutricionais; ● Alergias; ● Cigarro; ● Histórico de infecções; ● Altos níveis de estresse que desgastam o sistema imunológico; ● Desequilíbrios hormonais. SINTOMAS Os sintomas do lúpus são diversos e tipicamente variam em intensidade de acordo com a fase de atividade ou remissão da doença. É muito comum que a pessoa apresente manifestações gerais como cansaço, desânimo, febre baixa (mas raramente, pode ser alta), emagrecimento e perda de apetite. As manifestações podem ocorrer devido à inflamação na pele, articulações (juntas), rins, nervos, cérebro e membranas que recobrem o pulmão (pleura) e o coração (pericárdio). Outras manifestações podem ocorrer devido à diminuição das células do sangue (glóbulos vermelhos e brancos), devido a anticorpos contra essas células. Esses sintomas podem surgir isoladamente, ou em conjunto e podem ocorrer ao mesmo tempo ou de forma sequencial. Crianças, adolescentes ou mesmo adultos podem apresentar inchaço dos gânglios (ínguas), que geralmente é acompanhada por febre e pode ser confundida com os sintomas de infecções como a rubéola ou mononucleose. sintomas mais comuns: Fadiga, febre, dor nas articulações, rigidez muscular e inchaços, lesões na pele que surgem ou pioram quando expostas ao sol,dificuldade para respirar, dor no peito ao inspirar profundamente , sensibilidade à luz do sol, dor de cabeça,confusão mental e perda de memória, linfonodos aumentados, queda de cabelo, feridas na boca, desconforto geral, ansiedade, mal-estar. Rash cutâneo - vermelhidão na face em forma de "borboleta" sobre as bochechas e a ponta do nariz. Afeta cerca de metade das pessoas com lúpus. O rash piora com a luz do sol e também pode ser generalizado. DIAGNÓSTICO O diagnóstico é feito através do reconhecimento pelo médico de um o u mais dos sintomas acima. Ao mesmo tempo, como algumas alterações nos exames de sangue e urina são muito características, eles também são habitualmente utilizados para a definição final do diagnóstico. Exames comuns de sangue e urina são úteis não só para o diagnóstico da doença, mas também são muito importantes para definir se há atividade d o LES. Embora não exista um exame que seja exclusivo do LES (100% específico), a presença do exame chamado FAN (fator ou anticorpo antinuclear), principalmente com títulos elevados, em uma pessoa com sinais e sintomas característicos de L ES, permite o diagnóstico com muita certeza. Outros testes laboratoriais como os anticorpos anti-Sm e anti-DNA são muito específicos, mas ocorrem em apenas 40% a 50% das pessoas com LES. Ao mesmo tempo, alguns exames de sangue e/ou de urina podem se r solicitados para auxiliar não no diagnóstico do L ES, mas para identificar se há ou não sinais de atividade da doença. Existem critérios desenvolvidos pelo Colégio Americano de Reumatologia, que podem ser úteis para auxiliar no diagnóstico do LES, mas não é obrigatório que a pessoa com LES seja enquadrada nesses critérios para que o diagnóstico de LES seja feito e que o tratamento seja iniciado. Exames: ● Exame de anticorpos,incluindo teste de anticorpos antinucleares ● Hemograma completo ● Radiografia do tórax ● Biópsia renal ● Exame de urina. TRATAMENTO Existe tratamento mas não há cura definitiva para o lúpus . Assim como em outras doenças como diabetes e pressão alta. O principal objetivo do tratamento é controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida das pessoas com a doença. A doença branda pode ser tratada com: Anti-inflamatórios não esteroides para artrite e pleurisia, protetor solar para as lesões de pele,corticoides tópicos para pequenas lesões cutâneas,uma droga antimalárica (hidroxicloroquina) e corticoides de baixa dosagem para os sintomas de pele e artrite. Sintomas graves ou que acarretem risco de morte (como a anemia hemolítica, amplo envolvimento cardíaco ou pulmonar, doença renal ou envolvimento do sistema nervoso central) frequentemente necessitam de um tratamento mais agressivo com especialistas. Alta dosagem de corticoides ou medicamentos para diminuir a resposta do sistema imunológico do corpo (imunossupressores) Drogas citotóxicas (drogas que bloqueiam o crescimento celular) quando não houver melhora com corticoides ou quando os sintomas piorarem depois de interromper o uso. Esses medicamentos têm efeitos colaterais graves, por isso o médico deverá monitorar o uso com muita frequência. Tratamento mais utilizado: ● Remédios anti-inflamatórios, como Naproxeno ou Ibuprofeno: são usados principalmente quando o lúpus provoca sintomas como dor, inchaço ou febre; ● Remédios antimaláricos, como a Cloroquina: ajudam a evitar o desenvolvimento dos sintomas de lúpus em alguns casos; ● Remédios corticoides, como Prednisona ou Betametasona: reduzem a inflamação dos órgãos afetados; ● Remédios imunossupressores: como Azatioprina ou Metotrexato, para diminuir a ação do sistema imune e aliviar os sintomas. Porém, este tipo de medicamentos apresenta efeitos secundários sérios como infecções recorrentes e aumento do risco de câncer e, por isso, só devem ser usados nos casos mais graves. Além do tratamento com remédios, as pessoas com LES devem ter cuidados especiais com a saúde, incluindo atenção com a alimentação, repouso adequado, evitar condições que provoquem estresse e atenção rigorosa com medidas de higiene (pelo risco potencialde infecções). Deve-se evitar alimentos ricos em gorduras e o álcool (mas o uso de bebidas alcoólicas em pequena quantidade não interfere especificamente com a doença). Quem está utilizando anticoagulantes por ter apresentado trombose (muitas vezes relacionada à síndrome antifosfolipídeo associada ao L ES), deve ter um cuidado especial que é a manutenção de uma dieta “monótona”, ou seja, parecida em qualidade e quantidade todos os dias, para que seja possível um controle adequado da anticoagulação. Pessoas com hipertensão ou problemas nos rins, devem diminuir a quantidade de sal na dieta e as com glicose elevada, devem restringir o consumo de açúcar e alimentos ricos em carboidratos (massas, farinhas e pães). Outra medida de ordem geral é evitar (ou suspender se estiver em uso) os anticoncepcionais com estrogênio e o cigarro (tabagismo), ambas condições são claramente relacionadas à piora dos sintomas do LES. Pessoas com LES, independentemente de apresentarem ou não manchas na pele, devem adotar medidas de proteção contra a irradiação solar , evitando ao máximo expor-se à “claridade”, além de evitar a “luz do sol” diretamente na pele, pois além de provocarem lesões cutâneas, também podem causar agravamento da inflamação em órgãos internos como os rins. Outra medida muito importante é a manutenção de uma atividade física regular, preferencialmente aeróbia que ajuda não só para o controle da pressão e da glicose no sangue, mas também contribui para melhorar a qualidade dos ossos, evitando a osteoporose e melhorando o sistema imunológico. O objetivo geral dos cuidados com a saúde (incluindo os medicamentos) para as pessoas com LES é permitir o controle da atividade inflamatória da doença e minimizar os efeitos colaterais dos medicamentos. De uma forma geral, quando o tratamento é feito de forma adequada, incluindo o uso correto dos medicamentos em suas doses e horários, com a realização dos exames necessários nas épocas certas, comparecimento às consultas nos períodos recomendados e os cuidados gerais acima descritos, é possível obter um bom controle da doença e melhorar de forma significativa a qualidade de vida das pessoas com LES DURAÇÃO DO TRATAMENTO O lúpus é uma doença crônica, portanto necessita de um acompanhamento prolongado, mas isso não quer dizer que a doença vai estar sempre causando sintomas, ou impedindo a pessoa de viver sua vida, trabalhar fora ou cuidar dos filhos e da casa, pois a evolução natural do lúpus, se caracteriza por períodos de maior e menor “atividade” (com quantidade maior ou menor de sintomas). Ao mesmo tempo, o uso regular dos medicamentos auxilia na manutenção da doença sob controle e o uso irregular favorece a reativação da doença. Quando a pessoa com lúpus, não aceita a existência da doença e não se conscientiza que são necessárias algumas mudanças no dia a dia, as coisas ficam bem mais difíceis, pois quem tem LES, deve manter um acompanhamento médico para sempre. Algumas medidas são para a vida toda como proteção solar (chapéus, sombrinhas,cremes fotoprotetores etc ), não fumar, exercícios físicos regulares, controle alimentar, não faltar às consultas, realizar exames com a periodicidade recomendada e seguir as orientações e sempre tirar suas dúvidas com seu médico reumatologista. Quanto ao uso dos remédios, isto varia de acordo com a fase da doença. O reumatologista, que é o médico especialista para o tratamento do LES, sempre vai tentar empregar os medicamentos nas menores doses possíveis, pelo menor tempo possível, mas a decisão quanto a que doses utilizar em cada momento, depende de uma avaliação especializada que é feita durante a consulta. Portanto, as doses prescritas não devem ser modificadas para que não haja retardo na melhora programada, mesmo que a pessoa esteja se sentindo bem, antes de qualquer mudança na dose de qualquer medicamento, a pessoa com LES sempre deve conversar com o seu reumatologista. As consultas geralmente são marcadas a cada 3 a 6 meses, no entanto, nos casos de doença em atividade, podem ser necessários retornos mais freqüentes, como semanal e, se necessário até mesmo com internação hospitalar (condição que não é necessária para a maioria das pessoas com LES). POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES Se não tratado corretamente, o lúpus pode causar complicações graves a diversos órgãos importantes do nosso corpo: ● Rins: A falência dos rins está entre as principais causas de morte por complicações de lúpus. Irritação, coceira generalizada, dores no peito, náuseas, vômito e edemas estão entre os sintomas de que o lúpus chegou aos rins. ● Cérebro:O paciente pode apresentar alguns sintomas específicos se o cérebro tiver sido afetado, como dor de cabeça, confusão, tontura, mudanças de comportamento, alucinações, derrames cerebrais (AVC) e convulsões. ● Vasos sanguíneos: Anemia, aumento no risco de sangramentos e inflamação dos vasos (vasculite) estão entre as principais complicações possíveis decorrentes de lúpus. ● Pulmões: Lúpus também pode levar à pleurisia, que pode causar dor durante a respiração. ● Coração: Pode ocorrer também a inflamação dos músculos do coração e artérias e pericardite. As chances de ter um ataque cardíaco e outras doenças cardiovasculares também aumentam significativamente. Ter lúpus também pode acarretar em outros problemas, como: ● Infecção: as chances de uma pessoa com lúpus desenvolver algum tipo de infecção aumentam muito, pois tanto a doença quanto o tratamento comprometem o sistema imunológico. As infecções mais comuns são no trato urinário e respiratório, por fungos, Salmonella e herpes. ● Câncer: o surgimento de tumores e de agravamento ao câncer também é uma das possíveis complicações do lúpus. ● Necrose avascular: ocorre a morte das células que revestem os ossos, causando pequenas fraturas e o rompimento de muitas articulações, em especial as do quadril. ● Complicações na gravidez: as mulheres que sofrem de lúpus e engravidam geralmente são capazes de manter a gravidez e dar à luz um bebê saudável, desde que não sofram de doença renal ou cardíaca grave e que o lúpus esteja sendo tratado adequadamente. Entretanto, a presença de anticorpos de lúpus pode aumentar o risco de aborto na gravidez. PREVENÇÃO Não há formas conhecidas para se prevenir o Lúpus. INCIDÊNCIA Estima-se que 5 milhões de pessoas ao redor do mundo têm lúpus, LES é a forma mais comum de lúpus, afetando cerca de 70% dos pacientes. No Brasil, não dispomos de números exatos, mas as estimativas indicam que existam cerca de 65.000 pessoas com lúpus, sendo a maioria mulheres. Acredita-se assim que uma a cada 1.700 mulheres no Brasil tenha a doença. ANEXOS Rash cutâneo úlceras orais causadas por lúpus REFERÊNCIAS - ALMEIDA, A. S. (07 de maio de 2015). A história do Lúpus . Fonte: A menina e o Lúpus: www.ameninaeolupus.com.br - Lúpus. Drauzio Varella: www.drauziovarella.com.br -Lúpus. (s.d.). Fonte: Reumatologia Avançada: www.reumatologiaavancada.com.br - Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES). (s.d.). Fonte: Sociedade Brasileira de Reumatologia: www.reumatologia.org.br - Lúpus: sintomas, tratamentos e causas . (s.d.). Fonte: Minha Vida: www.minhavida.com.br - Lúpus: doença autoimune que atinge 5 milhões de pessoas no mundo ainda é desconhecida da população. Fonte: Uai: www.uai.com.br - Pesquisa mundial revela: pacientes com lúpus sofrem mais do que médicos percebem. Fonte: Jornal do Brasil: www.jb.com.br -Sociedade Brasileira de Reumatologia: www.reumatologia.com.br -https://bvsms.saude.gov.br/lupus/ http://www.ameninaeolupus.com.br http://www.drauziovarella.com.br http://www.minhavida.com.br http://www.jb.com.br http://www.reumatologia.com.br PESTE BUBÔNICA A peste bubônica (peste negra) foi uma pandemia que acometeu a Europa no século XIV provocada pelo bacilo Yersinia pestis e deflagrada a partir do ano de 1348. A Peste era chamada de negra porque ela causava manchas negras na pele das pessoas, fruto das infecções provocadas pelo bacilo. Essa peste também ficou conhecida como bubônica por provocar bubões ou bubos,isto é, inchaços infecciosos no sistema linfático, sobretudo nas regiões das axilas, virilha e pescoço. AGENTE ETIOLÓGICO Yersinia pestis é um cocobacilo gram-negativo, em forma de bastonete, imóvel e sem esporos. É um organismo anaeróbico facultativo que pode infectar o ser humano por via da pulga Xenopsylla cheopis. FORMAS DE TRANSMISSÃO Inicialmente, os principais agentes transmissores da doença são os ratos e as pulgas, que se proliferam com facilidade em locais com condições precárias de higiene..A partir daí, a peste pode ser transmitida de humano para humano pelas secreções do corpo ou pela via respiratória COMPLICAÇÕES DA PESTE BUBÔNICA ● Peste septicêmica:A peste septicêmica ocorre, como complicação da peste bubônica não tratada. A bactéria viaja pelo sangue em direção a vários órgãos e tecidos, provocando hemorragia interna e na pele, gangrena das extremidades, choque circulatório e falência de múltiplos órgãos. ● Peste pneumônica:A peste pneumônica pode surgir pela inalação de partículas contaminadas pelas fezes de ratos, mas também é uma complicação comum dos outros tipos de peste, especialmente da peste septicêmica, quando o tratamento não é iniciado a tempo. O período de incubação varia de 1 a 3 dias. Embora seja mais rara, este tipo de Peste é bastante perigosa, especialmente porque pode se espalhar através da tosse ou espirros entre as pessoas, especialmente em locais fechados com ventilação artificial ou diminuída. Assim, pessoas com este tipo de peste devem ficar em isolamento. SINAIS E SINTOMAS Após a picada, os sintomas normalmente aparecem após um período de incubação de 1-7 dias e podem ser : ● Aparição de bolhas (bubões) esverdeadas na pele, que podem ser abrir e tornar-se feridas altamente contagiosas. Geralmente em axilas e virilhas. Geralmente surgem entre o primeiro e o terceiro dia, ● Morte dos tecidos (gangrena); ● Febre alta acima de 39°; ● Cansaço excessivo; ● Náuseas e vômitos (muitas vezes com sangue) ; ● Falta de apetite; ● Confusão mental e outras manifestações neurológicas; ● Congestão das conjuntivas; ● Sede intensa; ● Diarréia ( em alguns casos) ; ● Pulso acelerado e irregular; ● Ínguas muito inchadas e doloridas. DIAGNÓSTICO O diagnóstico de peste bubônica se dá por meio de exames laboratoriais. É possível identificar a bactéria a partir da coleta de uma amostra de sangue, fezes ou de escarro (muco), ou até de fluido retirado do bubo. O diagnóstico precoce garante maiores chances de cura . TRATAMENTO Por ser de causa bacteriana o tratamento é feito com o uso de antibióticos O tratamento é feito dentro do ambiente hospitalar e o paciente permanece isolado para não contaminar outras pessoas. Hoje em dia existem vários antibióticos eficazes para o tratamento de peste bubônica, como a estreptomicina, gentamicina e doxiciclina.Sem tratamento, a doença causa a morte de 30% a 90% das pessoas infectadas. PREVENÇÃO A principal medida para prevenção da peste é fazer o controle de ratos no ambiente urbano, para isso é necessário políticas públicas de saneamento básico e medidas de higiene da população. Deve-se evitar o contato direto com pessoas infectadas, principalmente se houver feridas expostas de peste bubônica ou se ela está infectada com a peste pneumônica que pode ser transmitida pelo ar através de partículas expelidas por espirro e tosse. INCIDÊNCIA Peste Bubônica (Peste Negra) foi a pandemia mais devastadora registada na história humana, tendo resultado na morte de 75 a 200 milhões de pessoas na antiga Eurásia, atingindo o pico na Europa entre os anos de 1347 e 1351 estima-se que a Peste Negra tenha :matado entre 30% a 60% da população da Europa.No total, censos dos últimos anos estimam que a peste pode ter reduzido a população mundial de 475 milhões para 350–375 milhões no século XIV. A população da Europa demorou cerca de 200 anos a recuperar o nível anterior. Peste bubônica nos dias atuais:Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), entre 2010 e 2015 existiram apenas 3.248 casos de peste em todo mundo, com 584 mortes. Desde o ano 2000, 95% dos casos de peste se concentram no continente africano. Os três países com mais casos atualmente são Madagascar, Congo e Peru. ANEXOS trajes utilizados por médicos na época da pandemia da peste bubônica pulga representação de como eram atendidos doentes com peste na idade média gangrena complicação da peste linfonodos inchados sintomas de peste REFERÊNCIAS -https://www.rededorsaoluiz.com.br/doencas/peste-negra -https://pt.wikipedia.org/wiki/Peste_bub%C3%B4nica -https://brasilescola.uol.com.br/historiag/pandemia-de-peste-negra-seculo-xiv.htm -http://www.funed.mg.gov.br/peste/ - https://www.rededorsaoluiz.com.br/doencas/peste-negra https://pt.wikipedia.org/wiki/Peste_bub%C3%B4nica https://brasilescola.uol.com.br/historiag/pandemia-de-peste-negra-seculo-xiv.htm http://www.funed.mg.gov.br/peste/