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Autor do livro A corrosão do caráter: consequências pessoais do trabalho no novo capitalismo, Richard Sennett constrói uma série de re�exões acerca das novas condições de trabalho que se impõem, vinculadas ao atual modelo capitalista e à lógica neoliberal, a�rmando que a nova realidade econômico- social, que traz termos excitantes como agilidade, �exibilidade e mudança, não propicia a realização ambicionada por estes trabalhadores. Sobre o trabalho no capitalismo �exível pode-se a�rmar que: O esquema de curto prazo quali�ca a con�ança, o sentimento de pertencimento e identidade do trabalhador produzindo trabalhadores cada vez mais realizados. A nova economia que enaltece a �exibilidade e o curto prazo em vez de libertar os trabalhadores, produzem novas formas de poder e controle. A �exibilidade e o risco fazem um movimento pedagógico fundamental aos trabalhadores, ao motivarem os mesmos para práticas mais responsáveis e altruística. O ambiente no mundo do trabalho no tempo presente é mais humano e valoriza virtudes estáveis como con�ança, lealdade e comprometimento dos trabalhadores em relação ao empregadores. Não há qualquer relação entre o capitalismo �exível com ansiedade, instabilidade e o sentimento de deriva dos trabalhadores em relação ao presente e de perspectivas futuras. 22.. Ref.: 4095366 Pontos: 00,,0000 / 11,,0000 "Tá vendo aquele edifício, moço, ajudei a levantar. Foi um tempo de a�ição, eram quatro condução, Duas pra ir, duas pra voltar. Hoje depois dele pronto, olho pra cima e �co tonto, Mas chega um cidadão e me diz descon�ado: Tu tá aí admirado, ou tá querendo roubar. Meu domingo tá perdido, vou pra casa entristecido, Dá vontade de beber E pra aumentar o meu tédio, eu nem posso olhar pro prédio, Que eu ajudei a fazer. Tá vendo aquele colégio, moço, eu também trabalhei lá. Lá eu quase me arrebento, pus massa, �z cimento, Ajudei a rebocar. Minha �lha, inocente, vem pra mim toda contente Pai quero estudar. Mas me diz um cidadão: Criança de pé no chão aqui não pode estudar. Esta dor doeu mais forte. Porque eu deixei o Norte, eu me pus a me dizer. Lá a seca castigava, mas o pouco que eu plantava, Tinha direito de comer. Firefox https://simulado.estacio.br/bdq_prova_resultado_aluno_n.asp?cod_hist... 1 of 5 24/06/2023, 20:35 javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 4095366.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 4095366.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 4095366.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 4095366.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 4095366.'); Tá vendo aquela Igreja, moço, onde o padre diz amém. Pus o sino e o badalo, enchi minha mão de calo, Lá eu trabalhei também. Lá sim, valeu a pena, tem quermesse, tem novena, E o padre me deixa entrar. Foi lá que Cristo me disse: Rapaz, deixe de tolice, não se deixe amedrontar. Fui eu que criei a terra, enchi os rios, �z a serra, não deixei nada faltar. Hoje o homem criou asas, e na maioria das casas, Eu também não posso entrar". ((MMúússiiccaa ""CCiiddaaddããoo"",, eessccrriittaa ppoorr ZZéé GGeerraallddoo eemm 11998811..)) Sobre a mais-valia, conceito de Karl Marx, o que é correto a�rmar? É a diferença entre o valor da força de trabalho e o valor do produto do trabalho, sem a qual não existiria o capitalismo. A mais-valia é o lucro que o burguês tem no �nal do mês, diferença entre receitas e despesas. Karl Marx não tematizou a mais-valia e, sim, a�rmou que ela era própria do período medieval, quando as pessoas viviam nos feudos medievais. A mais-valia depende da capacidade administrativa de um proletário, que administra as rendas obtidas através da exploração do seu empregado burguês. Karl Marx nunca falou em mais-valia e, sim, os marxistas que, equivocadamente, atribuem a Marx o termo. EENNSSIINNEEMMEE:: OO MMOODDOO DDEE PPRROODDUUÇÇÃÃOO CCAAPPIITTAALLIISSTTAA EE AA DDIIVVIISSÃÃOO DDOO TTRRAABBAALLHHOO 33.. Ref.: 3991772 Pontos: 11,,0000 / 11,,0000 "Certa vez, um grande amigo do poeta Olavo Bilac queria muito vender uma propriedade rural, um sítio que lhe dava muito trabalho e despesas. Ele reclamava que era um homem sem sorte, pois as suas propriedades davam-lhe muitas dores de cabeça e não valia a pena conservá-las. Pediu então ao amigo poeta para redigir o anúncio de venda do seu sítio para publicá-lo no jornal, pois acreditava que se ele descrevesse a sua propriedade com palavras bonitas, seria muito mais fácil vendê-la. E assim Olavo Bilac, que conhecia muito bem o sítio do amigo, redigiu o seguinte texto: "Vende-se encantadora propriedade onde cantam os pássaros, ao amanhecer, no extenso arvoredo. É cortada por cristalinas e refrescantes águas de um ribeiro. A casa, banhada pelo sol nascente, oferece a sombra tranquila das tardes, na varanda". Meses depois, o poeta encontrou o seu amigo e perguntou-lhe se tinha vendido a propriedade. - Nem pensei mais nisso, respondeu ele. Quando li o anúncio que você escreveu, percebi a maravilha que eu possuía. Desisti de pronto." ("Vende-se"; crônica atribuída ao próprio Olavo Bilac) Firefox https://simulado.estacio.br/bdq_prova_resultado_aluno_n.asp?cod_hist... 2 of 5 24/06/2023, 20:35 javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 3991772.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 3991772.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 3991772.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 3991772.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 3991772.'); De acordo com o texto acima, qual o conceito que melhor classi�caria a "poesia" de Olavo Bilac, uma vez que sua intenção foi valorizar a propriedade de seu amigo para vendê-la? Assinale a alternativa correta: Propriedade privada. Fetiche da mercadoria. Produção capitalista. Mais-valia. Alienação. 44.. Ref.: 3991797 Pontos: 11,,0000 / 11,,0000 Não é possível abordar o sistema capitalista sem que se discuta termos como "expropriação", "acumulação", "propriedade privada" etc. O sistema capitalista, para sua sobrevivência, precisa repor sua base social concentrando na força de trabalho das massas. Diante desta a�rmação, marque a alternativa correta: O capitalismo enfrenta crises constantes não permitindo que se incorpore mais força de trabalho (para aumentar a massa de sua base social) e, consequentemente, gerar mais emprego. O capitalismo di�cilmente enfrenta crises, pois sua tarefa é incorporar cada vez mais a força de trabalho (aumentando a massa de sua base social) para a geração de mais empregos. O capitalismo enfrenta crises constantes fazendo com que se incorpore cada vez mais força de trabalho (aumentando a massa para repor continuamente sua base social), o que permite aumentar substantivamente o emprego na sociedade. O capitalismo enfrenta crises constantes fazendo com que se incorpore cada vez mais força de trabalho (aumentando a massa para repor continuamente sua base social) construindo uma imagem de "mais emprego". O capitalismo não enfrenta crises em seu sistema, pois sua lógica de crescimento e espoliação permite que as grandes empresas superem quaisquer demandas globais. EENNSSIINNEEMMEE:: SSEERRVVIIÇÇOO SSOOCCIIAALL EE PPRROOCCEESSSSOOSS DDEE TTRRAABBAALLHHOO:: DDIISSCCUUTTIINNDDOO OO CCOONNCCEEIITTOO DDEE PPRRÁÁTTIICCAA PPRROOFFIISSSSIIOONNAALL 55.. Ref.: 4149315 Pontos: 00,,0000 / 11,,0000 Analise as a�rmativas abaixo sobre o Serviço Social no Brasil e sua relação com o desenvolvimento do capitalismo: Há uma dupla relação estabelecida, entre o desenvolvimento e crescimento econômico, de um lado e, do outro, um quadro de fragilização das relações de trabalho, individualismo, competitividade, dentre outras mazelas sociais. A prática do Serviço Social é a mesma, independente do sistema político e econômico, não sendo in�uenciado pelo contexto sócio-político. O pro�ssional de Serviço Socialatua somente em momentos em que o capitalismo falha. O crescimento econômico ou a crise econômica não interferem na prática do Serviço Social O capitalismo não se relaciona ao Serviço Social Firefox https://simulado.estacio.br/bdq_prova_resultado_aluno_n.asp?cod_hist... 3 of 5 24/06/2023, 20:35 javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 3991797.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 3991797.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 3991797.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 3991797.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 3991797.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 4149315.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 4149315.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 4149315.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 4149315.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 4149315.'); 66.. Ref.: 4125260 Pontos: 00,,0000 / 11,,0000 Ao abordarmos a questão dos objetivos pro�ssionais do Serviço Social e objetivos institucionais, estamos falando dos mesmos objetivos? Por quê? Não, objetivos pro�ssionais em Serviço Social dizem respeito à execução das políticas sociais e ao enquadramento dos usuários às regras da instituição na qual vai buscar recursos materiais ou de orientação. Já os objetivos institucionais dizem respeito às estratégias para arrecadação �nanceira, que custeiam os programas e projetos de caráter social. Sim, tal a�rmativa se justi�ca pelo fato da lógica institucional e pro�ssional, ambas, obedecerem à lógica do modo de produção capitalista, determinando desta forma o comportamento geral da pro�ssão e o trato junto aos usuários e agentes institucionais. Não, os objetivos pro�ssionais são livremente determinados por cada pro�ssional, sem que haja quaisquer in�uências dos marcos regulatórios pro�ssionais, assim como cada instituição determina seus objetivos, considerando apenas os interesses das gestões de cada uma delas. Não, precisamos ter em mente que a lógica das instituições obedece à lógica do modo de produção capitalista, radicalmente diferente dos princípios éticos e políticos do Serviço Social, que se apoiam, dentre outros valores, na liberdade, na emancipação humana e na defesa dos interesses da classe trabalhadora. Daí resulta a tensão constante presente no decurso da atuação pro�ssional. Sim, uma prática pro�ssional quali�cada pressupõe que os objetivos pro�ssionais e institucionais caminhem lado a lado, de forma acrítica. EENNSSIINNEEMMEE:: SSIINNDDIICCAALLIISSMMOO EE RREEEESSTTRRUUTTUURRAAÇÇÃÃOO PPRROODDUUTTIIVVAA 77.. Ref.: 4092362 Pontos: 00,,0000 / 11,,0000 (FACISA/2014 - Adaptado) Os ludistas eram também chamados de "quebradores de máquinas", pois se caracterizavam pela invasão das fábricas destruindo os equipamentos existentes como uma forma de protesto contra a situação dos empregados no ambiente de trabalho. Fonte: Portal Educacao. Consultado eletronicamente em: 22 abr. 2014. O movimento ludista ocorreu na Inglaterra em detrimento da: Falta de higienização no interior das fábricas, contribuindo para a disseminação de doenças entre os trabalhadores. Inexistência de equipamentos de segurança, pois vários operários eram mutilados durante o manuseio do maquinário. Instabilidade pro�ssional, provocada pela substituição da mão de obra pela maquinaria. Curta jornada de trabalho, ocasionando baixos salários aos trabalhadores. Mecanização do trabalho proporcionado pelo advento da Revolução Industrial. 88.. Ref.: 4092366 Pontos: 00,,0000 / 11,,0000 (Vunesp/2010) Em pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), a participação da renda gerada pelo trabalho informal, no Brasil, caiu de 16,9% para 14,9%, entre 2003 e 2008, e o percentual de trabalhadores informais também caiu, de 25,8% para 22,8%. No entanto, os trabalhadores informais ainda são um contingente expressivo no mercado. Assinale a alternativa que caracteriza o trabalho informal. Os trabalhadores informais gozam dos mesmos direitos e das mesmas obrigações dos trabalhadores formais. Os trabalhadores informais não possuem carteira de trabalho, o que lhes garante o seguro-desemprego. Firefox https://simulado.estacio.br/bdq_prova_resultado_aluno_n.asp?cod_hist... 4 of 5 24/06/2023, 20:35 javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 4125260.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 4125260.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 4125260.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 4125260.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 4125260.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 4092362.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 4092362.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 4092362.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 4092362.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 4092362.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 4092366.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 4092366.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 4092366.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 4092366.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 4092366.'); Os trabalhadores informais possuem registro em carteira de trabalho, o que lhes assegura todos os direitos trabalhistas da legislação em vigor. Os trabalhadores informais não podem ser considerados trabalhadores, uma vez que não contribuem para a Previdência Social. Os trabalhadores informais não possuem nenhum direito trabalhista assegurado. EENNSSIINNEEMMEE:: TTRRAABBAALLHHOO EE EEMMAANNCCIIPPAAÇÇÃÃOO HHUUMMAANNAA 99.. Ref.: 4116306 Pontos: 00,,0000 / 11,,0000 (IF-TO / 2016) As corporações de ofício na Idade Média regularam todo o processo de distribuição da força de trabalho e da produção de mercadorias. Assinale a alternativa correta que corresponde, em certa medida, na atualidade, à corporação de ofício medieval. As associações patronais As instituições religiosas Os conselhos pro�ssionais Os sindicatos de trabalhadores As organizações informais 1100.. Ref.: 4116304 Pontos: 11,,0000 / 11,,0000 Autor do livro A corrosão do caráter: consequências pessoais do trabalho no novo capitalismo, Richard Sennett constrói uma série de re�exões acerca das novas condições de trabalho que se impõem, vinculadas ao atual modelo capitalista e à lógica neoliberal, a�rmando que a nova realidade econômico-social, que traz termos excitantes como agilidade, �exibilidade e mudança, não propicia a realização ambicionada por esses trabalhadores. Sobre o trabalho no capitalismo �exível, pode-se a�rmar que: A �exibilidade e o risco fazem um movimento pedagógico fundamental aos trabalhadores, ao motivá-los para práticas mais responsáveis e altruísticas. O ambiente no mundo do trabalho no tempo presente é mais humano e valoriza virtudes estáveis como con�ança, lealdade e comprometimento dos trabalhadores em relação aos empregadores. O esquema de curto prazo quali�ca a con�ança, o sentimento de pertencimento e a identidade do trabalhador, produzindo trabalhadores cada vez mais realizados. A nova economia, que enaltece a �exibilidade e o curto prazo em vez de libertar os trabalhadores, produz novas formas de poder e controle. Não há qualquer relação entre o capitalismo �exível com ansiedade, instabilidade e o sentimento de deriva dos trabalhadores em relação ao presente e a perspectivas futuras. Firefox https://simulado.estacio.br/bdq_prova_resultado_aluno_n.asp?cod_hist... 5 of 5 24/06/2023, 20:35 javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 4116306.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 4116306.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 4116306.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 4116306.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 4116306.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 4116304.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 4116304.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 4116304.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 4116304.'); javascript:alert('C%C3%B3digoda quest%C3%A3o: 4116304.');
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