Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Manual de Instruções Motores Industriais MTU Séries 366 / 447 MTU do Brasil Ltda. A Tognum Group Company Via Anhanguera, km 29 05276-000 – São Paulo – SP Fone: 55-11-3915-8900 Fax: 55-11-3915-8901 Email: mtu@mtu.com.br Brasil 1099112133 ED11/2007 1 Introdução Este Manual de Instruções traz informações importantes para a operação segura e manutenção básica dos motores MTU aqui apresentados. Embora estes produtos tenham sido projetados para uma vida útil longa e confi ável, é imprescindível que sua manutenção seja realizada por pessoal qualifi cado, com o uso de peças originais, e que na sua operação sejam utilizados somente combustíveis, lubrifi cantes e outros itens especifi cados neste Manual. Como nossos produtos estão sujeitos a alterações técnicas visando a sua melhoria contínua, este texto pode ser alterado sem que a MTU do Brasil obrigue-se a substituir manuais fornecidos anteriormente. As fi guras encontradas no texto são meramente ilustrativas podendo não corresponder exatamente a todas as confi gurações de aplicações disponíveis. Importante: antes de qualquer atividade referente aos motores, a leitura das informações de segurança e proteção ao meio ambiente encontradas no fi nal deste Manual, é obrigatória. MTU do Brasil Ltda. A Tognum Group Company Via Anhanguera, km 29 05276-000 – São Paulo – SP Fone: 55-11-3915-8900 Fax: 55-11-3915-8901 Email: mtu@mtu.com.br Brasil 2 A reprodução deste Manual por quaisquer meios é proibida, exceto por autorização escrita da MTU do Brasil Ltda. 3 Índice Introdução 1 Índice 3 Identifi cação 4 Cartão de Entrega do Produto 7 Operação do Motor 9 Manutenção Básica 15 Diagnóstico de Defeitos 43 Especifi cações e Dados Técnicos 49 Recomendações de Segurança e Meio Ambiente 57 Termo de Garantia 61 4 Motores Série 366 Motores Série 447 5 Ficha de Identifi cação Nome do Comprador / Rubrica Endereço Motor Tipo / Número de Série Data de Venda / Documento Revendedor / Representante / Rubrica Identifi cação A identifi cação do produto é realizada através da plaqueta localizada no motor na posição indicada na fi gura da página anterior. Os dados referidos na plaqueta devem ser copiados nas fi chas abaixo e da próxima folha, para casos de solicitações de garantia e para esclarecimento de quaisquer dúvidas referentes ao produto. 6 7 Esta folha deve ser destacada e enviada ao Departamento de Assistência Técnica da MTU do Brasil no endereço abaixo, para que sejam validados os termos da garantia do produto. Recomendamos postagem com aviso de recebimento: Rodovia Anhanguera, Km29 - Bairro Perus - CEP 05276-000 - São Paulo – SP – Brasil. Ficha de Identifi cação Nome do Comprador / Rubrica Endereço Motor Tipo / Número de Série Data de Venda / Documento Revendedor / Representante / Rubrica ✃ O comprador declara estar ciente das condições estabelecidas no Termo de Garantia e das recomen- dações de segurança e proteção ao meio ambiente referidas neste Manual. 8 9 Operação do Motor 10 11 Operação do Motor Esta seção do Manual trata da colocação de um motor novo em operação, do procedimento de amaciamento e da sua operação normal. Os procedimentos de conservação para inatividade e recolocação em ativi- dade do motor são tratados na seção Manutenção Básica do Manual. Primeiro Funcionamento Antes de colocar um motor novo ou retifi cado em funcionamento pela primeira vez, seguir o procedimento: 1. Observar os seguintes itens descritos na seção Manutenção Básica do Manual: - Abastecimento e itens de manutenção diária da Tabela de Manutenção. - Remoção de ar do sistema de combustível. 2. Desacoplar o motor do equipamento acionado, caso aplicável. 3. Acionar o botão de parada e simultaneamente o comando de partida por aproximadamente 10 segundos para pré-lubrifi cação do motor. Verifi car se neste período há indicação de pressão de óleo no manômetro. Em caso negativo, verifi car problema antes de continuar com o procedimento de funcionamento. 4. Soltar o botão de parada para funcionamento do motor. 5. Caso o motor não funcione em 10 segundos, interromper a partida e aguardar no mínimo 30 segundos para recuperação da carga e proteção da bateria antes da próxima tentativa. 6. Caso o motor não funcione após três tentativas de partida, verifi car eventuais problemas. 7. Com o motor em funcionamento, aplicar carga gradual até 75% da rotação máxima (ou 75% da carga máxima no caso de aplicação grupo gerador) e aguardar até que a temperatura atinja o valor mínimo de operação normal. 8. Remover a carga e manter o motor em rotação de marcha lenta (ou rotação de operação sem carga para aplicação grupo-gerador) por 30 segundos e acionar o botão de parada. 12 Amaciamento O procedimento de amaciamento de um motor novo ou retifi cado deve ser realizado durante as primeiras 40 h de serviço. Neste período, as seguintes recomendações devem ser seguidas: 1. Observar as recomendações para manutenção diária. 2. Aquecer o motor em cargas até 50% da carga máxima. 3. Aplicar cargas gradualmente até o máximo de 75% da carga total. 4. Não utilizar o motor carregado a baixas rotações, quando aplicável. 5. Não manter rotações sem carga ou com baixo carregamento (inferior a 15%) por longos períodos. 6. Após o período de amaciamento, substituir o óleo – vide seções Manutenção Básica e Especifi cações e Dados Técnicos. 9. Aguardar o resfriamento do motor e fazer as seguintes verifi cações (vide seção Manutenção Básica do Manual): - procurar eventuais vazamentos; - completar o nível do fl uido de arrefecimento, se necessário; - ajustar a tensão das correias. 13 Operação Normal A operação normal do motor é considerada após o procedimento de primeiro funcionamento. Caso o motor esteja no período de amaciamento, observar as seguintes recomendações específi cas. Partida: ➲ Desacoplar o motor do equipamento acionado, caso aplicável (*). ➲ Acionar a chave de partida do painel para a posição “contato”, quando as lâmpadas de carga de bateria e de pressão de óleo deverão se acender. Caso isto não ocorra, verifi car e corrigir o problema. ➲ Com a alavanca de aceleração a meio curso (*), acionar o comando de partida, até o funcionamento do motor. Caso isto não ocorra em 10 segundos, voltar a chave para a posição de parada e aguardar no mínimo 30 segundos para a nova tentativa de partida. ➲ Assim que o motor funcionar, colocar a alavanca de aceleração em posição de marcha lenta (*) e observar as indicações de pressão de óleo e carga de bateria. Em caso de irregularidades, parar imediatamente o motor. ➲ Aplicar cargas gradativamente até que a temperatura do motor atinja os valores de operação normal. Parada: ➲ Antes do acionamento da parada do motor, reduzir a carga gradativamente e mantê-lo em marcha lenta (*) por aproximadamente 30 segundos para evitar dano no turbocompressor. ➲ Caso a temperatura esteja acima de 95o C, manter o motor funcionando até que esta caia para valores de operação normal. Observação: (*) Os itens indicados não são válidos para aplicação grupo-gerador. Para esta aplicação considerar rotação sem carga no lugar de rotação de marcha lenta. 14 15 Manutenção Básica 16 17 Manutenção básica Esta seção do Manual trata da manutenção básica obrigatória do motor. As manutenções de maior complexidade estão detalhadas pelo Manual de Ofi cina, fugindo ao escopo deste Manual, devendo ser realizadas somente por pessoal qualifi cado e preferencialmente por ofi cinas autorizadas MTU. Observar restrições na seção Termo de Garantia do Manual. 1. Tabela de Manutenção A Tabela de Manutenção resume os procedimentos obrigatórios para a garantia da operação confi ável, econômica e segura do motor, e considera regime de serviço de solicitação mediana do mesmo. Caso o motor esteja submetido a regimes pesados de carregamento – carga acima de 60% e tempos de utilização acima de 2.000 h/ano - ou opere em condições ambientais severas, recomenda-se que os períodos indicados sejam menores e que sejam utilizados os óleos especifi cados, de classe superior. Para condições especiais, o fabricante ou seus representantes devem ser consultados para recomendações adicionais. Os procedimentos diários e periódicos repetem-se a partir das 1.000 horas de funcionamento durante a vida útil do motor. O termo “verifi cação” implica em substituição do componente que estiver em mal estado, por desgaste ou qualquer outra não conformidade com a especifi cação. 18 Tabela de Manutenção Drenar água do tanque e/ou fi ltro primário de combustível Verifi car nível de óleo Verifi car nível do fl uido de arrefecimento Verifi car estanqueidade do sistema de escapamento Verifi car coloração dos gases de escape Verifi car indicação de restrição do fi ltro de ar (*) Verifi car funcionamento das lâmpadas de monitoramento do painel Trocar óleo e substituir fi ltro (*) 6 Verifi car tensão das correias Verifi car desobstrução do furo de drenagem do selo da bomba d’água Verifi car condição de aperto dos elementos de fi xação dos componentes externos Verifi car funcionamento e lubrifi car articulações Substituir fi ltro primário de combustível Substituir fi ltros de combustível (*) 6 Substituir elemento do fi ltro de ar (*) 12 Verifi car/ajustar folga de válvulas Substituir correias (*) – verifi car condição dos coxins do alternador 24 Verifi car amortecedor de vibrações quanto a trincas (366) e vazamentos (447) Remover e testar bicos injetores – substituir elementos de vedação D iá rio (1 ) In ic ia l ( 2) 25 0 h (3 ) 50 0 h (3 ) 10 00 h (3 ) 30 00 h (4 ) Pr az o M áx . ( 5) (continua) 19 Tabela de Manutenção (continuação) Remover e testar bomba injetora Verifi car condição das mangueiras quanto a trincas e ressecamento Medir compressão dos cilindros (**) Verifi car condição de isolação e ressecamento do chicote elétrico, cabos e terminais Substituir fl uido de arrefecimento (*) 36 Lubrifi car anel dentado do volante Desmontar radiador e verifi car estanqueidade Desmontar cabeçotes, verifi car desgaste de válvulas, sedes e guias Desmontar e verifi car desgaste de balancins, hastes e tuchos Substituir junta do cabeçote e vedações Verifi car desgaste interno das camisas Inspecionar turbocompressor, folga axial e radial do conjunto rotativo Desmontar bomba d’água, verifi car componentes, substituir selo mecânico e vedações Substituir injetores de combustível – substituir elementos de vedação Verifi car coletores e dutos de admissão e escapamento/ substituir vedações Substituir válvula termostática e vedações Inspecionar trocador de calor do óleo e vedações Obs.: (1) (2)....(*) (**) Vide observações página seguinte Prazo Máximo em meses D iá rio (1 ) In ic ia l ( 2) 25 0 h (3 ) 50 0 h (3 ) 10 00 h (3 ) 30 00 h (4 ) Pr az o M áx . ( 5) 20 Observações importantes 1. Manutenção diária Os procedimentos de manutenção diária são de res- ponsabilidade do operador e incluem a drenagem de água condensada no tanque e fi ltros de combustível, verifi cações de níveis de óleo e fl uido de arrefecimento, verifi cações de eventuais vazamentos, e, ainda observação quanto a ruídos anormais de funcionamento do motor. Em caso de dúvida, o concessionário ou o Departamento de Assistência Técnica MTU devem ser consultados. Para verifi cação da cor de fumaça, consultar a seção Diagnóstico de Falhas deste Manual. 2. Revisão inicial A primeira revisão deve ser realizada imediatamente após o período de amaciamento – vide seção Operação do Motor – e antes das primeiras 100 horas de operação. Este procedimento deve ser realizado por representantes MTU ou em assistência técnica autorizada. 3. Manutenção periódica Os procedimentos periódicos indicados devem ser realizados por pessoal qualifi cado e obrigatoriamente por representantes MTU durante o período de vigência de Garantia. 4. Manutenção com desmontagem parcial do motor Os procedimentos periódicos devem ser realizados a cada intervalo de 3.000 horas de operação. 5. Prazo máximo de manutenção (*) Estes procedimentos devem ser realizados nos períodos indicados em horas, ou nos prazos máximos indicados em meses, os que ocorrerem antes. Caso o motor trabalhe sob condições ambientais severas, tais como muita poeira, os fi ltros deverão ser substituídos antes dos prazos indicados na tabela. A substituição deste elemento do fi ltro de ar é obrigatória quando o sensor de restrição indicar condição de saturação do elemento, independentemente de prazos – indicação através de lâmpada no painel de instrumentos ou indicação visual no indicador mecânico instalado na saída do fi ltro de ar. 6. IMPORTANTE Vide ítem Exclusões na seção Termo de Garantia. (**) Caso verifi cado valores de pressão de compressão e/ou variação de compressão entre cilindros fora do especifi cado executar análise de desgaste dos componentes internos do motor. (Vide Dados Técnicos) 21 2. Abastecimento do motor Antes de colocar um motor novo ou retifi cado em funcionamento pela primeira vez, atenção aos procedimentos de abastecimento a seguir. 2.1 Abastecimento de combustível Antes do abastecimento, certifi car-se de que o tanque de combustível esteja limpo e totalmente isento de água ou outros fl uidos. Abastecer com combustível diesel especifi cado. Procurar manter o tanque sempre cheio para evitar condensação de água e conseqüente Bocal de enchimento de óleo 447366 Abastecimento de óleo contaminação do combustível. O tanque deve ser provido de válvula para drenagem diária de água. 2.2 Abastecimento de óleo Abastecer o motor através do bocal de enchimento localizado conforme ilustrado nas fi guras abaixo. Observar recomendações na seção Especifi cações e Dados Técnicos quanto aos tipos de óleo e volumes de enchimento. Remover a vareta de nível e observar a marca deixada pelo óleo. No enchimento, a marca deverá estar próxima da posição de nível máximo. Este nível não deverá ser ultrapassado, para bom funcionamento do sistema de lubrifi cação. 22 Vareta de nível de óleo 447366 Nível de óleo Nível máximo Nível mínimo 23 2.3 Abastecimento do fl uido de arrefecimento Preparar o fl uido de arrefecimento com os produtos e proporções recomendadas antes de abastecer o motor. O fl uido deve ser preparado em quantidade maior para reposições posteriores. Abastecer o sistema até o nível máximo, através do bocal do radiador, conforme ilustrado na fi gura. O nível máximo é indicado por rebordo interno próximo ao fl ange da tampa. Não misturar produtos de fabricantes diferentes. Tampa do radiador Fluido de Arrefecimento 24 2.4 Remoção do ar do sistema de combustível ➲ Soltar, sem remover, os parafusos de desaeração do fi ltro de combustível (vide fi guras abaixo); ➲ Acionar o êmbolo da bomba alimentadora vertical- mente até que combustível, isento de bolhas de ar, seja expelido através dos parafusos de desaeração do fi ltro; ➲ Apertar os parafusos de desaeração; ➲ Continuar acionando o êmbolo da bomba alimentadora até a abertura da válvula de retorno da bomba injetora, o que indicará que o sistema está cheio de combustível; ➲ Funcionar o motor, verifi cando a estanqueidade do sistema. Parafuso de desaeração 366 Desaeração do sistema de combustível 447 25 Êmbolo da bomba alimentadora 366 366 447 366 26 2.5 Troca de óleo e fi ltro ➲ A troca de óleo deve ser realizada com o motor morno ou frio. ➲ Posicionar um recipiente com volume adequado abaixo do cárter do motor. ➲ Soltar o bujão de dreno de óleo posicionado no motor conforme as fi guras a seguir. ➲ Aguardar até o completo escoamento do óleo; ➲ Analisar o óleo removido quanto à eventual presen- ça de água ou resíduos sólidos. Em caso positivo consultar o concessionário ou o Departamento de Assistência Técnica MTU. ➲ Remover o fi ltro de óleo do motor 366A com ferramenta específi ca e descartar o óleo no recipiente de descarte. No caso dos motores 366LA e 447, remover o bujão de dreno do fi ltro e recolher o óleo para descarte – vide fi guras dos conjuntos dos fi ltros de óleo desmontados. ➲ Limpar as superfícies de contato do bujão no cárter e do fi ltro no cabeçote de fi xação. ➲ Substituir a arruela de vedação do bujão e montá- lo no cárter com o torque de aperto especifi cado. ➲ No caso do motor 366A, lubrifi car levemente com óleo novo o anel de vedação e montar o novo fi ltro de óleo, sem o uso de ferramentas, até o encosto no cabeçote de fi xação. Apertá-lo com 3/4 de volta. Para os motores 366LA e 447, limpar os componentes e montar o novo elemento do fi ltro. Apertar o parafuso de fi xação com o torque especifi cado. ➲ Abastecer o motor com óleo conforme procedi- mento indicado em 2.2. ➲ Funcionar o motor por alguns minutos, observando a indicação de pressão de óleo, e desligá-lo. ➲ Caso haja algum vazamento observar o aperto do bujão e/ou fi ltro de óleo. 27 366 A Bujão de dreno de óleo do cárter Bujão de dreno do óleo do fi ltro 447366 366 LA 447 A / LA Filtro de óleo Troca de óleo 28 Elemento do fi ltroParafuso de fi xação Troca do elemento do fi ltro de óleo 366 LA Parafuso de fi xação Elemento do fi ltro 447 29 2.6 Substituição do(s) fi ltro(s) de combustível ➲ Motor 366: com o motor frio, drenar o combustível através da válvula inferior do fi ltro. Girar o corpo do fi ltro no sentido anti-horário, removendo-o do cabeçote. Motor 447: soltar os parafusos de fi xação das cubas dos fi ltros e limpá-las cuidadosamente – observar fi guras. ➲ Substituir o fi ltro completo do motor 366 ou os elementos dos fi ltros do motor 447. Substituir os anéis de vedação conforme necessidade. ➲ Aplicar torque de aperto recomendado nos parafusos dos fi ltros do motor 447. No caso do motor 366, lubrifi car moderadamente o anel de vedação e a sede de contato com óleo e montá-lo girando seu corpo no sentido horário, apertando-o manualmente com 1/2 a 3/4 de volta. Não aplicar torque excessivo, evitando o uso de ferramentas. ➲ Remover o ar do sistema conforme item 2.4. Filtro de combustível Válvula inferior de drenagem 366 447 Filtro de combustível 30 2.7 Limpeza do fi ltro primário de combustível ➲ O fi ltro primário de combustível, instalado entre o motor e o tanque de combustível, é de responsabilidade do cliente. As instruções para manutenção e limpeza devem ser observadas conforme recomendações do fabricante. 2.8 Limpeza do fi ltro de segurança da bomba alimentadora de combustível ➲ Soltar a porca serrilhada abaixo do copo de inspeção e removê-lo, afastando o suporte lateralmente (vide fi guras pág 31). ➲ Lavar o copo de inspeção e o fi ltro de segurança em diesel limpo. Secá-los com ar comprimido. ➲ Verifi car o estado do elemento fi ltrante e substituí- lo se necessário. Substituir o copo caso a superfície de vedação esteja danifi cada. ➲ Substituir o anel de vedação do copo. ➲ Inserir o fi ltro de segurança no copo, observando que a mola esteja voltada para baixo. ➲ Montar o conjunto na bomba alimentadora, verifi cando o perfeito assentamento do copo na vedação. ➲ Voltar o suporte na posição original e apertar a porca serrilhada. ➲ Remover o ar do sistema conforme item 2.4. ➲ A presença de água no copo da bomba alimen- tadora é uma indicação que o procedimento de drenagem diária de água do tanque e/ou do fi ltro primário recomendado não está sendo realizado corretamente. Parafuso de fi xação Carcaça Anel de vedação Elemento fi ltrante Cuba 447 31 Anel de vedação Elemento fi ltrante Mola Copo Porca serrilhada Suporte lateral Filtro de segurança 447366 Filtro de segurança 32 2.9 Troca do fl uido de arrefecimento ➲ Com o motor frio, remover a tampa do radiador e drenar o fl uido de arrefecimento através dos bujões mostrados nas fi guras (radiador e motor). No caso do motor 366, soltar a mangueira inferior de ligação radiador - bomba d’água, e para o motor 366LA drenar também o fl uido de arrefecimento do resfriador de calor do óleo – vide fi gura na página 33. ➲ Lavar o sistema de arrefecimento no motor e radiador através do fl uxo de água limpa. ➲ Montar os bujões verifi cando a condição das superfícies de vedação. ➲ Abastecer o sistema com fl uido de arrefecimento conforme item 2.3. ➲ Montar a tampa do radiador. ➲ Funcionar o motor por alguns minutos. ➲ Verifi car e corrigir eventuais vazamentos. ➲ Com o motor frio, remover a tampa do radiador e completar o nível do fl uido conforme necessidade. 33 366 LA Dreno do fl uido de arrefecimento do radiador Dreno do fl uido de arrefecimento do resfriador de óleoDreno do fl uido de arrefecimento do motor 447 447366 366 Dreno do fl uido de arrefecimento (Remover a mangueira do bocal) 34 2.10 Ajuste da folga de válvulas Este procedimento deve ser realizado com o motor frio. ➲ Limpar a superfície externa da tampa de válvulas. ➲ Soltar os parafusos de fi xação e remover a tampa de válvulas. ➲ Girar manualmente o motor através do anel dentado do volante, no seu sentido de rotação (sentido horário visto pela frente), até que a marca no amortecedor de vibrações torcionais (| ou OT) se alinhe com o indicador de PMS - ver fi guras na pág. 36 - e simultaneamente ambas as válvulas do cilindro 1 estejam fechadas (ambas com folga com os balancins), indicando a sua posição de injeção. Nesta posição, as válvulas do cilindro 6 devem estar ligeiramente abertas (sem folga com os balancins), e podem ser medidas as folgas das válvulas de admissão dos cilindros 1-2-4, e as válvulas de escape dos cilindros 1-3-5. ➲ Medir a folga entre a ponta da válvula e a respectiva superfície de contato no balancim – vide fi gura na página 35 - através de lâmina calibrada, a qual deve passar entre os dois componentes com ligeira interferência. Comparar os valores encontrados com os especifi cados para o tipo de motor. ➲ Caso a lâmina não passe, ou passe livremente sem interferência com uma das superfícies, soltar a porca de trava (2) e ajustar a folga girando o parafuso (1). ➲ Apertar a porca com o torque especifi cado e medir a folga novamente. Se necessário, cor- rigi-la. ➲ Tornar a girar manualmente o motor através do dispositivo de giro, no seu sentido de rotação, até que a marca no amortecedor de vibrações torcionais novamente se alinhe com o indicador, e simultaneamente ambas as válvulas do cilindro 6 estejam fechadas (ambas com folga com os balancins), indicando a sua posição de injeção. Nesta posição, as válvulas do cilindro 1 devem estar ligeiramente abertas (sem folga com os balancins), e podem ser medidas as folgas das válvulas de admissão dos cilindros 3-5-6, e as válvulas de escape dos cilindros 2-4-6. 35 ➲ Repetir o procedimento para todos os cilindros. ➲ Montar tampa de válvulas substituindo sua junta de vedação, se necessário. ➲ Aplicar o torque de aperto especifi cado nos parafusos de fi xação. Ajuste da folga de válvulas Parafuso de regulagem Porca de trava Local de verifi cação da folga de válvulas 36 ⊙ = Lado do Volante Indicador de PMS 366 Regulagem de válvulas 447 Válvula de Admissão Válvula de Escape 1 2 3 4 5 6 ⊙ 1 2 3 4 5 6 ⊙ 366 447 37 2.11 Verifi car válvula de descarga de pó ➲ Pressionar com a mão a válvula de descarga de pó – vide fi gura – e remover eventuais obstruções. 2.12 Verifi car estado de saturação do fi ltro de ar O elemento do fi ltro de ar deve ser substituído conforme Tabela de Manutenção ou antecipadamente, caso o sensor de restrição acuse sua saturação (650 mmH2O). Dois tipos de sensores de restrição podem estar opcionalmente montados: ➲ Elétrico – que indica a saturação através de lâmpada no painel de controle, ou ➲ Mecânico – que indica a saturação por meio visual, conforme fi gura. Sensor de restrição mecânico Condição de fi ltro normal Condição de fi ltro saturado Sensor 366 Sensor de restrição elétrico 38 2.13 Substituição do elemento do fi ltro de ar Atenção: O elemento do fi ltro de ar deve ser substituído por um novo, nunca por um que tenha sido recuperado ou submetido a limpeza por qualquer meio. Seguir o procedimento abaixo: ➲ Soltar a porca borboleta de fi xação e remover a tampa traseira do fi ltro de ar (motores 366LA, 447A e 447LA ou soltar as presilhas de fi xação (motor 366 A). ➲ Soltar a porca de fi xação e remover o elemento principal (de papel). ➲ Limpar a carcaça do fi ltro e demais componentes. ➲ Posicionar o novo elemento e montar a porca de fi xação, apertando-a até o encosto. ➲ Montar a tampa traseira. ➲ Montar e apertar a porca ou fi xar as presilhas, conforme aplicável. Elemento do fi ltro de ar Elemento do fi ltro Tampa traseira Válvula de descarga de pó 366 A Presilhas de fi xação Porca borboleta Válvula de descarga de pó 366 LA / 447 39 2.14 Ajuste de tensão das correias ➲ O ajuste de tensão das correias deve ser realizado através do parafuso de ajuste (vide fi guras abaixo). ➲ Soltar a porca do parafuso de fi xação. ➲ Ajustar a tensão da correia. Recomenda-se a utilização de dispositivo de medição de tensão apropriado. Visualmente a correia deve defl etir- se de 8 a 10mm no seu comprimento médio, com aplicação de carga perpendicular à sua face externa. ➲ Apertar a porca de fi xação com o torque recomendado. ➲ Nunca forçar as correias com alavancas ou chaves de fenda. ➲ Correias duplas devem ser substituídas aos pares. Parafuso de fi xação Ajuste de tensão das correias 447366 Parafuso de ajuste 40 2.15 Conservação de motores inativos Motores que devam ser mantidos inativos por longo período devem ser submetidos ao procedimento de conservação descrito a seguir, para que sejam colocados em atividade sem a necessidade de serviços de manutenção. Os motores novos são conservados na fábrica para períodos de inatividade de aproximada- mente 3 meses. ➲ Limpar as superfícies externas do motor. ➲ Funcionar o motor com carga, até a temperatura normal de operação. ➲ Drenar o fl uido de arrefecimento. ➲ Drenar o óleo. ➲ Abastecer o sistema de arrefecimento com fl uido de arrefecimento especifi cado na seção Especifi cações e Dados Técnicos. ➲ Abastecer o motor com óleo anticorrosivo especifi cado na seção Especifi cações e Dados Técnicos. A bomba injetora é lubrifi cada pelo óleo de lubrifi cação do motor. ➲ Conectar a tubulação de entrada da bomba alimentadora de combustível a um reservatório independente do tanque de combustível, que contenha uma mistura de 90% de diesel com 10% de óleo anticorrosivo. ➲ Funcionar o motor por 15 minutos sem carga, em baixa rotação. ➲ Manter o óleo anticorrosivo, o combustível e o fl uido de arrefecimento no motor. Caso venham a ocorrer baixas temperaturas durante o período de conservação, utilizar fl uido de arrefecimento anticongelante especifi cado na seção Especifi cações e Dados Técnicos. ➲ Remover a tampa de válvulas e pulverizar o sistema de acionamento de válvulas com óleo anticorrosivo. Montar a tampa de válvulas e os parafusos de fi xação, sem aplicar torque de aperto. ➲ Remover o bico injetor do primeiro cilindro e injetar aproximadamente 10cm3 de óleo anticorrosivo na câmara de combustão, com o pistão posicionado no ponto morto inferior. Girar o motor manualmente uma volta completa. 41 ➲ Montar o bico injetor. Repetir a operação para cada cilindro. ➲ Aplicar graxa em todas as articulações. ➲ Remover as correias e embalá-las para que não sejam contaminadas por poeira ou lubrifi cantes. ➲ Desligar o borne negativo da bateria. Recarregá-la a cada mês ou mantê-la carregada continuamente por meio de carregador automático. ➲ Aplicar óleo protetivo nas faces usinadas expostas. ➲ Envolver o fi ltro de ar com saco plástico. Se as mangueiras forem removidas, tampar todas as aberturas com tampas plásticas ou fi ta adesiva. ➲ Renovar a conservação a cada seis meses. 2.16 Retorno à atividade de motores inativos ➲ Remover a proteção de plástico e as tampas. ➲ Limpar todo o óleo protetivo das superfícies externas. ➲ Conectar a bateria. ➲ Montar as correias e ajustar sua tensão. ➲ Verifi car o nível de óleo do fl uido de arrefecimento. ➲ Funcionar o motor até a temperatura normal de operação e em seguida pará-lo. ➲ Trocar o óleo e o fi ltro. 42 43 Diagnóstico de Defeitos 44 45 Diagnóstico de Defeitos Nesta seção são apresentados os problemas mais comuns que podem ocorrer durante a operação do motor e ações para possíveis soluções. Para problemas de maior complexidade os técnicos especializados de revendedores ou da Assistência Técnica MTU devem ser consultados. Falha O motor não parte Indicador: Observação subjetiva Lâmpada de carga de bateria acesa Baixa pressão de óleo lubrifi cante Indicador: Manômetro indica pressão abaixo da pressão de alarme (vide Especifi cações e Dados Técnicos) ou lâmpada indicadora de pressão de óleo acesa Ação ➲ Desacoplar equipamentos acionados pelo motor ➲ Verifi car carga da bateria ➲ Verifi car abertura da válvula de combustível ➲ Verifi car cabos e conexões da bateria ➲ Verifi car contatos do solenóide de partida ➲ Verifi car escovas do motor de partida ➲ Baixar a rotação até marcha lenta por 5 segundos ➲ Desligar o motor ➲ Verifi car nível de óleo lubrifi cante ➲ Verifi car soltura de sensor ou de tubos de entrada e retorno do mancal do turbocompressor ➲ Verifi car sensor de pressão de óleo ➲ Colocar motor em marcha lenta por 5 segundos e observar pressão (continua) 46 Falha (continuação) Alta temperatura do fl uido de arrefecimento Indicador: Termômetro no painel de instrumentos acusa temperatura acima de 97 oC Não há corrente de carga na bateria Indicador: Lâmpada no painel de instrumentos acesa com o motor em funcionamento Vibração excessiva no trem de força Indicador: Observação subjetiva O motor diesel não atinge a rotação máxima Indicador: Observação do indicador de rotação Ação ➲ Baixar a rotação até marcha lenta ou manter rotação sem carga por 30 segundos, caso aplicável ➲ Desligar o motor ➲ Verifi car tensão e danos nas correias ➲ Verifi car nível do fl uido de arrefecimento ➲ Verifi car vazamentos nas conexões e danos nas mangueiras ➲ Baixar a rotação até marcha lenta ou manter rotação sem carga por 30 segundos, caso aplicável ➲ Desligar o motor ➲ Verifi car tensão e danos nas correias ➲ Verifi car conexões elétricas de saída do alternador e cabos da bateria ➲ Desligar o motor e desacoplar o equipamento, caso aplicável. Ligar o motor e verifi car se a vibração persiste ➲ Em caso positivo verifi car os seguintes itens: - bicos injetores quanto a falhas de injeção; - turbocompressor quanto a danos nas palhetas; - ventilador do radiador quanto a danos nas pás. ➲ Desligar o motor e desacoplar o equipamento, caso aplicável. Ligar o motor e verifi car se o problema persiste ➲ Em caso positivo verifi car os seguintes itens: - regulagem do batente da alavanca de aceleração da bomba injetora; - remover bomba injetora e verifi car regulagem; ➲ Verifi car leitura incorreta de instrumentos (continua) 47 Ação ➲ Verifi car qualidade do combustível ➲ Verifi car limpeza dos fi ltros e possíveis restrições na tubulação de entrada de combustível ➲ Verifi car indicador de restrição do fi ltro de ar ➲ Verifi car se a demanda de carga não excede a capacidade do motor ➲ Verifi car sistema de escape quanto a possíveis obstruções ➲ Verifi car leitura incorreta de instrumentos ➲ Verifi car indicador de restrição do fi ltro de ar ➲ Verifi car se a demanda de carga não excede a capacidade do motor ➲ Verifi car bicos injetores quanto a falhas de injeção - excesso de combustível na combustão em um ou mais cilindros ➲ Verifi car regulagem da bomba injetora quanto ao início de fornecimento alterado ➲ Verifi car nível máximo de óleo no cárter ➲ Verifi car estado dos retentores de válvulas ➲ Verifi car desgaste nas guias de válvulas ➲ Verifi car desgaste dos anéis de pistão ou camisas dos cilindros ➲ Medir a compressão dos cilindros e identifi car possíveis valores fora de especifi cação ➲ Em caso de valores fora de especifi cação, verifi car estado da junta de cabeçote e substituí-la se necessário ➲ Verifi car eventuais porosidades no cabeçote Falha (continuação) O motor diesel não atinge a rotação de plena carga / Falta potência Indicador: Observação do indicador de rotação Gases de escape com coloração preta Indicador: Observação subjetiva Gases de escape com coloração azulada Indicador: Observação subjetiva Gases de escape com coloração branca Indicador: Observação subjetiva 48 49 Especifi cações e Dados Técnicos 50 51 Especifi cações Nesta seção são apresentadas as especifi cações dos fl uidos de abastecimento, e dados técnicos dos motores industriais MTU Séries 366 e 447. Combustível Diesel Utilizar somente combustível diesel fi ltrado conforme Portaria ANP No. 310/2001 e respectivo Regulamento Técnico ANP No. 6/2001. O combustível não deve ser armazenado em recipientes abertos ou galvanizados e que possam acumular água de condensação atmosférica. Verifi car restrições para armazenamento do local de operação. Para operação a baixas temperaturas, a referida Portaria estabelece limites de fl uidez do combustível diesel comercial em função do mês e da região e, em princípio, não há necessidade de alterações no combustível. Adições de porcentuais de querosene, para evitar a segregação de parafi na, não são recomendadas, pois afetam o desempenho do motor devido ao menor poder calorífi co da mistura, e devem ser consideradas somente em casos especiais. Observar recomendações legais e normativas específi cas da região de operação quanto à especifi cação do combustível. O uso de biodiesel é permitido até a classe B5. Quando utilizado biodiesel, deverá ser realizada pesquisa para análise do óleo lubrifi cante - eventuais reduções dos períodos de troca recomendados devem ser consideradas conforme resultados obtidos. Não deve ser utilizado o combustível diesel marítimo em hipótese alguma. Óleo O óleo do motor deve ser multiviscoso 15W40, e deve atender no mínimo à especifi cação MB 228.1 ou preferencialmente à MB 228.3 - classifi cação API CH-4 ou superior. Não devem ser misturados óleos de classes e/ou fabricantes diferentes, tanto no abastecimento quanto na complementação de nível. Para temperaturas abaixo de 0 oC, podem ser utilizados óleos multiviscosos do tipo 5W-20. A escolha do óleo deve observar, antes do nome comercial, as especifi cações de viscosidade e classifi cação. Em caso de dúvida consultar os depar- tamentos técnicos dos fornecedores dos produtos ou a Assistência ao Cliente MTU. A tabela da página seguinte lista produtos comerciais recomendados para uso normal. As especifi cações, assim como os nomes comerciais citados, podem sofrer alterações sem aviso prévio pelos fabricantes – recomenda-se confi rmação das especifi cações deste Manual com os dados da embalagem dos produtos a cada aquisição. 52 Produto Classe MB Fabricante Lubrax Extra Turbo SAE 15W40 228.1 Petrobrás Lubrax Top Turbo SAE 15W40 228.3 Distribuidora Lubrax Tec Turbo SAE 10W40 228.3 S.A. Ultradiesel SAE 15W40 228.1 PDV Brasil Ultradiesel Plus SAE 15W40 228.3 Combustível Lubrifi cantes Ltd Multiturbo Plus SAE 15W40 228.1 Repsol YPF Repsol Extra Vida SAE 15W40 228.3 Brasil S.A. Repsol Extra Vida Plus SAE 15W40 228.3 Essolube XT3 15W40 228.1 Esso Essolube XT4 15W40 228.3 Brasileira Mobil Delvac 1 SAE 5W40 (*) 228.3 de Petróleo Mobil Delvac Super 1300 15W40 228.1 Ltda Mobil Delvac Super 1400 15W40 228.3 Mobil Delvac MX SAE 15W40 228.3 Ursa Super TD SAE 15W40 228.1 Texaco Brasil Ursa Premium TDX SAE 15W40 228.3 Ltda. Urania Turbo SAE 15W40 228.1 FL Brasil S.A. Urania Turbo Sint. 15W40 (*) 228.1 Urania Super Turbo Sint.15W40 228.3 Urania Turbo LD 228.3 Repsol Super Turbo SHPD 15W40 228.3 Empresa Espanhola de Petróleo Ltd Óleos para lubrifi cação do motor Produto Classe MB Fabricante Agip Sigma Extra 15W40 228.1 Agip do Agip Sigma Premium 15W40 228.3 Brasil S.A. Agip Sigma Turbo 15W40 228.3 Bardhal Marine Diesel 228.1 Promax Prod. Bardhal Maxoil Diesel Turbo Plus 228.3 Máximos S.A. Ind. e Com Brutus T5 228.1 Cia. Brasileira Brutus Alta Performance SAE 15W40 228.3 de Petróleo Brutus EGR SAE 15W40 228.3 Ipiranga Elf Performance 3D 15W40 228.1 Total Elf Performance Trophy DX 15W40 228.3 Lubrifi cantes Total Rubia TIR 4000 228.1 do Brasil Total Rubia TIR 6400 228.3 Total Rubia TIR 7400 15W40 228.3 Castrol Tection SAE 15W40 228.1 Castrol Brasil Castrol Enduron 10W40 (*) 228.3 Ltda. Rimula D Extra 15W40 228.1 Shell Brasil Rimula Super SAE 15W40 228.3 Ltda. Rimula Ultra SAE 10W40 228.3 Rimula X 15W40 228.3 Motul Tekma Mega X 228.3 Motul Brasil Obs.: (*) Lubrifi cantes de base sintética 53 Óleo Anticorrosivo Os óleos listados na tabela a seguir devem ser utilizados para: ➲ conservação de motores inativos; ➲ primeiro abastecimento e período de amaciamento de motores novos ou retifi cados. Óleos anticorrosivos Produto Fabricante DB Motorenoel SAE 15W40 Esso Brasileira de Esso EX 1611 Óleo DBL 6674 Petróleo Ltda Ipiranga L 911 Cia. Brasileira de Petróleo Ipiranga Shell HD 0816 Shell Brasil Ltda. Shell EF 1601 DBH Óleo para Motor SAE 15W40 Texaco Brasil Ltda. Lubrax Industrial PE 15W40 ADM Petrobrás Distribuidora S.A. Astra 15W40 FL Brasil S.A. Fluido de arrefecimento O fl uido de arrefecimento é uma solução de água e um aditivo anticorrosivo e/ou anticongelante que tem por fi nalidade: ➲ proteger o sistema de arrefecimento contra a corrosão; ➲ elevar o ponto de ebulição em relação à água; ➲ diminuir o ponto de congelamento em relação à água. O preparo da solução deve ser feito antes de sua colocação no sistema de arrefecimento. A água deve ser limpa e potável e a proporção indicada dos produtos rigorosamente respeitada. Estas informações são válidas para o enchimento e reposição do fl uido no sistema. Nunca misturar produtos diferentes. A tabela na página seguinte lista os aditivos recomen- dados conforme classes. Alguns produtos já vêm prontos para uso, dispensando as instruções de preparo descritas acima. 54 Aditivos para fl uido de arrefecimento Produto Fabricante Classes MB 325.0 e 325.2 / Especifi cação DBL 7700.00/20 Euro Peak Antifreeze & Coolant Peak do Brasil Ltda. Fluido para Radiadores BR Petrobrás Distribuidora S.A. Fluido para Radiador Tutela FL Brasil S.A. Gerantin Super Fuchs do Brasil S.A. Glysantin G 48 – 93 M (*) Basf Brasileira S.A. Mobil GS 333 Plus Esso Brasileira de Petróleo Ltda. Pentosin Long-Time Antifreeze Pentosin do Super Brasil Ltda. Classe MB 325.3 / Especifi cação DBL 7700.30 Havoline Extended Life Texaco Brasil Ltda Antifreeze Coolant 50/50 (**) Havoline Extended Life Antifreeze Coolant (***) Glacelf Auto Supra (***) Total Lubr. do Brasil Ltd Notas: (*) Produto disponível apenas para frotistas / (**) Produto pronto para uso / (***) Produto concentrado para diluição 50% em volume. Para os produtos da Especifi cação DBL 7700.00/20, o período de troca pode ser de até 3 anos. Para os produtos conforme Especifi cação DBL 7700.00/30 o período de troca poderá ser de até 5 anos. Produto Fabricante Classe MB 325.2 / Especifi cação DBL 7700.00 Aditivo para radiadores Ipiranga Cia. Brasileira de Petróleo Ipiranga Aditivo para Radiadores Repsol YPF Repsol YPF S.A. Bardhal Rad Cool Plus Promax Prod Máximos S.A. Ind e Com. Castrol Máster Radiator MB Castrol Brasil Ltda. Esso Coolant Fluid Esso Brasileira de Petróleo Ltda. Fluid Cool 700B (*) Tirreno Ind. e Com. de Prod. Quim. Ltda. Fluido para radiadores Shell Shell Brasil Ltda. Fluido para Radiador Tutela FL Brasil S.A. Motul Antifreeze Motul Brasil Parafl u 11 FL Brasil S.A. 55 Dados Técnicos 366 A/LA 447 A/LA Número de cilindros / arranjo 6 / vertical em linha 6 / vertical em linha Ciclo Diesel – 4 tempos Diesel – 4 tempos Injeção tipo Direta Direta Aspiração tipo Turboalimentado Turboalimentado Ordem de ignição 1-5-3-6-2-4 1-5-3-6-2-4 Cilindros diâmetro x curso [mm] 97,5 x 133 128 x 155 Taxa de compressão 17,95 : 1 16,25 : 1 Cilindrada total [cm3] 5.958 11.967 Sentido de rotação visto do volante Anti-horário Anti-horário Rotação de marcha lenta [1/min] 600 600 Folga de válvulas – motor frio [mm] 0,40 (admissão) 0,30 (admissão) 0,60 (escape) 0,50 (escape) Pressão mínima do óleo [bar] 0,6 Marcha lenta 2,5 Rotação nominal Volume de óleo com fi ltro [l] 15,5 28,5 Temperatura máxima do óleo [oC] 110 Pressão do sistema de arrefecimento [bar] 0,35 – 0,50 Pressão mínima de compressão [bar] 20 Variação máxima de compressão entre cilindros [bar] 4 Temperatura do fl uido de arrefecimento [oC] 83 – 95 (operação normal) 100 (máxima) Abertura da válvula termostática Início 79 ± 2 [oC] Início 83 ± 2 [oC] Total 94 [oC] Total 95 [oC] Curso total 8 mm Curso total 8 mm (continua) 56 Torques de Aperto (N.m) 366 A/LA 447 A/LA Bujão de dreno do óleo do cárter 80 Bujão de dreno do fl uido de arrefecimento do bloco do motor 50 - Bujão de dreno do fl uido de arrefecimento do radiador - 50 Bujão de dreno do fi ltro de óleo 15 50 Bujão de dreno do fl uido de arrefecimento do resfriador de óleo 25 50 Bujão de enchimento do fi ltro de óleo - 65 Tampa de enchimento de óleo - 80 Parafuso de fi xação da cuba do fi ltro de óleo 45 50 Parafusos de fi xação das cubas dos fi ltros de combustível - 25 Porca auto-travante de fi xação do elemento do fi ltro de ar 15 30 Parafuso de desaeração do fi ltro de combustível 8 Porcas de travamento dos parafusos de regulagem de folgas de válvulas 25 Parafuso de fi xação da tampa do cabeçote 25 30 Dados Técnicos (continuação) 366 A/LA 447 A/LA Volume do fl uido de arrefecimento [l] 11,5 (motor) 15,0 (motor) 32 (total com radiador) 70 (total com radiador) Voltagem do sistema elétrico [V] 12 24 Capacidade do alternador 14V-120A 28V-80A Massa [kg] 495 (motor seco) 875 (motor seco) 520 (motor abastecido) 915 (motor abastecido) 57 Recomendações de Segurança e Proteção do Meio Ambiente 58 59 Recomendações de segurança Antes de operar o motor, leia com atenção as seguintes recomendações: ➲ Utilizar roupas apropriadas que não sejam folgadas, não utilizar acessórios pendentes, tais como cor- rentes, e em caso de cabelos longos, estes devem estar devidamente presos. ➲ Sempre utilizar equipamentos de proteção individual aplicáveis, tais como luvas, óculos de segurança e protetores auriculares. Obedecer exigências específi cas do local de trabalho. ➲ Não efetuar qualquer manutenção no motor se não tiver sido devidamente treinado para o serviço. ➲ Sempre utilizar peças originais de reposição. ➲ Qualquer manutenção do motor deve ser realizada com o motor parado e frio. As partes quentes do motor devem merecer especial atenção. Em nenhuma hipótese as verifi cações de aperto das conexões de alta pressão de combustível ou do ajuste da tensão das correias devem ser feitas com o motor em funcionamento. ➲ Manter boa ventilação no ambiente de operação do motor para dispersão e exaustão dos gases produzidos pelo funcionamento do motor. ➲ A manutenção do sistema elétrico deve ser realizada com a chave de contato fora do painel e com o cabo negativo da bateria desconectado. ➲ Combustível diesel, lubrifi cantes e fl uidos de arrefecimento devem ser manuseados com o devido cuidado, pois seu contato com a pele e olhos pode causar danos à saúde. ➲ O içamento do motor deve ser realizado nos locais apropriados por meio de cabos e dispositivos devidamente dimensionados. 60 Recomendações para proteção do meio ambiente Os motores MTU são projetados e fabricados para atender aos requisitos ambientais legais. A operação ambientalmente responsável inclui: ➲ Não operar o motor fora de suas cargas e rotações especifi cadas. ➲ Nunca romper o lacre da bomba injetora. ➲ Manter o motor regulado e com fi ltros limpos. ➲ Utilizar somente combustíveis e lubrifi cantes recomendados. ➲ Nunca descartar combustível, lubrifi cantes e outros fl uidos em efl uentes. Descartá-los em locais apropriados para coleta e reciclagem. 61 Termo de Garantia 62 63 Termo de Garantia A MTU do Brasil garante ao comprador, e aos proprietá- rios subseqüentes, os produtos abrangidos por este Manual pelo prazo de 18 meses, contados a partir da data de expedição do motor pela MTU ou 12 meses do início de operação, o que ocorrer primeiro. Condições As seguintes condições devem ser observadas para a validade deste Termo de Garantia: ➲ A reclamação de Garantia deve ser feita a um concessionário MTU no prazo de cobertura da garantia. ➲ A MTU poderá decidir pela reparação ou substituição do item defeituoso na fábrica, na Concessionária ou em campo. ➲ A MTU, em nenhuma hipótese, cobrirá os custos de remoção ou instalação dos produtos afetados ou quaisquer outros custos adicionais. ➲ Todos os itens – conjuntos ou componentes - eventualmente substituídos durante a cobertura da Garantia são propriedade da MTU do Brasil. Exclusões Esta Garantia não se aplica caso o defeito ou mal- funcionamento seja resultante das seguintes causas: ➲ O produto tenha sido modifi cado por terceiros ou através da instalação ou agregação de itens não fabricados ou fornecidos pela MTU. ➲ Instalação ou aplicação do produto não aprovadas ou não inspecionadas pela MTU, não condizente com a fi nalidade prevista no projeto ou estipuladas nas condições comerciais, incluindo regimes de serviço, condições de carregamento superiores aos previstos, instalação inapropriada ou mal dimensionada. ➲ Não envio pelo cliente à MTU da Ficha de Identifi cação devidamente preenchida e assinada. ➲ Desgaste normal, acidentes, mal uso, dano de armazenamento, negligência ou modifi cações não atendendo às especifi cações MTU. ➲ Não comunicação pelo comprador/proprietário à MTU, em tempo hábil, de qualquer defeito ou defi ciência do produto. 64 Generalidades ➲ O comprador / proprietário arcará com o custo de investigações, exceto se o defeito for aceito pela MTU como reclamação de garantia. ➲ Esta Garantia não cobre quaisquer despesas ou danos decorrentes pelos quais o comprador / proprietário possa incorrer, como resultado de malfuncionamento ou falha cobertos pela mesma garantia, incluindo, mas sem limitação, despesas de comunicação, refeições, acomodações, horas extras, perdas de uso, inconveniências, perdas ou danos de cargas. ➲ Quaisquer peças substituídas ou reparadas fi carão cobertas até a expiração do período de garantia original do respectivo produto. O mesmo aplica-se no caso de substituição do produto completo. ➲ Qualquer permanência de garantia não será efetiva sem o consentimento explícito por escrito da MTU. No caso de confi rmação escrita para fi ns de permanência de garantia, as disposições acima aplicar-se-ão devidamente. ➲ O cliente declara a aceitação deste Termo de Garantia por ocasião da confi rmação de entrega do produto. ➲ Não conformidade com as instruções de operação, manutenção ou especifi cação de combustíveis e lubrifi cantes. ➲ Não realização, durante o período de garantia do produto, das manutenções programadas, previstas na Tabela de Manutenção, por concessionários autorizados MTU. A realização destes procedimentos deve ser comprovada através do documento de venda que discrimine os serviços relativos ao período de uso do produto. Esta discriminação de serviços pode ser feita opcionalmente por documento válido, suplementar ao documento fi scal, emitido pelo concessionário. Manual de Instruções Motores Industriais MTU Séries 366 / 447 MTU do Brasil Ltda. A Tognum Group Company Via Anhanguera, km 29 05276-000 – São Paulo – SP Fone: 55-11-3915-8900 Fax: 55-11-3915-8901 Email: mtu@mtu.com.br Brasil 1099112133 ED11/2007