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Manual de Instruções
Motores Industriais MTU 
Séries 366 / 447
MTU do Brasil Ltda.
A Tognum Group Company
Via Anhanguera, km 29
05276-000 – São Paulo – SP
Fone: 55-11-3915-8900
Fax: 55-11-3915-8901
Email: mtu@mtu.com.br
Brasil 1099112133 ED11/2007 
1
Introdução
Este Manual de Instruções traz informações importantes 
para a operação segura e manutenção básica dos 
motores MTU aqui apresentados. Embora estes 
produtos tenham sido projetados para uma vida útil 
longa e confi ável, é imprescindível que sua manutenção 
seja realizada por pessoal qualifi cado, com o uso de 
peças originais, e que na sua operação sejam utilizados 
somente combustíveis, lubrifi cantes e outros itens 
especifi cados neste Manual.
Como nossos produtos estão sujeitos a alterações 
técnicas visando a sua melhoria contínua, este texto 
pode ser alterado sem que a MTU do Brasil obrigue-se a 
substituir manuais fornecidos anteriormente. As fi guras 
encontradas no texto são meramente ilustrativas 
podendo não corresponder exatamente a todas as 
confi gurações de aplicações disponíveis.
Importante: antes de qualquer atividade referente aos 
motores, a leitura das informações de segurança e 
proteção ao meio ambiente encontradas no fi nal deste 
Manual, é obrigatória.
MTU do Brasil Ltda.
A Tognum Group Company
Via Anhanguera, km 29
05276-000 – São Paulo – SP
Fone: 55-11-3915-8900
Fax: 55-11-3915-8901
Email: mtu@mtu.com.br
Brasil
2
A reprodução deste Manual por quaisquer meios é proibida, exceto por autorização escrita da MTU do Brasil Ltda.
3
Índice
Introdução 1
Índice 3
Identifi cação 4
Cartão de Entrega do Produto 7
Operação do Motor 9
Manutenção Básica 15
Diagnóstico de Defeitos 43
Especifi cações e Dados Técnicos 49
Recomendações de Segurança e Meio Ambiente 57
Termo de Garantia 61
4
Motores Série 366
Motores Série 447
5
Ficha de Identifi cação
Nome do Comprador / Rubrica
Endereço
Motor Tipo / Número de Série
Data de Venda / Documento
Revendedor / Representante / Rubrica
Identifi cação
A identifi cação do produto é realizada através da 
plaqueta localizada no motor na posição indicada na 
fi gura da página anterior.
Os dados referidos na plaqueta devem ser copiados 
nas fi chas abaixo e da próxima folha, para casos de 
solicitações de garantia e para esclarecimento de 
quaisquer dúvidas referentes ao produto.
6
7
Esta folha deve ser destacada e enviada ao Departamento 
de Assistência Técnica da MTU do Brasil no endereço 
abaixo, para que sejam validados os termos da garantia 
do produto. Recomendamos postagem com aviso de 
recebimento: Rodovia Anhanguera, Km29 - Bairro Perus 
- CEP 05276-000 - São Paulo – SP – Brasil.
Ficha de Identifi cação
Nome do Comprador / Rubrica
Endereço
Motor Tipo / Número de Série
Data de Venda / Documento
Revendedor / Representante / Rubrica
✃
O comprador declara estar ciente das condições 
estabelecidas no Termo de Garantia e das recomen-
dações de segurança e proteção ao meio ambiente 
referidas neste Manual.
8
9
Operação do Motor
10
11
Operação do Motor
Esta seção do Manual trata da colocação de um motor 
novo em operação, do procedimento de amaciamento 
e da sua operação normal. Os procedimentos de 
conservação para inatividade e recolocação em ativi-
dade do motor são tratados na seção Manutenção 
Básica do Manual.
Primeiro Funcionamento
Antes de colocar um motor novo ou retifi cado em 
funcionamento pela primeira vez, seguir o procedimento:
1. Observar os seguintes itens descritos na seção 
Manutenção Básica do Manual:
- Abastecimento e itens de manutenção diária da 
Tabela de Manutenção.
- Remoção de ar do sistema de combustível.
2. Desacoplar o motor do equipamento acionado, 
caso aplicável. 
3. Acionar o botão de parada e simultaneamente o 
comando de partida por aproximadamente 10 
segundos para pré-lubrifi cação do motor. Verifi car 
se neste período há indicação de pressão de 
óleo no manômetro. Em caso negativo, verifi car 
problema antes de continuar com o procedimento 
de funcionamento.
4. Soltar o botão de parada para funcionamento do 
motor.
5. Caso o motor não funcione em 10 segundos, 
interromper a partida e aguardar no mínimo 30 
segundos para recuperação da carga e proteção 
da bateria antes da próxima tentativa.
6. Caso o motor não funcione após três tentativas de 
partida, verifi car eventuais problemas.
7. Com o motor em funcionamento, aplicar carga 
gradual até 75% da rotação máxima (ou 75% da 
carga máxima no caso de aplicação grupo gerador) 
e aguardar até que a temperatura atinja o valor 
mínimo de operação normal.
8. Remover a carga e manter o motor em rotação de 
marcha lenta (ou rotação de operação sem carga 
para aplicação grupo-gerador) por 30 segundos e 
acionar o botão de parada.
12
Amaciamento
O procedimento de amaciamento de um motor novo ou 
retifi cado deve ser realizado durante as primeiras 40 h 
de serviço. Neste período, as seguintes recomendações 
devem ser seguidas:
1. Observar as recomendações para manutenção 
diária.
2. Aquecer o motor em cargas até 50% da carga 
máxima.
3. Aplicar cargas gradualmente até o máximo de 75% 
da carga total.
4. Não utilizar o motor carregado a baixas rotações, 
quando aplicável.
5. Não manter rotações sem carga ou com baixo 
carregamento (inferior a 15%) por longos 
períodos.
6. Após o período de amaciamento, substituir o óleo 
– vide seções Manutenção Básica e Especifi cações 
e Dados Técnicos. 
9. Aguardar o resfriamento do motor e fazer as 
seguintes verifi cações (vide seção Manutenção 
Básica do Manual):
- procurar eventuais vazamentos;
- completar o nível do fl uido de arrefecimento, se 
necessário;
- ajustar a tensão das correias.
13
Operação Normal
A operação normal do motor é considerada após o 
procedimento de primeiro funcionamento. Caso o 
motor esteja no período de amaciamento, observar as 
seguintes recomendações específi cas.
Partida:
➲ Desacoplar o motor do equipamento acionado, 
caso aplicável (*).
➲ Acionar a chave de partida do painel para a posição 
“contato”, quando as lâmpadas de carga de bateria 
e de pressão de óleo deverão se acender. Caso 
isto não ocorra, verifi car e corrigir o problema.
➲ Com a alavanca de aceleração a meio curso (*), 
acionar o comando de partida, até o funcionamento 
do motor. Caso isto não ocorra em 10 segundos, 
voltar a chave para a posição de parada e aguardar 
no mínimo 30 segundos para a nova tentativa 
de partida.
➲ Assim que o motor funcionar, colocar a alavanca 
de aceleração em posição de marcha lenta (*) e 
observar as indicações de pressão de óleo e carga 
de bateria. Em caso de irregularidades, parar 
imediatamente o motor.
➲ Aplicar cargas gradativamente até que a 
temperatura do motor atinja os valores de 
operação normal.
Parada:
➲ Antes do acionamento da parada do motor, reduzir 
a carga gradativamente e mantê-lo em marcha 
lenta (*) por aproximadamente 30 segundos para 
evitar dano no turbocompressor.
➲ Caso a temperatura esteja acima de 95o C, manter 
o motor funcionando até que esta caia para valores 
de operação normal.
Observação:
(*) Os itens indicados não são válidos para aplicação 
grupo-gerador. Para esta aplicação considerar rotação 
sem carga no lugar de rotação de marcha lenta.
14
15
Manutenção Básica
16
17
Manutenção básica
Esta seção do Manual trata da manutenção básica 
obrigatória do motor. As manutenções de maior 
complexidade estão detalhadas pelo Manual de Ofi cina, 
fugindo ao escopo deste Manual, devendo ser realizadas 
somente por pessoal qualifi cado e preferencialmente 
por ofi cinas autorizadas MTU.
Observar restrições na seção Termo de Garantia do 
Manual.
1. Tabela de Manutenção
A Tabela de Manutenção resume os procedimentos 
obrigatórios para a garantia da operação confi ável, 
econômica e segura do motor, e considera regime de 
serviço de solicitação mediana do mesmo. Caso o motor 
esteja submetido a regimes pesados de carregamento 
– carga acima de 60% e tempos de utilização acima 
de 2.000 h/ano -
ou opere em condições ambientais 
severas, recomenda-se que os períodos indicados 
sejam menores e que sejam utilizados os óleos 
especifi cados, de classe superior. Para condições 
especiais, o fabricante ou seus representantes devem 
ser consultados para recomendações adicionais.
Os procedimentos diários e periódicos repetem-se a 
partir das 1.000 horas de funcionamento durante a 
vida útil do motor. O termo “verifi cação” implica em 
substituição do componente que estiver em mal estado, 
por desgaste ou qualquer outra não conformidade com 
a especifi cação.
18
Tabela de Manutenção
Drenar água do tanque e/ou fi ltro primário de combustível
Verifi car nível de óleo
Verifi car nível do fl uido de arrefecimento
Verifi car estanqueidade do sistema de escapamento
Verifi car coloração dos gases de escape
Verifi car indicação de restrição do fi ltro de ar (*) 
Verifi car funcionamento das lâmpadas de monitoramento do painel 
Trocar óleo e substituir fi ltro (*) 6
Verifi car tensão das correias 
Verifi car desobstrução do furo de drenagem do selo da bomba d’água 
Verifi car condição de aperto dos elementos de fi xação dos componentes externos 
Verifi car funcionamento e lubrifi car articulações 
Substituir fi ltro primário de combustível 
Substituir fi ltros de combustível (*) 6
Substituir elemento do fi ltro de ar (*) 12
Verifi car/ajustar folga de válvulas 
Substituir correias (*) – verifi car condição dos coxins do alternador 24
Verifi car amortecedor de vibrações quanto a trincas (366) e vazamentos (447) 
Remover e testar bicos injetores – substituir elementos de vedação 
D
iá
rio
 (1
)
In
ic
ia
l (
2)
25
0 
h 
(3
)
50
0 
h 
(3
)
10
00
 h
 (3
)
30
00
 h
 (4
)
Pr
az
o 
M
áx
. (
5)
(continua)
19
Tabela de Manutenção (continuação)
Remover e testar bomba injetora 
Verifi car condição das mangueiras quanto a trincas e ressecamento 
Medir compressão dos cilindros (**) 
Verifi car condição de isolação e ressecamento do chicote elétrico, cabos e terminais 
Substituir fl uido de arrefecimento (*) 36
Lubrifi car anel dentado do volante 
Desmontar radiador e verifi car estanqueidade 
Desmontar cabeçotes, verifi car desgaste de válvulas, sedes e guias 
Desmontar e verifi car desgaste de balancins, hastes e tuchos 
Substituir junta do cabeçote e vedações 
Verifi car desgaste interno das camisas 
Inspecionar turbocompressor, folga axial e radial do conjunto rotativo 
Desmontar bomba d’água, verifi car componentes, substituir selo mecânico e vedações 
Substituir injetores de combustível – substituir elementos de vedação 
Verifi car coletores e dutos de admissão e escapamento/ substituir vedações 
Substituir válvula termostática e vedações 
Inspecionar trocador de calor do óleo e vedações 
Obs.: (1) (2)....(*) (**) Vide observações página seguinte
 Prazo Máximo em meses
D
iá
rio
 (1
)
In
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2)
25
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(3
)
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)
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 h
 (4
)
Pr
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M
áx
. (
5)
20
Observações importantes
1. Manutenção diária
Os procedimentos de manutenção diária são de res-
ponsabilidade do operador e incluem a drenagem de 
água condensada no tanque e fi ltros de combustível, 
verifi cações de níveis de óleo e fl uido de arrefecimento, 
verifi cações de eventuais vazamentos, e, ainda 
observação quanto a ruídos anormais de funcionamento 
do motor. Em caso de dúvida, o concessionário ou o 
Departamento de Assistência Técnica MTU devem 
ser consultados. Para verifi cação da cor de fumaça, 
consultar a seção Diagnóstico de Falhas deste Manual.
2. Revisão inicial
A primeira revisão deve ser realizada imediatamente 
após o período de amaciamento – vide seção Operação 
do Motor – e antes das primeiras 100 horas de operação. 
Este procedimento deve ser realizado por representantes 
MTU ou em assistência técnica autorizada.
3. Manutenção periódica
Os procedimentos periódicos indicados devem ser 
realizados por pessoal qualifi cado e obrigatoriamente 
por representantes MTU durante o período de vigência 
de Garantia.
4. Manutenção com desmontagem parcial 
do motor
Os procedimentos periódicos devem ser realizados a 
cada intervalo de 3.000 horas de operação. 
5. Prazo máximo de manutenção (*)
Estes procedimentos devem ser realizados nos períodos 
indicados em horas, ou nos prazos máximos indicados 
em meses, os que ocorrerem antes. Caso o motor 
trabalhe sob condições ambientais severas, tais como 
muita poeira, os fi ltros deverão ser substituídos antes 
dos prazos indicados na tabela. A substituição deste 
elemento do fi ltro de ar é obrigatória quando o sensor 
de restrição indicar condição de saturação do elemento, 
independentemente de prazos – indicação através de 
lâmpada no painel de instrumentos ou indicação visual 
no indicador mecânico instalado na saída do fi ltro de ar.
6. IMPORTANTE
Vide ítem Exclusões na seção Termo de Garantia.
(**) Caso verifi cado valores de pressão de compressão 
e/ou variação de compressão entre cilindros fora 
do especifi cado executar análise de desgaste dos 
componentes internos do motor. (Vide Dados Técnicos)
21
2. Abastecimento do motor
Antes de colocar um motor novo ou retifi cado em 
funcionamento pela primeira vez, atenção aos 
procedimentos de abastecimento a seguir.
2.1 Abastecimento de combustível
Antes do abastecimento, certifi car-se de que o tanque 
de combustível esteja limpo e totalmente isento de 
água ou outros fl uidos. Abastecer com combustível 
diesel especifi cado. Procurar manter o tanque sempre 
cheio para evitar condensação de água e conseqüente 
Bocal de enchimento 
de óleo
447366
Abastecimento de óleo
contaminação do combustível. O tanque deve ser 
provido de válvula para drenagem diária de água.
2.2 Abastecimento de óleo
Abastecer o motor através do bocal de enchimento 
localizado conforme ilustrado nas fi guras abaixo. 
Observar recomendações na seção Especifi cações e 
Dados Técnicos quanto aos tipos de óleo e volumes de 
enchimento. 
Remover a vareta de nível e observar a marca deixada 
pelo óleo. No enchimento, a marca deverá estar próxima 
da posição de nível máximo. Este nível não deverá ser 
ultrapassado, para bom funcionamento do sistema 
de lubrifi cação.
22
Vareta de nível 
de óleo
447366
Nível de óleo
Nível máximo
Nível mínimo
23
2.3 Abastecimento do fl uido de 
arrefecimento
Preparar o fl uido de arrefecimento com os produtos e 
proporções recomendadas antes de abastecer o motor. 
O fl uido deve ser preparado em quantidade maior para 
reposições posteriores. Abastecer o sistema até o 
nível máximo, através do bocal do radiador, conforme 
ilustrado na fi gura. O nível máximo é indicado por 
rebordo interno próximo ao fl ange da tampa. Não 
misturar produtos de fabricantes diferentes.
Tampa do radiador
Fluido de Arrefecimento
24
2.4 Remoção do ar do sistema de 
combustível
➲ Soltar, sem remover, os parafusos de desaeração 
do fi ltro de combustível (vide fi guras abaixo);
➲ Acionar o êmbolo da bomba alimentadora vertical-
mente até que combustível, isento de bolhas de ar, 
seja expelido através dos parafusos de desaeração 
do fi ltro;
➲ Apertar os parafusos de desaeração;
➲ Continuar acionando o êmbolo da bomba 
alimentadora até a abertura da válvula de retorno 
da bomba injetora, o que indicará que o sistema 
está cheio de combustível;
➲ Funcionar o motor, verifi cando a estanqueidade 
do sistema.
Parafuso de desaeração
366
Desaeração do sistema de combustível
447
25
Êmbolo da bomba alimentadora
366
366 447
366
26
2.5 Troca de óleo e fi ltro
➲ A troca de óleo deve ser realizada com o motor 
morno ou frio.
➲ Posicionar um recipiente com volume adequado 
abaixo do cárter do motor.
➲ Soltar o bujão de dreno de óleo posicionado no 
motor conforme as fi guras a seguir.
➲ Aguardar até o completo escoamento do óleo;
➲ Analisar o óleo removido quanto à eventual presen-
ça
de água ou resíduos sólidos. Em caso positivo 
consultar o concessionário ou o Departamento de 
Assistência Técnica MTU.
➲ Remover o fi ltro de óleo do motor 366A com 
ferramenta específi ca e descartar o óleo no 
recipiente de descarte. No caso dos motores 
366LA e 447, remover o bujão de dreno do fi ltro 
e recolher o óleo para descarte – vide fi guras dos 
conjuntos dos fi ltros de óleo desmontados.
➲ Limpar as superfícies de contato do bujão no 
cárter e do fi ltro no cabeçote de fi xação.
➲ Substituir a arruela de vedação do bujão e montá-
lo no cárter com o torque de aperto especifi cado.
➲ No caso do motor 366A, lubrifi car levemente com 
óleo novo o anel de vedação e montar o novo fi ltro 
de óleo, sem o uso de ferramentas, até o encosto 
no cabeçote de fi xação. Apertá-lo com 3/4 de 
volta. Para os motores 366LA e 447, limpar os 
componentes e montar o novo elemento do 
fi ltro. Apertar o parafuso de fi xação com o torque 
especifi cado.
➲ Abastecer o motor com óleo conforme procedi-
mento indicado em 2.2.
➲ Funcionar o motor por alguns minutos, observando 
a indicação de pressão de óleo, e desligá-lo.
➲ Caso haja algum vazamento observar o aperto do 
bujão e/ou fi ltro de óleo.
27
366 A
Bujão de dreno de 
óleo do cárter
Bujão de dreno do óleo do fi ltro
447366
366 LA 447 A / LA
Filtro de óleo
Troca de óleo
28
Elemento 
do fi ltroParafuso de 
fi xação
Troca do elemento do fi ltro de óleo
366 LA
Parafuso de 
fi xação
Elemento 
do fi ltro
447
29
2.6 Substituição do(s) fi ltro(s) de 
combustível
➲ Motor 366: com o motor frio, drenar o combustível 
através da válvula inferior do fi ltro. Girar o corpo 
do fi ltro no sentido anti-horário, removendo-o do 
cabeçote. 
 Motor 447: soltar os parafusos de fi xação das 
cubas dos fi ltros e limpá-las cuidadosamente 
– observar fi guras.
➲ Substituir o fi ltro completo do motor 366 ou os 
elementos dos fi ltros do motor 447. Substituir os 
anéis de vedação conforme necessidade.
➲ Aplicar torque de aperto recomendado nos 
parafusos dos fi ltros do motor 447. No caso do 
motor 366, lubrifi car moderadamente o anel de 
vedação e a sede de contato com óleo e montá-lo 
girando seu corpo no sentido horário, apertando-o 
manualmente com 1/2 a 3/4 de volta. Não aplicar 
torque excessivo, evitando o uso de ferramentas.
➲ Remover o ar do sistema conforme item 2.4.
Filtro de combustível
Válvula inferior 
de drenagem
366 447
Filtro de combustível
30
2.7 Limpeza do fi ltro primário de 
combustível
➲ O fi ltro primário de combustível, instalado 
entre o motor e o tanque de combustível, é de 
responsabilidade do cliente. As instruções para 
manutenção e limpeza devem ser observadas 
conforme recomendações do fabricante.
2.8 Limpeza do fi ltro de segurança da 
bomba alimentadora de combustível
➲ Soltar a porca serrilhada abaixo do copo de inspeção 
e removê-lo, afastando o suporte lateralmente 
(vide fi guras pág 31).
➲ Lavar o copo de inspeção e o fi ltro de segurança 
em diesel limpo. Secá-los com ar comprimido.
➲ Verifi car o estado do elemento fi ltrante e substituí-
lo se necessário. Substituir o copo caso a superfície 
de vedação esteja danifi cada.
➲ Substituir o anel de vedação do copo.
➲ Inserir o fi ltro de segurança no copo, observando 
que a mola esteja voltada para baixo.
➲ Montar o conjunto na bomba alimentadora, 
verifi cando o perfeito assentamento do copo na 
vedação.
➲ Voltar o suporte na posição original e apertar a 
porca serrilhada.
➲ Remover o ar do sistema conforme item 2.4.
➲ A presença de água no copo da bomba alimen-
tadora é uma indicação que o procedimento de 
drenagem diária de água do tanque e/ou do fi ltro 
primário recomendado não está sendo realizado 
corretamente.
Parafuso de fi xação
Carcaça
Anel de vedação
Elemento fi ltrante
Cuba
447
31
Anel de vedação
Elemento fi ltrante
Mola
Copo
Porca serrilhada
Suporte lateral
Filtro de segurança
447366
Filtro de segurança
32
2.9 Troca do fl uido de arrefecimento
➲ Com o motor frio, remover a tampa do radiador 
e drenar o fl uido de arrefecimento através dos 
bujões mostrados nas fi guras (radiador e motor). 
No caso do motor 366, soltar a mangueira inferior 
de ligação radiador - bomba d’água, e para o motor 
366LA drenar também o fl uido de arrefecimento 
do resfriador de calor do óleo – vide fi gura na 
página 33.
➲ Lavar o sistema de arrefecimento no motor e 
radiador através do fl uxo de água limpa.
➲ Montar os bujões verifi cando a condição das 
superfícies de vedação.
➲ Abastecer o sistema com fl uido de arrefecimento 
conforme item 2.3.
➲ Montar a tampa do radiador.
➲ Funcionar o motor por alguns minutos.
➲ Verifi car e corrigir eventuais vazamentos.
➲ Com o motor frio, remover a tampa do radiador 
e completar o nível do fl uido conforme 
necessidade.
33
366 LA
Dreno do fl uido 
de arrefecimento 
do radiador
Dreno do fl uido de arrefecimento do resfriador de óleoDreno do fl uido de arrefecimento do motor
447
447366
366
Dreno do fl uido de arrefecimento
(Remover a mangueira do bocal)
34
2.10 Ajuste da folga de válvulas
Este procedimento deve ser realizado com o motor 
frio.
➲ Limpar a superfície externa da tampa de 
válvulas.
➲ Soltar os parafusos de fi xação e remover a 
tampa de válvulas.
➲ Girar manualmente o motor através do anel 
dentado do volante, no seu sentido de rotação 
(sentido horário visto pela frente), até que a 
marca no amortecedor de vibrações torcionais 
(| ou OT) se alinhe com o indicador de PMS - ver 
fi guras na pág. 36 - e simultaneamente ambas 
as válvulas do cilindro 1 estejam fechadas 
(ambas com folga com os balancins), indicando 
a sua posição de injeção. Nesta posição, as 
válvulas do cilindro 6 devem estar ligeiramente 
abertas (sem folga com os balancins), e podem 
ser medidas as folgas das válvulas de admissão 
dos cilindros 1-2-4, e as válvulas de escape dos 
cilindros 1-3-5.
➲ Medir a folga entre a ponta da válvula e a respectiva 
superfície de contato no balancim – vide fi gura 
na página 35 - através de lâmina calibrada, a 
qual deve passar entre os dois componentes 
com ligeira interferência. Comparar os valores 
encontrados com os especifi cados para o tipo 
de motor.
➲ Caso a lâmina não passe, ou passe livremente 
sem interferência com uma das superfícies, 
soltar a porca de trava (2) e ajustar a folga 
girando o parafuso (1).
➲ Apertar a porca com o torque especifi cado e 
medir a folga novamente. Se necessário, cor-
rigi-la.
➲ Tornar a girar manualmente o motor através do 
dispositivo de giro, no seu sentido de rotação, 
até que a marca no amortecedor de vibrações 
torcionais novamente se alinhe com o indicador, 
e simultaneamente ambas as válvulas do cilindro 
6 estejam fechadas (ambas com folga com os 
balancins), indicando a sua posição de injeção. 
Nesta posição, as válvulas do cilindro 1 devem 
estar ligeiramente abertas (sem folga com os 
balancins), e podem ser medidas as folgas das 
válvulas de admissão dos cilindros 3-5-6, e as 
válvulas de escape dos cilindros 2-4-6.
35
➲ Repetir o procedimento para todos os 
cilindros.
➲ Montar tampa de válvulas substituindo sua 
junta de vedação, se necessário.
➲ Aplicar o torque de aperto especifi cado nos 
parafusos de fi xação.
Ajuste da folga de válvulas
Parafuso de regulagem
Porca de 
trava Local de 
verifi cação da 
folga de válvulas
36
⊙ = Lado do Volante
Indicador de PMS
366
Regulagem de válvulas
447
Válvula de Admissão
Válvula de Escape
1
2
3
4
5
6
⊙
1
2
3
4
5
6
⊙
366 447
37
2.11 Verifi car válvula de descarga de pó
➲ Pressionar com a mão a válvula de descarga de pó 
– vide fi gura – e remover eventuais obstruções.
2.12 Verifi car estado de saturação do fi ltro 
de ar
O elemento do fi ltro de ar deve ser substituído conforme 
Tabela de Manutenção ou antecipadamente, caso o 
sensor de restrição acuse sua saturação (650 mmH2O). 
Dois tipos de sensores de restrição podem estar 
opcionalmente montados:
➲ Elétrico – que indica a saturação através
de 
lâmpada no painel de controle, ou 
➲ Mecânico – que indica a saturação por meio visual, 
conforme fi gura.
Sensor de restrição mecânico
Condição de 
fi ltro normal
Condição de 
fi ltro saturado
Sensor
366
Sensor de restrição elétrico
38
2.13 Substituição do elemento do fi ltro de ar
Atenção: O elemento do fi ltro de ar deve ser substituído 
por um novo, nunca por um que tenha sido recuperado 
ou submetido a limpeza por qualquer meio. Seguir o 
procedimento abaixo:
➲ Soltar a porca borboleta de fi xação e remover a 
tampa traseira do fi ltro de ar (motores 366LA, 
447A e 447LA ou soltar as presilhas de fi xação 
(motor 366 A).
➲ Soltar a porca de fi xação e remover o elemento 
principal (de papel).
➲ Limpar a carcaça do fi ltro e demais componentes.
➲ Posicionar o novo elemento e montar a porca de 
fi xação, apertando-a até o encosto.
➲ Montar a tampa traseira.
➲ Montar e apertar a porca ou fi xar as presilhas, 
conforme aplicável.
Elemento do fi ltro de ar
Elemento do fi ltro
Tampa 
traseira
Válvula de 
descarga de pó
366 A
Presilhas 
de fi xação
Porca 
borboleta
Válvula de 
descarga de pó
366 LA / 447
39
2.14 Ajuste de tensão das correias
➲ O ajuste de tensão das correias deve ser 
realizado através do parafuso de ajuste (vide 
fi guras abaixo).
➲ Soltar a porca do parafuso de fi xação.
➲ Ajustar a tensão da correia. Recomenda-se a 
utilização de dispositivo de medição de tensão 
apropriado. Visualmente a correia deve defl etir-
se de 8 a 10mm no seu comprimento médio, 
com aplicação de carga perpendicular à sua face 
externa.
➲ Apertar a porca de fi xação com o torque 
recomendado.
➲ Nunca forçar as correias com alavancas ou 
chaves de fenda.
➲ Correias duplas devem ser substituídas aos 
pares.
Parafuso de fi xação
Ajuste de tensão das correias
447366
Parafuso de ajuste
40
2.15 Conservação de motores inativos
Motores que devam ser mantidos inativos por longo 
período devem ser submetidos ao procedimento 
de conservação descrito a seguir, para que sejam 
colocados em atividade sem a necessidade de serviços 
de manutenção. Os motores novos são conservados 
na fábrica para períodos de inatividade de aproximada-
mente 3 meses.
➲ Limpar as superfícies externas do motor.
➲ Funcionar o motor com carga, até a temperatura 
normal de operação.
➲ Drenar o fl uido de arrefecimento.
➲ Drenar o óleo.
➲ Abastecer o sistema de arrefecimento com 
fl uido de arrefecimento especifi cado na seção 
Especifi cações e Dados Técnicos.
➲ Abastecer o motor com óleo anticorrosivo 
especifi cado na seção Especifi cações e Dados 
Técnicos. A bomba injetora é lubrifi cada pelo 
óleo de lubrifi cação do motor.
➲ Conectar a tubulação de entrada da bomba 
alimentadora de combustível a um reservatório 
independente do tanque de combustível, que 
contenha uma mistura de 90% de diesel com 
10% de óleo anticorrosivo.
➲ Funcionar o motor por 15 minutos sem carga, 
em baixa rotação.
➲ Manter o óleo anticorrosivo, o combustível 
e o fl uido de arrefecimento no motor. Caso 
venham a ocorrer baixas temperaturas durante 
o período de conservação, utilizar fl uido de 
arrefecimento anticongelante especifi cado na 
seção Especifi cações e Dados Técnicos.
➲ Remover a tampa de válvulas e pulverizar o 
sistema de acionamento de válvulas com óleo 
anticorrosivo. Montar a tampa de válvulas e 
os parafusos de fi xação, sem aplicar torque de 
aperto.
➲ Remover o bico injetor do primeiro cilindro 
e injetar aproximadamente 10cm3 de óleo 
anticorrosivo na câmara de combustão, com o 
pistão posicionado no ponto morto inferior. Girar 
o motor manualmente uma volta completa.
41
➲ Montar o bico injetor. Repetir a operação para 
cada cilindro.
➲ Aplicar graxa em todas as articulações.
➲ Remover as correias e embalá-las para que não 
sejam contaminadas por poeira ou lubrifi cantes.
➲ Desligar o borne negativo da bateria. Recarregá-la 
a cada mês ou mantê-la carregada continuamente 
por meio de carregador automático.
➲ Aplicar óleo protetivo nas faces usinadas 
expostas.
➲ Envolver o fi ltro de ar com saco plástico. Se as 
mangueiras forem removidas, tampar todas as 
aberturas com tampas plásticas ou fi ta adesiva.
➲ Renovar a conservação a cada seis meses.
2.16 Retorno à atividade de motores 
inativos
➲ Remover a proteção de plástico e as tampas.
➲ Limpar todo o óleo protetivo das superfícies 
externas.
➲ Conectar a bateria.
➲ Montar as correias e ajustar sua tensão.
➲ Verifi car o nível de óleo do fl uido de 
arrefecimento.
➲ Funcionar o motor até a temperatura normal de 
operação e em seguida pará-lo.
➲ Trocar o óleo e o fi ltro.
42
43
Diagnóstico de Defeitos
44
45
Diagnóstico de Defeitos
Nesta seção são apresentados os problemas mais 
comuns que podem ocorrer durante a operação do 
motor e ações para possíveis soluções. Para problemas 
de maior complexidade os técnicos especializados de 
revendedores ou da Assistência Técnica MTU devem 
ser consultados.
Falha
O motor não parte
Indicador: Observação subjetiva
 Lâmpada de carga de bateria acesa
Baixa pressão de óleo lubrifi cante
Indicador: Manômetro indica pressão abaixo da pressão de 
alarme (vide Especifi cações e Dados Técnicos) ou 
lâmpada indicadora de pressão de óleo acesa
Ação
➲ Desacoplar equipamentos acionados pelo motor
➲ Verifi car carga da bateria
➲ Verifi car abertura da válvula de combustível
➲ Verifi car cabos e conexões da bateria
➲ Verifi car contatos do solenóide de partida
➲ Verifi car escovas do motor de partida
➲ Baixar a rotação até marcha lenta por 5 segundos 
➲ Desligar o motor
➲ Verifi car nível de óleo lubrifi cante
➲ Verifi car soltura de sensor ou de tubos de entrada e retorno 
do mancal do turbocompressor
➲ Verifi car sensor de pressão de óleo
➲ Colocar motor em marcha lenta por 5 segundos e observar 
pressão
(continua)
46
Falha (continuação)
Alta temperatura do fl uido de arrefecimento
Indicador: Termômetro no painel de instrumentos acusa 
temperatura acima de 97 oC
Não há corrente de carga na bateria
Indicador: Lâmpada no painel de instrumentos acesa com o 
motor em funcionamento
Vibração excessiva no trem de força 
Indicador: Observação subjetiva
O motor diesel não atinge a rotação máxima 
Indicador: Observação do indicador de rotação
Ação
➲ Baixar a rotação até marcha lenta ou manter rotação sem 
carga por 30 segundos, caso aplicável
➲ Desligar o motor
➲ Verifi car tensão e danos nas correias
➲ Verifi car nível do fl uido de arrefecimento
➲ Verifi car vazamentos nas conexões e danos nas mangueiras
➲ Baixar a rotação até marcha lenta ou manter rotação sem 
carga por 30 segundos, caso aplicável
➲ Desligar o motor
➲ Verifi car tensão e danos nas correias
➲ Verifi car conexões elétricas de saída do alternador e cabos 
da bateria
➲ Desligar o motor e desacoplar o equipamento, caso 
aplicável. Ligar o motor e verifi car se a vibração persiste 
➲ Em caso positivo verifi car os seguintes itens:
 - bicos injetores quanto a falhas de injeção;
 - turbocompressor quanto a danos nas palhetas;
 - ventilador do radiador quanto a danos nas pás. 
➲ Desligar o motor e desacoplar o equipamento, caso 
aplicável. Ligar o motor e verifi car se o problema persiste 
➲ Em caso positivo verifi car os seguintes itens:
 - regulagem do batente da alavanca de aceleração da 
bomba injetora;
 - remover bomba injetora e verifi car regulagem;
➲ Verifi car leitura incorreta de instrumentos 
(continua)
47
Ação
➲ Verifi car qualidade do combustível
➲ Verifi car limpeza dos fi ltros e possíveis restrições na 
tubulação de entrada de combustível
➲ Verifi car indicador de restrição do fi ltro de ar
➲ Verifi car se a demanda de carga não excede a capacidade 
do motor
➲ Verifi car sistema de escape quanto a possíveis obstruções
➲ Verifi car leitura incorreta de instrumentos
➲ Verifi car indicador de restrição do fi ltro de ar
➲ Verifi car se a demanda de carga não excede a capacidade 
do motor
➲ Verifi car bicos injetores quanto a falhas de injeção - excesso 
de combustível na combustão
em um ou mais cilindros
➲ Verifi car regulagem da bomba injetora quanto ao início de 
fornecimento alterado
➲ Verifi car nível máximo de óleo no cárter
➲ Verifi car estado dos retentores de válvulas
➲ Verifi car desgaste nas guias de válvulas
➲ Verifi car desgaste dos anéis de pistão ou camisas dos cilindros
➲ Medir a compressão dos cilindros e identifi car possíveis 
valores fora de especifi cação
➲ Em caso de valores fora de especifi cação, verifi car estado da 
junta de cabeçote e substituí-la se necessário
➲ Verifi car eventuais porosidades no cabeçote
Falha (continuação)
O motor diesel não atinge a rotação de plena carga / 
Falta potência 
Indicador: Observação do indicador de rotação
Gases de escape com coloração preta
 
Indicador: Observação subjetiva
Gases de escape com coloração azulada
Indicador: Observação subjetiva
Gases de escape com coloração branca
Indicador: Observação subjetiva
48
49
Especifi cações e Dados Técnicos
50
51
Especifi cações
Nesta seção são apresentadas as especifi cações dos 
fl uidos de abastecimento, e dados técnicos dos motores 
industriais MTU Séries 366 e 447. 
Combustível Diesel
Utilizar somente combustível diesel fi ltrado conforme 
Portaria ANP No. 310/2001 e respectivo Regulamento 
Técnico ANP No. 6/2001.
O combustível não deve ser armazenado em recipientes 
abertos ou galvanizados e que possam acumular água 
de condensação atmosférica. Verifi car restrições para 
armazenamento do local de operação.
Para operação a baixas temperaturas, a referida Portaria 
estabelece limites de fl uidez do combustível diesel 
comercial em função do mês e da região e, em princípio, 
não há necessidade de alterações no combustível. 
Adições de porcentuais de querosene, para evitar a 
segregação de parafi na, não são recomendadas, pois 
afetam o desempenho do motor devido ao menor 
poder calorífi co da mistura, e devem ser consideradas 
somente em casos especiais. Observar recomendações 
legais e normativas específi cas da região de operação 
quanto à especifi cação do combustível.
O uso de biodiesel é permitido até a classe B5. Quando 
utilizado biodiesel, deverá ser realizada pesquisa 
para análise do óleo lubrifi cante - eventuais reduções 
dos períodos de troca recomendados devem ser 
consideradas conforme resultados obtidos.
Não deve ser utilizado o combustível diesel marítimo 
em hipótese alguma.
Óleo
O óleo do motor deve ser multiviscoso 15W40, e 
deve atender no mínimo à especifi cação MB 228.1 ou 
preferencialmente à MB 228.3 - classifi cação API CH-4 
ou superior.
Não devem ser misturados óleos de classes e/ou 
fabricantes diferentes, tanto no abastecimento quanto 
na complementação de nível. Para temperaturas abaixo 
de 0 oC, podem ser utilizados óleos multiviscosos do 
tipo 5W-20.
A escolha do óleo deve observar, antes do nome 
comercial, as especifi cações de viscosidade e 
classifi cação. Em caso de dúvida consultar os depar-
tamentos técnicos dos fornecedores dos produtos 
ou a Assistência ao Cliente MTU. A tabela da página 
seguinte lista produtos comerciais recomendados para 
uso normal. As especifi cações, assim como os nomes 
comerciais citados, podem sofrer alterações sem aviso 
prévio pelos fabricantes – recomenda-se confi rmação 
das especifi cações deste Manual com os dados da 
embalagem dos produtos a cada aquisição.
52
Produto Classe MB Fabricante
Lubrax Extra Turbo SAE 15W40 228.1 Petrobrás 
Lubrax Top Turbo SAE 15W40 228.3 Distribuidora
Lubrax Tec Turbo SAE 10W40 228.3 S.A.
Ultradiesel SAE 15W40 228.1 PDV Brasil 
Ultradiesel Plus SAE 15W40 228.3 Combustível 
 Lubrifi cantes Ltd
Multiturbo Plus SAE 15W40 228.1 Repsol YPF
Repsol Extra Vida SAE 15W40 228.3 Brasil S.A.
Repsol Extra Vida Plus SAE 15W40 228.3
Essolube XT3 15W40 228.1 Esso 
Essolube XT4 15W40 228.3 Brasileira
Mobil Delvac 1 SAE 5W40 (*) 228.3 de Petróleo
Mobil Delvac Super 1300 15W40 228.1 Ltda
Mobil Delvac Super 1400 15W40 228.3
Mobil Delvac MX SAE 15W40 228.3
Ursa Super TD SAE 15W40 228.1 Texaco Brasil
Ursa Premium TDX SAE 15W40 228.3 Ltda. 
Urania Turbo SAE 15W40 228.1 FL Brasil S.A.
Urania Turbo Sint. 15W40 (*) 228.1
Urania Super Turbo Sint.15W40 228.3
Urania Turbo LD 228.3
Repsol Super Turbo SHPD 15W40 228.3 Empresa 
 Espanhola 
 de Petróleo Ltd 
Óleos para lubrifi cação do motor
Produto Classe MB Fabricante
Agip Sigma Extra 15W40 228.1 Agip do
Agip Sigma Premium 15W40 228.3 Brasil S.A.
Agip Sigma Turbo 15W40 228.3
 
Bardhal Marine Diesel 228.1 Promax Prod. 
Bardhal Maxoil Diesel Turbo Plus 228.3 Máximos S.A. 
 Ind. e Com
Brutus T5 228.1 Cia. Brasileira
Brutus Alta Performance SAE 15W40 228.3 de Petróleo
Brutus EGR SAE 15W40 228.3 Ipiranga
Elf Performance 3D 15W40 228.1 Total 
Elf Performance Trophy DX 15W40 228.3 Lubrifi cantes 
Total Rubia TIR 4000 228.1 do Brasil
Total Rubia TIR 6400 228.3
Total Rubia TIR 7400 15W40 228.3
Castrol Tection SAE 15W40 228.1 Castrol Brasil 
Castrol Enduron 10W40 (*) 228.3 Ltda.
Rimula D Extra 15W40 228.1 Shell Brasil
Rimula Super SAE 15W40 228.3 Ltda.
Rimula Ultra SAE 10W40 228.3
Rimula X 15W40 228.3
Motul Tekma Mega X 228.3 Motul Brasil
Obs.: (*) Lubrifi cantes de base sintética
53
Óleo Anticorrosivo
Os óleos listados na tabela a seguir devem ser utilizados 
para:
➲ conservação de motores inativos;
➲ primeiro abastecimento e período de amaciamento 
de motores novos ou retifi cados.
Óleos anticorrosivos
Produto Fabricante
DB Motorenoel SAE 15W40 Esso Brasileira de
 Esso EX 1611 Óleo DBL 6674 Petróleo Ltda
Ipiranga L 911 Cia. Brasileira de 
 Petróleo Ipiranga
Shell HD 0816 Shell Brasil Ltda.
Shell EF 1601 
DBH Óleo para Motor SAE 15W40 Texaco Brasil Ltda. 
Lubrax Industrial PE 15W40 ADM Petrobrás 
 Distribuidora S.A.
Astra 15W40 FL Brasil S.A.
Fluido de arrefecimento
O fl uido de arrefecimento é uma solução de água e um 
aditivo anticorrosivo e/ou anticongelante que tem por 
fi nalidade:
➲ proteger o sistema de arrefecimento contra a 
corrosão;
➲ elevar o ponto de ebulição em relação à água;
➲ diminuir o ponto de congelamento em relação 
à água.
O preparo da solução deve ser feito antes de sua 
colocação no sistema de arrefecimento. A água 
deve ser limpa e potável e a proporção indicada dos 
produtos rigorosamente respeitada. Estas informações 
são válidas para o enchimento e reposição do fl uido no 
sistema. Nunca misturar produtos diferentes.
A tabela na página seguinte lista os aditivos recomen-
dados conforme classes. Alguns produtos já vêm 
prontos para uso, dispensando as instruções de preparo 
descritas acima. 
54
Aditivos para fl uido de arrefecimento
Produto Fabricante
Classes MB 325.0 e 325.2 / 
Especifi cação DBL 7700.00/20
Euro Peak Antifreeze & Coolant Peak do Brasil Ltda.
Fluido para Radiadores BR Petrobrás 
 Distribuidora S.A.
Fluido para Radiador Tutela FL Brasil S.A.
Gerantin Super Fuchs do Brasil S.A.
Glysantin G 48 – 93 M (*) Basf Brasileira S.A.
Mobil GS 333 Plus Esso Brasileira 
 de Petróleo Ltda.
Pentosin Long-Time Antifreeze Pentosin do
 Super Brasil Ltda.
Classe MB 325.3 / 
Especifi cação DBL 7700.30
Havoline Extended Life Texaco Brasil Ltda
 Antifreeze Coolant 50/50 (**)
Havoline Extended Life 
 Antifreeze Coolant (***) 
Glacelf Auto Supra (***) Total Lubr. do Brasil Ltd
Notas: (*) Produto disponível apenas para frotistas / (**) Produto pronto 
para uso / (***) Produto concentrado para diluição 50% em volume. 
Para os produtos da Especifi cação DBL 7700.00/20, o período de 
troca pode ser de até 3 anos. Para os produtos conforme Especifi cação 
DBL 7700.00/30 o período de troca poderá ser de até 5 anos.
Produto Fabricante
Classe MB 325.2 / 
Especifi cação DBL 7700.00
Aditivo para radiadores Ipiranga Cia. Brasileira de 
 Petróleo Ipiranga
Aditivo para Radiadores Repsol YPF Repsol YPF S.A.
Bardhal Rad Cool Plus Promax Prod Máximos 
 S.A. Ind e Com.
Castrol Máster Radiator MB Castrol Brasil Ltda.
Esso Coolant Fluid Esso Brasileira de 
 Petróleo Ltda.
Fluid Cool 700B (*) Tirreno Ind. e Com. 
 de Prod.
Quim. Ltda.
Fluido para radiadores Shell Shell Brasil Ltda.
Fluido para Radiador Tutela FL Brasil S.A.
Motul Antifreeze Motul Brasil
Parafl u 11 FL Brasil S.A.
55
Dados Técnicos
 366 A/LA 447 A/LA
Número de cilindros / arranjo 6 / vertical em linha 6 / vertical em linha
Ciclo Diesel – 4 tempos Diesel – 4 tempos
Injeção tipo Direta Direta
Aspiração tipo Turboalimentado Turboalimentado
Ordem de ignição 1-5-3-6-2-4 1-5-3-6-2-4
Cilindros diâmetro x curso [mm] 97,5 x 133 128 x 155
Taxa de compressão 17,95 : 1 16,25 : 1
Cilindrada total [cm3] 5.958 11.967
Sentido de rotação visto do volante Anti-horário Anti-horário
Rotação de marcha lenta [1/min] 600 600
Folga de válvulas – motor frio [mm] 0,40 (admissão) 0,30 (admissão)
 0,60 (escape) 0,50 (escape)
Pressão mínima do óleo [bar] 0,6 Marcha lenta
 2,5 Rotação nominal
Volume de óleo com fi ltro [l] 15,5 28,5
Temperatura máxima do óleo [oC] 110
Pressão do sistema de arrefecimento [bar] 0,35 – 0,50
Pressão mínima de compressão [bar] 20
Variação máxima de compressão entre cilindros [bar] 4
Temperatura do fl uido de arrefecimento [oC] 83 – 95 (operação normal) 
 100 (máxima)
Abertura da válvula termostática Início 79 ± 2 [oC] Início 83 ± 2 [oC] 
 Total 94 [oC] Total 95 [oC]
 Curso total 8 mm Curso total 8 mm
(continua)
56
Torques de Aperto (N.m) 366 A/LA 447 A/LA
Bujão de dreno do óleo do cárter 80
Bujão de dreno do fl uido de arrefecimento do bloco do motor 50 -
Bujão de dreno do fl uido de arrefecimento do radiador - 50
Bujão de dreno do fi ltro de óleo 15 50
Bujão de dreno do fl uido de arrefecimento do resfriador de óleo 25 50
Bujão de enchimento do fi ltro de óleo - 65
Tampa de enchimento de óleo - 80
Parafuso de fi xação da cuba do fi ltro de óleo 45 50
Parafusos de fi xação das cubas dos fi ltros de combustível - 25
Porca auto-travante de fi xação do elemento do fi ltro de ar 15 30
Parafuso de desaeração do fi ltro de combustível 8
Porcas de travamento dos parafusos de regulagem de folgas de válvulas 25
Parafuso de fi xação da tampa do cabeçote 25 30
Dados Técnicos (continuação)
 366 A/LA 447 A/LA
Volume do fl uido de arrefecimento [l] 11,5 (motor) 15,0 (motor)
 32 (total com radiador) 70 (total com radiador)
Voltagem do sistema elétrico [V] 12 24
Capacidade do alternador 14V-120A 28V-80A
Massa [kg] 495 (motor seco) 875 (motor seco)
 520 (motor abastecido) 915 (motor abastecido)
57
Recomendações de Segurança e 
Proteção do Meio Ambiente
58
59
Recomendações de segurança
Antes de operar o motor, leia com atenção as seguintes 
recomendações:
➲ Utilizar roupas apropriadas que não sejam folgadas, 
não utilizar acessórios pendentes, tais como cor-
rentes, e em caso de cabelos longos, estes devem 
estar devidamente presos.
➲ Sempre utilizar equipamentos de proteção 
individual aplicáveis, tais como luvas, óculos de 
segurança e protetores auriculares. Obedecer 
exigências específi cas do local de trabalho.
➲ Não efetuar qualquer manutenção no motor se não 
tiver sido devidamente treinado para o serviço.
➲ Sempre utilizar peças originais de reposição.
➲ Qualquer manutenção do motor deve ser realizada 
com o motor parado e frio. As partes quentes 
do motor devem merecer especial atenção. 
Em nenhuma hipótese as verifi cações de aperto 
das conexões de alta pressão de combustível ou 
do ajuste da tensão das correias devem ser feitas 
com o motor em funcionamento.
➲ Manter boa ventilação no ambiente de operação 
do motor para dispersão e exaustão dos gases 
produzidos pelo funcionamento do motor.
➲ A manutenção do sistema elétrico deve ser 
realizada com a chave de contato fora do painel e 
com o cabo negativo da bateria desconectado.
➲ Combustível diesel, lubrifi cantes e fl uidos de 
arrefecimento devem ser manuseados com o 
devido cuidado, pois seu contato com a pele e 
olhos pode causar danos à saúde.
➲ O içamento do motor deve ser realizado nos locais 
apropriados por meio de cabos e dispositivos 
devidamente dimensionados. 
60
Recomendações para proteção do 
meio ambiente
Os motores MTU são projetados e fabricados para 
atender aos requisitos ambientais legais. A operação 
ambientalmente responsável inclui:
➲ Não operar o motor fora de suas cargas e rotações 
especifi cadas.
➲ Nunca romper o lacre da bomba injetora.
➲ Manter o motor regulado e com fi ltros limpos.
➲ Utilizar somente combustíveis e lubrifi cantes 
recomendados.
➲ Nunca descartar combustível, lubrifi cantes e 
outros fl uidos em efl uentes. Descartá-los em 
locais apropriados para coleta e reciclagem.
61
Termo de Garantia
62
63
Termo de Garantia
A MTU do Brasil garante ao comprador, e aos proprietá-
rios subseqüentes, os produtos abrangidos por este 
Manual pelo prazo de 18 meses, contados a partir da 
data de expedição do motor pela MTU ou 12 meses do 
início de operação, o que ocorrer primeiro. 
Condições
As seguintes condições devem ser observadas para a 
validade deste Termo de Garantia:
➲ A reclamação de Garantia deve ser feita a um 
concessionário MTU no prazo de cobertura da 
garantia.
➲ A MTU poderá decidir pela reparação ou 
substituição do item defeituoso na fábrica, na 
Concessionária ou em campo.
➲ A MTU, em nenhuma hipótese, cobrirá os custos 
de remoção ou instalação dos produtos afetados 
ou quaisquer outros custos adicionais.
➲ Todos os itens – conjuntos ou componentes - 
eventualmente substituídos durante a cobertura 
da Garantia são propriedade da MTU do Brasil.
Exclusões
Esta Garantia não se aplica caso o defeito ou mal-
funcionamento seja resultante das seguintes causas:
➲ O produto tenha sido modifi cado por terceiros ou 
através da instalação ou agregação de itens não 
fabricados ou fornecidos pela MTU.
➲ Instalação ou aplicação do produto não aprovadas 
ou não inspecionadas pela MTU, não condizente 
com a fi nalidade prevista no projeto ou estipuladas 
nas condições comerciais, incluindo regimes de 
serviço, condições de carregamento superiores 
aos previstos, instalação inapropriada ou mal 
dimensionada.
➲ Não envio pelo cliente à MTU da Ficha de 
Identifi cação devidamente preenchida e assinada.
➲ Desgaste normal, acidentes, mal uso, dano de 
armazenamento, negligência ou modifi cações não 
atendendo às especifi cações MTU.
➲ Não comunicação pelo comprador/proprietário 
à MTU, em tempo hábil, de qualquer defeito ou 
defi ciência do produto.
64
Generalidades
➲ O comprador / proprietário arcará com o custo de 
investigações, exceto se o defeito for aceito pela 
MTU como reclamação de garantia.
➲ Esta Garantia não cobre quaisquer despesas ou 
danos decorrentes pelos quais o comprador /
proprietário possa incorrer, como resultado de 
malfuncionamento ou falha cobertos pela mesma 
garantia, incluindo, mas sem limitação, despesas 
de comunicação, refeições, acomodações, horas 
extras, perdas de uso, inconveniências, perdas ou 
danos de cargas.
➲ Quaisquer peças substituídas ou reparadas fi carão 
cobertas até a expiração do período de garantia 
original do respectivo produto. O mesmo aplica-se 
no caso de substituição do produto completo.
➲ Qualquer permanência de garantia não será 
efetiva sem o consentimento explícito por escrito 
da MTU. No caso de confi rmação escrita para fi ns 
de permanência de garantia, as disposições acima 
aplicar-se-ão devidamente.
➲ O cliente declara a aceitação deste Termo de 
Garantia por ocasião da confi rmação de entrega 
do produto.
➲ Não conformidade com as instruções de operação, 
manutenção ou especifi cação de combustíveis e 
lubrifi cantes.
➲ Não realização, durante o período de garantia 
do produto, das manutenções programadas, 
previstas na Tabela de Manutenção, por 
concessionários autorizados MTU. A realização 
destes procedimentos deve ser comprovada 
através do documento de venda que discrimine 
os serviços relativos ao período de uso do 
produto. Esta discriminação de serviços pode 
ser feita opcionalmente por documento válido, 
suplementar ao documento fi scal, emitido pelo 
concessionário.
Manual de Instruções
Motores Industriais MTU 
Séries 366 / 447
MTU do Brasil Ltda.
A Tognum Group Company
Via Anhanguera, km 29
05276-000 – São Paulo – SP
Fone: 55-11-3915-8900
Fax: 55-11-3915-8901
Email: mtu@mtu.com.br
Brasil 1099112133 ED11/2007

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