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neuropatias perifericas

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Prof. Eustáquio Paiva
FISIOPATOLOGIA E 
CLÍNICA NEUROLÓGICA
NEUROPATIAS PERIFÉRICAS
As polineuropatias não se devem a um trauma ou a processos isquêmicos. A etiologia pode 
ser tóxica, metabólica ou autoimune. As causas mais comuns de polineuropatias são 
diabetes, as deficiências nutricionais secundárias ao alcoolismo e as doenças autoimunes. 
A definição de neuropatia diabética periférica que melhor englobou a heterogeneidade da 
doença foi a feita por Grenne et al., que a descreveram como: 
"Grupo de síndromes clínicas e subclínicas de etiologia, manifestação clínica e 
laboratoriais variadas, caracterizadas por dano difuso ou focal das fibras nervosas 
periféricas somáticas ou autonômicas, resultante do diabetes melito". 
Para fins práticos, como os do Guidelines para diagnóstico e condução ambulatorial da 
neuropatia diabética periférica, ela foi definida como: 
"A presença de sintomas e/ou de sinais de disfunção dos nervos periféricos em pessoas 
com diabetes melito, após exclusão de outras causas".
O diabetes mellitus é considerado uma das grandes epidemias mundiais do século XXI e 
problema de saúde pública, tanto nos países desenvolvidos como em desenvolvimento. As 
crescentes incidência e prevalência são atribuídas ao envelhecimento populacional e aos 
avanços no tratamento da doença, mas, especialmente, ao estilo de vida atual, 
caracterizado por inatividade física e hábitos alimentares que predispõem ao acúmulo de 
gordura corporal.
FISIOPATOLOGIA
Existem evidências de que a 
patogênese da NPD é multifatorial e 
permanece mal definida, sendo 
amplamente aceita a hiperglicemia 
crônica como fator primário.
Fatores ligados ao DM1 e DM2 
causam dano em DNA, estresse em 
retículo endoplasmático, disfunção 
no complexo mitocondrial, apoptose 
e perda da sinalização neuronal (A). 
O dano celular pode ocorrer em 
neurônios, células gliais e do 
endotélio vascular, como também 
ativar macrófagos, o que implica em 
disfunção do nervo e neuropatia (B).
FISIOPATOLOGIA
A presença de sinais inflamatórios 
sugere um papel do sistema 
imunológico nesse distúrbio.
Por fim, defeitos na produção de 
fatores neurotróficos, como o fator 
de crescimento nervoso (NGF), 
desempenham um papel na 
patogênese da neuropatia.
O envolvimento de nervo periférico no diabetes é comum e pode ser caracterizado por 
polineuropatia que tem um caráter misto (sensorial, motora e autonômica) em cerca de 
70% dos casos, sendo sensorial em cerca de 30% dos casos, mononeuropatia múltipla ou 
mononeuropatia simples.
Na polineuropatia diabética, são lesados os axônios e a mielina. Em geral, a sensibilidade é 
gravemente afetada em uma distribuição do tipo meia/luva. Axônios sensoriais de todos 
os tamanhos são lesados. Os sintomas costumam ser mais comuns nas pernas que nos 
braços e consistem em dormência, dor e parestesias (formigamento, picadas e agulhadas). 
Biópsias do nervo sural. O nervo sural é 
frequentemente usado para biópsias por ser 
um nervo puramente sensorial e, portanto, a 
remoção de uma pequena seção não causa 
perda motora. 
A, Corte transversal de um nervo normal, com 
três axônios mielinizados (circundados por 
anéis de mielina corados em tom escuro) e 
um pequeno grupo de axônios não 
mielinizados à esquerda do axônio 
mielinizado inferiormente. 
B, Corte transversal de um nervo lesado por 
uma neuropatia diabética. Foram perdidos 
axônios de todos os tamanhos, somente uma 
fibra mielinizada está presente e muitos 
axônios foram substituídos por colágeno.
POLINEUROPATIA DISTAL SIMÉTRICA
NEUROPATIA AUTONÔMICA
Cardiovascular
• Taquicardia em repouso e hipotensão ortostática.
Urogenital
• Disfunção erétil (50% homens, ocorre por fatores neurogênicos ou vasculares) 
• Perda de sensação vesical (bexiga neurogênica) levam à incontinência por enchimento 
excessivo e a um risco de infecções do trato urinário.
Gastrointestinal
• Distúrbios motores podem ocorrer por todo o trato GI, resultando em esvaziamento 
gástrico retardado (gastroparesia), constipação ou diarreia.
Sudorese (ausência de sudorese distal, excessiva sudorese compensatória proximal). 
Pé Diabético é o termo empregado para nomear as diversas alterações e 
complicações ocorridas, isoladamente ou em conjunto, nos pés e nos membros inferiores 
dos diabéticos.
PÉ DIABÉTICO
Acarreta atrofia da musculatura intrínseca do pé, causando desequilíbrio entre músculos 
flexores e extensores, desencadeando deformidades osteoarticulares (exemplos: dedos 
“em garra”, dedos “em martelo”, dedos sobrepostos, proeminências das cabeças dos 
metatarsos, hálux valgo). 
Tais deformidades alteram os pontos de pressão na região plantar levando à sobrecarga 
e reação da pele, que com a contínua deambulação evolui para ulceração. 
A perda da integridade da pele nas situações acima descritas constitui-se em importante 
porta de entrada para o desenvolvimento de infecções, que podem evoluir para 
amputação.
Deformidade da Neuropatia Motora - 
Hipotrofia de musculatura intrínseca do pé.
Deformidade da Neuropatia Motora - Dedos em Garra.
Deformidade da Neuropatia Motora - Dedos Sobrepostos Deformidades da Neuropatia Motora - Proeminência da 
cabeça dos metatarsos e dedos em martelo.
Deformidade da Neuropatia Motora - Hálux valgo 
(joanete) + Dedos Sobrepostos.
Deformidade da Neuropatia Motora - Hálux valgo (joanete) 
com hematoma por calçado apertado.
Deformidades da Neuropatia Motora - Mal perfurante nas 
falanges distais do 1º pododáctilo direito e no 2º pododáctilo 
esquerdo por dedos em garra.
Deformidade da Neuropatia Motora - Mal perfurante na 
projeção da cabeça do 1º metatarso com grande 
hiperceratose perilesional.
Tecido saldável Condições 
vasculares ou 
diabéticas pode 
causar lesão 
capilar.
Lesão capilar leva 
para lesão nervosa e 
perda da sensação, 
especialmente nas 
extremidades.
Perda da sensação 
devido a lesão.
Perda da sensação e 
problemas na circulação 
resulta no aumento do 
risco de infecção, 
ulceras e gangrena.
O cuidado apropriado do pé diabético, incluindo testes sensoriais, realizados 
regularmente, com os monofilamentos, o uso de sapatos apropriados, a autoinspeção 
regular dos pés e o cuidado apropriado da pele e das unhas podem impedir ou retardar 
a amputação do membro em pessoas com diabetes.
Teste do monofilamento Sandália de curativo com alívio da pressão no ante-pé.
Órteses confeccionadas sob medida
8 sessões 3 meses
laserterapia
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DANGELO, JG, FATTINI, CA. Anatomia humana básica. São Paulo: 
Atheneu, 2. ed. 2008. 
MOORE, KL, DALLEY, AF, AGUR, AMR. Anatomia Orientada para 
Clínica. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
MACHADO, A. Neuroanatomia funcional. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 
2003.
KANDEL, Princípios de neurociências. 5. Ed. São Paulo: Mcgraw-Hill, 
2014.
PURVES, D. Neurociências. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
LENT, R. Cem Bilhões de Neurônios? Conceitos Fundamentais de 
Neurociência - 2ª edição. Atheneu, 2010.
BERNE e LEVY. Fisiologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.

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