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Insuficiência Valvar Gato obstruído Paciente Hepatopata Por que ocorre? Por uma degeneração mixomatosa da valva mitral (AE-VE), fazendo com que haja regurgitação e sobrecarga pulmonar. Avaliação pré-anestésica: Através da auscuta cardíaca de um sopro se chegará ao diagnóstico · Ecocardiografia: avaliar o grau de regurgitação · Eletrocardiograma · Raio X de tórax Estabilização pré-anestésica O tratamento deve ser iniciado quando o animal estiver na fase B2 (Assintomático com regurgitação avançada, sinais de aumento ventricular e atrial esquerdo. O objetivo do tto é reduzir a pré carga com diuréticos (furosemida/espironolactona) Reduzir pós carga: enalapril/pimobendam Aumentar força de contração= pimobendam. Manejo anestésico: tomar cuidado com fluido para não influenciar na pré-carga. Manter FC normal para reduzir a regurgitação. Reduzir pós carga é bom pois reduz o gradiante VA/VE na sístole. Evitar vasoconstritores (norepinefrina) – utilizar dopamina para tratar a hipertensão. A hipertensão pulmonar deve ser evitada para evitar hipercapnia e hipoxemia. Protocolos: MPA: opioide/benzodiazepínicos/acepromazina/anticolinérgico Indução: 1. fentanil + benzodiazepínicos 2. propofol + coindutores 3. etomidato + coindutores Manutenção: isoflurano ou propofol + adjuvantes Tratamento hipotensão: talvez não tolere a sobrecarga de volume do bolus, então fazer dobutamina. Por que ocorre? Urólitos, plug uretral, espasmos. O que leva? Desequilíbrio eletrolítico (hipercalema -> bradicardia e arritmias) Exames pré-anestésicos: · Hemograma · Proteínas totais · Ureia/creatinina · Glicose · Sódio, potássio, cloro, fósforo e cálcio ionizado · Hemogasometria · ECG Estabilização pré-anestésica · Fluidoterapia cristaloide com Nacl ou Rl (tem potássio – cuidado) · Cistocentese de alívio · Correção de hipercalemia · Correção da acidose metabólica (quando se tem menos de 12mmol/L de hco3) Cálculo: normal – alterado x 0,3 (Administra metade do volume) Protocolo anestésico MPA Metadona ou butorfanol. Acepromazina é mais perigosa pq faz vasodilatação. Indução e manutenção: Propofol e etomidato, isoflurano pra manutenção. Bloqueio: peridural sacro-coccigea com lidocaína ou no nervo pudendo. Por que ocorre? Deficiência do metabolismo de fármacos. A deficiência hepática pode causar hipoproteinemia e aumento de sódio causando ascite/edema e edema pulmonar, também coagulopatias, anemia e hipocalecemia (vit D). · Avaliação pré-anestésica: enzimas hepatocelulares: ALT e AST · Enzimas colestáticas: FA e GGT · Função hepatocelular: ácidos biliares, bilirrubina e amônia · Síntese hepática: albumina, glicose e fatores de coagulação · Biópsia hepática Fármacos Fentanil é uma ótima escolha, propofol é uma metabolização extra-hepática. Cavalo com cólica Paciente diabético Piometra O que pode acontecer com o paciente? Pode estar desidratado, com acidose metabólica, dor, isquemia intestinal e endotoxemia, maior pressão intra-abdominal e pode causar colapso pulmonar, hipercapnia e hipoxemia. Exames pré-operatórios: · Hemograma · Avaliação renal · Dosagem de lactato sérico Manejo pré-anestésico: fluidoterapia para recompensar hipovolemia com salina hipertônica NaCl 7,5% depois de hidratado A hipocalcemia prejudica contração cardíaca -> borogluconato de cálcio Medicação pré-anestésica: alfa 2 agonista (xilazina e detomidina) e butorfanol Indução e manutenção: cetamina + diazepam Cetamina + EGG (este em menores doses para evitar hipotensão). Manutenção: isoflurano Terapias coadjuvantes: lidocaína bolus + infusão para reduzir anestésico inalatório, fazer analgesia e prevenir a dessensibilização central – modulação da inflamação. (suspender 30min antes de acabar anest) Vasopressores: Dobutamina: aumenta a força de contração – receptores Beta Efedrina: usados em pacientes em sepse Recuperação: Xilazina para manter animal mais tranquilo e não levantar tão cedo Suporte de O2 Por que ocorre? por destruição das células beta (1) ou resistência a insulina por exaustão das células beta (2) causa falta de insulina gerando a gliconeogenese, formação de corpos cetônicos e acidose metabólica. Exames pré-operatórios · Hemograma · Ureia e Creatinina · ALT, triglicerídeos, albumina · Glicose · Frutosamina (indicador glicemia acumulada últimos dias) · Urinálise: taxa de reabsorção de glicose e verificação de corpos cetônicos · Hemogasometria: descompensados para avaliação de cetoacidose diabética. Se estiver descompensado faz fluido intensa com insulina regular para normalizar o pH. Manejo anestésico · Cirurgia deve ser pela manhã pq o jejum faz estresse e hiperglicemia · Internamento no mesmo dia pelo estresse tb · Rotina normal, dia anterior se alimenta e toma insulina mas faz jejum de 8h. · Dosar glicemia quando paciente chegar. Se muito alta fazer metade da dose convencional do tto, se muito baixa (prox 100), não fazer. Fazer ¼ quando estiver próximo de 200. Nunca fazer dose completa pois animal ficará em jejum mais tempo. · Monitorar glicose a cada hora após a anest. Ideal 150-250mg/dl. Se <100 requer glicose IV. Se >300 insulina regular · Deve-se usar fármacos de metabolização rápida ou reversíveis pois não podem ter efeitos prolongados para que não ocorre hipoglicemia. Protocolo: MPA (opióide pois é rápido e tem reversor). Indução: benzodiazepínico com quetamina, benzo com opióide, propofol, etomidato, tiopental. Manutenção: isoflurano, sevoflurano, propofol (cão). O que pode acontecer? · Desequilíbrio eletrolítico e acido-base (Acid. Met), · endotoxemia, · prejuízo função renal, · hematologia(leucocitose/leucopenia, trombocitopenia, desvio a esq) Manejo pré-operatório Reanimação volêmica · cristaloide (Ringer+lact) · coloide (+ riscos renais) · coloide + hipertônica Sangue (transf. Sanguínea) Antibiótico em dose alta. Evitar fármacos que causam distúrbios hemodinâmicos (acepro, alfa 2, etomidato e peridural) Protocolo anestésico: opióide (menos propofol) · cetamina + benzodiazepínico · fentanil + benzodiazepínico · inalatória + infusão fentanil MILK e FILK · suporte ventilatório Complicações anestésicas · Hipotensão: sepse impede o tônus vascular: norepinefrina com ou sem dobutamina. Se não responder repor cortisol (hidrocortisona). Gluconato de cálcio para hipocalcemia. · Hipotermia · Hipoglicemia/hiperglicemia · hipoxemia Cesariana Nefropata Preocupação: garantir a perfusão do útero para os filhotes. TODOS os fármacos apresentam barreira placentária Pentobarbital: 100% morte fetal Exames pré-anestésicos: · Hematócrito · Proteínas totais · Creatinina · Albumina Quadros clínicos · Útero distendido: capacidade resp reduzida – cuidar com fármacos que causem depressão respiratória. Fazer pré-oxigenação antes da anestesia, colocar máscara por pelo menos 5min para saturar o máx possível de o2. · Maior sensibilidade anestésica: filhotes e o líquido representam peso inativo – utilizar doses menores com ajuste de peso · Anemia de gestação por hemodiluição: a qtade de sangue é a mesma de antes e agora precisa suprir também os filhotes. Como a medula não da conta de produzir mais células, aumenta o líquido fazendo com que o hematócrito fique reduzido. Isso contribui para Hipoxemia · Durante o parto é normal que o TGI pare, portanto se a cadela se alimentou recentemente pode fazer estase e repleção gástrica. Pode tentar induzir o vômito. Se não conseguir esvaziar e ela regurgitar deve-se inflar um pouco o cuff, retirar o conteúdo da boca e se possível sugar. Retiar cuff pouco inflado. Manejo anestésico · Evitar fármacos sem reversores e de longa duração como acepromazina · Geralmente gestantes são mais tranquilas exigindo menos MPA · Alfa 2 agonistas causam muita depressão nos filhotes · Opióides duram pouco tempo e tem reversores (naloxona). Morfina (Se comeu há pouco tempo) e metadona ou fentanil (melhor). · Bradicardia no transanestésico: Atropina atravesse barreira placentária. Glicopirrolato não atravessa a barreira e deve ser usado quando se quer aumentar a frequênciasó da mãe · Propofol: melhor fármaco – menor depressão aos filhotes · Etomidato: fêmeas hemodinamicamente descompensadas. Causa tremor, e para evita-los deve usar benzodiazepínicos (mas é super deprimente aos filhotes) · Cetamina + benzodiazepínico (n é o melhor, mas usam) · A indução na máscara não é indicada porque a capacidade pulmonar está reduzida e a indução é lenta, fazendo a cadela passar por todos os estágios do plano de Gedel · Indução só com cirurgião em sala · Bloqueios em epidural necessitam menos anestésicos pois o canal está reduzido pelo ingurgitamento dos vasos, se estiver desidratada não fazer. MPA: opióides Indução: propofol Manutenção: inalatórios Bradicardias: atropina (mãe + filho) ou glicopirrolato Se analgesia não for eficiente, após retirar os filhotes fazer bólus de opióide Complicações: se durante anestesia tiver hipoperfusão terá perda de mais nefrose, pode levar IRA no pós. A redução na filtração acumula metabólitos. · Evitar fármacos c excreção renal. Quetamina em felinos cuidado · Doses menores · Evitar hipotensores como propor e isso, usar associado · Opióides: metabolizados no fígado, excretados de forma inativa. · Propofol: excreção inativa, mas causa hipotensão – associar · Não usar alfa-2 nem quetamina, reduz excreção e tem excreção ativa Cuidados no pré-operatório · Eritropoietina: a DRC causa anemia normocítica normocrômica arregenerativa pela sua falta. Fazer exógena · Dosar potássio sérico: tem excreção renal. Na poliúria pode estar diminuido e na anúria aumentado. K alterado provoca alterações a contratilidade do coração · Acidose metabólica: hemogasometria ou creatinina. Fluido se precisar · Hipertensão: rim produz renina angiotensina: usar inibidores ECA para resolução. Dieta com baixo teor de sódio · Jejum hídrico mas manter fluido até 24h pós · Dosar creatinina 2 dias após · Débito urinário pós: anúria ou oliguria indica IRA · Fluido · Pressão 80mmhgPas ou 60mmhgPAM. Bolus de cristaloide ou fármacos que aumentam a contratilidade (dopa ou dobutamina). Abaixo disso rim não perfunde e faz compensações · Pós: melhorar perfusão e diurese: furosamina e manitol MPA: opióide: atropina se bradicardia Indução: propofol + fentanil, propofol + etomidato, fentanil (Dose alta) + midazolam Manutenção: isoflurano + FLK ou MLK ou fentanil contínuo
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