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Hormônios e Ciclo Menstrual

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Ana Luísa Pereira – MED XV BETA
Hormônios
Hormônios hipofisários:
· Hormônio folículo estimulante (FSH)
· Hormônio luteinizante (LH)
Hormônios ovarianos 
· Estrogênio (estradio)l: proliferação endometrial - mitose
· Progesterona: secreção endometrial
Fases do ciclo menstrual
Fase folicular 
Fase ovulatória 
Fase lútea. 
Fase folicular
-O GnRH é produzido no hipotálamo na forma de pulsos. Atua na hipófise
-A hipófise produz FSH que irá atuar no ovário
-O FSH promove desenvolvimento e amadurecimento dos folículos 
-Os folículos em amadurecimento começam a produzir estrogênio (estradiol)
-Pico de estrogênio = folículo pronto
-Logo após → pico de LH: induz ovulação, ruptura do folículo
-Aumento do estrogênio promove dominância folicular
-O estrogênio promove a proliferação endometrial, aumentando sua espessura
Fase ovulatória
-No pico de estrogênio, o hormônio luteinizante (LH) é liberado
-O pico de liberação do LH promove o rompimento do folículo e a liberação do óvulo (ovulação) 
-O pico de estrogênio e o surgimento do LH promovem a produção do muco fértil
Fase lútea
-O corpo lúteo continua produzindo estrogênio após a ovulação e principalmente, progesterona. 
-A progesterona torna o endométrio secretor e propício para receber e nutrir o óvulo fertilizado
-O BHCG produzido pelo embrião que está alojado no endométrio permite que o corpo lúteo fique viável por mais tempo, produzindo estrogênio e progesterona
Menstruação
-Se o óvulo não for fecundado, o corpo lúteo se degenera o que provoca a queda na produção de progesterona e estrogênio 
-Sem esses hormônios, o endométrio não se sustenta e desaba = menstruação 
-Estrogênio elevado inibe a hipófise de produzir o FSH. Estrogênio alto = pico de folículo e não há necessidade do FSH
-Alta de progesterona inibe a hipófise de produzir LH. Se a progesterona está alta significa que já há corpo lúteo e que a ovulação já aconteceu, não havendo necessidade de LH
Estrogênio
- Mantém o padrão de sangramento cíclico
-Aumentam a produção de muco cervical que favorece a entrada do espermatozoide e seu deslocamento 
-Reduzem perda óssea
-Aumentam HDL e reduz LDL
-Aumenta a produção de fatores de coagulação
-Promove edema
-Promove aumento de PA
Progestágenos
PROGESTÁGENOS DE PRIMEIRA GERAÇÃO 
-Derivados da testosterona
-Apresentam efeito androgênico 
-Aumentam LDL e triglicerídeos, reduzem HDL
-Leve efeito trombogênico
- Ex.; Noretisterona, Noretindrona e Linestrenol (exluton)
PROGESTÁGENOS DE SEGUNDA GERAÇÃO 
-Derivados da testosterona
-Apresentam efeito androgênico 
-São mais potentes que os de primeira geração
-Leve efeito trombogênico
-Ex.; Norgestrel e Levonorgestrel
PROGESTÁGENOS TERCEIRA GERAÇÃO 
-Derivados do levonorgestrel
-Apresentam menor efeito androgênico
-Apresentam maiores efeitos trombogênicos
-Melhoram perfil lipídico
-Ex.; Desogestrel, Norgestimato, Gestodeno (gestinol 28, previane femina, edelsine)
PROGESTÁGENOS QUARTA GERAÇÃO 
-Análogo da Espironolactona 
-Apresentam ação antiandrogênica (liga e bloqueia receptor de testosterona)
-Apresentam efeito antimineralocorticoide → anula o efeito de aumento de pressão
-Melhoram perfil lipídico
-Apresentam maiores efeitos trombogênicos
Ex.; Drospirenona (iumi, yasmin, yaz)
PROGESTÁGENOS “QUINTA GERAÇÃO”
DERIVADOS DA 17- HIDROXIPROGESTERONA
-Medroxiprogesterona (efeito glicocorticoide em altas doses)
-Ciproterona (potente efeito antiandrogênico) 
Diane 35, selene, Tess, belara, ferane 35
-A ação antiandrogênica do acetato de ciproterona ocorre pelos seguintes mecanismos: 
Bloqueio dos receptores de testosterona, Redução da secreção ovariana de androgênios; 
diminuição da conversão de testosterona em diidrotestosterona; Aumento da depuração de testosterona.
Quanto maior a classe maior o efeito anti-androgêncio e maior a chance de eventos tromboembólicos
Outros anticoncepcionais
-Primeira geração: minipílula, mesygina (C)
-Segunda geração: pílula do dia seguinte, DIU, pílula vaginal (C), anel vaginal (C)
-Terceira geração: minipílula, adesivo transdérmico (C), implanon
-Quinta geração: cyclofemina (injetável mensal C), injeção trimestral

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