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SLIDES AULAS 1 A 6 - PROF HENRIQUE

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Prof. Esp. Henrique Izaquiel Bosa
Bacharel em Educação Física (PUC-PR)
Especialista em Fisiologia do Exercício (PUC-PR)
Especialista em Treinamento de Força e Hipertrofia (UFPR)
Fisiologia Humana
Anatomia x Fisiologia
Qual a definição de Anatomia e Fisiologia?
Anatomia x Fisiologia
Anatomia
• É a ciência que estuda as estruturas do corpo e
as correlações entre elas
Fisiologia
• É a ciência que estuda as funções do corpo –
como as partes do corpo funcionam (eventos
físicos e químicos)
Fisiologia
Homeostase
• É a condição de equilíbrio no ambiente corporal
interno resultante da interação constante entre os
muitos processos regulatórios corporais
• Cada estrutura, desde o nível celular até o nível
sistêmico, contribui de algum modo para a
manutenção do ambiente corporal interno dentro
dos limites normais
• Exemplo: Homeostasia térmica
Sistema Cardiovascular
Componentes
• Coração: órgão funcional (bomba cardíaca)
• Sistema arterial: responsável pela distribuição do sangue
por todo o organismo a partir do coração
• Sistema venoso: encarregado da drenagem do sangue
usado por órgãos e tecidos para o coração
Função
• Transporte de substâncias através do sangue
Sistema Cardiovascular
Sangue
• É produzido na medula óssea, sendo uma das funções dos ossos
a hematopoiese, ou seja, a capacidade de formação de novas células
sanguíneas
• É tecido conjuntivo líquido que tem três funções gerais: regulação,
transporte e proteção”
Sistema Cardiovascular
Funções do sangue
Regulação: Regula a temperatura corporal, absorvendo e refrigerando o calor por intermédio da água presente nas
células e até mesmo pela dissipação do calor através da pele ao ambiente (suor), influenciando na quantidade de água no
interior das células, principalmente por meio de íons e proteínas dissolvidas
Transporte:
• Conduz o oxigênio dos pulmões às células do corpo humano e levar o gás carbônico até os pulmões
• Encaminha os nutrientes do trato gastrintestinal até as células
• Retira o calor e os resíduos das células
• Transporta os hormônios produzidos nas glândulas endócrinas até as células, responsáveis por recebê-las (células-alvo)
*Todo esse trabalho procura promover as diversas funções homeostáticas, ou seja, o equilíbrio de todo o organismo
Proteção: Por meio da coagulação, o sangue não sofre perdas sanguíneas significativas em termos de volume e outras
estruturas importantes de defesa para o nosso organismo. O volume de sangue presente no sistema cardiovascular de um
adulto é de aproximadamente 6 (seis) litros, perfazendo 8% do peso corporal total. Essa quantidade varia ao longo dos
anos mediante características referentes à composição corporal, ao sexo, fatores inerentes a cada ser humano. Frente a
realidades patológicas, esse volume pode aumentar ou até mesmo diminuir
Sistema Cardiovascular
Estrutura do sangue
O plasma corresponde a 55% do total de sangue presente em nosso organismo,
sendo que 90% dele corresponde a água e os outros 10%, a substâncias dissolvidas,
como proteínas plasmáticas, nutrientes, gases (oxigênio, gás carbônico), glicose,
vitaminas, hormônios, sais minerais”, diluídas em seu meio. As proteínas presentes
no plasma são:
Albumina: sua função é manter a pressão osmótica, propiciando a troca de água
entre o sangue e os tecidos, ou seja, o equilíbrio hídrico. Ela fornece pressão
necessária para impedir a osmose, ou seja, a passagem espontânea do solvente por
uma membrana semipermeável – ida de uma solução menos concentrada para uma
solução mais concentrada. Exemplo: uma folha de alface, depois de lavada e salgada,
se torna murcha
Globulina: sua função é transportar o ferro e outros metais, além de hormônios,
vitaminas, lipídios e anticorpos (proteção do nosso organismo)
Fibriogênio: realiza a formação de fibrina na etapa final de coagulação, juntamente
com as plaquetas
Sistema Cardiovascular
Estrutura do sangue
A parte sólida do sangue é composta por células sanguíneas e fragmentos de células,
representando 45% volume sanguíneo. Essas estruturas sanguíneas são formadas na
medula óssea, nos ossos longos, laminares. Essa representação dos 45% do volume
sanguíneo encontra em sua constituição, 44% de hemácias, também conhecidas,
como, eritrócitos e 1% formado por leucócitos e plaquetas
Eritrócitos: estão em maior quantidade na corrente sanguínea. Vivem
aproximadamente entre 100-120 dias, sendo retirados da corrente sanguínea pelo
baço, medula óssea e fígado. Contém hemoglobina – pigmento rico em ferro, que
torna o sangue vermelho e tem a função de transportar oxigênio para as células.
Possuem componentes aglutinogênios, ou seja, determinam o tipo sanguíneo de uma
pessoa
Leucócitos: estão na corrente sanguínea em menor quantidade e possuem a
responsabilidade de criar meios para a defesa do organismo, destruindo os invasores.
Produzem substâncias como histamina, que combate reações alérgicas, e heparina,
substância esta que auxilia na anticoagulação do sangue
Plaquetas: em nossa corrente sanguínea há cerca de 250 a 450 mil plaquetas/ml com
a função de coagular o sangue em caso de ferimentos
Sistema Cardiovascular
Coração
• É um órgão muscular, oco, que funciona como uma bomba
contrátil-propulsora
• Responsável por enviar o sangue para todos os demais
órgãos e tecidos que compõem a estrutura do corpo
humano por meio de sua rede vascular
• Suas contrações são ritmadas, segundo as ordens recebidas
do sistema nervoso central, apresentando movimentos de
contração (sístole) e de relaxamento (diástole)
• Localizado na região do mediastino, entre os pulmões
direito e esquerdo, e fica protegido pelos ossos esterno e
costelas. Em sua extremidade inferior, encontramos o ápice,
e na extremidade superior, a base, na qual encontramos os
principais vasos do coração
Sistema Cardiovascular
Coração
Apresenta em sua parte externa um revestimento
denominado pericárdio, que promove a proteção do coração,
prevenindo a realização de movimentos bruscos. O pericárdio
apresenta duas camadas, parietal (externa) e visceral
(interna), e entre elas se encontra o líquido aquoso
O coração apresenta três camadas distintas:
• Epicárdio: camada externa. Presente entre o pericárdio e o
miocárdio
• Miocárdio: camada média. Consiste em tecido cardíaco,
responsável pela ação de bombear (contrair) o coração
• Endocárdio: camada interna. Responsável por impedir o
extravasamento do sangue
Sistema Cardiovascular
Sistema Cardiovascular
Sistema Cardiovascular
Sistema Cardiovascular
Anatomia dos Vasos Sanguíneos – Artérias e Arteríolas
As artérias são compostas por três camadas (túnicas) distintas, importantes para o entendimento do fluxo sanguíneo
Lúmen: Local oco em que o sangue transita. A histologia dessa camada é formada por endotélio, um tipo de epitélio
Camada média: Encontramos aqui a musculatura lisa, que favorece a contração
Camada externa: Sua formação se dá pela presença de fibras elásticas e colágenas, importantes para a resistência das
paredes dessas estruturas anatômicas
Anatomia dos Vasos Sanguíneos – Veias e Vênulas
• As vênulas procuram dar o retorno inicial do sangue venoso ao coração. Seu calibre vai aumentando, propondo a
formação das veias
• Estruturalmente, as veias possuem maior calibre, e há presença de válvulas em seu interior, que procuram impedir o
refluxo sanguíneo. Além das válvulas, uma característica marcante das veias é que elas promovem o percurso mais
lento do sangue, contra a gravidade, e não apresentam contratilidade
Sistema Cardiovascular
Débito Cardíaco
• Volume de sangue ejetado, por minuto, do ventrículo
esquerdo para a aorta
• Determinado pelo Volume Sistólico (quantidade de sangue
bombeada para fora do ventrículo durante um único
batimento cardíaco) e pela Frequência Cardíaca (número
de contrações do coração por minuto)
• Padrão homem adulto em repouso: VS = 70mL / FC = 75
• DC = VS x FC
• DC = 70 mL/batimento x 75 batimentos/min
• DC = 5.250 mL/min ou 5,25 litros/min
• Alunos: Aferir a FC na artéria radial e calcularo Débito
Cardíaco
Sistema Cardiovascular
Sistema de Condução Cardíaco
• No átrio direito, encontramos o nodo sinoatrial,
localizado no septo interatrial, e que possui a
função de dar “início de cada batimento, marcando
o ritmo da frequência cardíaca, sendo considerado
o nosso marca-passo natural
• Quando um potencial de ação é iniciado pelo nodo
sinoatrial, ele se espalha por ambos os átrios,
fazendo com que sofram contração e despolariza
o nodo atrioventricular
• Recebendo o potencial de ação do nodo sinoatrial,
o nodo atrioventricular procura facilitar a entrada
do sangue dos átrios nos ventrículos
Sistema Cardiovascular
Sistema de Condução Cardíaco
• A passagem pelo nodo atrioventricular, o potencial
de ação, chega ao fascículo atrioventricular (Feixe
de His), localizado na parte superior do septo
interventricular. Este, por sua vez, transfere a ação
rumo à região do ápice do coração, através
dos ramos do fascículo, presentes no septo
interventricular
• A contração dos ventrículos é estimulada
pelos ramos subendocárdicos (Fibras de Purkinje)
que emergem dos ramos do fascículo e distribuem
o potencial de ação para todas as células do
miocárdio ventricular ao mesmo tempo
Sistema Cardiovascular
Eletrocardiograma
É a reprodução gráfica da atividade elétrica do
coração durante o seu funcionamento, registada a
partir da superfície do corpo
O batimento cardíaco resume-se em três ondas no
ECG:
• Primeira (Onda P): despolarização dos átrios,
significando a contração dos átrios
• Segunda (Onda QRS): despolarização nos
ventrículos, significando a contração muscular do
miocárdio
• Terceira (Onda T): repolarização ventricular, ou
seja, o início do relaxamento dos ventrículos
Sistema de Condução Cardíaco
https://www.youtube.com/watch?v=PIyfkR7RNa4&t=18s
Sistema Cardiovascular
Bulhas Cardíacas
• Primeiro som B1 (longo): Fechamento das válvulas atrioventriculares -
tricúspide e mitral (contração ventricular)
• Segundo som (breve): Fechamento das semilunares – Válvula aórtica e
válvula pulmonar (diástole ventricular)
• Auscultar com estetoscópio
https://www.youtube.com/watch?v=fCrk6748SaQ
Sistema Cardiovascular
Pressão arterial
• A pressão do sangue nas artérias resulta na sístole do ventrículo
esquerdo, ou seja, quando ele bombeia o sague para o organismo
• Na mensuração desse processo é importante o uso
do esfigmomanômetro, um aparelho que possibilita a checagem da
pressão arterial do paciente
• Essa pressão ocorre nas paredes das artérias quando a sístole chega a
120 mmHg e 80 mmHg no processo da diástole – pressão arterial ideal
para os padrões do nosso organismo
• Mediante alguns fatores, poderá haver quebra da homeostasia quanto
à pressão arterial. Por exemplo: se o paciente apresenta uma
hemorragia, a tendência é a queda da pressão, que pode levar até
mesmo ao óbito, e se ocorrer aumento do volume sanguíneo, pode
haver retenção de líquidos, e isso poderá levar ao aumento da pressão
sanguínea
Sistema Cardiovascular
Pressão arterial
O nosso organismo se adapta conforme a necessidade em relação ao fluxo sanguíneo. A pressão arterial se
diferencia em:
• Regulação a curto-prazo, quando o coração se adapta, por exemplo, a uma atividade física. A atividade física
começa e eleva a pressão arterial. O arco da artéria aorta e as artérias carótidas possuem receptores em suas
paredes, denominados de barorreceptores, os quais tem a capacidade de conduzir a informação ao sistema
nervoso central, no tronco encefálico, na região denominada de bulbo. Este, por sua vez, manda a resposta ao
coração e às artérias para que possa acontecer a vasodilatação, facilitando assim a passagem do sangue nas
artérias
• Regulação a longo-prazo, denominado de sistema renina-angiotensina-aldosterona, que consiste na
identificação da queda do volume sanguíneo ou da queda do fluxo, levando parte dos rins a secretar a
enzima renina, que atua conjuntamente com o fígado na produção da angiotensina, que será responsável
pela vasoconstrição, ou seja, a elevação da pressão arterial. A angiotensina ativa a secreção da aldosterona,
hormônio que favorece a reabsorção de água pelos rins, ocasionando o aumento da pressão arterial
Aferição da pressão arterial
• Paciente 5 a 10 min na posição sentado em repouso antes de aferir
• A pressão arterial normalmente é aferida na artéria braquial do braço
esquerdo
• Paciente com o braço apoiado, manguito 2 cm acima da fossa cubital
• Insuflação do manguito até identificar o completo desaparecimento
do pulso radial e insuflar mais 30 mmHg
• Estetoscópio na fossa cubital / Verificar o pulso radial do paciente
• O examinador coloca um estetoscópio por baixo da braçadeira (sobre a
artéria braquial) e esvazia lentamente a braçadeira (desinflar 2 a 3 mmHg
por segundo)
Sistema Cardiovascular
Aferição da pressão arterial
• Quando a braçadeira é desinflada o suficiente para possibilitar que a artéria se abra, um jorro de sangue passa,
resultando no primeiro som auscultado com o estetoscópio. Este som corresponde à pressão arterial sistólica
(PAS), a força da pressão arterial nas paredes arteriais logo após a contração ventricular
• Conforme a braçadeira é desinflada, os sons de repente se tornam muito fracos para serem ouvidos pelo
estetoscópio. Este nível, chamado pressão arterial diastólica (PAD), representa a força exercida pelo sangue
restante nas artérias durante o relaxamento ventricular
• Em pressões abaixo da pressão arterial diastólica, os sons desaparecem por completo. Os vários sons
auscultados durante a aferição da pressão arterial são chamados sons de Korotkoff
• Primeiro som de Korotkoff é a pressão sistólica e o último som é a pressão diastólica
• Esperar 1-2 minutos para a próxima aferição
Sistema Cardiovascular
Sistema Cardiovascular
https://www.youtube.com/watch?v=R1mOEbfhzGk
Sistema Respiratório
FUNÇÕES
• Captar oxigênio
• Eliminar gás carbônico
• Transportar oxigênio para os tecidos em
conjunto com o sistema cardiovascular
• Responsável pelo olfato e pela fala
• Aquece, umidece e filtra o ar inspirado
Hematose
É a capacidade de o organismo realizar as trocas gasosas (oxigênio/gás carbônico) por meio de um processo
bioquímico denominado difusão que se dá mediante a pressão parcial
Hematose Pulmonar: pressão maior por parte do sangue presente nos capilares, com a presença de gás carbônico,
em relação aos alvéolos. Assim, o gás carbônico será expirado pelas vias condutoras e o sangue passa a ficar rico
com a presença de oxigênio (ocorre entre o sangue e os alvéolos)
Hematose Tecidual: troca do oxigênio para o gás carbônico no sangue; a pressão exercida pelos capilares, agora
nos tecidos, otimiza essa troca (ocorre entre o sangue e as células)
Sistema Respiratório
Hematose
https://www.youtube.com/watch?v=a1xxdSzbIgE&t=4s
Hematose
https://www.youtube.com/watch?v=Ev8Ny0mUnyo
Importância do Surfactante
• Os alvéolos possuem em suas paredes internas fibras elásticas,
denominadas pneumócitos tipo I e tipo II
• Na estrutura interna dos alvéolos os pneumócitos II são importantes,
pois se destacam na produção do surfactante pulmonar, um líquido
que visa a redução da tensão superficial dos alvéolos, mantendo a
umidade própria interna do alvéolo
• Essa função se faz necessária, pois dessa forma o alvéolo pulmonar
favorecerá manter-se aberto, efetivando a troca gasosa e favorecendo
a entrada de oxigênio na corrente sanguínea. A ação deste líquido
oportuniza funcionalmente aos pulmões a diminuição na força
considerável na sua expansão e aos alvéolos, a estabilização quanto ao
tamanho
Importância do Surfactante
• A presença do surfactante possibilita o funcionamento de duas
propriedades inerentes aos pulmões: a complacência e a elasticidade.
Isso significa que os pulmões, por possuírem musculatura lisa e rica
em colágeno, têm a capacidade de expandir e retrair seu tamanho,
sendo este um fator incondicional para o seu funcionamento
anatômico
• Muitas crianças prematuras não produzem surfactante pulmonar
suficientementee isso ocasiona desconfortos e dificuldades na
respiração. Indivíduos que apresentam fibrose pulmonar, por sua vez,
enfrentam dificuldades na elasticidade e nas trocas gasosas nos
pulmões (o que também ocorre em pacientes com enfisema
pulmonar), levando à destruição dos alvéolos e consequentemente à
perda da elasticidade do pulmão
Importância do Surfactante
• Quando os pulmões realizam o processo de inspiração e expiração,
ocasionam pressão entre as pleuras parietal e visceral – membranas
importantes que revestem e protegem o pulmão. Essa pressão na
cavidade pleural oportuniza o funcionamento ideal dos pulmões,
principalmente dos alvéolos
• O aumento dessa pressão intrapleural poderá ocasionar o
colabamento do pulmão, denominado pneumotórax, que ocorre
quando a pressão dos pulmões se iguala à pressão da atmosfera
levando o pulmão ao colapso em seu funcionamento, podendo ser
fatal para o indivíduo. A ventilação artificial poderá, após
determinado período de recuperação, propiciar ao paciente o
retorno de sua ventilação pulmonar
Sistema Respiratório
PLEURA
• Envolver e proteger cada pulmão
• Líquido pleural – reduz o atrito e possibilita o
deslizamento das pleuras durante a respiração
Ventilação Pulmonar
• Processo de troca de gases entre a atmosfera e os alvéolos do pulmão, em função das diferenças na pressão do
ar, por meio da inspiração e da expiração
-Inspiração – pressão do ar dentro dos pulmões menor do que a pressão do ar atmosférico
-Expiração – pressão do ar dentro dos pulmões maior do que a pressão do ar atmosférico
Inspiração
• Processo ativo da respiração, ocorre a expansão dos pulmões e a
diferença de pressão auxilia o ar ser puxado para dentro
• Acontece por meio do auxílio dos músculos localizados na região
torácica, em especial do músculo diafragma. Conforme a sua
contração, ele aumenta de maneira vertical a caixa torácica, isto é,
empurra para baixo os músculos abdominais e as costelas são
empurradas para cima e para fora
• Já os músculos intercostais externos procuram afastar as costelas e
mover o esterno para frente, conforme a sua contração muscular
• O músculo diafragma é responsável por cerca de 75% do ar que entra
nos pulmões durante a respiração calma.
• Quando ocorre alguma mudança na inspiração, em especial na
forçada, outros músculos vão auxiliar a entrada de ar, como o
esternocleidomastoideo, os escalenos e o peitoral menor
Expiração
• O processo é inverso ao da inspiração, ele é passivo. A pressão
interior dos pulmões é maior em relação à atmosfera
• Relaxamento dos músculos respiratórios. O diafragma volta à sua
posição inicial juntamente com os músculos intercostais externos
• O movimento da expiração se contabiliza com a ação muscular
também dos intercostais internos
OBS: Na expiração forçada, outros músculos irão auxiliar nesta
atividade (reto abdominal, oblíquo externo e interno, e transverso do
abdômen)
Controle da Respiração
• Se dá pelo sistema nervoso central, no tronco
encefálico, no Bulbo. Nessa região existe a inervação
periférica, onde serão enviados os impulsos à
musculatura esquelética para que aconteçam os
movimentos de inspiração e expiração. O ritmo da
respiração será condicionado pela ação deste centro
• A regulação da presença dos gases oxigênio e
carbônico se faz importante no organismo, a qual os
estímulos químicos, denominados quimiorreceptores,
proporcionam o equilíbrio entre os níveis dos gases.
Qualquer alternância desses níveis será identificada
por receptores centrais em consonância com os
receptores periféricos, encontrados no arco da artéria
aorta e no seio das artérias carótidas direita e esquerda
Inspiração/Expiração
• Adulto saudável em repouso – 12 respirações por minuto
• Em cada respiração – 500mL de ar (volume de ar corrente)
• VM (ventilação por minuto) = 12X500 = 6.000ml/min ou 6L/min.
• Espaço morto anatômico – vias respiratórias onde o ar não participa das trocas gasosas (volume 
morto/residual) – 30%
• Alunos: calcular a ventilação por minuto
Volumes e Capacidades Pulmonares
• VC – volume de ar corrente (volume de ar em uma respiração)
• VRI – volume de reserva inspiratório (inspiração profunda)
• VRE – volume de reserva expiratório (expiração forçada)
• VR – volume residual (ar que permanece nos pulmões e vias
respiratórias)
• CPT – capacidade pulmonar total (varia com a idade, sexo e
tamanho)
• Espirômetro – frequência e volume do ar na respiração
• Espirograma – registro produzido pelo espirômetro
Sistema Respiratório
https://www.youtube.com/watch?v=ayBp8QPWkwc
Sistema Nervoso
Os neurônios são células nervosas especializadas na comunicação intercelular
São compostos por três regiões:
Dendritos - Recebem estímulos do meio ambiente ou de outros neurônios
Corpo celular - Contém o núcleo e outras organelas
Axônio - Carrega a informação para outras células
Sinapse
• A sinapse é uma área especializada na qual o
neurônio se comunica com outra célula. Toda
sinapse envolve uma célula pré-sináptica e
uma célula pós-sináptica
Sistema Nervoso
Divisão do Sistema Nervoso
• O sistema nervoso está dividido em dois sistemas integrados: sistema nervoso central e periférico, os quais
apresentam suas subdivisões anatômicas
Divisão Funcional do Sistema Nervoso
Sistema Nervoso Autônomo (SNA)
• O sistema nervoso autônomo (SNA) é uma divisão funcional do sistema nervoso, e tem partes no sistema
nervoso central (SNC) e no sistema nervoso periférico (SNP)
• Sua função é manter a estabilidade e equilíbrio do corpo (homeostasia) de forma inconsciente (autônoma)
A interação do SNA com o organismo ocorre via sistemas comandados pelo:
- Hipotálamo
- Sistema Límbico
- Tronco encefálico (Bulbo)
- Medula Espinal
Sistema Nervoso Autônomo (SNA)
Hipotálamo
Funções
• Controlar o sistema nervoso autônomo
• Regular a temperatura corporal
• Controlar o comportamento emocional (sistema límbico), como os
sentimentos de raiva, agressão, dor e prazer
• Ajustar o sono e a vigília, mantendo os padrões da consciência
• Regulamentar a ingestão dos alimentos, através das sensações de fome e
saciedade
• Normalizar a ingestão de água, através do centro da sede
• Regular a diurese, ou seja, a quantidade de líquido presente no organismo
• Equilibrar o sistema endócrino, através da liberação dos hormônios pela
glândula hipófise
Sistema Nervoso Autônomo (SNA)
Bulbo
Funções
• Regulação dos batimentos cardíacos
• Regulação da frequência respiratória
• Regulação dos diâmetros dos vasos sanguíneos
(vasoconstrição e vasodilatação)
• Responsável pela tosse, deglutição, soluço, vômito e
espirro
Sistema Nervoso Autônomo (SNA)
Sistema Límbico
• O sistema límbico ou sistema das emoções faz
parte do sistema nervoso central
• Tem como principal função direcionar as respostas
involuntárias que dizem respeito ao
comportamento humano (alegria, tristeza, medo,
raiva, prazer e recompensa, reações de luta e fuga)
• Procura controlar e dar respostas ao SNA, através
do hipotálamo, favorecendo o equilíbrio das
emoções
Sistema Nervoso Autônomo (SNA)
Medula Espinhal
Funções
• Responsável pelos impulsos nervosos entre SNC e
órgãos
• Potencializa o funcionamento do SNA por meio dos
neurônios pré-sinápticos e pós-sinápticos
Divisão do Sistema Nervoso Autônomo (SNA)
Divisão Simpática
• Apresenta anatomicamente o sistema de inervação
“toracolombar”, ou seja, as raízes nervosas se
originam da medula espinhal a partir da T1 e vão
até a L2
• Essa divisão se caracteriza pela maneira que o
organismo precisa ficar em alerta, em situações
de estresse, em atividade de luta e fuga, frente a
situações adversas, agindo conforme a necessidade
de segurança quanto ao seu relacionamento ao
meio que está interagindo, a qual se encontra
• Alunos: citar exemplos de quando a divisão
simpática é ativada
Divisão do Sistema Nervoso Autônomo (SNA)
Divisão Parassimpática
• Quanto à sua anatomia, essa inervação se caracteriza
pela sua origem no tronco encefálico e na base da
medula espinhal, de maneira especialna região sacral,
sendo considerado sistema craniosacral
• Responsável pelo equilíbrio em relação a divisão
simpática
• As respostas parassimpáticas sustentam as funções
corporais que conservam e restauram a energia
corporal durante os períodos de repouso e
recuperação
Sistema Nervoso
https://www.youtube.com/watch?v=Kn5YajvxA2w
Sistema Renal
A principal função do sistema renal é a filtragem do sangue e a
manutenção da homeostase
Componentes
• Rins: órgãos onde o sangue é filtrado e se forma a urina
responsáveis por manter a homeostase
• Ureteres: ductos que conduzem a urina dos rins ate a bexiga
• Bexiga: órgão responsável por armazenar a urina
• Uretra: canal que transporta a urina da bexiga para o exterior do
corpo
Sistema Renal
A principal função dos rins é a filtragem do sangue. A partir dessa
atividade, outras funções surgem ao longo do processo de
filtragem:
• Regulação do volume e da composição do sangue: os rins
ajustam o volume sanguíneo no corpo, restituindo a água ao
sangue ou a eliminando na urina. Quando os rins reabsorvem a
água nos túbulos contorcidos, levando-a até a corrente
sanguínea, a urina ficará mais concentrada, isto é, terá maior
concentração de metabólitos e eletrólitos. Diferente dessa
situação, se a urina for eliminada em maior quantidade, a
concentração será menor
• Regulação dos níveis iônicos (eletrólitos) no sangue: os rins
promovem a regulação nos níveis sanguíneos de vários
eletrólitos, como os íons de sódio (Na+), potássio (K+), cálcio
(Ca2+), cloreto (Cl+) e fosfato (HPO4
2)
Sistema Renal
• Regulação do equilíbrio ácido-básico: em um exame de urina, o
indivíduo poderá constatar
• a) densidade: a densidade muita alta indica um processo de alta
desidratação do indivíduo
• b) acidez: em caso de elevada presença de íons de H+ na corrente
sanguínea, maior é a sua eliminação na urina. Isso demonstra que os
rins estão removendo as impurezas por meio da urina, possibilitando
a regulação e o controle do pH sanguíneo
• Conservação de nutrientes: os rins permitem que moléculas como
glicose, proteínas e hemácias sejam mantidos na corrente sanguínea
e não eliminados pela urina, vistos que são moléculas e nutrientes
importantes para o funcionamento do organismo
Sistema Renal
• Excreção de resíduos metabólicos: ocorre especialmente em relação
a eliminação de substâncias nitrogenadas, como: a ureia, ácido
úrico e metabólicos oriundos da alimentação
• Regulação da hemodinâmica: é a regulação da pressão arterial. É
realizada por meio da secreção da enzima renina, que controla a
ação do hormônio aldosterona, produzido pela glândula suprarrenal,
criando o sistema renina-angiotensina aldosterona o qual regula a
pressão arterial
• Estímulo de síntese de eritrócitos: ocorre a partir da produção do
hormônio eritropoietina pelos rins (90%), juntamente com o fígado
(10%)
• Metabolismo ósseo de cálcio e fosfato. Os rins convertem a vitamina
D em sua forma ativa: calcitriol, a vitamina D aumenta a absorção
intestinal de cálcio e fósforo, disponibilizando-os para o sistema
ósseo
Néfrons
• Encontramos em cada um dos rins aproximadamente um milhão
de néfrons, os quais são as unidades funcionais do sistema renal.
Eles estão presentes tanto no córtex renal como na medula renal,
local mais profundo do rim
• Os rins não conseguem regenerar seus néfrons. Por isso lesões,
doenças renais e mesmo o envelhecimento normal, acarretam
uma diminuição gradual no número de néfrons
• Os néfrons apresentam basicamente duas estruturas distintas:
o corpúsculo renal (composto pelo glomérulo e a camada de
proteção externa, a cápsula de Bowman, os quais se destacam
pela presença de vasos sanguíneos, por onde passa o sangue a ser
filtrado, produzindo o filtrado) e os túbulos renais que fazem a
reabsorção de água e nutrientes e os encaminham para a corrente
sanguínea enquanto a secreção de resíduos irá compor a urina
• A formação dos túbulos renais se destaca conforme a passagem da
urina pelas seguintes estruturas: túbulo contorcido proximal, Alça
de Henle e o túbulo contorcido distal. Então a urina chegará,
portanto, no túbulo coletor
Formação da Urina
A formação da urina se caracteriza por três processos:
Filtração glomerular
• A parede glomerular funciona como um filtro que permite a
passagem de pequenas moléculas do sangue, mas restringe
moléculas maiores como a albumina e os elementos
figurados do sangue (células sanguíneas)
• As forças que determinam o transporte de fluido pelos
capilares sanguíneos são chamadas de forças de
Starling (diferenças de pressões hidrostáticas e oncóticas
existentes dentro e fora do capilar glomerular)
• O ultrafiltrado formado é armazenado na cápsula de
Bowman
Reabsorção tubular
• O túbulo contorcido proximal tem função de reabsorção da
maioria dos componentes (nutrientes) do ultrafiltrado para
a corrente sanguínea
• No túbulo contorcido proximal, são reabsorvidos 80%
glicose, aminoácidos, sódio, fósforo, água, ureia, creatinina
e ácido úrico
• Na Alça de Henle ainda há reabsorção de sódio e água. Os
nutrientes, após serem reabsorvidos, retornam a corrente
sanguínea, sendo levado por meio do sistema venoso ao
coração, voltando novamente a circulação sanguínea
normal
Formação da Urina
Secreção tubular
• Ocorre no túbulo contorcido distal e no ducto coletor. O
ducto coletor tem a função de concentrar a urina, mas
ainda pode reabsorver água
• De acordo com a composição do que é encontrado no ducto
coletor, a urina é mais ou menos concentrada
• A urina produzida é afunilada no ducto e na pelve renal. A
pelve renal estreita-se em um só ureter por rim, transporta
a urina para a bexiga, onde se acumula antes da eliminação
Formação da Urina
Formação da Urina
https://www.youtube.com/watch?v=gTsAywmHjjw
Sistema Endócrino
• Se caracteriza por um conjunto de glândulas que
produzem determinados hormônios que são
lançados no sangue, onde circulam pela corrente
sanguínea até chegar aos órgãos-alvo sobre os quais
atuam
• Os sistemas nervoso e endócrino coordenam todas
as funções do nosso corpo, sendo o hipotálamo um
grupo de células nervosas localizadas na base do
encéfalo, fazendo a integração entre esses dois
sistemas
• A relação do eixo hipotálamo – hipófise proporciona,
de maneira geral, o funcionamento hormonal no
organismo humano, estabelecendo a homeostasia
corporal – o equilíbrio a partir do controle do sistema
nervoso autônomo
Hipófise (Glândula Pituitária)
• Está localizada na base do crânio, em uma cavidade denominada de sela
túrcica, acidente anatômico pertencente ao osso esfenoide
• Possui aproximadamente 1 cm de diâmetro, formato semelhante a grão
de ervilha e pesa entre 0,5 a 1,0 grama
A glândula hipófise se divide em duas regiões (lobos):
Adeno-hipófise (lobo anterior) – é formada por células glandulares. As
secreções dos hormônios nessa região serão estimuladas pelos hormônios
liberadores e pelos hormônios inibidores, sendo células produzidas pelo
hipotálamo. Esses hormônios liberadores farão a liberação dos hormônios
na corrente sanguínea, denominados de substâncias endócrinas
Neuro-hipófise (lobo posterior) - possui estruturas importantes do
neurônio, células nervosas, com a presença de axônios e seus terminais. E
serão estas células nervosas que liberarão os hormônios desse lobo na
corrente sanguínea. Portanto, essa liberação é denominada
de neuroendócrina
Feedback Negativo e Positivo
• A liberação desses hormônios, no eixo hipotálamo-hipófise, age por vias de feedback (retroalimentação). Esse
feedback pode ser negativo ou positivo, sendo o feedback negativo mais observado no organismo que o positivo
Feedback Negativo
• O corpo produz uma resposta que reduz o estímulo inicial. Por exemplo, o controle da pressão sanguínea.
Quando ela cai abaixo do normal, nosso corpo percebe que houve um desequilíbrio e iniciam-se processos que
voltam a pressão sanguínea aos valores adequados. O mesmo ocorre quando a pressão sanguínea aumenta e o
corpo imediatamente realiza ajustes para que ela retorne ao normalFeedback Positivo
• A resposta reforça o estímulo. Quando o bebê está prestes a nascer, observa-se o estiramento do colo uterino, o
qual estimula a liberação da ocitocina. Esse hormônio aumenta as contrações do útero, as quais aumentam o
estiramento do colo uterino, desencadeando mais liberação de ocitocina. Nesse caso, o estímulo é reforçado,
levando ao nascimento do bebê. A retroalimentação positiva é também observada nas glândulas mamárias, que
secretam leite em resposta à quantidade de ocitocina liberada. Quanto mais ocitocina, mais leite é produzido
Hormônios Adeno-Hipofisários
Hormônio Estimulante da Tireoide (TSH)
• Esse hormônio vai agir na glândula tireoide,
localizado anatomicamente na região anterior do
pescoço (a traqueia), inferior à laringe, a cartilagem
da tireoide
• Consiste na presença de dois lobos, unidos por
um istmo, apresentando o formato de uma gravata
borboleta
• O TSH estimula a síntese e a produção de hormônios
tireoidianos, o T3 (triiodotironina), o T4 (tiroxina) e
a calcitonina, formados à base de iodo. Esses
hormônios são responsáveis pelo metabolismo
corporal, pelo crescimento ósseo e outras inúmeras
funções visando o equilíbrio do corpo
Hipotireoidismo x Hipertireoidismo
• Entre os principais motivos para o surgimento da doença,
estão condições que afetam diretamente a glândula. Uma
das mais comuns é a Tireoidite de Hashimoto, doença
autoimune (caracterizada pela resposta do sistema
imunológico contra o próprio organismo) que faz com que
o próprio corpo ataque a tireoide, danificando ou
destruindo as células e comprometendo a produção do T3
e T4
• Outras causas são doenças inflamatórias na tireoide e
medicamentos que afetam a produção de hormônios,
como antidepressivos; cirurgias, exposição à radiação e
até mesmo o tratamento do hipertireoidismo
• Por fim, a doença pode ser causada por deficiência de
iodo. Este micronutriente é fundamental na produção dos
hormônios tireoideanos, pois eles levam 3 (T3) ou 4 (T4)
átomos de iodo em suas moléculas. No Brasil a carência
de iodo é suplementada pelo sal de cozinha e pelas
farinhas, que trazem pequenas quantidades de iodo em
sua composição
Hipotireoidismo x Hipertireoidismo
• Alterações no nível de TSH no sangue podem ser
indicativos de problemas na tireoide. O TSH baixo indica
que a tireoide está produzindo os hormônios T3 e T4
em excesso. Assim, a hipófise passa a produzir menos
TSH para desestimular a produção desses dois
hormônios e estabilizar os níveis no corpo
• Já um nível TSH elevado pode indicar que a tireoide
está produzindo seus hormônios em baixa quantidade.
Isso é um indicativo de hipotireoidismo, doença mais
comum que atinge a glândula. O TSH alto sozinho, não
é suficiente para diagnosticar uma doença na tireoide
• O diagnóstico de hipotireoidismo/hipertireoidismo
pode ser realizado através da coleta de sangue e da
amostra de TSH e de T4 livre
Hipotireoidismo x Hipertireoidismo
Hipertireoidismo
• Quantidade excessiva dos hormônios da tireoide
• Dificuldade de dormir
• Aceleração dos batimentos cardíacos
• Intestino solto
• Muita energia, apesar de muito cansaço
• Calor e suor exagerado
• Perda de peso
Hipotireoidismo
• Desaceleração dos batimentos cardíacos
• Intestino preso
• Cansaço Excessivo
• Sonolência
• Pele seca
• Ganho de peso
• Aumento do colesterol no sangue
• Dor muscular e nas articulações
• Distúrbios menstruais e infertilidade
Hormônios Adeno-Hipofisários
Hormônio Adrenocorticotrópico (ACTH)
• Esse hormônio atua na glândula suprarrenal (ou adrenais), localizada na
cavidade abdominal, acima dos rins direito e esquerdo
• Esse hormônio vai atuar na região externa dessa glândula, no córtex adrenal,
levando à secreção de hormônios glicocorticóides, como o cortisol e
os hormônios esteroidais, importantes para o metabolismo no organismo
• O cortisol é liberado em situações de stress pelas quais passa o organismo
humano, como o stress mental, fisiológico e depressão. Um exemplo prático
são situações ou treinamento intenso, que leva à fadiga muscular, ao
rompimento de fibras musculares, gerando assim situações de inflamações no
sistema muscular
• Os hormônios esteroides são produzidos à base de lipídios e colesterol, que
são o estrogênio e a testosterona. São hormônios que vão atuar nas
características femininas e masculinas. Nas mulheres, se destaca a produção
de tecido adiposo na região do quadril e o aumento das glândulas mamárias.
Nos homens, a mudança da voz, aumento da massa muscular, surgimento de
pêlos
Hormônios Adeno-Hipofisários
Hormônios Gonadotróficos
Hormônio Folículo-Estimulante (FSH)
• Vai atuar nas gônadas femininas (ovários) e nas gônadas
masculinas (testículos). Nos ovários, vai atuar no
desenvolvimento de diversos folículos ovarianos. E nos
testículos, na formação de novas células espermáticas
(espermatozoides)
Hormônio Luteinizante (LH)
• Esses hormônios também atuarão nas gônadas masculinas
e femininas. Nas gônadas femininas, é importante para
liberação do estrogênio e da progesterona, e desencadeia
o processo de ovulação, mediante aos períodos menstruais.
A produção da progesterona acontecerá a partir do início
do ciclo menstrual, por intermédio do corpo lúteo, criando
na mulher a expectativa da fecundação. Nos homens, o LH
estimula a produção do hormônio da testosterona
Hormônios Reprodutores Masculinos
Espermatogênese
• Esse processo se inicia no período da puberdade e se
prolonga por toda a vida do homem. Na puberdade,
as células neurossecretoras no hipotálamo aumentam
a sua secreção, diante dos hormônios gonadotrópicos
• Esse neurônio secretará os hormônios LH e FSH, que
atuarão diretamente nas gônadas masculinas
(testículos) estimulando a espermatogênese
Hormônios Reprodutores Femininos
Ovulogênese
• Os hormônios folículos-estimulantes (FSH) e
o hormônio luteinizante (LH) regulam o ciclo
menstrual, por meio da secreção dos
hormônios estrogênio e progesterona no
ovário, permitindo a ovulação. Esse processo
depende da fisiologia de cada mulher, mas a
média do ciclo menstrual é de
aproximadamente 28 dias
• Por volta dos 9 a 12 anos, se realiza a
primeira menstruação, denominada
de menarca. E por volta dos 50 anos, mais ou
menos, acontece o seu término, sendo
denominada essa fase de menopausa. A
menopausa se caracteriza com a queda da
produção dos níveis do estrogênio
Hormônios Adeno-Hipofisários
Hormônio do Crescimento (GH)
• Esse hormônio atua em todo o metabolismo corporal:
no crescimento dos ossos, dos músculos, na
degradação de gorduras e na regeneração do sistema
tegumentar (pele e cabelo)
• Quando esse hormônio atua de maneira
desproporcional, aumentando a sua liberação, por
exemplo, nos ossos, encontramos a patologia
do gigantismo. Ao contrário, com a baixa produção,
temos a patologia do nanismo
Hormônios Adeno-Hipofisários
Hormônio Prolactina(PRL)
A atuação desse hormônio se dará na glândula mamária. O
objetivo desse hormônio é a produção de leite. A produção
acontece com atuação de outros hormônios, como a
ocitocina (neuro-hipófise) e o estrogênio, em especial no
período gestacional, visando à amamentação do recém-
nascido
Hormônios Neuro-Hipofisários
Hormônio Antidiurético (ADH/Vasopressina)
• Terá a sua capacidade funcional nos rins, quanto à
redução da produção da urina, efetuando
a osmorregulação
• A osmorregulação é a capacidade da homeostasia hídrica
no organismo humano. Essa regulação acontece nos
túbulos coletores, nos inúmeros néfrons presentes nos
rins, fazendo a reabsorção da água aos capilares
sanguíneos
Hormônios Neuro-Hipofisários
Hormônio Ocitocina
• Atua nas glândulas mamárias e no útero. A glândula
mamária promove a lactação, resultado da síntese, a
secreção e a ejeção do leite materno, associadas à
realidade da gestação e do parto. A ocitocina estimula a
ejeção do leite, em resposta à sucção do recém-nascido
no mamilo da mãe
• No útero, durante o parto, a ocitocina intensifica as
contrações na musculatura, levando à dilatação do colo
uterino e a descida do bebê no canal da pelvefeminina
• Durante o orgasmo, esse hormônio é liberado na mulher,
promovendo as contrações uterinas, e no homem as
contrações dos ductos seminíferos e ejeção do sêmen
Sistema Digestório
• A principal função do sistema digestório é a oferta de
nutrientes para todo organismo. Para que isso aconteça, à
medida que o alimento percorre cada órgão do sistema, ele
sofre modificações físicas, químicas e físico-químicas, para
ser digerido, absorvido e assimilado
Componentes
-Cavidade oral (Boca)
-Faringe
-Esôfago
-Estômago
-Intestino delgado
-Intestino grosso
-Órgãos anexos (glândulas salivares, 
fígado, vesícula biliar e pâncreas)
Sistema Digestório
• A cavidade oral é composta pela boca, bochechas, língua,
dentes, gengivas e glândulas salivares e forma o primeiro
compartimento do sistema digestório
• Os acontecimentos químicos na cavidade oral se originam
do processo de salivação do alimento, iniciando o processo
de digestão dos carboidratos. Essa primeira ação direta de
degradação, de quebra de moléculas, ocorre por meio da
enzima amilase salivar, produzida pelas glândulas salivares
denominadas de parótidas
• O reconhecimento do alimento na boca proporciona a
liberação de saliva, por intermédio dos impulsos
parassimpáticos provindos do sistema nervoso central. O
líquido secretado através de ductos à cavidade oral provém
de três pares de glândulas salivares: glândulas parótidas,
glândulas submandibulares e glândulas sublinguais.
• A saliva é composta basicamente por água (99,5%) e sais
minerais (0,5%)
Sistema Digestório
• Terminado o processo de mastigação e salivação dos alimentos, o
bolo alimentar sofrerá outra ação importante do sistema digestório,
quanto à deglutição. Esse processo se refere à condução do
alimento da cavidade oral para o estômago, por intermédio da
faringe e do esôfago
A deglutição se realiza em três etapas importantes:
• Etapa voluntária: momento em que a língua empurra o bolo
alimentar, posteriormente, da cavidade oral à faringe
• Etapa faríngea: início da deglutição propriamente dita; essa etapa é
automática, comandada pelo tronco encefálico, onde, durante a
passagem do bolo alimentar, ocorrem os movimentos no osso
hioide, mediante contração dos músculos supra e infra-hioideos,
proporcionando o fechamento da cartilagem da epiglote e a
interrupção da respiração por alguns segundos, numa etapa
marcada por movimentos involuntários
• Etapa esofágica: quando acontecem movimentos peristálticos, os
quais são involuntários, conduzindo o bolo alimentar ao estômago
Sistema Digestório
• A visão, o olfato, o paladar ou o pensamento sobre o alimento
iniciam o estímulo da secreção gástrica por meio da acetilcolina,
oriunda da divisão parassimpática do sistema nervoso autônomo.
Essa fase é denominada de fase cefálica
• O estômago forma um saco muscular com diversas camadas
musculares lisas. Nele o bolo alimentar sofre a ação da secreção
gástrica do ácido clorídrico, que o transforma em quimo
• O estômago realiza fortes movimentos peristálticos para misturar
o bolo alimentar ao ácido clorídrico para realizar a digestão do
alimento
• A mucosa interna do estômago é irregular, formando pregas, nas
quais existem glândulas produtoras de muco que fazem a
proteção do estômago contra seu próprio ácido clorídrico e
células parietais que produzem o ácido clorídrico
• O estômago possui quatro partes anatômicas importantes: fundo
gástrico, corpo gástrico, antro pilórico e canal pilórico, onde
existe o músculo esfíncter pilórico que realiza o controle do
esvaziamento do estômago frente à ação hormonal
Sistema Digestório
• Terminado o processo no estômago, o
quimo é dirigido ao intestino delgado, no
qual ocorrerá a degradação integral e
completa do substrato alimentar por meio
das enzimas pancreáticas e pela bile e a
absorção dos nutrientes
• Possui aproximadamente 5 metros
• Ele é dividido em três partes: duodeno,
jejuno e íleo
• É responsável por 90% da absorção dos
nutrientes
Sistema Digestório
• O duodeno, que faz sequência ao estômago logo
após o esfíncter pilórico, é uma das partes mais
importantes do intestino delgado. Nele o quimo
ácido oriundo do estômago é convertido em quilo,
pela ação das enzimas pancreáticas e pela bile
armazenada na vesícula biliar, finalizando o
processo digestivo e dando início à absorção dos
nutrientes
• O jejuno corresponde a 40% e o ílio a 60% de todo
o tamanho do intestino delgado. A mucosa interna
do intestino delgado é composta por células
chamadas de enterócitos, os quais, por sua vez,
possuem microvilosidades em suas bordas que
aumentam a superfície de absorção dos nutrientes
• Todos os nutrientes absorvidos no intestino
delgado são carreados para o fígado para serem
metabolizados, e o que não foi absorvido é
direcionado ao intestino grosso
Sistema Digestório
• O intestino grosso é a ultima parte do sistema digestório
• O intestino grosso é anatomicamente dividido em duas
grandes porções: o intestino grosso proximal e o distal
• Na porção proximal, o conteúdo intestinal é transformado
em fezes, ocorrendo absorção de água e eletrólitos
• Na parte distal, ocorre o armazenamento das fezes para sua
eliminação em momento oportuno, por meio da defecação
• As células presentes no intestino grosso não apresentam
microvilosidades, porém possuem células especializadas na
produção de muco, que lubrificam as fezes, facilitando sua
eliminação
Sistema Digestório
• O intestino grosso é subdivido em ceco, porção inicial que
faz comunicação com a última porção do intestino delgado,
e o ílio, ambos delimitados pelo esfíncter ileocecal, que
impede retorno de material fecal para o intestino delgado.
No ceco, existe a presença do apêndice vermiforme
• O cólon é a região intermediária do intestino grosso e se
divide em cólon ascendente, cólon transverso, cólon
descendente, cólon sigmoide
• O reto porção final do tubo digestivo e o canal anal, que se
encontra fechado devido à contração tônica dos músculos
esfíncteres anais interno (involuntário) e externo
(voluntário)
Órgãos Anexos
Pâncreas
• Está localizado posteriormente ao estômago, e é divido em
cabeça, corpo e cauda
O pâncreas é classificado como uma glândula mista, ou seja,
que se apresenta como uma glândula endócrina e exócrina
Endócrina: produz nas ilhotas de Langerhans os hormônios
glucagon (que aumentam o nível de glicose no sangue) e a
insulina (que diminui o nível de glicose no sangue), ou seja,
aqueles que são os principais reguladores de açúcares do
organismo. Os hormônios são lançados na corrente sanguínea
Exócrina: secreções digestivas, que fazem parte do sistema
digestório como um órgão anexo, pois não estão diretamente
ligadas ao canal alimentar, produzindo o suco pancreático nas
glândulas acinares
Sistema Digestório
Sistema Digestório
Órgãos Anexos
Fígado
• Todos os nutrientes oriundos da absorção via intestino delgado são
direcionados para o fígado via veia porta, onde são processados e
metabolizados
• A célula unidade funcional do fígado é o hepatócito, local de produção da
bile
• A bile é armazenada na vesícula biliar e lançada, posteriormente no
duodeno, através do ducto colédoco
• A principal função da bile é a emulsificação das gorduras ou seja, na
conversão das moléculas de gorduras (lipídeos), presentes nos alimentos,
em pequenas moléculas, proporcionando a sua absorção, no intestino
delgado
• A composição da bile é essencialmente água e sais biliares, colesterol, um
fosfolipídio denominado lecitina, pigmentos biliares e vários íons
Sistema Digestório
Sistema Digestório
https://www.youtube.com/watch?v=5T-YaYEJ6vs&t=1s
Referências
• ANDRADE, SÉRGIO LUIZ FERREIRA . Anatomia humana. 1. ed. Curitiba: Intersaberes, 2019. v. 1. 186p.
• TORTORA, Gerard J.; DERRICKSON, Bryan. Princípios de Anatomia e Fisiologia. [Digite o Local da Editora]: Grupo GEN, 2016. 1176p.
9788527728867. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527728867/. Acesso em: 30 jun. 2022
• MARTINI, F. H. et al. Anatomia e fisiologia humana: umaabordagem visual. 7ª ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014. (BVp)
Prof. Esp. Henrique Izaquiel Bosa
Bacharel em Educação Física (PUC-PR)
Especialista em Fisiologia do Exercício (PUC-PR)
Especialista em Treinamento de Força e Hipertrofia (UFPR)
ANATOMIA HUMANA

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