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FP 078

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FP078 - Interculturalidade e educação
Trabalho conv. ordinaria
SUMÁRIO
 
1 INTRODUÇÃO ..............................................................................................................
2 DESCRIÇÃO DO PROBLEMA......................................................................................
3 DESENHO DE INTERVENÇÃO....................................................................................
4 QUAIS AS ESTRATÉGIAS PARA O COMBATE AO BULLYING NO CONTEXTO ESCOLAR........................................................................................................................
5 COMO FAZER A INTERVENÇÃO SOBRE O COMBATE AO BULLYING NA ESCOLA........................................................................................... 
6 QUAIS OS CRITÉRIOS PARA O DESENVOLVIMENTO DA INTERCULTURALIDADE 
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................................
8 REFERÊNCIAS...........................................................................................................
BULLYING NUM CONTEXTO ESCOLAR
1 INTRODUÇÃO
O fenômeno bullying é um conjunto de atos agressivos intencionais e repetitivos praticados no contexto escolar. Como se buscou acentuar, as práticas relativas a esse fenômeno causam intenso sofrimento físico e psíquico às vítimas e prejudicam o desenvolvimento biopsicossocial e a aprendizagem.
O bullying é uma forma de violência, entretanto, não deve ser tratado com violência, pois isso apenas acarretaria em mais agressões e não solucionaria o problema. Por tanto, a melhor forma de combater a essa prática é unindo família, poder público e escola, afim de trabalhar de forma progressiva e com resultados de médio e longo prazo. 
Assim como menciona Maldonado (2011): Portanto, é preciso paciência e persistência para, no decorrer do tempo, perceber e valorizar os índices graduais de redução das ações de bullying. Não é fácil construir um padrão diferente de se relacionar com os outros, na base do respeito e da capacidade de conviver com a diversidade. Tampouco é fácil descobrir e consolidar outros meios saudáveis de brincar e de se divertir sem eleger outros como alvos. 
O bullying corresponde à prática de atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, cometidos por um ou mais agressores contra uma determinada vítima. Em outros termos, significa todo tipo de tortura física ou verbal que atormenta um grande número de vítimas no Brasil e no mundo. O termo em inglês "bullying" é derivado da palavra "bully" (tirano, brutal).
2 DESCRIÇÃO DO PROBLEMA
Conflitos entre crianças e adolescentes são comuns, pois trata-se de uma fase de insegurança e autoafirmação. Porém, quando os desentendimentos são frequentes e partem para humilhações, é aí que o bullying prolifera. Nas escolas, as agressões geralmente são praticadas longe das autoridades. Ocorrem normalmente na entrada ou saída do prédio, ou ainda quando os professores não estão por perto.
Podem também acontecer de forma silenciosa, na sala de aula, na presença do professor, com gestos, bilhetes, etc. As agressões físicas são mais difíceis de serem escondidas e muitas vezes levam a família a transferir a vítima para outra escola. 
Geralmente, as vítimas do bullying têm vergonha e medo de falar à família sobre as agressões que estão sofrendo e, por isso, permanecem caladas. 
As vítimas de agressão física ou verbal ficam marcadas e essa ferida pode se perpetuar por toda a vida. Em alguns casos, a ajuda psicológica é fundamental para amenizar a difícil convivência com memórias tão dolorosas. Portanto, cabem aos pais e familiares notarem os sintomas das crianças e/ou adolescentes. Com isso, se perceber alguma diferença no comportamento, é importante contactar os responsáveis da escola e ainda ter uma conversa franca com a pessoa que foi agredida. Ações como esta, podem evitar constrangimentos futuros, ou mesmo tragédias, como o suicídio da vítima.
Alguns sinais típicos são observados nos alunos vítimas de bullying, entre eles:
· recusa de ir para a escola;
· tendência ao isolamento;
· falta de apetite;
· insônia e dor de cabeça;
· queda no desempenho escolar;
· febre e tremor.
Algumas atitudes que podem indicar que alguém está sendo vítima de bullying são:
· queda no desempenho escolar;
· falta de vontade ou medo de ir à escola;
· isolamento social;
· baixa autoestima;
· hematomas no corpo;
· objetos pessoais destruídos, como roupas rasgadas ou mochilas danificadas;
· alteração nos hábitos alimentares e de sono;
· agressividade.
Por se tratar de um ato de violência, o bullynig acaba gerando reações em suas vitimas, muitas delas acometidas de transtornos como ansiedade, perturbações e dificuldades no processo de aprendizagem, introspectividade, sintomas físicos, (dor de cabeça, enjoo, dor na barriga), evitam ir para a escola, mudanças de humor e comportamento mais agressivo, ficar irritadiço, arredio, angustiado ou deprimido, baixa autoestima, entre outros.
3 DESENHO DE INTERVENÇÃO	
O bullying não deve ser tolerado em nenhum contexto, especialmente no ambiente escolar. Para alunos estrangeiros, que já enfrentam desafios em se adaptar a uma nova cultura e idioma, o bullying pode ser ainda mais prejudicial. É importante que escolas e educadores estejam cientes desses problemas e implementem medidas para prevenir e lidar com o bullying. Todos os alunos merecem um ambiente escolar seguro e acolhedor, e cabe a todos nós trabalhar juntos para garantir que isso aconteça. 
Verifica-se a importância de acontecer a união de profissionais da escola, alunos e pais para combater o bullying e criar um ambiente escolar positivo para todos.
 
4 QUAIS AS ESTRATÉGIAS PARA O COMBATE AO BULLYING NO CONTEXTO ESCOLAR
Sendo um problema tão grave e com consequências tão duradoras, é fundamental que seja encarado com a maior seriedade. É importante conscientizar sobre os traumas que o bullying pode causar, assim como prevenir e travar casos de bullying.
A escola deve trabalhar com estratégias de conscientização dos alunos sobre diversidade e respeito ao outro, oferecendo um ensino empático e voltado à aceitação das diferenças e combate às discriminações, sejam elas quais forem. Para isso, nas escolas o professor e equipe pedagógica devem receber capacitação para que eles saibam como trabalhar o tema bullying em sala de aula. 
É importante que a escola passe para os alunos a mensagem de que o bullying é uma prática não aceita dentro do ambiente escolar e não se trata de uma simples brincadeira, mas algo sério. 
Seria pertinente professor e a equipe pedagógica pensem em campanhas anti-bullying para serem aplicadas durante o ano letivo, esse é um ponto que certamente deverá estar contido e ser trabalhado no planejamento escolar. 
5 COMO FAZER A INTERVENÇÃO SOBRE O COMBATE AO BULLYING NA ESCOLA
Aos princípios para o desenvolvimento da intervenção que será proposta para a efetivação da implantação da interculturalidade no ambiente Escolar, envolvendo o combate do Bullying, será proposto inicialmente aos alunos que realizem uma pesquisa em grupo, pois para atender diversificação os grupos devem ser compostos de forma heterogênea buscando integrar os mais “diversos tipos de relação, trabalhos práticos, de pesquisa , de observação, de análise, de exposição, de debate de interpretação.” (FUNIBER,2021, p.73). 
Visando as estratégias do combate ao Bullying, reforça-se a necessidade de palestras com pessoas que desenvolvem atividades da educação sobre o bullying; A conscientização ao respeito ao outro independente da cor; O estudo da Legislação que trata da discriminação racial, com um ponto positivo no estudo das transversalidades nas escolas; e Debates sobre o tema, a respeito do que foi coletado pelos alunos. 
6 QUAIS OS CRITÉRIOS PARA O DESENVOLVIMENTO DA INTERCULTURALIDADE. 
Desenvolver a interculturalidade requer a compreensão e o respeito pelas diferenças culturais. É importanteestar aberto para aprender com outras culturas e buscar a inclusão de todos, sem discriminação. O bullying é um comportamento que vai contra esses critérios e deve ser combatido para promover um ambiente intercultural saudável e respeitoso. 
No pensamento de Walsh, (2009, p.7), a interculturalidade, é como uma estratégia, ação e processo permanente d e relação e negociação entre, em condições de respeito, legitimidade, simetria, equidade e Igualdade; na construção e posicionamento como projeto político, social, étnico e epistémico, de saberes e conhecimento que afirma na necessidade de mudar não só as relações, mas também as estruturas, condições e dispositivos de poder que mantém a desigualdade, inferiorização e discriminação.
Ressalta-se que a diversidade cultural é uma riqueza e devemos valorizá-la. Juntos, podemos criar um mundo mais inclusivo e justo para todos, pois a educação intercultural, desde o modelo crítico, adapta a uma dimensão emancipatória, e essa é, um desafio que constituem os sistemas educacionais, que demandam um perfil de professorado que ofereça as condições de possibilidade para a atuação de maneira eficaz nesse contexto. 
 
 
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O bullying é um problema sério que afeta muitos estudantes em todo o mundo. No entanto, existem diversas estratégias que podem ser adotadas para combater essa prática no contexto escolar. É importante que todos os envolvidos, incluindo professores, alunos e pais, trabalhem juntos para criar um ambiente seguro e acolhedor para todos. Com empatia, diálogo e ações concretas, podemos ajudar a prevenir e eliminar o bullying nas escolas. Vamos nos unir para construir um futuro mais justo e inclusivo para todos os estudantes.
Verifica-se que a prevenção é a melhor forma de combate ao bullying. É importante que as escolas e os educadores estejam atentos aos sinais e comportamentos dos alunos, promovendo um ambiente de respeito e diálogo. 
O bullying afeta de maneira profunda e complexa a vida de quem sofre a violência. As consequências do bullying são gravíssimas, podendo conduzir a problemas de saúde, de relacionamento e caráter emocional até na vida adulta. Entre elas, estão as dificuldades nas interações sociais, de confiança e baixo autoestima. Assim como questões de saúde mais graves: distúrbio do sono, dores de cabeça, depressão, transtorno de ansiedade, transtornos alimentares, doenças do coração, de estômago e autoimunes descadeadas por estresse. 
Há ainda, em casos mais severos, problemas psicológicos como pensamentos destrutivos. As vítimas de bullying devem ter acesso a tratamentos psicológicos, como sessões terapias, para amenizar e superar as marcas deixadas pela agressão.
Observa-se que os pais também devem estar envolvidos nessa luta contra o bullying, conversar com os filhos, estar presente e atento às suas emoções e comportamentos pode fazer toda a diferença na prevenção desse problema. O bullying é um problema social e que precisa ser combatido por todos, principalmente para os a alunos estrangeiros que enfrentam muitos desafios em se adaptar a uma nova cultura e idioma.
8 REFERÊNCIAS
FUNIBER (2021). Interculturalidade e Educação: Os Princípios da diversificação. Espanha 2021.
Maldonado, M.T. (2011), Bullying e cyberbullying: o que fazemos com o que fazem conosco? 1º ed. São Paulo: Moderna.
Walsh , C. (2009). Hac ia u ma comprensión de la interculturalidad. Tuka ri,septiembre - octub re(11),6-7. Recuperado de h ttp://clar.org/asse ts/haciaunacompresion.pdf. 
Walsh, C (2017) Aprender,desaprender y reaprender, junto a los movimentos sociales.Entrevista a Catherine Walsh/Interviewer:Pluralidades.(Vol 5 - 	 6/Julio), Pluralidades.Revista para el debate intercultural,Lima.

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