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Reduzir o Bullying nas Escolas

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20
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA 
nome
PROJETO DE ENSINO:
REDUZIR O BULLYING NAS ESCOLAS ATRAVÉS DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
CIDADE
2020
NOME
PROJETO DE ENSINO:
REDUZIR O BULLYING NAS ESCOLAS ATRAVÉS DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Projeto de Ensino apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de notas do projeto de ensino.
Orientador: Prof.ª Lilian Amaral da Silva Souza.
Tutor (a) Eletrônico (a): 
Tutor (a) de sala: 
CIDADE
2020
SOBRENOME, Nome. 2020. Número total de 22 folhas. Projeto de Ensino (Graduação em Pedagogia) – Centro de Ciências Exatas e Tecnologia. Universidade Norte do Paraná, Polo, 2020.
RESUMO
Este trabalho refere-se ao desenvolvimento da violência dentro das escolas em forma de Bullyng. Sendo o mesmo um problema mundial, encontrado em qualquer escola, não se restringindo a um tipo especifico de instituição As atitudes de Bullyng trazem consequências negativas para os autores vítimas e testemunhas, afetando sua formação psicológica, emocional e sócio educacional. O Bullyng ocorre em todas as dependências das escolas, como dentro das salas de aulas, no pátio, nos banheiros, corredores e no Brasil com maior frequência na sala de aula. A família e a escola têm o papel fundamental em prevenir o Bullyng, ambas devem agir com atitudes pontuadas no amor, no diálogo, na justiça e na solidariedade. Nos dias atuais, Bullyng é um problema sério que requer uma participação inclusiva de todos na formação de uma sociedade mais justa e igual para todos com respeito às diferenças. . A pesquisa, portanto, não se pretende exautista dado os limites desse trabalho, mas tratar autores com um viés crítico e reconhecimento à autoridade sobre o tema selecionando os principais autores, conta com a contribuição de Lins, Silva e Fante.
Palavras-chave: Escola. Bullyng. Família. Prevenção. Práticas Pedagógicas.
	
SUMÁRIO
1 Introdução...............................................................................................................03
2 Revisão Bibliográfica ............................................04,05,06,07,08,09,10,11,12,13,14
3 Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino.............................................15
3.1Tema e linha de pesquisa.....................................................................................15
3.2 Justificativa...........................................................................................................16
3.3 Problematização...................................................................................................16
3.4 Objetivos...............................................................................................................16
3.5 Conteúdos............................................................................................................16
3.6 Processo de desenvolvimento..............................................................................17
3.7 Tempo para a realização do projeto.....................................................................17
3.8 Recursos humanos e materiais.......................................................................17,18
3.9 Avaliação..............................................................................................................18
4 Considerações Finais..............................................................................................19
5 Referências.............................................................................................................20
1 INTRODUÇÃO
O tema escolhido é de suma importância nos dias atuais, mediante se questiona ao problema sobre as brincadeiras de forma intencional e repetitiva que ocorre nas escolas, intimidando as vítimas, trazendo consequências, desastrosas, no aprendizado do aluno nas escolas.
O trabalho tem como objetivo geral discutir as situações de violências oriundas do Bullyng na tentativa de reduzir sua continuidade no ambiente escolar. E se justifica, por ser o Bullyng um problema mundial, como uma brincadeira própria do amadurecimento da criança, porém, com interpretação equivocada, a prática vem se alastrando cada vez mais no ambiente escolar, trazendo como consequência o desrespeito o preconceito pelo próximo, causando uma extrema dificuldade na aprendizagem do aluno.
Portanto, a pesquisa possibilita a escola conhecimento cientifico e prático, que possa prevenir e diminuir as condutas de Bullyng no ambiente escolar. Ao contrario da violência, incentivar a solidariedade, o respeito, o diálogo e a valorização das diferenças culturais. Entende-se que o Bullyng é uma ferramenta grosseira de desconstrução, e precisa ser combatido. No trabalho de pesquisa foi realizada uma pesquisa bibliográfica. Para o desenvolvimento desse trabalho foram pesquisados alguns autores como Cleo Fante, Gabriel Chalita.
Realizamos uma abordagem histórica sobre o Bullyng, conceituando-o como todos os atos de violência física ou psicológica intencional e repetitiva, e como ele se apresenta. Os conteúdos a serem trabalhados na gestão escolar, são: estudo de texto, produção textual, o que significa violência e os tipos de violência, podem ser trabalhados em todas as séries, com adaptação do professor da sala pelo o qual seu desenvolvimento será palestras, debates, vídeos, filmes e produção textual sobre a temática citada, trabalhando com os materiais possíveis, como a internet, revistas, jornais, produção de vídeo, telão, televisão, Pendriv, alunos, gestão escolar e também a participação dos pais no cotidiano escolar. 
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
BULLYING: ABORDAGEM HISTÓRICA – SEGUNDO FANTE 2005
A palavra bullying é de origem inglesa, adotada em muitos países para definir o desejo consciente de maltratar e inibir uma ou outra pessoa e colocá-la sobtensão. Termo usado para conceituar todos os atos de violência físicos ou psicológico intencional e repetitiva, que se manifesta sem nenhum motivo aparente, praticados por uma pessoa ou grupo de pessoas, contra outro(s), com o objetivo de intimidar ou agredir o individuo incapaz de se defender, causando nas vitimas muito sofrimento, levando-as ao isolamento social e em alguns casos agressividade.
As brincadeiras acontecem naturalmente entre as crianças, são saudáveis, todos participam se divertem e são incluídas. As brincadeiras passam a ser bullying quando há exclusão, sentimentos negativos e violência. De acordo com Fante (2005), alguns pesquisadores consideram no mínimo três ataques contra a mesma vitima durante o ano para ser classificado como bullying. Bullying é um conjunto de atitudes agressivas, intencionais e repetitivas que ocorrem sem motivação evidente, adotado por um ou mais alunos contra outro(s), causando dor, angustia e sofrimento. Insultos, intimidações, apelidos cruéis, gozações que magoam profundamente acusações injustas, atuação de grupos que hostilizam, ridicularizam e infernizam a Vida de outros alunos levando-os a exclusão, além de danos físicos, morais e materiais são algumas das manifestações do comportamento bullying. (FANTET 2005, p.26 e 29).
No Brasil não existe uma tradução para a palavra bullying. Entretanto a Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção á Infância e a Adolescência (ABRAPIA) relacionam algumas expressões que podem ser definidas como bullying, como o ato de zoar, provocar, isolar, excluir, gozão apelidar discriminar, agredir, ignorar chutar ameaçar, amedrontar, quebrar material, ferir, prosseguir intimidar, e sacanear o próximo. Esses atos podem causar dor silenciosa na maioria das vitimas, levando-as ao distanciamento da escola. Conforme o pensamento de Chalita (2008), o bullying é um conceito muito bem definido, não escolhe classe social ou econômica escola pública ou particular, área urbana ou rural, ele está presente em grupos de crianças e de jovens, em escolas de países e culturas diferentes. Isso nos mostra que o bullying está sendo considerado motivo deagressividade nas escolas, trazendo consequências negativas para todos os protagonistas do bullying, afetando a formação psicológica emocional e sócia educacional do aluno. Entendendo que o bullying é um problema mundial, encontrado em qualquer escola, não se restringindo a um tipo especifico de instituição escolar.
Segundo Fante (2005, p.45), foi Dan Olweus, quem desenvolveu os primeiros critérios para detectar o problema de forma especifica, podendo diferenciar as interpretações como os atos de gozões ou relações de brincadeiras entre iguais, próprias do processo de amadurecimento do individuo.
No passado nada se sabe concretamente sobre o bullying antes da década de 1970. Foi somente com pesquisas realizadas em 1972 e 1973, na Escandinávia, que as famílias perceberam a seriedade dos problemas decorrentes da violência escolar. A inquietação alastrou-se pela Noruega e Suécia e, posteriormente, por toda a Europa. (CHAUTA 2008, p. 100).
O primeiro pais a preocupar com o bullying escolar foi a Suécia, na década de 1970, quando ocorreram várias agressividades no ambiente escolar. A escola juntamente com a sociedade tentou investigar e solucionar métodos preventivos para a resolução do problema. Na Noruega, o bullying foi motivo de preocupação e inquietação nos meios de comunicação e entre professores e pais, sem que as autoridades educacionais se comprometessem de forma judicial.
No final de 1.982, o bullying passou a ser motivo de preocupação e atenção nas entidades escolares, quando o jornal noticiava o suicídio de três alunos, com idade de 10 a 14 anos no Norte da Noruega, sendo que a principal causa foi identificada por maus tratos que eram recebidos por seus companheiros de escola. Isso fez com que o Ministro da Educação da Noruega, realizasse uma campanha nacional contra os problemas da violência entre alunos no ambiente escolar. O professor e pesquisador da Universidade de Bergen, Dan Olweus, durante época, investigaram nas escolas as agressões cometidas entre agressores e suas vitimas, para diferenciar o problema de forma especifica, avaliando a natureza e ocorrência dessas agressões.
Inicialmente Dan Olweus, pesquisou 84 mil estudantes, trezentos a quatrocentos professores e mil pais incluindo vários períodos de ensino. Para a realização dessa pesquisa Dan Olweus desenvolveu um questionário padrão, com 25 questões, ao término constatou que a cada sete alunos, um estava envolvido em casos de bullying. Com essa situação foi possível realizar um programa de intervenção proposto por Dan Olweus, juntamente com o governo norueguês e que veio a reduzir 50% dos casos de bullying. Esse programa envolveu professores a alunos, com o objetivo de conscientizar e prevenir o bullying no ambiente escolar.
Esse fato incentivou outros países, como o Reino Unido, Canadá e Portugal, promoverem campanhas de intervenção. De acordo com as pesquisas de Fante (2005), o bullying vem aumentando entre alunos das escolas americanas. Os pesquisadores americanos classificam bullying como um conflito global e se Vier a persistir essa tendência, será enorme a quantidade de jovens que se tornarão adultos abusadores e delinquentes.
Ainda com base no pensamento da autora não existe diferença entre o bullying praticado no Brasil e nos Estados Unidos, ou em qualquer outro lugar do mundo, o que varia são os índices encontrados em cada pais. Baseado nos dados da ABRAPIA, nos diversos países pode-se afirmar que o bullying está presente em todas as escolas.
No Brasil, o bullying aparece em uma quantidade pequena, comparada a países como os Estados Unidos, Espanha e onde o assunto é expandido com intensidade devido a graves consequências do bullying dentro do ambiente escolar. No Brasil o bullying ainda é pouco comentado e estudado, motivo pelo qual não existem indicadores que nos forneçam uma visão global para que possamos compara-lo aos demais países. (FANTE 2005, p.46).
Conforme citação acima é possível dizer que, o Brasil em relação Europa, no que se refere aos estudos e tratamento desse comportamento, está com pelo menos 15 anos de atraso. Isso nos mostra que nas escolas brasileiras o bullying apresenta índices inferiores aos países europeus.
Gabriel Chalita (2008), em suas pesquisas constatou que a professora Marta Canfiel de e seus colaboradores realizaram umas das primeiras investigações registradas sobre o bullying no Brasil, isso ocorreu no ano de 1997. Observou o comportamento agressivo em crianças de quatro Escolas Públicas em Santa Maria –RS. Para a realização dessas pesquisas, a professora Marta Canfiel de adaptou e aplicou o questionário de Dan Olweus. Posteriormente foram realizados estudos por várias escolas brasileiras.
DEFINIÇÃO DE BULLYING
O termo bullying é origem inglesa e sem tradução no Brasil, é empregado para expressar comportamentos agressivos no ambiente escolar, praticados pelos educando. Os atos de violência ocorrem de maneira intencional e repetitiva contra um ou mais indivíduos, que se encontram impossibilitados de reagir as agressões sofridas. Esses comportamentos não apresentam motivações justificáveis, os mais fortes utilizam os mais frágeis como objetos de diversão, prazer e poder, com a intenção de maltratar, intimidar, humilhar e amedrontar suas vitimas (Silva, 2010).
 
OS AGRESSORES
Os agressores que praticam bullying são denominados bullies, estes por sua vez escolhem os indivíduos que estão em desigualdade de poder, seja por situação socioeconômica, faixa etária ou porte físico. Aponta ainda que as vitimas, de forma geral, possuem alguma característica que se diferencia do restante do grupo; podendo ser acanhadas, introspectivas, muito magras; obesas, ser de religião, raça ou orientação sexual diferente (Silva, 2010).
Ainda ressalta que não há justificativas aceitáveis para a seleção de vitimas, mas certamente os alvos são aqueles que não conseguem reagir às agressões sofridas. Muitos bullies se comportam assim por uma Clara ausência de limites em seus processos educacionais no contexto familiar (Silva, 2010).
Segundo o site Wikipédia (2011, SP) pesquisas mostram que adolescentes agressores muitas vezes possuem personalidades autoritárias, aliadas com uma forte necessidade de dominar. 
"Se o comportamento agressivo não é desafiado na infância, há o risco de que ele se tome habitual. Realmente, há evidência documental que indica que a prática do bullying durante a infância põe a criança em risco de comportamento criminoso e violência doméstica na idade adulta.” Wikipédia (2011 SP).
AS VÍTIMAS
É comum na prática pedagógica o docente observar quer certos alunos possuem dificuldades em se relacionar com os colegas, seja por timidez, por traços característicos de personalidade ou se não se sente seguro, ou possui baixa estima, seja por não se enquadrar nos padrões físicos exigidos pela mídia atual, por baixa condição financeira, ou se ainda sofre algum tipo de bullying seja no ambiente familiar, ou mesmo escolar. Trabalhar com pessoas requer cuidado e atenção, cabe aos profissionais da educação um olhar atento e diferenciado a cada individuo que esteja sobre a responsabilidade escolar, para que seja feito o devido encaminhamento quando necessário do aluno que sofre bullying. 
Segundo Lins (2010, p. 7):
Vitima típica: São aquelas que servem de “bode expiatório’’ para um grupo”. Geralmente são os alunos que apresentam pouca ou nenhuma habilidade de socialização, são tímidas ou reservadas não conseguindo reagir às provocações e agressões dirigidas a elas. Normalmente são mais frágeis fisicamente, apresentando deficiência de coordenação motora, extrema sensibilidade, passividade, submissão, insegurança, baixa autoestima, dificuldades de aprendizagem, ansiedade e aspectos depressivos. Podem ser aquelas que apresentam alguma diferença que as destaca dos outros como: são gordinhas ou muito magras, altas ou baixas demais; são de raça, cor, credo, condição socioeconômica ou opção sexual diferente. Enfim, qualquer coisa que as diferencie, fugindo dos padrões impostos por um determinado grupo ou individuo,pode ser motivo (sempre injustificável) para ser escolhida como alvo das agressões. Vitima provocadora: São aquelas capazes de despertar em seus colegas reações agressivas contra si mesmas e com as quais não consegue Lidar com eficiência. Brigam ou discutem quando são insultadas ou atacadas, mas, de maneira ineficaz exacerbando ainda mais as agressões dos outros. As vítimas provocadoras são as que chamamos de “gênio ruim’’”. Nesse grupo podemos incluir as crianças e jovens hiperativos e impulsivos, imaturos, tolos, dispersivos e ofensores que acabam por criar um ambiente tenso ao seu redor, facilitando e chamando a atenção dos agressores reais que se aproveitam da situação para iniciar suas provocações sem mesmo serem percebidos ou responsabilizados. Vitima agressora: A vitima agressora é aquela que diante dos maus tratos sofridos reage igualmente com agressividade ou reproduzindo-os como forma de compensação, procurando outro alvo ainda mais frágil para canalizar toda a sua insatisfação contida e reprimida pelas agressões anteriores. Essa tendência tem Sido observada entre as vitimas que assim expandem os resultados, acionando o efeito cascata, aumentando o número de vitimas já tão volumoso. O circulo vicioso instalado contribui para que o bullying se transforme em um problema de difícil controle. 
As vítimas do bullying muitas vezes fazem parte do quadro de evasão escolar, por não conseguirem suportar tamanha pressão e por não encontrarem apoio no espaço escolar, por medo de denunciar, por falta de informação dos professores que não conseguem identificar o problema, dessa forma não dando a devida orientação ao caso, de toda forma a vítima sofre, acaba se retraindo e se isolando socialmente. Segundo Lopes (2005, SP) "para os alvos de bullying, as consequências podem ser depressão, angústia, baixa autoestima, estresse, absentismo ou evasão escolar.”
OS ESPECTADORES
De acordo com Silva (2010, SP) espectadores são alunos que seguem a "lei do silêncio", observam a tudo, mas não toma partido, e também não saem em defesa do agredido por receio de ser a próxima vitima. Existem dois tipos de espectadores; os Espectadores ou testemunhas e os espectadores- agressores. Os Espectadores ou testemunhas são aqueles que observam a violência e aprendem a conviver com ela e não se sentem incomodados diante das agressões assistidas. Já os espectadores agressores são aqueles que sofrem, mas ao mesmo tempo agridem com atos de violência em algum outro ambiente aonde se sinta numa pequenas vantagens, muitas vezes ocorre dentro da família irmão ou primo mais novo (ROSA, 2011, SP).
 CAUSAS DO BULLYING
As causas que faz com que o bullying ocorra, segundo os estudos de especialistas, devem- se um grau elevada de carência afetiva aliada à falta de limites impostas pelos pais juntamente com os educadores e a vivência escolar com práticas educativas baseadas em maus tratos físicos e psicológicos com explosões emocionais intensas. Os bullies sentem a necessidade de reproduzir em outros indivíduos as violências e agressões sofridas, como forma de se fazer notado e de exercer autoridade, muitas vezes para se auto afirmar para que possam obter reconhecimento e satisfação pessoal. 
A falta de modelos educativos instrutivos e mais humanos contribui também para que o bullying se manifeste, diante disso o direcionamento do educando leva-o ao caminho da intolerância, onde é expressa pela não aceitação das diferenças pessoais, intolerância e preconceito, dessa forma o bullying geralmente se inicia com a recusa de aceitação de uma diferença que envolva raça, religião, condição econômica, deficiência física, diferença de ordem psicológica ou sexual ou ligada a aspectos como força, coragem e mesmo habilidades esportivas ou intelectuais. (I-INS, 2010).
CONSEQUÊNCIA DO BULLYING
As consequências deixadas pelas agressões em forma de bullying são variadas e dependem muito de cada individuo, da sua personalidade, do seu emocional e da intensidade das agressões. Mas todas as vítimas sofrem com os ataques e maus tratos do bullying. (Silva, 2010)
De acordo com Silva, (2010, SP):
Os problemas mais comuns São: desinteresses pela escola problemas psicossomáticos; problemas comportamentais e psíquicos como transtorno do pânico, depressão, anorexia e bulimia, fobia escolar, fobia social, ansiedade generalizada, entre outros. O bullying também pode agravar problemas preexistentes, devido ao tempo prolongado de estresse a que a vítima é submetida. Em casos mais graves, podem- se observar quadros da esquizofrenia, homicídio e suicídio.
As consequências do bullying são devastadoras em todos os sentidos, afetam os envolvidos em todos os níveis, sendo a vitima a que tem maior probabilidade de continuar sofrendo seus efeitos pelo resto da Vida. A vítima pode ter prejuízos na formação de sua personalidade, nas suas relações profissionais, constituição de família e educação dos filhos. (I-INS, 2010)
“Para LINS (2010, p. 13) bullying passou a ser considerado como ‘‘problema de saúde pública”, devendo ser reconhecido e assistido por profissionais especializados da área.
Lins (2010, p. 11):
Sintomas psicossomáticos: cefaleia, cansaço crônico, insônia, dificuldades de concentração, náuseas, diarreia, boca seca, palpitações, alergias, crises de asma, sudorese, tonturas, tensão muscular entre outras; Transtorno do pânico: caracteriza-se por medo intenso, infundado e sem motivo aparente, acompanhado de grande ansiedade e de uma serie de sintomas físicos: Fobia escolar: caracterizada pelo medo intenso do frequentar a escola o que resulta em repetências por faltas, dificuldades de aprendizagem e evasão escolar; Fobia social ou transtorno de ansiedade social (TAS): também conhecida por timidez patológica. O individuo teme se sentir o centro das atenções, ser julgado e avaliado, podo ainda apresentar gagueira e ter ‘’brancos’’ quando tenta se comunicar: Transtorno de ansiedade generalizada (TAG): faz a pessoa se preocupar com tudo ao seu redor viver com pressa o ter a impressão do que algo de mal vai acontecer, geralmente sofrem de insônia e irritabilidade constante: Depressão: trata-se de uma doença grave que afeta o humor, os Pensamentos, a saúde e o comportamento em geral, trazendo uma sensação de tristeza, fraqueza continua e do insatisfação com a Vida. Muitas vítimas de bullying, entretanto, são capazes de transformar a dor, as mágoas e o sofrimento em superarão e conseguem apesar de todos os revezes, fazer a sua historia e ser alguém de respeito e sucesso. Os danos aos agressores em geral se evidenciam pela propensão a adotarem comportamentos delinquentes e a se relacionarem com seus pares de contravenções e crimes. Suas ações se caracterizam num crescente de violência tais corno: agressões sem motivo aparente: uso de drogas: porte ilegal de armas: furtos: indiferença á realidade que o cerca: não obediência às leis: formação de quadrilhas, grupos de extermínio e ausência de respeito pelo semelhante. Aos agressores resta apenas uma saída: ser lembrado pelos horrores, maldades e sofrimentos que foi capaz de provocar em sua vitimas. 
COMO PERCEBER QUANDO O INDIVÍDUO ESTÁ SOFRENDO BULLYING?
Segundo Silva (2010, SP), é preciso estar atendo ao comportamento do individuo-nos diversos ambientes por ele frequentando, já que no caso de bullying é necessário que pais e profissionais da educação estejam atentos a pequenas mudanças ou alguns sinais. Na visão de (CAVALCANTE, apud OLWEUS, SP).
PAPEL DA FAMÍLIA
“Segundo Moreno (2002, p.251)i os valores ‘‘São um dos traços mais importantes do aprendizado no seio familiar”. Diante do que se tem comprovado por meio de estudos e pesquisas de autores das ciências sociais, a família é a primeira escola de saber, de civismo e cidadania, é no lar que a criança aprende a ter interesse pela Vida, e ter confiança em si mesma, e acreditar que se pode seguir em frente. Educar em valores só é possível quando existe um amor verdadeiro em seu sentidomais profundo.
Segundo Pedra (2008, p.123) o afeto entre os membros de uma família é o começo de toda educação estruturada, por isso, se torna importante encontrar um tempo para a convivência saudável, especialmente com os filhos, mantendo um diálogo constante. Procurar conhecer o mundo deles e deixá-los que conheçam o seu.
É essencial que os filhos encontrem em casa um ambiente de amor e aceitação, favorável a que se expressem, tanto sobre seus triunfos e suas conquistas como sobre seus fracassos e suas dificuldades, nos relacionamentos, nos estudos ou em relação a si mesmo. Portanto é no ambiente familiar sólido que a criança deve criar relacionamentos significativos e duradouros sendo capaz de desenvolver atitudes e valores humanos, sabendo respeitar e aceitar as diferenças de cada indivíduo, assim a criança aprenderá a Lidar com seus próprios sentimentos e emoções suprindo suas necessidades de amor e valorização, valores que ajudarão no desenvolvimento de habilidades de autodefesa e alto-afirmação.
PAPEL DA ESCOLA
Segundo Aramis Lopes Neto, coordenador do programa de bullying da ABRAPIA, "não se pode admitir que os alunos sofressem violências que lhes tragam danos físicos ou psicológicos, que testemunhem tais fatos e se calem para que não sejam também agredidos e acabem por achá-los banais ou pior ainda, diante da omissão e tolerâncias dos adultos, adotem comportamentos agressivos". Infelizmente estamos vivendo uma época em que a violência se torna cada vez mais presente em todas as instituições escolares.
A violência escolar nas últimas décadas adquiriu crescente dimensão em todas as sociedades, o que a torna questão preocupante devido á grande incidência de sua manifestação em todos os níveis de escolaridade. (FANTE, 2005 p.20). As práticas de violência, discriminação e preconceito, vivenciadas pelos alunos no cotidiano escolar, têm se apresentado como um grande desafio para os professores, equipe gestora e toda comunidade escolar. Essas práticas, muitas vezes, podem causar dificuldades na aprendizagem e causar traumas ao longo da Vida. Acredita-se, que a prevenção começa pelo conhecimento. É preciso que as escolas reconheçam a existência do bullying e, sobre tudo, esteja consciente de seus prejuízos para a personalidade e o desenvolvimento sócio educacional dos alunos.
Ainda há um grande número de profissionais da educação que não sabe distinguir entre condutas de bullying ou outros tipos de violência, por não ter um preparo para identificar e desenvolver estratégias pedagógicas para enfrentar os problemas no ambiente escolar. A escola precisa capacitar seus profissionais para a observação, para que os mesmos possam identificar diagnosticar e saber intervir nas situações do bullying ou até mesmo os encaminhamentos corretos, levando o tema á discussão com toda a comunidade escolar e traçar estratégias que sejam capazes de fazer frente ao mesmo.
De acordo com Pedra (2008), além de todo o esforço da equipe escolar frente ao bullying, é preciso contar com a ajuda de consultores externos, como especialistas no tema, psicólogo e assistente social. Cleo Fante (2005) comenta que a conscientização e a aceitação de que o bullying ocorre com maior ou menor incidência, em todas as escolas do mundo, independentes características "culturais, econômicas e sociais dos alunos", são fatores decisivos para iniciativas no combate á violência no contexto escolar. Para desenvolver estratégias de intervenção e prevenção ao bullying em uma escola, é necessário que a comunidade escolar esteja consciente da existência do mesmo, sobre tudo, das consequências relacionadas aos envolvidos, a esse tipo de comportamento.
Desta forma, percebe-se que é primordial sensibilizar e envolver toda a comunidade escolar na luta pela redução do comportamento bullying.
O departamento do aluno com a escola está expresso quando Debarbieux (2011) fala sobre a promessa não cumprida de igualdade social. Essa frustração pode gerar abandono de instituição ou uma permanência pouco proveitosa. E os muitos alunos que abandonam o exercício da aprendizagem, acabam contribuindo para os altos índices de desemprego entre os jovens, apesar de essa não ser a única razão para tais índices, como descrito por, Dubet (2003), no extrato abaixo.
Não somente o desemprego dos jovens é independente do sistema de formação, mas todas as dificuldades da escola, a “violência”, a débil motivação dos jovens, vem de fora, do capitalismo e do mercado (DUBET, 2003, p3).
A influência da classe social de alguns alunos pode ser um dos fatores que permitem a absorção desse aluno pelo mercado de trabalho. Algo que pode ser somado ao desgosto de uma escola pouco atraente, e que, pelo ponto de vista desse aluno, serve para emitir o diploma.
O contexto familiar é um grande percurso para tais consequências. Geralmente, apontam as pesquisas os alunos com esses comportamentos perturbadores da ordem originam se de um histórico/ contexto familiar desestruturado. Famílias de pais solteiros, substituídos por padrasto ou madrasta ou as que vivem situação financeira incerta podem ter influencia no comportamento indisciplinado da criança que vive nesse contexto, por consequente propicia a ser expulsa da escola.
De um modo geral, existem pesquisas que podem prever alguns comportamentos dos alunos a médio e longo prazo. Isso se deve quando se percebe notas baixas, pode se entender que o aluno poderá morar em conjunto habitacional ou ate mesmo ter filhos em idade não planejada. Essas características têm influência de uma discriminação ou exclusão social. 
O fator de o aluno ter sido expulso definitivamente da escola, por exemplo, ocupa uma oposição de destaque na vida do individuo que pode, quem sabe, acelerar o processo de abandono total da escola e total desmotivação como os estudantes, segundo Carol Hayden (2002).
O bullying é hoje criminalizado e não apenas considerado atitudes de perseguição, mas o tempo, o que hoje é considerado bullying, pode ser também mais uma forma de socialização entre os alunos.
O alvo é escolhido e a pessoa que iniciou a intimidação, consegue mais força (ou apoio) aos poucos com alunos que desejam se encaixarem algum grupo, e fazendo parte desse grupo, se torna imune de um dia se tornar vitima.
Alguns autores como Bernard Charlot (2006) e Miriam Abramovay (2013), chamam a atenção para o comportamento de violência quando não e apenas agressão física, mais sim um tipo de violência silenciada ou disfarçada num comportamento que soa apropriado. Miriam (2013) e Mary (2013) ressaltam as características que podem ser consideradas sim como desrespeito às próximo como atitudes racistas e etc. Ao contrario do que pensa o uso do piercing ou do boné não é predominante um ato desafiador de regras a fim de contrariar as vontades dos responsáveis por ele (escola, família), mas pode ser interpretado como uma manifestação de identidade própria de não ser render ao que é comum e tradicionalmente e socialmente aceitável.
3 Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino
3.1Tema e linha de pesquisa
Meu projeto de ensino esta argumentando sobre o bullying na escola, uma ideia de grande importância no curso de pedagogia, pois o mesmo retrata sobre a realidade que confrontamos no cotidiano escolar, haverá violências com professores e alunos.
Tenho toda certeza que o tema citado tem contribuição ainda mais para meu crescimento profissional, retratando os métodos que o profissional tem que tomar diante das dificuldades embasadas no âmbito escolar, enfim me deixou consciente, apto a qual quer situação que possa vim aparecer em minha profissão.
3.2 Justificativa
Atualmente vivemos imersos num contexto diversificado de trocas interpessoais, dado a circulação facilitada na interação entre os indivíduos com acesso a internet e demais decorrência da globalização, o que possibilita que a construção de novas atitudes e valores seja compartilhada de modo rápido e, muitas vezes, sem a reflexão pelos alunos e professores.
O Bullying escolar pode ser fruto das novas interaçõesestabelecidas e sendo assim, refletir sobre a tema é importante, pois a parte disto pode conhecer como a sociedade está interagindo com valores e atitudes morais na contemporaneidade.
Estudo como de Piaget (1994) tem revelado que as atitudes muitas vezes concebidas como imorais ou de desrespeito, como é o caso do bullying escolar, podem ser decorrente das interações que estabelecemos hoje. O autor encontrou dois tipos de interações na sociedade: de coação, e cooperação sendo que cada uma delas decore um tipo de formação moral. Por isso,	sendo a escola um ambiente formador da moral precisa repensar sua atitude frente ao aluno e projetos como poderão abrir novos caminhos de compreensão e atuação do professor na formação moral dos indivíduos. 
3.3 Problematização
Considerando que atividades de violência ao outro são compartilhadas diariamente no cotidiano escolar, percebe se a necessidade de ações reflexivas junto aos educadores, a fim de promover novas possibilidades na atuação e compreensão sobre o tema.
Dentre as atividades de violência destacamos a agressão física verbal, simbólica (bullying) e violência silenciada (indiferença ao outro) tão frequentes nas escolas hoje. Portanto, sendo a escola um dos ambientes formadores de atividades morais é importante pensarmos sobre os modos de interação ali estabelecidos, a fim de compreendermos o que a violência escolar tem a nos revelar sobre as interações escolares na contemporaneidade.
	
3.4 Objetivos Específicos
· Diagnosticar os fatos e as causas de violência, criar espaços para discussão e reflexão sobre o tema, garantir que a instituição seja um local onde todos desejam estar;
· Programar estratégias pedagógicas para o trabalho com valores e resoluções de conflitos por meio do dialogo, participar ativamente de momentos reflexivos, atividades que desenvolvam resgate de valores, exercitarem a tolerância, solidariedade e cooperação:
· Articular com os alunos, seus pais e a comunidade escolares em geral meios para prevenir e combater o bullying.
3.5 Conteúdos
· .Estudo de texto;
· Produção textual (Diga não ao Bullying!);
· O que é Bullying?;
· Esses conteúdos serão trabalhados em dinâmica palestra, filmes e etc.
3.6 Processos de desenvolvimento
Inicialmente discutimos com os alunos casos de violências, primeiramente no âmbito escolar, propondo que os alunos produzam um texto contra violência e qual sua opinião sobre a mesma, depois será exposta no meio mural da escola. Ouvindo uma música referente ao tema proposto expressando em debate suas opiniões, fazendo leitura com a letra da música leitura coletiva.
Fazendo uma palestra na instituição escolar convidando os pais para assistir, participarem com seus filhos. Coordenação escolar passando no telão o que significa violência na escola, os tipos de consequências, quais são as agressões presentes e também o motivo que gera conflito.
Em seguida passar um vídeo contra a violência, argumentado o que pode ser mudado, para que vivemos em harmonia, e sejamos solidários. Após a palestra a entrega de mensagem reflexiva para que possamos autoanalisar, e melhorarmos.
3.7 Tempos para a realização do projeto
	
ATIVIDADES REALIZADAS NO PROJETO DE ENSINO
	
DURAÇÃO
	
DIAS/ SEMANA
	
Produção de texto (Diga Não Á Violência Escolar!).
	
4 horas
	
Segunda-feira
	
Ouvindo uma música e debate ao tema.
	
4 horas
	
Terça-feira
	
Palestra com os pais, filhos e gestão escolar.
	
4 horas
	
Quarta-feira
	
Leitura coletiva, coordenação mostrando motivos de conflitos.
	
4 horas
	
Quinta-feira
	
Filme contra Violência e entrega de mensagem reflexiva.
	
4 horas
	
Sexta-feira
3.8 Recursos humanos e materiais
· Gestão escolar;
· Pais;
· Secretaria de Educação;
· Alunos;
· Professores;
· Funcionários da Instituição;
· TNT, reportagens, vários papéis, Xerox. Cola quente, TV, pendriv, música entre outros.
3.9 Avaliação
De continuidade ao mapeamento dos casos de Bullyng e compare os resultados dos registros com os dados em mãos, analise se as ocorrências diminuíram e observem se todos tem se comprometido na criação de uma cultura de paz na escola.
Também será feita avaliação de forma contínua considerando a aceitação, o desprendimento, o desempenho dos atores da comunidade escolar bem como a mudança no comportamento de todas as pessoas envolvidas.
 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Constantemente ouvimos da mídia em geral, as diversas situações de violências que acontecem nas instituições escolares e que deixam a todos estabelecidos. E o que parece ainda pior nesse cenário, é que passado o susto com os atos acontecidos, tudo volta ao normal. A maioria das pessoas acaba absorvendo os fatos como “naturais”, isto é a violência faz parte do dia a dia e as escolas configuram se como um espaço a mais em que as pessoas transitam e se expõem as suas consequências.
Porém, para aqueles que estão no centro dos acontecimentos, nada disso é normal, natural, professores, alunos, pais, sentem se oprimidos diante das manifestações de violência e seus efeitos.
A violência, em todas as suas formas assusta incomoda, deixa “rastos” que não se apagam facilmente, ás vezes a escola não vivencia atitudes extremas de violências, mas convive com suas ramificações: Bullying. 
O que se percebe e que se por um lado os professores têm suas razões para se mostrarem insatisfeitos, por outro lado os alunos também têm seus motivos, o resultado desse antagonismo pode ser percebido através do desinteresse de muitos alunos em aprender desenvolver suas potencialidades, nas situações de “bagunça generalizando” dentro e fora da sala de aula e no consequente desgaste do professor e ate mesmo da equipe pedagógica e da direção. 
Procurar caminho para conter, enfrentar, reverter e prevenir esse quadro é desejo de professores, diretores, pedagogos, enfim de todos aqueles que fazem parte do universo escolar. 
Com um desses caminhos, propõe se a construção de projetos coletivos para o enfrentamento dos problemas é fundamental ressaltar a necessidade da ação coletiva.
O ato de descrever esse projeto de ensino, foi muito mais do que cumprir uma atividade proposta, foi um verdadeiro ato de amor, dedica para resolução dos problemas que se apresentam no interior da escola.
Espero que esse material seja útil para todos que vierem a conhece ló e que desejam fazer da escola um espaço onde realmente se formam cidadãos.
REFERÊNCIAS
DREYER, D A brincadeira que não tem graça. Disponível em: http://www.educacional.com.br/reportagens/bullying/. Acesso em: 18 de Janeiro de 2011, às 15:30 horas.
SILVA, G. J. Bullying: quando a escola não é um paraíso. J.Mund Jov., n.364, 2006.
SILVA, A. B. B. Bullying: Cartilha 2010- Projeto Justiça nas Escolas. Brasília, 2010.
LINS, R. C. B. S. Bullying: Que fenômeno é esse? Rev. Pedag., vol. Inaugural, 2010.
LOPES, N. A. A L. Bullying: comportamento agressivo entre estudantes. J. Pediatr.,
Vol.81, n.5, 2005.
CAVALCANTE, M. B. Bullying no ambiente escolar: O que é? Disponível em: http://www.meuartigo brasil escola com/educação/bullying-no-ambiente-escolar-que e.htm. Acesso em: 07 de Fevereiro de 2011, às 14:48 horas.
WIKIPEDIA. Bullying. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/BuIIying. Acesso em 20 de Fevereiro de 2011, às 15:26 horas.
ROSA, A. P. BULLYING – 2ª parte. Disponível em: http://www.acontecedigital.com.br/bullying2. php . Acesso em 09 de março de 2011 às 14:00 horas.
ALMEIDA, K. L.; SILVA, A. C; CAMPOS, J. S. Importância da identificação precoce da ocorrência do bullying: uma revisão de literatura. Rev. Pediatri, 9(1): 8-16,jan./jun. 2008.

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