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TIPOS DE fundações

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CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS 
FACULDADES INTEGRADAS DOS CAMPOS GERAIS 
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
CIBÉLI FOGAÇA BERNARDO 
LORENE RESSETI GIEBELUKA 
PABLO PASZKO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TIPOS DE FUNDAÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PONTA GROSSA – PR 
2019
 
 
 
 
 
CIBÉLI FOGAÇA BERNARDO 
LORENE RESSETI GIEBELUKA 
PABLO PASZKO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TIPOS DE FUNDAÇÕES 
 
Trabalho apresentado como requisito parcial para 
obtenção de nota parcial na disciplina de Planejamento e 
Controle de Obras II do curso de Engenharia Civil do 
Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais. 
 
Prof.: Pablo Ribeiro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PONTA GROSSA – PR 
2019 
 
 
 
 
Sumário Página 
 
 
1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 4 
1.1 CONCEITO .................................................................................................................... 4 
1.2 ESCOLHA DO TIPO DE FUNDAÇÕES .................................................................... 4 
1.3 RECONHECIMENTO DO SUBSOLO PARA FINS DE FUNDAÇÕES ................ 5 
2. TIPOS DE SOLOS ....................................................................................................... 5 
2.1 SOLO ARENOSO ......................................................................................................... 5 
2.2 SOLO ARGILOSO ........................................................................................................ 6 
2.3 SOLO SILTOSO ............................................................................................................ 6 
3. ENSAIO DO SOLO EM LABORATÓRIO ................................................................ 6 
4. ENSAIO PADRONIZADO DE PENETRAÇÃO (SPT)............................................ 7 
4.1 SONDAGEM A PERCUSSÃO .................................................................................... 7 
4.2 SONDAGENS À TRADO ........................................................................................ 9 
4.3 COTAÇÃO PARA SONDAGEM DO TIPO ENSAIO DE SONDAGEM À 
PERCUSSÃO – SPT ..................................................................................................................... 10 
4.4 COTAÇÃO PARA SONDAGEM DO TIPO: SONDAGENS MISTAS, A 
PERCUSSÃO E ROTATIVAS. ..................................................................................................... 10 
5. FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS (OU RASAS OU DIRETAS) .............................. 10 
5.1 SAPATA CORRIDA .................................................................................................... 11 
5.2 SAPATA ASSOCIADA ............................................................................................... 11 
5.3 BLOCO ..................................................................................................................... 12 
5.4 RADIER .................................................................................................................... 13 
5.5 VIGAS DE FUNDAÇÃO OU BALDRAME .......................................................... 14 
6. FUNDAÇÕES PROFUNDAS ................................................................................... 14 
6.1 ESTACAS ..................................................................................................................... 14 
6.1.1 Estacas Pré-Moldadas De Concreto ............................................................. 15 
6.1.2 Estacas metálicas .............................................................................................. 16 
6.1.3 Estacas de Madeira ........................................................................................... 17 
6.1.4 Estacas Franki .................................................................................................... 18 
6.1.5 Estaca Strauss ................................................................................................... 19 
6.1.6 Estacas Hélice Contínua .................................................................................. 20 
6.1.7 Estaca raiz ........................................................................................................... 21 
6.1.8 Estaca Ômega .................................................................................................... 23 
6.1.9 Estaca Escavada com trado helicoidal ........................................................ 23 
6.1.10 Estaca broca ..................................................................................................... 24 
6.1.11 Estacas-barrete ............................................................................................. 25 
6.1.12 Estacas injetadas ............................................................................................ 26 
 
 
 
 
6.1.13 Estacas escavadas de grande diâmetro (estacões) ............................ 27 
6.2 TUBULÃO .................................................................................................................... 28 
6.2.1 Tubulão à Céu Aberto ...................................................................................... 29 
6.2.1 Tubulão à ar comprimido ................................................................................ 30 
6.3 CAIXÕES...................................................................................................................... 31 
7 SOLOS LITORANEOS .................................................................................................. 31 
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................ 33 
REFERENCIAS...................................................................................................................... 34 
 
 
4 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
1.1 CONCEITO 
 
Fundações são os elementos estruturais com função de transmitir as cargas da 
estrutura para as camadas resistentes do solo, sem provocar ruptura do terreno de 
fundação (AZEVEDO, 1988). Assim, as fundações devem ser resistentes para 
suportar as tensões causadas pelos esforços solicitantes. Além disto, o solo também 
necessita de resistência e rigidez para não sofrer ruptura e não apresentar 
deformações exageradas ou diferenciais. Podem também serem chamados 
de alicerce. 
Para se escolher a fundação mais adequada, devem-se conhecer os esforços 
atuantes sobre a edificação, as características do solo e dos elementos estruturais 
que formam as fundações. Assim, analisa-se a possibilidade de utilizar os vários tipos 
de fundação, em ordem crescente de complexidade e custos (WOLLE, 1993). 
Fundações bem projetadas correspondem de 3% a 10% do custo total do 
edifício, porém, se forem mal concebidas e mal projetadas, podem atingir 5 a 10 vezes 
o custo da fundação mais apropriada para o caso (BRITO, 1987). 
Assim, para se escolher a fundação mais adequada, devem-se conhecer os 
esforços atuantes sob a edificação, as características do solo e dos elementos 
estruturais que formam as fundações. Desta forma, devem ser realizados os seguintes 
estudos: Projeto do edifício; Cálculo das cargas; Investigação do terreno e Definição 
do tipo de fundação. 
 
1.2 ESCOLHA DO TIPO DE FUNDAÇÕES 
 
A escolha do tipo de fundação adequada depende de estudos das 
características do solo, da existência de lençóis freáticos, das edificações vizinhas, 
custos, dos esforços atuantes sobre a edificação, dos materiais disponíveis e 
elementos estruturais da fundação. Uma obra executada sem o conhecimento prévio 
do subsolo implica na adoção de uma fundação que nem sempre é a que melhor se 
adapta a ela tecnicamente e economicamente, o que poderá trazer sérios problemas 
em curto prazo, tanto para a obra como para o responsável técnico. 
 
https://www.escolaengenharia.com.br/alicerce/
5 
 
 
 
1.3 RECONHECIMENTO DO SUBSOLOPARA FINS DE FUNDAÇÕES 
 
A escolha do tipo de fundação é responsabilidade do engenheiro projetista e é 
feita baseada nas informações geotécnicas, as quais devem fornecer dados sobre o 
terreno de fundação. A quantidade de dados necessária à determinação das 
fundações é relativa a cada situação, oscilando em função de variáveis como: porte 
da edificação, funcionalidade, concepção estrutural adotada, problemas relativos ao 
solo, entre outras. 
O método mais comum para investigação geotécnica do subsolo de fundações 
de edifícios é o de sondagem à percussão com circulação de água, acompanhado 
pelo ensaio normalizado de penetração (SPT) ou sondagem de simples 
reconhecimento do solo (Normas ABNT). Este método fornece um perfil com 
descrição das camadas do solo e a resistência oferecida por elas à penetração de um 
amostrador normalizado. Pode fornecer, ainda, a profundidade do nível de água 
estático. 
Quando a fundação é rochosa, ou parcialmente rochosa, usa-se outro método 
de sondagem, a sondagem rotativa com broca de diamante e extração de testemunho 
de sondagem. A rocha amostrada é descrita e avaliada quanto à resistência. Em casas 
ou construções que aplicam baixa tensão sobre o solo (fundações diretas – por meio 
de sapatas), muitas vezes não são realizadas sondagens à percussão. Pode-se 
executar uma sondagem de reconhecimento com o auxílio de um trado, sendo válido, 
neste caso, a experiência do Engenheiro responsável, ou mesmo construtor, para 
estabelecer até onde deve ser realizada a escavação para ser colocada a fundação 
classificada como direta. A experiência é reforçada pelo conhecimento dos solos da 
região, com a devida atenção para as diversas condições geotécnicas desfavoráveis 
para fundações diretas. 
 
2. TIPOS DE SOLOS 
2.1 SOLO ARENOSO 
 
O solo arenoso não possui grande índice de coesão, isto é, se movimenta 
facilmente e é altamente permeável. Para a construção, isso representa um grande 
desafio, já que onde há lençóis freáticos o solo arenoso pode permanecer firme 
6 
 
 
 
enquanto em contato com a água, mas outras construções abaixam o lençol e 
movimentam o terreno. 
O solo arenoso requer fundações profundas com estacas, geralmente de aço 
ou concreto armado, para evitar esse efeito e garantir a segurança da estrutura. 
Normalmente, as construções portuárias se utilizam dessas estacas preenchidas com 
betão para aumentar a resistência da fundação. 
2.2 SOLO ARGILOSO 
O solo argiloso é o mais comum nas terras brasileiras, e possui alta densidade 
quando não há a presença de água por perto, que é quando ele se torna viscoso. 
Dessa forma, é aconselhável realizar um estudo do solo aplicando a geofísica, 
para saber exatamente qual fundação utilizar. 
Porém, normalmente as fundações rasas são as mais utilizadas nesses tipos 
de solo, sendo que caso seja necessário reforçar as sapatas, o uso dos radiers é 
recomendado. Para atingir mais segurança, o uso de estacas também é 
recomendado, mas não usual. 
 
2.3 SOLO SILTOSO 
 
O solo siltoso possui pouca coerência e se transforma em lama facilmente em 
contato com a água, sendo um intermediário entre a areia e a argila, o que dificulta a 
construção nesses tipos de solo. 
O usual é se utilizar de estacas mais profundas para a fundação nesses tipos 
de solo, porém com uma escavação mais profunda, para evitar problemas com a 
movimentação do solo, lençóis freáticos e tempestades que podem resultar em, no 
caso de encostas, escorregamentos. 
Entender o solo é uma necessidade urgente de toda obra, uma que pode ser 
difícil de realizar, mas que tem um retorno imenso na segurança dos moradores do 
local e na tranquilidade da construtora. 
 
3. ENSAIO DO SOLO EM LABORATÓRIO 
 
http://geoanalisys.com/noticias-sobre-geofisica/potencialidades-de-aplicacao-dos-metodos-geofisicos/
7 
 
 
 
Os parâmetros se relacionam com as características dos solos, tais como a 
composição e a estrutura, e também com as características do depósito, tais como os 
estados e histórias de tensões. Estas características são decorrentes do ambiente de 
deposição dos solos e dos processos pós-deposicionais. 
A determinação desses parâmetros e características pode ser feita a partir da 
realização de ensaios de laboratório, desde que, pelo menos, amostras indeformadas 
estejam disponíveis. As amostras coletadas em diversas profundidades do depósito 
de solos, através das sondagens de simples reconhecimento (SPT), onde são 
acondicionadas e transportadas para o laboratório em até cinco dias, para as 
realizações dos ensaios, que consistiu na realização de ensaios para verificações dos 
teores de umidade natural, dos teores de matéria orgânica, Limite de consistência 
(plasticidade) e das granulometrias – apenas por peneiramento – dos solos. 
 
4. ENSAIO PADRONIZADO DE PENETRAÇÃO (SPT) 
4.1 SONDAGEM A PERCUSSÃO 
 
A sondagem a percussão é utilizada na construção civil para determinar o perfil 
geológico, a capacidade de carga das diferentes camadas do subsolo, a identificação 
do lençol freático, a consistência dos solos arenosos e argilosos. 
 
Figura 1 – Sondagem a percussão 
Fonte: repositorio.unesp.br 
 
 
Um estudo do solo vai permitir o dimensionamento exato da fundação da sua 
construção, evitando problemas estruturais no futuro, como rachaduras e 
afundamentos. Em outras palavras consiste no reconhecimento dos tipos de solos e 
as respectivas espessuras de cada camada do terreno. 
8 
 
 
 
 A mesma está normatizada pela NBR 6484:2001, conhecida como SPT 
(Standard Penetration Test), sondagem de simples reconhecimento. O objetivo da 
sondagem a percussão é obter os índices de resistência na penetração do solo. A 
partir dos resultados dos ensaios será possível determinar o tipo de fundação e o seu 
dimensionamento. Caso seja necessário estudos mais aprofundados serão 
realizados. No final do ensaio pode-se medir o torque necessário para ruptura da 
amostra, bem como executar outros ensaios aproveitando-se a perfuração. 
A NBR 8036 determina o numero mínimo de sondagens que deve ser realizada, 
observe a tabela abaixo: 
 
Tabela 1 – Numero de sondagens por area construída. 
Fonte: NBR 8036. 
 
“ As sondagens devem ser, no mínimo, de uma para cada 200 m2 de área da 
projeção em planta do edifício, até 1200 m2 de área. Entre 1200 m2 e 2400 m2 deve-
se fazer uma sondagem para cada 400 m2 que excederem 1200 m2. Acima de 2400 
m2 o numero de sondagens será fixado de acordo com o plano particular da 
construção” . 
 
Figura 1 – Sondagem a percussão 
Fonte: repositorio.unesp.br 
9 
 
 
 
4.2 SONDAGENS À TRADO 
 
As sondagens a trado são realizadas com trados cavadeiras e trados 
helicoidais, de 63,5 mm de diâmetro. Este método é executado conforme os padrões 
da NBR 9603 e permite o reconhecimento das camadas superficiais do terreno, com 
a identificação de um possível lençol freático raso, a compactação, CBR das amostras 
de solo e a coleta de amostras deformadas para ensaios de caracterização. 
 
Figura 2 – Sondagem a trado. 
Fonte: repositorio.unesp.br 
 
 
 
Tabela 2 – Empresas que executam serviços de sondagem. 
Fonte: O autor (2019). 
 
10 
 
 
 
4.3 COTAÇÃO PARA SONDAGEM DO TIPO ENSAIO DE SONDAGEM À 
PERCUSSÃO – SPT 
 
Preço médio encontrado foi R$ 900,00, baseado na média de cotações de 
preços com as empresas que foram contatadas. Preço médio baseado em no mínimo 
2 furos, as empresas têm descontos significativos à medida que a quantidade de furos 
é aumentada, devido a mobilização e desmobilização de materiais, ferramentas e 
equipe serem único. 
 
4.4 COTAÇÃO PARA SONDAGEM DO TIPO: SONDAGENS MISTAS, A 
PERCUSSÃO E ROTATIVAS. 
 
 
Tabela 3 – Valores dos serviços de sondagens. 
Fonte: O autor (2019). 
 
Obs. 1 - Preços baseados na média de cotações de preços com as empresas. 
Obs. 2 - Preços unitários para o mínimo de 14 metros de sondagem a Percussão e 04 
metros de sondagem Rotativa.5. FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS (OU RASAS OU DIRETAS) 
 
 Fundação em que a carga é transmitida ao terreno, predominante pelas 
pressões distribuídas sob a base da fundação e em que a profundidade de 
assentamento em relação ao terreno adjacente é inferior a duas vezes a menor 
dimensão da fundação. As fundações superficiais são tipicamente projetadas com 
11 
 
 
 
pequenas escavações no solo, com profundidade menor ou igual a 2,0 metros de 
profundidade, não sendo necessários grandes equipamentos para execução. 
Compreende as sapatas, os blocos, as sapatas associadas, os “radiers” e as vigas de 
fundação. 
 
5.1 SAPATA CORRIDA 
 
 Elemento de fundação superficial, de concreto armado, dimensionado de modo 
que as tensões de tração nele resultantes sejam resistidas pelo emprego de armadura 
especialmente dispostas para esse fim. Pode ter espessura constante ou variável e 
sua base em planta é normalmente quadrada, retangular ou trapezoidal. 
A sapata é uma fundação rasa com capacidade de carga baixa a média, são 
utilizadas quando há a presença de uma carga distribuída linearmente pela fundação, 
como exemplo, pode-se considerar sapatas corridas para suportar cargas originadas 
de muros, paredes e outros elementos alongados. Sua utilização é indicada caso as 
sondagens de reconhecimento do subsolo indiquem a presença de argila rija, dentre 
outros. 
 
Figura 3 – Sapata corrida. 
Fonte: ecivilufes.files.wordpress.com 
 
 
5.2 SAPATA ASSOCIADA 
 
Sapata isolada é um dos tipos de fundação superficiais mais simples e comuns 
na construção civil. Ela é dimensionada para suportar a carga de apenas um pilar ou 
coluna. Podem ser de formato quadrado, retangular, circular, etc. 
As sapatas são indicadas para regiões onde e solo é estável e com boa 
resistência nas camadas superficiais e suportam grande capacidade de cargas 
12 
 
 
 
comparadas a outros tipos de fundação rasa ou direto como blocos não 
armados, radier e viga baldrame. 
 
 
Figura 4 – Sapata associada. 
Fonte: ecivilufes.files.wordpress.com 
 
 
5.3 BLOCO 
 
Elemento de fundação superficial de concreto, dimensionado de modo que as 
tensões de tração nele produzidas possam ser resistidas pelo concreto, sem 
necessidade de armadura. Isso porque as tensões de tração nele produzidas 
possuem baixa magnitude, podendo ser resistidas pelo concreto. Pode ter as faces 
verticais, inclinadas ou escalonadas e apresentar planta de seção quadrada ou 
retangular.Os blocos, assim como as sapatas, são indicados para cargas de valor 
significativo em terrenos com resistência igual ou superior a 0,1 MPa. 
 
 
Figura 5 – Bloco de fundação. 
Fonte: ecivilufes.files.wordpress.com 
https://www.escolaengenharia.com.br/radier/
https://www.escolaengenharia.com.br/viga-baldrame/
13 
 
 
 
5.4 RADIER 
 
O radier é um tipo de fundação superficial na qual toda a carga da edificação é 
transferida para uma laje maciça de concreto. Por se tratar de uma fundação direta – 
que distribui uniformemente todo o peso da edificação no terreno –, pode ser utilizado 
em variados tipos de solo, desde que seja feita uma análise conjunta do cálculo 
estrutural e do estudo da capacidade de carga do sol. 
O método não deve ser utilizado em solos com baixa resistência superficial e 
em projetos arquitetônicos que resultem em cargas concentradas em determinados 
pontos das edificações. De modo geral, o radier encontra aplicação na construção de 
casas térreas, sobrados e edifícios com poucos pavimentos. 
Ao dispensar grandes escavações, intensas movimentações de terra e a 
montagem de fôrmas complexas, a técnica torna-se bastante competitiva com relação 
a custos e prazos de execução. A construção de um radier armado para uma 
residência, por exemplo, pode ser concluída em dois dias, por três funcionários – um 
dia e meio para montagem e meio dia para concretagem. 
Esse tipo de fundação é utilizado em obras onde o solo é propício para isso, os 
solos arenosos, um exemplo, no litoral. 
O radier pode ser projetado em quatro tipos principais: 
 Radiers lisos; 
 Radiers com pedestais ou cogumelos; 
 Radiers nervurados; 
 Radiers em caixão. 
 
A seguir serão listados os quatro tipos principais de fundações em radier, 
utilizando a ordem crescente em relação a rigidez relativa. Existe outro tipo de 
fundação em radier, os radier em abóbadas invertidas, mais este tipo não é comum 
de ser utilizado no Brasil. 
 
Figura 6 – Radiers: (a) lisos; (b) com pedestais/cogumelos; (c) nervurados e (d) em caixão. 
Fonte: www.unaerp.br 
http://www.mapadaobra.com.br/capacitacao/conheca-os-tipos-de-fundacoes-de-uma-construcao/
http://www.mapadaobra.com.br/tecnologia/sondagem-do-solo-e-essencial-para-conhecer-as-caracteristicas-do-terreno/
14 
 
 
 
5.5 VIGAS DE FUNDAÇÃO OU BALDRAME 
 
Viga baldrame é uma fundação rasa de apoio, feita de concreto armado. Ela 
percorre todo o comprimento das paredes da construção. É um tipo comum de 
fundação para pequenas edificações. Constitui-se de uma viga, que pode ser de 
alvenaria, de concreto simples ou armado, construída diretamente no solo, que pode 
ter estrutura transversal tipo bloco, sem armadura transversal, dentro de uma pequena 
vala para receber pilares alinhados. É mais empregada em casos de cargas leves 
como residências construídas sobre solo firme. Nesses casos os arranques são 
dispostos e travados diretamente na armadura da viga baldrame antes da 
concretagem. 
 
Figura 7 – Viga baldrame. 
Fonte: repositorio.unesp.br 
 
 
6. FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
 
Aquelas em que o elemento de fundação transmite a carga ao terreno pela base 
(resistência de ponta), por sua superfície lateral (resistência de atrito do fuste) ou por 
uma combinação das duas, e está assente em profundidade em relação ao terreno 
adjacente superior ao dobro de sua menor dimensão em planta. Transmitem as cargas 
da edificação ao solo principalmente por atrito lateral à peça e tem profundidade 
superior a 3,0m. Além disso elas tem grande comprimento em relação à sua base. 
 
6.1 ESTACAS 
 
 Elemento estrutural esbelto que, colocado ou moldado no solo por cravação 
ou perfuração, tem a finalidade de transmitir cargas ao solo, seja pela resistência sob 
sua extremidade inferior (resistência de ponta ou de base), seja pela resistência ao 
15 
 
 
 
longo de sua superfície lateral (resistência de fuste) ou por uma combinação das duas. 
Executado inteiramente por equipamentos ou ferramentas, sem que em qualquer fase 
de sua execução, haja descida de pessoas. Os materiais empregados podem ser: 
madeira, aço, concreto pré-moldado, concreto moldado “in loco” ou pela combinação 
dos anteriores. 
As peças das fundações profundas são conhecidas como Estacas, podem ser 
de deslocamento ou escavadas. As estacas de deslocamento são aquelas 
introduzidas no terreno por meio de algum processo que não provoca a retirada de 
material. São do tipo moldada “in loco” e se caracteriza pelo deslocamento lateral do 
solo que é compactado na parede do furo até atingir a profundidade do projeto. 
 
 
6.1.1 Estacas Pré-Moldadas De Concreto 
 
A grande vantagem das estacas de concreto pré-moldadas é sua qualidade 
superior controlada em canteiro, sendo vibradas e curadas à sombra, resultando num 
corpo homogêneo de elevada resistência. Para a cravação das estacas, o processo 
mais usual é o emprego do bate estaca os quais podem ser divididos de acordo com 
o martelo usado, nos seguintes grupos: bate-estacas de gravidade de simples efeito 
e de duplo efeito. Bate-estacas de gravidade são aqueles cuja energia para cravação 
da estaca é transmitida à mesma pela queda livre de um peso (martelo ou macaco) a 
uma altura determinada. No final da cravação é feita a NEGA, isto é, a penetração da 
estaca para os dez últimos golpes, medindo-se o quanto à estaca deve entrar. Com 
isso, constata-se se todas as estacas estão atingindo determinada camada resistente 
e obtêm-sedados para o cálculo da capacidade de carga. Quando o comprimento da 
estaca não for sufi ciente para a obtenção da NEGA é preciso emendá-la, sendo que, 
a sambladura deverá ser para esforços de compressão. 
Existem quatro tipos de estacas pré-moldadas: 
 
 Vibrada: trabalhada a 
tração e recebe cargas 
com pequena 
excentricidade. 
 
 
https://www.escolaengenharia.com.br/fundacoes-profundas/#desl
https://www.escolaengenharia.com.br/fundacoes-profundas/#escav
16 
 
 
 
 Centrifugada: 
 
 
 Protendida: 
 
 
 
 Mega ou de reação: constituída de 
elementos justapostos, com 
comprimento de 80 a 100 cm. A 
cravação é feita usando como reação 
a própria carga do prédio pronto ou 
um caixão carregado. 
 
 
Figura 9 – Exemplos de estacas pré-moldadas. 
Fonte: infraestruturaurbana17.pini.com.br 
 
As vantagens do uso das estacas de concreto são: durabilidade ilimitada, pois 
independe do nível de água; boa resistência à flexão e cisalhamento; boa capacidade 
de carga; podem ser fabricadas na própria obra. 
Um dos problemas das estacas pré-moldadas ocorre em presença de águas 
agressivas, pois estas podem penetrar no concreto e atingem os ferros da armação 
que, ao se oxidarem, aumentam o volume rompendo o concreto. Utiliza-se o recurso 
de pintá-las com produtos de base asfáltica. 
 
6.1.2 Estacas metálicas 
 
De acordo com a NBR 6122/2010, as estacas metálicas podem ser por perfis 
laminados ou soldados, tubos de chapas dobradas (seção circular, quadrada ou 
retangular), tubo sem costura e trilhos. As estacas de aço devem resistir à corrosão 
http://infraestruturaurbana17.pini.com.br/
https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=79281
17 
 
 
 
pela própria natureza do aço ou por tratamento adequado, porém dispensam 
tratamento se estiverem inteiramente enterradas em terreno natural. Quando da 
realização de obras especiais como marítimas, metro, etc., as estacas devem receber 
tratamento especial para a sua proteção. 
Podem ser cravadas com um martelo de queda livre desde que a relação do 
peso do pilão e o peso da estaca não seja menor do que 0,5 e nem o martelo tenha 
peso inferior a 10 KN. 
As estacas metálicas podem ser emendadas, possuem pouca vibração durante 
sua cravação, conseguem atravessar camadas resistentes do solo e atingem grandes 
profundidades, contudo, possuem elevado custo se comparadas com outros tipos de 
estacas. Apresentam grande risco de corrosão ou oxidação se não forem bem 
tratadas. 
 
Figura 10 – Exemplo de estaca metálica. 
Fonte: mapadaobra.com.br 
 
 
6.1.3 Estacas de Madeira 
 
As estacas mais antigas conhecidas são as de madeira, que foram utilizadas 
desde a pré-história, na construção de palafitas. As estacas de madeira nada mais 
são que troncos de árvores, bem retos e retangulares que se cravam no solo. Elas 
são empregadas somente em terrenos saturados e abaixo do nível de água 
subterrâneo, que condicione sua total imersão. As qualidades que a madeira deve 
atender são: durabilidade e resistência ao choque. 
São utilizadas em sua maior parte para obras provisórias, mas se forem 
utilizadas para obras permanentes devem receber tratamentos contra ataques de 
fungos, bactérias e outros organismos. As estacas de madeira completamente 
18 
 
 
 
submersas não se estragam, sendo capazes de durar séculos. Mas quando sujeitas 
a variações de umidade, deterioram rapidamente. 
A ponta da estaca de madeira deve ter diâmetro maior do que 15 cm e deve 
ser protegida com ponteira de aço caso à estaca necessitar penetrar ou atravessar 
camadas resistentes de solo. O topo da estaca deve ter diâmetro maior do que 25 cm 
e devem ser protegidos para minimizar danos durante a cravação. 
Podem ser cravadas com um martelo de queda livre desde que a relação do 
peso do pilão e o peso da estaca não seja menor do que 1,0, devendo ser a maior 
possível. As vantagens são a duração prolongada quando mantida permanentemente 
abaixo do nível de água e podem ser emendadas desde que se garanta a integridade 
da estaca. 
As estacas de madeira geram grande vibração durante sua cravação. Devem 
ser tomados cuidados quando a estaca fica exposta a flutuação do nível da água pois 
podem surgir ação de fungos e bactérias. O comprimento para este tipo de estaca é 
limitado a 12 metros. 
 
Figura 11 – Exemplo de estacas de madeira. 
Fonte: mapadaobra.com.br 
 
6.1.4 Estacas Franki 
 
Executado no Brasil pelo menos desde os anos 1940, esse método consiste na 
produção de estacas de concreto armado com base alargada, e com tubo que pode 
ser posteriormente recuperado, obtida pela introdução de material granular ou 
concreto por meio de golpes de um pilão. 
19 
 
 
 
A técnica é indicada quando a camada resistente está em profundidades 
variáveis. Também pode ser aproveitada em terrenos com pedregulhos ou pequenos 
matacões relativamente dispersos. Contudo, não é recomendada para execução em 
terrenos com matacões quando as construções vizinhas não podem suportar grandes 
vibrações, e em terrenos com camadas de argila mole saturada. 
Assim como as demais estacas moldadas no local, a Franki permite atingir o 
comprimento desejado, podendo chegar a grandes profundidades. Além disso, a 
existência da base alargada aumenta a capacidade de carga da estaca. 
As limitações dessa tecnologia dizem respeito à vibração do solo durante a 
execução, podendo atrapalhar e até danificar construções vizinhas. A cravação pode 
provocar o levantamento das estacas já instaladas devido ao empolamento do solo 
circundante que se desloca lateral e verticalmente. Além disso, a estaca danificada 
pode ter sua capacidade de carga prejudicada ou perdida devido à ruptura do fuste 
ou pela perda de contato da base com o solo de apoio. Por causa dos impactos 
gerados na vizinhança, essa tecnologia é cada vez menos utilizada em grandes 
centros urbanos 
 
Figura 12 – Estaca Franki. 
Fonte: http://construcaomercado17.pini.com.br 
. 
 
 
6.1.5 Estaca Strauss 
 
As estacas Strauss são moldadas in loco com 25 cm a 55 cm de diâmetro. Elas 
são executadas por escavação mecânica por meio de balde-sonda ou piteira, com uso 
parcial ou total de revestimento recuperável, e posterior concretagem. Essa técnica é 
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20 
 
 
 
usada principalmente em locais confinados, terrenos acidentados e interior de 
construções existentes com o pé-direito reduzido. Pode ser utilizada também em 
locais com restrições a vibrações. 
Em comparação com as estacas Franki, as Strauss têm capacidade de carga 
menor. Uma estaca com 25 cm de diâmetro, por exemplo, pode suportar até 20 t. Já 
um elemento de 38 cm chega a suportar 40 t. Esse tipo de tecnologia possui limitação 
quanto ao nível do lençol freático. Também apresenta dificuldade para escavar solo 
mole de areia fofa por causa do estrangulamento do fuste. Por outro lado, o 
equipamento utilizado é leve e de pequeno porte, facilitando a locomoção dentro da 
obra e possibilitando a montagem do equipamento em terrenos de dimensões 
reduzidas. 
O processo de execução inicia-se com a abertura de um furo no terreno com 
um soquete para colocação do primeiro tubo (coroa). Em seguida, aprofunda-se o furo 
com golpes de sonda de percussão. À medida que o tubo desce, rosqueia-se o tubo 
seguinte até a escavação atingir a profundidade determinada. O concreto é, então, 
lançado e apiloado com o soquete. Após a concretagem, colocam-se barras de aço 
de espira para ligação com blocos e baldrames na extremidade superior da estaca. 
 
Figura 13 – Estaca tipo Strauss. 
Fonte: http://construcaomercado17.pini.com.br 
 
 
6.1.6 Estacas Hélice Contínua 
 
Cada vez mais utilizadas em áreas urbanas, as estacas tipo hélice contínua 
monitoradas são produzidas a partir da perfuração do terreno por meio de um trado 
helicoidal contínuo, que retira o solo sem desconfinamento. Uma vez atingida a 
profundidade de projeto, o concretoé bombeado por dentro do trado a partir da cota 
de ponta da estaca. O trado é, então, sacado simultaneamente ao bombeamento de 
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21 
 
 
 
concreto. O método exige a colocação da armação após a concretagem. Para 
controlar a pressão de bombeamento do concreto, o sistema possui instrumento 
medidor digital que informa todos os dados de execução da estaca. 
Indicada para obras que demandam rapidez, ausência de barulho e de 
vibrações prejudiciais a prédios da vizinhança, a estaca tipo hélice contínua pode ser 
executada em terrenos coesivos e arenosos, na presença ou não do lençol freático. É 
uma solução técnica e economicamente interessante para obras nas quais há um 
grande número de estacas sem variações de diâmetros, em função da produtividade 
alcançada. As estacas tipo hélice contínua também podem ser executadas abaixo do 
nível d'água. 
As principais desvantagens dessa técnica estão relacionadas ao porte do 
equipamento, que necessita de áreas planas e de fácil movimentação. Além disso, 
por causa de sua elevada produtividade, a execução exige central de concreto no 
canteiro de obras. De forma geral, a solução é competitiva financeiramente quando 
há um número mínimo de estacas a se executar para compensar o custo com a 
mobilização do equipamento. Dependendo da profundidade da estaca, do diâmetro 
da hélice, do tipo e resistência do terreno e do torque do equipamento, é possível 
executar de 150 m a 400 m de estacas por dia por esse método. 
 
Figura 14 – Estaca tipo Hélice continua. 
Fonte: http://construcaomercado17.pini.com.br 
 
6.1.7 Estaca raiz 
 
São estacas escavadas com perfuratriz, executadas com equipamento de 
rotação ou rotopercussão com circulação de água, lama bentonítica ou ar comprimido. 
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22 
 
 
 
Dependendo do equipamento utilizado, as estacas podem ser executadas em ângulos 
diferentes da vertical (0° a 90°). 
A perfuração se processa com um tubo de revestimento e o material escavado 
é eliminado continuamente por uma corrente fluida (água, lama bentonítica ou ar) que, 
introduzida por meio do tubo, reflui pelo espaço entre o tubo e o terreno. Na sequência, 
coloca-se a armadura e concreta-se à medida que o tubo de perfuração é retirado. 
Por conta da ausência de vibrações e de descompressão do terreno 
propiciadas pelo processo de perfuração, a estaca-raiz é indicada em casos como 
reforço de fundações, fundações de obras com vizinhanças sensíveis a vibrações ou 
poluição sonora, ou em terrenos com presença de matacões, rocha ou até mesmo 
concreto. 
A execução desse tipo de estaca compreende a seguinte sequência: 
perfuração auxiliada por circulação de água, instalação da armadura, preenchimento 
do furo com argamassa, e remoção do revestimento e aplicação de golpes de ar 
comprimido. 
A estaca-raiz foi desenvolvida na Itália, no final da década de 1950, tendo como 
função básica o reforço de fundações. No entanto, os desenvolvimentos da técnica 
executiva e dos conhecimentos da mecânica dos solos permitiram aumentar, com 
segurança, a capacidade de carga e a produtividade desse tipo de estaca. A NBR 
6.122:2010 - Projeto e Execução de Fundações fixou a obrigatoriedade de realizar um 
número mais alto de provas de carga quando se usam estacas-raiz. 
 
 
Figura 15 – Estaca tipo raiz. 
Fonte: http://construcaomercado17.pini.com.br 
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23 
 
 
 
 
6.1.8 Estaca Ômega 
 
De execução semelhante à hélice contínua monitorada, as estacas Ômega 
permitem o deslocamento lateral do terreno sem o transporte de solo à superfície, 
resultando numa melhora do atrito lateral. Os diâmetros disponíveis iniciam com 270 
mm, e depois de 320 mm a 620 mm. 
A diferença entre a estaca tipo hélice contínua e a Ômega está, basicamente, 
na configuração da haste de perfuração. Na primeira, as pás perfazem toda a haste, 
de modo que, com a rotação, a terra deslocada na perfuração seja transportada pelos 
sulcos metálicos até a superfície do terreno. Nas estacas Ômega, as pás se 
concentram apenas na região da ponta da haste. Com a rotação do eixo, o volume de 
terra é transportado até um nível da haste projetado para compactá-lo contra a parede 
do furo. Todo o processo é monitorado por sensores ligados a um computador 
colocado na cabine do operador. 
Por não gerar ruídos nem vibrações, as estacas Ômega têm sido opção para 
obras em bairros sujeitos a programas de restrição de ruídos. No que se refere à 
profundidade, é possível executar por essa técnica estacas de até 28 m de 
profundidade, dependendo do equipamento, torque e diâmetros a serem utilizados. 
Tecnologia relativamente recente no mercado, poucas são as empresas que oferecem 
esse sistema no Brasil. 
 
Figura 16 – Estaca ômega. 
Fonte: http://construcaomercado17.pini.com.br 
 
 
6.1.9 Estaca Escavada com trado helicoidal 
 
Trata-se de uma evolução da broca, mas em vez da escavação manual, é 
utilizado um trado mecânico. Com isso, torna-se possível atingir profundidades 
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24 
 
 
 
maiores, porém, ainda acima do nível da água. A escavação com trado sem lama 
bentonítica é indicada para obras de pequeno porte e para solos com boa resistência, 
para garantir que a escavação permaneça estável durante a inserção da armação e 
da concretagem. 
A vantagem dessa solução reside na grande mobilidade e produção do 
equipamento e na ausência de vibração. Além disso, permite a amostragem do solo 
escavado, possibilita atingir a profundidade desejada e determinada em projeto e pode 
ser executada bem próxima às divisas. Uma vez instalado e nivelado o equipamento, 
posiciona-se a ponta do trado sobre o piquete de locação e inicia-se a perfuração. 
Quando a haste é totalmente helicoidal, a perfuração prossegue até a cota projetada 
e inicia-se a retirada da haste sem girar. 
Aproximadamente a cada 2 m, a haste é girada no sentido contrário ao da 
perfuração e, com o auxílio de uma pá, o solo é removido entre as lâminas. Quando 
somente um trecho da haste é helicoidal, a operação é repetida várias vezes antes de 
se atingir a cota prevista em projeto. 
Quando a cota de projeto é atingida, pode se iniciar a concretagem da estaca 
após o apiloamento do fundo. No caso de estacas armadas, após o apiloamento do 
fundo, a armação é posicionada no furo antes do lançamento do concreto. 
 
Figura 17 – Estaca escavada com trado helicoidal. 
Fonte: http://construcaomercado17.pini.com.br 
 
 
6.1.10 Estaca broca 
 
São estacas executadas sem molde por perfuração no terreno, com auxílio de 
um trado de pequeno diâmetro. A execução é manual, normalmente feita pelo próprio 
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25 
 
 
 
pessoal da obra. O trado utilizado possui quatro facas, formando um recipiente 
acoplado a tubos de aço galvanizado. À medida que prossegue a escavação, os tubos 
vão sendo emendados. A perfuração é feita por rotação e compressão do tubo, 
seguindose da retirada da terra que se armazena dentro do trado. O furo é 
posteriormente preenchido com concreto apiloado. 
As estacas-broca são indicadas para obras de pequenas dimensões que 
exigem baixa capacidade de carga (até 5 tf). Além disso, só podem ser executadas 
acima do lençol freático. Como limitações, essa tecnologia resulta em estacas sem 
garantia de verticalidade. Também implica risco de introdução de solo no concreto 
durante o enchimento. É importante evitar a utilização desse sistema em argilas moles 
saturadas, a fim de evitar possíveis estrangulamentos no fuste da estaca. 
Mas as estacas tipo broca apresentam também algumas vantagens. A principal 
delas é não provocar vibrações durante a sua execução, evitando, desta forma, danos 
nas estruturas vizinhas. As brocas também podem servir de cortinas de contenção 
para construção de subsolos quando executadas de forma justaposta. 
 
Figura18 - Estacas broca. 
Fonte: http://construcaomercado17.pini.com.br 
 
 
 
6.1.11 Estacas-barrete 
 
Com seção retangular, as estacas-barrete são escavadas com uso de lama 
bentonítica, executadas com equipamentos de grande porte, como o clam-shell e 
hidrofresas. A técnica, de rápida execução, permite atingir profundidades de até 70 m, 
bem como executar a estaca em praticamente todos os tipos de terreno, com nível de 
água ou não, e atravessar matacões. As estacas-barrete são indicadas quando é 
necessário atravessar camadas de grande resistência. 
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26 
 
 
 
A sequência executiva das estacas-barrete pode ser dividida em quatro etapas 
principais. Primeiro, coloca-se a guia (que tem o papel de guiar a ferramenta de 
escavação), completando com lama o volume escavado. Uma vez atingida a 
profundidade prevista, coloca-se a armadura e a bomba de submersão para a troca 
de lama usada por nova. Em seguida, é realizada a concretagem submersa com 
concreto plástico. Terminada a concretagem, procede-se ao aterro da parte superior 
e ao arrancamento da guia. A produtividade varia em função do tipo de solo e 
condições do terreno, mas como referência, é possível executar 50 m de estacas-
barrete por dia com uma espessura de 40 cm. 
A lama bentonítica utilizada no processo é um fluido resultado da mistura de 
água e bentonita que cumpre o papel de estabilização de paredes das escavações. A 
bentonita é uma argila que, em presença de água, forma uma película impermeável 
(cake) sobre uma superfície porosa, como é o caso do solo, sem se misturar ao 
concreto. 
 
Figura 19 – Estaca barrete. 
Fonte: http://construcaomercado17.pini.com.br 
 
 
6.1.12 Estacas injetadas 
 
As estacas injetadas são aquelas produzidas a partir da injeção sob pressão 
de produtos aglutinantes, normalmente calda de cimento. Elas podem ser executadas 
com maiores inclinações (0º a 90º), apresentar resistência de fuste superior, se 
comparada aos demais tipos de estaca com mesmos diâmetros, e resistir a esforços 
de compressão e tração, desde que convenientemente armadas. 
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27 
 
 
 
Dentre as suas aplicações, destacam-se a estabilização de encostas, o reforço 
de fundações, a execução de fundações em terrenos com blocos de rocha ou antigas 
fundações, e a execução de fundações em obras offshore. 
A execução de uma estaca injetada moldada no solo compreende as seguintes 
fases: 
1) Escavação do furo com equipamentos mecânicos apropriados de pequenas 
dimensões; 
2) Colocação da armadura; 
3) Moldagem do fuste. 
A injeção deve ser feita de maneira a garantir que a estaca tenha a carga 
admissível prevista no projeto. O consumo de cimento da calda ou argamassa injetada 
deve ser no mínimo de 350 kgf/m³. A resistência estrutural do fuste deve ter um fator 
de segurança mínimo à ruptura de 2, calculada em relação às resistências 
características dos materiais. Já a capacidade de carga deve ser verificada 
experimentalmente, por meio de provas de carga à compressão e ou tração. 
Quando utilizadas estacas injetadas com diâmetros iguais ou menores que 20 
cm atravessando espessas camadas de argila mole, deve ser considerado o efeito de 
flambagem na estaca. 
 
Figura 20 – Estaca injetada. 
Fonte: http://construcaomercado17.pini.com.br 
 
 
6.1.13 Estacas escavadas de grande diâmetro (estacões) 
 
Indicados para uso em obras sujeitas a cargas elevadas, os estacões são 
escavados mecanicamente, normalmente com emprego de lamas bentoníticas, e têm 
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seção circular, normalmente com diâmetros entre 0,7 m e 2,5 m. O comprimento das 
estacas é bastante variável, atingindo até 70 m. 
Essa tecnologia permite a inspeção do solo à medida que se escava, oferece 
rápida execução e pouca vibração, podendo ser executada junto a construções 
existentes. Além disso, as estacas escavadas de grande diâmetro podem ser 
construídas em presença de lâmina d'água, o que ocorre em obras marítimas e em 
construção de pontes. Nesse caso, a escavação mecânica e a concretagem submersa 
são precedidas da cravação de camisa metálica por meio de martelo vibratório na 
maior parte das vezes. 
Como limitações, esse tipo de fundação requer um amplo canteiro de obras 
para equipamentos e tanques de armazenamento de lama e depósito de solo 
escavado. O nível do lençol freático muito alto ou lençol com artesianismo podem 
dificultar a execução, principalmente quando em camadas de areias finas e fofas. 
 
Figura 21 – Estaca escavada. 
Fonte: http://construcaomercado17.pini.com.br 
 
 
6.2 TUBULÃO 
 
Elemento de fundação profunda, cilíndrico, em que, pelo menos na sua etapa 
final de escavação, há descida de operário, que se faz necessária para executar o 
alargamento de base ou pelo menos a limpeza do fundo da escavação, uma vez que 
neste tipo de fundação as cargas são transmitidas essencialmente pela ponta. 
A execução de fundações com tubulões é indicada especialmente para obras 
com cargas consideradas elevadas (acima de 3 mil kN), - como, por exemplo, pontes, 
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29 
 
 
 
viadutos e prédios de grande porte - para solos com presença de lençol freático e que 
apresentam riscos de desabamento. 
 
Figura 22 – Tubulão. 
Fonte: basestrauss.com.br 
 
 
6.2.1 Tubulão à Céu Aberto 
 
As fundações em tubulão a céu aberto são indicadas basicamente para obras 
que apresentem cargas elevadas, áreas com dificuldades de uso de técnicas de 
fundação mais mecanizadas e regiões afastadas dos grandes centros urbanos devido 
à dificuldade de acesso. É utilizado em terrenos secos (ou com nível de agua a baixo 
do nível de solo resistente) e consiste em remoção do solo através de trado rotativo. 
Uma vez instalado e nivelado, o equipamento inicia a perfuração e, a cada 2 metros, 
faz a retirada da haste para a remoção de terra das lâminas, os diâmetros variam de 
70 a 150 cm. 
A base do tubulão é a ponta da fundação, o elemento de apoio da fundação no 
solo. Esta base pode possuir a mesma dimensão do fuste, ou ser uma base alargada, 
conforme as cargas que a fundação precisa resistir. Esta base é geralmente circular, 
mas pode ter forma elíptica, em especial nos elementos próximos a divisas. 
No topo do tubulão a céu aberto é comum construir um bloco de coroamento, 
que tem a função de receber as cargas dos pilares e transmiti-las ao elemento de 
fundação. Quando o bloco não é construído e o pilar nasce diretamente no topo da 
fundação é dimensionado um trecho do fuste chamado de fretagem, que cumpre o 
papel do bloco de coroamento. 
30 
 
 
 
 
Figura 23 – Tubulão. 
Fonte: basestrauss.com.br 
 
 
6.2.1 Tubulão à ar comprimido 
 
Os tubulões a ar comprimido são fundações profundas, escavadas de forma 
manual ou mecanizada, quando se pretende executar tubulões abaixo do nível de 
água. Se caracteriza pelo uso de revestimento de aço ou de concreto para auxiliar na 
escavação do fuste. Neste tipo de tubulão podemos encontrar base alargada ou não, 
necessitando de pessoal para descida para executar o alargamento da base ou 
limpeza do fundo quando não há base. 
Essas fundações requerem grande cuidado e atenção pelos trabalhos serem 
executado sob ar comprimido e deve atender aos requisitos da legislação trabalhista 
contidos na NR 18. 
Para que qualquer serviço seja realizado sob pressões superiores a 0,15 MPa 
algumas medidas devem ser tomadas como: disponibilização de equipe de socorro 
médico a disposição da equipe de obra, câmara de descompressão, compressores 
e reservatórios de ar comprimido de reserva e equipamentos para injeção de ar nas 
camisas de concreto ou aço para satisfazer as condições para o trabalho humano. 
 
https://www.escolaengenharia.com.br/fundacoes-profundas/
https://www.escolaengenharia.com.br/tipos-de-concreto/
https://www.escolaengenharia.com.br/nocoes-basicas-de-fundacoes/https://www.escolaengenharia.com.br/nr-18/
31 
 
 
 
 
Figura 24 – Tubulão. 
Fonte: basestrauss.com.br 
 
 
 
6.3 CAIXÕES 
 
São elementos de fundação profunda de forma prismática, concretado na 
superfície e instalado por escavação interna. 
 
Figura 25 – Caixão. 
Fonte: basestrauss.com.br 
 
7 SOLOS LITORANEOS 
 
Diferentemente do que se pensa, a maresia não é a única preocupação durante 
o planejamento e a execução de uma obra em áreas litorâneas. É fundamental a 
realização de um estudo detalhado a fim de determinar as melhores soluções para 
situações como ventos dominantes e a direção da trajetória do sol, afinal de contas, 
32 
 
 
 
todo mundo deseja uma brisa agradável e um sol moderado para curtir cada momento 
próximo à praia, sem situações inadequadas. 
Outro fator preponderante para a execução tranquila de uma obra é a análise 
rigorosa do solo que será utilizado. Atualmente, o Brasil possui o segundo pior solo 
do mundo, na Orla de Santos, litoral do estado de São Paulo. Segundo estudos, o solo 
dessa região é formado por aproximadamente 12m de camada de areia, seguida por 
uma faixa de argila marinha com 20m a 40m de comprimento, logo após uma nova 
camada de areia e por fim, uma camada dura feita com rochas. 
Essa característica peculiar fez com que prédios antigos, construídos sem o 
devido estudo da área, entortassem, exigindo, assim, que as novas construções da 
área fossem realizadas com a utilização de fundações profundas, modelo pelo menos 
3 vezes mais caro que o método das fundações rasas. 
 
33 
 
 
 
Não há dúvida de que a principal força de combate contra imprevistos em 
construções de áreas litorâneas é a realização de estudos detalhados sobre a 
composição dos solos (geralmente menos consistentes), a direção da trajetória do sol 
e a escolha adequada dos materiais a serem utilizados na composição da estrutura 
futuramente erguida. Além disso, é imprescindível a constante troca de informações 
durante o planejamento entre engenheiros e arquitetos, a fim de que, o consenso entre 
beleza, funcionalidade e segurança seja atingido de forma harmônica. 
 
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Necessárias em todos os tipos de empreendimentos, as fundações são 
responsáveis por suportar toda a carga estrutural do imóvel. Extremamente 
importantes para o desenvolvimento de qualquer obra, é preciso conhecer os tipos de 
fundações existentes – lembrando que podem ser divididas entre fundações 
superficiais e profundas – antes de escolher qual a mais adequada para a sua obra. 
Nas edificações de prédios, cujas estruturas são mais robustas, é necessário 
garantir fundações mais profundas, como a estaca hélice contínua. Já para obras de 
casas, sobrados e casas com características comerciais, mas que não tenham mais 
de dois andares, é possível utilizar fundações superficiais ou chamadas de rasas, 
como radier e sapata. 
Vale ressaltar que, antes de escolher qual a melhor fundação para sua obra, é 
importante fazer uma sondagem do solo do terreno para verificar quais as 
características do mesmo. Ele pode ser arenoso, possuir rochas, entre outros pontos. 
Essa análise, por final, vai determinar quais os tipos de fundação podem ser mais 
adequados ao seu projeto. Após concluir essa lista, deve-se fazer uma análise de 
custos para verificar qual a possibilidade de implantação de cada uma das fundações 
antes de escolher a que preferir. 
 
 
 
 
 
http://www.mapadaobra.com.br/inovacao/fundacao-estaca-helice-continua-x-sapata-direta/
34 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 6112 – Projeto 
de Execução de Fundações: Procedimento. Rio de Janeiro, 1996. 
 
 
ENGENHARIA 360 - Os riscos de construir em áreas litorâneas. Disponível em: 
https://engenharia360.com/os-riscos-de-se-construir-em-areas-litoraneas/. Acessado 
em 14 de abril de 2019. 
 
 
GEOANALISYS – Tipos de solo e suas fundações mais aconselháveis. Disponível 
em: http://geoanalisys.com/noticias-sobre-geofisica/conhec%CC%A7a-os-principais-
tipos-de-solo-e-suas-fundac%CC%A7o%CC%83es-mais-aconselhaveis/. Acessado 
em 14 de abril de 2019. 
 
 
PUC-RIO – Ensaios de laboratório – Disponível em: https://www.maxwell.vrac.puc-
rio.br/21333/21333_5.PDF. Acessado em: 14 de abril de 2019. 
 
 
REBELLO, Yopanan Conrado Pe. Guia Prático de Projeto, Execução e 
Dimensionamento. São Paulo, 2008. 239 p. 
 
 
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO. Construção de edifícios. Disponível em 
https://docente.ifrn.edu.br/valtencirgomes/disciplinas/construcao-de-
edificios/apontamentos-fundacao. Acessado em 13 de abril de 2019. 
 
 
VELLOSO, Dirceu A.; LOPES, Francisco R. Fundações: critérios de projeto - 
investigação do subsolo - fundações superficiais. São Paulo: Oficina de Textos, 2004. 
v.1. 226 p. 
 
https://engenharia360.com/os-riscos-de-se-construir-em-areas-litoraneas/
http://geoanalisys.com/noticias-sobre-geofisica/conhec%CC%A7a-os-principais-tipos-de-solo-e-suas-fundac%CC%A7o%CC%83es-mais-aconselhaveis/
http://geoanalisys.com/noticias-sobre-geofisica/conhec%CC%A7a-os-principais-tipos-de-solo-e-suas-fundac%CC%A7o%CC%83es-mais-aconselhaveis/
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/21333/21333_5.PDF
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/21333/21333_5.PDF
https://docente.ifrn.edu.br/valtencirgomes/disciplinas/construcao-de-edificios/apontamentos-fundacao
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