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ACADÊMICO: Nayara Rodrigues Munhoz 
CURSO: BIOMEDICINA SEMESTRE/TURNO: 4° B 
PROFESSOR (A): Silmara A. Bonani de Oliveira 
DISCIPLINA: Liquidos corporais 
 
Relatório: Urinálise 
Data: 01/12/2022 
1. INTRODUÇÃO 
O exame de urina (UA) é uma das provas de rotina mais solicitadas em clínicas e 
laboratórios e é muito útil na avaliação, diagnóstico e monitoramento de muitas doenças. 
Contudo esse exame não é limitado em escopo para doenças que envolvem diretamente o trato 
urinário. Outras doenças, incluindo doença hepática, diabetes mellitus, e ruptura muscular 
também são avaliadas utilizando análise de urina. (CLSI, 2009; MCPHERSON, BEN-EZRA, 
2011). 
O exame de urina é o terceiro grande teste in vitro de triagem diagnóstica na prática 
clínica, atrás apenas da química do soro e hemograma completo. Um resultado de urinálise 
correta oferece uma indicação direta do estado de sistema renal e geniturinário do paciente um 
acompanhamento de outros sistemas do corpo. Atualmente, o exame de rotina de urina compõe-
se de três etapas: o exame físico, o químico e a microscopia do sedimento. As análises químicas 
são realizadas através da utilização de tiras reagentes, capazes de tornar o exame mais rápido, 
sem excluir as características de simplicidade e economia. (CARLSON, STATLAND, 1988; 
CLEMENS, HURTLE, 1972; CHRISTENSON et al., 1985; COLOMBELI, 2006; 
COSTAVAL et al., 2001; SOCIEDADE BRASILEIRA DE PATOLOGIA CLÍNICA E 
MEDICINA LABORATORIAL, 2010). 
 
1.1 OBJETIVO DA TÉCNICA 
Este exame proporciona ao clínico informações precisas sobre patologias renais e do 
trato urinário, bem como sobre algumas doenças extra renais. Além disso, permite uma 
avaliação da função renal e fornece indícios sobre a etiologia da disfunção. Por sua 
simplicidade, baixo custo e facilidade na obtenção da amostra para análise, é considerado 
exame de rotina. (LAMMERS, 2001; LIMA, 2001; RAVEL, 1977). 
 
Os objetivos principais da técnica são: 
 Mostrar tipos de coleta de urina e cuidados para a coleta; 
 
 Verificar quais os conservantes mais utilizados na Urinálise; 
 Avaliar os parâmetros físicos, químicos e microscópicos da urina. 
 
2. IMPORTÂNCIA CLÍNICA 
Além de possibilitar a identificação da presença e servir para o acompanhamento da 
evolução de problemas urinários e renais, a análise da urina também fornece informações sobre 
a saúde geral do paciente. O exame também permite diagnosticar alterações de diferentes 
sistemas do organismo, servindo como um marcador de doenças que não estão diretamente 
relacionadas ao órgão, como a hipertensão e diabetes. É importante ressaltar também que, 
mesmo que a urina esteja de aspecto normal, através de sua análise é possível detectar, 
inclusive, doenças silenciosas, onde o paciente não apresenta sintomas aparentes, e se for o caso 
ter a possibilidade de iniciar imediatamente o tratamento e aumentar suas chances de cura. 
Dessa forma, a realização do exame de urina se torna imprescindível e deve ser feita com 
determinada periodicidade para servir como um método preventivo para doenças relacionadas 
ao trato urinário e também da saúde no geral. (LABVITAL.COM.BR, OUTUBRO, 2021) 
 
2.1 MATERIAL E MÉTODO 
-Luva descartável 
-Coletor com amostra biológica 
-Tubo de ensaio 
-Centrifuga 
-Lâmina 
-Lamínula 
-Micropipeta 
-Microscópio óptico 
-Fita reagente 
-Papel toalha 
 
Nas amostras dispostas no laboratório, foi realizado primeiramente o exame físico que 
foi uma análise macroscópica, analisamos a cor, o odor e aspecto das três amostras 
disponibilizadas. Em seguida fizemos o exame química, retiramos um pouco da amostra 
biológica do coletor e transferimos para o tubo de ensaio, foi submersa a fita reagente, em 
 
seguida colocamos em cima do papel toalha para retirar todo o excesso e esperamos 30 
segundos para o resultado da fita e assim ser feita a leitura, a tira reagente contém 10 parâmetros 
que são: 
Esterases de leucócitos: Avaliação de processos infecciosos e inflamatórios do trato urinário 
(ITU). Pode ocorrer com ou sem bacteriuria. Valores de referência: negativo. Quando positivo: 
+ a +++ ou traços pequena, moderada ou grande quantidade. 
Nitrito: Avaliação de processos infecciosos do trato urinário (ITU). Valores de referência: 
negativo. 
Urobilinogênio: Avaliação de distúrbios hepáticos e hemolíticos. Valores de referência: 
<1mg/dL. Quando positivo: mg/dL. 
Proteínas: Proteinúria: Indicador de doença renal. Valores de referência: Negativo Quando 
positivo: + a ++++ ou mg/dL. 
pH: Detecção de possíveis distúrbios eletrolíticos sistêmicos de origem metabólica ou 
respiratória. Valores de referência: 5,5 a 6,5. 
Sangue: Detecção e avaliação das hematúrias. Valores de referência: negativo. Quando 
positivo: + a ++++ ou mg/dL. Traços, pequena, moderada ou grande quantidade. 
Densidade: Avaliação da capacidade renal de reabsorção e concentração. Valores de referência: 
1015 a 1025. 
Cetonas: Avaliação de Diabetes Mellitus (cetoacidose), jejum prolongado. Valores de 
referência: negativo. Quando positivo: Traços, pequena, moderada e grande quantidade. 
Bilirrubina: Indicação precoce de hepatopatias. Valores de referência: negativo. Quando 
positivo: + a †++ ou pequena, moderada ou grande quantidade. 
Glicose: Avaliação de Diabetes Mellitus, e distúrbios de reabsorção tubular. Valores de 
referência: Negativo. Quando positivo: + a ++++ ou mg/dL. 
 
2.2 RESULTADOS 
Foi analisada uma amostra de urina, foi visto no exame físico: volume 9ml, cor amarelo 
claro, aspecto ligeiramente turvo, com odor normal. O que foi visto no exame físico é 
característica de uma urina normal. No exame químico foi feita a leitura da fita reagente: 1.015 
g/dI de densidade, pH 6, glicose ausente, proteínas ausentes, ausente de sangue, bilirrubina 
negativo, urobilinogênio 0,1, nitrito negativo, leucócitos ausentes e corpo cetônicos ausentes, 
não foi vista nenhuma irregularidade no exame químico e no exame de sedimento não houve 
nenhuma visualização. 
 
 
2.3 DISCUSSÕES 
O resultado do exame realizado em aula pratica foram dentro da normalidade porem os 
valores normais variam de 1005 a 1035. Urinas com densidade próximas de 1005 estão bem 
diluídas; próximas de 1035 estão muito concentradas, indicando desidratação. Urinas com 
densidade próxima de 1035 costumam ser muito amareladas e normalmente possuem odor 
forte. A densidade indica a concentração das substâncias sólidas diluídas na urina, sais minerais 
na sua maioria. Quanto menos água houver na urina, maior será sua densidade. A densidade 
indica a concentração das substâncias sólidas diluídas na urina, sais minerais na sua maioria. 
Quanto menos água houver na urina, maior será sua densidade. (DR PEDRO PINHEIRO, 2022) 
É importante lembrar que os elementos que compõem o sedimento podem sofrer muitas 
modificações estruturais devido a mudanças de pH, decomposição bacteriana, baixa densidade, 
alterações provocadas por medicamentos e pelo tipo de dieta. Muitas vezes, são encontrados 
artefatos e contaminante de difícil identificação e por isso torna-se necessário um procedimento 
cuidadoso e meticuloso, para evitar possíveis falhas que, posteriormente, venham comprometer 
o diagnóstico clínico. A coleta da urina é essencial, portanto, é importantíssimo ressaltar a 
necessidade da utilização de frascos bem limpos e devidamente identificados (MOURA et al., 
2006). 
A amostra de urina deve ser recente e colhida segundo o pedido médico. Caso não haja 
recomendação especificada, colher a primeira urina da manhã, que é mais concentrada,as urinas 
hipotônicas podem causar lise celular e dos cilindros. Nos homens, colher o segundo jato; nas 
mulheres, após higiene íntima. Isto evitará contaminações com a secreção vaginal, uretral ou 
prostáticas (MOURA et al., 2006). 
 
3. CONCLUSÃO 
As atividades efetuadas durante a prática em urinálise permitiram uma melhor 
compreensão dos fundamentos teóricos na medida em que estabeleceram as relações logicas da 
observação dos fenômenos. O exame da urina é sem dúvidas, um meio precioso de avaliação 
da função renal e outras patologias e disfunções metabólicas. E para isso, a utilização de 
técnicas sensíveis e específicas é o fator preponderante para o bom desenvolvimento da análise. 
 
Logicamente há a necessidade de se levar em conta os possíveis interferentes que podem 
falsear os resultados. Contudo, deve-se ter muito cuidado para não permitir que a simplicidade 
dos procedimentos provoque um relaxamento dos padrões de qualidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO 
 
CARLSON, D.A; STATLAND, B.E. Automated urinalysis. ClinLabMed, v.8, p.449– 61, 
1988. 
 
CLEMENS, A.H.; HURTLE, R.L. Automatic system for urine analysis. I. System design and 
development. ClinChem, v.18, p.789–93, 1972. 
 
COSTAVAL, J.A.; et al. Qual o valor da sedimentoscopia em urinas com características 
físico-químicas normais. Jornal Brasileiro de Patologia, v. 37, n.4, p. 261-265, 2001. 
 
COSTAVAL, J.A.; et al. Qual o valor da sedimentoscopia em urinas com características 
físico-químicas normais. Jornal Brasileiro de Patologia, v. 37, n.4, p. 261-265, 2001. 
 
MCPHERSON, R.A.; BEN-EZRA, J. Basic examination of urine. In: McPherson RA, 
PincusMR, editors. Henry's clinical diagnosis and management by laboratory methods. 
Philadelphia: ElsevierSaunders; p.445–79, 2011. 
 
LAMMERS, R.L. et al. Comparison of test characteristics of urine dipstick and urinalysis at 
various test cutoff points. Ann EmergMed, v.38, n.5, p.505-12, 2001. 
 
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PATOLOGIA CLÍNICA E MEDICINA 
LABORATORIAL. Gestão da fase pré analítica, 2010. 
 
labvital.com.br/descubra-qual-a-importancia-da-realizacao-do-exame-de-urina/2021. 
 
https://www.mdsaude.com/exames-complementares/exame-de-urina. 
 
MOURA, Roberto de Almeida et al. Técnicas de laboratório. 3.ed. São Paulo: Atheneu, 2006. 
511p.

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