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Fisiologia Eixo HHG feminino e masculino Hormônios placentários

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UC2
MORFOFUNCIONAL FISIOLOGIA
TBL .
Eletrofisiologia e Sistema Nervoso Autônomo
- Potencial saltitante: acontece em cadeia
- A sinapse é o ponto de contato entre um neurônio e o neurônio seguinte
- Transmissão neuromuscular: Sinapse elétrica (por causa das junções
estreitas, a transmissão do impulso se dá por contato) ou química (a grande
maioria na espécie humana, receptores pré e pós sinápticos -princípio da
condução unidirecional), aumento de permeabilidade ao cálcio). É
necessário ATP
- As proteínas no nosso corpo funcionam como ânions, ou seja, adotam
uma característica negativa
- O neurônio colinérgico, dopaminérgico, etc: possuem apenas um
neurotransmissor. Já as fibras fazem sinapse com qualquer um.
Músculo esquelético: As miofibrilas são compostas por filamentos de
Actina e de Miosina. Cada fibra muscular contém milhares de miofibrilas,
que é composta por 1.500 filamentos de Miosina e 3.000 de Actina
dispostos lado a lado. Esses filamentos são compostos por grandes
moléculas protéicas polarizadas que são responsáveis pela contração
muscular.
↳ músculo estriado (a eletrodensidade deixa a marca/mancha)
- O sarcolema é a membrana celular da fibra muscular.
- Os espaços entre as miofibrilas são preenchidos pelo líquido
intracelular conhecido como sarcoplasma, contendo grande
quantidade de potássio, magnésio e fosfato, além de múltiplas
enzimas proteicas.
As miofibrilas apresentam actina, filamento fino ou delgado, e miosina,
filamento grosso ou espesso.
- Sarcômero: seu limite se chama linha Z (vai de uma linha a
outra, ponto de conexão). Possui a banda I (composta apenas
actina), banda A (actina nas extremidades e miosina no meio), e
banda H (localizada no meio da banda A)
- Juntamente com o filamento de actina é encontrado a tropomiosina e
complexo troponina (que são 3, uma com afinidade ao cálcio, uma com
afinidade com actina e outra com tropomiosina). Acredita-se que a forte
afinidade da troponina pelos íons cálcio seja o evento que desencadeia o
processo da contração
- No músculo contraído a actina fica sobreposta uma sobre a outra, e a
tração acontece pois as cabeças de miosina estão acopladas na actina.
Processo de contração ditado
pela Maria Paula: "É necessário
o potencial de ação na fibra da
membrana muscular, que atinge
o túbulo T, que é o que liga o
retículo endoplasmático na
membrana e libera cálcio no
citoplasma, se liga no complexo
troponina, provoca o giro nesse
complexo e a tropomiosina
libera os sítios de ligação da
actina, permitindo o
acoplamento da cabeça a esse
sítio, causando tração entre elas
(encurtamento)" É necessário
ATP para que isso aconteça.
↳ F, G, H, I são cortes transversais nos níveis indicados. Cada fibra é
inervada por somente uma terminação nervosa.
↳ os filamentos espessos são chamados de miosina e os delgados de actina.
↳ Bandas claras (actina - bandas l) e bandas escuras (miosina - bandas A) -
o comprimento da banda l muda com a concentração muscular.
↳ Pontes cruzadas: as pequenas projeções das laterais dos filamentos de
miosina são entrecruzadas, que interagem com os filamentos de actina,
causando contração.
↳ Disco Z: as extremidades dos filamentos de actina são ligados ao disco Z.
Este cruza a microfibrila de uma para a outra, anexando e alinhando as
microfibrilas ao longo da fibra muscular.
↳ Sarcômero: A porção da miofibrila que se localiza entre dois discos Z
sucessivos é chamada de sarcômero. Durante o repouso, os filamentos de
actina se sobrepõem aos filamentos de miosina.
Mecanismo geral da contração muscular:
1. Um potencial de ação se propaga pelo neurônio motor até sua
extremidade nas fibras musculares e cada terminação nervosa secreta uma
pequena quantidade do neurotransmissor acetilcolina.
2. A acetilcolina se difunde para uma área local da membrana muscular
fazendo com que os canais de acetilcolina dependentes de voltagem se
abram. Íons de sódio, potássio e cálcio movem-se através dos canais
catiônicos seguindo seus gradientes eletroquímicos individuais. No final
desse processo há a deflagração de uma despolarização local chamada de
potencial gerador ou potencial da placa motora terminal. A despolarização
local faz com que os canais de sódio dependentes de voltagem se abram,
com isso, um potencial de ação na fibra muscular.
3. O potencial de ação propaga-se pela membrana da fibra muscular
fazendo com que o retículo endoplasmático libere íons de cálcio para
dentro do sarcoplasma.
4. Os íons de cálcio geram forças de atração entre os filamentos de actina e
miosina das miofibrilas fazendo com que eles “escorreguem”
conjuntamente: processo contrátil.
5. Os íons de cálcio são bombeados de volta para o retículo
endoplasmático,, interrompendo a contração muscular.
# As miosinas são compostas por múltiplas moléculas de
miosina, que possuem “cabeça” e “braços” (conjunto é chamado de pontes
cruzadas), nos quais se agarram umas às outras. A cabeça da miosina
funciona como um enzima adenosina trifosfatase, o que permite que ela
quebre trifosfato de adenosina (ATP), fornecendo energia para a contração.
# Os filamentos de actina são formados por actina, tropomiosina
e troponina. As bases dos filamentos de actina se inserem fortemente nos
discos Z, enquanto as extremidades se projetam em ambas as direções nos
sarcômeros adjacentes, onde eles ficam nos espaços entre as moléculas de
miosina.
Sistema Nervoso Visceral - Autônomo
↳ Ele controla de forma inconsciente as glândulas e o músculo liso de todos
os órgãos internos (vísceras). O sistema nervoso autônomo (SNA) é uma
divisão funcional do sistema nervoso, e tem partes no sistema nervoso
central (SNC) e no sistema nervoso periférico (SNP).
- SNC: medula espinhal e encéfalo
-SNP: nervos cranianos e espinhais
- Diferenças entre Simpático e Parassimpático:
↳ Simpático: Divisão toracolombar, as fibras da sinapse são curtas, ou seja,
a pré é curta e a pós é longa, pré neurotransmissor acetilcolina e o pós é
adrenalina, excitatório os sistemas com exceção do sistema
gastrointestinal, que é inibido.
↳ Parassimpático: Divisão craniossacral, as fibras da sinapse são longas, ou
seja, a pré é longa e o pós é curto, pré e pós: neurotransmissor acetilcolina,
inibe todos os sistemas com exceção do sistema gastrointestinal, que é
excitado
EX: Cansaço depois do almoço. Pode-se morrer de congestão, apesar de
ser raro.
↳ Os receptores ficam na parte externa da membrana celular.
Receptores adrenérgicos: liberam noradrenalina ou adrenalina; todos os
betas são excitatórios
- alfa 1 (excitatórios): vasos, fígado, esfíncter da bexiga, TGI
- alfa 2 (inibitórios): SNC, vasos do músculo esquelético, TGI
- beta 1: coração
- beta 2: pulmão, fígado, músculo esquelético
- beta 3: tecido adiposo
Receptores colinérgicos:
↳ Liberam acetilcolina
↳ Encontramos os receptores muscarínicos em todas as células alvos do
sistema nervoso parassimpático, assim como nas células alvos nos
neurônios pós ganglionares simpáticos que são colinérgicos. Já os
nicotínicos são encontrados nas sinapses entre os neurônios pré e pós
ganglionares.
Mecanismos de transdução:
- muscarínicos: estão na sinapse entre os nervos e o músculo liso
e a sinapse entre os nervos e o músculo cardíaco
- nicotínicos: presente na sinapse entre dois nervos e na sinapse
entre os nervos e o músculo esquelético
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/sistema-nervoso-central
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/sistema-nervoso-central
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/sistema-nervoso-periferico
SP1 .
HORMÔNIOS MASCULINOS
Puberdade:
Início do controle hormonal da espermatogênese
• Na infância, não há secreção de quantidade significativas de GnRH
(qualquer hormônio esteroide que seja secretado, exerce efeito inibitório
intenso na secreção hipotalâmica de GnRH);
• Na época da puberdade, a secreção de GnRH supera a inibição infantil,
iniciando a vida sexual adulta.
- Testosterona: Secretado pelas células de Leydig, do interstício testicular.
Promove o crescimento e a divisão das células germinativas testiculares,
que se constituem no primeiroestágio da formação do esperma. Não age
sozinho, tem o auxílio do:
- Hormônio luteinizante (LH): Secretado pela hipófise, estimula as células
de Leydig a secretar testosterona
- Hormônio folículo-estimulante (FSH): Secretado pela hipófise anterior,
estimula as células de Sertoli, sem essa estimulação, a conversão de
espermátides em espermatozóides não ocorre. Esta é a última fase da
espermatogênese.
Conforme a espermatogênese ocorre, as espermátides vão se locomovendo
para a “luz” - centro.
Espermatogônia → Espermátide → Espermatócito l → espermatócito ll →
espermatozóides (cada vez mais ao centro.
Estrogênios: Formados a partir da testosterona pelas células de Sertoli,
estimuladas pelo hormônio folículo estimulante, também essenciais na
espermatogênese
Hormônio de crescimento: Controla funções metabólicas basais doa
testículos, promove a divisão inicial das espermatogônias. Na diminuição
ou falta de sua produção a espermatogênese é severamente deficiente ou
ausente, causando a infertilidade.
HORMÔNIOS SEXUAIS MASCULINOS
Testosterona
→ Formada pelas células intersticiais de Leydig, que se situam no
interstício entre os túbulos seminíferos dos testículos;
→ As células intersticiais de Leydig são praticamente inexistentes nos
testículos durante a infância. São numerosas no recém-nascido do sexo
masculino nos primeiros meses de vida e no homem adulto após a
puberdade;
→ Promove o crescimento e a divisão das células germinativas testiculares,
que se constituem no primeiro estágio da formação do esperma;
Metabolismo da Testosterona
▪ Uma vez secretada pelos testículos 97% da testosterona liga-se
fracamente à albumina plasmática ou liga-se, mais fortemente, a uma
betaglobulina
▪ Circula no sangue por cerca de 30 minutos a várias horas.
▪ Posteriormente, é transferida para os tecidos ou é degradada;
▪ A maior parte da testosterona que se fixa nos tecidos é convertida em di-
hidrotestosterona, atua especialmente
na próstata no adulto e na genitália externa do feto masculino. Algumas
ações da testosterona dependem dessa
conversão embora outras ações não;
▪ A testosterona que não se fixa nos tecidos é convertida pelo fígado, em
androsterona e desidroepiandrosterona e, simultaneamente, conjugada com
glicuronídeos ou sulfatos.
Funções da testosterona
Durante o desenvolvimento fetal:
- Produzida pelos testículos fetais em torno da 7° semana de vida
embrionária;
- Responsável pelo desenvolvimento dos órgãos sexuais masculinos.
(formação do pênis, bolsa escrotal, glândula prostática, das vesículas
seminais e dutos genitais masculinos);
- Causa a descida dos testículos.
Durante a vida adulta:
- Após a puberdade, atua no crescimento e na divisão das células
germinativas testiculares;
- Tamanho dos órgãos sexuais: após a puberdade, quantidades crescentes
de secreção de testosterona fazem com que o pênis, o saco escrotal e os
testículos aumentem de tamanho em aproximadamente 8 vezes, antes dos
20 anos.
- Pêlos: Induz o crescimento de pêlos sobre o púbis, no abdome, na face e
no tórax;
- Efeito sobre a voz: Produz hipertrofia da mucosa laríngea e alargamento
da laringe;
- Calvície: reduz o crescimento de cabelos no topo da cabeça;
- Aumenta a espessura da pele e a taxa de secreção das glândulas sebáceas
do corpo (o que pode resultar na acne)- após muitos anos de exposição à
testosterona, a pele adapta-se e supera a acne;
- Contribui com o desenvolvimento da musculatura, associado a um
aumento da quantidade de proteína também
em regiões não musculares do corpo;
- Aumento da quantidade total de matriz óssea e promoção da retenção de
cálcio- na puberdade ocorre um aumento abrupto na altura total do corpo;
- Aumenta o metabolismo basal;
- Efeitos sobre as hemácias: número de hemácias por milímetro cúbico de
sangue aumenta;
- Efeitos sobre o equilíbrio hídrico e eletrolítico: após a puberdade, os
volumes sanguíneo e de líquido extracelular aumentam.
Hormônio Luteinizante (LH)
- Secretado pela hipófise anterior, pelas células gonadotropos;
- Hormônio gonadotrópico;
- Estimula as células de Leydig a secretar testosterona;
- Testosterona é capaz de inibir a secreção de LH (feedback negativo). Isso
ocorre quando a secreção de testosterona torna-se muito elevada.
Hormônio Folículo-estimulante (FSH)
→ Secretado pela hipófise anterior,
pelas células gonadotrofos;
→ O FSH tem como alvo as células de
Sertoli. O FSH estimula nas células de
Sertoli a síntese de moléculas
parácrinas, que são necessárias à mitose
das espermatogônias e à
espermatogênese.
Estrogênios
→ Formados pelas células de Sertoli, que realizam a conversão de
testosterona em estradiol;
→ São essenciais no processo de espermatogênese.
Produção de estrogênio
- formado em pequena quantidade
- Não se sabe a fonte exata de estrogênios mas se conhece que a
concentração de estrogênios no líquido dos túbulos seminíferos é bastante
alta e, provavelmente, tem papel importante na espermiogênese
(provavelmente formado pelas células de Sertoli, pela conversão da
testosterona em estradiol).
- Quantidades muito maiores de estrogênio são formadas a partir da
testosterona e do androstenediol em outros tecidos corporais,
especialmente no fígado, provavelmente respondendo por mais de 80% da
produção total masculina de estrogênio.
# ESTERÓIDES: são degradados pelo fígado e excretados pelo rim através
da urina.
# Função da bolsa escrotal: é manter a temperatura dos testículos de dois a
três graus a menos que a temperatura interna do corpo.
Hormônio de crescimento (GH)
→ Controla as funções metabólicas basais dos testículos;
→ Promove a divisão das espermatogônias;
→ Na diminuição ou falta de sua produção, a espermatogênese é deficiente
ou ausente, causando assim a infertilidade.
Feedback negativo
TESTOSTERONA:.
→ Possui o efeito de inibir a secreção de LH pela hipófise anterior, quando
os níveis de testosterona estão muito elevados;
→ A maior parte dessa inibição resulta de um efeito direto no hipotálamo,
reduzindo a secreção de GnRH, que por sua vez produz uma redução
correspondente na secreção de LH e FSH.
INIBINA:
→ Quando a espermatogênese ocorre muito rapidamente, a secreção de
FSH pela hipófise diminui, devido a ação da inibina;
→ Inibina é um hormônio produzido pelas próprias células de Sertoli;
→ Este hormônio possui um efeito intenso na hipófise anterior, inibindo a
secreção de FSH, e possivelmente um efeito discreto no hipotálamo,
inibindo a secreção de GnRH.
VESÍCULAS SEMINAIS
• Tubos tortuosos, revestidos por um epitélio secretório
que secreta material mucoso (frutose, ácido cítrico e outras substâncias
nutritivas, prostaglandinas e fibrinogênio);
• Esta secreção é liberada no ducto ejaculatório, imediatamente após o
canal deferente ter despejado os espermatozoides;
• Aumenta o volume de sêmen ejaculado;
• As prostaglandinas parecem auxiliar na fertilização por reagir com o
muco cervical feminino, tornando-o mais receptivo ao movimento do
espermatozoide e induzindo contrações peristálticas reversas para trás, no
útero e nas trompas de Falópio e movendo os espermatozoides ejaculados
em direção aos ovários.
FUNÇÃO DA PRÓSTATA
- Secreta um líquido fino e leitoso (Ca++, íon citrato, íon fosfato, enzima
de coagulação e pró-fibrinolisina) e é adicionado ao sêmen.
- A característica alcalina do líquido prostático parece ser importante para a
fertilização do óvulo, por neutralizar o pH do líquido do canal deferente.
- Como as secreções vaginais femininas também são ácidas (com um pH
de 3,5 a 4,0), o espermatozóide não adquire a mobilidade necessária até
que o pH dos líquidos que o envolve atinja valores de, aproximadamente,
6,0 a 6,5.
- É provável que o líquido prostático ajude a neutralizar a acidez dos outros
líquidos seminais, durante a ejaculação, e, assim, aumente a mobilidade e
fertilidade do espermatozóide.
EIXO HIPOTÁLAMO/ HIPÓFISE
Hormônios liberadores ( R ) ou inibidores hipotalâmicos ( I )
1) TRH -Hormônio de liberação da tireotropina
2) CRH - Hormônio de liberação da corticotropina
3) GHRH - Hormônio de liberação do crescimento
4) GHIH - Hormôniode inibição de crescimento
5) PIH - Hormônio de inibição da prolactina
6) GnRH - Hormônio de liberação das gonadotropinas (um único fator que
controla o LH e o FSH
Hipófise:
origem: hipófise anterior tem origem faringeana
hipófise posterior tem origem hipotalâmica
Hormônios da Adenohipófise
1) Hormônio do crescimento (GH) – promove o crescimento do corpo
todo afetando a formação de proteínas, a multiplicação de células e a
diferenciação celular.
2) Adrenocorticotropina (ACTH) – controla a secreção de alguns dos
hormônios adrenocorticais que afetam o metabolismo da glicose das
proteínas e das gorduras.
3) Hormônio Tireo-estimulante (TSH) - controla a taxa de secreção da
tiroxina e triiodotironina.
4) Prolactina (PRL) – promove desenvolvimento das glândulas mamárias e
a produção de leite
5) FSH e 6) LH – controlam o crescimento das gônadas bem como suas
atividades hormonais e reprodutivas.
TBL 2 .
EIXO HIPOTÁLAMO, HIPÓFISE E GONADAL
Hipotálamo: É considerado um órgão neuroendócrino, formado por
tecido nervoso, e libera hormônios na corrente sanguínea.
Glândula pineal: produz melatonina.
Sistema endócrino:
HIPÓFISE: Hormônios:
↪ adeno-hipófise (anterior):
- GH (crescimento)
- ACTH (controle da produção de esteróides pelo córtex
adrenal)
- TSH (avaliação da tiróide, hipotiroidismo ou
hipertiroidismo)
- LH (luteinizante, ovulação e produção de progesterona)
- PRL (estimula crescimento das mamas e produção de leite)
↪ neuro-hipófise (posterior) apenas armazena:
- ADH (secretado em situações de desidratação)
- Ocitocina (contrações uterina durante o parto)
MEDULA ADRENAL:
- Adrenalina
- Noradrenalina (degradação do glicogênio em glicose e
vasodilatadora)
CÓRTEX ADRENAL:
- Glicocorticóides (afetam o metabolismo dos carboidratos e
reduzem a resposta inflamatória)
- Mineralocorticóides (regulação de sódio e água corporal)
- Esteróides sexuais
ILHOTAS DE LANGERHANS DO PÂNCREAS:
- Insulina ( redução da glicemia)
- Glucagon (efeito oposto ao da insulina)
- Somatostatina (intervém indiretamente na regulagem da
glicemia, e modula a secreção da insulina e glucagon)
- polipeptídeo pancreático (suprime a secreção pancreática e
estimula a secreção gástrica)
TESTÍCULO:
- Testosteronas
OVÁRIOS:
- Estrógenos
- Progesteronas
GLÂNDULAS PARATIREÓIDES:
- Horm. Paratiroídeo PTH (regula os níveis de cálcio no sangue)
PLACENTA:
- Gonadotrofina Coriônica Humana (aumentam rapidamente,
sendo um bom marcador para testes de gravidez)
- Somatomamotropina (desenvolvimento fetal e maternal)
- Estrógenos
- Progesteronas
Natureza:
Podem ser locais ou gerais
Química dos Hormônios (tipos):
- Não proteicos: - Hormônios esteróides
- Hormônios derivados da Tirosina
- Proteicos ou peptídeos
Armazenação e secreção:
▪ Alguns derivados da tirosina são formados pela ação de enzimas
no citoplasma das células
▪ Protéicos são formados no retículo endoplasmático granular
(pré-pró-hormônio)
▪ Esteróides formados por precursores.
↪ IMAGEM: Síntese e secreção de hormônios peptídicos. O
estímulo para secreção hormonal costuma envolver alterações do
cálcio intracelular ou alterações do monofosfato de adenosina
cíclico (AMPc) na célula.
CONTROLE DA SECREÇÃO HORMONAL
↪ Exemplo de feedback positivo é a liberação de hormônio
luteinizante (LH) que ocorre em decorrência do efeito estimulatório
do estrogênio sobre a hipófise anterior, antes da ovulação.
↪ Feedback negativo (geralmente)
Receptores Hormonais
↪ Localização:
▪ Dentro ou na superfície da membrana celular – Hormônios
protéicos, peptídicos e catecolamínicos.
▪ No citoplasma celular - esteróides
▪ No núcleo das células - tireóideos
↪ Número de Receptores - variável
▪ Regulação para Baixo (menos sensível)
▪ Regulação para Cima (mais sensível a determinado hormônio)
Mecanismos de Ação Hormonal
Alteração da Permeabilidade da Membrana
Ativação de uma Enzima Intracelular – AMPc
Ativação dos Genes
Mecanismos do Segundo Mensageiro
▪ AMPc ▪ ACTH ▪ TSH ▪ LH ▪ FSH ▪ Vasopressina ▪ Paratireóideo
▪ Glucagon ▪ Catecolaminas ▪ Secretina ▪ A maioria dos H.
Hipotalâmicos
Hormônios que Agem sobre o Mecanismo Genético da Célula
Hormônios Esteróides
Eventos: o hormônio entra no citoplasma, se fixa uma proteína
receptora específica, a proteína receptora + hormônio se difunde
para o núcleo ou são transportados para ele. A combinação se fixa
em pontos específicos na DNA ativando a transcrição gênica para
formar RNAm. - O RNAm difunde-se para dentro do citoplasma
promovendo formação de proteínas. - Hormônios Tiroidianos
Hipotálamo
- Corresponde a uma pequena área no SNC responsável por
fenômenos vitais dentro do organismo. É responsável pelo
comando endócrino por ação direta sobre a pituitária (hipófise) e
indireta sobre outras glândulas (adrenal, gônadas, tiroide, mamária)
e sobre vários tecidos orgânicos (muscular, ósseo, vísceras).
- Regulação do metabolismo em geral (fome, sede, sono etc), a
partir da sensibilização dos diferentes receptores que despolarizam
a partir da composição alterada do sangue, da temperatura etc...
- Apresenta células sensíveis aos níveis circulantes de hormônios
esteróides, de glicocorticóides, de T3 (triiodotironina), T4 (tiroxina),
regulando a secreção desses hormônios através do feedback negativo.
Hormônios Hipotalâmicos
1) TRH -Hormônio de liberação da tireotropina
2) CRH - Hormônio de liberação da corticotropina
3) GHRH - Hormônio de liberação do crescimento
4) GHIH - Hormônio de inibição de crescimento
5) GnRH - Hormônio de liberação das gonadotropinas
6) PIH - Hormônio de inibição da prolactina
HIPÓFISE
Hormônios da Adeno-hipófise
1) Hormônio do crescimento (GH) – promove o crescimento do
corpo todo afetando a formação de proteínas, a multiplicação de
células e a diferenciação celular.
2) Adrenocorticotropina (ACTH) – controla a secreção de alguns
dos hormônios adrenocorticais que afetam o metabolismo da
glicose das proteínas e das gorduras.
3) Hormônio Tireo-estimulante (TSH) - controla a taxa de secreção
da tiroxina e triiodotironina.
4) Prolactina (PRL) – promove desenvolvimento das glândulas
mamárias e a produção de leite
5) FSH e 6) LH – controlam o crescimento das gônadas bem como
suas atividades hormonais e reprodutivas.
Hormônios da Neurohipófise
1) Horm. Antidiurético (ADH ou Vasopressina): controla a
secreção de água na urina.
2) Ocitocina: promove a saída do leite das glândulas mamárias para
os mamilos e, provavelmente, ajuda no trabalho de parto.
Neuro-hipófise
- Hipófise Posterior
- Formada por células gliais denominadas pituícitos – servem como
sustentação para as fibras nervosas terminais e terminações
nervosas finais dos feixes originados nos núcleos supra ópticos e
paraventriculares.
- Os hormônios ADH e Ocitocina são sintetizados nos corpos
celulares dos núcleos supra ópticos e paraventriculares,
respectivamente, e transportados por proteínas transportadoras
(neurofisinas) para as terminações nervosas da neurohipófise.
- Impulsos transmitidos ao longo das fibras destes núcleos levam à
liberação dos hormônios dos grânulos de secreção, por exocitose e
absorvido para os capilares adjacentes. A neurofisina é secretada
junto com os hormônios , porém logo se separa destes.
OCITOCINA:
- Efeito sobre o Útero - contrações no parto (a quantidade de
ocitocina no plasma aumenta durante o trabalho de parto,
especialmente no último estágio; e o estímulo do colo uterino
desencadeia a liberação de sinais neurais, que se dirigem ao
hipotálamo e causam aumento da secreção de ocitocina).
- Efeito da Ejeção do Leite Estímulos nos mamilos a transmitem
sinais pelos nervos sensoriais para o cérebro e atingem os neurônios
dos núcleos paraventriculares e supra ópticos levando à liberação
de ocitocina no sg. Ao atingir as mamas ocorre contração das
células mioepiteliais que provocam a liberação do leite.
Hormônios esteróides
- Os esteróides circulam ligados às proteínas plasmáticas (mais de
90% deles), são lipossolúveis e normalmente há pouco
armazenamento de esteroides nas células que os produzem. Os
depósitos são de ésteres de colesterol que se transformamrapidamente no hormônios esteroides após estímulo.
- Os receptores para esteróides estão no citoplasma da célula e por
serem lipossolúveis penetram facilmente pela membrana
plasmática.
- O complexo hormônio-receptor ativado se liga à sequência do
DNA regulador específico ativando ou reprimindo a transcrição
gênica
Controle hormonal da reprodução:
EIXO HIPOTÁLAMO/HIPÓFISE/GONADAL DO HOMEM
O GnRH e a Puberdade Masculina
- Não se conhece ainda como o processo da puberdade se inicia,
mas sabe-se que, na infância, não há secreção de quantidades
significativas de GnRH (qualquer hormônio esteroide que seja
secretado exerce efeito inibitório intenso na secreção hipotalâmica
de GnRH).
- Por motivos ainda não compreendidos também na época da
puberdade, a secreção de GnRH hipotalâmico supera a inibição
infantil, iniciando a vida sexual adulta.
▪ Testosterona: Secretado pelas células de Leydig. Crescimento e a
divisão das células germinativas testiculares
▪ Hormônio luteinizante: Estimula as células de Leydig a secretar
testosterona.
▪ Hormônio folículo-estimulante: Estimula as células de Sertoli
para conversão das espermátides em espermatozóides
▪ Estrogênios: Formados a partir da testosterona pelas células de
Sertoli, estimuladas pelo FSH espermiogênese.
▪ Hormônio do crescimento: Controla funções metabólicas basais
dos testículos. Divisão inicial das espermatogônias
EIXO HIPOTÁLAMO/HIPÓFISE/GONADAL DA MULHER
FSH – atua nas células da granulosa, promovendo a secreção de
estrogênio
LH – atua na células da teca levando à secreção de androgênios que
por aromatização convertem-se em estrogênios
SP2 .
HORMÔNIOS SEXUAIS FEMININOS
- colesterol se transforma em progesterona, que forma os
corticóides (corticosterona > aldosterona, cortisol, testosterona >
estradiol e di-hidro-testosterona DHT)
• Os hormônios femininos são sempre convertidos da testosterona
• Há dois tipos de células, a da teca e a granulosa.
• As mudanças ovarianas que ocorrem durante o ciclo sexual
dependem inteiramente dos hormônios gonadotróficos FSH e LH;
- LH: estimula as células da Teca a produzirem
androgênicos (testosterona);
- FSH: atua nas células da granulosa, responsáveis em
transformar testosterona em estrogênio. Contribui para o
desenvolvimento dos folículos primários.
• Na ausência destes hormônios, os ovários permanecem inativos,
como ocorrerá durante quase toda a infância, quando quase nenhum
hormônio gonadotrófico é secretado;
• Os dois tipos de hormônios sexuais ovarianos são os estrogênios e
as progestinas
Estrogênios
• O mais importante dos estrogênios é o estradiol;
• Secretado pelos ovários;
• As Células granulosas converte a testosterona em estrogênios;
• Auxilia no desenvolvimento dos folículos durante o ciclo sexual;
• Efeitos do estrogênio:
- Útero e Órgão femininos externos: os ovários, as tubas uterinas,
o útero e a vagina aumentam de tamanho. A genitália externa
aumenta, com depósito de gordura no monte pubiano e nos grandes
lábios e aumento dos pequenos lábios. Ademais, os estrogênios
alteram o epitélio vaginal, tornando-se mais resistente a traumas e
infecções;
- Tubas Uterina: tecidos glandulares desse revestimento se
proliferam. Ademais, aumentam o número de células epiteliais
ciliadas que revestem as trompas;
- Mamas: desenvolvimento dos tecidos estromais das mamas;
crescimento de um vasto sistema de ductos e depósito de gordura
nas mamas.
- Esqueleto: estimulam o crescimento ósseo. Causa também a
união das epífises com a haste dos ossos longos. Esse efeito do
estrogênio é muito mais forte que o efeito da testosterona nos
homens. Portanto, o crescimento da mulher para muitos anos antes
do crescimento do homem.
- Depósito de proteínas: causam um leve aumento na proteína
corporal total (efeito da testosterona é bem mais poderoso)
- Metabolismo corporal e depósito de gordura: aumentam
ligeiramente a taxa metabólica corporal. Causam também aumento
de gordura nos tecidos subcutâneos, glúteos e coxas.
- Distribuição pilosa: não afetam muito a distribuição de pêlos.
- Pele: desenvolvimento de uma textura macia e lisa. Pele torna-se
mais vascularizada (pele mais quente e maior sangramento nos
cortes superficiais).
- Balanço eletrolítico: retenção de sódio e água nos túbulos renais.
Esse efeito é normalmente brando.
Progesterona:
• O mais importante das progestinas é a progesterona;
• Secretadas em quantidades significativas pelo corpo lúteo;
• Também são secretadas pelas células da granulosa;
• Efeitos da progesterona:
- Útero: promove mudanças secretórias no endométrio uterino na
última metade do ciclo sexual feminino, preparando o útero para a
implantação do óvulo fertilizado. Diminui também a frequência e a
intensidade das contrações uterinas, ajudando assim a evitar a
expulsão do óvulo implantado
- Tubas Uterinas: promove maior secreção pelo revestimento
mucoso, responsável por nutrir o óvulo fertilizado em divisão
enquanto ele atravessa a trompa antes de implantar-se no útero.
- Mamas: desenvolvimentos dos lóbulos e alvéolos, fazendo com
que as células alveolares proliferam-se, aumentem e adquiram uma
natureza secretora. Não faz com que os alvéolos secretem leite
(prolactina). Faz também com que as mamas inchem.
AMH - Hormônio Anti-Mulleriano
• Atua como regulador para evitar que vários folículos ovarianos se
desenvolvam ao mesmo tempo.
• Secretado pelas células da granulosa.
• Diminui a sensibilidade do folículo ao FSH, o que aparentemente
impede o recrutamento de folículos primários adicionais após um
grupo ter iniciado o seu desenvolvimento.
CICLO MENSTRUAL
• A cada 28 dias, 8 a 12 novos folículos começam a crescer nos
ovários;
• Apresentam um período de 3 a 7 dias de sangramento uterino,
conhecido como menstruação;
• Resultados do ciclo:
- Apenas um único óvulo normalmente é liberado dos ovários a
cada mês;
- O endométrio uterino é preparado com antecedência para a
implantação do óvulo fertilizado.
Ovulação:
PUBERDADE
• Entre os 9 e 12 anos a hipófise começa a secretar
progressivamente mais FSH e LH, levando ao início de ciclos
sexuais mensais normais, que começam entre 11 e 15 anos.
• Esse período de mudança é denominado de puberdade.
• Depois da puberdade, os ovários em conjunto com alguns dos
folículos começam a crescer de forma mensal.
• O primeiro ciclo menstrual é denominado de menarca.
• Telarca significa o início do desenvolvimento das mamas.
CICLO OVARIANO E UTERINO
Fase Folicular Inicial / Fase Menstrual
• Sob a influência de FSH, um grupo de folículos ovarianos
primordiais começa a crescer até a fase de folículos secundários.
• Conforme os folículos crescem, as suas células da granulosa (sob
a influência do FSH) e as células da Teca (sob a influência do LH)
começam a produzir hormônios esteróides.
• As células da granulosa também começam a secretar AMH. Os
estrogênios exercem também retroalimentação negativa na síntese
de FSH e LH pela adenohipófise, o que impede o desenvolvimento
adicional de folículos no mesmo ciclo.
• Os estrogênios exercem uma alça de retroalimentação positiva nas
células da granulosa, o que permite que os folículos continuem sua
produção de estrogênio mesmo que os níveis de FSH e LH
diminuam.
• O começo da fase folicular no ovário corresponde ao sangramento
menstrual do útero.
Fase Folicular Tardia / Fase Pré-ovulatória / Fase Proliferativa
• O folículo secundário transforma-se em folículo dominante.
• Neste ponto do ciclo apenas um folículo ainda está se
desenvolvendo.
• A secreção de estrogênio atinge seu ponto máximo.
- Os altos níveis de estrogênio preparam o endométrio para uma
possível gestação.
- A espessura do endométrio quase duplica.
• O estrogênio passa a realizar retroalimentação positiva sobre o
LH.
(a) Fase folicular inicial
(b) Fase folicular tardia
*(a) altos níveis de estrogênio exercem retroalimentação negativa
Fase Ovulatória
• O pico de LH caracteriza o início da fase ovulatória:
- Necessário para o crescimento folicular final e para a ovulação.
- LH converte as células granulosas e tecais em células secretoras
de progesterona (a taxade estrogênio começa a cair enquanto
ocorre crescimento de progesterona).
• Cerca de 16 a 24h após o pico de LH, a ovulação ocorre (se dá 14
dias após o início da menstruação).
• Ocorre o rompimento do folículo dominante e a liberação do
óvulo.
• O óvulo é arrastado para dentro da tuba uterina para ser fertilizado
ou para morrer.
Fase Lútea Inicial / Fase Pós Ovulatória Inicial / Fase Secretora
• As células foliculares da Teca migram para o espaço antral,
misturando-se com as células da granulosa – conjunto de processos
denominado de luteinização (formação de células lúteas).
• O corpo lúteo produz continuamente quantidades crescentes de
progesterona, estrógeno e inibina.
- Estrogênio volta a realizar uma retroalimentação negativa sobre a
adenohipófise.
• Devido ao aumento da secreção de progesterona, o endométrio
torna-se ainda mais espesso e vascularizado, e se torna uma
estrutura secretora.
Fase Lútea Tardia / Fase Pós Ovulatória Tardia
• O corpo lúteo possui uma duração de cerca de 12 dias.
• Se a gestação não ocorre, o corpo lúteo sofre uma apoptose
espontânea. Os remanescentes do corpo lúteo formam uma
estrutura inativa, chamada de corpo albicante (depois de 12 dias).
Conforme as células lúteas degeneram, a produção de progesterona
e de estrogênio diminui.
- Essa queda retira o sinal de retroalimentação negativa
sobre a hipófise e o hipotálamo, e, assim, a secreção de FSH e de
LH aumenta.
• A manutenção de um endométrio secretor depende da presença de
progesterona. Quando o corpo lúteo degenera e a produção
hormonal diminui, os vasos sanguíneos da camada superficial do
endométrio contraem.
- Sem oxigênio e nutrientes, as células superficiais
morrem. Cerca de dois dias após o corpo lúteo parar de funcionar,
ou 14 dias após a ovulação, o endométrio começa a descamar a sua
camada superficial, e a menstruação inicia.
• A menstruação continua por 3 a 7 dias, já na fase folicular do
próximo ciclo ovulatório.
Menstruação
• É um sangramento genital periódico e temporário que se
acompanha da descamação da camada funcional do endométrio.
• Esta “reparação” é rápida: no dia 4 do ciclo, mais de 2/3 da
cavidade endometrial já está coberta por novo epitélio.
• Entre o dia 5 e 6, a totalidade da cavidade está repetelizada e
começa o crescimento do estroma uterino.
• Alterações do ritmo menstrual:
- Polimenorréia: mais de 12 ciclos anuais.
- Oligomenorreia: menos de 12 ciclos anuais.
• Alterações de quantidade:
- Hipermenorreia/ menorragia: aumento da quantidade de sangue.
- Hipomenorreia: diminuição da quantidade de sangue.
- Metrorragia: sangramento irregular fora da menstruação.
SP3 .
CÉLULAS TRONCO
⇨ As células-tronco são células capazes de autorrenovação e
diferenciação em muitas categorias de células.
⇨ Elas também podem se dividir e se transformar em outros tipos de
células. Além disso, as células-tronco podem ser programadas para
desenvolver funções específicas, tendo em vista que ainda não
possuem uma especialização.
⇨ Serem capazes de produzir pelo menos uma linhagem celular
diferenciada e estas células derivadas serem funcionais nos tecidos
derivados desta linhagem(ns).
⇨ Ter capacidade de auto renovação (ilimitada ou prolongada).
TIPOS DE CÉLULAS TRONCO:
Existem três principais tipos de células tronco: as embrionárias e
as adultas ( encontradas principalmente na medula óssea e no
cordão umbilical, oriundas de fontes naturais), e as pluripotentes
induzidas que foram obtidas por cientistas em laboratório em 2007.
⇨ CÉLULAS TRONCO EMBRIONÁRIAS:
- Pluripotentes ou embrionárias
- São encontradas no embrião no estágio de blastocisto, 4 a 5 dias
após a fecundação
- Originam tecidos dos 3 folhetos embrionários: ectoderma,
endoderma e mesoderma.
- podem ser expandidas em cultura na presença de substâncias que
impeçam a sua diferenciação. Mantém a sua potencialidade e a sua
capacidade de auto-renovação;
- Células derivadas da massa celular interna (ICM) do blastocisto.
Na figura abaixo, a região circulada de vermelho é chamada de
massa celular interna, e é essa massa de células que chamamos de
células tronco embrionárias.
- Em uma fase posterior ao embrião de 5 dias, ele já apresenta
estruturas mais complexas, como coração e sistema nervoso em
desenvolvimento, ou seja, as células já se especializaram, e com
isso, não podem mais ser consideradas células tronco.
- O corpo humano possui aproximadamente 216 tipos diferentes de
células e células tronco embrionárias capazes de se especializar em
qualquer uma delas.
- Existem também as células embrionárias totipotentes, que se
transformam em qualquer tipo de célula, inclusive as embrionárias.
⇨ CÉLULAS TRONCO FETAIS (FSC):
-Células que não se diferenciam espontaneamente. Apresentam-se
em abundância por todo o organismo em desenvolvimento.
Apresentam maior poder de auto-renovação. Ex. Células do cordão
umbilical* (adultas).
*ADULTAS:
- Por definição, são células do indivíduo após o nascimento.
- Encontram-se principalmente na medula óssea e no sangue do
cordão umbilical, mas cada órgão corpo humano possui um pouco
de células tronco adultas para poder renovar as células ao longo da
vida
- Podem se dividir para formar uma célula nova, ou outra
diferenciada
- Células cujos processos de mobilização e diferenciação são
rigorosamente controlados. O potencial de diferenciação é limitado
e normalmente são uni ou multipotentes.
- Células do cordão umbilical; da medula óssea: células tronco
hematopoiéticas e mesenquimais ou dos tecidos.
⇨ CÉLULAS TRONCO INDUZIDAS:
- As primeiras a serem criadas, em 2007, foram à partir da pele
- O processo de reprogramação se dá através da inserção de um
vírus contendo 4 genes. Estes genes se inserem no DNA da célula
adulta, como, por exemplo, uma da pele, e reprogramam o código
genético. Com este novo programa, as células voltam ao estágio de
uma célula-tronco embrionária e possuem características de
autorrenovação e capacidade de se diferenciarem em qualquer
tecido.
- São chamadas de células-tronco de pluripotência induzida ou pela
sigla iPS (do inglês induced pluripotent stem cells).
COMO PODEM SER USADAS?
As células-tronco fornecem aos pesquisadores ferramentas para
modelar doenças, testar medicamentos e desenvolver terapias que
produzam resultados efetivos. A terapia celular é a troca de células
doentes por células novas e saudáveis, e este é um dos possíveis
usos para as células-tronco no combate a doenças. Em teoria,
qualquer doença em que houver degeneração de tecidos do nosso
corpo poderia ser tratada através da terapia celular.
⇨ Células do Cordão Umbilical:
- Células tronco hematopoiéticas: são extraídas do sangue.
Potenciais para o tratamento de leucemia, imunodeficiência e
outras doenças hematológicas.
- Células tronco mesenquimais: encontradas no tecido do cordão
umbilical. Serviriam para tratar doenças neurológicas, pulmonares
e cardiológicas.
⇨ Células da Medula Óssea:
- Células tronco hematopoiéticas: utilizadas no trasplante de
medula óssea:
No transplante primeiramente se realiza a destruição das
células defeituosas por rádio ou quimioterapia.
Posteriormente se substitui por células da linhagem
hematopoiética saudáveis da medula óssea do doador.
- Células tronco mesenquimais: não apresentam a plasticidade que
aparentavam ter. Secretam fatores que recrutam as células do
próprio tecido para promover alguma regeneração, mas que esta é
basicamente limitada:
- Possuem efeito sobre doenças autoimunes. Podem ajudar
a suprimir o ataque do sistema imune que causa essa
autodestruição, principalmente no diabetes e esclerose
múltipla.
Outras fontes: tecido adiposo, cordão umbilical,
vilosidades coriônicas, líquido amniótico, sangue
periférico, fígado do feto, pulmões e dentes.
⇨ C. T. Embrionárias
- As mais promissoras (pluripotentes)
- Derivadas do blastocisto;
- Necessitam ser replicadas em cultivo, para isso precisam se
multiplicar sem perder a capacidade de diferenciação mas
permanecem indiferenciadas ( em condições normais a
diferenciação se dá em 48h)
RISCOS: Desenvolver tumores, Compatibilidade
COMOUSAR? No laboratório, direciona-se o cultivo através do
desenvolvimento de protocolos para dirigir a diferenciação.
⇨ Clonagem:
- Utilizada para evitar incompatibilidade entre o indivíduo e as
células tronco inseridas.
- Experimentos retiram o núcleo de células do indivíduo e
implantam em óvulos vazios.
- Ativam o mesmo para desenvolvimento para obter um blastocisto
em laboratório.
OBS: outra forma de evitar a incompatibilidade seria
reprogramação das células do fibroblasto do próprio indivíduo.
Dessa forma, as mesmas são capazes de se retrocederem às células
pluripotentes, semelhantes às do blastocisto.
SP4 .
HORMÔNIOS PLACENTÁRIOS E HORMÔNIOS NO PARTO
Fatores hormonais:
• A progesterona é secretada na última metade do ciclo menstrual
pelo corpo lúteo. Converte as células do estroma endometrial em
grandes células que contém grandes quantidades de glicogênio,
lipídios, minerais e proteínas necessárias ao desenvolvimento do
concepto;
• Após a implantação no endométrio, a secreção de progesterona
provoca o aumento das células endometriais, armazenando mais
nutrientes e formando a decídua.
• Secreção hipofisária: a hipófise anterior da mãe aumenta pelo
menos 50% durante a gravidez, e aumenta sua produção de
corticotropina (ACTH), tireotropina (TSH) e prolactina (PRL); o
Observação: produção se FSH e LH é suprimida em consequência
dos efeitos inibidores do estrogênio e da progesterona da placenta;
Secreções placentárias:
Gonadotropina Coriônica Humana (hCG)
• Secretado pelas células trofoblásticas sinciciais;
• Secretado a partir do 7°/8° dia após a fecundação;
• Secreção diminui após a 10° semana de gestação;
• Funções:
- Evita a luteólise: evita a involução do corpo lúteo no final
do ciclo sexual feminino mensal;
- Estimula a secreção de progesterona, estrogênio e relaxina
pelo corpo lúteo (esses hormônios impedem a menstruação
e fazem com que o endométrio cresça e armazene
nutrientes);
- Realiza imunossupressão para que a mãe não rejeite o
embrião (inibe a produção de anticorpos pelos linfócitos);
- Tem atividade tireotrófica: estimula a secreção de tiroxina
- Estimula as células intersticiais a secretar testosterona em
fetos masculinos até o nascimento. A testosterona faz com
que os órgãos sexuais masculinos cresçam e com que os
testículos desçam para o saco escrotal.
Estrogênios
• Secretados pelas células trofoblásticas sinciciais e pelo corpo
lúteo;
• Formados a partir de desidroepiandrosterona (DHEA), que é
convertido pelas células trofoblásticas em estrona (E1), estradiol
(E2) e estriol (E3);
- DHEA são formados nas glândulas adrenais fetais e
maternas;
• Funções: Tornam as articulações sacroilíacas maleáveis e a sínfise
pubiana elástica (essas mudanças facilitam a passagem do feto pelo
canal do parto) – aumenta o grau de contratilidade uterina
(dilatação do colo uterino no trabalho de parto). Aumento das
mamas maternas e crescimento da estrutura dos ductos das mamas.
Progesterona
• Secretadas em quantidades pelo corpo lúteo no início da gravidez
e posteriormente em quantidades enormes pela placenta;
• Funções: Faz com que as células deciduais se desenvolvam o
endométrio uterino (responsáveis pela nutrição do embrião inicial).
Diminui a contratilidade do útero grávido, evitando assim que as
contrações uterinas causem aborto espontâneo. Inibe o músculo liso
uterino e bloqueia sua resposta à ocitocina e as prostaglandinas.
Ajuda o estrogênio a preparar as mamas da mãe para a lactação.
Torna o muco cervical espesso.
Somatomamotrofina Coriônica Humana (hCS)
• Começa a ser secretada pela placenta por volta da quinta semana
de gestação;
• Secretada em quantidades muitas vezes maiores do que os outros
hormônios da gravidez combinados;
• Funções: Causa desenvolvimento parcial das mamas. Possui
efeitos semelhantes aos do hormônio de crescimento (causa a
formação de tecidos protéicos). Diminui a sensibilidade à insulina e
a utilização de glicose pela mãe, disponibilizando assim,
quantidades maiores de glicose para o feto. Promove a liberação de
ácidos graxos livres das reservas de gordura da mãe,
proporcionando assim uma fonte alternativa de energia para o
metabolismo materno durante a gravidez. Promove a diferenciação
de tecidos fetais.
Relaxina
• Secretada pelo corpo lúteo e pelos tecidos placentários;
• Funções: Aumenta a elasticidade da pelve ( por remodelamento
do tecido conjuntivo), afrouxa a união entre os ossos da bacia e
alarga o canal da passagem do feto. Aumenta o número de
receptores para a
ocitocina no útero no momento do parto. Diminui as contrações
uterinas.
Observações:
• Secreção hipofisária: a hipófise anterior da mãe aumenta pelo
menos 50% durante a gravidez, e aumenta sua produção de
corticotropina (ACTH), tireotropina (TSH) e prolactina (PRL);
- Observação: produção se FSH e LH é suprimida em
consequência dos efeitos inibidores do estrogênio e da
progesterona da placenta;
• Secreção de corticosteróide: aumento da secreção de
aldosterona, que provoca a reabsorção de sódio e
consequentemente provoca a retenção de líquido;
• Secreção pela glândula tireóide: a glândula materna aumenta em
50% durante a gravidez, assim como a secreção de tiroxina (T4)
por efeito do hCG;
• Secreção pelas glândulas paratireóides: aumento da secreção do
hormônio paratireóide, que causa absorção do cálcio dos ossos
maternos para manter uma concentração de cálcio normal no
líquido extracelular, mesmo quando o feto cálcio para calcificar
seus próprios ossos;
- essa secreção é intensificada durante a lactação;
Glicoproteínas do fator de crescimento transformador Beta:
• Inibina: produzida nas células da granulosa, inibe a liberação de
FSH e sustenta a estimulação do GnRH no sinciciotrofoblasto para
a produção de hCG;
• Ativina: potencializa a secreção de hCG e de progesterona;
• Hormônio melanotrófico: atua nos melanócitos para liberação de
melanina, aumentando a pigmentação da aréola, abdome e face
materna.
Parto:
• O parto é desencadeado por ações hormonais e mecânicas.
Fatores hormonais que aumentam a contratilidade uterina:
• Maior proporção de estrogênio em relação à progesterona: a partir
do sétimo mês, a secreção de estrogênio aumenta, enquanto a
secreção de progesterona permanece constante ou até mesmo
diminuí um pouco;
• Secreção de ocitocina: secretada pela neuro-hipófise materna e
fetal, e causa contrações uterinas:
- A musculatura uterina aumenta seus receptores de
ocitocina durante os últimos meses da gravidez;
- A taxa de secreção desse hormônio aumenta durante o
parto;
• Secreção de cortisol: estimulante uterino liberado pelas glândulas
adrenais do feto;
• Secreção de prostaglandinas:
estimulam as contrações
uterinas, liberadas pelas
membranas fetais durante o
trabalho de parto.
Fatores mecânicos que
aumentam a contratilidade
uterina
• Distensão da musculatura
uterina;
• Distensão ou irritação do colo
uterino pela cabeça do bebê.
SP4 .
CONTROLE GENÉTICO
• Cada gene, que é um ácido nucléico chamado ácido
desoxirribonucléico (DNA), controla a formação de outro ácido
nucléico, o ácido ribonucléico (RNA);
• O RNA disseminado na célula, controla a formação de uma
proteína específica;
• As proteínas podem ser:
- Estruturais: em associação com diversos lipídios e
carboidratos, formam as estruturas de diversas organelas
intracelulares;
- Enzimas: catalisam as diversas reações químicas nas
células;
Genes (DNA)→ formação do RNA→ formação de proteínas
→ estrutura celular e enzimas celulares→ função celular
• No núcleo celular um grande número de genes está ligado,
extremidade com extremidade, formando as longas moléculas de
DNA;
• Os componentes químicos básicos envolvidos na formação do
DNA são: ácido fosfórico, um açúcar chamado desoxirribose e
quatro bases nitrogenadas (duas purinas: adenina e guanina, e duas
pirimidinas: a timina e a citosina);
• O ácido fosfórico e a desoxirribose formam as duas fitas
helicoidais que são o esqueleto da molécula de DNA. Já as bases
nitrogenadas encontram-se entre as duas fitas, conectando-as por
meio de pontes de hidrogênio;
- A basepurínica adenina sempre se liga à base pirimídica timina;
- A base purínica guanina sempre se liga à base pirimídica citosina;
• O código genético consiste em sucessivos tripletos de bases. Isso
é, cada três bases sucessivas é uma palavra do código.
TRANSIÇÃO
• Pelo fato de o DNA estar localizado no núcleo da célula, enquanto
a maioria das funções da célula é realizada no citoplasma, utiliza-se
a intermediação do RNA para que seja possível controlar as reações
químicas do citoplasma;
• A formação do RNA é controlada pelo DNA do núcleo;
• A transcrição é o processo de transferência do código
para o RNA, que por sua vez se difunde do núcleo para o
compartimento citoplasmático, onde controla a síntese de proteínas.
Informações básicas
• As duas fitas da molécula de DNA se separam temporariamente,
através do rompimento das pontes de hidrogênio entre as bases das
duas fitas;
• Uma das fitas é usada como molde para a síntese da molécula de
RNA;
• Os tripletos de código no DNA são transcritos para tripletos de
código complementar (chamados códons) no RNA;
- Estes códons controlarão a sequência de aminoácidos em
uma proteína a ser sintetizada no citoplasma celular;
• Blocos básicos da construção de RNA: o açúcar ribose é utilizado
em substituição ao açúcar desoxirribose. A timina é substituída pela
pirimidina uracila;
• Ativação dos nucleotídeos de RNA: realizado pela enzima
RNA-polimerase. Isto ocorre pela adição a cada nucleotídeo de dois
radicais de fosfato extra;
- O resultado deste processo de ativação é que grandes
quantidades de energia do ATP estão disponíveis em cada
nucleotídeo;
- Esta energia é utilizada para promover as reações químicas
que adicionam cada novo nucleotídeo ao final da cadeia de
RNA;
Montagem de cadeia de RNA- Processo de Transcrição
Iniciação
• Na fita de DNA, no início de cada gene, há uma sequência de
nucleotídeos chamada de promotor;
• A RNA-polimerase reconhece este promotor e se liga a ele;
• A RNA-polimerase causa o desenrolar da hélice de DNA e a
separação, na região desenrolada, das duas fitas.
Alongamento
• Então, a polimerase se move ao longo da fita de DNA separando
as duas fitas, ao mesmo tempo adiciona pontes de hidrogênio entre
as bases do filamento de DNA e a base dos nucleotídeos de RNA.
Terminação
• Quando a RNA-polimerase atinge o fim de um gene de DNA, a
enzima e a recém-formada cadeia de RNA se separam da fita de
DNA;
- O final da transcrição é um processo bem controlado,
determinado pelo surgimento dos códons de parada;
• O transcrito de RNA é quase idêntico à fita de DNA não molde;
- É denominado de RNA mensageiro, já que levao código
genético para o citoplasma, para controlar o tipo de
proteína formada.
TRADUÇÃO
• Na fase de tradução, a mensagem contida no RNAm é
decodificada e o ribossomo a utiliza para sintetizar a proteína de
acordo com a informação dada;
• Os ribossomos são formados por duas subunidades:
- Subunidade menor: nessa subunidade ele faz ligação ao
RNAm;
- Subunidade maior: nessa subunidade há dois sítios, em
que cada um desses sítios pode se unir a duas moléculas de
RNAt. Uma enzima presente nessa subunidade realiza a
ligação peptídica entre os aminoácidos;
▪ Assim, o ribossomo vai percorrendo o RNAm e provocando a
ligação entre os aminoácidos;
▪ O RNA de transferência transporta os aminoácidos ativados para
os ribossomos, os quais serão utilizados na montagem da molécula
de proteína.
Iniciação
• O RNAm passa através do ribossomo, começando por uma
extremidade predeterminada (códon de iniciação de cadeia - AUG);
• O ribossomo também se reúne em torno do primeiro RNAt, o qual
transporta o aminoácido metionina que corresponde ao primeiro
códon, AUG.
Alongamento
• O RNAm é lido um códon por vez e o aminoácido que
corresponde a cada códon é adicionado à cadeia de proteína
crescente;
• Cada vez que um códon é exposto, um RNAt correspondente se
liga ao códon, e a cadeia de aminoácidos existente (polipeptídeo) é
ligada ao aminoácido do RNAt através de reação química;
- O anticódon de um RNAt pareia com o códon do RNAm.
Terminação
• Etapa em que a cadeia de polipeptídeos é liberada;
• Ela tem início quando um códon de parada (UAG, UAA ou UGA)
entra no ribossomo, o que provoca uma série de eventos que separa
a cadeia de seu RNAt, deixando-a sair do ribossomo;
• Depois da terminação, o polipeptídeo pode dobrar-se na forma 3D
correta através do processamento, ser enviado para o lugar certo na
célula ou se combinar com outros polipeptídeos antes que possa
atuar como uma proteína funcional.
CONTROLE DA FUNÇÃO DO GENE
• Mecanismos de feedback para o controle das operações funcionais
das células;
• Eles são: a regulação genética (o grau de ativação dos genes é
controlado) e a regulação enzimática (os níveis de atividade das
enzimas são controlados);
Regulação genética
• A proteína que faz regulação negativa é chamada de proteína
repressora (impede a adesão da RNA polimerase ao promotor);
• A proteína ativadora contribui a ligação da RNA polimerase ao
promotor;
• A presença de uma quantidade crítica de produto sintetizado na
célula pode causar a inibição por feedback negativo do opéron, que
é responsável por sua síntese;
- Opéron é o trecho da fita de DNA que controla a formação
das enzimas que sintetizam produtos na célula;
- Isto pode se dar porque uma proteína repressora se liga ao
operador repressor, ou porque uma proteína ativadora se
desliga de um operador ativador.
Regulação enzimática
Inibição enzimática
• Algumas substâncias químicas possuem controle direto de
feedback inibindo os sistemas de enzimas que as sintetizam.
Ativação enzimática
• Normalmente inativas, as enzimas precisam ser ativadas para
exercerem seu papel.
CONTROLE DA REPRODUÇÃO CELULAR
• Os genes e seus mecanismos reguladores determinam as
características de crescimento das células e também quando ou se
estas células se dividirão para formar novas células:
1° passo: replicação de todo o DNA dos cromossomos;
2° passo: período de leitura de prova das fitas de DNA, para a
verificação de áreas defeituosas. Se detectadas, estas serão
substituídas através de cortes das áreas impróprias. Se as a leitura
de prova falha, ocorrem as mutações;
3° passo: a divisão celular (processo de mitose).
• Controlam os fatores de crescimento celular:
▪ Fatores de crescimento externos;
▪ Limitação de espaço;
▪ Secreção própria das células limitam o crescimento
• Nas extremidades do material genético, com a função de proteção:
Telômeros – nucleotídeos repetidos que se dispõe nas extremidades
das cromátides e protegem a deterioração do cromossomo durante a
divisão.
CONTROLE DE CRESCIMENTO CELULAR
• Esse controle se dá de três formas:
- Fatores de crescimento externo;
- Limitação de espaço (este fator de controle é observado
por exemplo em células que se encontram em recipientes
de cultura);
- Secreções próprias das células limitam seus crescimentos.
DIFERENCIAÇÃO CELULAR
• Alterações nas propriedades físicas e funcionais das células, à
medida que elas proliferam no embrião, para formar diferentes
estruturas e órgãos corpóreos;
• Resulta não da perda de genes, mas da repressão seletiva de
diferentes opérons genéticos;
• Certas células do embrião controlam a diferenciação das células
adjacentes.
APOPTOSE
• Quando as células não são mais necessárias ou se tornam uma
ameaça para o organismo, elas cometem algo como um suicídio,
que é a morte celular programada;
• O processo envolve uma cascata proteolítica específica que leva a
célula à diminuição de volume e condensação desmontando seu
citoesqueleto e alterando sua superfície, permitindo a ligação de um
macrófago que irá, então digeri-la;
• Ao contrário da necrose, este processo não causa nenhum tipo de
inflamação e lesão das células ao seu redor, já que a fagocitose da
mesma ocorre antes que qualquer vazamento de seus conteúdos
aconteça;
- Necroses normalmente acontecem em consequência de
lesões agudas. Logo, as células necróticas espalham seus
conteúdos causando inflamações.

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