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Direito Administrativo - Resumo 2

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Direito Administrativo -Resumo 2 – Princípios Administrativos 
(Este arquivo é um resumo pessoal e autoral baseado nas aulas do professor Gustavo Scatolino) 
 
Princípios Administrativos 
-São os valores fundamentais 
-Há valores implícitos e explícitos 
-São aplicados em toda a administração pública 
direta e indireta 
- É obrigatório 
-Não são absolutos, pois há certa relativização 
-Aplicação Imediata (Dispensa lei formal para sua 
aplicação) 
-Não há Hierarquia (Não tem um mais importante 
que outro 
Princípios Explícitos/ Expressos 
-Artigo 37º da Constituição: Legalidade, 
impessoalidade, moralidade, publicidade e 
eficiência 
1. Legalidade 
 Agente Público: Fazer o que a 
. lei autoriza 
Legalidade: 
 Cidadão: Pode fazer o que a lei 
. não proíbe 
1.1 Reserva legal: Alguns assuntos devem ser por 
lei formar (reguladas pelo poder legislativo) 
1.2 Juridicidade: É preciso estar em conformidade 
com a lei + CF +Ordenamento Jurídico. 
Exceções da legalidade: 
• Medida protetiva 
• Estado de sítio e defesa 
2. Impessoalidade: Não pode agir com interesse 
próprio. O principal deve ser o interesse do público 
 
 
 
- Não podem constar nomes, símbolos, logotipo ou 
imagens nas publicidades, serviços ou campanhas 
públicas. 
3. Moralidade: 
 Ética 
Moralidade Boa- fé 
 Honestidade 
- Legal + Imoral = Ilegítimo 
-Moral Administrativa = Moral comum 
-S.V. Nº 13: Fala sobre nepotismo em cargos 
técnicos/comissionados 
 Não se aplica para cargos de funções políticas ou 
quando o nomeado não tem aptidão técnica. 
4. Publicidade: Divulgação oficial do ato para que 
o ato venha produzir efeitos (eficaz) 
- Transparência dos atos administrativos 
-Exceções: Art. 5º casos de sigilo imprescindível à 
segurança da sociedade/estado. 
5. Eficiência: Os serviços devem ser prestados com 
presteza, perfeição, rendimento e custo-benefício. 
-A ementa de 19/98 acrescentou (10 anos depois) o 
princípio da eficiência no CF de forma Expressa. 
Princípios Implícitos/ Subentendidos 
1. Motivação: Indicação dos fatos e 
fundamentos jurídicos que autorizaram a 
prática do ato (Justificava, em que leis foi 
baseado) 
Motivo = Motivação 
-Motivo é o ato, ou a razão que te fez agir de tal 
forma. Motivação é a justificativa jurídica do 
pq aquele ato está errado ou certo) 
Teoria dos motivos determinantes: quando 
um ato for motivado, ele só será validado se os 
motivos forem verdadeiros. 
PARA DECORAR: LEI 9.784/99 art. 50 
(Quais atos adm devem ser motivados) 
2. Razoabilidade/Proporcionalidade 
Bom senso Equilíbrio entre meios e fins 
OBS: Estão implícitos na CF mas Expressos na 
lei 9.784/99 Artg. 2 
Ato discriminatório: É o mérito 
administrativo quando o gestor tem certa 
“autonomia” para escolher algo ou agir de 
determinada forma, portanto que seja razoável 
e legal. 
OBS: Esse ato NÃO cabe pro Judiciário. 
3. Supremacia do interesse público em 
detrimento do privado: Não é possível 
abrir mão do interesse público. 
Há interesse público primário e secundário: 
• Primário: É INDISPONÍVEL, É o 
interesse público propriamente dito, 
coletividade 
• Secundário: É disponível, interesse 
do estado como pessoa jurídica 
OBS: O IP Secundário deve sempre coincidir com 
o primário 
4. Autotutela/ Sindicabilidade: É o poder de 
revogação (atos legais) e anulação (atos 
ilegais) 
-É o poder de controle sem precisar do Judiciário. 
É visto das Sûmulas Vinculantes 346, 473 e art. 53 
da lei Nº 9784/99 
S.V. Nº 3 – “Nos processos perante o Tribunal de 
Contas da União asseguram-se o contraditório e a 
ampla defesa quando da decisão puder resultar 
anulação ou revogação de ato administrativo que 
beneficie o interessado, excetuada a apreciação da 
legalidade do ato de concessão inicial de 
aposentadoria, reforma e pensão.” 
 
-No TCU você pode se defender/recorrer/contestar 
exceto em aposentadoria, reforma e pensão. SÃO 
ATÉ 5 ANOS PARA ANALISAR – Depois disso 
não pode mais. 
5. Segurança Jurídica / Proteção a confiança: 
Busca garantir a estabilidade da lei jurídica. Prazo 
de 5 anos para fazer anulação, exceto quando ferir 
a CF. 
OBS: Caso haja uma nova interpretação de lei, isso 
não pode ser cobrado retroativamente, somente a 
partir dali pra frente. 
-Não precisa devolver o benefício caso o órgão 
tenha tido uma interpretação errônea justificada da 
lei e o indivíduo tenha agido de boa fé. 
-Agora quando é um erro administrativo (contábil 
ou operacional, é preciso devolver os benefícios a 
menos que consiga provar que não conseguiu 
identificar ou distinguir o pagamento daquele 
benefício. 
Teoria do fato consumado: Quando houve uma 
decisão em caráter limiar (que é mais superficial) 
que depois não é confirmada na decisão de mérito. 
Se já tiver passado muito tempo entre um e outro o 
Servidor não pode mais sair do cargo. Era uma 
teoria muito utilizada, entretanto, NÃO É MAIS 
UMA TEORIA GERAL, sendo utilizada apenas 
em alguns casos específicos.

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