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ENG07044 Controle de Processos Industriais Unidade 3 – Representação Transformada dos Sistemas - Função de Transferência Seborg, Edgar & Mellinchamp Caps. 3, 4 (parte), 5 e 6 Ogunnaike & Ray Caps. 3, 5, 6, 7 e 8 ENG07046 - Modelagem, Simulação e Otimização de Processos Parte 1 - Introdução Introdução Objetivos Definições Classificação Slide 2 1. A Transformada de Laplace 2. Propriedades da Transformada de Laplace 3. A Função de Transferência 4. Respostas de Sistemas de Primeira Ordem e Casos Particulares 5. Respostas de Sistemas de Segunda Ordem 6. Sistemas com Dinâmica no Numerador 7. Sistemas de Ordem mais Elevada 8. Resposta no Domínio da Frequência Conteúdo ENG07046 - Modelagem, Simulação e Otimização de Processos Parte 1 - Introdução Introdução Objetivos Definições Classificação A transformada de Laplace é definida através da integral: Slide 3 𝐹 𝑠 = � 𝑒−𝑠𝑠𝑓 𝑡 𝑑𝑡 ∞ 0 A variável 𝑠 é chamada de variável da transformada, é um número complexo e tem unidades inversas de tempo A Transformada de Laplace Também é representada por: 𝐹 𝑠 = ℒ 𝑓 𝑡 ENG07046 - Modelagem, Simulação e Otimização de Processos Parte 1 - Introdução Introdução Objetivos Definições Classificação Observações: A definição vale desde que exista esta integral Se duas funções 𝑓 𝑡 e g 𝑡 são diferentes, então ℒ 𝑓 𝑡 e ℒ 𝑔 𝑡 serão diferentes – a transformada de uma função é unívoca A transformada inversa é dada por A Transformada de Laplace 𝑓 𝑡 = ℒ−1 𝐹 𝑠 = 1 2𝜋𝜋 � 𝑒𝑠𝑠𝐹 𝑠 𝑑𝑠 𝐶 onde 𝐶 é um contorno fechado no plano complexo Slide 4 ENG07046 - Modelagem, Simulação e Otimização de Processos Parte 1 - Introdução Introdução Objetivos Definições Classificação Observações: Uma propriedade muito importante da transformada de Laplace é a linearidade, ou seja: A Transformada de Laplace ℒ 𝛼𝑓 𝑡 + 𝛽𝑔 𝑡 = 𝛼ℒ 𝑓 𝑡 + 𝛽ℒ 𝑔 𝑡 Slide 5 ENG07046 - Modelagem, Simulação e Otimização de Processos Parte 1 - Introdução Introdução Objetivos Definições Classificação 1. Transformada de funções constantes (𝑡 ≥ 0) 2. Transformada de derivadas Propriedades da Transformada de Laplace ℒ 𝑎 = 𝑎 𝑠 ℒ 𝑑𝑑(𝑠) 𝑑𝑠 = 𝑠𝐹 𝑠 − 𝑓(0) ℒ 𝑑 2𝑑(𝑠) 𝑑𝑠2 =𝑠2𝐹 𝑠 − 𝑠𝑓 0 − 𝑓𝑓(0) ℒ 𝑑 𝑛𝑑(𝑠) 𝑑𝑠𝑛 =𝑠𝑛𝐹 𝑠 − 𝑠𝑛−1𝑓 0 − 𝑠𝑛−2𝑓𝑓(0) − 𝑓(𝑛−1)(0) ⋮ 𝑎 é uma constante Slide 6 ENG07046 - Modelagem, Simulação e Otimização de Processos Parte 1 - Introdução Introdução Objetivos Definições Classificação 3. Deslocamento em s 4. Deslocamento no tempo Propriedades da Transformada de Laplace ℒ 𝑒𝑎𝑠𝑓(𝑡) = 𝐹 𝑠 − 𝑎 ℒ 𝑓(𝑡 − 𝑎) = 𝑒−𝑎𝑠𝐹(𝑠) Slide 7 ENG07046 - Modelagem, Simulação e Otimização de Processos Parte 1 - Introdução Introdução Objetivos Definições Classificação 5. Teorema do Valor Inicial 6. Teorema do Valor Final 7. Transformada da integral Propriedades da Transformada de Laplace lim 𝑠→0 𝑓(𝑡) = lim 𝑠→∞ 𝑠𝐹(𝑠) lim 𝑠→∞ 𝑓(𝑡) = lim 𝑠→0 𝑠𝐹(𝑠) ℒ � 𝑓(𝑡) 𝑠 0 𝑑𝑡 = 1 𝑠 𝐹(𝑠) Desde que 𝑠𝐹(𝑠) não se torne infinito para nenhum valor de 𝑠 tal que Real 𝑠 > 0 Slide 8 ENG07046 - Modelagem, Simulação e Otimização de Processos Parte 1 - Introdução Introdução Objetivos Definições Classificação Transformadas de Sinais Típicos Função degrau unitário (step ou função de Heaviside) 𝑢(𝑡) 𝑡 𝑈 𝑠 = 1 𝑠 1 𝑢 𝑡 = �0, 𝑡 < 01, 𝑡 ≥ 0 Slide 9 ENG07046 - Modelagem, Simulação e Otimização de Processos Parte 1 - Introdução Introdução Objetivos Definições Classificação Transformadas de Sinais Típicos Função impulso (Delta de Dirac) 𝑢(𝑡) 𝑡 𝑈 𝑠 = 1 𝑢 𝑡 = �∞, 𝑡 = 00,∀𝑡 ≠ 0 ∞ Slide 10 ENG07046 - Modelagem, Simulação e Otimização de Processos Parte 1 - Introdução Introdução Objetivos Definições Classificação Transformadas de Sinais Típicos Função rampa com inclinação unitária 𝑢(𝑡) 𝑡 𝑢 𝑡 = �0, 𝑡 < 0𝑡, 𝑡 ≥ 0 1 𝑈 𝑠 = 1 𝑠2 Slide 11 ENG07046 - Modelagem, Simulação e Otimização de Processos Parte 1 - Introdução Introdução Objetivos Definições Classificação Transformadas de Sinais Típicos Senóide Perfeita 𝑢(𝑡) 𝑢 𝑡 = �0, 𝑡 < 0𝑠𝑒𝑠 𝜔𝑡, 𝑡 ≥ 0 𝑈 𝑠 = 𝜔 𝑠2 + 𝜔2 𝑡 Slide 12 ENG07046 - Modelagem, Simulação e Otimização de Processos Parte 1 - Introdução Introdução Objetivos Definições Classificação Uma propriedade que revela a natureza da transformada de um certo sistema é a seguinte A Função de Transferência A transformada da “integral de convolução” ℒ 𝑦(𝑡) = ℒ � 𝑔 𝑡 − 𝜏 𝑠 0 𝑢 𝜏 𝑑𝜏 é igual integral ao produto das transformadas de 𝑔(𝑡) e 𝑢(𝑡): ℒ 𝑦(𝑡) = 𝑌 𝑠 = 𝐺 𝑠 𝑈(𝑠) 𝑮 𝒔 ≡ 𝒀 𝒔 𝑼 𝒔 é chamada de “função de transferência” do sistema Slide 13 ENG07046 - Modelagem, Simulação e Otimização de Processos Parte 1 - Introdução Introdução Objetivos Definições Classificação A Função de Transferência A resposta de um sistema físico obtida através da função de transferência representa a variação em torno do estado estacionário inicial Muito importante: como tanto a integral de convolução quanto a função de transferência do sistema se baseiam num sistema inicialmente em repouso (estado estacionário), deve-se observar que 𝑮 𝒔 ≡ 𝚫𝒀 𝒔 𝚫𝑼 𝒔 Então: Slide 14 ENG07046 - Modelagem, Simulação e Otimização de Processos Parte 1 - Introdução Introdução Objetivos Definições Classificação A Função de Transferência A função de transferência pode ser vista como uma representação externa (entrada – saída) do sistema que mostra como o mesmo reage a uma dada função de entrada G(s) 𝚫U(s) 𝚫Y(s) Slide 15 ENG07046 - Modelagem, Simulação e Otimização de Processos Parte 1 - Introdução Introdução Objetivos Definições Classificação A Função de Transferência Funções de transferência de sistemas lineares sempre podem ser escritas como funções racionais de 𝑠, ou seja: 𝐺 𝑠 ≡ 𝑁 𝑠 𝐷 𝑠 = 𝑏𝑚𝑠𝑚 + 𝑏𝑚−1𝑠𝑚−1 + ⋯+ 𝑏0 𝑎𝑛𝑠𝑛 + 𝑎𝑛−1𝑠𝑛−1 + ⋯+ 𝑎0 𝐷 𝑠 é o polinômio denominador de 𝐺 𝑠 , e 𝑁 𝑠 o numerador 𝑠 é a ordem da função de transferência pela condição de causalidade, obrigatoriamente 𝑚 ≤ 𝑠 Slide 16 ENG07046 - Modelagem, Simulação e Otimização de Processos Parte 1 - Introdução Introdução Objetivos Definições Classificação A Função de Transferência Definimos ainda: os polos 𝑝 da função de transferência 𝐺 𝑠 são os valores de 𝑠 tais que 𝐷 𝑝 = 0 os zeros 𝑧 da função de transferência 𝐺 𝑠 são os valores de 𝑠 tais que 𝑁 𝑧 = 0 o ganho 𝐾 da função de transferência 𝐺 𝑠 é o valor que corresponde a lim 𝑠→0 𝐺(𝑠) Slide 17 ENG07046 - Modelagem, Simulação e Otimização de Processos Parte 1 - Introdução Introdução Objetivos Definições Classificação A Função de Transferência Podemos representar igualmente a função de transferência da seguintes formas: 𝐺 𝑠 = 𝐾 𝛽𝑚𝑠 + 1 𝛽𝑚−1𝑠 + 1 ⋯ 𝛽1𝑠 + 1 𝜏𝑛𝑠 + 1 𝜏𝑛−1𝑠 + 1 ⋯ 𝜏1𝑠 + 1 Forma de constantes de tempo 𝐺 𝑠 = 𝐾𝑓 𝑠 − 𝑧1 𝑠 − 𝑧2 ⋯ 𝑠 − 𝑧𝑚 𝑠 − 𝑝1 𝑠 − 𝑝2 ⋯ 𝑠 − 𝑝𝑛 Forma de zeros-polos Slide 18 ENG07046 - Modelagem, Simulação e Otimização de Processos Parte 1 - Introdução Introdução Objetivos Definições Classificação Sistemas de Primeira Ordem Exemplos: Tanque (sistema de acúmulo) 𝐹𝑒 𝐹𝑠 h 𝑑ℎ 𝑑𝑡 = 1 𝐴 𝐹𝑒 − 𝑘ℎ 𝐺 𝑠 ≡ Δ𝐻 𝑠 Δ𝐹𝑒 𝑠 = 1/𝐴 𝑠 + 𝑘/𝐴 Slide 19 ENG07046 - Modelagem, Simulação e Otimização de Processos Parte 1 - Introdução Introdução Objetivos Definições Classificação Sistemas de Primeira Ordem Exemplos: Sistema de aquecimento (volume constante) 𝐺 𝑠 ≡ Δ𝑇 𝑠 Δ�̇� 𝑠 = 1/ 𝜌𝜌𝑐𝑝 𝜌 𝐹 𝑠 + 1 Fe, ρe, Te V, ρ, T Fs, ρ, T Q . 𝑑𝑇 𝑑𝑡 = 𝐹 𝜌 𝑇𝑒 − 𝑇 + �̇� 𝜌𝑐𝑝𝜌Slide 20 ENG07046 - Modelagem, Simulação e Otimização de Processos Parte 1 - Introdução Introdução Objetivos Definições Classificação Sistemas de Primeira Ordem Exemplos: CSTR isotérmico, com volume constante e reação de primeira ordem 𝐺 𝑠 ≡ Δ𝐶𝐴 𝑠 Δ𝐶𝐴,𝑒 𝑠 = 𝐹/𝜌 𝑠 + 𝑘 + 𝐹/𝜌 Fe CA,e F CA V T 𝑑𝐶𝐴 𝑑𝑡 = 𝐹 𝜌 𝐶𝐴,𝑒 − 𝐶𝐴 − 𝑘𝐶𝐴 Slide 21 ENG07046 - Modelagem, Simulação e Otimização de Processos Parte 1 - Introdução Introdução Objetivos Definições Classificação Sistemas de Primeira Ordem Respostas em relação a entradas típicas: Entrada degrau, magnitude 𝐴 𝑢(𝑡) 𝑡 𝑦(𝑡) 𝑡 𝐺 𝑠 = 𝐾 𝜏𝑠 + 1 𝐴𝐾 0,632𝐴𝐾 𝜏 ∠ 𝐴𝐾/𝜏 𝑦 𝑡 = 𝐴𝐾 1 − 𝑒−𝑠/𝜏 𝐴 (𝜏 > 0) Slide 22 ENG07046 - Modelagem, Simulação e Otimização de Processos Parte 1 - Introdução Introdução Objetivos Definições Classificação Sistemas de Primeira Ordem Respostas em relação a entradas típicas: Rampa com inclinação 𝐴 𝑢(𝑡) 𝑡 𝑦(𝑡) 𝑡 𝐺 𝑠 = 𝐾 𝜏𝑠 + 1 𝐴𝐾 𝜏 𝐴 ∠ 𝐴𝐾 𝑦 𝑡 = 𝐴𝐾𝜏 𝑒−𝑠/𝜏 + 𝑡 𝜏 − 1 (𝜏 > 0) Slide 23 ENG07046 - Modelagem, Simulação e Otimização de Processos Parte 1 - Introdução Introdução Objetivos Definições Classificação Casos Particulares de Sistemas de 1ª Ordem Sistema de Ganho Puro: saída proporcional à entrada Entrada degrau, magnitude 𝐴 𝑢(𝑡) 𝑡 𝑦(𝑡) 𝑡 𝐺 𝑠 = 𝐾 𝐴𝐾 𝑦 𝑡 = 𝐾𝑢(𝑡) 𝐴 Sistema sem dinâmica – sempre em estado estacionário! “Ordem Zero” Slide 24 ENG07046 - Modelagem, Simulação e Otimização de Processos Parte 1 - Introdução Introdução Objetivos Definições Classificação Casos Particulares de Sistemas de 1ª Ordem Sistema Puramente Capacitivo Entrada degrau, magnitude 𝐴 𝑢(𝑡) 𝑡 𝐴 Sistema marginalmente estável! “Integradores Puros” 𝐺 𝑠 = 𝐾𝑓 𝑠 𝑦(𝑡) 𝑡 𝐴𝐾𝑓 ∠ 𝐴𝐾𝑓 Slide 25 ENG07046 - Modelagem, Simulação e Otimização de Processos Parte 1 - Introdução Introdução Objetivos Definições Classificação Sistemas de Segunda Ordem Podem aparecer na interconexão de sistemas semelhantes de 1ª ordem 𝐹𝑒 h2 h1 𝐹𝑠 𝑑ℎ1 𝑑𝑡 = 1 𝐴1 𝐹𝑒 − 𝑘1ℎ1 𝑑ℎ2 𝑑𝑡 = 1 𝐴2 𝑘1ℎ1 − 𝑘2ℎ2 Δ𝐻1 𝑠 = 1 𝑘1⁄ 𝐴1𝑠 𝑘1⁄ + 1 Δ𝐹𝑒(𝑠) Δ𝐻2 𝑠 = 𝑘1 𝑘2⁄ 𝐴2 𝑘2 𝑠 + 1 Δ𝐻1 𝑠 = 𝑘1 𝑘2⁄ 𝐴2 𝑘2 𝑠 + 1 ⋅ 1 𝑘1⁄ 𝐴1 𝑘1 𝑠 + 1 Δ𝐹𝑒(𝑠) Slide 26 ENG07046 - Modelagem, Simulação e Otimização de Processos Parte 1 - Introdução Introdução Objetivos Definições Classificação Sistemas de Segunda Ordem Pela composição de diferentes características dinâmicas Sistema de aquecimento a gás de passagem Dinâmica da medição de temperatura Dinâmica do aquecimento Slide 27 ENG07046 - Modelagem, Simulação e Otimização de Processos Parte 1 - Introdução Introdução Objetivos Definições Classificação Sistemas de Segunda Ordem Alguns sistemas apresentam inerentemente características de segunda ordem Manômetro líquido de tubo em U Slide 28 ENG07046 - Modelagem, Simulação e Otimização de Processos Parte 1 - Introdução Introdução Objetivos Definições Classificação Sistemas de Segunda Ordem Forma padrão de sistemas de segunda ordem Parâmetros: 𝐾 : ganho estacionário da função de transferência (unidade de 𝑦/unidade de 𝑢) 𝜏: constante de tempo ou período natural (unidade de tempo) ≡ inverso da frequência natural 𝜔𝑛 𝜁: coeficiente, ou fator, de amortecimento (adimensional) 𝐺 𝑠 ≡ Δ𝑌 𝑠 Δ𝑈 𝑠 = 𝐾 𝜏2𝑠2 + 2𝜁𝜏𝑠 + 1 Slide 29 ENG07046 - Modelagem, Simulação e Otimização de Processos Parte 1 - Introdução Introdução Objetivos Definições Classificação Sistemas de Segunda Ordem Respostas em relação a entradas típicas: Entrada degrau, magnitude 𝐴 Δ𝑌 𝑠 ≡ 𝐾 𝜏2𝑠2 + 2𝜁𝜏𝑠 + 1 ⋅ 𝐴 𝑠 Tempos três casos, em função de 𝜁: 𝜁 > 1: Sistema superamortecido 𝜁 = 1: Sistema criticamente amortecido 𝜁 < 1: Sistema subamortecido Slide 30 ENG07046 - Modelagem, Simulação e Otimização de Processos Parte 1 - Introdução Introdução Objetivos Definições Classificação 𝑡 Sistemas de Segunda Ordem Respostas em relação a entradas típicas: Entrada degrau, magnitude 𝐴 𝑢(𝑡) 𝑡 𝑦(𝑡) 𝜁 Slide 31 ENG07046 - Modelagem, Simulação e Otimização de Processos Parte 1 - Introdução Introdução Objetivos Definições Classificação Sistemas de Segunda Ordem Resposta a um degrau: sistema superamortecido 𝑦 𝑡 = 𝐴𝐾 1 − 𝑒− 𝜁 𝜏𝑠 cosh 𝜁2 − 1 𝜏 𝑡 + 𝜁 𝜁2 − 1 sinh 𝜁2 − 1 𝜏 𝑡 𝑦 𝑡 = 𝐴𝐾 1 − 𝜏1𝑒−𝑠/𝜏1 − 𝜏2𝑒−𝑠/𝜏2 𝜏1 − 𝜏2 ou 𝑦(𝑡) 𝐴𝐾 𝑡 𝜏⁄ Slide 32 ENG07046 - Modelagem, Simulação e Otimização de Processos Parte 1 - Introdução Introdução Objetivos Definições Classificação Sistemas de Segunda Ordem Resposta a um degrau: diferença qualitativa da resposta de um sistema superamortecido em relação à resposta de um sistema de primeira ordem 𝑦(𝑡) 𝐴𝐾 𝑡 𝜏⁄ 2ª Ordem 1ª Ordem Slide 33 ENG07046 - Modelagem, Simulação e Otimização de Processos Parte 1 - Introdução Introdução Objetivos Definições Classificação Sistemas de Segunda Ordem Resposta a um degrau: diferença qualitativa da resposta de um sistema superamortecido em relação à resposta de um sistema de primeira ordem 𝑦(𝑡) 𝐴𝐾 𝑡 𝜏⁄ 2ª Ordem 1ª Ordem Slide 34 ENG07046 - Modelagem, Simulação e Otimização de Processos Parte 1 - Introdução Introdução Objetivos Definições Classificação Sistemas de Segunda Ordem Resposta a um degrau: sistema criticamente amortecido 𝑦 𝑡 = 𝐴𝐾 1 − 1 + 𝑡 𝜏 𝑒−𝑠/𝜏 𝑦(𝑡) 𝐴𝐾 𝑡 𝜏⁄ Slide 35 ENG07046 - Modelagem, Simulação e Otimização de Processos Parte 1 - Introdução Introdução Objetivos Definições Classificação Sistemas de Segunda Ordem Resposta a um degrau: sistema subamortecido 𝑦 𝑡 = 𝐴𝐾 1 − 𝑒− 𝜁 𝜏𝑠 cos 1 − 𝜁2 𝜏 𝑡 + 𝜁 1 − 𝜁2 sin 1 − 𝜁2 𝜏 𝑡 ou 𝑦 𝑡 = 𝐴𝐾 1 − 1 1 − 𝜁2 ⋅ 𝑒− 𝜁 𝜏𝑠 ⋅ sin 1 − 𝜁2 𝜏 𝑡 + 𝜙 𝜙 = atan 1 − 𝜁2 𝜁 𝑦(𝑡) 𝐴𝐾 𝑡 𝜏⁄ 𝑎 ⋅ sin 𝑥 + 𝑏 ⋅ cos 𝑥 = 𝑐 ⋅ sin (𝑥 + 𝜙) 𝑐 = 𝑎2 + 𝑏2 𝜙 = atan (𝑏 𝑎)⁄ Slide 36 ENG07046 - Modelagem, Simulação e Otimização de Processos Parte 1 - Introdução Introdução Objetivos Definições Classificação Sistemas de Segunda Ordem Resposta a um degrau: sistema subamortecido 𝑏 𝑃 𝑦 𝐴𝐾 𝑡 𝑡𝑟 𝑡𝑝 𝑎 𝑐 𝒃 ± 𝟎,𝟎𝟎𝒃 𝑡𝑠 Slide 37 ENG07046 - Modelagem, Simulação e Otimização de Processos Parte 1 - Introdução Introdução Objetivos Definições Classificação 𝑦 𝐴𝐾 𝑡 Tempo de assentamento (ts): tempo para o sistema estabilizar em ±5 do valor final; Overshoot (OS): o máximo valor percentual atingido pela resposta em relação ao valor final (𝑎 𝑏⁄ ); Tempo de subida (tr): diferença de tempo para que a resposta atinja pela 1ª vez valor igual ao final Sistemas de Segunda Ordem Características: Slide 38 ENG07046 - Modelagem, Simulação e Otimização de Processos Parte 1 - Introdução Introdução Objetivos Definições Classificação 𝑦 𝐴𝐾 𝑡 Razão de decaimento: relação das amplitudes de picos sucessivos (𝑐 𝑎⁄ ); Período de oscilação (P): tempo transcorrido entre picos sucessivos; Sistemas de Segunda Ordem Características: Slide 39 ENG07046 - Modelagem, Simulação e Otimização de Processos Parte 1 - Introdução Introdução Objetivos Definições Classificação Sistemas de Segunda Ordem Resposta a um degrau: sistema subamortecido Slide 40 ENG07046 - Modelagem, Simulação e Otimização de Processos Parte 1 - Introdução Introdução Objetivos Definições Classificação 𝑡 Zeros e Dinâmica de Numerador Exemplo: sistema lead-lag : Entrada degrau, magnitude 𝐴 𝑢(𝑡) 𝑡 𝑦 𝐴𝐾 𝛽 𝐺 𝑠 = 𝐾(𝛽𝑠 + 1) 𝜏𝑠 + 1 𝑦 𝑡 = 𝐴𝐾 1 − 1 − 𝛽 𝜏 𝑒− 𝑠 𝜏 Slide 41 ENG07046 -Modelagem, Simulação e Otimização de Processos Parte 1 - Introdução Introdução Objetivos Definições Classificação 𝑡 Zeros e Dinâmica de Numerador Exemplo: sistema de segunda ordem com zero: Entrada degrau, magnitude 𝐴 𝑢(𝑡) 𝑡 𝑦 𝐴𝐾 𝛽 𝐺 𝑠 = 𝐾(𝛽𝑠 + 1) 𝜏1𝑠 + 1 𝜏2𝑠 + 1 𝑦 𝑡 = 𝐴𝐾 1 + 𝜏1 − 𝛽 𝜏2 − 𝜏1 𝑒− 𝑠 𝜏1 − 𝜏2 − 𝛽 𝜏2 − 𝜏1 𝑒− 𝑠 𝜏2 Slide 42 ENG07046 - Modelagem, Simulação e Otimização de Processos Parte 1 - Introdução Introdução Objetivos Definições Classificação Zeros e Dinâmica de Numerador Exemplo: sistema de segunda ordem com zero: A característica da resposta vai depender da relação entre 𝛽, 𝜏1 e 𝜏2 (considerando 𝜏2 > 𝜏1): 𝛽 > 𝜏2: resposta apresenta sobrevalor (overshoot) 𝛽 = 𝜏2 ou 𝛽 = 𝜏1: sistema é equivalente a um sistema de 1ª ordem 0 < 𝛽 < 𝜏2: resposta monotônica 𝛽 < 0: resposta inversa Condição para resposta inversa: zero positivo 𝛽 < 0 𝐾1𝜏2 + 𝐾2𝜏1 < 0 (com 𝐾 = 𝐾1 + 𝐾2 > 0) Slide 43 ENG07046 - Modelagem, Simulação e Otimização de Processos Parte 1 - Introdução Introdução Objetivos Definições Classificação 𝑡 Sistemas de Ordem Elevada Exemplo: sistema de ordem N Entrada degrau, magnitude 𝐴 𝑢(𝑡) 𝑡 𝑦 𝐴𝐾 𝑁 𝐺 𝑠 = 𝐾 𝜏𝑠 + 1 𝑁 Slide 44 ENG07046 - Modelagem, Simulação e Otimização de Processos Parte 1 - Introdução Introdução Objetivos Definições Classificação Sistemas de Ordem Infinita Sistema de Atraso Puro: saída é a entrada deslocada (atrasada) Entrada degrau, magnitude 𝐴 𝑢(𝑡) 𝑡 𝑦(𝑡) 𝑡 𝐺 𝑠 = 𝑒−𝜃𝑠 𝐴 𝑦 𝑡 = 𝑢(𝑡 − 𝜃) 𝐴 “Tempo Morto” 𝜃 Slide 45 ENG07046 - Modelagem, Simulação e Otimização de Processos Parte 1 - Introdução Introdução Objetivos Definições Classificação Sistemas de Ordem Elevada Sistema genérico 𝐺 𝑠 = 𝐾 𝛽𝑚𝑠 + 1 𝛽𝑚−1𝑠 + 1 ⋯ 𝛽1𝑠 + 1 𝜏𝑛𝑠 + 1 ⋯ 𝜏𝑗2𝑠2 + 2𝜉𝑗𝜏𝑗𝑠 + 1 ⋯ 𝜏1𝑠 + 1 𝑒−𝜃𝑠 𝑁 Polos (alguns possivelmente complexos), 𝑀 zeros, atraso/tempo morto 𝜃 zeros negativos tendem a acelerar a resposta; se o número de polos e zeros for o mesmo, a resposta (mesmo a partir de estado estacionário) tem um salto na origem; a diferença entre o número de polos e zeros é igual à maior ordem da derivada que é nula na origem: diferença de 1, 𝑑𝑦 𝑑𝑡⁄ ]𝑠=0 = 0, e assim por diante; sistemas com 𝑁 < 𝑀 não existem (sistemas não-causais) Slide 46 ENG07044�Controle de Processos�Industriais Número do slide 2 A Transformada de Laplace A Transformada de Laplace A Transformada de Laplace Propriedades da Transformada de Laplace Propriedades da Transformada de Laplace Propriedades da Transformada de Laplace Transformadas de Sinais Típicos Transformadas de Sinais Típicos Transformadas de Sinais Típicos Transformadas de Sinais Típicos A Função de Transferência A Função de Transferência A Função de Transferência A Função de Transferência A Função de Transferência A Função de Transferência Sistemas de Primeira Ordem Sistemas de Primeira Ordem Sistemas de Primeira Ordem Sistemas de Primeira Ordem Sistemas de Primeira Ordem Casos Particulares de Sistemas de 1ª Ordem Casos Particulares de Sistemas de 1ª Ordem Sistemas de Segunda Ordem Sistemas de Segunda Ordem Sistemas de Segunda Ordem Sistemas de Segunda Ordem Sistemas de Segunda Ordem Sistemas de Segunda Ordem Sistemas de Segunda Ordem Sistemas de Segunda Ordem Sistemas de Segunda Ordem Sistemas de Segunda Ordem Sistemas de Segunda Ordem Sistemas de Segunda Ordem Sistemas de Segunda Ordem Sistemas de Segunda Ordem Sistemas de Segunda Ordem Zeros e Dinâmica de Numerador Zeros e Dinâmica de Numerador Zeros e Dinâmica de Numerador Sistemas de Ordem Elevada Sistemas de Ordem Infinita Sistemas de Ordem Elevada