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Replicação viral

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Replicação viral
· Não se usa o termo reprodução pois não se trata de um organismo celular.
· Infecção: fixação, penetração e multiplicação. Para que seja considerada uma infecção, os três eventos devem ocorrer obrigatoriamente.
· Células susceptíveis aos vírus provocam infecções produtivas;
· Células permissivas aos vírus provocam infecções abortivas (quando não há replicação viral);
· Tropismo: Os vírus encontram uma maior ou menor facilidade de se replicar de acordo com o tipo de célula encontrada. Existem tecidos com células com um maior número de receptores que serão utilizados para a invasão da célula – órgão-alvo. Não é um comportamento ativo do vírus.
Curva de crescimento viral:
Fase lag: fase sem crescimento de bactérias
Fase log: população bacteriana cresce exponencialmente 
Fase estacionária: crescimento cessa; população estabilizada. Acontece por conta de um esgotamento da capacidade de suporte daquela estrutura para que essas células continuassem crescendo. 
Técnica Semipourplate: placa que já possui um meio de cultivo solido. É adicionada uma determinada quantidade de bactéria + produção viral.
Periodo de eclipse: vírus sumindo, sendo escondido (quantidade de vírus some antes de aumentar) final desse período ocorre o ciclo de replicação viral. 
Adsorção (período) – se houver alguma alteração esse período não ocorre.
Periodo de explosão – final do ciclo de replicação, maior quantidade de vírus. 
A curva de crescimento de um passo descreve a replicação viral ao longo de um período de tempo após a infecção. Em vários momentos após a infecção, amostras são testadas quanto a vírus infecciosos, tanto intracelularmente quanto extracelularmente, o vírus total em qualquer momento é a soma desses dois. Quando esses títulos são plotados em função do tempo, obtém-se uma curva de crescimento em que podem ser reconhecidos os seguintes estágios: (1) adsorção e penetração, (2) período de eclipse, (3) maturação e (4) liberação.
Etapa 1 – Adsorção
Nesta etapa, o vírus "gruda" na superfície da célula. Para isso acontecer, precisará haver complementariedade entre as moléculas da superfície do vírus e da célula hospedeira. *Complementariedade: Interação ligante (Vírus) - receptor (célula). No caso de vírus nu, o ligante é o componente do capsídeo, no caso de vírus envelopado o ligante está no envelope (espícula). Ocorre através de uma primeira ligação do vírus com a célula, permitindo o maior contato com estruturas da célula, para o reconhecimento inicial, e depois por um co-receptor que completa a adsorção. Precisa haver uma especificidade entre ligante e receptor, portanto, para a célula ser permissiva precisa de um receptor específico para o vírus.
Etapa 2 – Penetração
 
Depois que o vírus está adsorvido na superfície da célula, o ligante interage com o receptor, levando a uma transdução de sinal que leva a uma sucessão de eventos intracelulares (cascata de sinalização) para a endocitose, através de invaginação da membrana. A célula vai digerir o que está na vesícula, para isso ela gasta energia para acidificar o ph na vesícula. Alguns vírus dependem de um mecanismo de entrada para poder sofrer endocitose, uma ativação, podendo ela ser através de variação de ph ou pela ligação com receptor. 
Virus envelopados: sempre passam por fusão de membranas (envelope + membrana celular) 
Vírus nus: penetra na célula o genoma ou o núcleocapsídeo, através de um processo de permeabilização de uma região na membrana celular. Adsorve a superfície da célula; deixa o capsidio para trás (ocorre alguma mudança conformacional para que esse vírus consiga penetrar na célula; pode ocorrer mudança de pH para fazer alteração no capsídio para que ele consiga entrar na célula. O vírus vai se desmontando a medida que entra na célula. 
Após a adsorção, a célula irá endocitar o vírus para o vacúolo para fazer a digestão do mesmo por meio de bomba de prótons, acidificando o ambiente. 
Etapa 3 – Desnudamento
É a saída do genoma do capsídeo ou exposição de parte dele para que componentes da célula tenham contato com ele. Genoma do vírus é exposto para a célula (capsídeo se desmonta).
Desestruturação do capsídeo: Como os capsômeros do capsídeo são unidos por ligações não covalentes, podem ser influenciadas pelo meio (ex: alteração no pH e concentração de íons) e serem enfraquecidas.
Desmanche parcial – uma parte do capsídeo se desintegra.
Etapa 4 – Produção de RNAm
Quando a célula tem acesso ao genoma viral, pode através dele, sintetizar o RNAm. Em toda molécula de fita dupla tem-se uma positiva e outra negativa. 
Etapa 5 – Tradução
Os RNAm se ligam aos ribossomos das células que não conseguem os diferenciar e os traduzem, formando as proteínas virais (estruturais e não estruturais), usando GTP como energia. Essa etapa ocorre exalonada (em partes) nessa fase a célula não tem mais partícula viral, agora ela é uma célula infectada contendo genoma do vírus.
Etapa 6 – Replicação do genoma
 
A célula permissiva dispõe de componentes proteicos para replicação do vírus. Ocorre a produção de vários genomas virais e pode haver produção de uma molécula intermediária ou ácido nucleico, que não é genoma do vírus filho. Até essa etapa a célula está produzindo componentes virais que estão se acumulando.
Etapa 7 – Montagem
O acúmulo de proteínas aumenta a probabilidade de formação de ligações não covalentes entre elas, formando o capsídeo e os genomas virais cópias produzidas vão sendo colocados neles.
Etapa 8 – Liberação
 
A liberação da progênie no meio extracelular pode ocorre por lise da célula hospedeira quando o vírus é nu ou por brotamento (exocitose) quando o vírus é envelopado, ou seja, o vírus é empurrado contra uma região da membrana cheia de espículas virais que foram produzidas na tradução e acumuladas nessa região, conforme o núcleocapsídeo é empurrado ele recebe esse revestimento que constituirá o envelope. 
*Espícula viral tem como função de adsorção e interação com a célula do hospedeiro. 
*Envelope tem como função interagir com a célula do hospedeiro porque o capsídeo não é designado para fazer isso nos vírus envelopados.

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