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INSTRUMENTALIDADE DO SERVIÇO SOCIAL27

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INSTRUMENTALIDADE DO SERVIÇO SOCIAL
AULA 7
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONVERSA INICIAL
O objetivo desta aula é apresentar alguns instrumentais técnicooperativos do Serviço Social, bem como os documentos e registros provenientes e construídos com os dados coletados.
Portanto, nesta aula será apresentado o instrumental da observação e posteriormente serão apresentados alguns tipos de registro profissional, como informe social, relatório social, parecer, laudo, formulários, prontuário, estudo social, estudo socioeconômico e avaliação social.
TEMA 1 – INSTRUMENTAL DA OBSERVAÇÃO
A observação não é um instrumento profissional exclusivo do assistente social: ela é utilizada por diversos outros profissionais. Esse instrumental não se dá de forma acidental: envolve uma ação planejada e refletida de onde se quer chegar e o que se quer conhecer com sua utilização.
Segundo Cruz Neto (2004), observar é mais do que meramente ver ou olhar, mas é estar atento, é direcionar o olhar, é saber para onde se olha. Assim, é de fundamental importância que esse instrumental seja planejado para que se atinja os objetivos pretendidos com a observação.
Para Sarmento (2013, p. 121), a observação pode ser compreendida:
Como um instrumento importante no levantamento de dados qualitativos e que possibilita a participação conjunta dos usuários e do assistente social. Para tanto, requer do profissional, clareza (acerca dos elementos teóricos com que está operando seu conhecimento) e segurança (quanto aos objetivos pretendidos) na direção que dá ao conhecimento compreensivo e explicativo que vai desenvolvendo no processo de observação. Um esforço conjunto entre assistente social e usuários, para refletir criticamente os mecanismos de produção e reprodução social das relações nas quais estão inseridos, reconstruindo as mediações, em uma perspectiva de totalidade e historicidade.
Dessa forma, a observação implica na relação entre o assistente social e o usuário, buscando a superação das aparências e das informações triviais e o aprofundamento do conhecimento sobre a realidade do usuário.
Segundo Martinelli (1994), o profissional deve buscar entender os usuários, conhecendo seus modos de vida, suas vivências, suas inquietações. Assim, a observação, quando utilizada com esta finalidade, supera o tecnicismo e se configura como um instrumento consciente e refletido da realidade.
Quadro 1 – Modalidades de observação
	MODALIDADE
	CONCEITO
	Observação assistemática ou não estruturada
	É a observação conduzida de forma mais livre, sem fichas ou instrumentos formais de registro, embora a fidelidade no registro dos dados observados seja critério inerente à pesquisa científica.
	Observação sistemática ou estruturada
	Sua realização requer, além de condições controladas, um cuidadoso planejamento e a elaboração de instrumentos para registro dos dados: quadros, escalas, fichas, dispositivos mecânicos etc.
	Observação participante
	O pesquisador deixa sua condição de espectador externo e passivo e passa a participar do grupo ou da comunidade que investiga. Na condição de participante do grupo ou da comunidade, tem mais condições de compreender os hábitos, atitudes, interesses, relações pessoais e características da vida diária do que o observador não participante.
	Observação não participante
	O pesquisador não se integra ao grupo; permanece em seu papel de expectador sem participar das atividades ou dos assuntos do grupo. Em geral munido de um roteiro de observação, permanece atento às ocorrências que lhe interessam, realizando uma observação ordenada e dirigida aos objetivos da pesquisa.
Fonte: Marconi; Lakatos (1999); Laville; Dionne, (1999); Richardson (2007).
Portes e Portes (2016, p. 70) ainda identificam a observação a partir de dois níveis:
primeiro, enquanto instrumento de intervenção, no atendimento direto aos usuários através dos atendimentos sociais realizados; segundo, enquanto ferramenta para ação investigativa, que não se limita à pesquisa acadêmica. Diante disso, ressalta-se que a observação está presente nos demais instrumentos técnico-operativos, operacionalizando-se em conjunto.
Nessa perspectiva, a observação é um instrumental de fundamental importância para o assistente social, uma vez que está presente no cotidiano profissional a partir do momento que o profissional estabelece uma interação face a face com outro ser humano, buscando dados e referências para além das informações aparentes.
Pode-se afirmar que a observação é a interação, pois tanto o profissional quanto o usuário produzem inferências sobre as situações que vivenciam e isso implica uma interação, uma troca de conhecimento e de experiências.
TEMA 2 – REGISTROS PROFISSIONAIS
A construção de registros profissionais é essencial para o Serviço Social, pois é por meio deles que o profissional se comunica com outros profissionais, políticas ou emite uma opinião profissional.
Esses registros são meios de comunicação de informações, de opiniões técnicas, com vistas a alguma finalidade. O/A profissional de Serviço Social, portanto, detentor/a de conhecimento “especializado” nessa área de formação, registra, em algum tipo de documento, uma mensagem em grande parte das vezes dirigida a profissionais de outras áreas do conhecimento, que ocupam diferentes funções no mesmo espaço ou em outro espaço institucional. (CFESS, 2020, p. 84)
Desse modo, o registro representa a comunicação escrita profissional, o registro dos atendimentos e da utilização dos instrumentais, que possibilita a construção de conhecimento, histórico do usuário e da instituição, bem como do Serviço Social.
A comunicação escrita faz parte do dia a dia do trabalho da/o assistente social, em praticamente todas as áreas em que atua. Essa comunicação, registrada em algum tipo de documento, assume diferentes formatos, níveis de aprofundamento e reúne diferentes conteúdos, a depender da área de atuação, do objeto da intervenção, da finalidade à qual se destina. (CFESS, 2020, p. 84)
Para que o assistente social construa seus registros profissionais, é necessário aproximar-se da realidade social dos sujeitos que demandam a ação para compreender com precisão sua situação e poder analisá-la, avaliá-la ou emitir um parecer sobre ela. Prevê-se que esse processo seja conduzido de acordo com os princípios dispostos no código de ética profissional do assistente social. Ressalta-se que, na abordagem com os sujeitos, é dever do profissional informá-los sobre os objetivos de seu trabalho, prestar as informações solicitadas e manter o sigilo profissional, conforme dispõe o capítulo V do referido código.
A construção dos documentos geralmente é precedida pela utilização de instrumentos tradicionalmente utilizados na profissão, tais como: entrevistas, observação, reunião, visita domiciliar e análise de documentos referentes à situação.
Uma vez realizada a intervenção com a utilização dos instrumentos indicados acima, deve-se elaborar o documento final. Mioto (2001) ressalta que não havendo modelo institucionalmente definido, alguns pontos são fundamentais para sua elaboração, tais como:
[…] identificação dos sujeitos demandantes dos estudos e dos sujeitos implicados na situação e da situação; a descrição concisa de informações da situação estudada que deve trabalhar, de forma organizada, o conjunto de informações contidas nos relatórios de entrevistas, documentos, visitas domiciliares, observações; a análise da situação na qual o profissional dará a conhecer como articulou os dados da realidade como o marco teórico-metodológico que orientou sua ação e com seu conhecimento da área em que está se realizando o estudo, das legislações em vigor e de outros estudos que embasem sua perspectiva analítica. (Mioto, 2001, p. 507)
Mioto (2001) ainda destaca que o documento final poderá assumir diferentes configurações, que expressarão as características e as exigências de acordo com o espaço sócio-ocupacional em que o profissional está inserido.
Assim, a elaboração final do documento significa,
[…] a consecução de um objetivo importante da açãoprofissional, que é responder, a partir de uma perspectiva de totalidade, uma demanda na sua singularidade. Uma vez realizados tais estudos, o assistente social passa a dispor de um conjunto de informações sobre as demandas e necessidades de uma determinada população. As informações são fundamentais para desencadear outros processos que visem tanto a garantia como a ampliação de direitos de cidadania, ou seja, a efetiva fruição da proteção social. (Mioto, 2001, p. 508)
Dessa maneira, é importante chamarmos a atenção para os cuidados técnico-operativos, pois isso também está no contexto da identidade da profissão. Assim, a produção de registros profissionais não deve ser percebida em segundo plano no contexto do exercício profissional. Sua relevância se situa na necessidade de obtenção do conhecimento acerca da realidade social e da necessidade de elaborarmos a sistematização da realidade, bem como de qualificarmos a intervenção profissional, alicerçada em parâmetros éticopolíticos na investigação e na produção do conhecimento.
Dentre as modalidades de documentos escritos mais comuns no trabalho da/o assistente social, estão o informe, relatório, laudo e parecer (enquanto nomenclatura do documento e, ao mesmo tempo, enquanto produto/materialização do processo de trabalho que envolveu o estudo realizado), por meio dos quais a/o profissional informa, relata e/ou emite opinião técnica sobre determinada matéria.
2.1 INFORME SOCIAL E RELATÓRIO SOCIAL
O informe social e o relatório social são documentos produzidos pelo Serviço Social de acordo com o objetivo e necessidade documental, sendo o informe um registro mais sintético, no qual o assistente social relata brevemente o atendimento profissional, sem detalhar as ações ou identificar dados confidenciais do usuário. Tal registro é muito utilizado em prontuários na área da saúde, a fim de evidenciar o atendimento profissional, mas sem ferir o sigilo profissional.
Denomina-se como Informe Social o registro geralmente breve, pontual, que descreve alguma informação inicial ou complementar relacionada ao atendimento de um/a usuário/a, e que pode assumir variados formatos, dependendo da finalidade do trabalho profissional e de cada espaço sócio-ocupacional. Pode fazer parte de um prontuário na área da saúde ou da assistência social, ou pode ser incluído em um auto processual no Judiciário, por exemplo. O uso dessa nomenclatura não é muito comum no Serviço Social, inclusive não aparece nos registros localizados nos recursos éticos analisados, mas seria recomendável seu uso, na medida em que possibilita diferenciar esse registro daquele nominado como relatório social que, por sua vez, vai envolver maior detalhamento e aprofundamento. (CFESS, 2020, p. 8586)
Já o relatório social, de acordo com seu objetivo ou circunstância ou espaço sócio-ocupacional, pode ser mais detalhado ou não, dependendo da utilização um ou mais instrumentais como visitas, entrevistas ou ainda dependendo da necessidade de aprofundamento, podem ser feitos relatórios prévios para subsidiar um relatório final.
O relatório social pode ser mais ou menos detalhado, pode documentar informações e análises relativas a atendimentos e/ou acompanhamento de uma situação em diferentes momentos ou, dependendo da urgência de providências ou da finalidade de cada atendimento, pode implicar em vários relatórios sobre a mesma situação. Ou as informações decorrentes de várias entrevistas em diferentes momentos podem resultar em apenas um relatório final, mais completo. Portanto, o conteúdo com maior ou menor nível de detalhamento, com maior ou menor ênfase analítica, vai sempre depender do objeto, dos objetivos e da finalidade do registro, isto é, por que, o que e para que registrar. (CFESS, 2020, p. 85)
Nesse sentido, não há um modelo fixo de relatório social, uma vez que sua construção depende dos objetivos e circunstâncias e da gravidade. Na área do judiciário, por exemplo, salienta-se como pertinente a esse registro:
O relatório social é o documento no qual constam o registro do objeto de estudo, a identificação dos sujeitos envolvidos e um breve histórico da situação, a finalidade à qual se destina, os procedimentos utilizados, os aspectos significativos levantados na entrevista e a análise da situação. O profissional deve valer-se de suas competências teóricas, éticas e técnicas para avaliar os aspectos importantes a serem registrados, considerando aqueles que, de fato, podem contribuir para o acesso, a garantia e a efetivação de direitos. (Fávero, 2009, p. 631)
Portanto, tanto o informe quanto o relatório social são registros relevantes do Assistente Social, que podem ser utilizados em situações diversas de acordo com o caso, área de atuação e objetivos da comunicação escrita.
2.2 PARECER SOCIAL
O parecer social não é um documento profissional isolado, uma vez que para sua construção o assistente social necessita de informações e reflexões, que são subsidiadas por outros instrumentais e documentos, principalmente pelo estudo social, que veremos no próximo tema desta aula. Segundo Moreira e Alvarenga (2014) “instrumento de viabilização de direitos” (p. 76); “a elaboração do parecer social tem por fundamento a realização do estudo social de uma dada situação. Deve exprimir a opinião profissional sobre a referida situação que gerou a solicitação do parecer social” (p. 102).
Acrescentam que o estudo social deve permanecer arquivado no prontuário da/o assistente social, encaminhando-se apenas o formulário do parecer social (conforme padrão utilizado localmente). Ressaltam a necessidade de situar a realidade particular do/a usuário/a no “contexto macro da sociedade” ao levantar os “elementos relevantes para a emissão do parecer” (p. 101), assim como alertam que “parecer social não é relatório. O texto exige uma coerência, a linguagem deve ser clara, sucinta e concisa, sem ser superficial”, não devendo fazer uso de linguagem eletrônica e “nem de palavras que podem expressar discriminação e preconceito” (p. 109). (Moreira; Alvarenga, 2014, citado por CFESS, 2020, p.89-90)
Destarte, o parecer profissional, após um processo de reflexão teóricometodológico, ético-política e técnico-operativo, permite o profissional emitir uma opinião profissional especializada. Logo trata-se de uma “opinião fundamentada que o assistente social emite sobre a situação estudada. Tal opinião estará baseada na análise realizada e desta deverá conter os aspectos mais pertinentes, pois são eles que darão sustentação ao parecer” (Mioto, 2001, p. 155).
2.3 FORMULÁRIOS E PRONTUÁRIOS
Os formulários e prontuários também são registros profissionais, que o assistente social pode fazer uso em várias áreas de atuação e muitas vezes dividem tais registros com outros profissionais em equipes multiprofissionais, como na área da Saúde e Assistência Social. Diante disso, vários questionamentos podem surgir referente aos limites e possibilidades desses registros referentes a questão do sigilo profissional.
Ainda que, em tese, os registros em formulários e prontuários devam ser sigilosos e acessados tão somente pelos/as profissionais envolvidos/as, e sejam geralmente breves, algumas questões instigam reflexão:
o que se relata e qual o limite do relatado? Registram-se apenas informações sobre o que seria comum/de interesse de toda a equipe para prosseguimento do acompanhamento dos sujeitos/usuários? A existência de prontuário exime o/a profissional de Serviço Social de outros registros, para acompanhamento/controle próprio à sua área, a serem mantidos em arquivo próprio – conforme diretrizes já estabelecidas para o trabalho em várias áreas, dentre elas nas áreas da saúde e da assistência social, por exemplo? Padrões institucionais de registros (cada vez mais frequentes, em especial na era digital) devem prevalecer ou limitar a fundamentação com base no que é pertinente à área profissional? (CFESS, 2020, p. 82)
Tais questões assolam e se fazem presentes em vários processos éticos respondidos por profissionais no Conselho Federal de Serviço Social (CFESS).Desse modo, a principal preocupação profissional ao preencher tais documentos deve ser seu compromisso ético firmado em seu código de ética, respeitando o sigilo profissional, registrando apenas o estritamente necessário, que não prejudique o usuário e nem terceiros. O registro deve ser sucinto e breve apresentando apenas as informações necessárias ao trabalho em equipe e não o que tange ao conhecimento específico do Serviço Social, que deve ser registrado em documento próprio e arquivado em local adequado, que garanta o sigilo das informações coletadas.
No preenchimento de formulários, seja enquanto parte de um prontuário, seja enquanto “modelo padrão” para registro de informações socioeconômicas com vistas ao acesso a um serviço ou benefício, a questão central que se coloca em relação ao trabalho da/o assistente social é principalmente ética, além de técnica. Na medida em que sua autonomia pode ser relativa a definições padronizadas pela instituição empregadora, o redobrado cuidado ético se faz necessário, no caso, no registro de informações. Isto é, aqui também a/o profissional necessita ater-se a registrar, com objetividade e seguindo normas da língua culta, nada além do necessário para a finalidade a que se destina o registro, observando os princípios da ética profissional. (CFESS, 2020, p.82-83)
Portanto, no registro em formulários e prontuários, a maior preocupação do Assistente Social deve ser com questões éticas do que meramente técnicas, tendo como subsídio seu código de ética profissional.
TEMA 3 – ESTUDO SOCIAL
O Estudo Social é um dos documentos mais conhecidos da profissão e que gera mais ansiedade nos alunos de Serviço Social durante a graduação. Tal documento é um dos mais detalhados e exige a competência técnica-operativa, ético-política e teórico-metodológica do profissional, pois visa compreender em profundidade e em sua totalidade uma determinada expressão da questão social ou situação, indo além do senso comum e aparências.
O estudo social é um processo metodológico específico do Serviço Social, que tem por finalidade conhecer com profundidade, e de forma crítica, uma determinada situação ou expressão da questão social, objeto da intervenção profissional — especialmente nos seus aspectos socioeconômicos e culturais. (...) de sua fundamentação rigorosa, teórica, ética e técnica, com base no projeto da profissão, depende a sua devida utilização para o acesso, garantia e ampliação de direitos dos sujeitos usuários dos serviços sociais e do sistema de justiça. (Fávero, 2014, p.53-54)
Nessa perspectiva, o estudo social busca o aprofundamento do conhecimento sobre uma determinada realidade do usuário, analisando o movimento histórico de sua realidade e não as expressões da questão social de forma isolada, mas sim conectadas à realidade do usuário, suas vivências, história etc.
Assim, com base em uma demanda relacionada, por exemplo, a desemprego, inclusão em programa de transferência de renda para fins de subsistência, violência doméstica contra a mulher ou a criança, denúncia de abandono de filhos, infração juvenil, pode ser necessária a realização do estudo social de sujeitos cuja história social, para ser conhecida e explicada, necessita ser inserida no movimento coletivo que a constrói. Como indivíduos sociais, as pessoas atendidas pelo assistente social convivem e sofrem influências do movimento da realidade social local, conjuntural e mais ampla. De alguma maneira vivem ou viveram em uma família, independentemente da sua forma ou organização; mantêm ou mantiveram alguma relação com o trabalho (como incluídos, excluídos ou sem acesso a ele) e com a cidade (meio ambiente próximo e mais amplo, delineado pela presença, insuficiência ou ausência de políticas sociais, econômicas e culturais); também estabelecem ou não alguma relação com a religiosidade e outras expressões culturais. (Fávero, 2012, p. 7)
Desse modo, um estudo social não é meramente uma descrição superficial da realidade, mas sim uma compreensão das relações existentes nessa realidade, exige reflexão, conhecimento específico e formação profissional para tal análise da situação e construção deste documento. Logo, exige-se um profissional criativo, crítico e competente para elaboração do estudo social.
Essas condições, que abrangem processos de socialização e sociabilidade, acesso ou não a bens sociais, econômicos e culturais por meio da família, do trabalho, do território onde se vive e onde se estabelecem relações sociopolíticas, necessitam ser desveladas pelo assistente social no processo de construção do estudo social, identificando e relacionando a demanda apresentada pelo indivíduo no espaço institucional da prática profissional, na universalidade na qual se insere. Isto exige que o profissional desenvolva permanentemente seu potencial criativo e investigativo, munindo-se de dados, indicadores sociais, estudos qualitativos sobre a política econômica, social e cultural, sobre as transformações socioculturais que envolvem a formação e a organização das famílias e dos diversos grupos sociais, com seus rebatimentos na particularidade do território local onde vivem e no ambiente social mais amplo. (Fávero, 2012, p. 7)
Diante disso, se reforça a necessidade de compromisso profissional com o processo de formação profissional, constante atualização, busca de conhecimento, levantamento de dados, visando uma atuação investigativa e interventiva competente. O que exige inúmeras aproximações com a realidade, reflexão, pesquisa, senso crítico e conhecimento. Por se tratar de um registro ímpar e vinculado a uma determinada realidade, e também se modifica de acordo com o objetivo e área de atuação profissional, não se indica a criação de um modelo fixo.
Nesse sentido, não se indica modelo para a realização do estudo social, mas, com base nos estudos e pesquisas realizadas, considera-se importante apontar alguns indicativos que podem ser explorados, levando em conta as particularidades de cada situação (ou “caso”) atendida pelo assistente social nos diversos espaços da prática profissional e a necessária articulação com o campo dos direitos. Assim, destacam-se como importantes na realização do estudo social e no encaminhamento do trabalho social dele decorrente: indicadores quantitativos e qualitativos sobre famílias – incluindo processo de socialização e relações de gênero; trabalho – acesso ou não e condições pessoais e sociais para isso; políticas sociais e território – garantias legais relativas à proteção social, programas institucionais e sua distribuição no território, considerando particularidades sociais, econômicas e culturais dos indivíduos e grupos que nele habitam, bem como hábitos, costumes e valores relacionados à sua história social. A partir do processo de conhecimento da realidade dos sujeitos que requisitam o serviço social, e concomitantemente a ele, define-se e elabora-se a continuidade do trabalho social, de forma participativa, na perspectiva de acesso e garantia de direitos. (Fávero, 2012, p. 7-8)
Portanto, a construção de um estudo social vai muito além de aspectos técnicos e modelos prontos, mas exige competência profissional e compromisso investigativo e interventivo. Alguns elementos fazem parte de um roteiro básico de elaboração do estudo social, tais como, identificação, contextualização da expressão da questão social, problematização da expressão da questão social, análise do território e rede, acesso aos direitos e políticas sociais, rede de apoio, rede de vínculos familiares e comunitários etc. Assim, os elementos que fazem parte de um estudo social dependem diretamente do objetivo, circunstâncias, gravidade e amplitude da expressão da questão social.
TEMA 4 – ESTUDO SOCIOECONÔMICO
O estudo socioeconômico é um documento profissional, não exclusivo, do Serviço Social, que contribui na análise da realidade, sistematização de informações e no planejamento de ações, serviços, benefícios e políticas sociais. Segundo Mioto (2009), o conteúdo estudo socioeconômico tem por finalidade subsidiar ao planejamentoe gestão de programas e serviços, e ao controle e reformulação de políticas sociais.
Mas assim, como os demais registros do Serviço Social depende diretamente da competência e intencionalidade profissional. Pois a sistematização dos dados coletados pelo assistente social pode permitir desvelar a realidade e propor melhorias, mas o estudo socioeconômico muitas vezes pode ser utilizado apenas como mecanismo de seletividade para políticas focalistas e fragmentadas.
A partir de dados coletados em alguns dos recursos éticos analisados, podemos levantar outras questões, tais como: formulário com breve identificação das pessoas/composição familiar, pode ser denominado estudo socioeconômico? O estudo socioeconômico se resume à descrição de dados e informações sobre composição familiar, trabalho e renda? O que caracteriza o “social” e o “econômico” nesse estudo? Partimos do entendimento de que o estudo socioeconômico, tal como se constituiu historicamente no meio profissional, carrega maior proximidade com elementos que visam à seletividade do que com elementos que venham a contribuir para conhecer e explicar a realidade social vivida pelos sujeitos/usuários/as, com finalidade de contribuir para acessar e/ou assegurar direitos sociais. (CFESS, 2020, p. 74)
Nesse sentido, o problema central não está no estudo socioeconômico em si, mas sim na intencionalidade de sua utilização, no compromisso profissional, formação profissional, criticidade e nas próprias condições de trabalho do assistente social.
Mas, ao mesmo tempo, não podemos desconsiderar que essa identificação com um ou outro foco, depende da assimilação e do compromisso da/o profissional com a direção social dada pelo projeto ético-político da profissão, assim como da autonomia profissional no processamento do trabalho. Autonomia que, não podemos perder de vista, é relativa e se põe estreitamente vinculada à condição de assalariamento e às condições gerais de trabalho, podendo a relatividade ser maior ou menor, a depender do grau de precarização dessas condições, na qual se insere também a possibilidade, ou não, do aprimoramento contínuo pela/o profissional, com vistas a assegurar a qualidade do trabalho, conforme estabelecido nos princípios éticos da profissão. (CFESS, 2020, p. 74).
Portanto, o estudo socioeconômico, assim como os demais documentos do assistente social apresenta uma dualidade em sua utilização de acordo com a intencionalidade profissional, pois pode ter aspectos críticos que contribuem para a mudança da realidade. Ou ainda podem conter ranços conservadores que corroboram para manutenção da realidade. Nesse sentido, é de fundamental importância que o assistente social conheça seu código de ética, seja comprometido com o usuário, seja critico, criativo e propositivo. Assim, utilizando de documentos, como o estudo socioeconômico, para conhecer a realidade de forma crítica e propor mudanças que contribuam para a realidade do usuário.
TEMA 5 – AVALIAÇÃO SOCIAL
A avaliação social é um registro do assistente social, que apresenta uma conclusão de uma reflexão e estudo sobre uma dada situação. Alguns profissionais não utilizam essa nomenclatura por concordarem com a ideia de que “avaliam” um usuário ou situação. Mas tal registro profissional apresenta uma opinião profissional ou posicionamento sobre uma dada realidade ou situação.
A “avaliação social” tem sido denominação presente em alguns documentos produzidos por assistentes sociais, aparecendo como título, objetivo, procedimento, conclusão, dentre outros (como também acontece em relação ao “estudo social”). Seu uso pode ser visto com desconforto e estranhamento para alguns/algumas, pode ser alvo de críticas e pode também ser entendido e aceito como inerente a todo e qualquer estudo “social” ou “socioeconômico”. O desconforto, estranhamento e crítica podem advir da negação e/ou da recusa do exercício do poder/saber profissional implícito na realização desses estudos e/ou da percepção de que a avaliação supõe uma escolha como sinônimo de seleção e/ou posicionamento e opinião sobre o/a outro/a, ou sobre as condições de vida do/a outro/a (materiais, relacionais, afetivas etc.). (CFESS, 2020, p. 71)
Tal situação pode ser reflexo da insegurança profissional ao emitir uma opinião profissional sobre uma dada situação, e assim como outros documentos como o próprio estudo social, o assistente social tem competência para oferecer uma avaliação profissional especializada em dada situação.
No limite, tal postura pode levar ao questionamento e/ ou recusa de emissão de opinião técnica. O que se coloca intrinsecamente vinculado à segurança ou insegurança em relação ao que lhe compete como assistente social, nas dimensões técnica e ética. Entretanto, é inerente ao exercício profissional a tomada de decisões, em praticamente todas as atividades realizadas, dentre as quais está a tomada de decisão na emissão de respostas às requisições postas nos espaços de trabalho, via a realização de estudos sociais, estudos socioeconômicos etc. Tomada de posição decorrente de avaliação - portanto, remete à valoração que, por sua vez, sustenta normas e regras reguladoras da vida social. (CFESS, 2020, p. 71)
Todavia, devemos compreender que tal avaliação social deve estar vinculada à análise contextual e histórica da realidade com todas suas nuances para uma compreensão da totalidade e assim, subsidiar uma avaliação profissional.
Nessa direção, a/o assistente social, como ser social, detentor de competência para emitir “opinião técnica” relativa ao objeto em análise, emite sua avaliação no interior de condições concretas de trabalho (afetada por diversas determinações), em um contexto histórico-social – no qual a instituição que demanda seu trabalho responde a determinados interesses e necessidades – e com determinadas finalidades, institucionais e profissionais. (CFESS, 2020, p. 71)
Nessa perspectiva, a avaliação social, assim como os demais registros profissionais está diretamente ligada a intencionalidade, competências, formação, condições de trabalho profissional. Mas o assistente social, possui competência para emitir uma avaliação social especializada, desde que comprometida com uma análise da totalidade e devidamente fundamentada com aspectos políticos, econômicos, sociais, culturais, territoriais, históricos etc.
Portanto, a avaliação social também deve ser composta por identificação, contextualização da expressão da questão social, análise da realidade e problematização fundamentada. Tal avaliação aponta a segurança profissional no que tange avaliar uma dada situação a partir de seus conhecimentos teórico-metodológicos, ético-políticos e técnico-operativos.
NA PRÁTICA
Com a finalização desta aula, conhecemos mais alguns instrumentais e documentos do Serviço Social e compreendemos a importância do registro, como comunicação escrita das informações e reflexões realizadas através dos instrumentais.
Todavia, a comunicação escrita ainda é um desafio aos assistentes sociais em seu cotidiano profissional, seja diante do excesso de demandas, dificuldades de sistematização das informações ou por falhas no processo de formação.
O Assistente Social muitas vezes até registra os dados em formulários em seu espaço de formação, mas nem sempre analisa e reflete sobre as informações ricas que contêm esses registros e não vislumbra as possibilidades existentes nessa reflexão.
Um exemplo disso, na prática, é que muitos assistentes sociais possuem em suas salas arquivos cheios de formulários de atendimentos, que ficam ali parados por anos, até serem descartados ou enviados ao “arquivo morto”. Esses mesmos assistentes sociais quando questionados sobre o perfil de seus usuários, desconhecem quais as características principais de seus usuários, principais demandas, idade, bairro, demandas, situação econômica, escolaridade etc. Logo, possuem dificuldades em planejar ações direcionadas a seus usuários, pois o conhecimento da realidade é muito raso e aparente, e as ações desenvolvidas dificilmente mudarão tal realidade. Mas então, oque esse assistente social poderia fazer com esses arquivos?
O assistente social a partir de seus instrumentais e registros pode realizar uma sistematização periódica (semestral, anual etc.) analisando quais as principais expressões da questão social atendidas, quais as principais características de seus usuários como território, idade, escolaridade, renda, acesso à direitos e políticas etc. Pois essa sistematização permite a reflexão sobre a realidade e o planejamento de uma intervenção crítica e de qualidade, que atende as reais demandas dos usuários e que permite uma transformação social.
Suponhamos que o assistente social que atua na saúde identifique que no último ano sua maior demanda foi de adolescentes do sexo feminino, gestantes, com idade entre 12 e 17 anos, com ensino fundamental incompleto, do bairro “Pinheiro” (nome fictício). Percebam que o profissional tem muito mais clareza sobre sua realidade de atuação e pode planejar ações juntamente com a rede desse bairro, como Unidade de Saúde, Escolas, Conselho Tutelar, Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), entidades do terceiro setor etc., visando identificar e atender as expressões da questão social vinculadas a essas usuárias. Demandas como abandono escolar, falta de contraceptivos e educação em saúde, abandono de pré-natal, situações de violência e violação de direitos etc.
Portanto, tais ações seriam muito mais efetivas e poderiam transformar tal realidade, pois o assistente social, por meio de sua atuação investigativa, subsidiou sua intervenção profissional. Logo o profissional encontra-se comprometido com a realidade dos usuários, buscando compreendê-la em sua totalidade e intervindo a partir dessa compreensão e reflexão crítica.
FINALIZANDO
A partir dos documentos e instrumentos estudados nesta aula, identificamos a importância do registro profissional, isto é, da comunicação escrita do assistente social.
No cotidiano profissional, nos mais diversos espaços de atuação profissional, tais como Saúde, Assistência Social, Previdência Social, Judiciário ou Terceiro Setor, o assistente social utiliza de diversos instrumentais técnicooperativos para se aproximar das expressões da questão social que envolvem o usuário.
O assistente social utiliza de instrumentais como visita domiciliar, entrevista, observação, trabalho com grupos etc. Esses instrumentais são essenciais para atuação profissional, mas para além da utilização deles é essencial o registro dos dados e informações coletados por meio deles.
O registro permite o acompanhamento do caso, constrói historicidade da profissão e do usuário, permite reflexão e análise, sistematização de informações, comunicação formal e especializada, valorização e compromisso profissional. Este registro pode se dar através de relatórios, parecer, estudo social, avaliação social, prontuários, formulários etc.
Mas diferente do que se pensa, a utilização dos instrumentais e a construção de tais registros não utiliza apenas da dimensão técnica-operativa da profissão, mas exige conhecimento das dimensões ético-políticas e teóricometodológicas. Pois o profissional precisa ter compromisso ético em sua construção respeitando o sigilo profissional e seu projeto ético-político. Precisa ter conhecimento teórico para análise de contexto com profundidade a fim de desvelar as expressões da questão social em sua totalidade. Permitindo assim uma atuação comprometida, critica, criativa e competente.
Portanto, com a finalização deste conteúdo, foi possível perceber a importância de o profissional investir em seu processo de formação, atualização e compromisso com o conhecimento. E sempre buscar a aproximação com a realidade para além do aparente, mas fazendo inúmeras aproximações com a realidade através de seus instrumentais e registros. Pois é a partir dessas aproximações, que lhe permite o aprofundamento e fundamentação para compreensão da totalidade, o que lhe permitirá uma intervenção de qualidade, vinculada à defesa e garantia de direitos dos usuários e que visa a transformação da realidade.
REFERÊNCIAS
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