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Desempenho de edificações

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Desempenho das edificações 
Marianne Bazzo Di Domênico
 Normas de desempenho apresentam as condições dos usuários em forma de 
requisitos e critérios. A ABNT NBR 15575, intitulada “Edificações Habitacionais – De-
sempenho”, estabelece requisitos que visam atender às exigências dos usuários para 
o edifício habitacional e seus sistemas construtivos com foco nos requisitos dos usu-
ários quanto ao comportamento desses elementos durante o uso, levando-se em 
consideração características qualitativas e quantitativas. 
 A ABNT NBR 15575 possui critérios de desempenho que são aplicados às 
edificações habitacionais projetadas, construídas, em operação e submetidos a inter-
venções referentes à manutenção, tanto de forma geral, a edificação como um todo, 
quanto separadamente, nos componentes da edificação; a norma está organizada em 
seis partes, correspondentes aos requisitos gerais, requisitos para os sistemas estru-
turais, sistemas de piso, sistemas de vedações verticais externas e internas, sistemas 
de cobertura e sistemas hidrossanitários. 
 A norma de desempenho se tornou uma ferramenta importante no setor, uma 
vez que, apesar de estar em vigor desde 2013, proporciona a inovação na constru-
ção ao esclarecer os requisitos e exigências para o desempenho de edificações ha-
bitacionais e, dessa forma, promover maior qualidade nos elementos disponíveis e 
novos materiais que serão lançados ao mercado. Neste tópico, você será convidado 
a conhecer a norma de desempenho para edificações habitacionais, como a NBR 
está estruturada e qual sua aplicabilidade, entender a sua importância para o setor 
da construção civil, as dificuldades encontradas para a sua efetiva aplicação e quais 
as responsabilidades e atribuições dos arquitetos perante a norma de desempenho. 
Bons estudos!
Objetivos:
• Conhecer e compreender a NBR 15.575/2013 e sua aplicação.
• Compreender a importância da avaliação do desempenho em edifica-
ções habitacionais.
• Identificar as atribuições dos arquitetos em relação à NBR 15.575/2013.
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Desempenho de edificações habitacionais: 
Norma de Desempenho ABNT NBR 15.575/2013
 Normas de desempenho apresentam as condições dos usuários em forma de 
requisitos e critérios. A ABNT NBR 15575, intitulada “Edificações Habitacionais – De-
sempenho”, estabelece requisitos que visam atender às exigências dos usuários para 
o edifício habitacional e seus sistemas construtivos com foco nos requisitos dos usu-
ários quanto ao comportamento desses elementos durante o uso, levando-se em 
consideração características qualitativas e quantitativas. Os critérios estabelecidos na 
norma independem dos materiais que a compõem ou da forma da edificação, de 
modo que, segundo Covelo Silva (2011), a NBR 15575/2013 não determina como 
uma edificação deve ser construída, mas os resultados de desempenho que devem 
atingir. A estrutura da ABNT 15.575 está ilustrada de forma esquemática na Figura 1.
 É importante definir alguns conceitos antes de iniciar os estudos da norma de 
desempenho e sua aplicação. A própria norma estabelece as definições dos termos 
abordados em todo o documento. Nessa etapa, vamos focar em conceitos primor-
diais ao entendimento do desempenho de edificações.
 Critério de desempenho: “[...] especificações quantitativas dos requisitos de 
desempenho, expressos em termos de quantidades mensuráveis, a fim de que pos-
sam ser objetivamente determinados” (ABNT, 2013, p. 6).
 Especificações de desempenho: 
[...] conjunto de requisitos e critérios de desempenho estabelecidos para a 
edificação ou seus sistemas. As especificações de desempenho são uma ex-
pressão das funções requeridas da edificação ou de seus sistemas e que cor-
respondem a um uso claramente definido; no caso desta parte da ABNT NBR 
15575, estas especificações referem-se a edificações habitacionais (ABNT, 
2013, p. 7). 
Figura 1 - Estrutura da NBR 15.575/2013
Fonte: elaborado pelo autor (2022)
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 Requisitos do usuário: “[...] conjunto de necessidades do usuário da edificação 
habitacional e seus sistemas, tecnicamente estabelecidas nesta parte da ABNT NBR 
15575” (ABNT, 2013, p. 7).
 Requisitos de desempenho: “[...] condições que expressam qualitativamente 
os atributos que a edificação habitacional e seus sistemas devem possuir, a fim de que 
possam atender aos requisitos do usuário” (ABNT, 2013, p. 9).
 Vida útil (VU): 
[...] período de tempo em que um edifício e/ou seus sistemas se prestam às 
atividades para as quais foram projetados e construídos, com atendimento 
dos níveis de desempenho previstos nesta Norma, considerando a periodi-
cidade e a correta execução dos processos de manutenção especificados no 
respectivo manual de uso, operação e manutenção (a vida útil não pode ser 
confundida com prazo de garantia legal ou contratual) (ABNT, 2013b, p. 10).
 Vida útil de projeto (VUP): 
[...] período estimado de tempo para o qual um sistema é projetado, a fim 
de atender aos requisitos de desempenho estabelecidos nesta Norma, con-
siderando o atendimento aos requisitos das normas aplicáveis, o estágio do 
conhecimento no momento do projeto e supondo o atendimento da perio-
dicidade e correta execução dos processos de manutenção especificados no 
respectivo manual de uso, operação e manutenção (ABNT, 2013, p.10).
 É importante conhecer e diferenciar os conceitos para que a norma possa ser 
compreendida e aplicada com clareza. A norma de desempenho é aplicável a edifica-
ções habitacionais com exceção a: obras concluídas até a data de aplicação da nor-
ma, obras em andamento na data da entrada em vigor da norma, projetos que foram 
protocolados nos órgãos competentes até a data de vigor da nbr, retrofit e obras de 
reformas de edifícios e em edificações provisórias (ABNT, 2013). Essa NBR explora 
conceitos referentes à segurança, à habitabilidade e à sustentabilidade. De acordo 
com a NBR 15.575 (ABNT, 2013) os requisitos devem compreender:
• segurança - segurança estrutural, segurança contra o fogo e segurança no 
uso e na operação;
• habitabilidade - estanqueidade, desempenho térmico, desempenho acús-
tico, desempenho lumínico, saúde, higiene e qualidade do ar, funcionali-
dade, acessibilidade, conforto tátil e antropodinâmico; 
• sustentabilidade - durabilidade, manutenibilidade e impacto ambiental.
 A ABNT NBR 15575 possui critérios de desempenho que podem ser aplicados 
às edificações habitacionais projetadas, construídas, em operação e submetidos a in-
tervenções referentes à manutenção, tanto de forma geral, à edificação como um todo, 
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quanto separadamente, nos componentes da edificação que são explorados na norma. 
Dessa forma, a norma se estrutura em seis partes, conforme detalhado a seguir.
• Parte 1 - Requisitos gerais.
• Parte 2 - Requisitos para os sistemas estruturais.
• Parte 3 - Requisitos para os sistemas de piso.
• Parte 4 - Requisitos para os sistemas de vedações verticais externas e internas;
• Parte 5 - Requisitos para os sistemas de cobertura.
• Parte 6 - Requisitos para os sistemas hidrossanitários.
 A norma de desempenho se tornou uma ferramenta importante no setor, 
uma vez que, apesar de estar em vigor desde 2013, proporciona a inovação na 
construção ao esclarecer os requisitos e exigências para o desempenho de edifi-
cações habitacionais e, dessa forma, promove maior qualidade nos elementos dis-
poníveis e nos novos materiais que serão lançados ao mercado. De acordo com 
Costella (2018), a norma de desempenho auxilia no desenvolvimento do setor. O 
autor explica que garantir a melhoria e a qualidade das edificações habitacionais é 
mais econômico e eficiente para o país, além de ser a melhor maneira de atender 
aos critérios de exigência dos usuários. 
 Entre as vantagens que a norma de desempenho ocasionam, Costella (2018) 
cita a redução de barreiras no mercado, a fabricação de produtos padronizados, estí-
mulo à inovação no setor da construção civil, maior qualidade nas habitações, maior 
transparência nas legislações e normatizações utilizadas, a estimativamais confiável 
dos resultados e, também, do custo no ciclo de vida das edificações, melhorar a com-
petitividade das empresas e empreendimentos e o alcance de melhores soluções.
Custo do ciclo de vida
 Por trazer para os empreendimentos a preocupação com a vida útil, desem-
penho, manutenção e sustentabilidade das edificações, entre outros fatores, a norma 
de desempenho também melhora a qualidade da edificação em relação ao custo do 
ciclo de vida. O custo do ciclo de vida corresponde ao custo total da propriedade 
ao longo do ciclo de vida do empreendimento (STANDFORD UNIVERSITY, 2005). De 
acordo com o Guia para Arquitetos da Norma de Desempenho 15575 (ASBEA, 2015), 
o custo de ciclo de vida refere-se aos custos financeiros, ambientais e sociais. Esses 
custos incluem o planejamento e projetos, aquisições de terra, construção, opera-
ção, manutenção, renovação, recuperação, depreciação e descarte. Segundo a NBR 
15575, em muitas situações, o custo referente à manutenção e à operação torna-se 
maior que o custo inicial, devido à sua vida útil e ao tempo de operação. A partir dos 
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estudos da norma de desempenho e da vida útil de projeto dos elementos de uma 
edificação, o arquiteto pode explorar esse aspecto em seus projetos, verificando os 
níveis de desempenho necessários e avaliando a vida útil do projeto para a melhor 
tomada de decisões.
Dificuldades para a implantação da norma de de-
sempenho (NBR 15575)
 Ainda são encontradas algumas dificuldades na implementação da norma 
por parte dos profissionais responsáveis pela elaboração e execução de edificações. 
De acordo com levantamento realizado pela CBIC (Câmara Brasileira da Indústria 
da Construção), a maior dificuldade citada pelos projetistas e construtoras é a falta 
de informações sobre os materiais e componentes construtivos. Para os projetistas, 
a segunda maior dificuldade encontrada é a falta de informações sobre o que deve 
ou não ser exigido dos fornecedores. Para o setor referente a construtoras, a falta de 
laboratórios para ensaios, o aumento do custo de projetos e serviços e o desconhe-
cimento ou desinteresse por parte dos projetistas em relação à norma circulam entre 
os aspectos mais citados que inviabilizaram a implantação da norma de desempenho 
de edificações. 
 Além de abordar as dificuldades encontradas por construtoras e projetistas, o 
levantamento da CBIC também trouxe as dificuldades implantadas pela norma cita-
das no setor relacionado aos fabricantes de produtos. Nesse cenário, a dificuldade 
mais reportada foi a falta de informações sobre o que deve ser ou não exigido dos 
fornecedores, tanto em relação a projetos quanto a materiais. Também foram citados 
a falta de laboratórios para a realização de ensaios e o aumento de custo de projetos 
e serviços.
 Essas dificuldades podem ser encontradas em relação à estrutura normativa no 
Brasil, referente à falta de conhecimento das normas por alguns profissionais e usuá-
rios, a não cultura de cumprimento de normas no Brasil e falta de fiscalização, a pouca 
participação dos profissionais nos processos de desenvolvimento das normas. Em re-
lação às dificuldades no setor técnico da construção civil, é possível citar a falta de um 
acervo técnico nacional que permita o acesso de todos nas informações dos produtos, 
a grande disparidade de qualidade dos materiais de construção, a crença limitada de 
que apenas produtos de alto padrão devem cumprir a norma de desempenho e a falta 
de laboratórios habilitados para os ensaios exigidos pela norma no Brasil, a falta de um 
seguro-desempenho, a falta de conhecimento dos órgãos de defesa do consumidor 
referentes aos requisitos e exigências de desempenho. Ainda, em relação ao ambiente 
da construção, a própria legislação não é clara quanto às responsabilidades das partes 
envolvidas na construção das exigências da norma (COSTELLA, 2018).
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 Apesar dos impedimentos e das dificuldades encontradas na aplicação da nor-
ma de desempenho, assim como ocorre em qualquer normativa, é importante que 
esta seja cada vez mais difundida e utilizada, tanto por projetistas quanto por fabri-
cantes e responsáveis pelos materiais disponíveis no mercado, pois, com a evolução 
tecnológica no setor e com a inovação, acredita-se que cada vez mais serão desen-
volvidos atributos que possam melhor a qualidade das edificações.
Atribuições dos arquitetos quanto à norma 
de desempenho
 A norma de desempenho de edificações habitacionais NBR 15575 – 2013 não 
estabelece diretamente as atribuições especificamente de arquitetos, mas delimita as 
atribuições do construtor e incorporador e de projetistas. Sendo elas: 
• “Construtor e incorporador: Avaliar as condições do local e identificar ris-
cos previsíveis (contaminação do lençol freático, erosão, etc). Além de ela-
borar os Manuais de Uso, Operação e Manutenção” (ABNT, 2013).
• “Projetista: Desenvolver o projeto e especificar materiais, produtos e pro-
cessos atendendo aos critérios de desempenho mínimo estabelecidos. 
Deve-se indicar nos memoriais e desenhos a Vida Útil de Projeto (VUP) de 
cada sistema da obra” (ABNT, 2013).
 Também são atribuições dos profissionais responsáveis pelo projeto e execução 
das edificações definir padrões e critérios de desempenho juntamente com parâmetros 
referentes aos condicionantes locais e a sustentabilidade, além de acrescentar os dados 
de geomorfologia referente ao local onde o projeto será implantado e as informações 
de atendimento à norma em memoriais descritivos de projeto (ASBEA, 2015).
 De acordo com o Manual de Escopo de Projetos e Serviços de Arquitetura e 
Urbanismo (Cambiaghi e Amá, 2019), o arquiteto - em relação a suas atribuições refe-
rentes à norma de desempenho – deverá: garantir que as soluções técnicas de proje-
to estejam definidas de acordo com a vida útil de projetos; portar-se dos memoriais 
de cálculos de projetos; ter documentado as diretrizes de manutenção dos materiais 
e sistemas construtivos especificados em projeto.
 Destaca-se que é importante ter a previsão e delimitar os níveis de desempe-
nho a serem cumpridos desde os processos de elaboração do projeto arquitetônico, 
dessa forma, o projetista deve ter conhecimento da norma e estar envolvido em todas 
as etapas para definir as melhores estratégias na delimitações e tomada de decisões 
referentes ao desempenho dos elementos da construção.
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Consequências do não cumprimento da Norma 
de Desempenho NBR 15575/2013
 De fato, normas técnicas da ABNT não possuem força de lei, porém, em ter-
mos de qualidade de obras, por ser um órgão reconhecido, a norma de desempenho 
é considerada uma referência para o poder judiciário e o seu não cumprimento é 
considerado uma irregularidade. Do mesmo modo, a Lei nº 8.078/Art. 39, do Código 
de Defesa do Consumidor em voga desde 1990, estabelece que é vedado
[…] colocar, no mercado de consumo, qualquer produto ou serviço em de-
sacordo com as normas expedidas pelos órgãos oficiais competentes ou, se 
normas específicas não existirem, pela Associação Brasileira de Normas Téc-
nicas ou outra entidade credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia, 
Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro) (BRASIL, 1990).
 Para o usuário, o não cumprimento dos requisitos resultará na perda de confor-
to e desempenho da edificação. Entre as consequências relacionadas às construtoras 
e aos responsáveis pelo projeto e pela execução das edificações, o não cumprimento 
à norma de desempenho pode resultar em processos e indenizações ao consumidor 
– entre moradores, construtoras e projetistas – rejeição do produto em termos de 
inspeção de qualidade, indenizações, reparos ou trocas durante a obra, multas - em 
relação ao não cumprimento dos requisitos de qualidade ou em relação a defesa do 
consumidor (PROCON) – e, também, responder nas esfera criminal, quando o não 
atendimento à norma resultar em danos a segurança dos usuários (CBIC, 2013). É 
importante ressaltar que essas atribuições são válidas para edificações projetadas 
depoisda data de vigor da norma, 19 de julho de 2013. 
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Exercícios
Questão 1/5
Questão 2/5
Questão 3/5
a) obras concluídas até a data de aplicação da norma, obras em andamento 
na data da entrada em vigor da norma, projetos que foram protocolados 
nos órgãos competentes após a data de vigor da NBR, Retrofit e obras de 
reformas de edifícios e em edificações provisórias.
b) obras concluídas até a data de aplicação da norma, obras em andamento 
na data da entrada em vigor da norma, projetos que foram protocolados 
nos órgãos competentes até a data de vigor da NBR, Retrofit e obras de 
reformas de edifícios e em edificações provisórias.
c) projetos que foram protocolados nos órgãos competentes até a data de vigor 
da NBR, Retrofit e obras de reformas de edifícios e em edificações provisórias.
d) obras concluídas até a data de aplicação da norma, obras em andamento 
na data da entrada em vigor da norma e projetos que foram protocolados 
nos órgãos competentes até a data de vigor da NBR.
A NBR 15.575/2013 é aplicável a edificações habitacionais com ressalvo a: 
Como o termo “critério de desempenho” é definido na norma de desempenho?
De acordo com a NBR 15575, Vida útil (VU) corresponde ao:
a) “especificações quantitativas dos requisitos de desempenho, expressos 
em termos de quantidades mensuráveis, a fim de que possam ser objeti-
vamente determinados”.
b) “conjunto de necessidades do usuário da edificação habitacional e seus 
sistemas, tecnicamente estabelecidas nesta parte da ABNT NBR 15575”. 
c) “condições que expressam qualitativamente os atributos que a edificação 
habitacional e seus sistemas devem possuir, a fim de que possam atender 
aos requisitos do usuário” .
d) “especificações qualitativas dos requisitos de desempenho, expressos em 
termos de quantidades mensuráveis, a fim de que possam ser objetiva-
mente determinados”.
a) período estimado de tempo para o qual um sistema é projetado, a fim de 
atender aos requisitos de desempenho estabelecidos na norma. 
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Questão 5/5
De acordo com o Manual de Escopo de Projetos e Serviços de Arquitetura e Urbanis-
mo, quais as atribuições do arquiteto referentes à norma de desempenho?
a) Possibilitar que as soluções técnicas de projeto estejam definidas de acor-
do com a vida útil de projetos.
b) Avaliar as condições do local e identificar riscos previsíveis (contaminação 
do lençol freático, erosão etc), além de elaborar os Manuais de Uso, Ope-
ração e Manutenção.
c) Garantir que as soluções técnicas de projeto estejam definidas de acordo 
com a vida útil de projetos; portar-se dos memoriais de cálculos de proje-
tos; ter documentado as diretrizes de manutenção dos materiais e sistemas 
construtivos especificados em projeto.
d) Desenvolver o projeto e especificar materiais, produtos e processos aten-
dendo aos critérios de desempenho mínimo estabelecidos.
Questão 4/5
Quais os requisitos de habitabilidade determinados na NBR 15.575?
a) Estanqueidade, desempenho térmico, desempenho acústico, desempe-
nho lumínico.
b) Estanqueidade, desempenho térmico, desempenho acústico, desempe-
nho lumínico, saúde, higiene e qualidade do ar, funcionalidade, acessibili-
dade, conforto tátil e antropodinâmico.
c) Desempenho térmico, desempenho acústico, desempenho lumínico.
d) Estanqueidade, desempenho térmico, desempenho acústico, desempenho 
lumínico, saúde, higiene e qualidade do ar, conforto tátil e antropodinâmico.
b) período de tempo em que um edifício e/ou seus sistemas se prestam às 
atividades para as quais foram projetados e construídos, sem a necessida-
de de atender aos níveis de desempenho previstos na norma.
c) período referente à capacidade da edificação ou de seus sistemas de de-
sempenhar suas funções ao longo do tempo.
d) período de tempo em que um edifício e/ou seus sistemas se prestam às 
atividades para as quais foram projetados e construídos, com atendimento 
dos níveis de desempenho previstos na norma.
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Referências
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15575 -1: Edificações 
Habitacionais – Desempenho, Parte 1: Requisitos gerais. Rio de Janeiro, 2013. 
COSTELLA, Marcelo Fabiano. Norma de Desempenho de Edificações: Modelo de 
Aplicação em Construtoras. Curitiba – PR: Editora Appris, 2018
STANDFORD UNIVERSITY. Guidelines for Life Cicle Cost Analysis. Land and Buil-
dings, October 2005. Disponível em: http://lbre.stanford.edu/dpm/life_cycle_cost. 
Acesso em: 24 out. 2022.

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