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UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO DO TRABALHO PARA RH E CONTABILIDADE TRABALHISTA DISCIPLINA: JORNADA E SALÁRIO ESTUDO DE CASO SOBRE A JORNADA DE TRABALHO DO PROFISSIONAL BANCÁRIO Professor: Marcos Vinícius de Freitas Teixeira Leite Aluna: Cintia Sousa da Silva Osasco-SP Introdução No presente estudo de caso, será abordada a jornada de trabalho aplicada ao profissional de instituição bancária ou instituição financeira. O objetivo deste estudo é informar de forma técnica e mais objetiva a jornada de trabalho dos bancários de acordo com a legislação, para fins trabalhistas, ao que se refere a um profissional que trabalhou em determinado banco. Nos termos do art. 224 da CLT, a duração normal do trabalho dos empregados em bancos, casas bancárias e Caixa Econômica Federal será de 6 (seis) horas continuas nos dias úteis, exceto aos sábados, perfazendo um total de 30 (trinta) horas de trabalho por semana. (https://www.rotajuridica.com.br/artigos/a-jornada-de- trabalho-dos-bancarios-o-que-voce-precisa-saber/) Problema a ser estudado. Um profissional bancário, foi contratado como caixa em um determinado Banco e no seu contrato de trabalho, foi fixado uma jornada prevista em lei determinada aos bancários e salário inicial no valor de R$ 2.000,00. O mesmo optou por não aderir ao sistema de banco de horas. Durante todo o período do contrato, o profissional trabalhou 7 horas diárias, com 15 minutos de intervalo para o almoço. Com o passar do tempo, o referente profissional se inteirou sobre sua jornada de trabalho e a jornada dos bancários, e diante disso decidiu conversar com o seu superior a respeito do assunto. Após 2 anos o mesmo profissional foi dispensado sem justa causa, ocorrendo o pagamento da rescisão contratual, porém foi verificado que as horas previstas trabalhadas a mais pelo profissional, não tinham sido pagas. Diante disso foi identificada uma possível violação dos seus direitos trabalhistas previstos em lei. https://www.rotajuridica.com.br/artigos/a-jornada-de-trabalho-dos-bancarios-o-que-voce-precisa-saber/ https://www.rotajuridica.com.br/artigos/a-jornada-de-trabalho-dos-bancarios-o-que-voce-precisa-saber/ O que de fato foi violado em relação aos direitos trabalhistas no profissional bancário citado? ➢ Em se tratar de jornada de trabalho, o referente caso se caracterizaria em horas extras excedidas e o equivalente há 1 hora diária, com um total de 5 horas extras semanais. Conforme descrito no Art. 224 da CLT, bancários devem ter uma jornada de trabalho de 6 horas, somando no máximo 30 horas de trabalho semanal, o que dispensa esses profissionais de trabalharem durante os sábados. (https://www.pontotel.com.br/jornada-de-trabalho-bancario/) Embora tenha ocorrido uma proposta de alteração na lei trabalhista para bancários, o referente caso mesmo poderia se enquadrar como uma violação da lei trabalhista, isso porque a lei através de uma medida provisória sofreu algumas mudanças após a aprovação da MP nº 905/2019. A MP criou uma nova lei para bancários, pois passou a permitir uma jornada de trabalho bancário de 8 horas diárias, com exceção dos bancários que exerciam a função de caixa nessas instituições. Porém, em 20 de abril de 2020, essa MP foi revogada, e então a jornada bancária voltou ao que era antes, ou seja, 6 horas diárias. (https://www.pontotel.com.br/jornada-de-trabalho-bancario/) Diante deste estudo, foi verificado que existe uma diferença entre a jornada de trabalho normal e a jornada do bancário e essa diferença está caracterizada no artido 224 da CLT onde informa que a jornada de trabalho do bancário possuem rotinas de trabalho mais desgastante e que exige uma maior atenção por parte do profissional na execução das suas atividades. Jornada de trabalho bancário e financeiro: segundo o Art. 224 da CLT, a duração normal do trabalho dos bancários e financiários deve ser de 6 horas diárias. Essa jornada só pode ser ultrapassada de maneira excepcional, por profissionais que exerçam cargos de confiança, e o limite não pode ultrapassar 8 horas diárias. (https://www.pontotel.com.br/jornada-de-trabalho-bancario/) https://www.pontotel.com.br/jornada-de-trabalho-bancario/ https://www.pontotel.com.br/jornada-de-trabalho-bancario/ https://www.pontotel.com.br/cargo-de-confianca/ https://www.pontotel.com.br/jornada-de-trabalho-bancario/ Conclusão Diante do caso apresentado, fica concluído que o profissional devera entrar com uma reclamação trabalhista, alegando horas extras trabalhadas e não recebidas em rescisão contratual, como também danos morais por possivelmente ter sido desligado sem justa causa pelo fato de questionar seu direito quanto à jornada de trabalho do bancário prevista em lei onde o citado não cumpria essa jornada de acordo com a legislação vigente.
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