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a2 neurose psicose e perversão UVA - aline drummond

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CARTÃO RESPOSTA
	Disciplina: Neurose, Psicose e Perversão
	
	Docente: Aline Drummond 
	
	
	A1 ( ) A2 ( X ) A3 ( )
	Aluno (a): Nicole Machado Chagas Tâmega 
	Matrícula: 20201102344
	Data: 22/06/2022
	Nota da Prova:
	Nota de Trabalho: 
	Nota Final:
DISCURSIVA 1
Com a teoria e prática psicanalítica, sustentamos que o psicótico pode ser capaz de construir soluções que possibilitam a sua estabilização e é responsável por tais soluções, sejam elas delírios, passagens ao ato ou obras de arte. Estudamos em nossas aulas a estrutura da psicose e suas formas clínicas: esquizofrenia, paranoia e melancolia e vimos suas soluções. Apresente a paranoia estudada no paradigmático caso Aimée e sua respectiva solução . (valor 2,5 pontos) 
	Para solucionar o caso de Aimée a respeito de seu conflito psiquico, se fez a passagem ao ato, castrando no real como um
	 mecanismo de livrar-se do mal estar físico, como de costume em casos de psicose. Aimée perdeu seu primeiro filho no parto
	 e ao nascer seu segundo filho, dedicou-se com muito afeto aos cuidados com a criança, mas sempre obtinha ideaçoes de que 
	filho.seu filho estava correndo risco, e que queriam matá-lo, e associou essa ideação a atriz que estava em cena em uma peça, na
	qual, Aimée associava a sua prórpia realidade e assumia pra si que a peça seria sobre sua pessoa, sendo assim, ela ataca a
	atriz, esfaqueando-a e é presa. Na cadeia seus sintomas sumiram, logo, Lacan entende que Aimée possuia uma paranoia 
	autopunitiva, na qual sua punição foi ir presa, por isso, seus sintomas desapareceram, pois seu delírio não serviria mais.
	
 DISCURSIVA 2
Freud conceituou o sintoma escutando as queixas de suas pacientes histéricas. Concluiu que o sintoma não era sinal de uma doença, e sim, a expressão particular de um conflito psíquico, de um lado a volúpia/desejo do outro lado a interdição/proibição. O Sintoma para Freud, portanto é uma formação de compromisso, é um acordo entre defesa e pulsão.
Freud ao encontrar-se diante de Elisabeth von R., verificou que ela fazia do corpo porta voz de um sofrimento. (valor 2,5 pontos)
	Elisabeth andava com bastante dificuldade se queixando de dores nas pernas, além de cansaço ao permanecer em pé,
	dores na coxa direita, dores fortes ao andar, afins. Mas isso tudo não se tratava de doença física e sim, resultado de con
	flitos psíquicos relacionados ao cunhado e a morte de sua irmã, sendo assim, os sintomas foram se desenvolvendo, e seu
	sentimento de amor pelo cunhado, trazia conflitos internos por se chocar com seus valores morais, logo, ao reprimir esse
	sentimento, se desencadeou o mecanismo de conversão, causando dores físicas por conflitos psíquicos em somáticos.
	
	
	
QUESTÃO OBJETIVA
 
Na neurose obsessiva a estratégia é a de tentar anular o desejo. É, portanto, uma estratégia mais radical, uma tentativa de fazer um curto-circuito no desejo, o que tem sérias consequências clínicas. (Valor 1,0 ponto)
I. A estratégia obsessiva divide-se em duas partes: em primeiro lugar, trata-se de fazer calar o desejo do outro reduzindo-o aos pedidos que o outro lhe faz. Assim um obsessivo pode ser muito solícito, muito gentil, atendendo da melhor maneira a tudo que lhe pedem para não deixar espaço para o desejo, que está oculto para além do que se pede explicitamente. Ou então pode ser um sujeito “do contra”, que se opõe aos pedidos dos outros, mantendo assim a ilusão de que anula o desejo. São manobras opostas a serviço da mesma estratégia. 
II. Quanto ao seu próprio desejo, o obsessivo o mantém como impossível. Ele é o tipo do sujeito que fica casado anos a fio, sem demonstrar amor ou desejo, e que só descobre que de fato amava a mulher quando ela finalmente desistiu dele. Para o obsessivo, o lema perfeito seria “Eu era feliz e não sabia”. 
III. Há na neurose obsessiva uma temporalidade específica marcada por um “Cedo demais!”. O obsessivo não protela suas atividades para fugir do desejo.
IV. Na neurose obsessiva , trata-se de manter o desejo como insatisfeito.
É correto apenas o que se afirma em
(A) I e II
(B) I e IV
(C) II e III
(D) I, III e IV
(E) II, III e IV
Incluir o trabalho . (valor 4,0 pontos)
De acordo com os conceitos originais da psiquiatria, o delírio é algo patológico, mas, Freud nos mostra que este processo delirante é na realidade um meio de cura e restruturação, sendo assim, Freud altera toda a ideia que enxerga o delírio como um sintoma nos alegando ser na verdade, um processo curativo do indivíduo. 
Falando sobre o caso de Schreber, acontece na verdade, um processo de mudança interno e profundo e através desta modificação ele consegue voltar à estabilidade e é liberado da internação, mas para a psiquiatria, o processo delirante de schreber é patológico, porém ao mesmo tempo é uma cura para a psicose, pois confinou o gozo no outro indivíduo, com todo o processo delirante, o outro se torna presente, real, mesmo que de maneira rude, agressiva e hostil, sendo assim, o contato com o próximo é aos poucos inserido na vida do indivíduo, logo, a libido é redirecionada a fatores externos, portanto, não se encontra a cura para o sujeito na ausência do delírio, porque é através do delírio que se torna possível a limitação do gozo.

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