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Psicologia - Teoria Psicanalítica (Módulo 7 - Respostas)

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23/09/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/11
TEORIA PSICANALÍTICA
 
MÓDULO 7
A psicanálise na clínica: a atitude frente à castração - neuroses, psicoses, perversões
Considerações sobre o objetivo e o final de uma análise
 
Bibliografia:
FREUD, S. A perda da realidade na neurose e na psicose (1924). IN FREUD,S. Obras Completas de S.
Freud, Rio de Janeiro: Imago Editora Ltda.
______. Construções em Psicanálise (1937). IN FREUD, S. Obras Completas de S. Freud, Rio de Janeiro:
Imago Editora Ltda; 1969.
MEZAN, R. Psicanálise e Psicoterapia. In A Vingança da Esfinge, Ensaios de Psicanálise. Editora Brasiliense,
1988.
 
Castração
Tanto quanto o complexo de Édipo é a representação psíquica de uma experiência, o complexo de castração
também diz respeito a uma experiência psíquica vivida inconscientemente pela criança, por volta dos seus cinco
anos de idade e que tem peso decisivo no tocante à identidade sexual, ou em outras palavras, à escolha de
objeto de amor. É neste momento que a criança reconhece, tomada pela angústia, a diferença sexual, ou seja,
que o mundo é composto por homens e mulheres e que o corpo tem seus limites e, para o menino, isto significa
que, apesar de possuir o pênis, este não lhe permitirá realizar seus sonhos e desejos sexuais com sua mãe,
pois até então vivia na ilusão da onipotência.
Apesar da ênfase atribuída à castração enquanto etapa da evolução da sexualidade infantil, é importante
lembrar que sua relevância transcende o que seria uma significação cronológica, na medida em que é uma
experiência re-vivida - inconscientemente - ao longo de toda a existência. A psicanálise - como prática clínica - é
uma oportunidade para reativar esta experiência, possibilitando assim que, na vida adulta, retome-se o curso da
vida sem desconsiderar os limites do corpo em relação à vastidão dos desejos, experiência vivida e sofrida
desde tenra infância.
O complexo de castração para o menino assinala a saída do complexo de Édipo e a identificação com o pai (ou
seu substituto) no núcleo do superego. A consequência da constatação da diferença sexual está relacionada à
rememoração ou atualização de ameaça de castração - ouvida ou fantasiada - quando por ocasião de atividades
masturbatórias e é o pai o agente desta ameaça.
O complexo de castração na menina passa-se de maneira distinta, pois é sob o efeito deste complexo que ela
entrará no complexo de Édipo e se afastará da mãe, pois a esta última é atribuída a culpa pela privação do
pênis. Afasta-se do objeto materno e orienta-se para o desejo do pênis paterno e de sua própria
heterossexualidade.
 
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Além da importância deste conceito para a clínica - no que diz respeito ao diagnóstico e à direção de um
tratamento psicanalítico -, o complexo de castração tem sua implicação na ordem cultural e social na medida em
que nele estão representadas, junto com o complexo de Édipo, questões sobre a instituição das leis e proibições
que regulam as relações e organizações humanas.
 
EXERCÍCIO 
A submissão à “castração” simbólica é sinônimo de crescimento e evolução psíquica, que repercute na
dimensão da sociedade e cultura, pois a ela estão implícitos: 
A. O reconhecimento da diferença sexual que supõe o abandono de nossa ilusão de impotência
infantil.
B. A irreverência aos limites de nosso corpo rumo a realização de nossos desejos.
C. Um elemento fundante da vida em sociedade, pois funciona como regulador das relações sociais. 
D. O desconhecimento da diferença sexual que nos mantém no patamar da onipotência infantil.
E. Por meio desta experiência vivida e sofrida desde a infância reagimos e podemos nos abster de
submetermos a ela, mantendo-nos donos de nossas escolhas.
 
Resposta C.
 
Neurose, psicose e perversão
 Neurose
Freud emprega o termo neurose para falar de uma doença nervosa, na qual os sintomas representam
simbolicamente um conflito psíquico recalcado, de origem infantil e causa sexual. Em termos de uma
classificação, designam-se os seguintes registros freudianos: neurose histérica, neurose obsessiva, neurose
atual (neurose de angústia e neurastenia) e a psiconeurose (neurose de transferência e neurose narcísica).
A neurose advém como resultante de um mecanismo de defesa contra a angústia e de uma formação de
compromisso, entre esta defesa e a possível realização de um desejo. Este desejo - e sua proibição - é aquele à
que se refere o complexo de Édipo e o complexo de castração. Na neurose há um conflito entre o ego e o id,
coexistindo, interna e inconscientemente, tanto impulsos que exigem satisfação quanto moções que levam em
conta a realidade.
 
Psicose
Freud julgava a psicose quase sempre incurável e este era um dos motivos pelos quais não se dedicava ao seu
tratamento. Definiu, inicialmente, em sua obra, a psicose como um distúrbio entre o ego e o mundo externo; no
contexto da segunda tópica e com o desenvolvimento da teoria do narcisismo, a psicose foi explicada a partir da
reconstrução de uma realidade alucinatória na qual o sujeito fica unicamente voltado para si mesmo, numa
situação sexual auto-erótica em que toma literalmente o próprio corpo (ou parte deste) como objeto de amor
(sem alteridade possível). Portanto aqui a castração, enquanto experiência psíquica, não pode ser
experienciada.
 
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Perversão
Tanto quanto na psicose, Freud caracterizou a perversão a partir de uma clivagem do ego, em que coabitam
duas realidades distintas: a recusa e o reconhecimento da ausência do pênis na mulher. Assim, a perversão
surge como renegação ou desmentido da castração, aliada à fixação da sexualidade infantil; trata-se dos efeitos
sobre o sujeito da confrontação com a diferença sexual, existindo tanto no homem quanto na mulher.
 
EXERCÍCIO
O que faz com que cada uma das organizações – neurótica, perversa e psicótica – exija uma maneira de
condução do trabalho psicanalítico, decorre das suas especificidades, o que equivale a dizer... 
I. Que a forma com que foi experienciada a castração, faz do perverso alguém rendido ao peso da realidade.
II. Que o conflito do psicótico consiste na fixação de uma sexualidade peverso-polimorfa e na rejeição do
reconhecimento anatômico do órgão e consequente negação das diferenças.
III. Que censura no neurótico é tão intensa que só consegue “viver” seu desejo pela via do sintoma.
IV. Que em cada uma das três organizações reside uma forma de funcionamento da mente, que determina
um modo de relação do sujeito com o outro e seu desejo.
 
Identifique as alternativas e verifique a correta: 
A. É correto o que se afirma em I, II e III.
B. É correto o que se afirma em III e IV.
C. É correto o que se afirma em II e III.
D. É correto o que se afirma em II, III e IV.
E. É correto o que se afirma em I e III.
 
 Resposta B.
 
Considerações sobre o objetivo e o final de uma análise
Uma análise se inicia e se mantém ao longo do tempo quando e se aquele que a procura apresente uma queixa
(ou mais de uma), é preciso que se mostre, enfim, queixoso quanto ao sofrimento que seus sintomas lhe trazem
e que aspire a algum tipo de mudança. Esta mudança, sonhada, mais ou menos explicitada nas
entrevistas/consultas com um analista/terapeuta são, por força da tradição e das origens, quase sempre
associadas à ideia de cura, ideia esta que está ligada ao modelo médico e do qual o analista terapeuta deve
fazer um esforço constante no sentido de se diferenciar.
Entende-se que, para a psicanálise, os sintomas são a expressão de um conflito inconsciente, uma luta entre o
ego e um sofrimento inconsciente, por isto qualquernoção de cura que carregue a expectativa de eliminação ou
desaparecimento dos sintomas não se justifica numa perspectiva psicanalítica. Mas, como os sintomas são a
forma encontrada pelos sujeitos de enfrentar algo que pareceria insuportável - a dor e o sofrimento
inconscientes - será através da relação transferencial, em que o analista/terapeuta será incluído como
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testemunha deste sofrimento que se pode, psicanaliticamente falando, trabalhar para que as mudanças nas
relações subjetivas com o mundo e consigo mesmo possam ocorrer.
Trabalha-se para dissipar a dor inconsciente, mas isto não pode ser feito pensando em eliminar sintomas,
atitude mais relacionada a um “orgulho terapêutico” que acaba por privilegiar a figura do analista/terapeuta e
seus sucessos ou fracassos. O objetivo de uma análise pode ser pensado como Freud o colocou em termos de
uma reorganização ou ampliação do ego em benefício do id, na medida em que a escuta analítica, através da
relação transferencial, serve de palco para o jogo de forças pulsionais que não desaparecerão ao fim de uma
análise, mas se poderá dizer de uma experiência mais abrandada de seus efeitos na vida dos sujeitos.
 
EXERCÍCIO
Luís busca a análise em função dos sentimentos de confusão e vazio que vem vivenciando nos últimos meses e
que o fazem sofrer muito, chegando a pensar em fugir de todas as suas obrigações. Neste caso,
consideraríamos como principal objetivo de seu processo psicanalítico... 
A. A urgente necessidade de eliminação do sintoma.
B. A eliminação dos efeitos do jogo pulsional de seu psiquismo.
C. A dissipação da dor inconsciente e consequente eliminação do sintoma.
D. O abrandamento dos efeitos do jogo pulsional de seu psiquismo.
E. O reconhecimento de suas dificuldades e a medicalização de seus sintomas.
 
Resposta D.
 
 
 
Exercício 1:
O trecho abaixo expõe um fenômeno clínico de extrema importância para a clínica psicanalítica... 
“Certa vez, trouxe-me um sonho que representava o mesmo conflito com relação ao médico [analista].
Sonhou que minha mãe [do analista] havia morrido; ele estava ansioso por prestar-me suas condolências,
mas tinha receio de que, se o fizesse, poderia ele irromper em uma risada inoportuna, como fizera
repetidas vezes, no passado, em ocasiões idênticas. Por conseguinte, preferiu deixar um cartão para mim,
onde se lia condolências; mas ao escrevê-lo, as letras mudaram para felicidades.” (Freud 1909, p. 175).
 
De qual fenômeno apresentado pelo paciente trata este recorte clínico? Assinale a alternativa correta.
 
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A)
Condensação.
B)
Construção.
C)
Transferência.
D)
Contratransferência.
E)
Repressão.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) 
Exercício 2:
Um homem de 40 anos é um executivo bem sucedido e está à frente de uma empresa de grande porte. É
considerado por todos como um homem decidido e forte. Considera ter herdado do pai essa característica. O
pai morre de um infarto fulminante e esse empresário desenvolve, alguns meses depois, uma síndrome de
pânico. Refere ter “perdido as rédeas” sobre si mesmo, não consegue se controlar, e fica desesperado com
essa condição. Segundo uma compreensão psicanalítica, a alternativa que melhor explica seu sintoma é:
 
A)
A síndrome do pânico está ligada à perda efetiva do pai e revela sua falta de aptidão para lidar com
adversidades.
 
B)
Um encaminhamento para um psiquiatra torna-se imprescindível, pois esse sintoma deve ser controlado para
que ele retome sua vida de antes.
 
C)
A psicanálise deve focar a elaboração do luto para promover o alívio desse sintoma.
 
D)
A perda do pai atualiza a vivência de um estado de desamparo inerente ao ser humano e aponta para a
insustentabilidade das defesas contra esse estado.
 
E)
A síndrome do pânico é uma doença do mundo contemporâneo e o seu desencadeamento não pode ser
relacionado com a morte do pai.
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O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D) 
Exercício 3:
O trabalho psíquico exigido pela elaboração é facilitado por alguns fatores, entre os quais a capacidade de suportar perdas e
a consideração por dados de realidade. Entre os fatores que dificultam ou impedem este trabalho podemos citar:
 
A)
Resistências e padrões rígidos defensivos; a possibilidade de simbolização; a tolerância à frustração.
B)
A tolerância à frustração; a possibilidade de simbolização; a capacidade de suportar perdas.
C)
Resistências e padrões rígidos defensivos; a incapacidade de suportar perdas; a intolerância à frustração.
D)
A intolerância à frustração; a possibilidade de simbolização; o interesse pela verdade.
E)
Resistências e padrões rígidos defensivos; o interesse pela verdade; a incapacidade de suportar perdas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) 
Exercício 4:
Leia o recorte clínico...
 
“Joana é uma jovem mulher, que apresenta sintomas ansiosos, desencadeados mais fortemente a partir do
momento em que presenciou um assalto com morte no centro da cidade onde mora. Buscou análise depois de 1
mês deste ocorrido.
Em sua história de vida, conta que foi abusada sexualmente pelo pai desde os 5 anos de idade e que perdeu a
virgindade com ele. Sua mãe sabia da situação, mas a acobertava. Sentia muita raiva da sua mãe e de seu pai.
Trai frequentemente o marido.
Diz que procurou um terapeuta homem por achar que as mulheres que conhece frequentemente não valorizam
os problemas que tem enfrentado em sua vida. Elas costumam classificá-los como “perfumaria” e futilidades.
Vai à terapia com o marido e este fica na sala de espera, enquanto ela entra com o analista. Chega às sessões
com roupas justas e decotadas.
Na primeira sessão diz que pensava que o analista fosse mais velho quando marcou o horário por telefone”
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Conhecendo esta parte da história de Joana, podemos perceber que através da transferência, ela reedita com o
analista sentimentos e vivências anteriores. Com base no que temos estudado dos conceitos psicanalíticos
identifique o que Joana nos revela enquanto conflitos que expressa nos relacionamentos que mantém com os
homens? 
 
I. Quando Joana comenta ter pensado que o analista fosse mais velho deseja ser protegida por ele,
mas não fantasia seduzi-lo.
II. O fato de sua mãe ter ignorado a situação vigente em sua infância, a faz hoje resistir à uma
relação de confiança e intimidade com uma possível analista mulher.
III. Joana seduz o analista (e provavelmente outros homens no seu dia a dia) como uma forma de se
vingar de seu pai.
IV. Se o analista de Joana fosse mais velho, como havia pensado, ela não tentaria seduzi-lo, pois seu
sintoma é ansiedade decorrente do assalto.
 Identifique abaixo qual das alternativas é CORRETA:
A)
É correto o que se afirma em I, III e IV. 
B)
É correto o que se afirma em I, II e III.
C)
É correto o que se afirma em II e III.
D)
É correto o que se afirma em I e IV.
E)
É correto o que se afirma em II, III e IV.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) 
Exercício 5:
Leia o recorte do caso a seguir:
 
 “Márcia, 25 anos, procurou o tratamento psicanalítico em estado de muito sofrimento. Conta que há alguns
anos começou a sentir incômodo quando precisava viajar de avião. Este incômodo foi aumentando cada vez
mais. Atualmente, viajar de avião se tornou um grande martírio:fica mal-humorada na semana anterior ao vôo,
não dorme na noite que o antecede, ao entrar no avião tem crises de choro que são acompanhadas de tremores
e muitas vezes de distúrbios gastrintestinais.
Depois de fazer este relato para o analista, ele lhe faz perguntas sobre como tudo começou, o quê estava
acontecendo com ela no momento em que os sintomas começaram e o quê esta sente quando está em um
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avião. 
Para surpresa de Márcia, boa parte de suas respostas se resumem a ‘eu não sei’, ‘eu não me lembro’, e mais
que nenhum pensamento passa por sua cabeça enquanto procura as respostas para o questionamento do
analista.”
 
Sobre o caso acima descrito e os mecanismos psíquicos atuantes, é CORRETO afirmar que:
 
A)
Por se tratar de uma primeira sessão, Márcia constrange-se e não consegue expressar-se, esquecendo suas
lembranças, mas não chega a apresentar resistências, são só esquecimentos decorrentes das pressões que
vive.
B)
Márcia não consegue responder aos questionamentos do analista porque sublimou o conflito psíquico, ou seja,
já resolveu o conflito psíquico inconsciente. 
 
C)
A ideia inconciliável que conflita na consciência de Márcia é andar de avião, por isso desenvolveu seu sintoma. 
 
D)
A fobia de Márcia é na verdade um sintoma que surgiu a partir de um conflito psíquico que carrega lembranças
que foram reprimidas da consciência. 
 
E)
No quadro fóbico de Márcia estão em ação mecanismos psíquicos de um sintoma que tem como principal
objetivo oprimir seu psiquismo. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D) 
Exercício 6:
Leia o recorte clínico...
 
“Cibele é uma jovem de 15 anos que tratou-se dos 10 aos 13 anos com uma psicanalista numa instituição
pública. A família interrompeu seu tratamento por motivo de viagem por quase 2 anos, quando retornam
voltaram à instituição para dar continuidade ao tratamento da jovem. Contudo, a antiga psicanalista não trabalha
mais na clínica e teria sido substituída por um analista.
A jovem retorna às sessões sem ser comunicada deste fato, o que lhe causa profunda rejeição, reagindo com
hostilidade, permanece no atendimento sem falar nada, sua única fala é de acusação ao novo analista, por ter
ocupado o lugar de sua “doutora”, ao mesmo tempo em que o culpabiliza dizendo “você é igual ao meu pai,
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sempre se mete onde não é chamado”. O analista mantém-se calmo e atento às reações da adolescente, dando
seguimento até o final da sessão.”
 
Este fenômeno corresponde a manifestação transferencial negativa, na qual deve-se atentar que: 
 
A)
O que se revive na transferência negativa é a relação do sujeito com suas figuras parentais, sem a inclusão da
ambivalência.
B)
Sua manifestação permite ao psicanalista a percepção de questões fundamentais da vida psíquica do paciente,
por isso funciona mais como facilitador ao processo do que como resistência.
C)
A manifestação de uma situação transferencial negativa pode impedir a continuidade do tratamento por
intensificar a resistência.
 
D)
Os conteúdos da transferência negativa têm a ver com a realidade concreta. 
 
E)
Significa que o psicanalista cometeu um erro na condução do tratamento.
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) 
Exercício 7:
Em “Observações sobre o amor transferencial”, artigo publicado em 1915, Freud se indaga sobre a atitude a
adotar quando uma paciente se apaixona pelo analista. Freud examina esta questão e conclui que o analista:
 
A)
Deve interromper o tratamento e encaminhar a paciente a um colega.
B)
Deve corresponder aos sentimentos ternos da paciente esquivando-se das manifestações físicas desta afeição
até que possa guiar a relação por sendas mais calmas e elevá-la a um nível superior.
C)
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Deve estimular a paciente, assim que ela confessou sua transferência amorosa, a sufocar, a renunciar ou
sublimar suas pulsões.
D)
Não deve repelir nem corresponder ao amor da paciente; deve considerar a transferência amorosa como uma
situação que se atravessa no tratamento (uma situação que deve ser reconduzida às suas origens infantis). 
E)
Deve interromper o tratamento temporariamente até que possa guiar a relação por sendas mais calmas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D) 
Exercício 8:
Milton chega ao consultório preocupado com a sucessão de acidentes que vêm acontecendo com ele. Um dos
acidentes ocorreu enquanto dirigia, o outro ao subir no telhado e um último quando escorregou no chão
molhado. Por já ter sido aluno de psicologia, ao estudar psicanálise aprendeu que estes acasos podem não
tratar-se de coincidências e questiona-se sobre a possibilidade de estar querendo morrer em função de algum
desejo inconsciente, mas considera essa idéia absurda já que é um homem bem sucedido. Diz que sua vida tem
transcorrido de forma tranquila desde sua adolescência, quando seu pai faleceu, já que os grandes conflitos de
sua existência até essa época estavam relacionados com a dificuldade desse relacionamento.
 
Da perspectiva da teoria das pulsões reflita sobre o relato acima e assinale a alternativa CORRETA:
 
 
 
A)
Muitos dos conflitos psíquicos podem ser resultantes da ambivalência do ser humano.
B)
As colocações do paciente podem indicar uma autopunição a serviço do superego e da pulsão de morte.
C)
O sucesso do paciente pode indicar que prevalece a pulsão de vida e que a pulsão de morte esteja sublimada. 
D)
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Muitos dos conflitos pulsionais, inerentes ao funcionamento psíquico, podem ser consequentes da pulsão de vida e
de morte que se mesclam no processo do viver.
E)
Pode-se inferir que as considerações do paciente sobre um desejo destrutivo inconsciente não correspondem,
são frutos do acaso, pois os demais aspectos de sua vida caminham bem. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B)

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