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FMU - FACULDADES METROPOLITADAS UNIDAS THAINÁ EMANUELLE SANTOS ISOB RA:3457203 DESAFIOS CONTEMPORANÊOS SÃO PAULO 2022 THAINÁ EMANUELLE SANTOS ISOB RA: 3457203 DESAFIOS CONTEMPORANÊOS Trabalho apresentado á Disciplina de Desafios Contemporâneos ( EAD), referente ao 5° Semestre do Curso De Direito da FMU- Faculdades Metropolitanas Unidas, do Período Matutino, Campus Liberdade. SÃO PAULO 2022 ENUNCIADO DA ATIVIDADE A história ocidental vem sendo impactada de diferentes formas, ao menos, a partir da segunda metade do século XX, podemos observar um grande número de “novos” sujeitos sociais a expressarem-se no cenário político e social. Nesse contexto, a emergência dos chamados subalternos, provocam no âmbito dos espaços de poder importantes reflexões sobre outros sujeitos, que com o ascenso das lutas sociais iniciaram movimentos de críticas contundentes à ideia de sujeito universal da História. Nos últimos 50 anos, as pautas feministas que, juntamente, com as demandas dos movimentos LGBTs, emergiram com muita força pressionando as sociedades, em seus lugares de poder, pela ampliação dos Direitos Humanos, acolhendo Mulheres e LGBTs como sujeitos de direitos. Da mesma forma, por conta de suas particularidades históricas, as populações indígenas e negras, coerentes com sua trajetória de resistência à extrema exploração e bárbara violência que sofreram, passam a imprimir aos combates do presente sua marca e seu capital cultural e político que muito tem a nos ensinar. [...] As expressões dessas lutas no Brasil ganharam espaço no ano de 2013, que foi marcado por uma série de manifestações, que arregimentaram setores diversos da sociedade civil. Se o mote dessas mobilizações foi o aumento da passagem de ônibus (R$ 0,20 centavos), ficou nítido que a necessidade de manifestar-se não se limitava à essa questão, tendo em vista que diversos movimentos sociais empunharam suas bandeiras de luta pelas ruas do país. Esses movimentos, reconfigurados no presente, têm suas raízes em séculos de lutas – nacionais e internacionais. Fonte: DALAGASSA. A.H. et al. Contra todas as formas de assédio, em defesa dos direitos das mulheres, das-is indígenas, das/os negras/os, e das/os LGBT - Cartilha do GTPCEGDS, Brasília, 2017. Disponível em: http://portal.andes.org.br/imprensa/documentos/imp-doc-1669293546.pdf São reconhecidas a partir do termo “minorias”, e eles são responsáveis por movimentos sociais plurais, com horizontes e objetivos comuns em prol de combater o preconceito e adquirir maior espaço nos diversos setores sociais. http://portal.andes.org.br/imprensa/documentos/imp-doc-1669293546.pdf ATIVIDADE Nesse sentido, a partir das informações do texto-base e dos conhecimentos adquiridos na disciplina Desafios Contemporâneos, Historicamente é possível observar que parcelas da população foram privadas, de diversas formas, dos direitos de liberdade e igualdade apontados na Declaração Universal dos Direitos Humanos. Essas parcelas da população proponha medidas adequadas para o combate às formas de preconceito e políticas públicas que apresentem garantias para que o direito dessas segmentos seja respeitado. A LUTA NOSSA DE CADA DIA Há uma celebre frase do filosofo grego Pitágoras que se encaixa perfeitamente com o tema abordado no referido texto base, “Educai as crianças e não será preciso punir os homens.”, a educação deve formar seres humanos livres e críticos, que saibam lidar com as diferenças de um mundo globalizado e de inúmeras diferenças, os "novos sujeitos sociais" inseridos no século XX não são tão novos, pois eles sempre existiram, porem sem a compreensão, respeito e liberdade de existir como unidade humana em uma sociedade extremamente preconceituosa e hierarquizada. Estes novos sujeitos ganharam visibilidade na metade do século XX, com estudos avançados em geografia o termo raça decaiu, sendo substituído por etnia assim como o termo países de terceiro mundo não existe mais sendo usado o termo países em desenvolvimento. Com o avanço da psicologia a homossexualidade e a transexualidade saíram do CID (classificação internacional de doenças), tirando o estigma que a população LGBT sofria há décadas, agora o embasamento falsamente científico e hierárquico acadêmico não podia mais ser utilizado. Durante séculos os brancos difundiram que eram melhores que os negros abordando um falso darwinismo social e abordando erroneamente a ciência em prol de seus interesses políticos e sociais, em especial o financeiro e expansão geográfica, de poder e influência, a geografia evoluiu e com base na ciência todos os mitos foram decaindo com o tempo e avanço de estudos. O século XX foi um século marcado por 2 guerras mundiais, em especial a 2° guerra mundial deu lições ao mundo em números e casos concretos com a morte de milhões de judeus, ciganos, homossexuais e povos que não eram considerados " puros", promovendo uma grande marcha para os Direitos Civis em prol de igualdade, equidade e proteção ao ser humano em sua essência humana. Abordando sobre o Brasil, um país marcado pelo mito da democracia racial, onde brancos, negros e indígenas vivem harmoniosamente bem, negando as profundas lacunas que a escravidão deixou na sociedade brasileira, o abismo da desigualdade entre negros e brancos refere-se a isto, exemplo: diferença de números de anos de estudos, dificuldade em arranjar um emprego, os baixos números de negros em universidades, cargos de lideranças, há uma mancha histórica que manchará todas as paginas posteriores, há consequências da escravidão que até hoje afetada as populações negras num país tão vasto. As populações LGBTQI+ lutaram assiduamente por seus direitos civis na metade do século XX, nenhum direito foi "dado", a ninguém, e nada seria efetivado sem representatividade, é dificil construir uma democracia no papel, efetiva-la é muito mais dificil, as coisas são esteticamente belas no papel mas elas precisam funcionar na pratica. A educação deve descontruir ideias que venham a ser destrutivas para a sociedade, racismo não é opinião/expressão de opinião, sendo crime imprescritível e inafiançável. Algumas medidas são essenciais para isto, como por exemplo as cotas raciais em concurso públicos e vagas nas universidades, além de em concursos públicos agora ser obrigatório vagas para PCD, outro grupo descriminalizado por décadas. A conscientização social deve existir por meio da educação, porem as leis precisam garantir que as pessoas sejam tratadas igualmente, reparar historicamente estas questões, além de punições para feminicídio, crimes motivados por orientação sexual/gênero/etnia, a sociedade civil precisa pedir leis mais rígidas, pois são minorias que vivem a margem da sociedade e precisam de amparo, e proteção até mesmo sobre sua integridade física, afinal muito dificilmente um policial confunde um branco suspeito, já uma pessoa negro é um " suspeito em potencial", sendo um dos exemplos de como a sociedade não trata igualmente as pessoas. Outro exemplo é a demarcação de terras indígenas protegidas por lei, é uma verdadeira luta diária para proteger áreas de preservação no Brasil, o direito é uma conquista de décadas com manutenção diária. É preciso uma análise realista para soluções efetivas, descontruir ideias na educação básica, somada a leis deve ser efetivo, mas é preciso atualizar leis, projetos e ideias anualmente, pois do mesmo jeito que Direitos são conquistados eles podem ser perdidos ou mesmo não se efetivando, é uma luta constante.
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