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Estudo de Caso Olá, estudante! Se você está lendo este texto é porque você chegou à etapa de avaliação das disciplinas de Eixo do seu curso de Pós-graduação da Faculdade Descomplica na área de Gestão. Para desenvolver esta atividade, você deve ler os artigos selecionados abaixo e elaborar um texto com o limite de 500 palavras (utilize o contador de palavras do aplicativo Word ou equivalente para este controle). Não se esqueça de se posicionar com clareza a respeito dos aspectos técnicos e legais sobre os assuntos abordados. Ao final, um caso hipotético é apresentado para que você faça as suas considerações. Artigos para leitura e fundamentação da análise Cade reprova compra da Estácio pela Kroton Educacional Operação, avaliada em R$ 5,5 bilhões, criaria gigante do setor de ensino no Brasil. Em nota, Kroton informou que respeita decisão e que as empresas vão manter a atuação independente. O Tribunal do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) reprovou nesta quarta-feira (28), por 5 votos a 1, a compra da Estácio pela Kroton Educacional. A operação, avaliada em R$ 5,5 bilhões, criaria, se aprovada, uma gigante no ramo do ensino superior. Em nota divulgada na noite desta quarta, a Kroton informou que "respeita a decisão final do órgão regulador" e que, com isso, ela e a Estácio vão continuar a atuar "de maneira independente" (veja a íntegra da nota ao fim desta reportagem). Já a Estácio informou, em fato relevante também assinado pela Kroton, que "não foi implementada uma condição da operação de incorporação, pela Kroton das ações da Estácio" e, conforme previsto no protocolo que justificou a operação ela se tornou "sem efeitos, com a resilição automática do seu protocolo e justificação". Ao G1, o empresário Chaim Zaher, um dos principais acionistas da Estácio, disse que lamenta, mas respeita a decisão do Cade. Chaim estudou comprar o controle da empresa antes do fechamento do acordo com a Kroton. O único voto favorável foi o da relatora do processo, Cristiane Schmidt. Ele propôs restrições para reduzir os riscos concorrenciais do negócio, entre elas a venda das marcas Uniderp e Anhanguera, mas os outros conselheiros consideraram as medidas insuficientes. O conselheiro Alexandre Cordeiro, por exemplo, avaliou que a operação "gera vários níveis de concentração, inclusive com a formação de monopólios." Este é o oitavo negócio totalmente barrado pelo Cade desde 2011, quando entrou em vigor uma lei que deu mais autonomia de investigação ao órgão antitruste. Para efeito de comparação, entre 2011 e 2016, o Brasil registrou mais de 4,5 mil operações de fusão e aquisição, segundo relatório da PwC. Histórico da operação Em fevereiro, a Superintendência-Geral do Cade considerou a aquisição da Estácio pela Kroton Educacional uma operação com potencial para provocar efeitos anticompetitivos. Na época a Superintendência afirmou que a aquisição da Estácio retira do mercado o principal concorrente da Kroton – que já é o maior grupo de educação superior em número de alunos no país – e "aumentava a probabilidade de exercício de poder de mercado por parte da empresa, que se distancia ainda mais de seus concorrentes." O parecer da Superintendência apontava que a operação gera sobreposição em cursos de graduação presencial, graduação à distância, pós-graduação presencial e à distância, além de cursos preparatórios presenciais e on-line para concursos e para a prova da OAB. A compra da Estácio pela Kroton foi anunciada em julho de 2016 e previa a união de duas gigantes do segmento universitário do Brasil. A operação foi avaliada em cerca de R$ 5,5 bilhões. A Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro (OAB-RJ) entrou com uma medida no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) contra o interesse da Kroton em adquirir a Estácio, em meados do ano passado. A Ordem alega que a operação trará concentração econômica ilegal ao mercado, de mais de 30%, diante de um limite estabelecido pelo Cade de 20%. Veja a nota da Kroton à imprensa: "Combinação de negócios entre Kroton e Estácio é votada no Cade Grupos seguem atuando de maneira independente, com planos de expansão individuais Nesta quarta-feira, dia 28 de junho, o Tribunal do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) decidiu pela não aprovação da combinação dos negócios entre Kroton e Estácio. Durante o processo, foram dedicados os melhores esforços para encontrar meios de viabilizar a operação. A Kroton respeita a decisão final do órgão regulador em não aprovar a transação e, assim, as companhias seguem atuando de maneira independente, listadas individualmente no Novo Mercado da B3. A Kroton mantém seu sólido plano de longo prazo que envolve, nos próximos anos, o lançamento de novas unidades de ensino presencial, novos cursos nas unidades atuais e credenciamento de novos polos de ensino a distância, além de continuar monitorando novas oportunidades de crescimento. Sobretudo, a companhia mantém o compromisso com a sua missão de democratizar o acesso à educação responsável e de qualidade, formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado, contribuindo para o desenvolvimento de seus projetos de vida." Veja o fato relevante de Estácio e Kroton: "A Kroton Educacional S.A. (“Kroton”) e Estácio Participações S.A. (“Estácio”, e, em conjunto com Kroton, “Companhias”), em complemento aos Fatos Relevantes divulgados em 08.07.2016, 14.07.2016, 15.08.2016, 06.12.2016 e 06.02.2017, vêm informar que, na presente data, o Tribunal do Conselho Administrativo de Defesa Econômica apreciou o Ato de Concentração nº 08700.006185/2016‐56 e decidiu por sua não aprovação. Dessa forma, não foi implementada uma condição da operação de incorporação, pela Kroton, das ações da Estácio (“Operação”) e, conforme previsto no protocolo e justificação da Operação e determinado pelas assembleias gerais das Companhias realizadas em 15.08.2016, a aprovação da Operação tornou‐se sem efeitos, com a resilição automática do seu protocolo e justificação." Fonte: G1 3 pontos que levaram o Cade a barrar a fusão da Kroton e Estácio Juntas, elas somariam 1,5 milhão de alunos, 1.080 polos de ensino à distância e 213 campi. São Paulo - Quase um ano depois do anúncio da fusão da Kroton e Estácio, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) barrou a transação de 5,5 bilhões de reais. O julgamento da operação, que criaria uma das maiores empresas de educação do mundo, foi feito ontem à noite, 28. Cinco dos seis conselheiros votaram contra o negócio. A única a favor foi a relatora do caso, Cristiane Alkmin J. Schmidt, que levantou exigências para a operação, como a venda de ativos e a proibição de novas fusões nos próximos cinco anos. O órgão antitruste levantou três motivos principais que o levaram a barrar a fusão. O primeiro ponto levantado pela conselheira relatora do caso é o problema de concorrência que a união das duas maiores empresas brasileiras do setor geraria. Juntas, elas somariam 1,5 milhão de alunos, 1.080 polos de ensino à distância e 213 campi. Elas teriam uma fatia de 23% do mercado brasileiro de educação. A concentração seria ainda mais https://g1.globo.com/google/amp/economia/negocios/noticia/cade-reprova-compra-da-estacio-pela-kroton-educacional.ghtml forte em oito municípios brasileiros: Macapá, Campo Grande, Niterói, São José, Santo André, São Luís, Belo Horizonte e Brasília. A preocupação pelo acúmulo de mercado já havia sido levantada no parecer do Cade de fevereiro deste ano. "Tanto nos cursos presenciais quanto nos cursos à distância, o ato de concentração gera elevados market shares e monopólios em diversos mercados locais. A instrução realizada pela Superintendência apontou que a operação poderá aumentar o poder de mercado da Kroton e reduzir o nível de rivalidade no mercado, sem apresentar eficiências que compensem osproblemas concorrenciais encontrados", diz o documento. O Cade também considerou, na ocasião, que é difícil para novas companhias entrarem o mercado de educação, que é "caracterizado por elevadas barreiras regulatórias, economias de escala e escopo e necessidade de grandes investimentos em marketing". Dessa forma, a fusão das duas maiores do setor criaria uma potência que dificultaria ainda mais a concorrência e a entrada de novas rivais. O segundo motivo é a concentração de mercado na modalidade de ensino à distância (EAD). Segundo a relatora, a Kroton já possui 37% do mercado, e passaria a deter 46% após a operação, aumentando mais ainda a sua capilaridade nacional. A terceira razão levantada pelo Cade foi a força das marcas da Kroton. Entre outras marcas, a líder é dona da Pitágoras, que atua no ensino básico, e da Anhanguera, comprada em 2014 e que opera no ensino superior, duas instituições conhecidas e bem estabelecidas. As marcas alavancam ainda mais o ensino à distância, segundo o Cade. "A preocupação é que a compra da Estácio lhe dará uma vantagem competitiva ainda maior”, disse Alkmin. Um dos remédios levantados A concentração de mercado poderia "impactar os preços cobrados e reduzir os incentivos à diversificação, melhoria da qualidade e inovação no ensino superior", disse o Cade em fevereiro. Fonte: Exame Cade reprova fusão entre Estácio e Kroton Educacional Cinco dos seis conselheiros da autarquia antitruste já votaram; quatro deles são contra a fusão. Uma das decisões mais aguardadas do ano no mercado financeiro finalmente saiu, mas não como o inicialmente previsto. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) reprovou a fusão das duas maiores empresas de educação do país, Kroton e Estácio. Cinco dos seis atuais conselheiros da autarquia antitruste já votaram. Foram quatro votos contra a fusão. A relatora do caso, Cristiane Alckmin, foi a favor da união das empresas com a contrapartida da venda de diversos ativos. Juntas, as duas empresas formariam uma companhia com valor de mercado de cerca de 30 bilhões de reais e 1,5 milhão de alunos. Desde que as primeiras notícias de que a fusão poderia não sair do papel começaram a sair, na última semana, as ações da Estácio já perderam 12,5% de seu https://exame.com/negocios/3-pontos-que-levaram-o-cade-a-barrar-a-fusao-da-kroton-e-estacio/ valor. Já os papéis da Kroton, que chegaram a cair 7% na última semana, subiam 3,7% nesta quarta- feira. A decisão do Cade chocou executivos e especialistas do setor. A maioria previa a aprovação com ressalvas como a venda de parte do ensino à distância da Estácio e parte do ensino presencial da Anhanguera, que pertence à Kroton. A concentração das empresas seria grande. Se nenhum ativo fosse vendido, Kroton e Estácio teriam, juntas, 23% do mercado de educação nacional. A terceira maior empresa do setor é a Ser Educacional, que conta com apenas 150.000 alunos, 10% do total acumulado por Kroton e Estácio juntas. Mas, com a venda de ativos proposta pela Kroton para a aprovação da fusão, a nova empresa teria um total de 18% de participação do mercado, segundo executivos do setor. O percentual seria, portanto, inferior aos 20% que o Cade considera como preocupante para fusões. Abaixo desse patamar, as fusões costumam passar pelo chamado “fast-track” no Cade. Em vez de passarem pelo crivo do plenário do Cade e pelos votos de todos os conselheiros, esses casos são aprovados apenas pela nova Superintendência-geral. O Cade não tem a política de negar fusões em seus julgamentos. Aconteceu apenas em dois casos que pareceram extremos: a fusão das companhias de alimento Nestlé e Garoto e a união das petroquímicas Braskem e a Solvay Indupa. No geral, quando o Conselho considera que a concentração de mercado será excessiva, a medida para corrigir as distorções é a aplicação de remédios, que ajudam a dar equilíbrio ao mercado mesmo após o fechamento de um grande negócio. Cristiane, relatora do caso Kroton e Estácio, propôs a venda da marca Anhanguera, de cursos presenciais, e da Uniderp, de ensino a distância, em sua decisão. “É preciso vender uma unidade inteira de ensino a distância. Ninguém quer comprar só uma parte. O melhor é a Uniderp, que usa a marca Anhanguera para se alavancar nacionalmente com investimento em marketing nacional”, disse. Para executivos, o Cade pode ter tomado a decisão de Kroton e Estácio influenciado pelos recentes acontecimentos políticos. “O Cade foi citado na gravação entre Joesley e Temer [em que o empresário reclama interferência política no órgão, com possibilidade de pagamento de propina, para garantir vantagem num processo que move contra a Petrobras] e isso pode ter influenciado uma decisão mais pesada nesse acordo”, afirma o advogado Carlos Monteiro, presidente da CM Consultoria, especializada no setor de educação. A percepção do mercado sobre a fusão também piorou após a divulgação da delação premiada. Desde a divulgação da notícia, no dia 17 de maio, até terça-feira, 27, as ações da Kroton caíram 15% na bolsa, e as da Estácio perderam 20% do valor. O futuro das empresas A dúvida do mercado agora é sobre como ficará a vida das companhias daqui pra frente. EXAME Hoje apurou que, apesar de poder recorrer da decisão, a Kroton deverá aceitar a decisão do Cade e mirar outras aquisições. Para não correr o risco de ser barrada novamente pelo Cade, a empresa deverá se concentrar em faculdades de médio e pequeno porte em regiões onde a companhia ainda não atua. O foco seriam cidades das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Ao mesmo tempo, a empresa também deve focar em crescer no ensino à distância e em educação básica. A educação à distância possibilita um crescimento rápido, de baixo investimento e com alta possibilidade de atração de alunos – porque ainda é um mercado com muito potencial a explorar. Hoje, o chamado EAD já responde por 21% do total de matrículas no ensino superior no Brasil. A Kroton, sozinha, detém 37% desse mercado. Na Estácio há uma dúvida ainda maior: quem vai ficar com a companhia? A empresa permaneceu no limbo durante os mais de 330 dias do processo da fusão. Pedro Thompson, que preside a companhia desde agosto do ano passado, era visto como um executivo-tampão enquanto a fusão ainda era encaminhada. Durante o período, ele virou alvo de ataques de profissionais insatisfeitos com sua gestão. Em março, a fusão entre Kroton e Estácio tornou-se uma mina de especulações após o vazamento de e-mails de Thompson. As mensagens davam a entender que o executivo traçava uma estratégia para barrar a fusão. O presidente chegou a ser afastado e a companhia instaurou uma investigação. Em meados de abril, a investigação foi concluída sem encontrar qualquer evidência de que Thompson estivesse impedindo a fusão. O problema para a Estácio é que seus resultados pioraram durante as negociações da fusão, enquanto os da Kroton melhoraram. No primeiro trimestre deste ano, a Estácio teve uma queda de 5,3% em sua base de alunos. No ano de 2016, o lucro da companhia caiu 16,4% e fechou em 368 milhões de reais. A margem de lucro operacional também chama a atenção: fechou o primeiro trimestre em 20,5%. Já a margem da Kroton é mais que o dobro, fechou o primeiro trimestre em 46,8%. Em 2016, o lucro da Kroton somou 1,86 bilhão de reais, alta de 33,5% ante o ano anterior. “A Kroton parece ter conseguido minimizar os problemas da redução do Fies em seus resultados, já a Estácio não conseguiu avançar, ficou muito focada na fusão”, diz um executivo do setor. Mesmo com as perdas, a companhia deve atrair outros interessados. Os principais devem ser a Ser Educacional e o empresário Chaim Zaher, que detém cerca de 10% da Estácio. Ambos disputaram a empresa com a Kroton no ano passado. Fundos de investimento também estão entre os potenciais interessados. O difícil é saber se a companhia será avaliadanos mesmos 5,5 bilhões de reais quando da proposta de fusão com a Kroton. Ontem, o valor de mercado da Estácio estava em 4,57 bilhões de reais. Nesta quarta-feira, as ações caíram mais 1%. A cada dia de incertezas, uma nova queda pode vir. Fonte: Exame Cade rejeita compra da Estácio pela Kroton Foi primeira rejeição de aquisição de empresa desde 2015, quando o órgão reprovou a compra da Condor Pincéis pela Tigre O plenário do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) rejeitou nesta quarta- feira, por 5 votos a 1, a operação de compra da Estácio pela Kroton, que criaria uma gigante do ensino superior privado no país. https://exame.com/negocios/kroton-e-estacio-o-fracasso-da-fusao-2/ O único voto favorável à união das duas maiores empresas de educação do país foi dado pela relatora do caso, a conselheira Cristiane Alkmin, que pedia a adoção de medidas compensatórias para liberar a compra da Estácio pela Kroton. As medidas defendidas pela relatoria em seu voto incluíram venda da marca Anhanguera, com um conjunto de ativos que totalizam 258 mil alunos, além da alienação dos ativos completos da Uniderp, localizada em Campo Grande (MS). A Reuters havia publicado mais cedo, citando fonte, que a fusão, que poderia criar uma empresa com mais de 1,5 milhão de alunos de ensino superior no país, seria rejeitada pelo órgão de defesa da concorrência. Na ocasião, a fonte afirmou que a Kroton vai se concentrar em crescimento orgânico em 2017 e 2018, mas seguirá buscando oportunidades de fusões e aquisições em regiões em que ainda não atua, tendo ainda no radar a educação básica. Após a decisão do Cade, a Kroton anunciou ao mercado programa de recompra envolvendo até 3 por cento de suas ações em circulação. O voto de Cristiane também propôs que a Kroton ficasse 5 anos sem fazer novas compras de ativos e um ano sem fazer publicidade em TV nacional. Os demais conselheiros, incluindo o novo presidente do órgão antitruste, Alexandre Barreto de Souza, porém, votaram contra a operação, no que marcou a primeira rejeição pelo Cade de aquisição de empresa desde 2015, quando o órgão reprovou a compra da Condor Pincéis pela Tigre – Tubos e Conexões. “Não vislumbrei, nem nos remédios apresentados no acordo das empresas nem na proposta da relatora, algo substancial e satisfatório à resolução dos problemas”, disse o conselheiro Gilvandro Araújo. A Kroton travou uma acirrada disputa com outros rivais, incluindo a Ser Educacional, pela aquisição da Estácio em meados do ano passado. A empresa ganhou a briga com uma proposta de 5,5 bilhões de reais. O acordo tinha sido aprovado por acionistas de ambas empresas e enviado ao Cade para análise em agosto. Segundo o conselheiro João Paulo de Resende, a visão que preponderou no Cade foi de que, para ser aprovada, a operação precisava de remédios muito grandes, que implicariam em riscos de que a aplicação poderia não ser bem sucedida. A relatora afirmou que a Kroton já possui 37% do mercado de ensino a distância e com a fusão o percentual subiria para 46%. “O risco é grande de você tomar uma decisão que eventualmente venha a prejudicar o mercado”, disse. “À medida em que você passa muito tempo sem reprovar e aplicando remédios muito difíceis de implementar para salvar uma operação, você começa a sinalizar para o mercado: ‘traz qualquer coisa que o Cade está aceitando'”, disse Resende. O conselheiro Resende disse que não houve qualquer influência política na decisão de ontem (28) e lembrou que a nota da Superintendência-Geral do Cade com críticas à operação foi publicada antes da divulgação de menção ao Cade no caso das delações premiadas de executivos da JBS. Em delação em maio, o empresário Joesley Batista disse ter acertado com o ex-deputado e ex-assessor especial do presidente Michel Temer, Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), o pagamento de 5% de propina de lucros de uma usina da JBS para interferir em caso em favor da empresa no Cade. A superintendência do Cade concluiu em fevereiro parecer considerando que a fusão das empresas geraria sobreposição em cursos de graduação presencial, graduação à distância, pós- graduação presencial e à distância, além de cursos preparatórios presenciais e online para concursos e para a prova da OAB. Antes da decisão do Cade, as ações da Kroton encerraram em alta de 5,7%, enquanto os papéis da Estácio fecharam em baixa de 0,7%. Fonte: Forbes Problemática para desenvolvimento Considerando a fundamentação, o aprendizado desenvolvido nas disciplinas desta etapa do seu curso e o fato de que a fusão teve apenas um voto favorável, porém as restrições sugeridas foram consideradas como insuficientes. Se posicione com clareza nas suas considerações, levando em consideração aspectos técnicos e elabore um plano de ação que indique contrapontos aos 3 pontos que levaram o Cade a barra a fusão. Justifique sua resposta. https://forbes.com.br/negocios/2017/06/cade-rejeita-compra-da-estacio-pela-kroton/ http://www.ppegeo.igc.usp.br/index.php/anigeo/article/view/8474 http://www.ppegeo.igc.usp.br/index.php/anigeo/article/view/8474
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