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MUDE SUA VIDA! 
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SUMÁRIO 
LEI Nº 11.343/06 (LEI DE DROGAS) ...................................................................................................... 2 
ART. 35 DA LEI DE DROGAS – ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO ......................................................... 2 
CARACTERÍSTICAS ......................................................................................................................... 2 
ESTABILIDADE E PERMANÊNCIA ................................................................................................... 3 
ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO X ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA X ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA ....... 4 
CRIME AUTÔNOMO ...................................................................................................................... 5 
ART. 36 DA LEI DE DROGAS – FINANCIAMENTO DO TRÁFICO ......................................................... 5 
CARACTERÍSTICAS ......................................................................................................................... 5 
AUTOFINANCIAMENTO................................................................................................................. 6 
ART. 37 DA LEI DE DROGAS – COLABORAÇÃO COM O TRÁFICO ..................................................... 6 
CARACTERÍSTICAS ......................................................................................................................... 7 
ART. 38 DA LEI DE DROGAS .............................................................................................................. 7 
CARACTERÍSTICAS ......................................................................................................................... 8 
ART. 39 DA LEI DE DROGAS .............................................................................................................. 8 
CARACTERÍSTICAS ......................................................................................................................... 9 
EXERCÍCIOS ......................................................................................................................................... 10 
GABARITO ....................................................................................................................................... 11 
 
 
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LEI Nº 11.343/06 (LEI DE DROGAS) 
 
ART. 35 DA LEI DE DROGAS – ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO 
 
O Art. 35 da Lei nº 11.343/06 tem a seguinte redação: 
 
Art. 35. Associarem-se duas ou mais pessoas para o fim de praticar, 
reiteradamente ou não, qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, 
caput e § 1º, e 34 desta Lei: 
Pena - reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e pagamento de 700 
(setecentos) a 1.200 (mil e duzentos) dias-multa. 
 
Parágrafo único. Nas mesmas penas do caput deste artigo incorre 
quem se associa para a prática reiterada do crime definido no art. 
36 desta Lei. 
 
CARACTERÍSTICAS 
 
As principais características do tipo penal do Art. 35 da Lei de Drogas são: 
 
 
 
O crime do Art. 35 da Lei nº 11.343/06, por natureza, é classificado como crime 
permanente. 
 
Ademais, o tipo penal exige a associação de 02 (duas) ou mais pessoas, tratando-se, 
portanto, de um crime plurissubjetivo ou de concurso necessário. 
 
 
 
 
 
BEM JURÍDICO: Saúde pública
SUJEITO ATIVO: Qualquer um (crime comum)
SUJEITO PASSIVO: Coletividade
CRIME AUTÔNOMO
CRIME PERMANENTE
CRIME PLURISSUBJETIVO OU DE CONCURSO NECESSÁRIO
DOLO ESPECÍFICO: Praticar os crimes dos Arts. 33, caput e 1º, e 34 da Lei de Drogas
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Crime plurissubjetivo (ou concurso necessário) é aquele em se exige, 
obrigatoriamente, a participação de mais de uma pessoa. 
 
Por outro lado, crime unissubjetivo (ou concurso eventual) é aquele que 
pode ser praticado por um ou mais agentes. 
 
Situação hipotética: João, maior, e Pedro, menor, associaram-se para a prática do crime 
de tráfico de drogas (Lei nº 11.343/06, Art. 33). 
 
DÚVIDA: É possível computar imputáveis na associação para o tráfico (Lei de 
Drogas, Art. 35)? 
 
MUITO IMPORTANTE 
 
A resposta é SIM. 
 
Segundo o STJ, é plenamente possível considerar a participação do menor para 
configurar o crime de associação para o tráfico (Art. 35). 
 
Aliás, além da imputação do crime de associação para o tráfico, deverá incidir a causa de 
aumento de pena do Art. 40, VI, da Lei de Drogas (participação de menores). 
 
DÚVIDA: A associação para o tráfico (Lei nº 11.343/06, Art. 35) é crime 
hediondo? 
 
A resposta é NÃO. 
 
Segundo o STJ, diante da ausência de previsão no rol do Art. 2º da Lei nº 8.072/90, o 
crime de associação para o tráfico (Lei nº 11.343/06, Art. 35) não é equiparado a hediondo. 
 
ESTABILIDADE E PERMANÊNCIA 
 
É muito importante destacar que o crime do Art. 35 da Lei nº 11.343/06 exige o 
chamado animus associativo. 
 
Assim, não basta que haja pluralidade de agentes para a prática dos crimes elencados no 
dispositivo legal, caso contrário, seria apenas uma hipótese de concurso de agentes. 
 
Para a imputação do crime de associação para o tráfico, exige-se demonstração do 
binômio ESTABILIDADE/PERMANÊNCIA, ou seja, não pode ser um mero ajuste para a prática 
de um ou outro ato isolado de tráfico. 
 
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De outro lado, é possível a imputação do crime em desfavor daqueles que praticaram 
apenas uma conduta relacionada ao tráfico de drogas. Novamente, o que importa é verificar se 
os agentes se associaram de forma estável e permanente. 
 
ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO X ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA X 
ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA 
 
O crime do Art. 35 da Lei nº 11.343/06 (associação para o tráfico) é especial em relação 
ao crime de associação criminosa (CP, Art. 288). 
 
Art. 35. Associarem-se duas ou mais pessoas para o fim de praticar, 
reiteradamente ou não, qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, 
caput e § 1º, e 34 desta Lei: 
Pena - reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e pagamento de 700 
(setecentos) a 1.200 (mil e duzentos) dias-multa. 
 
Art. 288. Associarem-se 3 (três) ou mais pessoas, para o fim 
específico de cometer crimes: 
Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos. 
 
Nesse sentido, verificada, no caso concreto, a associação de 03 ou mais pessoas para a 
prática de crimes relacionados ao tráfico de drogas, a tipificação é do Art. 35 da Lei nº 
11.343/06, com fundamento no princípio da especialidade. 
 
DÚVIDA: Aplica-se o princípio da especialidade em favor do Art. 35 da Lei nº 
11.343/06 quando preenchidos os requisitos do Art. 1º, §1º, da Lei nº 12.850 (Lei 
das Organizações Criminosas)? 
 
A resposta é NÃO. 
 
Apesar de não existir posição pacífica dos Tribunais Superiores sobre o tema, entende-
se que, preenchidos os requisitos da organização criminosa (ORCRIM), deverá ser aplicado o 
Art. 2º da Lei nº 12.850/13. 
 
Tal posição se fundamenta no fato de que os requisitos da ORCRIM são mais específicos 
que aqueles contidos no Art. 35 da Lei de Drogas, por exemplo, a exigência de associação 
estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas. 
 
Art. 1º, § 1º Considera-se organização criminosa a associação de 4 
(quatro) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e 
caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, 
com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de 
qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas 
penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de 
caráter transnacional. 
 
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CRIME AUTÔNOMO 
 
Inicialmente, é importante ressaltar que não há impedimento no concurso de crimes 
entre a associação para o tráfico (Art. 35) e o tráfico de drogas (Art. 33), ambos da Lei nº 
11.343/06. 
 
Por outro lado, a associaçãopara o tráfico não se trata de crime acessório do tráfico de 
drogas, ou seja, é possível a condenação autônoma, independentemente deste. 
 
ART. 36 DA LEI DE DROGAS – FINANCIAMENTO DO TRÁFICO 
 
O Art. 36 da Lei nº 11.343/06 tem a seguinte redação: 
 
Art. 36. Financiar ou custear a prática de qualquer dos crimes 
previstos nos arts. 33, caput e § 1º, e 34 desta Lei: 
Pena - reclusão, de 8 (oito) a 20 (vinte) anos, e pagamento de 1.500 
(mil e quinhentos) a 4.000 (quatro mil) dias-multa. 
 
O tipo penal incrimina a conduta do agente que financia o tráfico de drogas e que, não 
necessariamente, pratica tal crime. 
 
CARACTERÍSTICAS 
 
As principais características do tipo penal do Art. 36 da Lei de Drogas são: 
 
 
 
Da leitura do tipo penal, percebe-se a utilização dos verbos “financiar” e “custear”, sendo 
classificado como tipo misto alternativo. 
 
DÚVIDA: O que é a teoria monista? 
 
No concurso de pessoas, a teoria monista informa que todos os agentes (coautores ou 
partícipes) que concorreram para a prática delituosa devem responder pelo mesmo crime. 
 
BEM JURÍDICO: Saúde pública
SUJEITO ATIVO: Qualquer um (crime comum)
SUJEITO PASSIVO: Coletividade
TIPO PENAL MISTO ALTERNATIVO
EXECEÇÃO À TEORIA MONISTA
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Dessa forma, é possível afirmar que o tipo penal do Art. 36 da Lei de Drogas é uma 
exceção à teoria monista, pois o agente financiador não responderá pelo tráfico de drogas 
(Art. 33), mas pelo crime ora estudado. 
 
AUTOFINANCIAMENTO 
 
Situação hipotética: João, empresário, decide utilizar parte de seus bens para iniciar 
atividade ilícita relacionada ao tráfico de drogas (financiamento). 
 
DÚVIDA: Caso seja descoberto e processado criminalmente, deverá 
responder pelos crimes dos Arts. 33 e 36, ambos, da Lei nº 11.343/06? 
 
A resposta é NÃO. 
 
Segundo o STJ, na hipótese de autofinanciamento para o tráfico de drogas, não há 
concurso material entre os crimes de tráfico (Lei nº 11.343/06, Art. 33) e de financiamento ao 
tráfico (Lei nº 11.343/06, Art. 35). 
 
Dessa forma, caso o agente, além de financiar, pratique o tráfico de drogas, responderá 
apenas pelo crime do Art. 33 da Lei nº 11.343/06 (tráfico de drogas). 
 
ART. 37 DA LEI DE DROGAS – COLABORAÇÃO COM O TRÁFICO 
 
O Art. 37 da Lei nº 11.343/06 tem a seguinte redação: 
 
Art. 37. Colaborar, como informante, com grupo, organização ou 
associação destinados à prática de qualquer dos crimes previstos 
nos arts. 33, caput e § 1º, e 34 desta Lei: 
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e pagamento de 300 
(trezentos) a 700 (setecentos) dias-multa. 
 
 
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CARACTERÍSTICAS 
 
As principais características do tipo penal do Art. 37 da Lei de Drogas são: 
 
 
 
Como ocorre no tipo penal anterior, o crime de colaboração para o tráfico é uma exceção 
à teoria monista, pois o colaborador vai responder pelo Art. 37, ao passo que o traficante, pelo 
Art. 33, ambos, da Lei nº 11.343/06. 
 
DÚVIDA: Por que o tipo penal do Art. 37 da Lei nº 11.343/06 é um crime 
subsidiário? 
 
O crime de colaboração para o tráfico é subsidiário porque somente pode ser 
considerado informante (colaborador) o agente que não integre o grupo, a organização ou a 
associação, nem seja coautor ou partícipe do delito de tráfico, pois nesses casos ele pratica o 
Art. 35 ou então o tráfico de drogas (Art. 33)1. 
 
ART. 38 DA LEI DE DROGAS 
 
O Art. 38 da Lei nº 11.343/06 tem a seguinte redação: 
 
Art. 38. Prescrever ou ministrar, culposamente, drogas, sem que 
delas necessite o paciente, ou fazê-lo em doses excessivas ou em 
desacordo com determinação legal ou regulamentar: 
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e pagamento de 
50 (cinquenta) a 200 (duzentos) dias-multa. 
 
Parágrafo único. O juiz comunicará a condenação ao Conselho 
Federal da categoria profissional a que pertença o agente. 
 
 
 
 
1 HABIB, GABRIEL. LEIS PENAIS ESPECIAIS. VOL. ÚNICO, 2019, PÁG. 722/723 
BEM JURÍDICO: Saúde pública
SUJEITO ATIVO: Qualquer um (crime comum)
SUJEITO PASSIVO: Coletividade
EXECEÇÃO À TEORIA MONISTA
CRIME SUBSIDIÁRIO
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CARACTERÍSTICAS 
 
As principais características do tipo penal do Art. 38 da Lei de Drogas são: 
 
 
 
 
Trata-se da única hipótese de crime próprio da Lei nº 11.343/06. 
 
Dessa forma, exige-se que o agente detenha particular característica que, no caso 
concreto, é ser um profissional da área da saúde, por exemplo, médico, dentista, enfermeiro 
ou farmacêutico. 
 
Por outro lado, é, também, o único tipo penal culposo da Lei nº 11.343/06. 
 
DÚVIDA: E caso o agente pratique dolosamente as condutas descritas no 
Art. 38 da Lei de Drogas? 
 
Nesse caso, a conduta se amolda ao tipo penal do Art. 33, caput, da Lei nº 11/343/06, ou 
seja, o agente praticará o crime de tráfico de drogas. 
 
ART. 39 DA LEI DE DROGAS 
 
O Art. 39 da Lei nº 11.343/06 tem a seguinte redação: 
 
Art. 39. Conduzir embarcação ou aeronave após o consumo de 
drogas, expondo a dano potencial a incolumidade de outrem: 
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos, além da 
apreensão do veículo, cassação da habilitação respectiva ou 
proibição de obtê-la, pelo mesmo prazo da pena privativa de 
liberdade aplicada, e pagamento de 200 (duzentos) a 400 
(quatrocentos) dias-multa. 
 
Parágrafo único. As penas de prisão e multa, aplicadas 
cumulativamente com as demais, serão de 4 (quatro) a 6 (seis) anos 
e de 400 (quatrocentos) a 600 (seiscentos) dias-multa, se o veículo 
referido no caput deste artigo for de transporte coletivo de 
passageiros. 
BEM JURÍDICO: Saúde pública
SUJEITO ATIVO: Crime Próprio
SUJEITO PASSIVO: Coletividade
ELEMENTO SUBJETIVO: Culpa
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CARACTERÍSTICAS 
 
As principais características do tipo penal do Art. 39 da Lei de Drogas são: 
 
 
 
 
É importante destacar que o tipo penal criminaliza a condução de embarcação ou 
aeronave após consumir drogas, ou seja, não há menção aos veículos terrestres. 
 
 
 
 
 Art. 306. Conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora 
alterada em razão da influência de álcool ou de outra substância 
psicoativa que determine dependência: (Redação dada 
pela Lei nº 12.760, de 2012) 
Penas - detenção, de seis meses a três anos, multa e suspensão ou 
proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir 
veículo automotor. 
 
DÚVIDA: É preciso que o agente esteja sob efeito das drogas para a 
tipificação do crime do Art. 39 da Lei nº 11.343/06? 
 
A resposta é NÃO. 
 
O tipo penal utiliza a expressão “após o consumo de drogas”, razão pela qual não há 
necessidade de averiguar se o agente estava sob efeito das drogas no momento da prática da 
conduta delituosa. 
 
BEM JURÍDICO: Saúde pública
SUJEITO ATIVO: Crime comum
SUJEITO PASSIVO: Coletividade
ELEMENTO SUBJETIVO: Dolo
CRIME DE PERIGO CONCRETO
EMBARCAÇÕES 
E AERONAVES
Art. 39 da Lei 
de Drogas
VEÍCULOS 
TERRESTRES
Art. 306 do 
CTB
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12760.htm#art1
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DÚVIDA: O que é crime de perigo concreto? 
 
É aquele cuja consumação exige a efetiva comprovação, no caso concreto, da ocorrência 
da situação de perigo. 
 
O crime do Art. 39 da Lei nº 11.343/06 é um bom exemplo de crime de perigo concreto, 
já que exige a exposição de “dano potencial à incolumidade”. 
 
Aliás, o parágrafo único prevê a modalidade qualificada do crime, na medida em que 
pune com maior rigor aquele que realiza transporte de passageiros (potencial maior de 
perigo). 
 
EXERCÍCIOS 
1. (FCC/2019 – MPE/MT – Promotor) - De acordocom o ordenamento jurídico e o 
posicionamento dos tribunais superiores sobre as disposições previstas na Lei n° 
11.343/2006, a participação do menor não pode ser considerada para configurar o 
crime de associação para o tráfico (Art. 35) e, ao mesmo tempo, para agravar a pena 
como causa de aumento do Art. 40, VI, da Lei n° 11.343/2006. 
 
2. (CESPE/2017 – TJ-PR – Juiz) - Por ser crime acessório, a associação para o tráfico de 
drogas não pode existir sem a prova da materialidade do crime principal. 
 
 
COMENTÁRIO DA QUESTÃO 01: A assertiva está errada. 
 
Ao contrário do afirmado no enunciado, segundo a jurisprudência do STJ (Info 
576) a participação do menor (inimputável) deve ser computada para a subsunção 
do crime de associação para o tráfico (Lei de Drogas, Art. 35). 
 
Por outro lado, não configura bis in idem a utilização dessa circunstância pode 
ser utilizada para a causa de aumento de pena do Art. 40, VI, da Lei de Drogas. 
 
 
COMENTÁRIO DA QUESTÃO 02: A assertiva está equivocada. 
 
Ao contrário do afirmado no enunciado, o crime de associação para o tráfico 
(Art. 35) é autônomo em relação aos demais tipos penais da Lei nº 11.343/06. 
 
 
 
 
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GABARITO
1. ERRADO 
2. ERRADO 
 
 
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