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METRITE CONTAGIOSA EQUINA Doenças Bacterianas e Fúngicas dos Animais Curso: Bacharelado em Medicina Veterinária Discente: Solange Sampaio. INTRODUÇÃO → A Metrite Contagiosa Equina (MCE) foi primeiramente relatada como entidade clínica no ano de 1977 em animais puros-sangues da Grã-Bretanha e da Irlanda (Crowhurst, 1977; O´Driscoll et al., 1977). →Surtos da doença foram subsequentemente descritos em outros países da Europa e nos Estados Unidos, na Austrália e no Japão. →É uma doença venérea localizada e altamente contagiosa, caracterizada por secreção vulvar mucopurulenta e infertilidade temporária em éguas. → A doença é economicamente importante porque interrompe programas de cruzamento em propriedades de criação de cavalos puros sangues. ETIOLOGIA Bacilos Gram-negativos, curtos, imóveis. Crescimento ótimo em ágar- chocolate. Somente um sorotipo é conhecido, porém ex istem dois biótipos, Sendo um sensível e o outro resistente a estreptomicina. Bactéria: Taylorella equigenitalis Metrite contagiosaequina. Família Alcaligenaceae. Habitat Usual -> O microrganismo é encontrado no trato genital de garanhões, éguas e potros. -> Em garanhões, T.equigenitalis é abrigado na fossa uretral, e o patógeno localiza-se na fossa clitoridiana de éguas infectadas. TRANSMISSÃO ▪ Principalmente durante a monta natural. ▪ Sêmen infectado durante a inseminação artificial. ▪ Criadouros contaminados ou outros equipamentos. (fômites). ▪ O período de incubação é de 2 a 14 dias; a maioria das infecções se torna aparente de 10 a 14 dias após o acasalamento. DISTRIBUIÇÃO GEOGRAFICA • Difícil de ser estimada com precisão. • Europa, América do Norte, América do sul, África, Ásia e algumas ilhas. • Alguns países pode estar ausente ou raro em algumas raças (ex: puro sague inglês), devido a programas específicos de controle, mas presente nessas regiões. • Países que consideram ter erradicado: certos países europeus, EUA, Canadá, Austrália e Japão. • Nenhum caso diagnosticado no Brasil. Sinais clínicos Fase aguda (fêmea): • Corrimento vaginal mucopurulento copioso seco e aderente à região perineal; • Retorno ao estro; • Infertilidade temporária; • Aborto se houver gestação. SINAIS Clínicos • Garanhões não mostram sinais de doença e servem como animais portadores para espalhar a MCE. Uma vez que a bactéria é introduzida na égua; • Ocorre corrimento vaginal em até 40% das éguas afetadas; • Infertilidade; • Aborto; • Em alguns casos, as éguas podem se tornar portadoras do microrganismo. Potros nascidos de éguas infectadas, podem se tornar portadores de longo prazo. • Algumas infecções são subclínicos e o único sinal aparente pode ser o retorno ao estro após o ciclo estral encurtado. • Podem ainda apresentar secreção vaginal mucopurulenta branco acinzentado uma ou duas semanas após a monta. DIAGNÓSTICO ✓ Exames microscópicos de secreções uterinas. ✓ Isolamento do organismo causador da doença no trato genital ou pela reação em cadeia da polimerase (PCR). ✓ Em garanhões suabes são obtidos da fossa e seios uretrais, uretra distal e superfície externa do pênis e prepúcio. ✓ A sorologia não é confiável como ferramenta de diagnóstico, mas pode ser útil como teste de triagem. TRATAMENTO ✓ Garanhões - lavagem da genitália externa, com desinfetantes ex; clorexidina a 2%, combinando com tratamentos antimicrobianos locais, como nitrofurazona, sulfadiazina de prata ou pomada gentamicina. ✓ Nas fêmeas recomenda-se fazer uma irrigação intra- uterina diária com solução de penicilina (5-7 dias). ✓ Cuidados especiais devem ser tomados na lavagem da fossa e seios clitoriais. ✓ Éguas que não respondem ao tratamento, há a opção de excisão cirúrgica dos seios do clitóris (caso raro). CONTROLE Notificação da doença • Os veterinários que encontrarem ou suspeitarem da metrite contagiosa equina devem seguir as diretrizes nacionais e/ou locais para a notificação da doença. • No Brasil e Estados Unidos, as autoridades veterinárias estaduais ou federais devem ser informadas imediatamente. PREVENÇÃO • A prevenção é baseada na triagem de animais de áreas endêmicas ou seja, (reprodução apenas de animais negativos para a MCE) • Precauções adequada durante a reprodução. • Não há vacinas disponíveis. SITUAÇÃO NO BRASIL • De acordo com os dados da Organização Mundial para Saúde Animal (OIE), a enfermidade nunca foi registrada no brasil. • Ela é de notificação obrigatória imediata quando há suspeita ou confirmação laboratorial. FONTE: MAPA DA VET REFERÊNCIAS METRITE CONTAGIOSA EQUINA Disponível em: https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://ww w.cfsph.iastate.edu/Factsheets/pt/contagious-equine Acesso em 02/06/2023 METRITE CONTAGIOSA EQUINA Disponível em: https://www.passeidireto.com/arquivo/101472689?utm_mediu m=mobile&utm_campaign=android Acesso em: 02/06/2023. MAPAS MENTAIS PARASITOLOGIA ANIMAL, Disponível em: https://www.passeidireto.com/arquivo/122646771?utm_medium=m obile&utm_campaign=android Acesso em: 02/03/2023. QUINN, P.J. et al.Microbiologia Veterinária e Doenças Infecciosas. Artemed Editora, Porto Alegre, RS, 2005. https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://www.cfsph.iastate.edu/Factsheets/pt/contagious-equine https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://www.cfsph.iastate.edu/Factsheets/pt/contagious-equine https://www.passeidireto.com/arquivo/101472689?utm_medium=mobile&utm_campaign=android https://www.passeidireto.com/arquivo/101472689?utm_medium=mobile&utm_campaign=android https://www.passeidireto.com/arquivo/122646771?utm_medium=mobile&utm_campaign=android https://www.passeidireto.com/arquivo/122646771?utm_medium=mobile&utm_campaign=android FIM!!! Dúvidas? Pesquise!!!😉 Slide 1: METRITE CONTAGIOSA EQUINA Slide 2: INTRODUÇÃO Slide 3: ETIOLOGIA Slide 4: Habitat Usual Slide 5: TRANSMISSÃO Slide 6: DISTRIBUIÇÃO GEOGRAFICA Slide 7: Sinais clínicos Slide 8: SINAIS Clínicos Slide 9: DIAGNÓSTICO Slide 10: TRATAMENTO Slide 11: CONTROLE Slide 12: PREVENÇÃO Slide 13: SITUAÇÃO NO BRASIL Slide 14 Slide 15: REFERÊNCIAS Slide 16
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