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Anatomia e 
biomecânica 
➢ Flexão de joelho em CCA: rolamento e 
deslizamento posterior da tíbia + RM; 
➢ Extensão de joelho em CCA: 
rolamento e deslizamento anterior da tíbia 
+ RL; 
➢ Flexão de joelho em CCF: rolamento 
posterior e deslizamento anterior do fêmur 
+ RL; 
➢ Extensão de joelho em CCF: 
rolamento anterior e deslizamento posterior 
do fêmur + RM. 
Lesões do lca 
➢ Função do LCA: impedir a translação 
da tíbia em relação ao fêmur, conter a RM 
da tíbia e restringir os movimentos de 
abdução e adução do joelho; 
➢ Dividido em 3 bandas: 
o Ântero-medial: tensa durante a 
flexão (maior porção do LCA), 
*principal; 
o Póstero-lateral: tensa durante a 
extensão, *principal; 
o Intermédia: tensa durante todo o 
arco de movimento. 
➢ Mulheres são mais acometidas: 
o Fatores Anatômicos: fossa 
intracondilar mais estreita, menor 
estabilidade articular pós-fadiga; 
o Fatores Hormonais: influência do 
estrogênio na lassidão do LCA; 
o Fatores Biomecânicos: onde serão 
realizadas intervenção direta da 
fisioterapia. 
➢ Mecanismo de lesão: 
o Hiperextensão Tibiofemoral; 
o Cisalhamento anterior da tíbia em 
relação ao fêmur; 
o Rotação interna da tíbia; 
o Colapso em valgo: fêmur em 
adução e RM + tronco inclinado 
para o lado lesado + tíbia em 
abdução e RL + pequeno ângulo de 
flexão de joelho + hiperpronação 
subtalar; 
o Impacto cruzado: abdução + RL da 
tíbia = pinçamento do LCA na 
fossa intracondilar. 
➢ Tríade Infeliz do Joelho: LCA + LCM + 
meniscos; 
➢ Características associadas à lesão: 
o Percepção de estalido no joelho 
durante a lesão; 
o Presença de hemartrose e 
derrame articular; 
o Dor difusa intra-articular; 
o Limitação de movimento de flexão 
e extensão do joelho; 
o Sensação de falseio durante as 
atividades funcionais com pivô e 
corte; 
o Marcha com o joelho próximo da 
extensão; 
o Atrofia do quadríceps. 
Avaliação clínica nas 
lesões ligamentares 
➢ Gaveta Anterior – lesão do LCA: 
paciente em DD com joelho em 90º de 
flexão e com o pé apoiado na mesa de 
exames. Terapeuta senta-se sobre o pé do 
paciente para estabilizar o MI. Mãos 
realizam o movimento de deslizamento 
anterior da tíbia em relação ao fêmur. 
Reabilitação de joelho 
 
Sempre realizar no MI sadio antes e 
comparar com o membro lesado; 
➢ Lachman – Lesão do LCA: paciente 
em DD com joelho em 20 – 30º de flexão 
com o pé apoiado na mesa de exames. 
Estabiliza o fêmur e empurra a tíbia para 
cima; 
o É Patognomônico, pois quando dá 
positivo => tem lesão. 
➢ Pivot Shift – Lesão do LCA: RM da 
tíbia + estresse em valgo e flexão de joelho. 
Ocorre subluxação do platô tibial lateral em 
≈ 20º e redução dessa luxação em ≈ 40º de 
flexão. 
o É Patognomônico, pois quando dá 
positivo => tem lesão. 
➢ Jerk test – Teste do Solavanco de 
Hughston: manobra similar ao pivot shift, 
porém quando realiza uma extensão do 
joelho, mantendo-se a RM da tíbia e o 
estresse em valgo. Subluxação anterior do 
platô tibial lateral ocorre em 20 – 40º de 
flexão de joelho. 
➢ Questionários: Lysholm, ADLS, KOS-
ADLS (critério para alta). 
Reabilitação da lesão 
➢ Cooper: pessoa que lida bem com um 
trauma ou lesão; 
➢ Não Cooper: não lida bem; 
➢ Adapter: se adapta bem a situação 
sem usar tanto o joelho. 
 
➢ Depois de uma lesão no LCA é 
necessário um tratamento conservador por 
no mínimo 8 – 12 semanas. Se ele se 
adaptar bem é um Cooper, se não se 
adaptar e houver falseio do joelho é caso de 
cirurgia, mas pelo menos teve um bom pré-
operatório. 
*FASE PRÉ-OPERATÓRIA:* 
➢ Objetivos: abolir derrame articular 
(joelhos inchados), ganhar extensão 
completa em relação ao outro membro, pelo 
menos 120º de flexão, suportar descarga de 
peso total sem sintomas, educação sobre o 
PO. 
➢ Cirurgia: 
o Enxerto do tendão patelar – mais 
comum: pró (menor índice de 
instabilidade), contras (OA 
tibiofemoral precoce, dor anterior 
no joelho, fraqueza persistente de 
QD, maior índice de lesão no MI 
contralateral); 
o Enxerto dos tendões flexores: pró 
(menor índice de dores no joelho), 
contras (fraqueza persistente dos 
IT, maior instabilidade no joelho, 
maior índice de recidiva). 
➢ Síndrome do Ciclope: nódulo que 
causa pinçamento entre os côndilos femorais 
e platô tibial impedindo a extensão de joelho 
na 1ª semana, sendo preciso encaminhar 
para o médico novamente. 
*REABILITAÇÃO PÓS-OPERATÓRIA:* 
➢ Objetivos iniciais: redução de edema e 
sinais inflamatórios, restauração do controle 
de QD e da descarga de peso imediata, 
restauração da ADM completa de extensão 
e gradual de flexão do joelho. 
FASE INICIAL: 
➢ Objetivos: restaurar a ADM passiva de 
extensão, minimizar o derrame articular e 
a dor, restaurar a mobilidade patelar, 
aumentar gradualmente a ADM passiva de 
flexão, restabelecer o controle muscular de 
QD, restaurar deambulação independente; 
➢ Tendões flexores: fortalecimento de IT 
(6 – 8ª semana, ênfase para o excêntrico), 
cautela com o QD por 8 semanas, CCA a 
partir da 4ª com angulação protegida, ADM 
completa a partir da 12ª sem; 
➢ Tendão patelar: treinamento precoce 
de QD em CCA na angulação de proteção, 
fortalecimento sem restrição dos IT. 
➢ PO imediato e 1º dia: 
o Fortalecimento do MI 
contralateral; 
o Ganhar extensão o quanto antes; 
o Restauração da ADM: carga de 
5Kg por 10 – 20 min para ganho 
de extensão; 
o Gelo, compressão e elevação => 
sinais flogísticos; 
o Exercícios: miolinfocinéticos, 
contração isométrica de QD, 
alongamento de IT, SLR (levantar 
a perna totalmente estendida) => 
caso não haja sinal de Lag; 
o Lag Signal: déficit de força no QD 
sendo o paciente incapaz de 
manter o joelho em extensão 
completa durante o exercício. 
o Mobilização patelar: 2º - 4º DPO; 
o MWM para ganho de flexão: RI da 
tíbia + flexão de joelho, translação 
posterior da tíbia; 
o Reabilitação: fortalecimento de 
QD, Gméd, Gmáx, abdutores e RL 
de quadril; 
o Tendão flexor: fortalecimento 
isotônico do QD em 4 sem devido 
a lassidão ligamentar. Angulação 
de proteção: 45º - 90º de flexão; 
o Tendão Patelar: fortalecimento de 
QD a partir da 8ª sem. Extensão 
completa somente depois das 12 
semanas; 
o Para tirar as moletas: extensão 
completa de joelho e bom controle 
de quadríceps. 
FASE 2: 
➢ Critérios: controle de QD, ADMp de 
extensão de joelho completa, ADM 90º de 
flexão, boa mobilidade patelar, mínima 
efusão articular e deambulação 
independente; 
➢ Objetivos: minimizar dor e derrame 
articular, ganho de mobilidade patelar, 
manter extensão completa, ganho 
progressivo de flexão e controle muscular e 
restauração da propriocepção; 
➢ 2ª - 3ª semana de PO: fazer 
movimentos jogando o tronco para frente 
tanto na bicicleta, mini agachamento, 
extensão terminal do joelho em CCF; 
➢ 8ª semana: tempo de cicatrização do 
tecido mole; 
➢ Exercícios para Gmáx: ponte dorsal 
avançada, extensão de quadril. 
FASE 3: 
➢ Objetivo: manutenção da condição 
cardiorrespiratória, ênfase no 
fortalecimento excêntrico de QD e IT, 
abdutores e RL e treino de músculos do 
tronco, restabelecimento do controle 
sensório-motor, progressão para realização 
de atividades funcionais; 
➢ CCA: 90 – 45º de flexão até a 12ª 
sem de PO => principalmente em TF; 
➢ CCF: progredindo para angulações 
maiores conforme a evolução da força de QD 
em CCA; 
➢ Exercícios: agachamento com 
teraband, unipodal com ou sem TB, 
perturbações em valgo, ponte e extensão de 
quadril com TB, ostra, propulsão + adução 
com bola na parede, marcha lateral com FE, 
agachamento + abdução, deadlift unipodal 
(Gmáx). 
➢ Testes Funcionais: 
o Hop teste simples: aterrissagem 
unipodal => fase avançada; 
o Salto triplo: 3 saltos unipodais, o 
último tem que ser cravado; 
o Salto triplo cruzado: 3 saltos 
cruzando de um lado para o outro; 
o Salto de 6m cronometrado; 
o Teste da estrela; 
o Teste do degrau lateral.FASE DE RETORNO AO ESPORTE 
➢ Pliométricos: início para TP (12 
semanas) e TF (16 semanas); 
➢ Objetivos: assimetria entre os MMII 
nos testes funcionais < 15%, sem edema, 
ADM completa, sem excesso de colapso em 
valgo na aterrissagem; 
➢ Critérios de retorno ao esporte: força 
simétrica de QD e IT, hop testes com 
simetria adequada pelo menos 90%, padrão 
de aterrissagem de salto adequado sem 
excesso de valgo no joelho, pontuação 
aceitável nos questionários (ACL-RSI e 
questionário de retorno ao esporte), pelo 
menos 9 meses depois da lesão, teste T de 
agilidade < 11s. 
 
 
Lesões meniscais 
 Função: absorção de choques, 
melhorar a congruência articular, aumentar 
a estabilidade articular, propriocepção, 
limitar os extremos de flexão e extensão. 
 Classificação das lesões: 
➢ Zona vermelha: maior aporte 
sanguíneo oferece bom potencial para 
cicatrização; 
➢ Zona rosa: aporte sanguíneo na 
periferia, mas não mais próximo ao centro; 
➢ Zona branca: região avascular, 
cicatrização extremamente pobre. 
 
➢ Reabilitação: PRICE, mobilização 
articular, exercícios de ADM e FM, no PO 
não pode fazer descarga de peso, cuidado 
com os músculos que se inserem nos 
meniscos não pode alongar e nem fortalecer 
IT; 
➢ Descarga de peso: 
o P = lesão periférica (zona rosa ou 
vermelha): descarga de peso mais 
cedo com toque do pé, 3ª sem 
progride de acordo com o 
tolerado; 
o C = complexa (zona branca): lesão 
degenerativa e extensa => 3ª sem 
descarga de peso parcial, 6ª a 8ª 
sem descarga de peso total; 
o T = transplante. 
Dor patelofemoral 
 Dor patelar ao redor ou atrás que se 
agrava em situações de flexão do joelho em 
CCF. 
➢ Fatores biomecânicos modificáveis: 
fraqueza de QD, IT, Gmáx e Gméd; 
➢ Em CCA a patela roda lateralmente. 
Já em CCF a patela permanece alinhada e o 
fêmur roda; 
➢ Objetivos: fortalecer QD, IT e glúteos; 
➢ Alterações de alinhamento: 
o Inclinação ipsilateral de tronco; 
o Queda pélvica contralateral; 
o Adução e RM do quadril; 
o Abdução de joelho; 
o Hiperpronação subtalar. 
➢ Tratamento: 
o Exercícios para QD, glúteos, 
quadril e joelho; 
o Alta carga na angulação de 
proteção: 
• CCA: 90º – 45º; 
• CCF: 0º - 45º. 
o Alongamentos; 
o Órteses plantares; 
o Bandagens: indicadas se diminuir 
pelo menos 2 pontos na EVA e 
para pacientes que sentem muita 
dor nos exercícios.

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