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Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 IntroduçãoIntrodução Meu nome é Karen Teixeira, sou Fisioterapeuta empresária. Estou muito feliz pela sua decisão em usar meus resumos pra facilitar seu aprendizado e auxiliar a concluir a faculdade com leveza e eficiência. Esse arquivo é protegido por direitos autorais, sendo apenas de uso individual. Gratidão pela confiança e bons estudos ❤ Clique aqui pra me contar o que achou desse resumo, e também, estou a disposição pra tirar dúvidas! Escreva os tópicos do sumário no cronograma de estudos pra agendar suas revisões! SUGESTÃO: Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 https://wa.me/message/OPRO2DHAVWXYK1 ➢ Principais definições........................................................................................................1 ➢ Tipos de Fratura................................................................................................................3 ➢ Anatomia e músculos do quadril.............................................................................5 ➢ Osteoporose........................................................................................................................7 ➢ Osteoartrite de Quadril................................................................................................9 ➢ Fratura Proximais de Fêmur.....................................................................................10 ➢ Fratura de Púbis..............................................................................................................12 ➢ Tendinopatia Glútea.....................................................................................................13 ➢ Impacto Femoroacetabular......................................................................................14 ➢ Síndrome do Estalido de Quadril..........................................................................16 ➢ Necrose Asséptica ou Avascular da Cabeça do Fêmur.............................17 ➢ Pulbalgia..............................................................................................................................18 ➢ Síndrome do Piriforme................................................................................................20 ➢ Displasia do Desenvolvimento do Quadril........................................................21 ➢ Legg Calvé Perthes........................................................................................................23 ➢ Epifisiólise..........................................................................................................................25 ➢ Sinovite Inespecífica.....................................................................................................26 ➢ Anatomia e Músculos do joelho.............................................................................27 ➢ Osteoartrite de Joelho................................................................................................29 ➢ Fratura patelar................................................................................................................30 ➢ Fratura do planalto tibial...........................................................................................31 ➢ Tendinopatias...................................................................................................................31 ➢ Síndrome da dor Patelofemoral............................................................................33 ➢ Instabilidade Patelofemoral.....................................................................................36 ➢ Hoffite e Plica Sinovial.................................................................................................37 ➢ Lesão nos Isquiotibiais...............................................................................................38 ➢ Síndrome da Pata de Ganço....................................................................................40 ➢ Cisto de Baker..................................................................................................................41 ➢ Lesões Ligamentares...................................................................................................42 ➢ Lesões de Meniscos......................................................................................................49 ➢ Osgood Schlatter...........................................................................................................53 ➢ Sinding Larsen Johansson.......................................................................................55 Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 ➢ Anatomia do Pé e Tornozelo................................................................................56 ➢ Biomecânica...................................................................................................................58 ➢ Avaliação clínica..........................................................................................................60 ➢ Entorses de Tornozelo.............................................................................................63 ➢ Fraturas de Tornozelo.............................................................................................65 ➢ Fratura de Calcâneo.................................................................................................67 ➢ Fratura do 5° Metatarso........................................................................................68 ➢ Tendinopatias................................................................................................................70 ➢ Ruptura do Tendão do Calcâneo.....................................................................73 ➢ Doença de Sever..........................................................................................................75 ➢ Síndrome do túnel do tarso.................................................................................76 ➢ Fascite Plantar...............................................................................................................77 ➢ Neuroma de Morton..................................................................................................78 Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 Tópicos Leitura ativa Escrever suainterpretação Resolver questões data: data: data: data: data: data: data: data: data: data: data: data: data: data: data: data: data: data: data: data: data: data: data: data: data: data: data: Cronograma de revisãoCronograma de revisão Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 Osteossíntese → Processo que ocorre quando é colocado placas e pinos que unem os ossos após a fratura Fixador interno → Placas e pinos no interior da medula óssea. Fixador externo → Placas e pinos fixados em fragmentos proximais ou distais. Osteotomia → Corte do osso. EX: joanete Artrite ou artrose → Desgaste ósseo Artroscopia → Artroscopio inserido dentro da articulação Artroplastia → Substituição da articulação 1 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 Artrodese → Junção de 2 ossos Tenotomia → Corte do tendão e religa em outro local para manter o mínimo de movimento Tenorrafia → Sutura dos tendões. Cirurgia para refazer o ligamento das extremidades do tendão rompido. EX: Tendão do calcâneo Tendinopatia → Doença do tendão Tendinite → Inflamação do tendão (degeneração)Bursite → Inflamação da Bursa Fascite → Inflamação da fáscia Luxação → Osso se afasta da articulação Subluxação → Osso se afasta da articulaçao e retorna 2 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 ➢ Quebra ➢ Ruptura ➢ Solução de continuidade ➢ Perda da capacidade de transmitir forças/carga/trabalho ➢ Fases 1. Inflamação aguda (1-7 dias) 2. Calo mole → tecido fibroso (Até a 3° semana) 3. Calo ósseo (Até o 4° mês) 4. Remodelação → vira cartilagem (Até 2 anos) ➢ Condições para consolidação • Circulação • Integridade de partes moles • Estabilidade ➢ Tipos de consolidação Primaria → Indireta • Mais comum de cicatrização das fraturas • Encontrada na natureza • Formação de calo ósseo • Não exige redução anatômica e estabilização da fratura OBS: 6 semanas para recuperação e iniciar as mobilizações. 3 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 Secundaria → Direta • Cicatrização sem formação de calo ósseo • Contato ou lacunar • Produz diretamente células ósseas • Exige redução anatômica, estabilização e compressão no sitio da fratura ➢ Depende de cada tipo de fratura ➢ Imobilização ➢ Formação de calo ➢ Evitar fulcro ➢ Carga conforme tolerância a dor ➢ Redução → Para promover estabilidade ➢ Síntese para manter alinhamento e redução ➢ Depende de cada tipo de fratura ➢ Preservação de partes moles ➢ Algumas vezes permite mobilização ➢ Carga: Depende do tipo de fratura PODE SER USADO: ➢ Haste medular ➢ Placa ➢ Parafuso ➢ Parafuso cano largo ➢ Parafuso dinâmico (DHS) ➢ Placa less ➢ Próteses ➢ Fiu de kirschnner ➢ Banda de tensão (aproxima um fragmento do outro) ➢ Fixador externo (Ilizarov) ➢ Relativa: • Possui micro movimento • Redução e alinhamento da fratura • Carga: permitido as vezes conforme tolerância do paciente • Exemplo: Haste intramedular, fixador externo, haste cefalomedular (targon) e parafuso dinâmico (DHS) ➢ Absoluta: • Ausência de movimento • Redução e alinhamento da fratura • Carga: Não é permitido • Exemplo: Parafusos, parafusos + placas e banda de tensão Possível sequelas da cirurgia 4 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 ➢ Fêmur, Acetábulo, Púbis, Ísquio, Íleo, Sacro, Cóccix, Lombar. ➢ Articulação: tipo esferoide ➢ Cápsula articular: forte e espessa (antero-superior e póstero-inferior) ➢ Composto por: • Ligamento Iliofemoral • Ligamento Pubofemoral • Ligamento Isquiofemoral • Ligamento redondo • Lábio acetabular ➢ Sela o líquido sinovial dentro da articulação e distribui as pressões ➢ Diminui o estresse na cartilagem femoral → Absorve impacto 5 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 ➢ Flexores: Psoas Maior, Psoas Menor, Ilíaco, Pectíneo, Reto Femoral. ➢ Extensores: Glúteo Máximo e Isquiotibiais (semitendinoso; semimembranoso; bíceps femoral-cabeça longa) ➢ Adutores: Adutor Magno, Adutor Longo, Adutor Curto, Grácil e Pectíneo ➢ Abdutores: Glúteo Médio e Tensor da fáscia-lata ➢ Rotadores internos: Tensor da fáscia-lata e glúteo mínimo ➢ Rotadores externos: Glúteo Máximo, Gêmeo Superior e inferior, Obturador Externo, Obturador Interno, Quadrado Femoral e Piriforme. 6 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 ➢ Diminuição da densidade óssea (massa e qualidade) ➢ Ossos tornam-se cada vez mais porosos e quebradiços levando a um aumento do risco de fratura ➢ 1 em cada 3 mulheres com + de 50 anos sofrerão fraturas osteoporóticas ➢ 1 em cada 5 homens com + de 50 anos ➢ Mais comum → Menopausa ➢ Não está relacionada com outras patologias ➢ Exposição a hábitos insalubres → tabagismo e álcool ➢ Imobilismo ➢ Hipercalciúria → eliminação anormal de cálcio na urina ➢ Hipogonadismo → mal funcionamento dos órgãos sexuais ➢ Medicações (corticoides) ➢ Ligado aos níveis de estrógeno ➢ Menopausa: diminuição brusca nos níveis de estrógeno ➢ ↓ Nível de cálcio no sangue: ↑ PTH (paratormônio) → ↑ da ativação dos osteoclastos ➢ Vitamina D: ajuda na absorção do cálcio no intestino ➢ Interação de todos os fatores + envelhecimento → OSTEOPOROSE ➢ Idade > 50 anos ➢ Sexo feminino ➢ História familiar de osteoporose ou fraturas de fragilidade ➢ Longos períodos de inatividade ou imobilização ➢ Depressão ➢ Álcool (> 3 bebidas/dia) ➢ Tabaco 7 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 ➢ Cafeína (> 4 xícaras/ dia) ➢ Amenorreia ➢ Pessoas magras ➢ Uso a longo prazo de benzodiazepínicos de ação prolongada, anticonvulsivantes ou corticosteroides, baixos níveis de testosterona em homens e anorexia ou má ingestão alimentar. ➢ Patologia silenciosa ➢ Sintomas: fraturas ➢ Fraturas mais comuns: proximal de fêmur, vertebra, quadril, úmero proximal, rádio distal e tíbia ➢ Densitometria óssea ➢ As vezes pode ocorrer a fratura que só é percebida quando ocorre QPA (queda da própria altura) ➢ Exposição ao sol: 15 min por dia ➢ Dieta: Ingestão de cálcio ➢ Exercícios RESISTIDOS com CARGA ➢ Reposição hormonal ➢ Modulador seletivo dos receptores de estrogênio (SERM): reduz atividade dos osteoclastos ➢ Whole Body Vibration (WBV): plataforma vibratória → Vibrar o corpo todo para aumentar o ganho de densidade óssea 8 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 ➢ Forma mais comum de artrite → inflamação ➢ Afeta todas as estruturas teciduais da articulação → cartilagem, osso, músculos e ligamentos ➢ Principais articulações acometidas: quadril, joelho e mãos ➢ Acomete indivíduos de idade = ou maior que 50 anos (OA primária) ➢ Doença crônica que afeta a mobilidade, sono e qualidade de vida de seus portadores ➢ Causa é multifatorial ➢ Idade ➢ Sexo feminino (aumento da incidência pós-menopausa) ➢ Obesidade ➢ Fatores genéticos ➢ Lesão articular prévia e alinhamento dos membros inferiores ➢ Atividade física e laboral intensa ➢ Dor intermitente (imprevisível) ➢ Dor ao movimento (+ comum) → localizada na virilha ➢ Dor ao repouso ➢ Classificação Kellgren-Lawrence ➢ Escala numérica da dor ➢ Diminuição da ADM de quadril ➢ Crepitação ➢ Dor, rigidez articular e redução da função ➢ Dor relacionada ao esforço, com alívio ao repouso ➢ Algometria → é a medição da sensibilidade a dor causada por pressão ➢ Questionários e Testes: • Função → WOMAC e KOOS (MCID) • Qualidade de vida → WHOQOL-bref e SF-12 - TUGT - 30CST 9 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 ➢ Mobilização articular → tem alivio imediato, porém volta a doer depois (não recomendado) ➢ Acupuntura → melhora dor/ função ➢ Bengala → Recomendado para OAJ e incerto em múltiplas articulações (pode ter aumento de sobrecarga em outras articulações) ➢ Exercícios → fortalecimento, exercícios aeróbios e na água ➢ Educação e auto manejo ➢ Artroplastia total ou parcial (cimentada, não cimentada ou híbrida) ➢ Enfermaria ATQ • Mobilização precoce • Realizar marcha, descarga de peso → Iniciar após 1 dia de PO • Não pode cruzar as pernas, não realizar flexão de quadril acima de 90° e evitar subir escadas por 6 semanas ➢ Ambulatório ATQ • Fortalecimento/ melhora da função → Progressão conforme tolerância a dor ➢ Redução da densidade mineral óssea (osteopenia e osteoporose) ➢ Aumento do risco e do número de quedas (prevalência em idosos) ➢ Principal mecanismo de lesão: trauma de baixa energia ➢ Fraturas proximais do fêmur: alta mortalidadenos primeiros meses e ano ➢ Primeiros meses pós-fratura: diminuição da função e da qualidade de vida 10 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 ➢ Fratura transtrocanterica → é usado haste medular ➢ Fratura do colo do fêmur → parafusos, artroplastia parcial ou total do quadril ➢ Fratura subtroncatérica → cefalomedular → ➢ Artroplastia total e parcial • Evitar flexão acima de 90º graus • Evitar adução além da linha média • Evitar rotações → desloca a cabeça do fêmur • Cerclagem → Usado em casos que o osso quebra no procedimento cirúrgico (não é permitido dar carga) Paciente que não puder operar (ex: sem $ pra cirurgia), o tratamento é realizar tração e manter por 2 semanas → irá forma calo mole. 11 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 ➢ Osteossínteses de fêmur • O posicionamento do membro inferior em semiflexão de quadril e joelho e com rotação de quadril é CONTRA INDICADO pois pode gerar encurtamento • Sem restrições quanto a mobilização • Carga → distribuir conforme paciente tolerar. Se a prótese afundar (sinal que há uma perna maior que a outra), é indicativo de erro médico e não poderá distribuir peso sobre o MI ➢ Não ficar deitado muito tempo e ficar sentado a maior parte do tempo ➢ Não colocar rolos/travesseiro a baixo do joelho ➢ Evitar dormi sobre a perna operada com pontos ➢ Movimentar os pés pra cima/baixo para estimular a circulação e evitar trombose ➢ Movimentar as penas para fora/dentro; dobrando e esticando os joelhos → 3 series de 15 ➢ Fatores que influenciam na capacidade de ortostatismo e deambulação: • Comorbidades • Depressão • Maiores de 80 anos • HB (hemoglobina) baixa • Atraso no tempo cirúrgico ➢ Fraturas de alta energia → quedas, atropelamentos e acidentes automobilísticos ➢ Anel pélvico → lesões ligamentares associadas • Estável → - Graves e costuma consolidar sem causar incapacidade • Instável → + Graves, dor extrema e não consegue andar 12 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 ➢ Dor na virilha que aumenta ao realizar esforço ➢ Área pode ficar inchada e com hematomas ➢ Para fraturas estáveis de menor gravidade, geralmente apenas analgésicos e caminhada ➢ Para fraturas graves, um dispositivo externo ou cirurgia para imobilizar a pélvis ➢ Estabilizar o quadro clínico do paciente → controle de partes moles e fixador externo ➢ Dor lateral do quadril → Compressão no trocânter maior ➢ Deficiência do glúteo mínimo e médio (inserção no trocânter maior) ➢ Diminuição da capacidade do tendão de suportar carga ➢ Possível bursite trocantérica ➢ Mulheres sentem + dor por ter quadril + largo ➢ 30% - Banda iliotibial ➢ 70% - Abdutores trocantéricos ➢ Alteração no sinergismo abdutor: • Hipotrofia de glúteo Máx, Méd e Min. • Hipertrofia do Tensor da Fáscia Lata • Maior adução do quadril em CCF (descida, subida de escada, agachamento e saltos) Tendão do glúteo médio e mínimo Área de dor Banda iliotibial Bursa trocantérica 13 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 ➢ Mulheres → menor área de inserção no fêmur e menor braço de alavanca do glúteo médio. ➢ Idade acima de 40 anos ➢ Ângulo de inclinação do colo femoral menor que 134º graus ➢ Paciente aponta o local da dor aumenta a acurácia do diagnóstico ➢ Teste de Lequesne: apoio unipodal por 30 segundos, com discreto apoio no membro superior para auxiliar no equilíbrio do paciente ➢ Exames de imagem ➢ Dor na região lateral glútea ➢ Dor ao deambular ➢ Dor ao realizar pressão ou compressão sobre a área ➢ Fortalecer abdutores e controle pélvico no plano frontal ➢ Fortalecer musculatura para reduzir forças compressivas no trocânter ➢ Ondas de choque ➢ Injeção de corticosteroides ➢ Cirurgia: casos refratários ao tratamento conservador ➢ Contato anormal do fêmur com o acetábulo nos extremos da amplitude de movimento (EX: bailarinas ou lutadores livres) ➢ Etiologia desconhecida ➢ O impacto resulta em lesões labral e condral ➢ PINCER é o espessamento ou maior cobertura do acetábulo ➢ CAM é o espessamento do colo do fêmur 14 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 ➢ Avaliação clínica: • Tratamentos prévios, histórico ocupacional, expectativas, medos e crenças • Avaliação da ADM e força muscular • Teste do impacto do quadril (FADDIR) ou FABER ➢ Principais limitações encontradas: • Redução da ADM • Redução da FM, principalmente dos abdutores e flexores do quadril • Alterações no equilíbrio unipodal → antero-posterior e médio-lateral • Dor inguinal presente em 83% • Sinal do “C” → Local de dor no terço proximal da coxa ➢ Educação do paciente com a movimentação, sobre o repouso e modificação de gestos esportivos ➢ Aliviar a dor ➢ Marcha proprioceptiva (encostar o pé no chão sem carga para ativar o habito de caminhar) ➢ Programa de exercícios individual: • Exercícios de alongamento e ganho de ADM de quadril • Fortalecimento muscular → MI em geral, com ênfase em glúteo máximo, glúteo médio, rotadores laterais do quadril e abdominais • Duração mínima: 12 semanas • Componentes adicionais: taping e terapia manual → melhora a dor no momento NORMAL CAM PINCER MISTO 15 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 ➢ Estalido audível ou palpável durante movimentação do quadril ➢ Presente em 90% nos bailarinos ➢ Intra-articular (corpo estranho, lesão labral) ➢ Extra-articular ➢ Trato iliotibial, fáscia lata e glúteo máximo se movimentando sobre o trocânter maior do fêmur durante movimentos de flexão, extensão e rotações interna ou externa ➢ Isquiotibiais se movimentando sobre a tuberosidade isquiática ➢ Tendão do músculo psoas sobre as fibras do ilíaco → + Fácil de ver ➢ Tendão do iliopsoas rola sobre proeminências ósseas → eminência iliopectínea / região anterior da cabeça do fêmur ➢ Cisto paralabral pode estar presente ➢ Alterações no tendão do iliopsoas ➢ HMA (história da moléstia atual) ➢ Função de MMII ➢ Inspeção e palpação ➢ Presença de dor ➢ Ultrassom, RX, RM ➢ Simular a irritação/estalido ➢ Testes: FABER; Ober; Stintchifield test ➢ Descanso ➢ Alongamentos e Fortalecimentos ➢ Injeções de esteroides ➢ AINES ➢ Modificação da atividade quando ocorre o estalido ➢ Cirurgia em último caso → release tendíneo 16 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 ➢ Caracterizada por morte celular que fragiliza a cabeça femoral, sofrendo microfraturas e com deformação progressiva ➢ Mais comuns em idosos ➢ Multifatorial e etiologia desconhecida ➢ Ingestão de corticosteroides ➢ Uso de álcool ➢ Tabagismo ➢ Várias doenças crônicas ➢ HIV ➢ Traumas / fraturas prévias ➢ Luxações ➢ Dor na virilha e quadril ➢ Perda funcional ➢ RM (ressonância magnética) ➢ Cintilografia óssea ➢ Radiografia Cabeça femoral achatada por necrose ➢ Alívio da carga ➢ Artroplastia total de quadril ➢ 80% dos quadris afetados progridem para o colapso da cabeça femoral e artrite em 4 anos após o diagnóstico 17 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 ➢ Desequilíbrio dos músculos adutores e abdominais que se inserem no púbis → fraqueza da parede posterior da virilha ➢ Futebol, corrida de longa distância, movimentos de torção, flexão, mudança de direção, homens abaixo dos 40 anos e atletas ➢ Desequilíbrio do reto abdominal e adutor longo → Alteração no sinergismo e equilíbriomuscular • Sínfise púbica → fulcro (ponto de apoio) ➢ Síndrome do reto e adutor • Entesopatia no adutor (inflamação da região que liga os tendões aos ossos) • Patologia/Assimetria na sínfise púbica ➢ Hérnia do esporte • Alterações na parede abdominal • Hérnia oculta na parede abdominal ➢ Compressões nervosas: nervo obturador, cutâneo-femoral, genitofemoral e ilioinguinal ➢ Alterações musculares: iliopsoas, isquiotibiais ➢ Alterações articulares: AO quadril, sacroileíte 18 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 ➢ Dor geralmente unilateral ➢ Sintomas de longa duração ➢ Dor ao espirrar, tossir e ao realizar adução/flexão de tronco resistidas ➢ Repouso → alivio de sintomas ➢ HMA ➢ Força muscular ➢ Gesto esportivo ➢ Diagnóstico diferencial ➢ US, RM ➢ Palpação ➢ Testes especiais: T. unilateral do adutor; T. bilateral do adutor; Squeeze test; T. de flexão de tronco resistida ➢ Dor sem melhora com tratamento conservador ➢ Tenotomia → Alteração da inserção do tendão ➢ Retorno ao esporte 6-8 semanas ➢ Fisioterapia → sintomatológica, reforço muscular, gestual esportivo 19 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 ➢ Dor pela compressão do nervo ciático pelo músculo piriforme ➢ Dor localizada e profunda na parte posterior do quadril (nádegas → piora ao sentar) perto da incisura isquiática ➢ Dor com rotação externa resistida ➢ Dor com estiramento passivo dos rotadores laterais ➢ Comparar os lados → Inspeção e palpação ➢ Alterações congênitas onde o nervo passa pelo piriforme ➢ Trauma no músculo com hematoma ➢ Encurtamento ou infecção muscular ➢ Discrepância de MMII ➢ Formigamento ➢ Dormência ➢ Lombalgia ➢ AINES ➢ Dry needling ➢ Relaxantes Musculares ➢ Alongamento e fortalecimento ➢ Ultrassom ➢ Terapia Manual → miofascial ➢ Mudança de hábitos 20 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 Qualquer anormalidade na forma, tamanho ou orientação da cabeça femoral, normalmente relacionada ao mau desenvolvimento do acetábulo → Luxado, subluxado ou deslocável. ➢ Primeiro filho → Sexo feminino ➢ Apresentação pélvica ➢ História familiar de displasia do desenvolvimento do quadril ➢ Oligohidramnios → volume deficiente de líquido amniótico ➢ Frouxidão ligamentar hereditária ➢ Sexo feminino → respondem aos hormônios relaxantes maternos que induzem à hipotonia ➢ Apresentação pélvica, especialmente com joelhos estendidos ➢ Decúbito dorsal no pós-natal ➢ Barlow → Estabiliza a pelve com uma mão e com a outra realizar flexão e ADD do quadril com pressão no joelho posteriormente. Positivo para deslocamento do quadril quando ouvir estalido ➢ Ortolani → Estabiliza a pelve com uma mão e com a outra realiza flexão e ADD do quadril, ao mesmo tempo em que desloca a cabeça femoral anteriormente, para dentro do acetábulo. Positivo para redução do quadril se ouvir estalido 21 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 ➢ Galeazzi → O joelho + baixo indica deslocamento posterior do quadril ➢ Diagnóstico ao nascimento ➢ Acompanhamento com US ➢ Órteses • Tala de abdução de Von Rosen • Suspensório de Pavilik ➢ 6-24 meses • Cirurgia com redução aberta ou fechada seguida de gesso ➢ Acima de 2 anos • Cirurgia • Osteotomia derrotatória e varizante • Osteotomia para cobertura acetabular (Salter e Pemberton) • PO → gesso de ABD por pelo menos 1 mês 22 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 ➢ Osteonecrose idiopática do fêmur ➢ Necrose avascular idiopática da epífise superior da cabeça do fêmur ➢ Falta de suprimento sanguíneo → osteonecrose → pausa no crescimento ósseo ➢ Deformidade permanente da cabeça do fêmur ➢ Comum em crianças entre 4-8 anos (meninos) ➢ HIV ➢ Hemofilia ➢ Exposição ao tabagismo passivo ➢ Baixo peso ao nascer ➢ Baixa estatura ➢ Malformações congênitas ➢ Hérnia inguinal ➢ Síndrome de Down ➢ Dor no quadril ou dor referida ao joelho → Dor piora com as atividades físicas ➢ Marcha antálgica ➢ Teste de trendelemburg positivo ➢ Diminuição da ADM de rotação interna e abdução de quadril ➢ Atrofia muscular do quadril e coxa ➢ Discrepância no comprimento dos MMII 23 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 ➢ Sinais clínicos ➢ Raio-X → gravidade ➢ Classificação Herring lateral pillar ➢ Início dos sintomas antes dos 8 anos → melhor prognóstico ➢ Após 8 anos e ao menos 50% de manutenção da altura do pilar lateral → melhores resultados quando abordados cirurgicamente ➢ Herring C → Quadril com mais de 50% de colapso do pilar lateral, têm prognóstico ruim ➢ Depende do grau de comprometimento da cabeça do fêmur ➢ Tratamento conservador com repouso e uso de anti-inflamatórios, fisioterapia para pacientes mais jovens e com doença mais branda ➢ Osteotomia de Salter: recomendado para crianças com + de 8 anos, classificação B e B/C ➢ Osteotomia proximal varizante do fêmur ➢ Artroscopia do quadril: para o tratamento de sintomas mecânicos e impacto femoroacetabular ➢ Artrodiastase: uso do fixador externo articulado p/ descompressão do quadril ➢ Alongamento dos músculos adutores do quadril (geralmente estão tensos) ➢ Alongamento dos músculos flexores e rotadores do quadril ➢ Liberação miofascial para redução da tensão muscular ao redor do quadril ➢ Manutenção ou ganho de força muscular (músculos do quadril e joelho) ➢ Mobilização precoce ➢ Manutenção ou ganho de ADM ➢ Fortalecimento muscular ➢ Analgesia 24 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 Deslocamento da cabeça do fêmur em relação ao colo → Falha na fise de crescimento ➢ Obesidade ou sobrepeso ➢ Distúrbios endocrinológicos ➢ Idade de 10 a 16 anos (sexo masculino) ➢ Lesões traumáticas ➢ Indivíduo longilíneo e alto para idade ➢ Anteversão reduzida ➢ Doença renal ➢ Hipotireoidismo ➢ Deficiência do hormônio de crescimento ➢ Claudicação e incapacidade de deambulação ➢ Dor intensa no quadril (durante a mobilização também) e dor referida no joelho ➢ Dor na virilha → pode irradiar para a face interna da coxa até o joelho ➢ Sinal de drehman positivo → Ao realizar flexão de quadril o membro faz rotação externa ➢ Membro encurtado, abduzido e com rotação externa → Marcha em rotação externa (quanto mais acentuado o desvio da cabeça do fêmur, o paciente terá maior dificuldade na mobilidade e dor) ➢ Em casos crônicos: hipotrofia ➢ Agudo (sintomas a menos de 3 meses) ➢ Crônico (sintomas a + de 3 meses) ➢ Crônico agudizado (agravamento dos sintomas) ➢ Cirurgia → Fixação in situ ➢ Parafusos na cabeça do fêmur → Evita o deslizamento ➢ Comum fixação profilática do quadril contralateral à lesão (é comum o deslizamento do outro lado até um ano após o deslizamento primário) ➢ Mobilização articular leve e precoce ➢ Muletas com carga parcial progressiva de 2 a 3 semanas ➢ Deslizamento instável → Não aplicar carga por ao menos 6 semanas 25 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 ➢ Inflamação na membrana sinovial ➢ Sinovite transitória / quadril irritável ➢ Meninos 2:1 ➢ Geralmente idade de 3-10 anos ➢ Pode estar relacionado com infecção viral e/ou traumas ➢ Causa desconhecida ➢ Dor no quadril, virilha e genitais ➢ Claudicação ➢ ADM reduzida de quadril ➢ Pode haver febre ➢ Posição de flexão, rotação externa e abdução ➢ Exclusão → Eliminação de outras possíveis patologiasde acordo com sinais e sintomas ➢ Quadro clínico → Articulações quentes, vermelhas e inchadas ➢ Repouso ➢ Alívio de descarga de peso ➢ Analgésicos – AINES ➢ Trabalhar o retorno às atividades de vida diária e atividades físicas regulares Membrana sinovial 26 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 Pra potencializar seu aprendizado você pode: PARE e RESPIRE FUNDO! Reflita sobre o que você acabou de ler Resolver questões e adicionar informações dos exercícios pra complementar seu resumo Praticar a auto explicação de cada tópico (em voz alta - inclusive você pode gravar, pra ouvir quando precisar revisar os conceitos) Indico o aplicativo "sanar saúde" pra resolver questões Parabéns por concluir a leitura desse capítulo LEMBRETE: Agende sua próxima revisão no cronograma de estudos (defina a data de acordo com as datas de provas e ou atividades ligados a esse tema) A repetição gera memorização a longo prazo Ações pra executar na pausa: Beber água Lavar o rosto Sair do ambiente Alongamento Exercício respiratório Você é um ser humano, não um fazer humano! Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 ➢ Articulação fêmur-tíbia ➢ Articulação tíbia-fíbula ➢ Articulação do tipo gínglimo ➢ Ligamento cruzado anterior (LCA) e ligamento cruzado posterior (LCP) ➢ Meniscos mediais e laterais (forma em C com maior superfície de contato). Função: deslizamento de estruturas ósseas e absorção de impacto ➢ Ligamento colateral lateral e medial ➢ Patela • Maior osso sesamóide: 7 facetas • Altas forças de cisalhamento ➢ Tróclea • Recoberta por uma fina camada de cartilagem • Possui facetas lateral e medial • Promove estabilidade patelar ➢ Alinhamento estático • ângulo Q ✓ Homens: 10-13º ✓ Mulheres: 15-17º Função da articulação patelofemoral: Aumentar o torque do quadríceps 27 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 ➢ Principal motor extensor do joelho: QUADRICEPS ➢ Principal motor flexor do joelho: ISQUITIBIAIS 28 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 ➢ Forma mais comum de artrite • Afeta todas as estruturas teciduais da articulação (cartilagem, osso, músculos e ligamentos) • Acomete indivíduos de idade igual ou maior que 50 anos (OA primária) • Doença crônica que afeta a mobilidade, sono e qualidade de vida de seus portadores • Acupuntura → Diminui dor (sem evidencias concretas) • Bengala → Recomendado para OAJ e incerto para OA em múltiplas articulações • Fortalecimento muscular → Exercícios isométricos promove contração sem exacerbar o processo inflamatório • Perda de peso → 5% em 20 semanas ➢ Artroplastias (parcial ou total) Enfermaria: • Mobilização precoce → PO • Mobilização patelar • Ganhar ADM → Flexão e extensão máxima até 3 meses • Realizar descarga de peso e marcha Ambulatório: • Ganho de ADM → 0-90° / 100° (0 – 4 semanas); 0 – 130º (4 – 8 semanas) • Bicicleta estacionaria • Crioterapia → Reduz sangramento no P.O e necessidade de analgésicos • Ênfase no ganho de força muscular do quadríceps e musculatura proximal 29 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 • 1% de todas as fraturas • Patela → transmissão de forças • Trauma direto com o joelho flexionado ➢ TRATAMENTO Não cirúrgico → Fraturas sem desvio ou com desvio de até 4mm • Mecanismo extensor de joelho intacto → Paciente consegue estender o joelho • Fratura vertical → Usar brace (10º graus de flexão) e ganho de ADM aos poucos • Mobilização a partir do 10° dia • Consolidação em média 6 semanas Cirúrgico → Fraturas cominutivas, transversais e/ou com desvios • Redução anatômica e manutenção da superfície articular • Fratura transversa → Banda de tensão é mais utilizado • Realizar mobilização e ganho de ADM precocemente ➢ Trauma direto e compressão axial ➢ 1% de todas as fraturas ➢ Acidentes automobilísticos ➢ Lesões associadas → Ligamentos e meniscos 30 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 ➢ TRATAMENTO Não cirúrgico → Depende da classificação da fratura • Proibido carga (+ou- em 6 semanas) • Usar brace articulado • Realizar mobilização sem carga Cirúrgico → Maioria dos casos • Proibido carga (+ou- 6 semanas) • Mobilização sem carga • Após consolidação → realizar fortalecimento e retorno às atividades • Manter congruência articular ➢ TENDÃO • Conecta o músculo ao osso • Transmite forças → gera movimento • Fibroelásticos → Várias formas (cordão/bandas/tiras) • Suporta altas cargas • Grandes forças nos movimentos excêntricos • Multifatorial • Matriz ✓ Extracelular + tenoblastos (↑ metabolismo) e tenócitos (↓ metabolismo) constituem cerca de 90% a 95% dos elementos celulares ✓ Tenócitos são responsáveis pela síntese de colágeno e por todos os componentes da matriz extracelular → Processo de reparação (equilíbrio entre a produção e a degradação da matriz extracelular) ➢ Composição: 70% água; 30% “massa seca” • Massa seca: Colágeno tipo I 65%-80% e Elastina 2% ➢ Metabolismo • 7,5 vezes mais baixo que nos músculos • ↓ taxa metabólica + capacidade anaeróbica ↑ = melhor capacidade de sustentar cargas por longos períodos e com ↓ risco de isquemia/necrose • ↓ metabolismo (↓ O2) = cicatrização lenta 31 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 ➢ Overuse / alterações anatômicas / biomecânicas / cargas excessivas por longos períodos / repetição ➢ Origem do tendão patelar (65-70%) - Seta VERMELHA ➢ Inserção do tendão do quadríceps (20-25%) - AMARELA ➢ Inserção do tendão patelar (5-10%) - AZUL 1. REATIVA → Processo inflamatório agudo 2. AUSÊNCIA DE REPARO TECIDUAL → ↓ metabolismo (↓ O2) 3. DEGENERATIVA ➢ Dor ao realizar atividades físicas → Relacionado com carga no tendão ➢ Dor ao saltar ➢ Dor ao permanecer muito tempo sentado ou agachado ➢ Inspeção e Palpação ➢ Aplicar o VISA-P (questionário) ➢ Exercícios com carga → Concêntrico; Excêntrico (CCF); Heavy-Slow ➢ US → Acelera processo inflamatório ➢ LASER → Normaliza o funcionamento das células ➢ AINES ➢ Corticóides (não é muito benéfico para tendão → causa destruição) 32 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 ➢ Caracterizada por dor retropatelar (atrás da petela) e peripatelar (ao redor da patela) associada à descarga de peso ou tensão na região ➢ Etiologia multifatorial ➢ Degeneração da cartilagem da patela (amortecedor natural) ➢ Amolecimento da cartilagem ➢ Destruição da cartilagem da região patelofemoral → Dor ➢ GRAUS: Grau 0 - Normal Grau 1 - Anormalidade do sinal de cartilagem, mas arquitetonicamente intacta Grau 2 - Defeitos de desgaste superficial ou focais envolvendo menos de 50% da espessura da cartilagem 33 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 Grau 3 - Defeitos envolvendo mais de 50% da espessura da cartilagem, sem edema ósseo Grau 4 - Defeito/perda de cartilagem de espessura total com edema de medula óssea associado ➢ Aumento da ADD de quadril e da RM do fêmur e da tíbia nas atividades em cadeia cinética fechada (CCF) ➢ Mal alinhamento patelar → Lateralização em relação ao fêmur, nas atividades em cadeia cinética aberta (CCA) ➢ Aumento do estresse na articulação patelofemoral ➢ Diminuição da área de contatoe aumento da pressão → maior transferência da carga para o osso subcondral ➢ Maior atividade metabólica do osso subcondral patelar ➢ Fraqueza de quadríceps → Fator de risco ➢ Déficit de força muscular do quadríceps e atraso na ativação no vasto medial em relação ao vasto lateral ➢ Fraqueza muscular, atraso e diminuição do tempo de ativação do glúteo médio e dos rotadores laterais do quadril OBS: Fraqueza do glúteo médio → O desalinhamento do mecanismo extensor desequilibra os componentes laterais e mediais do quadríceps Dor no joelho manda informação para o cérebro, que responde pro joelho contrair menos (preservação do corpo pra não aumenta a dor) → inibição do artrogênica do quadríceps 34 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 ➢ Clínica ➢ HMA – História da moléstia atual ➢ Trofismo muscular ➢ Força força muscular + ADM ➢ Step-down test ➢ Palpação e inspeção ➢ Taping ➢ Joelheira (sem furo e firme) ➢ Melhora da dor e da função ➢ Fortalecer glúteos médio e mínimo para diminuir a pressão patelofemoral (restauração do alinhamento dos MMII) ➢ Fortalecimento do quadríceps • 0-2 semanas → Controlar angulação de proteção (45° a 90° graus de proteção do joelho para ter menos dor e restringir angulação para ter menos estresse mecânico) • Expor a articulação patelofemoral a altas forças de cisalhamento • Aumenta a área de contato da articulação • Reduzir o estresse na articulação patelofemoral • Aumentar a tolerância à carga na articulação patelofemoral → Melhora a qualidade da cartilagem articular 35 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 ➢ Luxação patelar • Ocasionada pela contração do quadríceps com joelho em semiflexão e rotação interna do fêmur associado • Deslocamento da patela é geralmente região lateral • Corresponde a 2-3% de todas as lesões de joelho • Ruptura do ligamento patelofemoral em 90% dos casos • Adultos jovens (15-20 anos) ➢ Patela alta ➢ Displasia do sulco troclear (promove a estabilidade patelar) ➢ Distancia TA-GT (medir distância entre o fundo da tróclea até a TAT) ➢ Menor de 16 anos no 1° episódio ➢ Cirúrgico ou conservador ➢ Menor índice de recidiva a curto e médio prazo ➢ Resultados funcionais do tratamento cirúrgico semelhantes ao conservador ➢ Realinhamento proximal (reconstrução do ligamento patelofemoral + release Lateral) ➢ Realinhamento distal (Trillat e Fulkerson): • Medialização da TAT • Distalização da TAT • Anteriorização da TAT ➢ Tratamento Fisioterapêutico (Conservador ou PO) • Melhora da dor e função • Fortalecimento muscular 36 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 ➢ Gordura que amortece impacto e estimula processos inflamatórios → associado ao aparecimento de osteoartrite ➢ Relacionado com liberação de citocinas e liberação de colágeno ➢ Fonte de dor → Vastamente inervada e vascularizada ➢ Dor infrapatelar ➢ Dor ao realizar esforço ➢ Dor piora a palpação ➢ Projeção da membrana sinovial dentro da articulação (nutrição e proteção) ➢ 4 tipos → Divididas pela localização ➢ Pode ser assintomática ➢ Pode estar/ser irritada → traumas, entorses, movimentos repetidos de flexão-extensão ➢ Dor localizada na região medial da patela → piora com o esforço ➢ Corrigir biomecânica que gera dor ➢ Muito similar ao tratamento da síndrome da dor patelofemoral ➢ Considerar o uso de recursos que atuem na inflamação como: • US → Acelera o processo inflamatório • LASER → Normaliza o funcionamento das células 37 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 ➢ Estiramento de Isquiotibiais ➢ Prevalente no futebol, futebol americano e atletismo ➢ Dor aguda com ruptura das fibras dos isquiotibiais ➢ Graus: Grau 1: Lesão pequena (microscópica), sem equimose, com pouca perda da função Grau 2: Lesão maior, com ou sem equimose, com perda importante da função Grau 3: Ruptura completa da fibra muscular, com equimose e incapacidade funcional ➢ Mecanismo de lesão → chute, aceleração, desaceleração e mudança de direção (contração súbita com o músculo alongado) ➢ Isquiotibiais ATIVOS durante todas as fases da corrida ➢ Pico de ativação: entre o final da fase de balanço e o início do contato inicial (estendendo o joelho com flexão de quadril) ➢ Maior comprimento da fibra no final da fase de balanço - 110% ➢ Altas forças excêntricas e concêntricas entre as fases de balanço e apoio inicial ➢ Bíceps femoral é o + alongado e + lesionado ➢ Contração excêntrica + alongamento que excede os limites do tecido ➢ Desfavorecimento biomecânico e fisiológico ➢ Incoordenação → déficit na ativação → lesão no tecido ➢ Quanto mais encurtado e fraco: maior risco de lesão ➢ Quanto mais fraco e alongado: grande risco de lesão ➢ Quanto mais forte e encurtado: há risco de lesão ➢ Quanto mais forte e alongado: menor risco de lesão Sarcômero → Quanto menos 38 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 ➢ Idade acima de 23 anos → Associado ao envelhecimento ➢ Negros ➢ Lesão prévias → adaptações teciduais devido à lesão ➢ Desequilíbrios musculares ➢ Força muscular ➢ Assimetria bilateral → IQT + fraco ➢ Pico de torque flexor em maiores angulações de flexão ➢ Fadiga → Músculo incapaz de resistir ao over lengthening ➢ Falta de concentração, redução da propriocepção e incoordenação ➢ 3° dia: Emaranhado de células para fibrose e degeneração ➢ 5° - 14° dia: Formação de mioblastos → regeneração ➢ 21° dia: Tecido se interliga no meio da fibrose ➢ Fisioterapia modula o processo inflamatório para que forme menos cicatriz (com tecido organizado) → Visa uma boa qualidade muscular ➢ PRICE nas primeiras 48 horas ➢ Exercícios leves isométricos e alongamento: 3-5 dias ➢ Evoluir com exercícios isotônicos ➢ Inibição neuromuscular ➢ Treino excêntrico • Nórdico → não usa próximo ao jogo pois gera fragilização do músculo • Cadeira flexora • Stiff legged deadlift • Laser e Ultrassom 39 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 ➢ Inflamação dos tendões na região medial ➢ Possível bursa da pata de ganso ➢ Na rotação de joelho, o ligamento colateral medial seguro o movimento ➢ Quando há grande estresse na região → Tendinopatia ➢ Fricção na região ➢ Dor na região interna do joelho ao correr ou subir/descer escadas ➢ Dor à palpação ➢ Diminuição da força muscular ➢ Desvios de marcha ➢ Diminuição da ADM ➢ Disfunção postural ➢ Evitar movimentos que irritem a região ➢ Reforço muscular ➢ Fortalecimento de isquiotibiais e quadríceps ➢ AINES e US Músculo semitendíneo Músculo gracíl Músculo sartório Tendão de inserção dos 3 músculos 40 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 ➢ Coleção de fluído na região poplítea (liquido sinovial) → Entre os tendões do músculo gastrocnêmio e semimembranoso (parte posterior do joelho) ➢ Benigno ➢ Consequência de fraqueza muscular ➢ Relacionado a processos inflamatórios intra-articulares no joelho ➢ Corpos estranho oriundos de: • Osteoartrite • Artrite • Lesão LCA • Lesão de menisco ➢ Independente da articulação do joelho (não tem comunicação com a articulação) → “aparece sozinho” ➢ Distensão da Bursa, localizada na região posterior do joelho → Possui comunicação com a articulação ➢ Dor posterior (aperto) → Inchaço ➢ Presença de uma massa na região poplítea (palpável ou não) ➢ ADM limitada ➢A rigidez na parte de trás do joelho às vezes aumentada pela atividade ➢ Muitas vezes assintomático ➢ Fisioterapia tem como foco de tratamento na causa do cisto → OA, lesão de LCA, ruptura de menisco, PO de alguma cirurgia, artrite, etc ➢ Muitas vezes resolve espontaneamente ➢ AINES ➢ Corticoides ➢ Cirurgia em último caso 41 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 ➢ LCA → Impede a rotação interna do fêmur em relação a tíbia (valgismo pode estar associado) ➢ Origem: Face medial do côndilo lateral ➢ Inserção: Platô tibial ➢ Possui 2 bandas: Antero-medial (AM) e Póstero-lateral (PL) → responde a forças de tensão rotacional ➢ Menor comprimento: 90º graus de flexão (ligamento relaxado) ➢ Maior comprimento: Final da extensão (ligamento estirado) ➢ 70 - 84% das lesões de LCA ocorrem SEM contato com o chão e em mudanças de direção, desaceleração abrupta durante a corrida e aterrissagem de saltos e rotação sobre os joelhos ➢ Rotação interna de fêmur + Adução + semiflexão de joelho = Entorse ➢ Lesão LCM → 13% ➢ Lesões de meniscos → 64% - 77% ➢ Lesão na cartilagem → 70 - 90% ➢ História da Moléstia Atual ➢ Testes especiais (confirma diagnóstico): Gaveta anterior; Lachman; Pivot-shift. Levar em consideração o nível de atividade e a idade do paciente para a escolha do tipo de enxerto 42 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 ➢ AUTOGRAFT (Enxerto Autólogo) • Tendão Flexor (Hamstrings): Semitendíneo e Grácil → tendão fixa na tíbia e no fêmur com parafusos (Une osso com ligamento, portanto demora + pra consolidar, porém é mais forte que o patelar) • Tendão Patelar (Bone-patella tendon-bone): 1/3 central do tendão patelar com blocos ósseos da pólo superior da patela e da tuberosidade anterior da tíbia → Une osso com osso (consolida melhor) • Tendão Quadriciptal: Menos utilizado ➢ ALLOGRAFT (Enxerto Homólogo) • Banco de tecidos (cadáver) → Tibial anterior e posterior, tendão calcâneo, tendão flexor e patelar • Maior risco de infecção, rejeição do enxerto e falha • Contraindicado para indivíduos jovens e ativos ➢ Enxerto de Tendão Flexor (Hamstring Graft) 1. Fase inicial de cicatrização • Evitar movimentos anteriores à tíbia • Necrose na zona central do enxerto • 1º dia - 4 semanas • Ausência de revascularização • Enxerto é frágil → Evitar estresse excessivo 2. Fase proliferativa (Revascularização) • Maior atividade e proliferação celular, síntese de matriz extracelular e revascularização do enxerto causada pela liberação de fatores de crescimento durante a fase de necrose (construção do enxerto) • 4ª semana - 12ª semana • Aumento da densidade celular • Fragilidade mecânica do enxerto 3. Fase de ligamentização • Remodelação do enxerto e retorno da celularidade e vascularização aos níveis do LCA normalmente • Organização das fibras de colágeno 43 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 • 6 meses a 2 anos • Aumento das propriedades mecânicas do enxerto ➢ Descarga de Peso • Descarga de peso precoce melhora propriocepção, resistência e não compromete a estabilidade do joelho • Diminui a incidência de dor anterior • Descarga conforme a dor paciente ➢ Crioterapia • Eficaz para redução imediata da dor • Deve ser utilizada para auxiliar na redução da inibição artrogênica do quadríceps causada pela dor • SEM efeito no edema • 20 minutos, 4-6x no dia ou de 2-2 horas ➢ Ganho de ADM (passiva) • Iniciada imediatamente após a cirurgia para evitar perda de ADM • Progredir de forma leve entre o 5° e 7° dia de P.O • Enfatizar o ganho de extensão e flexão de joelho • Importante que o paciente esteja com a ADM completa no período pré- operatório para minimizar o risco de fibrose do joelho • Perda da extensão completa de joelho é uma complicação comum no P.O de reconstrução do LCA → Incapacidade de ativar o quadríceps e aumento da pressão na articulação patelofemoral → Ocorre DOR ➢ Bicicleta Ergométrica • Auxilia na manutenção da ADM • Maior velocidade e maior carga → menor tensão no enxerto • Pode iniciar na 2ª semana de P.O ➢ Fortalecimento Muscular • Isquiotibiais → Aguardar até a 6ª semana para iniciar o fortalecimento • Tríceps Sural → Absorção da carga axial • Maior controle sobre o valgo dinâmico ➢ Fortalecimento Quadríceps • Principal músculo afetado após reconstrução do LCA • Iniciar exercícios isométricos desde a primeira semana de P.O • Fortalecimento a partir da 3ª semana • Pode associar com corrente russa ou FES • CCA (cadeia cinética aberta) e CCF (cadeia cinética fechada) → Associação entre as duas modalidades é melhor para o ganho de força muscular e retorno às atividades esportivas Restrição da carga → Deletério para a cartilagem Descarga de peso controlada → Efeito de nutrição 44 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 ➢ CCA x CCF • Deve-se conhecer o tipo de enxerto utilizado para escolha correta dos exercícios • Respeitar as fases de cicatrização do enxerto • CCA aberta pode ser iniciada precocemente com angulação de proteção de 90º- 45º graus • CCF → Descarga de peso gera maior compressão e menor cisalhamento anterior ➢ Controle Neuromuscular e Coordenação • Treinos de perturbação podem ser incorporado a partir da 3ª semana • Treino avançado: Treinos pliométricos, de desaceleração do salto e controle do momento abdutor do joelho na aterrissagem ➢ Tempo de Duração da Reabilitação e Supervisão • Não há consenso quanto ao número de sessões por semana • Retorno às atividades esportivas (6 meses x 9-12 meses) ➢ Compreendido pelo LCL, tendão do músculo poplíteo e ligamento poplíteo-fibular ➢ Responsável pela restrição das forças em varo do joelho e da rotação póstero-lateral da tíbia ➢ Estabilizador secundário da anteriorização e posteriorização da tíbia 45 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 ➢ Mecanismo de lesão: Traumático ➢ Geralmente ocorre por meio trauma direto na região anterior da tíbia, no sentido posterior ➢ Comumente ocorre em associação com outras lesões ligamentares e fraturas peri-articulares ➢ Deficiência do LCP aumenta a pressão no compartimento medial do joelho e na articulação patelofemoral ➢ Restringe a posteriorização da tíbia ➢ Aumento do deslocamento antero-posterior da tíbia durante subida de escada e corrida ➢ Lesão isolada do LCP → Tem maior prejuízo funcional em comparação à lesão isolada do LCA ➢ Grau de lesão: • Grau I: deslocamento posterior de até 5mm da tíbia • Grau II: 6-10 mm • Grau III: >10 mm ➢ Indicado para lesões grau III (alto deslocamento da tíbia em relação ao fêmur) ➢ Grande potencial de cicatrização ➢ Lassidão residual de 2mm - 6mm ➢ Reconstrução isolada tem maior chance de falha se o paciente apresentar instabilidade posterolateral ➢ Tipos de enxerto: tendão calcâneo ou tendão quadriciptal, com bloco ósseo 46 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 ➢ Descarga de Peso • Durante a descarga de peso há uma tendência de cisalhamento anterior da tíbia (efeito protetor ao LCP) • Permitida carga total progressiva conforme tolerância ➢ Ganho de ADM (passiva) • Respeitar as tensões no LCP • 70% dos estudos permitem ADM de 90º graus entre a 4-8 semana e 120º entre a 6-12 semanas • 70º graus até a 4ª semana → 90º até a 6ª semana → GANHO PROGRESSIVO • Realizar anteriorizando a tíbia passivamente até a 10ª semana para garantir proteção ao enxerto ➢ Uso de Imobilizador (Brace) • 73% dos estudosindicam o uso por 6-8 semanas • 9% não indicam o uso ➢ Fortalecimento Muscular • Quadríceps em CCA ✓ Melhora funcional ✓ Diminui o estresse, especialmente quando realizado entre 0º- 60º graus ✓ Angulação de proteção da articulação patelofemoral (45º-90º) ✓ Isometria em diversas angulações • Quadríceps CCF ✓ Seguro contra as forças de cisalhamento anterior ✓ 10º graus de agachamento → Aumento da tensão no LCP ✓ Início na 2ª semana em superfícies estáveis → com carga controlada • ISQUIOTIBIAIS ✓ Responsáveis pela posteriorização da tíbia com aumento da flexão do joelho → Não trabalhar isolado ✓ Retardar o início do fortalecimento dos IQT → Iniciar após 8° semana ➢ Treino sensório-motor • Iniciar assim que possível, pois o LCP possui grande quantidade de mecanorreceptores e sempre respeitando as angulações de proteção • Evolução progressiva dos exercícios → Após a 12ª semana, não há restrições quanto ao tipo de exercício devido às tensões no enxerto • Enfoque nos déficits funcionais do paciente 47 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 ➢ Grau de lesão • Grau I: deslocamento de até 5mm • Grau II: 6-10 mm • Grau III: >10 mm ➢ Ligamento Colateral Medial (LCM) • Efeito de estabilização não é muito forte • Grau I e II → Tratamento conservador • Grau III → Conservador ou cirúrgico ➢ Ligamento Colateral Lateral (LCL) • Grau I e II → Tratamento conservador • Grau III → Cirúrgico ➢ Cuidados são os mesmos que LCA e LCP ➢ Evitar valgo e varo, de acordo com o ligamento abordado ➢ Trabalhar quadríceps → motor do joelho (evolução progressiva) ➢ FOCO nos déficits funcionais ➢ US ou Laser para acelerar a cicatrização ➢ Mobilizar precoce ➢ Carga axial precoce ➢ Brace 48 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 ➢ Formato de crescente e em cunha ➢ Localizados nos aspectos medial e lateral do joelho ➢ Regiões periféricas de cada menisco (zona vermelha) são espessas, convexas e ligadas à capsula articular ➢ Regiões internas de cada menisco (zona branca) são mais finas e afuniladas ➢ Semicírculo, mais largo e na região posterior ➢ Inserção femoral mais firme com movimento reduzido → Fibras profundas do ligamento colateral medial ➢ Menisco com maior risco de lesão ➢ Ponto de fragilidade → Região medial do corno posterior é a menos móvel do menisco medial ➢ Formato quase circular → Corno anterior e posterior +ou- da mesma largura → se movem na mesma magnitude ➢ Ocupa a maior parte da superfície articular (80%) ➢ Mais móvel → não apresenta ligação com o LCL 49 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 ➢ Transmissão de carga • 70% da carga lateral e 50% da carga medial é transmitida pelos meniscos • Retirada do menisco medial: redução de 50% - 70% da área de contato e aumento de 100% do estresse articular • Retirada do menisco lateral: redução de 40%-50% da área de contato e aumento de 200% - 300% do estresse articular ➢ Absorção de impacto • Absorção do impacto intermitente gerado pela marcha • Menistectomia parcial: 20% menor absorção de impacto pelo joelho → Maior chance de desenvolver osteoartrite ➢ Estabilidade articular • Meniscos aumentam a congruência articular devido ao seu formato • Corno posterior do menisco medial → Principal estabilizador à anteriorização da tíbia após lesão LCA ➢ Nutrição articular, lubrificação e propriocepção • Sistema de microcanais intrameniscais próximos aos vasos sanguíneos com comunicação para a cavidade sinovial → Transporte de fluídos e nutrição da cartilagem • Mecanoceptores de adaptação rápida e lenta nos cornos anterior e posterior • Feedback sensorial e propriocepção ➢ Ocorre após entorse de joelho sem contato ou após trauma em varo ou valgo ➢ Produz estalido em flexão/extensão ➢ O excesso de sensibilidade a palpação sugere ruptura do menisco ➢ Lesão do menisco lateral: • Mais comum após entorse de joelho, associada à lesão aguda do LCA • Mais comum em pacientes jovens ➢ Lesão do menisco medial: • Mais comum do tipo degenerativa ou após lesão crônica do LCA. 50 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 MENISCECTOMIA PARCIAL ➢ Descarga de peso: • Carga total progressiva • Recomenda-se o uso de muletas de forma sintomática • Dor e a ativação do quadríceps devem ser levadas em consideração para retirada das muletas • Evitar padrões anormais de marcha ➢ Crioterapia: • Reduz a inibição artrogênica do quadríceps causada pela dor → Analgesia • 20 minutos, 4-6x no dia ou de 2-2 horas ➢ Ganho de ADM (passiva): • Completar ADM máxima o quanto antes • Enfatizar ganho de extensão e flexão • Estado de degeneração articular prévio ➢ Fortalecimento Muscular: • Pode ser iniciado na primeira semana de P.O • Progressão da carga e dos exercícios → Levar em consideração a dor • Fortalecimento do quadríceps (CCA x CCF) SUTURA MENISCAL ➢ Descarga de peso: • Não há consenso na literatura quanto ao início da descarga de peso • Descarga de peso imediata parece não afetar a cicatrização do menisco • Técnica cirúrgica parece exercer maior influência na reabilitação Vertical longitudinal Vertical radial Horizontal Oblíqua Degenerativa 51 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 ➢ Crioterapia: • Analgésica • Redução da inibição artrogênica do quadríceps causada pela dor • 20 minutos, 4-6x no dia ou de 2-2 horas. ➢ Ganho de ADM (passiva): • Completar ADM máxima o quanto antes • Enfatizar ganho de extensão e flexão • Estado de degeneração articular prévio • Restrição em 0º- 90º graus até a 4ª-6ª semanas • Não restringir a ADM parece não afetar a cicatrização do menisco • Restrição de ADM + descarga de peso = Piores resultados funcionais a longo prazo e maior tempo para retorno ao esporte ➢ Fortalecimento Muscular: • Pode ser iniciado na primeira semana de P.O • Ativação do quadríceps (CCA x CCF) • Progressão da carga e dos exercícios → levar em consideração a dor • Restringir agachamento até 60ª graus por 8-12 semanas • Evitar fortalecimento de IQT até a 8ª-10ª semana pois possui ligação íntima com a cápsula articular e os meniscos RECONSTRUÇÃO DO LCA + SUTURA MENISCAL / MENISCECTOMIA PARCIAL ➢ Meniscectomia parcial → Não altera o protocolo de reabilitação da reconstrução do LCA de forma significativa; Evoluir com os exercícios de corrida e salto de forma mais conservadora, dependendo do tamanho da lesão do menisco. ➢ Sutura meniscal → Aumento do potencial de cicatrização quando realizada concomitante com a reconstrução do LCA RECONSTRUÇÃO DO LCA ASSOCIADA À SUTURA MENISCAL ➢ Ganho de ADM (passiva) • Deve ser realizada de forma imediata, independente da extensão e complexidade da lesão • Enfatizar ganho de ADM em extensão • Reparo de lesões simples: ✓ 90º- 100º flexão (2ª semana) ✓ 105º - 115º flexão (3ª semana) ✓ 120º - 135º flexão (4ª semana) 52 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 ➢ Apofisite (inflamação da apófise → região de junção do tendão/ ligamento com o osso) da tuberosidade anterior da tíbia ➢ Tração excessiva do tendão patelar em sua origem → Gera um processo de inflamação crônica ➢ Perda da continuidade da junção patelar do tendão com a cartilagem e o osso na tuberosidade anterior da tíbia ➢ Dor na tuberosidade anterior da tíbia após atividades físicas (corridas, saltos, agachamentos) ➢ A longo prazo a dor é independente da atividade e é possível observar uma proeminência óssea maiorna tuberosidade da tíbia ➢ Edema presente no início dos sintomas ➢ Bilateral em até 30% dos casos ➢ O adolescente pode apresentar marcha antálgica ➢ Tensão muscular no quadríceps e nos isquiotibiais Tendão patelar Lesão INFLAMAÇÃO → TENDINOPATIA → MICROAVULSÕES → OSSIFICAÇÃO IRREGULAR → DOR 53 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 ➢ Síndrome de Sinding-Larsen-Johansson ➢ Síndrome de Hoffa ➢ Tumores de partes moles ou ósseo ➢ Avulsão ou ruptura do tendão patelar ➢ Condromalácia patelar ➢ Tendinopatia patelar ➢ Apofisite infecciosa ➢ Osteomielite da tíbia proximal ➢ Fratura do tubérculo tibial ➢ RM (ressonância magnética) ➢ RX → Observação de fragmentações ósseas (comum após 3-4 meses de sintomas) ➢ Fase crônica → Fragmento ósseo pode se fundir com a tuberosidade da tíbia ➢ Doença autolimitada e normalmente se resolve até a maturidade esquelética ➢ Crioterapia e eletroanalgesia para redução da dor ➢ Bandagens para a redução da dor durante as atividades ➢ Estimulação elétrica neuromuscular para fortalecimento muscular do quadríceps (evitando sempre a tração excessiva do tendão) ➢ Alongamentos ➢ Controle de dor → Melhora durante o repouso ➢ Fortalecimento muscular de todo o membro inferior e tronco (de acordo com os déficits encontrados na avaliação inicial) ➢ Controle motor e treino da função ➢ Orientação e educação do paciente ➢ AINES ➢ Corticosteroides → CONTRA INDICADO pois aumenta a chance de ruptura do tendão patelar 54 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 ➢ Lesão da região do polo inferior da patela, na junção miotendínea ➢ Relacionado à tração, overuse e epífise na região ➢ Pode estar acompanhado de uma calcificação do polo inferior da patela ➢ Crianças e adolescentes entre 10-15 anos ➢ Evidência radiográfica de fragmentação do polo inferior da patela ➢ Relacionado com sobrecarga da região ➢ Dor no polo inferior da patela + claudicação ➢ Piora dos sintomas ao subir e descer escadas, agachar, saltar, correr, etc ➢ US e RM → Identificar se tem fragmentação óssea do polo inferior da patela ➢ Difícil diagnóstico → confunde com osteocondrite, tendinopatia patelar e osgood-schlatter ➢ Pode ser classificada em 4 fases: • Estágio 1 → Achados normais • Estágio 2 → Calcificações irregulares no polo inferior da patela • Estágio 3 → Coalescência da calcificação • Estágio 4ª → Incorporação da calcificação na patela para produzir uma configuração radiográfica normal da área • Estágio 4B → Massa de calcificação separada da patela ➢ Reduzir estresse mecânico ➢ Verificar estruturas adjacentes (quadril, tornozelo) ➢ Manter o paciente sempre ativo ➢ Fortalecimento muscular com ênfase no glúteo médio ➢ AINES ➢ Recursos analgésicos ➢ Alivio dos sintomas com calor, mobilização ou crioterapia 55 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 Pra potencializar seu aprendizado você pode: PARE e RESPIRE FUNDO! Reflita sobre o que você acabou de ler Resolver questões e adicionar informações dos exercícios pra complementar seu resumo Praticar a auto explicação de cada tópico (em voz alta - inclusive você pode gravar, pra ouvir quando precisar revisar os conceitos) Indico o aplicativo "sanar saúde" pra resolver questões Parabéns por concluir a leitura desse capítulo LEMBRETE: Agende sua próxima revisão no cronograma de estudos (defina a data de acordo com as datas de provas e ou atividades ligados a esse tema) A repetição gera memorização a longo prazo Ações pra executar na pausa: Beber água Lavar o rosto Sair do ambiente Alongamento Exercício respiratório Você é um ser humano, não um fazer humano! Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 Tornozelo → Tíbia, Fíbula e Tálus Pé → Retro pé, Médio pé e Ante pé ➢ Vista posterior → Lig. transverso, tibiotalar posterior e calcaneofibular ➢ Vista anterior → Lig. fibulotalar anterior (+ lesionado) e posterior, tibiotalar anterior e tibiofibular ➢ Ligamentos colaterais mediais → Lig. tibiotalar posterior; tibiocalcânea; tibionavicular; tibiotalar anterior ➢ Ligamentos colaterais laterais → Lig. talofibular posterior; calcaneofibular; talofibular anterior 56 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 ➢ Tibial posterior → Passa na região medial do pé (mantem o arco plantar) ➢ Fibular longo → Passa atrás do maléolo ➢ Fibular curto → Passa na frente do maléolo 57 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 ➢ Suporte do peso corporal + locomoção ➢ Absorção de impactos ➢ Estabilização do MMII ➢ Articulação gínglimo → flexão plantar e dorsal ➢ CCA → Flexão plantar 30º a 50º e dorsal 20º a 30º ➢ CCF → Dorsiflexão, leve pronação e tende a uma pequena eversão (movimento em excesso é um fator de risco para acentuar o valgo dinâmico e piorar as dores patelofemorais) ➢ Tálus e Calcâneo ➢ Inversão e Eversão ➢ Movimentos combinados → Flexão, adução, supinação e pronação - ( ) ➢ Talus, calcâneo, cubóide e navicular ➢ ADD e ABD do antepé - ( ) ➢ Cubóides, cuneiformes e metatarsos ➢ ADD e ABD; Flexão e extensão ➢ Arco longitudinal medial e lateral ➢ Arco transverso ➢ Absorção de carga ➢ Pé cavo (arco aumentado) ➢ Pé plano (arco diminuído) ➢ Fáscia plantar → Mantém o arco longitudinal ➢ Tibial Posterior → Mantém o arco longitudinal A sindesmose relaxa na dorsiflexão. Tensão da membrana em plantiflexão pois a cabeça da fíbula desce 58 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 ➢ Na infância tem relação íntima com um tecido fascial que envolve o tendão do calcâneo → Lesão na região do calcâneo normalmente alonga-se o tríceps sural para tratar a fáscia plantar ➢ “Efeito mola” na marcha ➢ “Efeito molinete” → tensão na fáscia e relaxamento quando apoia o retropé e desaba o pé no chão (impulsiona para frente) ➢ Suporte para o arco plantar ➢ Suporta 14% de toda a carga no pé ➢ A falha nesse tecido ocorre geralmente na região de sua inserção no calcâneo Aponeurose plantar Flexor longo do hálux Osso sesamoide 59 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 ➢ Relacionar os achados da avaliação com a clínica do paciente ➢ Exames complementares ➢ HMA (história da moléstia atual) ➢ Inspeção e palpação Traçar duas linhas: ➢ Cabeça do 1° metatarso até a tuberosidade do navicular ➢ Maléolo medial até a tuberosidade do navicular ➢ Ângulo considerado normal entre 131° e 152° graus ➢ Arco plano < 131° e arco aumentado (cavo) > 152° ( ) ➢ Marcar a parte mais proeminente do navicular com o paciente sentado: Paciente fica em pé e é marcado a excursão do navicular (usar um cartão) → Quanto + baixo o navicular + plano o pé está Retropé valgo Retropé varo 60 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 ( - ) ➢ Posicionar os maléolos alinhados perpendicularmente à maca ➢ Posicionar o tornozelo numa posição neutra a 0°, com uma leve pressão na cabeça do 3º metatarso ➢ Paciente mantém a posição ➢ Verificar o ângulo formado entre o antepé e a maca ➢ “Normal” < 20° graus ➢ Solicitar para a paciente ativamente fique na ponta dos pés → Pé plano móvel ou rígido ➢ Calcâneo varisa no movimento ➢ Varismo “normal” de 2° - 8° graus ➢ Lunge test Solicita ao paciente dobrar o joelho e realizar flexão plantar sem tirar o calcanhar do solo 61 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino- andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 ➢ Teste para integridade da sindesmose → Gaveta anterior e posterior; Teste de squeeze ➢ Pressão / palpação ➢ Compressão da fíbula em relação à tíbia ➢ Sinal do sulco → Indica uma ruptura do ligamento talofibular anterior ➢ Star excursion balance test → Tentar tocar o + distante possível nas linhas. Manter sempre o contato do pé de apoio no solo ➢ Dinamometria Isocinética ➢ Dinamometria Isométrica ➢ Dor → Escala numérica de dor e algometro ➢ AOFAS ➢ FAOS ➢ LEFS → MMII ➢ ATRS → Especifico para lesão no tendão do calcâneo 62 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 ➢ Distensão e/ou lesão dos ligamentos laterais do tornozelo (¾ dos entorses são laterais por ter maior mobilidade a uma inversão) ➢ 73% acometem o talo fibular anterior ➢ Mais comum em mulheres ➢ A incidência reduz com a idade ➢ 15% de todas as lesões relacionadas ao esporte ➢ Comum em pessoas ativas/ praticantes de atividades físicas principalmente envolvendo mudanças de direção brusca ➢ Prognóstico ruim → incapacidade de saltar após 2 semanas de lesão ➢ Fatores Intrínsecos: • Propriocepção reduzida • ADM de dorsiflexão reduzida • Baixo peso • Redução da força muscular • Anormalidade estruturais ➢ Fatores Extrínsecos: • Uso de salto alto • Esportes com salto • Escaladas ➢ Dor ➢ Edema → Hematoma ➢ Incapacidade funcional EVERSÃO INVERSÃO Ligamento deltóide Ligamento tibiofibular Entorse de tornozelo alto Ligamento talofibular 63 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 ➢ Gaveta anterior (teste) → só realizar 4-5 dias após a lesão ➢ Excluir possíveis fraturas ➢ Regras de Ottawa: checklist no ambulatório de ortopedia para delimitar se há fraturas ➢ Ressonância Magnética (nos casos onde exista suspeita de outras lesões) ➢ Grau 1 → Leve ➢ Grau 2 → Moderado com lesões microligamentares ➢ Grau 3 → Grave com lesão ligamentar completa ➢ Indicação de cirurgia apenas nos casos de instabilidade crônica de tornozelo ➢ Dor costuma melhorar nas primeiras 2 semanas ➢ 40% desenvolvem instabilidade crônica de tornozelo (imobilização favorece essa condição) ➢ Lassidão (frouxidão) no ligamento após 8 semanas da lesão ➢ Após 1-4 anos: • 5%-46% ainda sentem dores • 3%-34% sofrem entorses recorrentes • 33%-55% relatam instabilidade ➢ RICE → Protocolo de lesão aguda de tecidos moles ➢ Suporte/órtese funcional → Preferível em detrimento à imobilização com 6 semanas no máximo ➢ Exercícios terapêuticos (precoce) ➢ Mobilização precoce e terapia manual ➢ Ultrassom pulsado, TENS e Laser ➢ Descarga de peso imediata conforme tolerada a dor ➢ Órtese funcional → AIRCAST (inversão e eversão) ➢ Treino proprioceptivo 64 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 ➢ Relacionada a entorses e traumas esportivos ➢ Fratura PILÃO (alta energia) → comprometimento articular ➢ Classificação Weber (relacionada com a altura da fratura) • A → Fratura do maléolo lateral sem comprometimento articular ✓ Mecanismo de lesão: Inversão • B → Fratura atinge o talofibular posterior (pode comprometer a sindesmose) ✓ Mecanismo de lesão: Eversão • C → Fratura + alta, compromete a sindesmose, gerando maior instabilidade ✓ Mecanismo de lesão: Fratura com luxação ➢ Classificação Lauge-Hansen (considera o mecanismo de fratura) 65 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 ➢ Regras de Ottawa (checklist) ➢ Radiografia (se necessário) ➢ US ➢ Tomografia ➢ Exame clínico ➢ Conservador → Sem desvio, fraturas menos complexas • Imobilização 4-6 semanas com gesso ou robofoot (é mais indicado pois permite distribuir carga) • Exercícios com carga • Ganho de ADM precoce → Principalmente em dorsiflexão (pois pode possuir maior dificuldade para subir/descer escadas) • Mobilização e terapia manual • Treino proprioceptivo ➢ Cirúrgico → Fraturas mais complexas • Pode ou não usar robofoot • Carga permitida • Ganho de ADM precoce 66 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 ➢ Mecanismo de lesão → Quedas de lugares altos ➢ 2% de todas as fraturas ➢ Perda do coxim gorduroso → Pouca absorção de impacto → DOR → Edema ➢ Conservador • Carga não é permitida • Imobilização 4-6 semanas com gesso ou robofoot • Ganho de ADM precoce ➢ Cirúrgico • Carga não é permitida • Pode ou não usar robofoot • Ganho de ADM precoce • Dor por um longo período → Pode evoluir com distrofia simpática reflexa 67 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 ➢ Inversão do tornozelo com flexão plantar ➢ Impactos repetidos e lesões por stress ➢ Efeito de fulcro na base (é menos móvel que a cabeça do 5º metatarso) ➢ Pouco comprometimento da tibiotalar (responsável pela dorsiflexão) ➢ Fatores Predisponentes: • Pé cavo-varo • Aumento do ângulo intermetatarsal de 4-5º graus ➢ Depende do tipo e local da fratura ➢ Tratamento cirúrgico ou conservador ➢ Avaliar comorbidades / doenças sistêmicas ➢ Aptidão física prévia à lesão ➢ Imobilização ou não ➢ Retorno ao esporte / gestual esportivo ➢ 5° metatarso: Inserção do fibular curto → Não trabalhar esse músculo na reabilitação pois pode gerar falha na consolidação ➢ Ganho de ADM ➢ Treino de descarga de peso → Fortalecimento ➢ Treino proprioceptivo ➢ Treino de marcha na esteira ➢ Cuidado com fibulares e intrínsecos ➢ Mobilização passiva de metatarsofalangeanas / intermetatarsais ➢ Dificuldade de consolidação ➢ Pseudoartrose (ossos não consolidam juntos) ➢ Dor persistente 68 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 ➢ 6-8 semanas imobilização sem carga ➢ 4-8 semanas com “carga protetora” ➢ Normalmente em fratura na base do 5° metatarso • Deve-se evitar um processo de reabilitação muito acelerado nos casos de fratura por stress devido ao aumento das chances de falha no tratamento ➢ Ação através do efeito piezoelétrico ➢ Aumento da massa óssea ➢ Efeitos no osso à contração muscular ➢ 60Hz/todos os dias - 20min ➢ 30Hz/ todos os dias - 10min 69 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 ➢ Suporta altas cargas (500kg a 1000kg) ➢ Grandes forças nos movimentos excêntricos ➢ Contrações rápidas; eixo oblíquo → Lesão ➢ Agudas ou crônicas ➢ Fatores intrínsecos, extrínsecos ou ambos ➢ Multifatorial ➢ Alterações anatômicas e biomecânicas / cargas excessivas por longos períodos → Atividades repetidas ➢ Processo de reparação é mediado pelos tenócitos → equilíbrio entre a produção e a degradação da matriz extracelular ➢ Isquemia ocorre quando o tendão é exposto à máxima carga → Relaxamento leva à reperfusão e liberando radicais livres ➢ Tensão nos tenócitos → Produção de proteínas que deflagram a apoptose • Excesso de apoptose ocorre nas tendinopatias de manguito • Tendinopatia de quadríceps apresenta 1,6 vezes mais células em apoptose ➢ Estímulo mecânico gera a liberação de algumas substancias inflamatórias e degradam o colágeno → Gera tendinopatias 70 @kafisioresumos Andreza Maria Francelino - andrezafrancelino2@gmail.com - CPF: 061.271.554-01 ➢ Tecido desorganizado (fibras) ➢ Cicatrização aleatória ➢ Ausência de células inflamatórias ➢ Degeneração não-inflamatória do colágeno ➢ Crescimento disperso (“scattered”) dos vasos sanguíneos ➢ Lesões
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