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• Mecanismos de baixa energia podem causar lesões 
graves; Fraturas de punho, fêmur, costelas, pelve; 
1.1 Mecanismos de trauma mais comuns 
nos idosos:
 • Quedas;
 • Acidentes automobilísticos;
 • Violência;
 • Demais.
1.2 Especificidades do trauma 
geriátrico:
 • Alterações fisiológicas do envelhecimento;
 • Comorbidades e condições prévias;
 • Medicamentos de uso contínuo podem afetar 
achados e condutas necessárias.
 • O tratamento vai continuar seguindo 
normalmente o ABCDE do trauma. 
1.3 A: Via aérea e coluna cervical:
 • Rigidez cervical, rigidez mandibular e uso de 
dentaduras → dificulta manejo de via aérea;
 • Dose para intubações menores → rebaixamento é 
mais comum;
 • Como consequência, vai haver uma dificuldade 
maior para manejar via aérea e o rebaixamento do 
nível de consciência vai ser mais comum.
1.4 B: Respiração e ventilação:
 • Reserva respiratória diminuída, com clareamento 
pulmonar reduzido → maior risco de 
broncoaspiração;
 • Comum DPOC e tabagismo associado → dificulta 
troca gasosa;
 • Fratura de costela simples pode causar contusão 
pulmonar grave e pneumonia.
1.5 C: Circulação:
 • Comum o uso de antiagregantes, anticoagulantes 
e betabloqueadores;
 • Comum comorbidades como hipertensão arterial 
sistêmica, insuficiência cardíaca, arritmia;
 • Não respondem ao choque com taquicardia e 
hipotensão;
 • Maior risco de sangramentos.
1.6 D e E: Déficit neurológico e 
exposição:
 • Alto risco de delirium;
 • Mais comum possuírem comorbidades 
neurológicas, dificultando a avaliação do nível de 
consciência;
 • Maior suscetibilidade à hipotermia, devido a 
muitos terem algum grau de desnutrição e menos 
gordura subcutânea;
 • De forma geral, são mais susceptíveis a alterações 
do ambiente.
1.7 De maneira geral: 
 • É um atendimento mais desafiador, em que 
traumas de baixa energia podem levar a grandes 
lesões. Com altas chances de o paciente não 
retornar à vida anterior após uma internação;
 • O melhor investimento é na prevenção primária. 
TRAUMA: POPULAÇÕES ESPECIAIS
Trauma Pediátrico
Principal causa de morte e morbidade na infância;
• Hipóxia e hipoventilação 5x mais comuns;
• Estrutura corporal mais frágil;
• Apesar de ruim para o crescimento, maioria se 
recupera bem;
• 12 anos;
 • Não rotacionar 180 graus cânula de Guedel, pode 
machucar o palato da criança;
 • IOT com cuff de baixa pressão 35 na gestação 
pode indicar falência respiratória), devido a uma 
maior ventilação-minuto;
 • A compressão do diafragma pode ocasionar um 
desvio cefálico das estruturas;
 • Capacidade residual funcional diminuída.
3.4 C: Circulação:
 • Pode ocorrer compressão da veia cava pelo útero, 
diminuindo o retorno venoso;
 • Vasoconstrição placentária para compensar 
sangramento → diminui repercussão clínica 
materna, porém leva a sofrimento fetal – o 
sofrimento fetal é o sinal mais sensível para 
choque hipovolêmico materno.
3.5 D e E: Trauma abdominal:
 • Posição do útero e dos intestinos varia conforme 
idade gestacional;
 • Exame físico inespecífico muitas vezes, com 
dificuldade de se avaliar peritonite;
 • Risco de embolia amniótica e coagulação 
intravascular disseminada.
3.6 Manejo específico:
 • Colocar a paciente em decúbito lateral esquerdo 
ou mobilizar útero manualmente – com o intuito de 
retirar o útero da compressão da veia cava;
 • Evitar vasopressores;
 • Cardiotocografia e consulta com especialista 
sempre;
 • Exames conforme suspeição, independentemente 
do risco fetal.
 • Gestante Rh- → risco de aloimunização feto-
materna, se feto Rh positivo, devido a possibilidade 
de hemorragia feto-materna e consequente 
sensibilização:
 • Na dúvida se ocorreu sensibilização, realizar 
imunoglobulina anti-Rh se > 11 semana de 
gestação.
3.7 Terminação da gestação:
 • Cesariana de urgência, sempre com equipe da 
obstetrícia;
 • Indicações materna = sangramento com 
instabilidade materna:
 • Sangramento com instabilidade materna.
 • Indicações fetais = sofrimento fetal, em feto com 
mais de 22/23 semanas;
 • Cesárea post-mortem:
 • Muito discutível na literatura, apenas na iminência 
de PCR materna até 4 minutos de PCR.
3.8 Maus tratos:
 • Identificar fatores de risco
 • Identificar sinais e sintomas: fraturas em diferentes 
tempos de evolução, equimoses de cores 
diferentes,queimaduras de cigarro, lesões em 
locais escondidos
 • Internar e Investigar as lesões 
 • Acionar serviço social

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