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Relatório Estágio Supervisionado HGF

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM PREVENÇÃO E PROMOÇÃO DA SAÚDE (HGF) 
 
 
 
 
THIFANY BRASIL DA COSTA - 201704033772 
YASMIN MARTINS DE SOUZA - 201601536501 
 
 
 
 
FORTALEZA 
 2023 
 
INTRODUÇÃO 
 
O presente relatório apresenta a experiência no Estágio Supervisionado em Prevenção e 
Promoção da Saúde, com o propósito de conhecer e atuar em um possível campo de atuação para 
estudantes de Psicologia do Centro Universitário Estácio do Ceará. O período do estágio foi, 
entre 08 de março a 30 de junho de 2023, tendo como localização o Hospital Geral de Fortaleza 
(HGF), sob a supervisão e orientação da professora Alana Mabda Lima Gomes e preceptora Carla 
Maria Bezerra Lima Holanda. 
Sendo essa uma etapa do estágio que os estudantes de psicologia irão praticar 
aprimorando das técnicas, com intuito de proporcionar experiência profissional, permitindo que o 
estudante apresente os conhecimentos e teorias estudadas ao longo do curso. Com isso, uma 
oportunidade de vivenciar e entrar em contato com a prática da Psicologia Hospitalar, 
possibilitando espaços de escuta e desenvolvimento de técnicas psicoterápicas. De acordo com 
Simonetti a Psicologia Hospitalar é o campo de tratamento dos aspectos psicológicos em torno do 
adoecimento visando à minimização do sofrimento provocado pela hospitalização. 
O objetivo deste relatório é explanar a prática da Psicologia no ambiente hospitalar, tendo 
como campo de atuação a cirurgia vascular, no qual foram presenciadas diversas demandas de 
pré-operatória e pós-operatória em amputação de membro inferiores. Com isso, foram realizadas 
possíveis intervenções, bem como elaborar evolução em prontuário sobre os casos 
acompanhados, os objetivos alcançados no processo do estágio, as dificuldades e limitações 
identificadas no decorrer do estágio, também serão apresentados os aprendizados adquiridos e 
sentimentos envolvidos pelos estagiários. 
 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
A Psicologia atravessa diversos campos, com isso, a Psicologia Hospitalar traz um olhar 
para o sujeito além do seu adoecimento, proporcionando uma elaboração significativa do seu 
processo. Desse modo a Psicologia Hospitalar relança novas técnicas e teorias de saúde, 
promovendo uma escuta qualificada, compreendendo o indivíduo na sua totalidade e seus 
aspectos mais profundos (Mosimann; Lustosa, 2011). 
 
O psicólogo no contexto hospitalar e diferente do psicólogo que atua na clínica, onde tem 
um setting terapêutico em que encontra apenas o paciente e o psicólogo, no hospital o setting é 
onde é possível estar, de forma que o paciente consiga falar, sendo assim atendidos no seu leito, 
tendo interrompimento de alguns profissionais no meio do atendimento. E a durabilidade vai 
depender também do tempo de internação do paciente. 
O papel do psicólogo hospitalar e da voz a subjetividade, com espaço de escuta, 
acolhendo o sofrimento hospitalar, dificuldades com a internação e doença, podendo fazer 
atendimento aos familiares do paciente, facilitando o vínculo do paciente e equipe, buscando 
sempre uma melhor qualidade de vida para o paciente. 
Com isso, vale ressaltar que o objetivo da Psicologia Hospitalar não está ligado somente 
às causas psicológicas, mas também a diversos aspectos psicológicos, sejam de ordem pessoal, 
social e ou econômica, principalmente quando falamos de hospitais de rede pública, no qual a 
maioria do público atendido vive em situação de alta vulnerabilidade. 
As manifestações subjetivas do adoecimento trazem à tona ao indivíduo diversos 
sentimentos, pensamentos e emoções onde poderá agir de forma desencadeadora e agravante do 
seu quadro clínico, cabe a psicologia hospitalar prestar apoio e auxílio nesse processo de travessia 
dessa experiência. Nas unidades de internação e enfermarias os indivíduos se deparam com uma 
perda de sua individualidade e precisam se adequar a uma rotina hospitalar que muitas vezes não 
tem sequer nenhuma experiência. O paciente enquanto hospitalizado é incitado a ficar mais 
introspectivo e reavaliar sua vida e seus valores (Ismael, 2005). 
O atendimento psicológico se dá na vinculação paciente e terapeuta, considerando seu 
acompanhante, estendendo o serviço a sua rede de apoio favorecendo a tríade paciente, 
acompanhante, equipe de saúde. É importante considerar que o âmbito hospitalar proporciona o 
trabalho em equipe multidisciplinar, onde a reunião se dá por um bem comum que é o paciente. 
As reuniões realizadas demandam estudos e saberes de profissões que se interligam para 
pesquisar, estudar, ampliar e aplicar olhares clínicos para cada caso específico, nesse momento a 
maioria das profissões focam no aspecto físico do sujeito e a psicologia hospitalar no aspecto 
individual psicológico, social, econômico buscando equilibrar toda a subjetividade trazida pelo 
paciente no seu processo de internação. 
 
 
 
CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO 
 
 O presente estágio foi realizado no hospital escola HGF (Hospital Geral de Fortaleza), 
fundado em 1969 desenvolvido para ser um centro de referência para o norte e nordeste em 
assistência de alta complexidade, sendo hoje em dia considerado o maior hospital público da rede 
estadual, localizado no bairro Papicu, Fortaleza-CE, tendo como princípio prestar assistência à 
saúde da população como hospital do Sistema Único de Saúde (SUS). O HGF é um hospital 
referência em todo estado, contando com uma grande estrutura, atendendo desde demandas de 
alto risco a procedimentos de baixa complexidade. 
O Hospital Geral de Fortaleza conta com 541 leitos, entre eletivo, emergência, obstetrícia 
e unidades de terapia intensiva adulto e neonatal. Realizando transplantes, neurocirurgias, e 
prestando assistência em Acidente Vascular Cerebral (AVC) e outras patologias neurológicas, 
ortopedia, obstetrícia de alto risco, tratamentos clínicos especializados, dentre outros serviços. A 
unidade integra as redes de Hospitais Sentinelas, Hospital Amigo da Criança, Rede Cegonha e o 
Programa SOS Emergência, do Ministério da Saúde. Incluindo também programas como a 
Residência multiprofissional, pesquisas, estágios em diversas áreas etc. O Hospital dispõe de uma 
equipe multiprofissional, composta por médicos, equipe de enfermagem, fisioterapeutas, 
nutricionistas, psicólogos, fonoaudiólogos, assistente social, dentre outras áreas da saúde e afins, 
unidos na missão de proporcionar ao paciente o bem-estar físico e psicossocial. 
A Universidade Estácio de Sá encaminhou os alunos ao campo de estágio obrigatório no 
HGF durante o período de 08 de março a 30 de junho de 2023 nas quarta-feira tarde de 13 às 17 
horas, proporcionando aos alunos a oportunidade de colocar em prática toda a parte teórica 
aprendida ao longo do curso de Psicologia, foram realizados durante esses meses atendimentos 
por busca ativa e de seguimento aos pacientes hospitalizados na ala J de Urologia e Vascular. 
 O estágio se deu início quando a psicóloga responsável pela ala dividiu a enfermaria que 
cada estagiário ficaria. O atendimento inicial foi por busca ativa com o paciente, deu-se através 
de avaliação de prontuário em busca de informações relevantes do pré ou pós diagnóstico do 
paciente, triagem e avaliação psicológica para conhecer melhor o histórico de adoecimento e o 
quanto a rotina hospitalar tem afetado o paciente. Com acolhimento aos acompanhantes que 
 
deixam suas tarefas laborais, seus compromissos externos para exercer um papel de cuidador. Ao 
final de cada atendimento os estagiários elaboravam a evolução de cada paciente atendido 
naquele dia passando para o sistema do HGF e prontuário do paciente com a ajuda da psicóloga 
da ala e a preceptora do curso. O que for descrito no prontuário precisa ser oque o paciente ou 
acompanhante está sentindo naquele momento de atendimento, já que são os únicos que podem 
descrever a experiênciacom a dor e dar o significado dela. 
 
CARACTERIZAÇÃO E PERCEPÇÃO CRÍTICA DAS ATIVIDADES 
 
O presente estágio faz com que o aluno vivencie um possível campo de atuação 
profissional, a partir disso ele vai colocando em prática todo conhecimento teórico e técnicas que 
possibilitam exercer a Psicologia como profissão. Durante o período no HGF recebemos 
demandas de pacientes amputados ou que passariam pela amputação, por estarmos na ala de 
vascular, e com isso percebemos que tinham alguns pacientes que já estariam a bastante tempo no 
hospital no pré ou pós cirúrgico. 
Notamos como maiores demandas pacientes em processo de luto pela perda de um 
membro. Com isso observamos dificuldades na condução dos atendimentos desde o paciente 
pouco comunicativo, que se esquiva da fala, outros que desconhecem o serviço de psicologia, ou 
até mesmo pela falta de informação do que a Psicologia propõe dentro âmbito hospitalar. 
Tivemos também algumas dúvidas durante o atendimento de como intervir em um determinado 
momento, essas dúvidas foram levadas para a supervisão do curso que tiraram todas as dúvidas, 
dando exemplos claros de como poderíamos conduzir o atendimento. 
 Outros desafios surgiram, quando falamos de trabalho em equipe multiprofissional, por 
muitas vezes ocorrem interrupções nos atendimentos por outros profissionais, compreendendo 
que é para o bem-estar do paciente a colaboração de todos, outras por não ter médicos da 
especialidade na ala no momento para que pudéssemos tirar alguma dúvida sobre o paciente, 
coube a nós se apropriar de técnicas que facilitasse esse processo. 
Tendo em vista que a condução do psicólogo hospitalar vai para além do paciente e 
patologia, compreendendo o sujeito como protagonista da vida, independente de diagnóstico. A 
partir disso a intervenção se deu com acolhimento e escuta qualificada, acolhendo as demandas 
 
do paciente, ocorrendo também encaminhamento para acompanhamento psicológico externo. 
 
AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO 
 
Destaco aqui a importante experiência durante o estágio, que proporcionou o significativo 
conhecimento acerca da atuação na área hospitalar, contribuindo para atendimentos futuros. 
Sendo essa a segunda experiência prática dentro dos estágios que Universidade possibilita. 
Trouxe consigo grandes anseios e desafios, mas que com o auxílio das orientações repassadas 
pela preceptora e supervisora fazem com que as técnicas aprendidas em teoria sejam moldadas e 
enfatizadas, fazendo que possamos transpassar uma assistência psicológica de qualidade para o 
paciente. A psicóloga do hospital Sara Mascarenhas também foi indispensável nesse período do 
estágio, estando sempre aberta para ajudar e nos incluindo em todo processo de psicologia da ala. 
Esse estágio proporcionou espaços de troca com os colegas de profissão, bem como a 
equipe multiprofissional, trazendo consigo relatos de casos e bagagem de experiências. Cientes 
dos desafios e complexidade que o campo exige do profissional Psicólogo, observamos a 
fundamental importância dos atendimentos tanto de busca ativa quanto de seguimento, visto que 
nos deparamos com necessidade real de acompanhamento externo. 
Vale ressaltar que apesar do anseio, medo e desafios com a prática hospitalar, essa 
experiência foi de grande contribuição tanto para o currículo acadêmico quanto para o 
aperfeiçoamento profissional. 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
 
Hospital Geral de Fortaleza. Governo do estado do Ceará, 27 maio 2015. Disponível em: 
Apresentação (hgf.ce.gov.br). Acesso em 12 maio 2023. 
 
MOSIMANN, Laila T. Noleto Q; LUSTOSA, Maria Alice. A PSICOLOGIA HOSPITALAR E 
O HOSPITAL. Rio de Janeiro: Rev. SBPH, 2011. 
 
AZEVÊDO, Adriano V. S.; CREPALDI, Maria Aparecida. A PSICOLOGIA NO HOSPITAL 
http://www.hgf.ce.gov.br/index.php/apresentacao/apresentacao
 
GERAL: ASPECTOS HISTÓRICO, CONCEITUAIS E PRÁTICOS. Florianópolis: 
Universidade Federal de Santa Catarina, 2016. 
 
FICHAMENTOS (THIFANY BRASIL) 
 
FICHAMENTO 1: A PSICOLOGIA ENTROU NO HOSPITAL 
CAMON, Valdemar A. Angerami; CRIATTONE, Heloisa B. de Carvalho; et al. E A 
PSICOLOGIA ENTROU NO HOSPITAL. São Paulo: Cengage Leaming , 2011 
 
Criado por vários psicólogos hospitalares o roteiro de avaliação vem se atualizando a dez 
anos, com contribuições de sugestões, e experimentando o roteiro no seu dia a dia no hospital. A 
realidade em hospitais e focalizada na qualidade e dignidade de vida, tratando o doente não a 
doença. Com isso foi realizado o roteiro de avaliação de forma objetiva que pudessem dar 
informações do paciente para o psicólogo e equipe médica. 
As principais funções da Avaliação Psicológica são: Função Diagnóstica, função de 
Orientador de foco, fornecimento de dados sobre a estrutura psicodinâmica da personalidade da 
pessoa, instrumento de avaliação continuada do processo evolutivo da relação do paciente com 
sua doença e tratamento, história da pessoa, possibilitar diagnostico diferencial quanto a quadros 
psicológicos/psiquiátricos específicos, estabelecimento das condições de relação da pessoa com 
seu prognostico. 
O roteiro contém 13 itens de avaliação, além dos dados de identificação do paciente, são 
eles: Estado emocional geral, sequelas emocionais do paciente, temperamento emocional 
observado, postura frente a doença e a vida, estado atual frente a doença/ hospitalização e a vida, 
questionário específico, avaliação psicossocial, exame psíquico, manifestações psíquicas e 
comportamentais, diagnostico psicológico, focos principais, conduta, síntese. 
 
FICHAMENTO 2: O QUE É OUVIR 
AMATUZZI, Mauro M; et al. O QUE É OUVIR. Campinas. Estudos de Psicologia, 1990. 
 
O referente texto fala sobre o “ouvi realmente”, ser ouvida significa ser plenamente 
 
pronunciada, sem isso ela permanece de certa forma não dita. Diz a respeito de que o ouvir vai 
além do observar e se tornar presente. Heidegger diz que a escuta estabelece uma relação de 
extrema importância, criando uma abertura ao mundo do outro. De acordo com o autor “o falar 
remete ao homem falante, o dizer remete às coisas ditas”. 
Paulo Freire cita que o verdadeiro diálogo se dá em torno do mundo significativo. 
Quando realmente ouço, ouço o que alguém me diz (e não apenas o que fala) e isso me remete 
ao mundo (p.2). O autor cita que existem três tipos de dimensões na fala. Semântica: que se 
refere ao significado. Política: que o tipo de relação de poder que a fala irá propor. Semiológica: 
que é o que a fala indica ou sinaliza que vai além do significado. 
 Rogers cita em seu texto que quando consegue ouvir alguém, entra em contanto com a 
pessoa. A primeira reação e de ouvir, só depois que entra a ciência para a compreensão dos em 
eventos. Com uma esculta profunda, ouvindo as palavras, pensamentos, a tonalidade dos 
sentimentos, o significado pessoal e as intenções conscientes do interlocutor. Tornar 
conhecimento íntimo de um homem significa, perceber sua totalidade enquanto pessoa 
determinada pelo espírito, perceber o centro dinâmico que imprime o perceptível signo de 
unicidade a toda sua manifestação, ação e atitude. (p.4) 
 
FICHAMENTO 3: PRONTUÁRIO PSICOLÓGICO ORIENTADO PARA O 
PROBLEMA: UM MODELO EM CONSTRUÇÃO 
ALMEIDA Fabricio F; CANTAL Clara; JUNIOR Áderson L.C; et al. Prontuário Psicológico 
Orientado para o Problema: Um Modelo em Construção. Brasília. Psicologia Ciência e 
Profissão. 2008. 
 
Conforme Costa Junior, a psicologia da saúde atua nas unidades hospitalares fazendo 
intervenções com o intuito de diminuir o sofrimento e estresse provocado pela doença e pela 
hospitalização. As informações que o psicólogo julga importante a equipe multiprofissional 
saber, sempre resguardando a confiabilidade do paciente. Chamado de evolução que será 
colocado no prontuário do paciente, a evolução e descrita como S.O.A.P. subjetividade do 
paciente (S), as verificações do médico – o que é observado pelo profissional (O), os testes e asconclusões a respeito do caso – avaliação do profissional (A) e o plano de cuidado – prognóstico 
 
do paciente (P). 
A evolução e dividida por partes uma delas e o protocolo de atendimento inicial que 
contém cabeçalho, descrição de rede de apoio, local e qualidade de residência, descritores 
empregatícios e de benefícios sociais, lista de problemas ativos e inativos, facilidades e 
dificuldades enfrentadas durante a internação no serviço, descritores da dor atual (caso haja), 
descritor de compreensão sobre o quadro de saúde e situação cirúrgica e, por fim, uma versão 
inicial do S.O.A.P (p.437) 
O que for colocado no prontuário precisa ser o mais próximo possível do que o paciente 
está sentindo, já que ele e o único que pode descrever sua experiencia com a dor e o significado 
dela. Observando sempre a localização da dor, a evolução da dor durante o tempo de 
internação, a intensidade da dor. 
 
FICHAMENTO 4: REFLEXÕES ACERCA DA ÉTICA E DA QUALIDADE DOS 
REGISTROS PSICOLÓGICOS EM PRONTUÁRIO ELETRÔNICO 
MULTIPROFISSIONAL 
Moerschberger, M. S., Cruz, F. R. da, Langaro, F. Reflexões acerca da ética e da qualidade dos 
registros psicológicos em prontuário eletrônico multiprofissional. Rio de Janeiro: Rev. SBPH vol. 
20 no. 2, 2017. 
 
A psicologia tem sua base de atuação nas tríades de ação (doença, internação, tratamento), 
e de relação (paciente, família e equipe), e pelos seus saberes e intervenções. Rodriguez-Marín 
(2003) diz que psicólogos hospitalares tem seis tarefas básicas. 1) função de coordenação: nas 
atividades com os funcionários; 2) função de ajuda à adaptação: intervindo na qualidade do 
processo durante a adaptação e recuperação do paciente; 3) função de interconsulta: atuando 
como consultor, auxiliando outros profissionais a lidarem com o paciente; 4) função de enlace: 
intervindo com outros profissionais por meio do delineamento e execução de programas; 5) 
função assistencial direta: diretamente com o paciente, e 6) função de gestão de recursos 
humanos: aprimorando os serviços dos profissionais da organização (p.92) 
No prontuário deve ser colocado apenas o que é relevante a equipe multiprofissional 
saber, não pode ser negligenciado informações exclusivas da psicologia. A ética faz parte de todo 
processo do atendimento psicológico, tendo dois documentos fundamentais, o código de ética e a 
 
resolução 001/2009. A forma mais segura de compartilhar informações nas instituições de saúde e 
através do prontuário do paciente. Neste prontuário constam o último registro feito por 
profissionais da própria instituição que acompanha o paciente. O psicólogo tem que deixar claro 
sua função profissional e comunicação. 
O objetivo do registro do atendimento psicológico realizado nesse contexto é o de 
possibilitar trocas efetivas entre os profissionais de saúde, bem como de sistematizar e incentivar 
o atendimento dentro da lógica da integralidade em saúde (p.97). Além da assistência prestada 
por nós aos pacientes e familiares identificamos outras responsabilidades: comunicação efetiva 
com a equipe multiprofissional, compartilhando a assistência psicológica realizada (sem quebra 
do sigilo ético), a busca de melhorias no processo de trabalho, desenvolvimento de novas 
abordagens diante do novo, pesquisar e publicar sobre a nossa prática (p.97). 
 
FICHAMENTO 5: PSICOPROFILAXIA CIRÚRGICA EM UROLOGIA 
JUAN, Kelly. PSICOPROFILAXIA CIRÚRGICA EM UROLOGIA. Brasil: Instituto de 
Urologia Santa Rita, 2005. 
O seguinte texto falar sobre a recuperação do paciente através da informação, e 
diminuição do impacto da cirurgia visando a humanização do procedimento. A preparação 
psicológica do paciente e extremamente importante para a redução do stress pré-cirúrgico. O 
objetivo da psicoprofilaxia e a prevenção, evitando que a doença e a cirurgia tragam prejuízos 
psicológicos. Com o intuito de buscar uma qualidade de vida para o paciente como um todo. 
A etapa pré-cirúrgica e focada na dificuldade emocional do paciente. Já a etapa pós-
cirúrgica deve ser focada na diminuição das percepções da dor e reforçar o processo de 
recuperação, durante a internação o paciente terá um acompanhamento psicológico, para que a 
reabilitação seja positiva. A melhor maneira de preparar o paciente para a cirurgia e lhe dando 
informações que lhe proponha tranquilidade, dando uma forma de lidar com a situação, fazendo 
com que suas respostas cognitivas sejam modificadas. 
 
FICHAMENTO 6: ALTERAÇÕES FUNCIONAIS E BIOPSICOSSOCIAIS DE 
PACIENTES COM PÉ DIABÉTICO 
NEVES, O. M. G; NUNES, P. S; CARVALHO, F. O. De; JESUS, M. J. M. De; ARAGÃO, J. A; 
 
ARAÚJO, A. A. S. ALTERAÇÕES FUNCIONAIS E BIOPSICOSSOCIAIS DE PACIENTES 
COM PÉ DIABÉTICO. Sergipe: Scientia Plena, 2021. 03 p. v. 17. 
 
O presente artigo trata-se de uma coleta de dados, onde foi feito questionários com 
pessoas com diabetes. De acordo com o autor a Diabetes Mellitus (DM) é relaciona a situações 
psicológicas, que aumentam o sofrimento emocional e depressão, comprometendo assim sua 
qualidade de vida. De 20% a 30% de adultos com diabetes apresentam ter mais depressão do que 
pessoas adultas sem diabetes, relacionando assim 60% das amputações por diabetes e 85% por 
úlceras nos pés. 
A pesquisa foi realizada com 200 pessoas com pé diabético, que responderam ao 
questionário sobre a funcionalidade dos indivíduos foi avaliada pela Escala Funcional Katz que 
avalia atividades básicas da vida diária, o questionário Who Quality of Life-Bref (WHOQOL-
Bref) que avalia a qualidade de vida e a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS) de 
Zigmond e Snaith. Concluído assim que pacientes com diabete diagnosticado com depressão 
aumenta ainda mais os nível de amputação fazendo assim piorar sua qualidade de vida 
 
FICHAMENTO 7: ASPECTOS PSICOLÓGICOS DA CIRURGIA DE AMPUTAÇÃO 
GABARRA, Leticia M; CREPALDI, Maria A. ASPECTOS PSICOLÓGICOS DA CIRURGIA 
DE AMPUTAÇÃO. Canoas: Aletheia, 2009. 59-72 p. 
 
 E crescente o número de pessoas com amputação com comorbidades e doenças crônicas 
como doenças vasculares, o diabetes mellitus, o fumo, a hipertensão, entre outros são fatores de 
risco para a amputação de membros. Com isso a demanda do psicólogo cresceu. A amputação e 
uma forma de remoção de uma parte do corpo, visando a cura e a melhora de vida, conforme a 
necessidade de cada sujeito. Existem alguns fatores que desencadeia a ansiedade no pré-
operatório a dor pós-operatória, a sensação de incapacitação, a perda da independência, a 
separação da família, o afastamento do trabalho, a ferida cirúrgica, sendo a amputação à última 
decisão de tratamento, a conversa com o paciente deve ser franca e verdadeira, falando das 
tentativas de salvar o membro, citando as consequências de curto a longo prazo, e descrevendo os 
benefícios da cirurgia, pós a cirurgia só pode acontecer com o consentimento do paciente. 
 
Lange e Heuft (2001) pontuam que a indicação da intervenção do psicólogo deve ser 
pautada nas necessidades individuais de cada paciente. Neste sentido, os autores colocam que o 
trabalho é complexo ao englobar questões sociais, psíquicas e biológicas, necessitando da 
cooperação dos diversos especialistas envolvidos no processo cirúrgico (p.60). 
No processo de adaptação à amputação, os indivíduos precisam se ajustar às mudanças 
físicas, psicológicas e sociais advindas da perda do membro incorporando estas no seu novo 
senso de self e na autoidentidade. Parkes (1975,1998) refere que o sentimento de mutilação entre 
as pessoas amputadas é frequente, principalmente no início, porém que elas aprendem a descobrir 
suas restrições e suas possibilidades, construindo um novo conceito de self, interferindo em sua 
visão pessoal de si (p.65). 
 
ATIVIDADES EXTRAS (THIFANY BRASIL) 
 
ESQUIZOMAIO – PSICOEDUCAÇÃO SOBRE ESQUIZOFRENIA (ESTÁCIO) 
Palestrante Geórgia Rocha Psicóloga, extensionista do programa de apoio ao paciente psicótico 
(PROAPP).Criado em 2004 no ambulatório de psiquiatria do hospital Universitário Walter 
Cantidio (HUWC). No dia 24 de maio e comemorado a conscientização sobre a esquizofrenia. A 
psicóloga relatou dois casos de pacientes com esquizofrenia, e que são utilizados alguns 
instrumentos como escala de CALGARY de depressão para esquizofrenia é escala de PANSS 
para medir a gravidade dos sintomas positivos e negativos da esquizofrenia, esses instrumentos 
são usados todos os meses ou a cada 15 dias dependendo do paciente. Citou também que dentro 
do PROAPP existe um programa de ARTES EM ESQUIZOFRENIA, onde o paciente com 
esquizofrenia. Relatou também que pacientes com esquizofrenia se expressa melhor em 
desenhos, fazendo artes do que dialogando. 
 
IMENSÃO O LUTO NA VISÃO SISTÊMICA (INSTITUTO LOGOS) 
Aula dividida em três dias 30/05, 31/05 e 01/06 com a psicóloga e professora Marizete 
Rodrigues. Na primeira aula o tema foi diagnostico: toda terapia passa pelo luto, na segunda aula 
intervenção: o que fazer quando o luto causa paralisação, e na terceira e última aula sobre o ritual 
de despedida. O Luto é uma reação natural à perda. Um processo complexo, individual e 
dinâmico que oscila entre reações, emoções e comportamentos agradáveis e desagradáveis. Fases 
do diagnóstico da terapia no luto na visão sistêmica: Reconhecer, validar, cuidar. A técnica 
indicada para a proposta do diagnóstico do luto é a linha do tempo. Tecnica: o que você perdeu?! 
 
O objetivo da técnica: rastrear o quanto o luto atual representa o iceberg de um luto do passado. 
Objetivo das intervenções: possibilitar, com ações, vivenciar o luto, aceitando a oscilação 
emocional que o luto traz e fechar pendências para se despedir e sair da morte para a vida. Três 
funções dos rituais de despedida, ajuda os enlutados com sua incerteza, fazendo-os encarar que a 
perda de fato ocorreu, dando a oportunidade de expressar publicamente seu pesar. Oportunidade 
para introduzir os enlutados em novos papéis que passam a ter que desempenhar. Possibilita a 
expressão pública de sentimentos e comportamentos emocionais por canais aceitáveis, como as 
fortes emoções de medo e raiva, frequentemente envolvidos nas perdas. 
 
 
MESA REDONDA – ABORDAGENS PSICOLÓGICAS NO HOSPITAL (INSTITUTO 
ESCUTHA) 
O tema debatido foi a psicologia hospitalar na visão das teorias humanistas, comportamentais e 
psicodinâmicas. Com psicólogas responsáveis por cada abordagem. Psicóloga Fernanda Gomes 
na teoria humanista, Rebecca Holanda na teoria psicodinâmicas e Marina Serejo na teoria 
 
comportamentais. Cada psicóloga contou um pouco de sua experiencia de acordo com sua teoria. 
 
 
FICHAMENTOS (YASMIN MARTINS) 
FICHAMENTO 1: Prontuário Psicológico Orientado para o Problema: Um Modelo de 
Construção (PP 430 – 443). 
ALMEIDA, Fabricio Fernandes. CANTAL, Clara. JUNIOR, Árderson Luiz Costa. Psicologia, 
Ciência e Profissão. Brasília, 2008. 
O trabalho dos autores baseia-se em apresentar ao leitor uma proposta de modelo de anotações 
psicológicas em prontuário de forma que há informações pertinentes possam ser compartilhadas 
com toda a equipe multidisciplinar, mas sempre respeitando o sigilo profissional do Psicólogo 
Hospitalar. A confecção do modelo de anotação psicológica em prontuários foi subdividida em 
três etapas conforme os autores: 1ª realização de revisão bibliográfica em busca de modelos de 
anotações em prontuários já consolidados. 2ª confecção do modelo de anotações psicológicas. 3ª 
testagem prática do instrumento. 
 
 
FICHAMENTO 2: O que é ouvir (pp 01 – 08). 
 AMATUZZI, Mauro Martins. Estudos de Psicologia. PUCCAMP, 1990. 
O dito texto traz conceitos da fenomenologia a fim de descrever a importância do ouvir, e toda 
conjuntura que vai além da escuta, mas que envolve habilidades e técnicas como; compreender, 
estar em contato com o outro, observar e fazer reflexões do que foi dito e do que não foi. No 
decorrer de todo o texto o autor traz citações de Carl Rogers e Heidegger, principais condutores 
da fenomenologia. Com isso o texto enfatiza a habilidade de uma escuta qualificada dentro do 
exercício da Psicologia. 
 
FICHAMENTO 3: PSICOPROFILAXIA CIRÚRGICA EM UROLOGIA 
JUAN, Kelly. PSICOPROFILAXIA CIRÚRGICA EM UROLOGIA. Brasil: Instituto de Urologia 
Santa Rita, 2005. 
O seguinte estudo busca mostrar e compreender a importância da humanização da busca pela 
diminuição do impacto de procedimentos cirúrgicos dando ao sujeito fontes de informação e 
entendimento sobre seu quadro. O estudo mostra o expressivo número de crises de ansiedade e 
medo em pacientes pré cirúrgicos onde é desencadeado um misto de emoções e incertezas, assim 
como o estudo foca na importância do acompanhamento pré e pós para a recuperação. 
No pré é importante reduzir os níveis de stress e deve haver uma preparação psicológica e já no 
pós o profissional deve trabalhar a partir de diminuição de percepção de dor, assim como, buscar 
a potencialização do processo de recuperação. 
 
FICHAMENTO 4: A PSICOLOGIA ENTROU NO HOSPITAL 
CAMON, Valdemar A. Angerami; CRIATTONE, Heloisa B. de Carvalho; et al. E A 
PSICOLOGIA ENTROU NO HOSPITAL. São Paulo: Cengage Leaming , 2011 
 
O texto no qual foi criado por psicólogos hospitalar retrata a realidade dos hospitais e abordando 
a importância de tratar o doente e não a doença, trás a importância do estudo para a equipe 
hospitalar. É colocado como um ponto no texto que a Psicologia Hospitalar ainda é uma 
especialidade em fase de estruturação e que ainda se utiliza de recursos técnicos e metodológicos 
"emprestados" das mais diversas áreas do saber psicológico. Nele é apresentado as principais 
 
funções do Roteiro de Avaliação Psicológica são as seguintes: Função Diagnóstica, Função de 
Orientador de Foco, Fornecimento de dados sobre a estrutura psicodinâmica da personalidade da 
pessoa, Instrumento de avaliação continuada do processo evolutivo da relação do paciente com 
sua doença e tratamento, História da pessoa, Possibilitar Diagnóstico Diferencial quanto a 
quadros psicológicos/psiquiátricos específicos e Estabelecimento das condições de relação da 
pessoa com seu prognóstico (limites Xpossibilidades). Portando, o texto trás uma facilitação para 
ser encarada a condição do sujeito em sua doença e período de internamento, assim como, a 
importância de fornecer informações à equipe de saúde e também de poder orientar os familiares 
e/ou acompanhantes. 
 
FICHAMENTO 5: ALTERAÇÕES FUNCIONAIS E BIOPSICOSSOCIAIS DE PACIENTES 
COM PÉ DIABÉTICO 
NEVES, O. M. G; NUNES, P. S; CARVALHO, F. O. De; JESUS, M. J. M. De; ARAGÃO, J. A; 
ARAÚJO, A. A. S. ALTERAÇÕES FUNCIONAIS E BIOPSICOSSOCIAIS DE PACIENTES 
COM PÉ DIABÉTICO. Sergipe: Scientia Plena, 2021. 03 p. v. 17. 
 
O artigo escrito a partir de um modelo de coleta de dados, sendo feito uma pesquisa de campo 
com pessoas portadoras de Diabetes Mellitus. É colocado durante o texto pelo autor que 
conforme o indivíduo possa apresentar sofrimentos psíquicos ele poderá a vir a ter prejuízos e 
pouca qualidade de vida. De acordo com a pesquisa foi observado que até 30% de adultos poder 
vir a ter mais depressão do que pessoas adultas que possuem. Tal pesquisa foi realizada em 
campo, onde foram entrevistas 200 meninas e meninos, como, como também adultos. Notou-se 
ao final dessa leitura que por muitas vezes uma pessoa é diagnósticada com Diabetes. 
Concluído assim que pacientes com diabete diagnosticados com depressão aumentam ainda mais 
o nível de amputação fazendo assim piorar sua qualidade de vida e por conta na razão emocional 
um grande aumento em pessoas portadoras de diabete. 
 
ATIVIDADES EXTRAS (YASMIN MARTINS) 
Prontuário Psicológico Orientado para o Problema: Um Modelo de Construção. 
O trabalho dos autores baseia-se em apresentar ao leitor uma proposta de modelo de 
 
anotações psicológicas em prontuário de forma que há informações pertinentes possam ser 
compartilhadascom toda a equipe multidisciplinar, mas sempre respeitando o sigilo profissional 
do Psicólogo Hospitalar. A confecção do modelo de anotação psicológica em prontuários foi 
subdividida em três etapas conforme os autores: 1ª realização de revisão bibliográfica em busca 
de modelos de anotações em prontuários já consolidados. 2ª confecção do modelo de anotações 
psicológicas. 3ª testagem prática do instrumento. 
 
A clínica ampliada na Psicologia: Grupos na sala de espera do hospital geral. 
 
O presente artigo apresenta a concepção da clínica ampliada em Psicologia. A princípio 
mostra a importância da Psicologia Hospitalar, e de se fazer presente em todos os âmbitos, e 
quanto essa área vem se modificando. O modelo de clínica ampliada denota a importância do 
sujeito além de sua patologia, tendo como finalidade integrar os três enfoques para qualidade da 
saúde; o biomédico, o social e o psicológico. O ponto principal do texto é um grupo de prevenção 
e promoção da saúde em salas de espera, sendo uma ação que viabiliza trocas entre os pacientes 
para com profissionais, possibilitando reconhecer a realidade sociocultural dos usuários, suas 
representações, conceitos, preconceitos e os seus saberes populares. A partir sido foram 
experienciados temas nas salas de espera do ambulatório do hospital para isso houve todo um 
processo como: 1. Seleção dos participantes. 2. Apresentação da atividade de extensão e 
pactuações. 3. Levantamento de temas de interesse dos usuários nos ambulatórios. 4. Discussão 
dos textos de apoio. 5. Definição do método. 6. Planejamento das atividades de promoção à 
saúde. 7. Prevenção e promoção à saúde nas salas de espera dos Ambulatórios do hospital. Com 
os seguintes temas abordados: Freire amarela, Infecção sexualmente transmissíveis (IST) e 
ansiedade. Com isso apresentados os resultados e discussões, no qual viabilizaram a eficácia da 
clínica ampliada.

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