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1 Ihr Logo Redução dos Lead Times Produtivos Prof. Ivonir Petrarca - Unipampa - Bagé - Eng de Pr odução – ivonir.petrarca@brturbo.com.br Sistemas Produtivos II Your LogoHere comes your footer � Page 2Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 2 Lead time, ou tempo de atravessamento ou fluxo, é uma medida do tempo gasto pelo sistema produtivo para transformar matérias-primas em produtos acabados. Ele está relacionado à flexibilidade do sistema produtivo em responder à uma solicitação do cliente: Quanto menor o tempo de conversão de matérias-primas em produtos acabados, menores serão os custos do sistema produtivo no atendimento das necessidades dos clientes; Nos sistemas convencionais os lead times são altos e a flexibilidade é baixa (formação de estoques). Prof. Ivonir Petrarca - Unipampa - Bagé - Eng de Pr odução – ivonir.petrarca@brturbo.com.br Introdução Your LogoHere comes your footer � Page 3Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 3 Introdução � A filosofia JIT/TQC apresenta soluções simples para tratar o problema da redução dos lead times, as quais deveriam ser implementadas antes de se recorrer a investimentos vultuosos em automação. Lead Time Produtivo Esperas ProcessamentoInspeção Transporte Programação da ProduçãoEspera na Fila Espera no Lote Prof. Ivonir Petrarca - Unipampa - Bagé - Eng de Pr odução – ivonir.petrarca@brturbo.com.br 2 Your LogoHere comes your footer � Page 4Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 4 Melhoria nos Tempos de Espera Define-se a espera como um estado na qual o tempo passa sem que haja ocorrência de processo, inspeção ou transporte no item. Pode-se considerar como tempo de espera o tempo necessário para a programação da produção do item, o tempo perdido pelo item aguardando na fila para que o recurso se libere, e o tempo necessário para o processamento do lote do qual o item faz parte. Os tempos gastos com espera não agregam valores aos produtos, e devem, por principio, serem eliminados. O tempo de espera é proporcional ao número de etapas pela qual o item passa, pois para cada uma delas ele sofrerá essa espera. Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 4Prof. Ivonir Petrarca - Unipampa - Bagé - Eng de Pr odução – ivonir.petrarca@brturbo.com.br Your LogoHere comes your footer � Page 5Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 5 Melhoria no Tempo de Programação da Produção Nos sistemas de PCP convencionais o tempo de programação da produção é longo e os clientes são atendidos basicamente pelos estoques. Por outro lado, o sistema de puxar a produção proposto pelo JIT faz com que o período de tempo entre a chegada de um pedido e o início da produção seja praticamente imediato. Com o dimensionamento e a montagem de estoques intermediários (supermercados) entre clientes e fornecedores, as ordens fluem de forma simples pelo sistema produtivo focalizado pela ação dos próprios envolvidos no processo produtivo. Prof. Ivonir Petrarca - Unipampa - Bagé - Eng de Pr odução – ivonir.petrarca@brturbo.com.br Your LogoHere comes your footer � Page 6Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 6 Melhoria no Tempo de Espera na Fila O tempo de espera de um item na fila de um recurso para ser trabalhado é, sem dúvida, o componente de maior peso nos tempos de espera que compõem o lead time produtivo. As filas de espera na frente dos recursos ocorrem d evido a três fatores principais: � desbalanceamento entre carga de trabalho e capacidade produtiva, � esperas para setup e processamento dos lotes com prioridade no recurso, � problemas de qualidade no sistema produtivo. Prof. Ivonir Petrarca - Unipampa - Bagé - Eng de Pr odução – ivonir.petrarca@brturbo.com.br 3 Your LogoHere comes your footer � Page 7Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 7 Desbalanceamento entre Carga e Capacidade A existência de gargalos leva ao desbalanceamento entre a carga solicitada pela programação e a capacidade dos recursos (valor agregado). É inevitável a formação de filas tanto na frente dos recursos gargalos devido a sua limitação de capacidade, como na frente dos demais recursos que estão dependentes de itens provenientes de gargalos. Nos processos contínuos os gargalos são de fácil identificação, já nos processos intermitentes em lotes, a variedade de itens e roteiros produtivos dificulta a identificação dos pontos gargalos, ainda mais que, dependendo do mix de produção, esses gargalos podem mudar de posição. Prof. Ivonir Petrarca - Unipampa - Bagé - Eng de Pr odução – ivonir.petrarca@brturbo.com.br Your LogoHere comes your footer � Page 8Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 8 Desbalanceamento entre Carga e Capacidade � A filosofia JIT/TQC facilita a identificação dos gargalos, e evita o carregamento do sistema produtivo acima dessa cota, dando atenção aos seguintes pontos: • produção focalizada com layout celular facilitando a identificação dos pontos gargalos; • balanceamento dos recursos com base em um tempo de ciclo projetado a partir da demanda do PMP; • emprego do sistema de puxar a produção a partir das necessidades dos recursos clientes, evitando que se produzam itens desnecessários naquele momento; • permitindo que recursos com capacidades excedentes sejam acionados apenas para atender aos clientes, Prof. Ivonir Petrarca - Unipampa - Bagé - Eng de Pr odução – ivonir.petrarca@brturbo.com.br Your LogoHere comes your footer � Page 9Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 9 Esperas para Setup e Processamento dos Lotes � Um lote de um item ficará na fila tanto tempo quanto for necessário para que todos os lotes com prioridades superiores a sua sejam preparados (setup) para entrar no recurso e processados. � Convencionalmente, trata-se o tempo gasto com a preparação dos recursos, ou setup, como algo indesejável porém, intrinsecamente, necessário ao processo produtivo. Os altos tempos (e custos) de setups são então diluídos pelo tamanho do lote, dentro do conceito convencional de lote econômico, gerando tamanhos grandes de lotes. � Para se reduzir esse tempo de espera na fila ações devem ser feitas para se baixar os tempos de setup de forma a tornar econômico o uso de lotes pequenos. Prof. Ivonir Petrarca - Unipampa - Bagé - Eng de Pr odução – ivonir.petrarca@brturbo.com.br 4 Your LogoHere comes your footer � Page 10Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 10 Problemas de Qualidade no Sistema Produtivo � Como os estoques são projetados para amortecer problemas, as filas serão tanto maiores quanto forem os fatos geradores desses problemas, ou seja: • quebras de equipamentos, com manutenções apenas corretivas; • treinamento inadequado da mão-de-obra, não atendendo aos padrões de trabalho; • geração de itens defeituosos, com identificação apenas ao final do processo; • baixo relacionamento com fornecedores, recebendo itens antes, ou depois, do preestabelecido com qualidade duvidosa. Prof. Ivonir Petrarca - Unipampa - Bagé - Eng de Pr odução – ivonir.petrarca@brturbo.com.br Your LogoHere comes your footer � Page 11Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 11 Melhoria no Tempo de Espera no Lote � Está relacionado com o fato do lead time médio de um item dentro de um lote ser sempre o lead time do último item processado, ou seja, o lead time máximo dentro dos itens do lote. 3000 1 Esperando processamento 3000 1 E sperando processam ento Esperando lo te 3000 1 Lote processado Prof. Ivonir Petrarca - Unipampa - Bagé - Eng de Pr odução – ivonir.petrarca@brturbo.com.br Your LogoHere comes your footer � Page 12Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 12 Melhoria no Tempo de Espera no Lote � A solução para eliminar o tempo de espera no lote consiste em buscar a produção em fluxo unitário. � Produzir e movimentar cada item como se o mesmo fosse um lote de um único item. � Na prática, a produção focalizada com células de fabricação por famílias de itens buscatrabalhar nesse sentido, fazendo com que internamente nas células os itens sejam tratados individualmente. A ação que leva a produção econômica de lotes tão pequenos quanto possíveis é a aplicação das técnicas de troca rápida de ferramentas. � Sempre que se conseguir reduções nos setups dos lotes, esses podem ser reduzidos na mesma proporção sem afetar a carga total de trabalho da máquina. Prof. Ivonir Petrarca - Unipampa - Bagé - Eng de Pr odução – ivonir.petrarca@brturbo.com.br 5 Ihr LogoProf. Ivonir Petrarca - Unipampa - Bagé - Eng de Pr odução – ivonir.petrarca@brturbo.com.br Troca Rápida de Ferramentas (TRF) ICQA Q D CDCT m ⋅⋅+⋅+⋅= Q D A C I * = ⋅ ⋅ ⋅ ≈2 1 Q*convencional Lote $ Q*JIT/TQC CPconvencional CMconvencionalCMJIT/TQC CPJIT/TQC grande pequeno Your LogoHere comes your footer � Page 14Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 14 Troca Rápida de Ferramentas (TRF) 50% 5% 15% 30% Preparação da matéria-prima, dispositivos de montagem, acessórios etc. Fixação e remoção de matrizes e ferramentas. Centragem e determinação das dimensões das ferramentas. Procesamentos iniciais e ajustes. Identificar e separar o setup interno do externo. Converter o setup interno em externo. Simplificar e melhorar os pontos restantes. Eliminar o setup. Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 14Prof. Ivonir Petrarca - Unipampa - Bagé - Eng de Pr odução – ivonir.petrarca@brturbo.com.br Your LogoHere comes your footer � Page 15Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 15 Identificar e separar o Setup interno do externo � Identificar como as atividades de setup estão sendo feitas. Podem estar em três grupos: � Uma atividade de setup interna é aquela executada enquanto a máquina está parada. � Uma atividade de setup externa é aquela executada enquanto a máquina está operando. � Já uma atividade desnecessária é uma atividade que não faz parte das atividades necessárias para a realização do setup da máquina e que erroneamente está sendo realizada � por exemplo, aguardar que uma talha, ou uma empilhadeira, fique livre e venha auxiliar na movimentação do ferramental, ou esperar que um ferramenteiro venha ajudar na troca e regulagem da matriz. Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 15Prof. Ivonir Petrarca - Unipampa - Bagé - Eng de Pr odução – ivonir.petrarca@brturbo.com.br 6 Your LogoHere comes your footer � Page 16Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 16 Identificar e separar o Setup interno do externo � O primeiro passo nesse estágio inicial da TRF consiste em eliminar as atividades desnecessárias. � Para evitar esperas e dependências de equipamentos de movimentação empregar carrinhos de movimentação manual de baixo custo para armazenar e movimentar as matrizes durante o processo de setup. Matriz Antiga Matriz Nova Prensa Carrinho Rotativo Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 16Prof. Ivonir Petrarca - Unipampa - Bagé - Eng de Pr odução – ivonir.petrarca@brturbo.com.br Your LogoHere comes your footer � Page 17Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 17 Identificar e separar o Setup interno do externo � Eliminadas as atividades desnecessárias, deve-se proceder a separação criteriosa das atividades internas das externas. � Quando a máquina estiver parada para a troca da matriz ou ferramenta o operador deve executar apenas as operações do setup interno, ou seja, a remoção da matriz ou ferramenta antiga e a fixação da nova. � Todas as atividades referentes ao setup externo, como preparação e transporte das matrizes, gabaritos, ferramentas e dispositivos de fixação, devem ser feitas enquanto a máquina ainda estiver operando. � A simples separação e organização das operações internas e externas podem reduzir o tempo de parada de máquina entre 30 a 50%. Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 17Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 17Prof. Ivonir Petrarca - Unipampa - Bagé - Eng de Pr odução – ivonir.petrarca@brturbo.com.br Your LogoHere comes your footer � Page 18Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 18 Converter o Setup interno em externo Proceder a uma análise criteriosa das atividades inicialmente classificadas como internas, no sentido de verificar se realmente essa é uma atividade que só pode ser executada com a máquina parada, bem como, se não existe uma outra alternativa melhor que permita transferi-la, total ou parcialmente, para atividade externa. Exemplo: rever a atividade interna de aquecimento de matrizes nos processos de fundição e forjamento. Utilizar o calor perdido pelo forno nessas operações para pré-aquecer as matrizes que irão entrar em operação, evitando-se assim, além da perda de tempo interno, custos decorrentes da produção de itens defeituosos no início da produção. Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 18Prof. Ivonir Petrarca - Unipampa - Bagé - Eng de Pr odução – ivonir.petrarca@brturbo.com.br 7 Your LogoHere comes your footer � Page 19Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 19 Converter o Setup interno em externo � Transferir, pelo menos parcialmente, para externa o ajuste do ferramental, empregando-se dispositivos intermediários que padronizem a forma de fixação. Os ajustes são demorados (de 50 a 70% do tempo total de setup interno) e requerem a habilidade de um ferramenteiro. Espaçador para padronizar a altura Altura Padrão Fixador com altura padrão Fixador com rebaixo usinado Fixador com espaçador soldado Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 19Prof. Ivonir Petrarca - Unipampa - Bagé - Eng de Pr odução – ivonir.petrarca@brturbo.com.br Your LogoHere comes your footer � Page 20Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 20 Converter o Setup interno em externo � Usar uma ferramenta de fixação suplementar padronizada para todas as matrizes é uma forma de passar as atividades internas de ajuste para externa. � Apesar de cada matriz ter sua regulagem diferente conforme o item para a qual se destina, projeta-se um dispositivo padrão de fixação intermediária onde essa matriz é regulada e fixada como uma atividade externa de setup, ou seja, com a máquina operando o item anterior. � Quando a máquina para, é realizada a troca do conjunto “matriz- dispositivo auxiliar” de forma rápida. � Empregando-se ainda sistemas de guias para direcionar o posicionamento do conjunto, semelhante ao de um vídeo cassete, chega-se ao chamado setup em um toque (OTED – One Touch Exchange of Die). Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 20Prof. Ivonir Petrarca - Unipampa - Bagé - Eng de Pr odução – ivonir.petrarca@brturbo.com.br Your LogoHere comes your footer � Page 21Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 21 Simplificar e melhorar os pontos relevantes � Uma vez separadas as atividades internas das extern as, e transferidas, tanto quanto possível, as atividades internas para externas, o terceiro estágio da TRF consiste em ana lisar detalhadamente essas atividades buscando simplifica r e melhorar ainda mais alguns pontos relevantes do setup. � usar operações paralelas; � usar sistemas de colocações finitas (ou do mínimo múltiplo comum); � empregar fixadores rápidos; � eliminar a tentativa e erro. Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 21Prof. Ivonir Petrarca - Unipampa - Bagé - Eng de Pr odução – ivonir.petrarca@brturbo.com.br 8 Your LogoHere comes your footer � Page 22Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 22 Usar operações paralelas � Máquinas de grande porte envolvem posições de fixação de matrizes em todo o seu perímetro. � Com apenas um operador executando o setup, invariavelmente muito dos seus movimentos são realizados somente para se deslocar de um ponto a outro. � Porém, se um segundo operador é convocado para ajudá-lo, o tempo total despendido por cada operador tende a ser menor do que 50%, em função da eliminação das atividades desnecessárias. � Por exemplo , se uma troca leva 15 minutos para ser feita por um operador,pode ser realizada em 5 minutos por dois operadores. Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 22Prof. Ivonir Petrarca - Unipampa - Bagé - Eng de Pr odução – ivonir.petrarca@brturbo.com.br Your LogoHere comes your footer � Page 23Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 23 Usar sistemas de colocações finitas � Apesar de uma máquina ao ser projetada pelo fabrica nte ser capaz de assumir posições em uma escala contínua, quando colocada em operação apenas algumas dessas posições serão em pregadas, principalmente quando se focaliza a produção numa ga ma restrita de itens. Quadro móvel Quadro fixo Limitadores de curso para controlar os golpes das batidasBatente de curso Dispositivos de ajuste Dispositivos de ajuste Proteção externa fixa Proteção interna substituível Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 23Prof. Ivonir Petrarca - Unipampa - Bagé - Eng de Pr odução – ivonir.petrarca@brturbo.com.br Your LogoHere comes your footer � Page 24Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 24 Empregar fixadores rápidos � Em equipamentos onde os pontos de fixação por parafusos são numerosos deve-se: � rever o projeto do ferramental através de uma análise estrutural, buscando reduzir o número de dispositivos de fixação à quantidade correta; � padronizar os dispositivos de fixação, reduzindo a sua altura à mínima necessária para dar o aperto e desaperto da ferramenta; � substituir os parafusos convencionais por dispositivos de fixação rápida. Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 24Prof. Ivonir Petrarca - Unipampa - Bagé - Eng de Pr odução – ivonir.petrarca@brturbo.com.br 9 Your LogoHere comes your footer � Page 25Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 25 Empregar fixadores rápidos a) dispositivos com cabeça em L e T b) arruela em forma de U c) parafuso e porca com rosca parcial d) grampos acionados por molas Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 25Prof. Ivonir Petrarca - Unipampa - Bagé - Eng de Pr odução – ivonir.petrarca@brturbo.com.br Your LogoHere comes your footer � Page 26Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 26 Eliminar a tentativa e erro � como a TRF não faz parte da filosofia da empresa, pa drões de setup não são seguidos; � com a falta de focalização da produção existente em estruturas departamentais, várias máquinas podem executar a mesma operação em um item, tendo cada uma delas regulagens diferentes; � com o passar do tempo o desgaste e sujeira dos comp onentes das máquinas tornam inúteis as regulagens padrões. Setup Retirar amostra Inspecionar Regular Retirar amostra ProduzirTempo Desperdícios Usar padrões Setup Produzir Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 26Prof. Ivonir Petrarca - Unipampa - Bagé - Eng de Pr odução – ivonir.petrarca@brturbo.com.br Your LogoHere comes your footer � Page 27Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 27 Eliminar o Setup � Eliminar a atividade de setup é o objetivo final da TRF. O melhor setup é aquele que não existe, ou seja, ao invés de se supor que os setups são inevitáveis deve-se responder a seguinte pergunta: como produzir itens diferentes sem promover setups? � A resposta a essa pergunta pode ser uma simples modificação no projeto do produto, a produção focalizada em células, ou a produção de peças em grupos. A A B B Canal de injeção Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 27Prof. Ivonir Petrarca - Unipampa - Bagé - Eng de Pr odução – ivonir.petrarca@brturbo.com.br 10 Your LogoHere comes your footer � Page 28Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 28 Melhoria nos Tempos de Processamento � Considera-se por princípio que o tempo gasto com o processamento dos itens é o único que agrega valor ao produto, e pelo qual os clientes estão dispostos a pagar. � Como o tempo de processamento de um item é decorrente do esforço conjunto de homens e máquinas, para melhorá-lo tem-se três alternativas: � melhorar os movimentos humanos, � melhorar os movimentos das máquinas, � substituir o movimento humano por automações. � Essa responsabilidade pode ser atribuída tanto a quem projeta o produto e sua forma de fabricação, como a quem executa essas operações. Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 28Prof. Ivonir Petrarca - Unipampa - Bagé - Eng de Pr odução – ivonir.petrarca@brturbo.com.br Your LogoHere comes your footer � Page 29Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 29 Melhoria nos Tempos de Inspeção � A inspeção por amostragem, baseada no chamado NQA (nível de qualidade aceitável), tem sido a solução utilizada pelos sistemas de produção convencionais para reduzir o tempo e os custos desse procedimento. � Contudo, esse tipo de inspeção apresenta dois problemas fundamentais: � um certo nível de defeitos pode ser aceito, ou seja, clientes receberão itens defeituosos, � sua atuação se restringe aos efeitos do processo. Não atuando-se em cima das causas, os defeitos tenderão a se repetir. Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 29Prof. Ivonir Petrarca - Unipampa - Bagé - Eng de Pr odução – ivonir.petrarca@brturbo.com.br Your LogoHere comes your footer � Page 30Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 30 Melhoria nos Tempos de Inspeção Produção JIT Para o processo quando a operação é completada Para o processo quando um defeito é detectado Autonomação • separa operações manuais das operações à máquina • garante a qualidade(zero defeitos) Auto inspeção Inspeções sucessivas Inspeção na fonte Dispositivos à prova de erros • advertência • parada Método do conjunto Método das etapasMétodo do contato Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 30Prof. Ivonir Petrarca - Unipampa - Bagé - Eng de Pr odução – ivonir.petrarca@brturbo.com.br 11 Your LogoHere comes your footer � Page 31Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 31 Auto inspeção � A auto inspeção consiste em o próprio operador veri ficar se o item produzido por ele naquele momento está em perfeitas condições. � Nesse caso, a velocidade de resposta ao problema é a mais alta possível pois quem executa a operação pode imediata mente parar o processo e corrigir problema. � Para evitar que erros por mau julgamento ou desaten ção passem, a auto inspeção deve ser reforçada pela inclusão de d ispositivos à prova de erros. Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 31Prof. Ivonir Petrarca - Unipampa - Bagé - Eng de Pr odução – ivonir.petrarca@brturbo.com.br Your LogoHere comes your footer � Page 32Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 32 Inspeções sucessivas � Em processos onde vários operadores manuseiam o ite m que está sendo produzido, como células de fabricação ou linhas de montagem, pode-se evitar a parcialidade na detecção dos erros promovendo inspeções sucessivas onde cada ope rador inspeciona os itens provenientes da operação anteri or. � Dispositivos à prova de erros também podem ser proj etados para auxiliar os operadores nessa inspeção. Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 32Prof. Ivonir Petrarca - Unipampa - Bagé - Eng de Pr odução – ivonir.petrarca@brturbo.com.br Your LogoHere comes your footer � Page 33Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 33 Inspeção na fonte � A inspeção na fonte previne a ocorrência de defeito s atuando sobre a causa do defeito, controlando o processo antes que os itens fiquem prontos. � A inspeção na fonte que detecta o erro dentro da pr ópria operação é chamada de inspeção horizontal , enquanto que a inspeção na fonte para rastrear as condições externas à operação, evi tando que se produzam itens defeituosos, é chamada de inspeção ve rtical . � Para a inspeção na fonte dispositivos à prova de er ros devem ser usados. Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 33Prof. Ivonir Petrarca - Unipampa - Bagé - Eng de Pr odução – ivonir.petrarca@brturbo.com.br 12 Your LogoHere comes your footer � Page 34Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 34 Dispositivos à prova de erros (poka-yoke) Os dispositivosà prova de erros podem ter a função de parar o processo ou de apenas advertir o operador quanto a existência de um problema. A parada do processo é utilizada no caso de defeito s que se tornem permanentes, por exemplo o desgaste de uma ferramenta que deve ser substituída, Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 34Prof. Ivonir Petrarca - Unipampa - Bagé - Eng de Pr odução – ivonir.petrarca@brturbo.com.br Your LogoHere comes your footer � Page 35Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 35 A advertência funciona bem quando os defeitos são ocasionais e o item defeituoso pode ser facilmente separado dos demais sem interferir no andamento do processo, como por exemplo um defeito em parte da matéria prima utilizada. De uma maneira geral, os dispositivos à prova de er ros possuem um instrumento para detectar o problema, um a ferramenta para restringir a operação ou isolar o i tem defeituoso, e um sistema de sinalização ( andon) para chamar a atenção do operador. Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 35Prof. Ivonir Petrarca - Unipampa - Bagé - Eng de Pr odução – ivonir.petrarca@brturbo.com.br Dispositivos à prova de erros (poka-yoke) Your LogoHere comes your footer � Page 36Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 36 Método do conjunto � Visa assegurar que um conjunto de operações projetadas foram executadas de forma correta. � Por exemplo, em uma linha de montagem de circuitos impressos cada operador, dentro de seu tempo de ciclo, tem que afixar um determinado número de dispositivos na placa que está montando. Para assegurar que a operação foi realizada de forma correta, alarmes são instalados na frente das caixas que contêm os dispositivos, de forma que se algum deles não for retirado, o respectivo alarme dispara (ou uma luz acende) e o processo é interrompido até que o operador corrija seu erro. � Outro exemplo consiste no emprego de um contador para detectar se o número de pontos de solda realizado está de acordo com o projetado, caso contrário o processo para. Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 36Prof. Ivonir Petrarca - Unipampa - Bagé - Eng de Pr odução – ivonir.petrarca@brturbo.com.br 13 Your LogoHere comes your footer � Page 37Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 37 Método do contato � Busca detectar o problema através da utilização de dispositivos que permitam verificar a existência, ou não, de alguma característica associada à forma ou dimensão do item. � Por exemplo, na saída de um torno pode-se introduzir um dispositivo por gravidade que obrigue as peças torneadas a passarem por um gabarito que verifica suas dimensões. � Em processos de montagem pode-se introduzir intencionalmente características nos componentes de forma que sua montagem incorreta seja impossível de ocorrer. � Pode-se incluir ainda dentro do método do contato o emprego de diferentes códigos cromáticos para evitar erros nas operações. Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 37Prof. Ivonir Petrarca - Unipampa - Bagé - Eng de Pr odução – ivonir.petrarca@brturbo.com.br Your LogoHere comes your footer � Page 38Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 38 Método das etapas Exige que o operador execute uma etapa que não faz p arte do roteiro de produção do item para garantir que o mes mo seja produzido sem erros. � Um fornecedor estava apresentando erros de montagem nos acessórios de metal fixados nos oito tipos diferentes de acentos de automóveis fornecidos. Para eliminar tal problema, foi projetado um sistema à prova de erros que consistia em anexar ao kanban que autorizava a montagem dos acessórios, um pequeno disco de metal com formato diferente para cada acento. Quando o acento chega para ser montado, o disco é introduzido em um dispositivo que lê seu formato e acende uma lâmpada e abre a tampa da caixa de peças que contém os acessórios para aquele modelo de acento. Como as demais caixas permanecem fechadas, a montagem certa é garantida Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 38Prof. Ivonir Petrarca - Unipampa - Bagé - Eng de Pr odução – ivonir.petrarca@brturbo.com.br Your LogoHere comes your footer � Page 39Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 39 Melhoria nos Tempos de Transporte � Nos sistemas de produção JIT a atividade de transporte é uma das primeiras na lista das atividades que não agregam valores aos produtos. � Sendo assim, deve-se inicialmente buscar todas as formas possíveis de eliminá-la, para só então melhorá-la. � A eliminação das atividades de transporte se dá pela introdução da produção focalizada, enquanto que a melhoria na função de transporte ocorre com a introdução do conceito de produção em fluxo unitário dentro das células, e da adoção de lotes pequenos entre etapas de processos celulares. � O transporte de pequenos lotes pode ser realizado de forma rápida e manual. Capítulo 5 Redução dos lead times produtivos 39Prof. Ivonir Petrarca - Unipampa - Bagé - Eng de Pr odução – ivonir.petrarca@brturbo.com.br
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