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LAB 10 ANATOMOPATOLÓGICO - PLACENTA MOLA HIDATIFORME E CORIOAMNIONITE

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1 
 
 
Júlia Morbeck – @med.morbeck 
 
Placenta 
FUNÇÕES DA PLACENTA 
• Troca de produtos metabólicos e gasosos. 
• Produção de hormônio. 
 
 
 
MOLA HIDATIFORME 
• Maioria dos blastocistos anormais, não provoca 
nenhum sinal de gravidez. 
• Molas secretam altos níveis de hCG 
• Cito e sinciciotroflobastos mostram hiperplasia e 
atipias celulares em graus variáveis – NÃO HÁ 
FORMAÇÃO DE EMBRIÃO. 
 
 
 
↠ Ocorre em uma a cada 1000 ou 2000 gravidezes e 
caracteriza-se por grande aumento de volume das 
vilosidades, que se tornam visíveis macroscopicamente e 
císticas. Microscopicamente, há degeneração hidrópica do 
tecido conjuntivo da vilosidade, com ausência dos vasos 
fetais. Tanto o cito- como o sinciciotrofoblasto mostram 
hiperplasia e atipias celulares em graus variáveis. Não há 
formação de embrião. Clinicamente, a manifestação mais 
frequente é no 4º ou 5º mês com sangramento vaginal, 
aumento excessivo do volume uterino e ausência de 
batimentos fetais. O tratamento é por curetagem 
LAB. 10 - ANATOMOPATOLÓGICO 
2 
 
 
Júlia Morbeck – @med.morbeck 
 
uterina. A complicação mais séria das molas é a 
transformação em coriocarcinoma (2% dos casos). O 
aspecto histológico não permite prever o 
prognóstico. Assim, as pacientes devem ser 
acompanhadas periodicamente com dosagem de 
gonadotrofina coriônica humana no plasma (b-HCG); 
aumento dos níveis sugere que um remanescente de 
mola se tenha transformado em coriocarcinoma. 
 
CORIOAMNIONITE 
↠ Infecção mais comum da placenta. 
↠ Ruptura precoce da bolsa amniótica, que contém o 
feto → entrada de bactérias. 
• O âmnio mostra espessa camada de exsudato 
fibrino-purulento e o epitélio amniótico normal 
praticamente desapareceu. 
 A corioamnionite é a infecção mais comum da placenta e 
decorre da ruptura precoce da bolsa amniótica, que contém o feto. A 
ruptura leva à perda do líquido amniótico (relatada pela paciente) e 
permite a entrada de bactérias na cavidade amniótica, provenientes da 
vagina. Isto causa uma infecção aguda do âmnio (membrana fina 
revestida por epitélio cúbico) e do cório (tecido conjuntivo 
vascularizado), ambos de origem fetal, resultando em exsudato 
purulento que recobre a face fetal da placenta e o cordão umbilical. 
 
 
↠ O restante desta placenta tem aspecto normal e 
compatível com o segundo trimestre da gestação. A 
superfície materna da placenta é chamada de placa 
basal (enquanto que a superfície fetal chama-se placa 
coriônica). 
 
 
↠ VILOSIDADES CORIONAIS: As vilosidades coriais são 
formadas por uma haste central conjuntiva, onde estão 
os vasos fetais, e que é recoberta por cito 
e sincíciotrofoblasto. O sangue fetal que passa pelos vasos 
das vilosidades faz trocas com o sangue materno que 
circula no espaço interviloso e banha as vilosidades. À 
3 
 
 
Júlia Morbeck – @med.morbeck 
 
medida que a gravidez avança, o número de vasos nas 
vilosidades aumenta e diminui o tecido mesenquimal, 
facilitando as trocas.

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