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Revista de estudos bAblicos Santidade

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Prévia do material em texto

REVISTA DE ENSINO
PARA
 ESTUDO BÍBLICO
Publicação da Organi-
zação Geral das Igrejas 
de Deus no Brasil - 
OGID
Colaboração José C. 
Delfino - Jaime Vieira
Correção 
José Valério
PEDIDOS
secretario@ogid.com.br
Rua Rio Guaporé, 311
Bairro Alto Curitiba - Pr
CEP 82840-320
IMPRESSÃO
Capa
Irmão Leleco
Mande fotos de sua 
congregação para
secretariaogid@gmail.com
TIRAGEM
1500 unidades
Índice
 Buscando vida e santidade ......................................... 6
 Inveja, um erro grave................................................... 8
 Fazendo discípulos.................................................... 10
 Testemunhas de Cristo .............................................. 12
 Amor e perdão é a herança que nos identifica .......... 14
 O valor de uma ovelha .............................................. 16
 Parábola do rico e do Lázaro .................................... 18
 Preconceito................................................................ 20
 A importância do arrependimento e a conversão ...... 22
 Espírito santo X natureza humana ............................ 24
 Pureza de coração .................................................... 26
 Julgamentos e críticas entre os irmãos ..................... 28
 Abel e Caim vivem hoje ............................................. 30
 O mundo é a casa do valente (aqui) ......................... 32
 Expulsando demônios ............................................... 34
 Quando o crente é provado e como agir ................... 36
 Lições para uma vida de santidade ........................... 38
 Culto sem a presença de Deus ................................. 40
 As sete Igrejas do Apocalipse.................................... 42
 As sete Igrejas do Apocalipse - Éfeso ....................... 44
 As sete Igrejas do Apocalipse - Esmirna ................... 46
 As sete Igrejas do Apocalipse - Pérgamo .................. 48
 As sete Igrejas do Apocalipse - Tiatira....................... 50
 As sete Igrejas do Apocalipse - Sardes ..................... 52
 As sete Igrejas do Apocalipse - Filadélfia .................. 54
 As sete Igrejas do Apocalipse - Laodicéia ................. 56
756 Endereços da Igreja de Deus no BrasilOrganizados por estados 
Bahia Paraná
Cidade: Bom Jesus da Lapa, 
zona rural
Responsavél: Pr. Lucas Mar-
colino da Silva e diáconos Adal-
berto Souza e Jerolino Pereira
Endereço: Rodovia Lapa à 
Malhada,km 12
Bairro: Comunidade Cariaca.
Quilombo Araçá/Volta, antiga 
fazenda Volta
Contatos: (77) 9991-7385 (Vivo) 
(77) 9139-0809 (Tim)
E-mail: prlukas1@hotmail.com
-----------------------------------------
Cidade: São José dos Pinhais
Responsavél: Pr. Antonio Tortato
Endereço: Rua Professora Olivia 
Nogueira, 961
Bairro: Vila Braga
Contatos: (41) 9746-4525 (Tim) 
(41) 9974-0241 (Claro)
E-mail: valdicetortato@hotmail.com
-----------------------------------------
Cidade: Bom Jesus da Lapa, 
zona rural
Responsavél: Pr. Lucas Mar-
colino da Silva e diáconos Adal-
berto Souza e Jerolino Pereira
Endereço: Rodovia Lapa à Malhada, 
km 27
Bairro: Comunidade Cariaca.
Quilombo Araçá/Volta, antiga 
fazenda Volta
Contatos: (77) 9991-7385 (Vivo) 
(77) 9139-0809 (Tim)
E-mail: prlukas1@hotmail.com
-----------------------------------------
Cidade: Colombo
Responsavél: Pr. Odario Ribeiro
Endereço: Av. Brasil, 222
Bairro: Rio Verde
Contatos: (41) 3666-6507 
E-mail: cleber_ndi@hotmail.com
-----------------------------------------
Santa Catarina São Paulo
Cidade: São José
Responsavél: Pr. Erni Heitor Felten
Endereço: R. da Flor do Campo 
Q. 26, Casa 02
Contatos: (48) 3246-4104 (Tim) 
(48) 9980-7005 
(OI) (48) 8427-5851
E-mail: pastorerni@Hotmai.com
-----------------------------------------
Cidade: Navegantes
Responsavél: Pr. José C. Delfino
Endereço: R. Vereador José 
Olimpio Mianes, 213 
Cep.: 88375-000
Contatos: (47) 3342-3305
E-mail: Delfino.pastor@gmail.
com
Site: https://sites.google.com/site/
igrejadedeusemnavegantes
Cidade: Piracicaba 
Responsavél: Pr. José Soares 
Endereço: Av. Raposo Tavares, 
2094, Vila Cristina
Cep.: 13.401-457
Contatos: (19) 3433-6712 (fixo) 
ou (19) 8219-1445 (Tim)
E-mail: pira.psj@gmail.com
-----------------------------------------
Divulgue 
sua Igreja aqui
Mande seus dados
Cidade
Responsável
Endereço Completo
Cep
Contatos Telefônicos
E-mail
Site
Por favor mandar nesta ordem
para: secretariaogid@gmail.com
Correspondência
Rio Guaporé, 311
Bairro - Bairro Alto - Curitiba - Pr
Cep.: 82840-320
 
Editorial
A santidade é a única característica da Divindade que todos precisam 
possuir antes de poder entrar na presença de Deus. Você não tem 
de ser tão sábio quanto Deus pois nunca será. Você não precisa ser 
tão poderoso quanto Deus você nunca será. Mas você precisa ser 
tão santo quanto Deus. Como pode ser isto? Como pode um Deus 
justo receber um homem injusto? Pode o homem dar origem à justiça 
ou estabelecer a santidade? Ah, não, mas Deus fez a provisão, cada 
provisão necessária, para os homens injustos e ímpios, dando Seu 
Filho para morrer na cruz, e Aquele que não conheceu pecado foi feito 
pecado por nós, para que Nele fôssemos feitos justiça de Deus.
Essa é a obra-prima de Deus, o propósito para o qual este mundo 
veio a existir, pois o Cordeiro foi morto no coração de Deus antes da 
fundação do mundo. Aquele que conhece todas as coisas desde o 
início, e conheceu o pecado dos homens antes mesmo que o primeiro 
homem fosse tentado, planejou a redenção do homem antes que ele 
houvesse pecado; e todo o esquema, o drama total da salvação foi op-
erado primeiro no coração de Deus e, depois, eficazmente na história 
da raça humana; e o centro de tudo é Jesus Cristo. Por ele alcança-
mos perdão e por seu exemplo chegamos a uma vida de santidade 
sem a qual ninguém verá o Senhor.
Pois o principal atributo da Divindade que cada pessoa deve possuir a 
fim de entrar na presença de Deus é a santidade. Mas é a santidade 
que Deus provê e concede, e não a santidade que qualquer homem 
possui ou consegue. Vemos em Jesus Cristo a justiça que Deus req-
uer, mas, bendito seja o Seu nome! na cruz de Jesus Cristo, em Sua 
morte, vemos a justiça que Deus requer, vemos a justiça que Deus 
provê.
Nesse caderno buscamos reunir algumas lições que tratam da vida 
em santidade e sua recompensa.
José Carlos Delfino
A Escritura Sagrada
Deus, o Pai e Criador
Jesus, o Filho
O espírito santo
Satanás
A queda do homem
A punição do ímpio
Plano de Deus para a salvação do homem
O batismo
Proceder cristão
Oração e jejum
Lei, estatuto e ordenanças de Deus
Alimentação cristã
Saudação e ósculo santo
Ceia do Senhor
Véu para a mulher
Casamento e divórcio
Dias e festas pagãs
Guerra e serviço militar
Estado do homem após a morte
A ressurreição do homem
Origem da igreja
Organização e administração da igreja
Unção dos enfermos
Dízimos e ofertas
Profecias bíblicas
Restauração de Israel
Segunda vinda de Jesus Cristo
O reino de Cristo
A pré-existência de Cristo
Crucificação e ressurreição de Jesus
Os anjos
PONTOS FUNDAMENTAIS DE FÉ
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
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14.
15.
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17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.
24.
25.
26.
27.
28.
29.
30.
31.
32.
Para melhor conhecimento das doutrinas da IGREJA DE DEUS, 
você pode adquirir o livreto intitulado: PONTOS DE FÉ, entrando 
em contato com a SECOGID (Secretaria da OGID).
Lição para a Escola Bíblica - Ano 20136
777 Buscando vida e santidade
Leitura do estudo: I Pedro 3:12-15 
Verso inicial: “Segui a paz com todos e a santificação, sem a 
qual ninguém verá o Senhor.” Hebreus 12:14
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Algumas vezes é necessário sermos lembrados de coisas 
que já sabemos. O apóstolo Pedro reconheceu este fato 
e escreveu sua segunda epístola com este propósito em 
mente. Referindo-se ao seu corpo como “um tabernáculo,” 
uma morada temporária, ele previu sua morte próxima e de-
sejou lembrar seus leitores da necessidade do crescimento 
espiritual.
1 - Uma vez que Pedro afirmou a 
plenitude das provisões de Deus 
no primeiro século, deveríamos 
esperar, hoje, uma revelação 
adicional,para atingir a mesma 
meta, vida e santidade?
De forma alguma. O apóstolo Pe-
dro começa sua segunda epístola 
observando o glorioso privilégio 
que foi dado aos cristãos. Através 
das preciosas promessas que Deus 
tem nos feito, podemos nos tornar 
participantes da divina natureza, no 
sentido de que podemos ser san-
tos como Ele é santo, livres da cor-
rupção do pecado. Deus chama os 
homens através do evangelho para 
participarem de sua própria glória 
e virtude. Por meio desse poder di-
vino e do nosso entendimento sobre 
sua revelação, Deus providenciou 
tudo o que o homem precisa para 
sua vida espiritual e santidade. O 
comentário de Pedro se harmoniza 
bem com a promessa de Jesus aos 
seus apóstolos a de que o espírito 
santo os guiaria em toda a verdade. 
II Pe. 1:3 e 4 II Tes.2:13-15; Jo. 16:13
2 - Qual é o resultado de acres-
centar qualidades espirituais ao 
nosso caráter?
Pedro observa que precisamos 
nos empenhar com diligência para 
crescer em caráter, mencionan-
do sete qualidades que devemos 
acrescentar a nossa fé: virtude, ciên-
cia, domínio próprio, perseverança, 
piedade, fraternidade e amor. Se 
acrescentarmos estas qualidades, 
não seremos infrutíferos e poderemos 
confirmar nosso chamado e eleição 
Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 7
por Deus. Por tal crescimento espir-
itual, podemos estar seguros de 
nossa entrada no reino de Deus. 
O cristão que não se aplica em de-
senvolver estas qualidades é espir-
itualmente cego, tendo esquecido o 
quanto Deus já tem feito por ele no 
perdão dos seus pecados. 
II Pe. 1:5-7, 8, 10 e 11; Hb. 12:14; I Ts. 4:4
3 - Qual a razão da fé de Pedro 
quanto a Jesus Cristo e sua vin-
da?
Pedro afirma que seu ensinamento 
a respeito do poder e da vinda do 
Senhor não derivou de fábulas que 
ele havia inventado, mas que era 
testemunha ocular da majestade de 
Cristo. Ele tinha em mente a ocasião 
quando Jesus foi transfigurado, um 
acontecimento no qual ele esteve 
presente para testemunhar a glória 
do Senhor. Em acréscimo ao teste-
munho ocular dos apóstolos, as 
profecias do Velho Testamento tam-
bém afirmaram a glória e o poder 
do Senhor. Estas profecias não se 
originaram da vontade humana; an-
tes, os profetas falaram como foram 
movidos pelo espírito santo. 
II Pe. 1:16 e 17; Mt. 17:1-8; II Pe. 1:19 e 20; 
I Ts. 3:13
4 - Como podemos fazer da santi-
dade um estilo de vida?
Você pode dizer a si mesmo que é 
difícil andar em santidade, que são 
muitas as tentações, mas esta es-
crito na Bíblia: “Resista ao diabo e 
ele fugirá de vós”. Se adotarmos um 
estilo de vida saudável, alimentan-
do-nos bem e fazendo exercícios 
fisícos, logo vamos notar que não 
é fácil manter-se nesse ritmo, mas 
que é necessário, . Depois de um 
tempo, o que antes parecia ser difícil 
vai se tornando prazeroso. A santi-
dade pode ser comparada com este 
exemplo. No início, ser evangélico 
parece ser uma caretice. Abrir mão 
de tantos prazeres por uma rotina cristã 
pode não parecer tão interessante. 
Mas quando vamos conhecendo a 
Deus, nos apegamos cada vez mais 
a Ele e a sua palavra. O desejo de 
santidade vai crescendo em nossos 
corações, e, assim, vamos nos tor-
nando filhos de Deus, sempre bus-
cando agradá-lo. Deus mostrou seu 
amor por nós entregando seu Filho 
na cruz para que hoje pudéssemos 
vivenciar a santidade. 
II Pe. 3:11; Ef. 4:24
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Lição para a Escola Bíblica - Ano 20138
778 Inveja, um erro grave
Leitura do estudo: I João 2: 9-15
Verso inicial: “O coração com saúde é a vida da carne, mas a 
inveja é a podridão dos ossos.” Provérbios 14:30
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A inveja está presente no coração do homem desde a 
queda de Adão. O objetivo é discutir a respeito das conse-
quências da inveja na vida do crente e conscientizar-se dos 
males advindos da inveja.
1 - O que é inveja?
Segundo o Dicionário Aurélio da 
Língua Portuguesa, inveja é o mes-
mo que cobiça; um sentimento de 
desgosto ocasionado pela felicidade 
do outro. Invejar é cobiçar e desejar 
o que a outra pessoa tem.
2 - A inveja leva à maldade?
Quem se deixa contaminar pela 
inveja vive angustiado e plane-
jando o mal de seu próximo. Aliás, 
a maldade é precedida pela inveja. 
As Sagradas Escrituras dão exem-
plos reais desse duplo pecado. Em 
Gênesis, encontramos a história de 
Caim, que, consumido pela inveja, 
assassinou seu irmão, Abel (Gn. 4:3-
8). Tempos depois, os irmãos de José, 
movidos pela inveja, vendem-no como 
escravo para o Egito (Gn. 37:3, 4, 26 e 
27). Nos Evangelhos, deparamo-nos 
com os sacerdotes que, por inveja do 
Senhor Jesus, tramaram a sua prisão 
e morte. Mt. 27:18
3 - O servo de Deus pode ser 
dominado pela inveja?
O servo de Deus não deve ser 
dominado pela inveja, pois tal sen-
timento é pecado. A Bíblia ensina 
que devemos nos alegrar com os 
que se alegram (Rm. 12:15). Mas 
o invejoso não consegue alegrar-se 
com o sucesso e o êxito dos outros, 
pois não tem escrúpulos, e tudo fará 
para se apossar daquilo que não lhe 
pertence. 
4 - Ao invés de sermos invejosos, 
o que Jesus nos ensina?
Ao invés de sermos invejosos, Je-
sus Cristo convida-nos a aprender 
Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 9
com Ele a sermos mansos e hu-
mildes. Mt. 11: 29
5 - O que a inveja pode ocasionar 
na Igreja de Deus?
Falar sobre inveja dentro da igreja pode 
parecer desnecessário, mas infelizmente não 
o é. Não faltam lobos em pele de ovelha e joio 
em meio ao trigo. Há muitos que, em nome 
de Deus, planejam o mal, ensinam heresias 
e profetizam mentiras, trazendo dissensões, 
rebeliões e escândalos entre os santos. (Ma-
teus 7:21-23; II Pedro 2:1).
A inveja tem minado a fé de muitos. Quantas 
pessoas, alvos de calúnias e deslealdades, 
não se acham desviadas do caminho do Sen-
hor? A Palavra de Deus diz que seis coisas 
são odiadas pelo Senhor, que e a sétima Ele 
abomina: semear contendas entre os irmãos 
(Provérbios 6:16 -19). Mesmo que você este-
ja padecendo perseguições por parte de fal-
sos irmãos, prossiga fielmente, pois o Senhor 
reservou-lhe uma grande recompensa. 
II Tm. 3:12; Gl. 2:4; 6.9; I Pe. 5:4; Ap. 2:10
6 - O que sucedeu a Raquel, mulher 
de Jacó, por causa da inveja que 
teve de sua irmã? 
Um exemplo de inveja que acabou mal 
foi de Raquel, esposa de Jacó. Ela, por 
inveja de sua irmã, disse a Jacó: “Dá-me 
filhos, se não morro”. Por causa disso, a 
ira de Jacó se ascendeu contra Raquel, 
e ele a disse “Estou eu no lugar de 
Deus, que te impediu o fruto de teu ven-
tre?” (Gn. 30: 1 e 2). E aconteceu que 
quando Raquel deu à luz a Benjamim, 
teve trabalho em seu parto e faleceu. 
Gn. 35: 16 -19
7 - Quem tem inveja pode ser 
cheio do espírito de Deus?
Sendo a inveja um fruto da carne, 
não pode o invejoso almejar ser 
cheio do espírito de Deus. O in-
vejoso anda segundo os homens 
mundanos e não pode se tornar de 
Deus, pois não receberá o espírito 
de Deus. 
I Co. 3:3; II Co. 12:20; Gl. 5:21; Fp. 1:15; 
Tg. 3:16
Lição para a Escola Bíblica - Ano 201310
779 Fazendo discípulos
Leitura do estudo: Marcos 16:15-20
Verso inicial: “Então, disse aos seus discípulos: A seara é realmente 
grande, mas poucos os ceifeiros. Rogai, pois, ao Senhor da seara, que 
mande ceifeiros para a sua seara.” Mateus 9:37
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O Jesus, logo no início de seu ministério, chamou todos a ele quan-
do disse: “Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecar-
regados e vos aliviarei.” (Mateus11:28). No fim de seu ministério, 
ele disse “Ide por todo mundo e pregai o evangelho a toda criatu-
ra”. (Marcos16:15). Então, perguntamos: Será que nós, que te-
mos sido chamados a ele por meio da igreja, temos atendido o 
“ide” de Jesus, principalmente aqui na Igreja do Brasil?
1 - O que disse o profeta Isaías, 
há cerca de 700 anos a.C., quan-
do foi chamado? E o ele disse so-
bre a salvação dos povos? O que 
aconteceria no futuro?
O profeta Isaías, quando foi chama-
do por Deus, imediatamente respon-
deu: “Eis-me aqui, envia-me a mim”. 
Depois, encontramos a profecia so-
bre a salvação de todos os povos, 
por meio do Messias. Qual tem sido 
nossa resposta a Deus diante da 
urgência da salvação dos povos 
oprimidos?
Is. 6:8; 42:6 e 7; 52:10
2 - Que disseram Isaías e Paulo 
sobre o pregar às boas-novas do 
reino?
Tanto o profeta Isaías como o após-
tolo Paulo fazem apelo para que 
preguemos as boas-novas do reino, 
dizendo que os pés dos que fazem 
tal obra são chamados de formosos 
por Deus. Também é dito que só 
pregarão se forem enviados. 
Is. 52:7; Rm. 10:14
3 - Que maravilhoso exemplo nos 
deixou a igreja de Antioquia?
Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 11
Na igreja de Antioquia encontramos 
o exemplo de uma igreja que orava, 
jejuava e vivia dirigida pelo espírito 
santo. Consequentemente, enviava 
homens para o campo missionário. 
Nós, que somos da Igreja de Deus, de-
vemos imitar este exemplo, e, assim, o 
Eterno Deus será glorificado.
At. 13:1-4
4 - O que o profeta Isaías diz so-
bre pregar a palavra de Deus? Ela 
voltará vazia?
O profeta Isaías diz que a palavra 
de Deus, uma vez pregada, não 
voltará vazia, antes, fará o que 
apraz ao Senhor, e prosperará 
naquilo para o qual o Senhor a 
enviou. 
Is. 55:11
5 - O que acontecerá com a se-
mente plantada pela pregação?
A semente plantada pela pregação 
da palavra dará o fruto conforme o 
lugar em que ela cair. 
Mt. 13:18-30
6 - Como via Jesus a urgência de 
pregar o evangelho e o que fa-
zia enquanto estava na terra? E 
como via Paulo essa urgência? 
Jesus percorria cidades e aldeias e via a 
carência de obreiros. Considerava mais 
importante que o próprio alimento e como 
uma colheita a fazer. Paulo considerava 
uma obrigação pregar o evangelho. Como 
nós da Igreja de Deus temos visto esta 
tão grande necessidade? “Entrementes 
os que foram sendo dispersos iam por 
toda parte pregando a palavra.” At. 8:4 
Mt. 9:35 -38; Jo. 4:31-38; I Co. 9:16
 
Lição para a Escola Bíblica - Ano 201312
780 Testemunhas de Cristo
Leitura do estudo: Atos 1:6-12
Verso inicial: “Aquele que diz que está nele, também deve andar como 
ele andou.” I João 2:6.
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Testemunhar de Cristo e da sua palavra e andar como ele andou é dever 
de todo crente da Igreja de Deus. Muitos têm vergonha de falar para ami-
gos e colegas e até de dizer que pertence a Igreja de Deus, preferindo 
estar na roda dos escarnecedores. Sobre isso, Jesus foi enfático: “Aquele 
que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu 
Pai, que está nos céus.” (Mateus 10:33): isso mesmo diante de adversi-
dades. E você tem se identificado como filho de Deus no falar e agir? Tem 
convidado seus amigos para assistir um culto na igreja?
1 - O que disse Deus ao povo de 
Israel?
A vontade do Eterno Deus era que 
Israel fosse povo santo, reino sacer-
dotal e, principalmente, testemunha 
de que lhe conhecia e sabia que Ele 
era o único Deus. Portanto, exige 
adoração e respeito por aqueles 
que confessam ser seu povo. 
Êx. 19:6; Is. 43:10
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2 - O que Jesus disse aos a seus 
discípulos, o que eles seriam 
após receberem o espírito santo?
Disse que seriam suas testemunhas em 
Jerusalém, Samaria, toda a Judeia e 
até aos confins da Terra. Mas para que 
isso acontecesse, se fazia necessário 
o revestimento de poder; então, teriam 
que ter coragem para testemunhar da 
ressurreição e de seus ensinos, mes-
mo diante da oposição. Assim sendo, 
podemos ver que para testemunhar 
precisamos do revestimento do espíri-
to santo. 
At. 1:8; 4:12; 5:29; 6:8-15
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3 - Como os discípulos se pre-
pararam para receber o espírito 
santo?
Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 13
Permaneceram no cenáculo, unânimes 
em oração e clamor ao Pai, esperando 
a promessa e obedecendo a ordem de 
Jesus Cristo, pois sabiam que neces-
sitariam do ajudador para testemunhar 
diante das hostilidades.
Lc. 24:53; Jo.14:16; At. 1:14; 2:1
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4 - Que exemplo de testemunho, 
coragem e fé verifica-se na vida 
de Paulo?
Era homem cheio do espírito santo. 
Não lhe faltou coragem para des-
mascarar um falso mágico, Elimas, 
e enfrentar espíritos de demônios. 
Por fim, afirmou que não se enver-
gonhava do evangelho de Cristo, 
pois é poder de Deus para a sal-
vação. At. 14:8-12; 16:16; Rm. 1:16
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5 - O que disse Jesus que acon-
teceria com os seus discípulos? 
E por quê? Como se cumpriu tais 
palavras no ministério apostólico 
e que pode também se cumprir na 
Igreja hoje?
A semente plantada pela pregação 
da palavra de Jesus disse que se-
riam perseguidos e presos, leva-
dos perante autoridades para que 
dessem testemunho dele e de sua 
doutrina. Tais palavras se cum-
priram, literalmente, conforme reg-
istrado nos Atos dos Apóstolos, po-
dem cumprir-se na vida de qualquer 
servo de Deus que der testemunho 
da verdade.
Lc. 21:12-19; At. 4:1-22; 16:16-34
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6 - O que disse Paulo aos demais, 
depois de ter dado testemunho 
de Cristo em seu ministério? 
Essa fiel testemunha aprendeu a 
conviver em todas as circunstâncias. 
Em tempos de perseguição, jamais 
se deixou abater, pois visualizava o 
invisível e vivia pela fé; contemplava 
o galardão que Jesus dará a cada 
um, a mim e a você, meu irmão.
Rm. 8:31-39; Fp. 4:12-23; II Tm. 4:6-8 
Para meditar: Ap. 1:5
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Lição para a Escola Bíblica - Ano 201314
781 Amor e perdão é a herança que nos identifica
Leitura do estudo: João 15:10-17
Verso inicial: “Contudo, Jesus dizia: Pai perdoa-lhes, porque não 
sabem o que fazem. Então o repartindo as vestes dele, lançaram sorte.” 
Lc. 23:34
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O Por meio desse estudo, vamos entender que o amor e o perdão são as 
principais verdades neotestamentárias a nós ensinadas tanto por doutrina 
como em exemplos vivos, vividos por Jesus e os apóstolos, Isso nos faz 
refletir sobre nossa postura diante daqueles que nos ofendem, ou dos 
fracos em nosso meio que precisam ser ajudados. Entendemos, segundo 
a palavra, que somente quem ama é capaz de perdoar.
1 - O que a bíblia diz que Deus 
realizou por meio do seu filho Je-
sus Cristo?
Deus amou o mundo pecador, amou 
a mim e a você, irmão. Ele estava 
em Cristo para nos reconciliar com 
Ele e demonstrou todo o amor, per-
doando o pecador arrependido, e 
nos fez sentar nos lugares celestiais 
com Cristo. Vemos, portanto, que 
Lição para a EscolaBíblica - Ano 2013 Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 15
Deus acima de tudo é amor. 
Jo. 3:16; II Co. 5:18 -19; Ef. 2:6; I Jo. 4:8 
2 - Como devemos agir, segundo 
o evangelho, com irmãos sur-
preendidos em pecado?
Vivemos num mundo que respira o 
mal o tempo todo. É quase impos-
sível que alguém não peque ou que 
não cometa deslize. Não podemos 
compactuar com pecados desen-
freados em nossa vida, sendo as-
sim, devemos corrigir com espírito 
de brandura e não com olhar de juiz, 
pois o amor cobre multidão de peca-
dos. Vamos pensar melhor nisso! 
I Jo. 1:10; Mt. 18:15-20; Gl. 6:1-5; 
Tg. 5:20
3 - O que diz Tiago sobre o peca-
do da maledicência?
Falar mal ou ter comentários mal-
dosos de um irmão deve ser evita-
do, pois se constitui em pecado e, o 
que é pior, toma-se o lugar do juiz, 
ou seja, do próprio Deus. Portanto, 
devemos tirar o argueiro do nosso 
olho antes de ver o do nosso irmão 
e, assim, teremos uma comunidade 
abençoada. 
Tg. 4:11-12; Mt. 7:3-5
4 - O que disse Jesus sobre como 
serão identificados os seus ver-
dadeiros seguidores? E o que 
isso reflete na pregação do evan-
gelho?
Não há nada maior do que o amor 
juntamente com o perdão na vida de 
uma igreja local, (começando pelo 
ministério), seguindo o exemplo do 
mestre. Com isso, tem-se a simpa-
tia e admiração dos que estão ainda 
de fora e não conhecem a verdade. 
O mundo está em trevas e precisa-
mos resplandecer como luzeiros. 
Porém se houver contendas e mal-
edicência em nosso meio, o cresci-
mento da obra, simplesmente, tra-
va. Jo.13:34 e 35; At. 2:47; Fl. 2:15
5 - O que faz o verdadeiro cristão 
em ações concretas e não apenas 
em palavras?
O verdadeiro cristão ama seu irmão, 
não apenas em palavras mas, em 
ações concretas. Ele está ao seu 
lado nos momentos mais difíceis, 
estende a mão de misericórdia, for-
talece-o para que possa mudar de 
atitude e lhe dá uma nova chance. 
Para isso, é necessário empenho, 
pois nossa natureza resiste. 
I Jo. 2:9-11; 3:10-18; 4:7-21
6 - O que Deus fez por nós, sendo 
nós ainda pecadores? 
Nosso Pai Celestial nos amou mes-
mo quando estávamos em nossos 
delitos e pecados, nos dando, as-
sim, o exemplo, pois todas as nos-
sas justiças são como o trapo da 
imundícia. Perdão e salvação é um 
ato do amor de Deus. 
Rm. 5:8 -11; Is. 64:6; Ef. 2:1 e 6
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Lição para a Escola Bíblica - Ano 201316
782 O valor de uma ovelha
Leitura do estudo: Lucas 15: 3-7
Verso inicial: “Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas 
ovelhas.” João 10:11
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Reconhecer o valor de uma ovelha e se importar com ela.
1 - Por que Jesus propôs a parábola da ovelha 
perdida?
Entre a multidão que rodeava Jesus havia muitos 
pastores e também homens que investiam dinheiro 
em rebanhos e gado; por isso, todos podiam com-
preender claramente essa ilustração. Por darem 
muito valor às ovelhas, Jesus colocou-as como ex-
emplo. Como era expresso nas escrituras hebraicas, 
Deus como um pastor. Gn. 4:2; 48:15
2 - Quem Jesus quis comparar às ovelhas?
Essas pessoas que vocês desprezam, dizia Je-
sus, são propriedade de Deus, e aos olhos dele 
têm grande valor, assim como as ovelhas são 
valiosas para o pastor. Ez. 34:6-8; Jo. 21:17 
3 - Nesta parábola, o valor intrínseco da ovelha 
era a maior questão?
O valor intrínseco da ovelha não era a maior 
questão, mas sim o valor sentimental atribuí-
do a ela pelo seu proprietário – o pastor. O 
que Jesus estava dizendo é que, em função 
do valor atribuído à ovelha perdida, qualquer 
um dos ouvintes deixaria as noventa e nove 
para buscar a extraviada. O amor de Deus 
por nós é que estabelece o nosso valor acima 
de qualquer avaliação humana. Ez .34:22, Sl 
.78:52; Sl .119:176 
4 - Por que uma ovelha se perde do rebanho?
Uma ovelha se perde do rebanho quando ela se 
desarraiga. Isso pode acontecer por vários motivos: 
perdemos as ovelhas, muitas vezes, por falta de 
amor, de relacionamento, companheirismo, de con-
solidação, por imaturidade. Mas existem ovelhas que 
se vão porque querem e não por alguma falta nossa. 
Pv. 27:23; Jr. 23:1 e 2; Ez. 34:2
5 - Qual o perigo de uma ovelha se desarraigar 
do rebanho?
Um lobo não costuma atacar um rebanho. Um lobo dá preferência 
para atacar uma ovelha sozinha, desarraigada, que se perdeu. 
Assim, é mais fácil para o diabo destruir a vida de uma pessoa 
desarraigada da igreja do que ela junto com a irmandade. I P.e 5:8
6 - Por que o pastor tem o dever de ir atrás da 
ovelha que se perdeu? 
Uma ovelha perdida não consegue achar o caminho 
de volta para juntar-se ao rebanho, por isso, o pas-
tor sai para procurá-la. Assim, também, é na Igreja. 
Um membro quando se desarraiga não consegue 
Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 17
achar o caminho de volta. Embora tenha consciência 
de que acabou se perdendo do rebanho, a ovelha 
desgarrada precisa ser procurada pelo pastor, pois, 
sozinha, não pode encontrar o caminho de volta. 
O mesmo se dá com a pessoa que se afastou de 
Deus. Ela está tão desamparada quanto à ovelha 
perdida, e se o amor divino não fosse procurá-la, 
jamais poderia achar o caminho para Deus. Daí é 
que vem a figura do pastor, que deve ir ao seu en-
contro para trazê-la de volta. O verdadeiro pastor sai 
da sua zona de conforto e, com sacrifício, procura 
as ovelhas perdidas. Ele é persistente em sua bus-
ca! A ovelha perdida só será encontrada quando o 
pastor sair da inércia, isto é, da paralisia. Tem que 
haver movimento para encontrar. Só encontra quem 
procura! Como diz o ditado popular: Quem procura, 
acha! Ez 34:8
7 – O que acontece com a ovelha perdida que 
não é procurada pelo pastor?
Se a ovelha perdida não é trazida de volta, vagueia 
até perecer. E muitas pessoas permanecem desvia-
das pela falta de uma mão estendida para ajudá-las. 
Esses errantes podem aparentar possuir coração 
endurecido e indiferente, mas, na verdade, estão é 
precisando de ajuda. Quando virmos alguém cujas 
palavras ou atitudes mostram estar separado de 
Deus, não devemos criticá-lo. Não nos compete à 
obra de condená-lo, antes, devemos colocá-lo sobre 
os ombros e ajudá-lo. Lc. 15:5
8 – Por que, na parábola, Jesus diz que quando o 
pastor encontra a ovelha perdida deve carregá-la 
nos ombros?
Quando uma ovelha se perde, geralmente fica paral-
isada pelo desespero. Não corre, nem mesmo para 
em pé. Por isso, quando o pastor a encontra tem de 
carregá-la de volta. O mesmo ocorre conosco. O 
pecado nos deixa sem ação, mas Cristo nos encon-
tra e nos reconduz ao abrigo. Deus é quem nos põe 
sobre os ombros e nos carrega de volta.
9 – O que significa a ovelha perdida da parábola?
A ovelha perdida simboliza as pessoas que sabem 
que estão perdidas e se angustiam. Sabem que 
precisam de Deus, que precisam de uma solução 
para seu problema, mas não encontram o caminho 
de volta. É interessante a experiência da ovelha. En-
quanto o sol brilha, ela não se sente perdida. Pelo 
contrário, ela até desfruta a liberdade, correndo de 
um lado para o outro. Mas quando o sol começa a 
se esconder; as nuvens negras a chegar e as tre-
vas a envolver a Terra, então, a ovelhinha começa 
a sentir medo e percebe que está perdida. Agora, 
sua liberdade não a satisfaz mais. Sente que está 
perdida e tenta encontrar o caminho de volta. Experi-
menta uma trilha e se machuca. Experimenta outra 
e se fere. Em vão, experimenta de tudo. Do mesmo 
jeito, alguém pode ter largado Jesus quando o sol 
estava brilhando em sua vida. Infelizmente agora, 
a escuridão começou a chegar, e ele percebe que 
precisa de Jesus, mas não sabe como achá-lo, não 
sabe onde encontrá-lo, nem conhece o caminho de 
volta. É a hora em que precisa de alguém para trazê-
la de volta ao rebanho.
10 – Por que o pastor ao trazer a ovelha perdida 
de volta diz para todos se alegrarem?
A cada pecadorque se arrepende a palavra de Deus 
diz que há uma festa no céu. Tomemos o céu como 
referência para nós. Precisamos fazer uma festa 
aqui na Terra também a cada pecador que se arre-
penda dos seus maus caminhos.
 Lc . 15:7
11 – Que recado Jesus deixou aos pastores so-
bre o cuidado com as suas ovelhas? 
Para os pastores, Jesus disse que, assim como Ele 
é um bom pastor e dá a sua vida pelas ovelhas, os 
pastores devem dar suas vidas pelas ovelhas e não 
ficarem de braços cruzados quando alguma ovelha 
se perde, antes, porém, devem procurar trazê-las de 
volta ao rebanho. Jo. 10:11
Lição para a Escola Bíblica - Ano 201318
783 Parábola do rico e do Lázaro
Leitura do estudo: Lucas 16:19-31
Verso inicial: “Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, 
o Filho do homem, que está no céu.” João 3:13
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O Senhor Jesus veio nos ensinar muito com esta parábola, 
que se apresenta muito rica em detalhes. Se nos atermos a 
ela, seremos bem-aventurados na nossa via secular e cristã.
1 - O que é parábola?
O Dicionário Aurélio da Língua Portu-
guesa conceitua parábola como uma 
narração alegórica que contém algum 
preceito moral. Precisamos entender, 
então, o que é alegoria: Processo men-
tal que consiste em se imaginarem 
como seres animados as ações e quali-
dades.
2 - Podemos entender que uma 
parábola é um fato real?
A parábola, portanto, não é um fato real, 
porém, uma imaginação com seres ani-
mados.
3 - A história do rico e de Lázaro, 
contada por Cristo, tem sido confun-
dida por muitos como uma prova da 
imortalidade da alma? Esta parábola 
fala sobre almas imortais?
Esta parábola, tem sido confundida por 
muitos como uma prova da imortalidade 
da alma. Esta história, contudo, nada 
diz sobre almas imortais partindo do 
corpo dos mortos. Ao contrário, o rico, 
após a morte, tinha “olhos” e “língua”, 
isto é, partes muito reais do corpo. Ele 
pedira que Lázaro “molhasse na água a 
ponta do seu dedo”. Se a narrativa deve 
ser tomada literalmente, então os bons 
e maus, após a morte, não se transfor-
mam em espíritos intangíveis, mas vão 
para lugares da sua recompensa como 
seres reais, na posse de seus mem-
bros. No entanto, como poderiam eles 
ir para lá em corpo, uma vez que este 
havia sido inumado na sepultura?
 
4 - O que se entende quando o rico 
pediu que Lázaro fosse mandado 
de voltar à Terra a fim de avisar aos 
outros quanto ao lugar de tormen-
to?
 Quando isso aconteceu, Abraão 
Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 19
respondeu: “Têm Moisés e os 
profetas; ouçam-nos”. E: “Se não 
ouvem a Moisés e aos profetas, 
tampouco acreditarão, ainda que 
algum dos mortos ressuscite”. 
(Versículos 29 e 31). A narrativa, 
portanto, em parte nenhuma fala 
de espíritos desincorporados, 
nem que voltem para avisar os 
homens. Ao contrário, quando fala 
nessa volta usa o termo “ressus-
citar”.
5 - Podemos considerar a parábola 
do rico e de Lázaro de maneira literal 
(que acompanha rigorosamente a le-
tra dos textos)?
Se considerarmos a parábola do rico 
e de Lázaro de maneira literal então, o 
que dizer da parábola de Jotão 
(Jz. 9:7-15), em que as árvores fala-
vam? Se a literalidade vale para uma 
parábola, então, deve valer para todas 
elas. Assim, considerando, consideran-
do literal a parábola de Jotão podemos 
dizer que árvores falarem é uma ver-
dade.
6 - O que Jesus quis ensinar com a 
parábola do rico e de Lázaro? 
Antes de Jesus apresentar esta parábo-
la, ele havia dito outra a respeito do 
mordomo infiel. Quando os fariseus 
a ouviram riram, assim, Jesus enten-
deu que os líderes religiosos dos seus 
dias tentavam se justificar a si próprios. 
Para despertá-lo sobre isto, Jesus ilus-
tra por meio da parábola que no futuro 
eles terão que dar conta a Deus. Jesus 
começou a contar a parábola do rico e 
de Lazáro. Onde o rico representa os 
Judeus, filhos de Abraão. 
Mt. 3:7-9; Lc. 13:16; Jo. 8:37- 44, 56; 
Ap. 3:17 e 18; I Co. 4:8; Tg. 2:5; Ap. 2:9 
e o mendigo os gentios, que não tinham 
as promessas feitas a Abraão. 
Mc. 7:25 - 27; Ef. 2:11 e 12
7 - Seria incoerente pretendermos 
que Cristo ensinasse que os justos 
fossem literalmente para o “seio de 
Abraão”, e que o céu e o inferno es-
tivessem a uma distância ao alcance 
da voz?
Sim, certamente, pois teríamos que ad-
mitir que o céu e o inferno estão muito 
próximos, são vizinhos e estão a uma 
distância ao alcance da voz que um 
dedo molhado na água alivia a sede dos 
que estão no inferno. Jesus era homem 
cheio do poder de Deus e sabedoria, 
então, não ensinaria algo contrário às 
Escrituras. Elas afirmam que a recom-
pensa dos justos e o juízo contra os 
injustos somente ocorrerá no futuro, na 
volta de Jesus Cristo. Devemos com-
preender a parábola em harmonia com 
o que os profetas têm dito. Malaquias, 
por exemplo, declara que “aquele dia 
vem” é um acontecimento futuro em 
que os ímpios sofrerão os tormentos do 
fogo abrasador. (Ml 4:1-3.) Os escritos 
do Velho Testamento são muito explíci-
tos em afirmar que os mortos, justos 
ou ímpios descansam em silêncio e 
inconsciência na sepultura até o dia 
da ressurreição, como o próprio Jesus 
Cristo ensinou.
Jó 14:12; Ec. 9:3-6 e 10; Jo. 5:28 e 29
Lição para a Escola Bíblica - Ano 201320
784 Preconceito
Leitura do estudo: I Samuel 16:1-12
Verso inicial: “Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a 
reta justiça.” João 7: 24
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Todos que julgarem pela aparência estarão cometendo um 
grande erro; preconceito não é prática de verdadeiro cristão. 
O primeiro item a compreender nesta discussão é que há uma 
só raça: a raça humana. Africanos, asiáticos, indianos, árabes, 
judeus, etc., não são de diferentes raças, mas de diferentes et-
nias da raça humana. Todos os seres humanos têm as mesmas 
características físicas (com pequenas variações, é claro) são 
criados à imagem e semelhança de Deus (Gn. 1:26 e 27). Deus 
ama o mundo inteiro (Jo. 3:16). Jesus entregou Sua vida por 
todos nós (IJo. 2:2). O “mundo inteiro”, obviamente, inclui todas 
as etnias da humanidade.
1 - O que é preconceito?
Preconceito (prefixo pré-conceito) é 
um “juízo” preconcebido, manifes-
tado geralmente na forma de uma 
atitude “discriminatória” perante 
pessoas, lugares ou tradições con-
siderados diferentes ou “estranhos”. 
At. 11:3
2 - O que indica o preconceito?
Costuma indicar desconhecimento 
pejorativo de alguém, ou de um 
grupo social que lhe é diferente.
Gn. 46:34; Jo. 4: 4-9, 27 
 
3 - Quais são as formas mais 
comuns de preconceito?
As formas mais comuns de precon-
ceito são: (“social”, “racial”, “religio-
so” e “sexual”).
Lc. 7:39; Mt. 9:11; Lc. 18:10-14; 
Tg. 2:1-10; Ef. 6:9; Gl. 3:28
4 - De modo geral, qual é o ponto 
de partida do preconceito?
 De modo geral, o ponto de partida 
do preconceito é uma generalização 
superficial, chamada “estereótipo”. 
Exemplos: “todos os alemães são 
prepotentes”, ou “todos os ingleses 
são frios”.
5 - Observar características co-
muns a grupos sociais ou pes-
soas é considerado preconceito?
Observar características comuns a 
Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 21
grupos sociais ou pessoas é considera-
do preconceito quando entrarem para o 
campo da agressividade ou da discrimi-
nação. Caso contrário, reparar em cara-
cterísticas sociais, culturais ou mesmo 
de ordem física por si só não representa 
preconceito, elas podem estar denotan-
do apenas costumes, modos de deter-
minados grupos ou mesmo a aparência 
de povos de determinadas regiões, pura 
e simplesmente como forma ilustrativa 
ou educativa.
6 - É certo ou errado ter preconceito? 
Observa-se e, então, que, pela su-
perficialidade ou pela estereótipo, o 
preconceito é um erro. 
Muitas vezes deixamos de anun-
ciar o evangelho a uma pessoa por 
considerar ela indigna, talvez por 
ser muito pobre, deficiente ou peca-
dora, atuando como juiz e meno-
sprezando a palavra de Deus, que 
ordenou por meio de Jesus Cristo 
que pregássemos o evangelhodo 
reino a toda criatura. 
At. 10:34 e 35; Rm. 2:11; Gl. 2:11-14
7 - Quando o Senhor mandou o 
profeta Samuel à casa de Jessé 
para ungir aquele que seria rei, 
este pensou que o escolhido do 
Senhor seria Eliabe? Por quê?
Quando o Senhor mandou o profeta 
Samuel à casa de Jessé para ungir 
aquele que seria rei, este pensou 
que o escolhido do Senhor seria Eli-
abe por causa da sua bela aparên-
cia, mas o Senhor disse-lhe: “Não 
atentes para a sua aparência, nem 
para a grandeza da sua estatura, 
porque o tenho rejeitado; porque o 
Senhor não vê como vê o homem, 
pois o homem vê o que está diante 
dos olhos, porém o Senhor olha 
para o coração.” I Sm. 16:1-12
8 - Por que os idólatras fazem a imagem 
de Jesus um homem de boa aparência? 
Conhecemos a imagem de Jesus como 
um homem de boa aparência. Por quê? 
Porque é mais fácil aceitar uma pessoa 
de boa aparência. Isso contraria a pala-
vra de Deus, pois não se deve julgar pela 
aparência; o próprio senhor Jesus não 
tinha boa aparência. 
Is. 53:2; Pv. 28:21, Mc. 12:14; Jo. 7:24
Lição para a Escola Bíblica - Ano 201322
785 A importãncia do arrependimento e da conversão
Leitura do estudo: Lucas 19:1-10
Verso inicial: “Porque eu declararei a minha iniquidade; afligir-me-ei 
por causa do meu pecado.” Salmos 38:18
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O Sem dúvida, o arrependimento é fundamental para que a 
ira de Deus seja afastada do pecador. Se não nos arre-
pendermos, consequentemente ficaremos separados de 
Deus e de sua misericórdia; ficando, então, à mercê do 
diabo e da morte eterna, como consequência do pecado. 
Isaías. 59:2
1 - Como se comportou o rei Davi 
diante do seu pecado? E o que 
disse o sábio Salomão com essa 
experiência ?
Davi orou forte, com coração con-
trito ao pai, buscando perdão. Foi 
com lágrimas e súplicas para que o 
espírito santo não lhe fosse tirado. 
Salomão, por sua vez, afirma que 
quem confessa e deixa o pecado 
alcança misericórdia, do contrário, 
nunca prosperará.
Sl. 51:1-19; Pv. 28:13
2 - O que fez o rei Manassés quan-
do cometeu grandes pecados 
contra Deus? E como se manifes-
ta a vontade permissiva de Deus?
Manassés trouxe sobre si a ira de 
Deus por se voltar aos deuses, à 
feitiçaria e à adivinhação. O Eterno 
permitiu que ele fosse levado cativo 
pelos seus inimigos, mas, angustia-
do, tomou atitude de se arrepender 
e se humilhar e foi restaurado ao 
seu trono. Assim, também, muitos 
crentes estão ainda aprisionados 
por um mal e necessitam de arre-
pendimento. II Cr. 33:1-16
Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 23
3 - Qual foi à mensagem de João 
Batista, de Jesus e seus apósto-
los quanto ao pecado?
A mensagem era sempre de ar-
rependimento e frutos de arre-
pendimento. Muitas pessoas não 
querem restaurar a sua vida, mas 
querem ser perdoadas. Não existe 
arrependimento da sua parte, não 
confessam seus pecados, ou seja, 
com este ato não admitem o peca-
do e buscam justificativas para não 
pedir perdão a quem ofenderam. 
Acreditam que basta dizer a Deus: 
“perdoa meus pecados”. Isso tem 
sido uma grande arma do inimigo 
nos dias atuais. Quando há o ver-
dadeiro arrependimento, o espírito 
santo se faz presente no compungir 
de coração. 
Mt. 3:1-10; 18:15-20; Mc. 1:15; At. 2:37-39
4 - Quantas vezes devemos per-
doar nosso irmão? E o que apren-
demos com a parábola do credor 
incompassivo?
Jesus nos ensinou a perdoar para 
sermos perdoados, essa é a regra 
do evangelho. O perdão é sem 
limite. Veja a atitude do servo no 
momento de ser perdoado pelo 
credor, na parábola do servo in-
compassivo. Vemos que esse 
servo não teve a mesma atitude 
diante daquele que lhe devia, an-
tes, foi intolerante. Jesus então 
nos mostra o que fará nosso Pai 
celeste quando não perdoamos. 
Mt.18:21-22, 23-35
5 - O que aprendemos com a pas-
sagem da mulher pecadora e a 
parábola contada por Jesus ao 
fariseu?
O fariseu julgava a Jesus tanto 
quanto a pecadora, e o mestre lhe 
ensinou, por meio da parábola, que 
quanto mais alguém se sente per-
doado mais ele ama aquele que lhe 
perdoou. Por isso, quando alguém 
se arrepende, não o julgue pelo que 
fez, antes, veja como é maravilhosa 
a transformação que vem do per-
dão. Lc. 7:36-39, 40-50
6 - Que relação existe entre o per-
dão e a cura na Bíblia? 
O pecado tem consequências e 
uma delas é a doença; doenças; e 
algo que faz perpetuar as enfermi-
dades é a falta de pedir e dar per-
dão. Deve-se entender que quando 
perdoamos e somos perdoados por 
Deus e pelo próximo, a cura é esta-
belecida, pois faz parte da expiação 
que Jesus Cristo fez. 
Ex. 15:26; Is. 53:4-6; Mc. 2:9; 
Tg. 5:15-16
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Lição para a Escola Bíblica - Ano 201324
786 Espiríto santo x natureza humana
Leitura do estudo: Romanos 8:1-11
Verso inicial: “Porque, quando estávamos na carne, as paixões dos 
pecados, que são pela lei, operavam em nossos membros para darem 
fruto para a morte.” Romanos 7:5
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O Todos os que nascem na Terra, que por sinal ainda está sob o 
domínio do pecado, herda por natureza, desejos e vontades car-
nais. Isso nos afasta do Eterno Criador e de seu poder infinito. 
Assim, nossa maior luta é para vencer a carne e seus desejos, 
para sermos de fato filhos de Deus.
1 - O que disse o apóstolo Paulo 
sobre a lei de Deus e que tipo de 
luta interior ele sentia ?
Paulo diz que a lei é espiritual, to-
davia, nós somos carnais e vive-
mos influenciados pela natureza 
que herdamos de nossos pais e, às 
vezes, não compreendemos porque 
cometemos certos erros. Por outro 
lado, percebemos que nossa na-
tureza humana não quer fazer o que 
é certo aos olhos do Pai Celestial. 
Rm. 7:14-16
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2 - O que mais disse o apóstolo 
sobre a luta interior, na questão 
de fazer o que é correto?
Com Paulo aprendemos algo que to-
dos enfrentamos: nossa mente quer 
nos escravizar, tentando-nos a fazer 
o mal. Nossos membros, guerrean-
do contra a lei, sempre nos levam à 
desobediência, colocando em nós a 
falsa ideia de nada haver de errado. 
Rm. 7:17-25
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3 - O que mais nos diz o apóstolo 
em relação a essa luta?
Diz-nos que se nos deixarmos levar 
Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 25
pela natureza humana (a carne), 
certamente morreremos. Porém, se 
permitirmos a ação do espírito de 
Deus, certamente viveremos. Para 
isso, devemos seguir o exemplo do 
rei Davi, ou seja, meditar dia e noite 
na lei do Senhor. 
Rm. 8:12-17; Sl.1:1 e 2
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4 - Como vemos na carta aos efé-
sios sobre a gravidade, quando 
nos deixamos levar pelas incli-
nações da carne?
Podemos ver que quando somos 
vencidos pelos pensamentos e in-clinações carnais, andamos como 
mortos para Deus e damos lugar a 
espíritos de demônios, chamados, 
aqui, de príncipe das potestades do 
ar e filhos da ira. 
Ef. 2:1-3
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5 - Como se vê, claramente em 
detalhes, essa batalha na carta 
aos Gálatas?
Apesar de nossa natureza ter in-
clinação ao pecado, somos incen-
tivados a lutar para que o espírito 
de Deus se sobreponha a nossa 
natureza pecaminosa e possa nos 
moldar segundo a vontade de Deus. 
É importante que sejamos morada 
permanente do poder de Deus. 
Para isso ser uma realidade, Jesus 
nos pede para amarmos sua pala-
vra e seguir seus ensinos. Quanto 
mais nos envolvermos com os tra-
balhos da obra do mestre e com sua 
igreja, mais espirituais ficaremos. 
Gl 5:16-18; Jo.14:23
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6 - Qual é o fruto ou os resultados 
dessa luta no campo espiritual? 
O fruto do espírito é a soma de to-
das as qualidades apresentadas por 
Paulo. Para conseguirmos tal façan-
ha, é imprescindível deixarmos to-
das as obras da carne. Uma ou outra 
obra da carne é o suficiente para que 
o fruto espiritual não seja completo 
e, como escreveu Paulo, os que tais 
coisas fazem não herdarão o reino 
de Deus. Gl. 5:19-23 
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Lição para a Escola Bíblica - Ano 201326
787 Pureza de coração
Leitura do estudo: Salmos 51:1-17
Verso inicial: “Bem-aventurados os limpos de coração; porque eles 
verão a Deus”. Mateus 5:8
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O Neste estudo, veremos que a transformação de um salvo em 
Cristo começa de dentro para fora. Inicia uma mudança no 
coração e nos pensamentos, revelando, assim, um caráter ou 
uma personalidade pura e equilibrada, de bom-senso sem extre-
mos e sem fanatismo, capaz de perdoar e entender a fraqueza 
humana. Pureza é algo que se percebe até mesmo no olhar dos 
sinceros. 
1 - O que declarou Jesus ser vio-
lação do sétimo mandamento?
Jesus declara que no coração 
podemos praticar adultério sem 
havê-lo consumado de fato e, tam-
bém, declara que do coração proce-
dem os maus desígnios e toda má 
intenção. São essas as coisas que 
realmente contaminam o homem. 
Mt. 5:27 e 28; 15:19 e 20
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2 - Como podemos ver a pureza 
no coração de José quando foi 
tentado? E o que diz Salomão so-
bre a pureza de coração?
A posição que José tomou quan-
do preferiu fugir da presença 
da mulher de Potifar, porque 
não queria pecar contra Deus e 
nem contra seu senhor mostra 
claramente a pureza de coração 
desse jovem. Salomão escreveu 
que o puro de coração é grácil no 
falar e terá por amigo o Rei. Tais 
palavras se cumpriram na vida 
de José. 
Gn. 39:9; Pv. 22:11
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3 - O que diz a Bíblia sobre más 
companhias e o nosso linguajar?
Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 27
Na vida ou influenciamos ou somos 
influenciados pelos outros. 
Más companhias podem nos influ-
enciar a seguirmos suas atitudes e 
seu linguajar, palavras torpes ou pa-
lavrões que lhes são comuns e que 
chega a fazer parte até da própria 
cultura. Porém, não convém que 
seja assim para você, meu irmão. 
I Co. 5:11; 15:33; Ef. 4:29
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4 - Qual era o caráter dos habitantes 
de Sodoma? Em que condições o 
mundo estará no tempo da segun-
da vinda do Messias?
Os habitantes de Sodoma eram ex-
tremamente corruptos na questão 
moral. Nos nossos dias, alguns 
meios de comunicação (principal-
mente a televisão) fazem questão 
de defender a imoralidade e o sodo-
mismo, como coisa normal, influen-
ciando assim a igreja e a sociedade. 
Isso será assim para que se cum-
pram as palavras de Cristo: Que a 
sua vinda estará próxima quando 
o mundo estiver igual aos dias de 
Sodoma. Que Deus nos livre deste 
mal dos últimos dias, em nome de 
Jesus. Gn. 13:3; Ez.16:49 e 50; 
Gn.19:1-9; II Pe. 2:6; Lc. 17:26-30
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5 - Já que o campo de batalha é a 
mente, que tipo de pensamentos 
deve ocupar nossa mente? E na 
questão da malícia?
Nossa mente é o lugar da batal-
ha do bem e do mal. Por isso, 
devemos ocupá-la com bons 
pensamentos e expulsar toda 
malícia. Sermos como meninos, 
disse Paulo. Quem consegue 
essa vitoria é um bem-aventura-
do, ou seja, feliz e vitorioso. Pois 
essa é a vontade de Deus. 
Fl. 4:8; I Cor.14:20
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6 - O que disse Daniel ao ser livra-
do da cova dos leões? E o que 
mais diz o salmista sobre o jovem 
manter puro seu caminho? 
Assim como Deus livrou Daniel da 
cova dos leões, por causo da sua 
inocência, assim, também, Deus 
livrará da atuação dos demônios, no 
dia a dia o jovem e todo aquele que 
guarda a palavra do Eterno no seu 
coração, ou seja, nos pensamentos. 
Dn. 6:20-23
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Lição para a Escola Bíblica - Ano 201328
788 Julgamentos e críticas entre os irmãos
Leitura do estudo: I Coríntios 4:1-5
Verso inicial: “Há só um legislador que pode salvar e destruir. Tu, 
porém, quem és que julgas a outrem?”. Tiago 4:12
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O Por meio deste estudo, veremos que sempre somos ferrenhos em criticar, julgar os que tropeçam ou os mais fracos. Nos dias 
de Jesus não era diferente. Temos o exemplo dos fariseus, que 
eram especialistas em encontrar falhas em outros, porém, tinham 
dificuldades em ver e corrigir seus próprios erros. Por isso, o mes-
tre recomendava aos fariseus, e também recomenda a nós, que, 
antes de julgar alguém, devemos nos corrigir.
1 -Que advertência dá Cristo acer-
ca de julgar? E como é chamado 
satanás nas escrituras?
O Senhor nos adverte de forma se vera 
sobre o perigo de julgar os outros com 
julgamento hipócrita, como fizeram 
os fariseus. Pois, agindo assim esta-
mos fazendo coro com satanás, que é 
chamado de “o acusador”. 
Mt.7:1-5; Jo 12:47; Ap.12:10
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2 - O que podemos esperar se 
nos mordemos e devoramos uns 
aos outros? E antes de julgar ou 
criticar os outros, o que devemos 
fazer?
Se nos mordemos e quisermos nos 
devorar uns aos outros, seremos 
consumidos e derrotados por mau 
testemunho. Antes de criticarmos os 
outros, o Senhor Jesus recomenda 
que devemos fazer uma autoanálise 
isto é no mínimo sensato. 
Gl. 5:15; Lc 6:42
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3 - Será que podemos repreender 
o irmão faltoso? O que diz a Bíblia 
sobre aceitar ou não a correção?
A correção ou admoestação ao 
próximo é um ato de amor quando 
feita com sabedoria. Certamente 
devemos entender que a correção 
no primeiro momento é ruim, mas, 
Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 29
depois, dá bons frutos. Alguns tex-
tos bíblicos nos dão a indicação 
correta para corrigir e sermos cor-
rigidos, lembrando que todo aquele 
que repreende deve estar apto para 
ser também repreendido, pois, as-
sim, será sábio e prudente o que 
aceitar a correção. 
Pv. 9:8 e 9; 15:32; 15:5; 15:10; Ec.7:5 
Hb. 12:5 e 11
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4 - Paulo afirma que, havendo de-
mandas entre nós, pode ser sinal 
de derrota. Neste caso, devemos 
ou não julgar dentro da própria 
igreja?
Bom é que não houvesse demandas 
entre o povo de Deus, mas, saben-
do que não é assim, Paulo dá um 
sábio conselho para manter a santi-
dade do povo do Eterno Deus: Ao 
invés de irmos perante um tribunal 
de ímpios, devemos buscar homens 
sábios na igreja para que julguem, 
sabendo que um dia haveremos de 
julgar o mundo e os anjos. 
I Co. 6:2-5
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5 - Como Jesus mandou julgar?
Jesus mandou julgar pela reta 
justiça e não segundo a aparência, 
que era costume farisaico. Jo. 7:24
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6 - A Bíblia mostra exemplos de 
servos de Deus julgando? Jesus 
fez julgamento? 
Sim. Jesus julgou os atos dos fari-
seus chamando-os de raça de víbo-
ras, Paulo mandou julgar as coisas 
na igreja de Corinto e João julgou 
diversas atitudes de Diotrefes e 
prometeu chamar a atenção dele. 
Mt.12:34; 23:33; I Co. 6:5 
III Jo1:9 e 10
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 7 - Há como cumprir certas partes 
da Bíblia sem julgar?
Como iremos, sem julgar, reprovar as 
obras das trevas? Como iremos, sem 
julgar, descobrir o disfarce dos falsos 
mestres como nos manda Jesus? 
Como iremos rejeitar o falso evan-
gelho? Como podemos rejeitar o sinal 
da besta? Como identificar heresias 
destruidoras sem julgar seus ensi-
nos? Como rejeitar o caminho largo 
e entrar pela porta estreita? Ef.5:11; 
Mt.7:15; Ap.13:18; II Pe. 2:1; Mt.7:13 
e 14
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Lição para a Escola Bíblica - Ano 201330
789 Abel e Caim vivem hoje
Leitura do estudo: Gênesis 4:1-8
Verso inicial: “Não como Caim, que era do maligno e assassinou seu 
irmão, e por que o assassinou? Porque suas obras eram más e de seu 
irmão eram justas.” I João 3:12
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Por meio da história de Caim e Abel, pode-se verificar exata-
mente a manifestação do caráter humano desde os primórdios 
e de forma clara. Os dois conheciam e sabiam da existência do 
criador, mesmo assim, a Bíblia diz que as obras de Caim eram 
más e as de Abel eram justas. Eles eram irmãos e, mesmo as-
sim, havia uma profunda diferença no trato com as coisas san-
tas. Esta manifestação está bem presente em nossos dias, de 
forma que podemos dizer que Caim e Abel ainda vivem hoje.
1 - Por que o Eterno não aceitou 
a oferta de Caim e aceitou a de 
Abel?
Porque as obras de Caim eram más 
e ele não tinha prazer no que ele es-
tava fazendo. Apresentava o sacrifí-
cio como uma simples obrigação e 
não havia gratidão e nem adoração. 
Você pode imaginar como estava o 
coração dele em relação a Deus? 
Já Abel tinha prazer no que estava 
fazendo e isto agradava a Deus, 
não o que sacrificava, mas como o 
fazia. Gn. 4:1-5; Mc. 12:33; Jo 4:24
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2 - Quando Caim viu que sua ofer-
ta não agradara ao criador, o que 
ele fez?
Irou-se de tal maneira que descaiu-
lhe o semblante. O homem de 
grande ira tem que sofrer o dano, 
pois o Senhor corrige a quem ama. 
Toda disciplina, no momento, não 
parece ser motivo de alegria, mais 
de tristeza. Depois, porém, produz 
frutos pacíficos. Muitos não querem 
receber repreensão ou correção, 
a exemplo de Caim, e acabam em 
grande erro e perdição. 
Gn. 4:5; Pv. 19:19; Hb.12:6 e 11 
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3 - Qual foi a pergunta feita por 
Deus a Caim? Que conselho deu 
o Senhor a Caim e que serve para 
nós?
“Porque você está furioso, e porque 
Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 31
se transtornou teu rosto? Se você 
fizer o bem não serás aceito?” O 
Eterno estava dando-lhe a oportu-
nidade de fazer de forma agradável 
e então seria aceito. Caso contrário, 
Deus alertou-lhe que o pecado está 
à porta e se você não o dominar ele 
o dominará. Não é diferente hoje 
com cada um de nós: ou domina-
mos nossa carne pela a ação do 
espírito santo ou somos dominados 
pelo mal. Para meditar! Como você 
fica quando é repreendido? 
Gn. 4:7; Pv. 9:7-10
4 - O que foi que levou Abel a oferecer 
um sacrifício mais excelente do que 
Caim? E por que teve a aprovação 
de Deus?
Além de ter boas obras, Abel foi 
movido por fé, pois essa é a úni-
ca maneira de agradar a Deus; e 
pelo amor, que é o maior manda-
mento da lei de Deus. Portanto, 
ofereça a Deus o melhor de você, 
com uma fé inabalável, e ande em 
justiça, para que ela permaneça 
em memória para sempre, como as 
obras de Abel. Hb.11:4; Mt. 22:36-
38; Sl.112:1-3.
5 - O que disse Davi quando Ornã 
lhe ofereceu, gratuitamente, o lu-
gar, o altar, os bois, o trigo, para 
sacrifício ao Senhor?
“Não oferecerei sacrifício ao Sen-
hor que não me custe nada”. 
Somente um coração movido por fé 
pode ter tal atitude. Sabemos que 
aquilo que mais nos custa, é o que 
vai agradar a Deus em sua obra. 
I Cr. 21:23 e 24.
Deus, quando foi para salvar a hu-
manidade perdida, enviou o que 
de melhor tinha: seu próprio filho 
unigênito, para nos salvar e nos res-
Lição para a Escola Bíblica - Ano 201332
790 O mundo é a casa do valente (aqui)
Leitura do estudo: Mateus 12:22-32 
Verso inicial: “Ninguém pode entrar na casa de um homem valente e 
roubar seus bens, sem primeiro amarrá-lo. Somente assim poderá levar 
o que ele tem em casa”. Marcos 3:27
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Por ocasião da queda do homem, no Éden, perdeu este o domínio que 
Deus lhe havia dado sobre a Terra e foi entregue a Satanás. Desde então, 
o poderdo mal se instalou aqui e com forte domínio e influência sobre os 
seres humanos e toda a criação. Porém, vindo o Messias, este império do 
mal começou a ser destruído. Jesus morreu como parte desse processo, 
mas ressuscitou e comissionou sua igreja e a capacitou com o poder de 
Deus (espírito santo) para neutralizar a ação do mal. 
1 - Por causa do pecado de Adão, 
a quem ficou sujeita a Terra e toda 
a criação?
A queda do homem trouxe a Terra 
e à criação de Deus, todo tipo de 
maldição, dando, assim, legalidade 
ao diabo para agir dentro de seu ter-
ritório, sendo também senhor das 
enfermidades e da morte.
Gn. 3:17-19; Rm. 5:12; 8:20
Hb. 2:14
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2 - O que disse o diabo a Jesus 
sobre os atuais reinos do mun-
do? E a quém foram entregues?
O diabo afirma, diante de Jesus, que 
os reinos do mundo lhe pertencem, 
pois lhes foram entregues. De quem 
o homem é vencido, do mesmo é 
feito escravo. 
Lc. 4:5, 6; II Pe. 2:19
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3 - Que relação existe entre o peca-
dor contumaz e o diabo? E para 
quem foi necessária a manifes-
tação do filho de Deus?
Aquele que pratica o pecado, deliberada-
mente, sem se arrepender é do diabo, pois 
se deixa levar por sua influência. Quando 
tal pessoa se arrepende e deixa o pecado, 
se manifesta na sua vida o filho de Deus, 
dando-lhe libertação, tornando-lhe, 
Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 33
também, um filho de Deus nascido 
do espírito. 
I Jo. 3:8-10; 5:16-18
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4 - O que diz a Bíblia quanto ao 
mundo e sua situação atual? E 
quem anda ao nosso derredor?
O mundo jaz no maligno. O príncipe 
das trevas anda ao nosso derredor 
bramando como leão, pois não acei-
ta perder as almas conquistadas 
para o reino de Deus. 
I Jo. 5:19; I,Pe. 5:8 
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5 - Sendo que os habitantes 
desse mundo vivem aprisiona-
dos ou dominados pelo príncipe 
da potestade do ar, como prega-
dores da verdade, o que devemos 
fazer?
Tendo como exemplo nosso Mes-
sias Jesus e os apóstolos, devemos 
como Igreja de Deus nos revestir do 
poder de Deus, a fim de amarrar o 
valente inimigo que luta para man-
ter sob seu domínio as almas que 
ainda lhe pertencem. Temos que 
ter a confiança de que o diabo já foi 
vencido por Jesus e que o filho de 
Deus nos garante a vitória por meio 
do seu sangue. Ef.2:2 e 3; Lc. 4:18 e 
19; At. 10:38; Mt. 12:28 e 29
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6 - O que acontece com a pessoa 
quando é liberta do poder das tre-
vas?
Deus, por meio de Cristo, nos liber-
tou do império das trevas para seu 
reino de amor, nos tornando raça 
eleita, sacerdócio real e propriedade 
exclusiva sua. Nosso dever é proc-
lamar a libertação aos cativos e as 
virtudes daquele que nos chamou 
das trevas para sua maravilhosa luz. 
Cl.1:13 e 14; I Pe. 2:9
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7 - Nas palavras de Jesus, como 
se encontra o valente em sua 
própria casa? E como devemos 
ser para lhe dividir os despojos?
O diabo é descrito como um homem 
valente e bem armado em sua própria 
casa, que é o mundo. Para vencê-lo, 
temos que ser mais valentes e mais 
bem armados pelo poder de Deus, 
usando toda armadura e autoridade 
a nosso favor. Cada crente deveria 
ter essa consciência de que estamos 
em guerra contínua e não podemos 
baixar as armas e sermos vigilantes. 
Que o Eterno nos ajude a ter essa 
coragem e fé em nome de Jesus. 
Lc.11:21 e 22; Ef. 6:10-18
Lição para a Escola Bíblica - Ano 201334
791 Expulsando demônios
Leitura do estudo: Lucas 10:17-20 
Verso inicial: “E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome 
expulsarão os demônios; falarão novas línguas.” Marcos16:17
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Ainda que tal prática cause medo a muitos e outros não gostem de 
falar sobre o assunto e, ainda, há os que têm medo de , ou ainda têm 
medo de suas obras serem arguidas e questionam o texto de Mar-
cos, veremos, pelo estudo, que mesmo causando admiração nos seus 
dias, Jesus e os apóstolos nos deram o exemplo em tudo, inclusive 
de expulsar demônios com autoridade e firmeza. Vimos que o valente 
inimigo está em seu território segurando firme seus bens (as almas). 
A igreja precisa ser mais forte para neutralizar seu poder e despojá-lo.
1 - Por que nos dias do Messias 
todos se maravilhavam com sua 
doutrina e autoridade sobre os 
demônios?
O ato de expulsar demônios e ensi-
nar com autoridade foi visto com ad-
miração pelos judeus, pois não esta-
vam acostumados, e foi considerada 
uma nova doutrina, que, portanto, 
deve ser vista como doutrina a ser en-
sinada a igreja em todo tempo, pois 
não podemos ignorar os desígnios de 
satanás. 
Mc.1:22-27; II Co 2:10 e 11
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2 - Já que o inimigo está entre 
nós colocando tropeços para nos 
desencaminhar, que armas de-
veremos usar?
Não podemos ficar vendo o inimigo 
em todo lugar, nem ficar somente 
preocupados com ele, temos, sim, 
que ir ao ataque. Se Cristo está em 
nós, se obedecemos a sua palavra e 
nos revestimos de armas espirituais, 
não podemos temer. 
II Co. 13:5; Jo. 14:23; II Co. 10:4 e 5 Ef. 
6:10-18
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3 - O que disse Jesus aos discípu-
los quando eles não conseguiram 
expulsar o demônio que estava 
no jovem? E que obras fariam os 
que nele cressem?
Jesus explicou aos discípulos que 
a falta de fé os impediu de expulsar 
Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 35
aquele demônio. A fé era necessária 
para repreender o espírito e, assim, 
curar o menino. Com fé tudo seria pos-
sível. Por isso, mais tarde, ele afirmou 
que os que nele cressem fariam as 
mesmas obras e até maiores do que 
ele. 
Mt. 17:17-20; Jo. 14:12-15
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4 - Muitos temem ser enganados 
por um espírito maligno. Isso é 
possível. Mas pode ele enganar 
um verdadeiro filho de Deus?
Sua astúcia é grande, não podemos ne-
gar. Mas, diante de Jesus, os demônios 
se humilhavam e falavam a verdade e 
chegavam a reconhecê-lo como o Mes-
sias, o filho de Deus. Jesus, porém, os 
repreendia para que os judeus não 
soubessem quem ele era. O mesmo 
aconteceu diante de Paulo, em que foi 
chamado de servo do Deus Altíssimo.
Mt. 24:24; Mc. 3:10 e 11; Lc. 4:40 e 41; 
Mc.1:22-25; At.16:17 e 18
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5 - A obra do apóstolo Paulo, e 
suas credencias do apostolado, 
eram apenas por suas palavras de 
sabedoria?
A grande obra do apóstolo Paulo não 
foi apenas com palavras sábias, mas, 
sim, em demonstração do poder de 
Deus.Sendo assim, os sinais eram 
uma evidencia de que Deus estava 
presente na pregação do evangelho 
do reino , e que o inimigo estava 
sendo vencido com a libertação dos 
cativos.
I Co. 2:4 e 5: 4:20 II Co.12:12 
At 15:12; Jo. 4:48; Lc. 4:18
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6 - Diante dessa realidade, o 
que devem fazer os que são da 
Igreja de Deus?
Somos exortados pela Bíblia a dis-
cernir os espíritos, que é um dos 
dons, e, também, a não dar lugar 
ao diabo em nossas vidas. Resisti 
ao diabo e ele fugirá. Antes, porém, 
devemos nos humilhar na presença 
de Deus e ele nos exaltará diante do 
inimigo. Usando sempre o nome de 
Jesus, nome sobre todo nome. 
I Co. 12:10; Ef. 4:27; Tg 4:6-10
Fl. 2:9 e 10
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7 - Normalmente, que tipo de pes-
soa manifesta possessões de-
moníacas?
Pessoas que tiveram envolvimento com 
espiritismos ou ocultismo das mais di-
versas correntes, que herdaram espíri-
tos de maldições familiares, doenças 
misteriosas que médicos não encon-
tram nos diagnósticos, dores de cabeça 
constantes, pessoas com comporta-
mento estranho, vítimas de obras de 
feitiçaria, etc.
At. 16:16; At. 5:16;19:19; Mc. 5:1-14; 
Lc.13:10 e 13
Lição para a Escola Bíblica - Ano 201336
792 Quando o crente é provado e como agir
Leitura do estudo: Mateus 4:1-11 
Verso inicial: “Já estais fartos; já estais ricos; sem nós já chegastes a 
reinar, e oxalá reinásseis de fato, para que também nós reinássemos 
convosco!” I Coríntios 4:8
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O As provações na vida do crente tanto podem destruir quanto for-talecer sua fé. Pedro fala que a fé do cristão é muito mais preci-
osa que o ouro, que perece e é refinado pelo fogo. Assim sendo, 
somos exortados a viver nossa fé em qualquer circunstância da 
vida, mesmo quando tudo nos for adverso. Provação é ação ou 
meio de por a prova à a constante resignação, a virtude de al-
guém. 
1 - Em que circunstância Jesus 
foi tentado?
Quando estava sozinho, isolado e 
com fome, o diabo o tentou. Quando 
estamos sós, temos uma sensação 
de impunidade. José foi tentado 
quando estava só com a mulher de 
Potifar. Embora estejamos sozinhos, 
Deus tudo sabe e tudo vê. 
Mt. 4:1 e 2; Gn. 39:7 e 8; Pv. 15:3
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2 - O que levou Abraão suportar 
a provação de levar Isaque para 
oferecê-lo ao Senhor?
A fé que Abraão tinha em Deus e na 
sua promessa de que em Isaque seria 
grande sua descendência, o levou a 
oferecer seu filho em sacrifício a Deus, 
pois acreditava que mesmo dos mor-
tos Deus o poderia ressuscitar. As-
sim sendo, a fé nos faz suportar as 
provas e tentações.
Hb. 11:17-19; Gn. 22:1-10; Tg. 2:21
 
3 - Quando o crente é provado a 
ponto de sua vida estar em risco 
por causa de sua fé?
Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 37
Foi o caso de Sadraque, Mesaque 
e Abdnego, que foram lançados na 
fornalha porque não queriam adorar 
a estátua do rei e preferiram a morte 
do que retroceder de sua fé. Daniel 
lançado na cova com leões. Depois 
de Jesus vemos os apóstolos que 
enfrentaram a morte, alguns chega-
ram a morrer, porém, não negaram 
a fé.
Dn. 3:12-22; 6:1-23; At. 4:18-31; 
12:1-17; Hb. 11:35-38
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4 - Ter que renunciar status, 
fama, dinheiro e posição social 
por causa de fé pode ser uma 
provação?
Moisés recusou ser chamado filho 
da filha do faraó, para sofrer com o 
povo de Deus no deserto. Daniel, 
apesar de ter uma alta posição no 
reino dos Medos e Persas, quando 
teve sua vida investigada por seus 
inimigos, mas nada encontraram. e 
não acharam, armaram contra ele 
enganado o rei Dario, porém, Daniel, 
mesmo sabendo que poderia morrer 
não hesitou em contrariar o edito do 
rei. Saulo de Tarso, um erudito judeu 
e com poderes recebidos tanto dos 
magistrados judeus como dos de 
Roma e era romano por nascimento, 
trocou tudo pelo evangelho de Jesus 
Cristo, e, mais tarde como Paulo es-
creveu sobre seu passado, dizendo 
considerar como esterco todos os 
privilégios de outrora. 
Hb. 11:24-27; Dn. 6:5-21, 28; Fp. 3:7-8
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5 - O que disse Paulo quando 
seu testemunho foi questionado 
perante autoridades?
Nossa vida e testemunho deve ser 
conhecida diante dos principados 
e autoridades. A vida de Paulo era 
conhecida por todos os judeus. O rei 
Agripa queria conhecê-lo porque tinha 
ouvido falar sobre ele. O rei disse: 
“por pouco me persuades a ser cris-
tão.” Até os demônios conheciam 
quem era Paulo. 
At. 26:28; 19:15
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6 - Finalmente, o que diz o salmista 
Davi e o apóstolo Tiago sobre a 
provação, e o que ela produz?
O salmista diz: “Sonda-me e prova 
o meu coração e mente," Tiago diz: 
“Bem-aventurado o homem que so-
fre provação, com perseverança, 
porque depois receberá a coroa da 
vida, o qual o Senhor prometeu aos 
que o amam. Tribulação produz em 
nós eterno peso de glória.
Sl. 26:2; Tg. 1:12; II Co. 4:17
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Lição para a Escola Bíblica - Ano 201338
793 Lições para uma vida de santidade
Leitura do estudo: Colossenses 3:5-11 
Verso inicial: “O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; o vosso 
espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na 
vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.” I Ts. 5:23
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O É preciso que o cristão mantenha sua mente irrepreensív-
el para o dia de nosso Senhor Jesus Cristo. A Bíblia nos 
exorta a nos afastar a cada dia das práticas pecaminosas 
e nos aproximarmos de Deus com um coração íntegro e 
piedoso, e nos esforçarmos para viver de maneira santa. 
O viver santo tem um significado muito mais abrangente 
do que obedecer uma lista de proibições. 
1 - O que é viver em santidade, hu-
mildade e confissão?
O princípio de um viver santo funda-
menta na humildade, na confissão, 
no reconhecimento sincero de que a 
pessoa depende da misericórdia de 
Deus. O crente não deve justificar-se 
se comparando com os outros.
Lc.18:9-14; Jo 8:3-9
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2 - Santidade é ou não a ação do 
espírito santo em nossas vidas?
A Bíblia deixa claro que viver em 
santidade é a ação do espírito santo 
na vida do crente tornando-o santo, 
separado do mundo.
Gl. 6:14; II Ts. 2:13
3 - Basta buscar a santificação apenas 
por esforço próprio?
Se o crente buscar santificação apenas 
por esforço próprio estará satisfazendo 
a si mesmo, e o exercício da santifi-
cação se tornará uma espécie de con-
curso ou seja uma competição.
Mt. 16:24; Tg. 4:6-7
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4 - Como podemos manifestar o 
caráter de Deus em nós e amá-lo 
mais?
Jesus terminou sua bela mensagem 
exortando a multidão a aperfeiçoar-se. 
O primeiro grande mandamento, que se 
resume dos 4 primeiros do decálogo, 
deve estar presente no exercício da 
Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 39
santidade. Mt. 5:48; 22:37 e 38
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