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REVISTA DE ENSINO PARA ESTUDO BÍBLICO Publicação da Organi- zação Geral das Igrejas de Deus no Brasil - OGID Colaboração José C. Delfino - Jaime Vieira Correção José Valério PEDIDOS secretario@ogid.com.br Rua Rio Guaporé, 311 Bairro Alto Curitiba - Pr CEP 82840-320 IMPRESSÃO Capa Irmão Leleco Mande fotos de sua congregação para secretariaogid@gmail.com TIRAGEM 1500 unidades Índice Buscando vida e santidade ......................................... 6 Inveja, um erro grave................................................... 8 Fazendo discípulos.................................................... 10 Testemunhas de Cristo .............................................. 12 Amor e perdão é a herança que nos identifica .......... 14 O valor de uma ovelha .............................................. 16 Parábola do rico e do Lázaro .................................... 18 Preconceito................................................................ 20 A importância do arrependimento e a conversão ...... 22 Espírito santo X natureza humana ............................ 24 Pureza de coração .................................................... 26 Julgamentos e críticas entre os irmãos ..................... 28 Abel e Caim vivem hoje ............................................. 30 O mundo é a casa do valente (aqui) ......................... 32 Expulsando demônios ............................................... 34 Quando o crente é provado e como agir ................... 36 Lições para uma vida de santidade ........................... 38 Culto sem a presença de Deus ................................. 40 As sete Igrejas do Apocalipse.................................... 42 As sete Igrejas do Apocalipse - Éfeso ....................... 44 As sete Igrejas do Apocalipse - Esmirna ................... 46 As sete Igrejas do Apocalipse - Pérgamo .................. 48 As sete Igrejas do Apocalipse - Tiatira....................... 50 As sete Igrejas do Apocalipse - Sardes ..................... 52 As sete Igrejas do Apocalipse - Filadélfia .................. 54 As sete Igrejas do Apocalipse - Laodicéia ................. 56 756 Endereços da Igreja de Deus no BrasilOrganizados por estados Bahia Paraná Cidade: Bom Jesus da Lapa, zona rural Responsavél: Pr. Lucas Mar- colino da Silva e diáconos Adal- berto Souza e Jerolino Pereira Endereço: Rodovia Lapa à Malhada,km 12 Bairro: Comunidade Cariaca. Quilombo Araçá/Volta, antiga fazenda Volta Contatos: (77) 9991-7385 (Vivo) (77) 9139-0809 (Tim) E-mail: prlukas1@hotmail.com ----------------------------------------- Cidade: São José dos Pinhais Responsavél: Pr. Antonio Tortato Endereço: Rua Professora Olivia Nogueira, 961 Bairro: Vila Braga Contatos: (41) 9746-4525 (Tim) (41) 9974-0241 (Claro) E-mail: valdicetortato@hotmail.com ----------------------------------------- Cidade: Bom Jesus da Lapa, zona rural Responsavél: Pr. Lucas Mar- colino da Silva e diáconos Adal- berto Souza e Jerolino Pereira Endereço: Rodovia Lapa à Malhada, km 27 Bairro: Comunidade Cariaca. Quilombo Araçá/Volta, antiga fazenda Volta Contatos: (77) 9991-7385 (Vivo) (77) 9139-0809 (Tim) E-mail: prlukas1@hotmail.com ----------------------------------------- Cidade: Colombo Responsavél: Pr. Odario Ribeiro Endereço: Av. Brasil, 222 Bairro: Rio Verde Contatos: (41) 3666-6507 E-mail: cleber_ndi@hotmail.com ----------------------------------------- Santa Catarina São Paulo Cidade: São José Responsavél: Pr. Erni Heitor Felten Endereço: R. da Flor do Campo Q. 26, Casa 02 Contatos: (48) 3246-4104 (Tim) (48) 9980-7005 (OI) (48) 8427-5851 E-mail: pastorerni@Hotmai.com ----------------------------------------- Cidade: Navegantes Responsavél: Pr. José C. Delfino Endereço: R. Vereador José Olimpio Mianes, 213 Cep.: 88375-000 Contatos: (47) 3342-3305 E-mail: Delfino.pastor@gmail. com Site: https://sites.google.com/site/ igrejadedeusemnavegantes Cidade: Piracicaba Responsavél: Pr. José Soares Endereço: Av. Raposo Tavares, 2094, Vila Cristina Cep.: 13.401-457 Contatos: (19) 3433-6712 (fixo) ou (19) 8219-1445 (Tim) E-mail: pira.psj@gmail.com ----------------------------------------- Divulgue sua Igreja aqui Mande seus dados Cidade Responsável Endereço Completo Cep Contatos Telefônicos E-mail Site Por favor mandar nesta ordem para: secretariaogid@gmail.com Correspondência Rio Guaporé, 311 Bairro - Bairro Alto - Curitiba - Pr Cep.: 82840-320 Editorial A santidade é a única característica da Divindade que todos precisam possuir antes de poder entrar na presença de Deus. Você não tem de ser tão sábio quanto Deus pois nunca será. Você não precisa ser tão poderoso quanto Deus você nunca será. Mas você precisa ser tão santo quanto Deus. Como pode ser isto? Como pode um Deus justo receber um homem injusto? Pode o homem dar origem à justiça ou estabelecer a santidade? Ah, não, mas Deus fez a provisão, cada provisão necessária, para os homens injustos e ímpios, dando Seu Filho para morrer na cruz, e Aquele que não conheceu pecado foi feito pecado por nós, para que Nele fôssemos feitos justiça de Deus. Essa é a obra-prima de Deus, o propósito para o qual este mundo veio a existir, pois o Cordeiro foi morto no coração de Deus antes da fundação do mundo. Aquele que conhece todas as coisas desde o início, e conheceu o pecado dos homens antes mesmo que o primeiro homem fosse tentado, planejou a redenção do homem antes que ele houvesse pecado; e todo o esquema, o drama total da salvação foi op- erado primeiro no coração de Deus e, depois, eficazmente na história da raça humana; e o centro de tudo é Jesus Cristo. Por ele alcança- mos perdão e por seu exemplo chegamos a uma vida de santidade sem a qual ninguém verá o Senhor. Pois o principal atributo da Divindade que cada pessoa deve possuir a fim de entrar na presença de Deus é a santidade. Mas é a santidade que Deus provê e concede, e não a santidade que qualquer homem possui ou consegue. Vemos em Jesus Cristo a justiça que Deus req- uer, mas, bendito seja o Seu nome! na cruz de Jesus Cristo, em Sua morte, vemos a justiça que Deus requer, vemos a justiça que Deus provê. Nesse caderno buscamos reunir algumas lições que tratam da vida em santidade e sua recompensa. José Carlos Delfino A Escritura Sagrada Deus, o Pai e Criador Jesus, o Filho O espírito santo Satanás A queda do homem A punição do ímpio Plano de Deus para a salvação do homem O batismo Proceder cristão Oração e jejum Lei, estatuto e ordenanças de Deus Alimentação cristã Saudação e ósculo santo Ceia do Senhor Véu para a mulher Casamento e divórcio Dias e festas pagãs Guerra e serviço militar Estado do homem após a morte A ressurreição do homem Origem da igreja Organização e administração da igreja Unção dos enfermos Dízimos e ofertas Profecias bíblicas Restauração de Israel Segunda vinda de Jesus Cristo O reino de Cristo A pré-existência de Cristo Crucificação e ressurreição de Jesus Os anjos PONTOS FUNDAMENTAIS DE FÉ 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30. 31. 32. Para melhor conhecimento das doutrinas da IGREJA DE DEUS, você pode adquirir o livreto intitulado: PONTOS DE FÉ, entrando em contato com a SECOGID (Secretaria da OGID). Lição para a Escola Bíblica - Ano 20136 777 Buscando vida e santidade Leitura do estudo: I Pedro 3:12-15 Verso inicial: “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor.” Hebreus 12:14 IN TR O D U Ç Ã O Algumas vezes é necessário sermos lembrados de coisas que já sabemos. O apóstolo Pedro reconheceu este fato e escreveu sua segunda epístola com este propósito em mente. Referindo-se ao seu corpo como “um tabernáculo,” uma morada temporária, ele previu sua morte próxima e de- sejou lembrar seus leitores da necessidade do crescimento espiritual. 1 - Uma vez que Pedro afirmou a plenitude das provisões de Deus no primeiro século, deveríamos esperar, hoje, uma revelação adicional,para atingir a mesma meta, vida e santidade? De forma alguma. O apóstolo Pe- dro começa sua segunda epístola observando o glorioso privilégio que foi dado aos cristãos. Através das preciosas promessas que Deus tem nos feito, podemos nos tornar participantes da divina natureza, no sentido de que podemos ser san- tos como Ele é santo, livres da cor- rupção do pecado. Deus chama os homens através do evangelho para participarem de sua própria glória e virtude. Por meio desse poder di- vino e do nosso entendimento sobre sua revelação, Deus providenciou tudo o que o homem precisa para sua vida espiritual e santidade. O comentário de Pedro se harmoniza bem com a promessa de Jesus aos seus apóstolos a de que o espírito santo os guiaria em toda a verdade. II Pe. 1:3 e 4 II Tes.2:13-15; Jo. 16:13 2 - Qual é o resultado de acres- centar qualidades espirituais ao nosso caráter? Pedro observa que precisamos nos empenhar com diligência para crescer em caráter, mencionan- do sete qualidades que devemos acrescentar a nossa fé: virtude, ciên- cia, domínio próprio, perseverança, piedade, fraternidade e amor. Se acrescentarmos estas qualidades, não seremos infrutíferos e poderemos confirmar nosso chamado e eleição Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 7 por Deus. Por tal crescimento espir- itual, podemos estar seguros de nossa entrada no reino de Deus. O cristão que não se aplica em de- senvolver estas qualidades é espir- itualmente cego, tendo esquecido o quanto Deus já tem feito por ele no perdão dos seus pecados. II Pe. 1:5-7, 8, 10 e 11; Hb. 12:14; I Ts. 4:4 3 - Qual a razão da fé de Pedro quanto a Jesus Cristo e sua vin- da? Pedro afirma que seu ensinamento a respeito do poder e da vinda do Senhor não derivou de fábulas que ele havia inventado, mas que era testemunha ocular da majestade de Cristo. Ele tinha em mente a ocasião quando Jesus foi transfigurado, um acontecimento no qual ele esteve presente para testemunhar a glória do Senhor. Em acréscimo ao teste- munho ocular dos apóstolos, as profecias do Velho Testamento tam- bém afirmaram a glória e o poder do Senhor. Estas profecias não se originaram da vontade humana; an- tes, os profetas falaram como foram movidos pelo espírito santo. II Pe. 1:16 e 17; Mt. 17:1-8; II Pe. 1:19 e 20; I Ts. 3:13 4 - Como podemos fazer da santi- dade um estilo de vida? Você pode dizer a si mesmo que é difícil andar em santidade, que são muitas as tentações, mas esta es- crito na Bíblia: “Resista ao diabo e ele fugirá de vós”. Se adotarmos um estilo de vida saudável, alimentan- do-nos bem e fazendo exercícios fisícos, logo vamos notar que não é fácil manter-se nesse ritmo, mas que é necessário, . Depois de um tempo, o que antes parecia ser difícil vai se tornando prazeroso. A santi- dade pode ser comparada com este exemplo. No início, ser evangélico parece ser uma caretice. Abrir mão de tantos prazeres por uma rotina cristã pode não parecer tão interessante. Mas quando vamos conhecendo a Deus, nos apegamos cada vez mais a Ele e a sua palavra. O desejo de santidade vai crescendo em nossos corações, e, assim, vamos nos tor- nando filhos de Deus, sempre bus- cando agradá-lo. Deus mostrou seu amor por nós entregando seu Filho na cruz para que hoje pudéssemos vivenciar a santidade. II Pe. 3:11; Ef. 4:24 __________________________ __________________________ ___________________________ ___________________________ __________________________ __________________________ __________________________ __________________________ ___________________________ ___________________________ ___________________________ ___________________________ ___________________________ ___________________________ __________________________ __________________________ __________________________ Lição para a Escola Bíblica - Ano 20138 778 Inveja, um erro grave Leitura do estudo: I João 2: 9-15 Verso inicial: “O coração com saúde é a vida da carne, mas a inveja é a podridão dos ossos.” Provérbios 14:30 IN TR O D U Ç Ã O A inveja está presente no coração do homem desde a queda de Adão. O objetivo é discutir a respeito das conse- quências da inveja na vida do crente e conscientizar-se dos males advindos da inveja. 1 - O que é inveja? Segundo o Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, inveja é o mes- mo que cobiça; um sentimento de desgosto ocasionado pela felicidade do outro. Invejar é cobiçar e desejar o que a outra pessoa tem. 2 - A inveja leva à maldade? Quem se deixa contaminar pela inveja vive angustiado e plane- jando o mal de seu próximo. Aliás, a maldade é precedida pela inveja. As Sagradas Escrituras dão exem- plos reais desse duplo pecado. Em Gênesis, encontramos a história de Caim, que, consumido pela inveja, assassinou seu irmão, Abel (Gn. 4:3- 8). Tempos depois, os irmãos de José, movidos pela inveja, vendem-no como escravo para o Egito (Gn. 37:3, 4, 26 e 27). Nos Evangelhos, deparamo-nos com os sacerdotes que, por inveja do Senhor Jesus, tramaram a sua prisão e morte. Mt. 27:18 3 - O servo de Deus pode ser dominado pela inveja? O servo de Deus não deve ser dominado pela inveja, pois tal sen- timento é pecado. A Bíblia ensina que devemos nos alegrar com os que se alegram (Rm. 12:15). Mas o invejoso não consegue alegrar-se com o sucesso e o êxito dos outros, pois não tem escrúpulos, e tudo fará para se apossar daquilo que não lhe pertence. 4 - Ao invés de sermos invejosos, o que Jesus nos ensina? Ao invés de sermos invejosos, Je- sus Cristo convida-nos a aprender Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 9 com Ele a sermos mansos e hu- mildes. Mt. 11: 29 5 - O que a inveja pode ocasionar na Igreja de Deus? Falar sobre inveja dentro da igreja pode parecer desnecessário, mas infelizmente não o é. Não faltam lobos em pele de ovelha e joio em meio ao trigo. Há muitos que, em nome de Deus, planejam o mal, ensinam heresias e profetizam mentiras, trazendo dissensões, rebeliões e escândalos entre os santos. (Ma- teus 7:21-23; II Pedro 2:1). A inveja tem minado a fé de muitos. Quantas pessoas, alvos de calúnias e deslealdades, não se acham desviadas do caminho do Sen- hor? A Palavra de Deus diz que seis coisas são odiadas pelo Senhor, que e a sétima Ele abomina: semear contendas entre os irmãos (Provérbios 6:16 -19). Mesmo que você este- ja padecendo perseguições por parte de fal- sos irmãos, prossiga fielmente, pois o Senhor reservou-lhe uma grande recompensa. II Tm. 3:12; Gl. 2:4; 6.9; I Pe. 5:4; Ap. 2:10 6 - O que sucedeu a Raquel, mulher de Jacó, por causa da inveja que teve de sua irmã? Um exemplo de inveja que acabou mal foi de Raquel, esposa de Jacó. Ela, por inveja de sua irmã, disse a Jacó: “Dá-me filhos, se não morro”. Por causa disso, a ira de Jacó se ascendeu contra Raquel, e ele a disse “Estou eu no lugar de Deus, que te impediu o fruto de teu ven- tre?” (Gn. 30: 1 e 2). E aconteceu que quando Raquel deu à luz a Benjamim, teve trabalho em seu parto e faleceu. Gn. 35: 16 -19 7 - Quem tem inveja pode ser cheio do espírito de Deus? Sendo a inveja um fruto da carne, não pode o invejoso almejar ser cheio do espírito de Deus. O in- vejoso anda segundo os homens mundanos e não pode se tornar de Deus, pois não receberá o espírito de Deus. I Co. 3:3; II Co. 12:20; Gl. 5:21; Fp. 1:15; Tg. 3:16 Lição para a Escola Bíblica - Ano 201310 779 Fazendo discípulos Leitura do estudo: Marcos 16:15-20 Verso inicial: “Então, disse aos seus discípulos: A seara é realmente grande, mas poucos os ceifeiros. Rogai, pois, ao Senhor da seara, que mande ceifeiros para a sua seara.” Mateus 9:37 IN TR O D U Ç Ã O Jesus, logo no início de seu ministério, chamou todos a ele quan- do disse: “Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecar- regados e vos aliviarei.” (Mateus11:28). No fim de seu ministério, ele disse “Ide por todo mundo e pregai o evangelho a toda criatu- ra”. (Marcos16:15). Então, perguntamos: Será que nós, que te- mos sido chamados a ele por meio da igreja, temos atendido o “ide” de Jesus, principalmente aqui na Igreja do Brasil? 1 - O que disse o profeta Isaías, há cerca de 700 anos a.C., quan- do foi chamado? E o ele disse so- bre a salvação dos povos? O que aconteceria no futuro? O profeta Isaías, quando foi chama- do por Deus, imediatamente respon- deu: “Eis-me aqui, envia-me a mim”. Depois, encontramos a profecia so- bre a salvação de todos os povos, por meio do Messias. Qual tem sido nossa resposta a Deus diante da urgência da salvação dos povos oprimidos? Is. 6:8; 42:6 e 7; 52:10 2 - Que disseram Isaías e Paulo sobre o pregar às boas-novas do reino? Tanto o profeta Isaías como o após- tolo Paulo fazem apelo para que preguemos as boas-novas do reino, dizendo que os pés dos que fazem tal obra são chamados de formosos por Deus. Também é dito que só pregarão se forem enviados. Is. 52:7; Rm. 10:14 3 - Que maravilhoso exemplo nos deixou a igreja de Antioquia? Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 11 Na igreja de Antioquia encontramos o exemplo de uma igreja que orava, jejuava e vivia dirigida pelo espírito santo. Consequentemente, enviava homens para o campo missionário. Nós, que somos da Igreja de Deus, de- vemos imitar este exemplo, e, assim, o Eterno Deus será glorificado. At. 13:1-4 4 - O que o profeta Isaías diz so- bre pregar a palavra de Deus? Ela voltará vazia? O profeta Isaías diz que a palavra de Deus, uma vez pregada, não voltará vazia, antes, fará o que apraz ao Senhor, e prosperará naquilo para o qual o Senhor a enviou. Is. 55:11 5 - O que acontecerá com a se- mente plantada pela pregação? A semente plantada pela pregação da palavra dará o fruto conforme o lugar em que ela cair. Mt. 13:18-30 6 - Como via Jesus a urgência de pregar o evangelho e o que fa- zia enquanto estava na terra? E como via Paulo essa urgência? Jesus percorria cidades e aldeias e via a carência de obreiros. Considerava mais importante que o próprio alimento e como uma colheita a fazer. Paulo considerava uma obrigação pregar o evangelho. Como nós da Igreja de Deus temos visto esta tão grande necessidade? “Entrementes os que foram sendo dispersos iam por toda parte pregando a palavra.” At. 8:4 Mt. 9:35 -38; Jo. 4:31-38; I Co. 9:16 Lição para a Escola Bíblica - Ano 201312 780 Testemunhas de Cristo Leitura do estudo: Atos 1:6-12 Verso inicial: “Aquele que diz que está nele, também deve andar como ele andou.” I João 2:6. IN TR O D U Ç Ã O Testemunhar de Cristo e da sua palavra e andar como ele andou é dever de todo crente da Igreja de Deus. Muitos têm vergonha de falar para ami- gos e colegas e até de dizer que pertence a Igreja de Deus, preferindo estar na roda dos escarnecedores. Sobre isso, Jesus foi enfático: “Aquele que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai, que está nos céus.” (Mateus 10:33): isso mesmo diante de adversi- dades. E você tem se identificado como filho de Deus no falar e agir? Tem convidado seus amigos para assistir um culto na igreja? 1 - O que disse Deus ao povo de Israel? A vontade do Eterno Deus era que Israel fosse povo santo, reino sacer- dotal e, principalmente, testemunha de que lhe conhecia e sabia que Ele era o único Deus. Portanto, exige adoração e respeito por aqueles que confessam ser seu povo. Êx. 19:6; Is. 43:10 ____________________________ ____________________________ ____________________________ ____________________________ ____________________________ ____________________________ ____________________________ 2 - O que Jesus disse aos a seus discípulos, o que eles seriam após receberem o espírito santo? Disse que seriam suas testemunhas em Jerusalém, Samaria, toda a Judeia e até aos confins da Terra. Mas para que isso acontecesse, se fazia necessário o revestimento de poder; então, teriam que ter coragem para testemunhar da ressurreição e de seus ensinos, mes- mo diante da oposição. Assim sendo, podemos ver que para testemunhar precisamos do revestimento do espíri- to santo. At. 1:8; 4:12; 5:29; 6:8-15 ____________________________ ____________________________ ____________________________ ____________________________ ____________________________ ____________________________ ____________________________ 3 - Como os discípulos se pre- pararam para receber o espírito santo? Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 13 Permaneceram no cenáculo, unânimes em oração e clamor ao Pai, esperando a promessa e obedecendo a ordem de Jesus Cristo, pois sabiam que neces- sitariam do ajudador para testemunhar diante das hostilidades. Lc. 24:53; Jo.14:16; At. 1:14; 2:1 _________________________ _________________________ _________________________ _________________________ _________________________ _________________________ ____________________________ 4 - Que exemplo de testemunho, coragem e fé verifica-se na vida de Paulo? Era homem cheio do espírito santo. Não lhe faltou coragem para des- mascarar um falso mágico, Elimas, e enfrentar espíritos de demônios. Por fim, afirmou que não se enver- gonhava do evangelho de Cristo, pois é poder de Deus para a sal- vação. At. 14:8-12; 16:16; Rm. 1:16 ____________________________ ____________________________ ____________________________ ____________________________ ____________________________ ____________________________ ____________________________ 5 - O que disse Jesus que acon- teceria com os seus discípulos? E por quê? Como se cumpriu tais palavras no ministério apostólico e que pode também se cumprir na Igreja hoje? A semente plantada pela pregação da palavra de Jesus disse que se- riam perseguidos e presos, leva- dos perante autoridades para que dessem testemunho dele e de sua doutrina. Tais palavras se cum- priram, literalmente, conforme reg- istrado nos Atos dos Apóstolos, po- dem cumprir-se na vida de qualquer servo de Deus que der testemunho da verdade. Lc. 21:12-19; At. 4:1-22; 16:16-34 __________________________________ __________________________________ __________________________________ __________________________________ __________________________________ ___________________________________ 6 - O que disse Paulo aos demais, depois de ter dado testemunho de Cristo em seu ministério? Essa fiel testemunha aprendeu a conviver em todas as circunstâncias. Em tempos de perseguição, jamais se deixou abater, pois visualizava o invisível e vivia pela fé; contemplava o galardão que Jesus dará a cada um, a mim e a você, meu irmão. Rm. 8:31-39; Fp. 4:12-23; II Tm. 4:6-8 Para meditar: Ap. 1:5 ____________________________ ____________________________ ____________________________ ____________________________ ____________________________ ____________________________ ____________________________ ____________________________ ____________________________ Lição para a Escola Bíblica - Ano 201314 781 Amor e perdão é a herança que nos identifica Leitura do estudo: João 15:10-17 Verso inicial: “Contudo, Jesus dizia: Pai perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. Então o repartindo as vestes dele, lançaram sorte.” Lc. 23:34 IN TR O D U Ç Ã O Por meio desse estudo, vamos entender que o amor e o perdão são as principais verdades neotestamentárias a nós ensinadas tanto por doutrina como em exemplos vivos, vividos por Jesus e os apóstolos, Isso nos faz refletir sobre nossa postura diante daqueles que nos ofendem, ou dos fracos em nosso meio que precisam ser ajudados. Entendemos, segundo a palavra, que somente quem ama é capaz de perdoar. 1 - O que a bíblia diz que Deus realizou por meio do seu filho Je- sus Cristo? Deus amou o mundo pecador, amou a mim e a você, irmão. Ele estava em Cristo para nos reconciliar com Ele e demonstrou todo o amor, per- doando o pecador arrependido, e nos fez sentar nos lugares celestiais com Cristo. Vemos, portanto, que Lição para a EscolaBíblica - Ano 2013 Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 15 Deus acima de tudo é amor. Jo. 3:16; II Co. 5:18 -19; Ef. 2:6; I Jo. 4:8 2 - Como devemos agir, segundo o evangelho, com irmãos sur- preendidos em pecado? Vivemos num mundo que respira o mal o tempo todo. É quase impos- sível que alguém não peque ou que não cometa deslize. Não podemos compactuar com pecados desen- freados em nossa vida, sendo as- sim, devemos corrigir com espírito de brandura e não com olhar de juiz, pois o amor cobre multidão de peca- dos. Vamos pensar melhor nisso! I Jo. 1:10; Mt. 18:15-20; Gl. 6:1-5; Tg. 5:20 3 - O que diz Tiago sobre o peca- do da maledicência? Falar mal ou ter comentários mal- dosos de um irmão deve ser evita- do, pois se constitui em pecado e, o que é pior, toma-se o lugar do juiz, ou seja, do próprio Deus. Portanto, devemos tirar o argueiro do nosso olho antes de ver o do nosso irmão e, assim, teremos uma comunidade abençoada. Tg. 4:11-12; Mt. 7:3-5 4 - O que disse Jesus sobre como serão identificados os seus ver- dadeiros seguidores? E o que isso reflete na pregação do evan- gelho? Não há nada maior do que o amor juntamente com o perdão na vida de uma igreja local, (começando pelo ministério), seguindo o exemplo do mestre. Com isso, tem-se a simpa- tia e admiração dos que estão ainda de fora e não conhecem a verdade. O mundo está em trevas e precisa- mos resplandecer como luzeiros. Porém se houver contendas e mal- edicência em nosso meio, o cresci- mento da obra, simplesmente, tra- va. Jo.13:34 e 35; At. 2:47; Fl. 2:15 5 - O que faz o verdadeiro cristão em ações concretas e não apenas em palavras? O verdadeiro cristão ama seu irmão, não apenas em palavras mas, em ações concretas. Ele está ao seu lado nos momentos mais difíceis, estende a mão de misericórdia, for- talece-o para que possa mudar de atitude e lhe dá uma nova chance. Para isso, é necessário empenho, pois nossa natureza resiste. I Jo. 2:9-11; 3:10-18; 4:7-21 6 - O que Deus fez por nós, sendo nós ainda pecadores? Nosso Pai Celestial nos amou mes- mo quando estávamos em nossos delitos e pecados, nos dando, as- sim, o exemplo, pois todas as nos- sas justiças são como o trapo da imundícia. Perdão e salvação é um ato do amor de Deus. Rm. 5:8 -11; Is. 64:6; Ef. 2:1 e 6 ____________________________ ____________________________ ____________________________ ____________________________ ____________________________ ____________________________ ____________________________ Lição para a Escola Bíblica - Ano 201316 782 O valor de uma ovelha Leitura do estudo: Lucas 15: 3-7 Verso inicial: “Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas.” João 10:11 IN TR O D U Ç Ã O Reconhecer o valor de uma ovelha e se importar com ela. 1 - Por que Jesus propôs a parábola da ovelha perdida? Entre a multidão que rodeava Jesus havia muitos pastores e também homens que investiam dinheiro em rebanhos e gado; por isso, todos podiam com- preender claramente essa ilustração. Por darem muito valor às ovelhas, Jesus colocou-as como ex- emplo. Como era expresso nas escrituras hebraicas, Deus como um pastor. Gn. 4:2; 48:15 2 - Quem Jesus quis comparar às ovelhas? Essas pessoas que vocês desprezam, dizia Je- sus, são propriedade de Deus, e aos olhos dele têm grande valor, assim como as ovelhas são valiosas para o pastor. Ez. 34:6-8; Jo. 21:17 3 - Nesta parábola, o valor intrínseco da ovelha era a maior questão? O valor intrínseco da ovelha não era a maior questão, mas sim o valor sentimental atribuí- do a ela pelo seu proprietário – o pastor. O que Jesus estava dizendo é que, em função do valor atribuído à ovelha perdida, qualquer um dos ouvintes deixaria as noventa e nove para buscar a extraviada. O amor de Deus por nós é que estabelece o nosso valor acima de qualquer avaliação humana. Ez .34:22, Sl .78:52; Sl .119:176 4 - Por que uma ovelha se perde do rebanho? Uma ovelha se perde do rebanho quando ela se desarraiga. Isso pode acontecer por vários motivos: perdemos as ovelhas, muitas vezes, por falta de amor, de relacionamento, companheirismo, de con- solidação, por imaturidade. Mas existem ovelhas que se vão porque querem e não por alguma falta nossa. Pv. 27:23; Jr. 23:1 e 2; Ez. 34:2 5 - Qual o perigo de uma ovelha se desarraigar do rebanho? Um lobo não costuma atacar um rebanho. Um lobo dá preferência para atacar uma ovelha sozinha, desarraigada, que se perdeu. Assim, é mais fácil para o diabo destruir a vida de uma pessoa desarraigada da igreja do que ela junto com a irmandade. I P.e 5:8 6 - Por que o pastor tem o dever de ir atrás da ovelha que se perdeu? Uma ovelha perdida não consegue achar o caminho de volta para juntar-se ao rebanho, por isso, o pas- tor sai para procurá-la. Assim, também, é na Igreja. Um membro quando se desarraiga não consegue Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 17 achar o caminho de volta. Embora tenha consciência de que acabou se perdendo do rebanho, a ovelha desgarrada precisa ser procurada pelo pastor, pois, sozinha, não pode encontrar o caminho de volta. O mesmo se dá com a pessoa que se afastou de Deus. Ela está tão desamparada quanto à ovelha perdida, e se o amor divino não fosse procurá-la, jamais poderia achar o caminho para Deus. Daí é que vem a figura do pastor, que deve ir ao seu en- contro para trazê-la de volta. O verdadeiro pastor sai da sua zona de conforto e, com sacrifício, procura as ovelhas perdidas. Ele é persistente em sua bus- ca! A ovelha perdida só será encontrada quando o pastor sair da inércia, isto é, da paralisia. Tem que haver movimento para encontrar. Só encontra quem procura! Como diz o ditado popular: Quem procura, acha! Ez 34:8 7 – O que acontece com a ovelha perdida que não é procurada pelo pastor? Se a ovelha perdida não é trazida de volta, vagueia até perecer. E muitas pessoas permanecem desvia- das pela falta de uma mão estendida para ajudá-las. Esses errantes podem aparentar possuir coração endurecido e indiferente, mas, na verdade, estão é precisando de ajuda. Quando virmos alguém cujas palavras ou atitudes mostram estar separado de Deus, não devemos criticá-lo. Não nos compete à obra de condená-lo, antes, devemos colocá-lo sobre os ombros e ajudá-lo. Lc. 15:5 8 – Por que, na parábola, Jesus diz que quando o pastor encontra a ovelha perdida deve carregá-la nos ombros? Quando uma ovelha se perde, geralmente fica paral- isada pelo desespero. Não corre, nem mesmo para em pé. Por isso, quando o pastor a encontra tem de carregá-la de volta. O mesmo ocorre conosco. O pecado nos deixa sem ação, mas Cristo nos encon- tra e nos reconduz ao abrigo. Deus é quem nos põe sobre os ombros e nos carrega de volta. 9 – O que significa a ovelha perdida da parábola? A ovelha perdida simboliza as pessoas que sabem que estão perdidas e se angustiam. Sabem que precisam de Deus, que precisam de uma solução para seu problema, mas não encontram o caminho de volta. É interessante a experiência da ovelha. En- quanto o sol brilha, ela não se sente perdida. Pelo contrário, ela até desfruta a liberdade, correndo de um lado para o outro. Mas quando o sol começa a se esconder; as nuvens negras a chegar e as tre- vas a envolver a Terra, então, a ovelhinha começa a sentir medo e percebe que está perdida. Agora, sua liberdade não a satisfaz mais. Sente que está perdida e tenta encontrar o caminho de volta. Experi- menta uma trilha e se machuca. Experimenta outra e se fere. Em vão, experimenta de tudo. Do mesmo jeito, alguém pode ter largado Jesus quando o sol estava brilhando em sua vida. Infelizmente agora, a escuridão começou a chegar, e ele percebe que precisa de Jesus, mas não sabe como achá-lo, não sabe onde encontrá-lo, nem conhece o caminho de volta. É a hora em que precisa de alguém para trazê- la de volta ao rebanho. 10 – Por que o pastor ao trazer a ovelha perdida de volta diz para todos se alegrarem? A cada pecadorque se arrepende a palavra de Deus diz que há uma festa no céu. Tomemos o céu como referência para nós. Precisamos fazer uma festa aqui na Terra também a cada pecador que se arre- penda dos seus maus caminhos. Lc . 15:7 11 – Que recado Jesus deixou aos pastores so- bre o cuidado com as suas ovelhas? Para os pastores, Jesus disse que, assim como Ele é um bom pastor e dá a sua vida pelas ovelhas, os pastores devem dar suas vidas pelas ovelhas e não ficarem de braços cruzados quando alguma ovelha se perde, antes, porém, devem procurar trazê-las de volta ao rebanho. Jo. 10:11 Lição para a Escola Bíblica - Ano 201318 783 Parábola do rico e do Lázaro Leitura do estudo: Lucas 16:19-31 Verso inicial: “Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem, que está no céu.” João 3:13 IN TR O D U Ç Ã O O Senhor Jesus veio nos ensinar muito com esta parábola, que se apresenta muito rica em detalhes. Se nos atermos a ela, seremos bem-aventurados na nossa via secular e cristã. 1 - O que é parábola? O Dicionário Aurélio da Língua Portu- guesa conceitua parábola como uma narração alegórica que contém algum preceito moral. Precisamos entender, então, o que é alegoria: Processo men- tal que consiste em se imaginarem como seres animados as ações e quali- dades. 2 - Podemos entender que uma parábola é um fato real? A parábola, portanto, não é um fato real, porém, uma imaginação com seres ani- mados. 3 - A história do rico e de Lázaro, contada por Cristo, tem sido confun- dida por muitos como uma prova da imortalidade da alma? Esta parábola fala sobre almas imortais? Esta parábola, tem sido confundida por muitos como uma prova da imortalidade da alma. Esta história, contudo, nada diz sobre almas imortais partindo do corpo dos mortos. Ao contrário, o rico, após a morte, tinha “olhos” e “língua”, isto é, partes muito reais do corpo. Ele pedira que Lázaro “molhasse na água a ponta do seu dedo”. Se a narrativa deve ser tomada literalmente, então os bons e maus, após a morte, não se transfor- mam em espíritos intangíveis, mas vão para lugares da sua recompensa como seres reais, na posse de seus mem- bros. No entanto, como poderiam eles ir para lá em corpo, uma vez que este havia sido inumado na sepultura? 4 - O que se entende quando o rico pediu que Lázaro fosse mandado de voltar à Terra a fim de avisar aos outros quanto ao lugar de tormen- to? Quando isso aconteceu, Abraão Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 19 respondeu: “Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos”. E: “Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite”. (Versículos 29 e 31). A narrativa, portanto, em parte nenhuma fala de espíritos desincorporados, nem que voltem para avisar os homens. Ao contrário, quando fala nessa volta usa o termo “ressus- citar”. 5 - Podemos considerar a parábola do rico e de Lázaro de maneira literal (que acompanha rigorosamente a le- tra dos textos)? Se considerarmos a parábola do rico e de Lázaro de maneira literal então, o que dizer da parábola de Jotão (Jz. 9:7-15), em que as árvores fala- vam? Se a literalidade vale para uma parábola, então, deve valer para todas elas. Assim, considerando, consideran- do literal a parábola de Jotão podemos dizer que árvores falarem é uma ver- dade. 6 - O que Jesus quis ensinar com a parábola do rico e de Lázaro? Antes de Jesus apresentar esta parábo- la, ele havia dito outra a respeito do mordomo infiel. Quando os fariseus a ouviram riram, assim, Jesus enten- deu que os líderes religiosos dos seus dias tentavam se justificar a si próprios. Para despertá-lo sobre isto, Jesus ilus- tra por meio da parábola que no futuro eles terão que dar conta a Deus. Jesus começou a contar a parábola do rico e de Lazáro. Onde o rico representa os Judeus, filhos de Abraão. Mt. 3:7-9; Lc. 13:16; Jo. 8:37- 44, 56; Ap. 3:17 e 18; I Co. 4:8; Tg. 2:5; Ap. 2:9 e o mendigo os gentios, que não tinham as promessas feitas a Abraão. Mc. 7:25 - 27; Ef. 2:11 e 12 7 - Seria incoerente pretendermos que Cristo ensinasse que os justos fossem literalmente para o “seio de Abraão”, e que o céu e o inferno es- tivessem a uma distância ao alcance da voz? Sim, certamente, pois teríamos que ad- mitir que o céu e o inferno estão muito próximos, são vizinhos e estão a uma distância ao alcance da voz que um dedo molhado na água alivia a sede dos que estão no inferno. Jesus era homem cheio do poder de Deus e sabedoria, então, não ensinaria algo contrário às Escrituras. Elas afirmam que a recom- pensa dos justos e o juízo contra os injustos somente ocorrerá no futuro, na volta de Jesus Cristo. Devemos com- preender a parábola em harmonia com o que os profetas têm dito. Malaquias, por exemplo, declara que “aquele dia vem” é um acontecimento futuro em que os ímpios sofrerão os tormentos do fogo abrasador. (Ml 4:1-3.) Os escritos do Velho Testamento são muito explíci- tos em afirmar que os mortos, justos ou ímpios descansam em silêncio e inconsciência na sepultura até o dia da ressurreição, como o próprio Jesus Cristo ensinou. Jó 14:12; Ec. 9:3-6 e 10; Jo. 5:28 e 29 Lição para a Escola Bíblica - Ano 201320 784 Preconceito Leitura do estudo: I Samuel 16:1-12 Verso inicial: “Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça.” João 7: 24 IN TR O D U Ç Ã O Todos que julgarem pela aparência estarão cometendo um grande erro; preconceito não é prática de verdadeiro cristão. O primeiro item a compreender nesta discussão é que há uma só raça: a raça humana. Africanos, asiáticos, indianos, árabes, judeus, etc., não são de diferentes raças, mas de diferentes et- nias da raça humana. Todos os seres humanos têm as mesmas características físicas (com pequenas variações, é claro) são criados à imagem e semelhança de Deus (Gn. 1:26 e 27). Deus ama o mundo inteiro (Jo. 3:16). Jesus entregou Sua vida por todos nós (IJo. 2:2). O “mundo inteiro”, obviamente, inclui todas as etnias da humanidade. 1 - O que é preconceito? Preconceito (prefixo pré-conceito) é um “juízo” preconcebido, manifes- tado geralmente na forma de uma atitude “discriminatória” perante pessoas, lugares ou tradições con- siderados diferentes ou “estranhos”. At. 11:3 2 - O que indica o preconceito? Costuma indicar desconhecimento pejorativo de alguém, ou de um grupo social que lhe é diferente. Gn. 46:34; Jo. 4: 4-9, 27 3 - Quais são as formas mais comuns de preconceito? As formas mais comuns de precon- ceito são: (“social”, “racial”, “religio- so” e “sexual”). Lc. 7:39; Mt. 9:11; Lc. 18:10-14; Tg. 2:1-10; Ef. 6:9; Gl. 3:28 4 - De modo geral, qual é o ponto de partida do preconceito? De modo geral, o ponto de partida do preconceito é uma generalização superficial, chamada “estereótipo”. Exemplos: “todos os alemães são prepotentes”, ou “todos os ingleses são frios”. 5 - Observar características co- muns a grupos sociais ou pes- soas é considerado preconceito? Observar características comuns a Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 21 grupos sociais ou pessoas é considera- do preconceito quando entrarem para o campo da agressividade ou da discrimi- nação. Caso contrário, reparar em cara- cterísticas sociais, culturais ou mesmo de ordem física por si só não representa preconceito, elas podem estar denotan- do apenas costumes, modos de deter- minados grupos ou mesmo a aparência de povos de determinadas regiões, pura e simplesmente como forma ilustrativa ou educativa. 6 - É certo ou errado ter preconceito? Observa-se e, então, que, pela su- perficialidade ou pela estereótipo, o preconceito é um erro. Muitas vezes deixamos de anun- ciar o evangelho a uma pessoa por considerar ela indigna, talvez por ser muito pobre, deficiente ou peca- dora, atuando como juiz e meno- sprezando a palavra de Deus, que ordenou por meio de Jesus Cristo que pregássemos o evangelhodo reino a toda criatura. At. 10:34 e 35; Rm. 2:11; Gl. 2:11-14 7 - Quando o Senhor mandou o profeta Samuel à casa de Jessé para ungir aquele que seria rei, este pensou que o escolhido do Senhor seria Eliabe? Por quê? Quando o Senhor mandou o profeta Samuel à casa de Jessé para ungir aquele que seria rei, este pensou que o escolhido do Senhor seria Eli- abe por causa da sua bela aparên- cia, mas o Senhor disse-lhe: “Não atentes para a sua aparência, nem para a grandeza da sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque o Senhor não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração.” I Sm. 16:1-12 8 - Por que os idólatras fazem a imagem de Jesus um homem de boa aparência? Conhecemos a imagem de Jesus como um homem de boa aparência. Por quê? Porque é mais fácil aceitar uma pessoa de boa aparência. Isso contraria a pala- vra de Deus, pois não se deve julgar pela aparência; o próprio senhor Jesus não tinha boa aparência. Is. 53:2; Pv. 28:21, Mc. 12:14; Jo. 7:24 Lição para a Escola Bíblica - Ano 201322 785 A importãncia do arrependimento e da conversão Leitura do estudo: Lucas 19:1-10 Verso inicial: “Porque eu declararei a minha iniquidade; afligir-me-ei por causa do meu pecado.” Salmos 38:18 IN TR O D U Ç Ã O Sem dúvida, o arrependimento é fundamental para que a ira de Deus seja afastada do pecador. Se não nos arre- pendermos, consequentemente ficaremos separados de Deus e de sua misericórdia; ficando, então, à mercê do diabo e da morte eterna, como consequência do pecado. Isaías. 59:2 1 - Como se comportou o rei Davi diante do seu pecado? E o que disse o sábio Salomão com essa experiência ? Davi orou forte, com coração con- trito ao pai, buscando perdão. Foi com lágrimas e súplicas para que o espírito santo não lhe fosse tirado. Salomão, por sua vez, afirma que quem confessa e deixa o pecado alcança misericórdia, do contrário, nunca prosperará. Sl. 51:1-19; Pv. 28:13 2 - O que fez o rei Manassés quan- do cometeu grandes pecados contra Deus? E como se manifes- ta a vontade permissiva de Deus? Manassés trouxe sobre si a ira de Deus por se voltar aos deuses, à feitiçaria e à adivinhação. O Eterno permitiu que ele fosse levado cativo pelos seus inimigos, mas, angustia- do, tomou atitude de se arrepender e se humilhar e foi restaurado ao seu trono. Assim, também, muitos crentes estão ainda aprisionados por um mal e necessitam de arre- pendimento. II Cr. 33:1-16 Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 23 3 - Qual foi à mensagem de João Batista, de Jesus e seus apósto- los quanto ao pecado? A mensagem era sempre de ar- rependimento e frutos de arre- pendimento. Muitas pessoas não querem restaurar a sua vida, mas querem ser perdoadas. Não existe arrependimento da sua parte, não confessam seus pecados, ou seja, com este ato não admitem o peca- do e buscam justificativas para não pedir perdão a quem ofenderam. Acreditam que basta dizer a Deus: “perdoa meus pecados”. Isso tem sido uma grande arma do inimigo nos dias atuais. Quando há o ver- dadeiro arrependimento, o espírito santo se faz presente no compungir de coração. Mt. 3:1-10; 18:15-20; Mc. 1:15; At. 2:37-39 4 - Quantas vezes devemos per- doar nosso irmão? E o que apren- demos com a parábola do credor incompassivo? Jesus nos ensinou a perdoar para sermos perdoados, essa é a regra do evangelho. O perdão é sem limite. Veja a atitude do servo no momento de ser perdoado pelo credor, na parábola do servo in- compassivo. Vemos que esse servo não teve a mesma atitude diante daquele que lhe devia, an- tes, foi intolerante. Jesus então nos mostra o que fará nosso Pai celeste quando não perdoamos. Mt.18:21-22, 23-35 5 - O que aprendemos com a pas- sagem da mulher pecadora e a parábola contada por Jesus ao fariseu? O fariseu julgava a Jesus tanto quanto a pecadora, e o mestre lhe ensinou, por meio da parábola, que quanto mais alguém se sente per- doado mais ele ama aquele que lhe perdoou. Por isso, quando alguém se arrepende, não o julgue pelo que fez, antes, veja como é maravilhosa a transformação que vem do per- dão. Lc. 7:36-39, 40-50 6 - Que relação existe entre o per- dão e a cura na Bíblia? O pecado tem consequências e uma delas é a doença; doenças; e algo que faz perpetuar as enfermi- dades é a falta de pedir e dar per- dão. Deve-se entender que quando perdoamos e somos perdoados por Deus e pelo próximo, a cura é esta- belecida, pois faz parte da expiação que Jesus Cristo fez. Ex. 15:26; Is. 53:4-6; Mc. 2:9; Tg. 5:15-16 ____________________________ ____________________________ ____________________________ ____________________________ ____________________________ ____________________________ ____________________________ ____________________________ ____________________________ ____________________________ ____________________________ ____________________________ Lição para a Escola Bíblica - Ano 201324 786 Espiríto santo x natureza humana Leitura do estudo: Romanos 8:1-11 Verso inicial: “Porque, quando estávamos na carne, as paixões dos pecados, que são pela lei, operavam em nossos membros para darem fruto para a morte.” Romanos 7:5 IN TR O D U Ç Ã O Todos os que nascem na Terra, que por sinal ainda está sob o domínio do pecado, herda por natureza, desejos e vontades car- nais. Isso nos afasta do Eterno Criador e de seu poder infinito. Assim, nossa maior luta é para vencer a carne e seus desejos, para sermos de fato filhos de Deus. 1 - O que disse o apóstolo Paulo sobre a lei de Deus e que tipo de luta interior ele sentia ? Paulo diz que a lei é espiritual, to- davia, nós somos carnais e vive- mos influenciados pela natureza que herdamos de nossos pais e, às vezes, não compreendemos porque cometemos certos erros. Por outro lado, percebemos que nossa na- tureza humana não quer fazer o que é certo aos olhos do Pai Celestial. Rm. 7:14-16 ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- 2 - O que mais disse o apóstolo sobre a luta interior, na questão de fazer o que é correto? Com Paulo aprendemos algo que to- dos enfrentamos: nossa mente quer nos escravizar, tentando-nos a fazer o mal. Nossos membros, guerrean- do contra a lei, sempre nos levam à desobediência, colocando em nós a falsa ideia de nada haver de errado. Rm. 7:17-25 ------------------------------------------------ ------------------------------------------------ ------------------------------------------------ ------------------------------------------------ ------------------------------------------------ ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- 3 - O que mais nos diz o apóstolo em relação a essa luta? Diz-nos que se nos deixarmos levar Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 25 pela natureza humana (a carne), certamente morreremos. Porém, se permitirmos a ação do espírito de Deus, certamente viveremos. Para isso, devemos seguir o exemplo do rei Davi, ou seja, meditar dia e noite na lei do Senhor. Rm. 8:12-17; Sl.1:1 e 2 ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- ------------------------------------------------ 4 - Como vemos na carta aos efé- sios sobre a gravidade, quando nos deixamos levar pelas incli- nações da carne? Podemos ver que quando somos vencidos pelos pensamentos e in-clinações carnais, andamos como mortos para Deus e damos lugar a espíritos de demônios, chamados, aqui, de príncipe das potestades do ar e filhos da ira. Ef. 2:1-3 ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- ------------------------------------------------ 5 - Como se vê, claramente em detalhes, essa batalha na carta aos Gálatas? Apesar de nossa natureza ter in- clinação ao pecado, somos incen- tivados a lutar para que o espírito de Deus se sobreponha a nossa natureza pecaminosa e possa nos moldar segundo a vontade de Deus. É importante que sejamos morada permanente do poder de Deus. Para isso ser uma realidade, Jesus nos pede para amarmos sua pala- vra e seguir seus ensinos. Quanto mais nos envolvermos com os tra- balhos da obra do mestre e com sua igreja, mais espirituais ficaremos. Gl 5:16-18; Jo.14:23 ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- 6 - Qual é o fruto ou os resultados dessa luta no campo espiritual? O fruto do espírito é a soma de to- das as qualidades apresentadas por Paulo. Para conseguirmos tal façan- ha, é imprescindível deixarmos to- das as obras da carne. Uma ou outra obra da carne é o suficiente para que o fruto espiritual não seja completo e, como escreveu Paulo, os que tais coisas fazem não herdarão o reino de Deus. Gl. 5:19-23 ____________________________ ____________________________ ____________________________ ____________________________ ____________________________ ____________________________ ____________________________ ____________________________ ____________________________ ____________________________ Lição para a Escola Bíblica - Ano 201326 787 Pureza de coração Leitura do estudo: Salmos 51:1-17 Verso inicial: “Bem-aventurados os limpos de coração; porque eles verão a Deus”. Mateus 5:8 IN TR O D U Ç Ã O Neste estudo, veremos que a transformação de um salvo em Cristo começa de dentro para fora. Inicia uma mudança no coração e nos pensamentos, revelando, assim, um caráter ou uma personalidade pura e equilibrada, de bom-senso sem extre- mos e sem fanatismo, capaz de perdoar e entender a fraqueza humana. Pureza é algo que se percebe até mesmo no olhar dos sinceros. 1 - O que declarou Jesus ser vio- lação do sétimo mandamento? Jesus declara que no coração podemos praticar adultério sem havê-lo consumado de fato e, tam- bém, declara que do coração proce- dem os maus desígnios e toda má intenção. São essas as coisas que realmente contaminam o homem. Mt. 5:27 e 28; 15:19 e 20 ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- 2 - Como podemos ver a pureza no coração de José quando foi tentado? E o que diz Salomão so- bre a pureza de coração? A posição que José tomou quan- do preferiu fugir da presença da mulher de Potifar, porque não queria pecar contra Deus e nem contra seu senhor mostra claramente a pureza de coração desse jovem. Salomão escreveu que o puro de coração é grácil no falar e terá por amigo o Rei. Tais palavras se cumpriram na vida de José. Gn. 39:9; Pv. 22:11 ------------------------------------------------ ------------------------------------------------ ------------------------------------------------ ------------------------------------------------ ------------------------------------------------ ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- 3 - O que diz a Bíblia sobre más companhias e o nosso linguajar? Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 27 Na vida ou influenciamos ou somos influenciados pelos outros. Más companhias podem nos influ- enciar a seguirmos suas atitudes e seu linguajar, palavras torpes ou pa- lavrões que lhes são comuns e que chega a fazer parte até da própria cultura. Porém, não convém que seja assim para você, meu irmão. I Co. 5:11; 15:33; Ef. 4:29 ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- ------------------------------------------------ 4 - Qual era o caráter dos habitantes de Sodoma? Em que condições o mundo estará no tempo da segun- da vinda do Messias? Os habitantes de Sodoma eram ex- tremamente corruptos na questão moral. Nos nossos dias, alguns meios de comunicação (principal- mente a televisão) fazem questão de defender a imoralidade e o sodo- mismo, como coisa normal, influen- ciando assim a igreja e a sociedade. Isso será assim para que se cum- pram as palavras de Cristo: Que a sua vinda estará próxima quando o mundo estiver igual aos dias de Sodoma. Que Deus nos livre deste mal dos últimos dias, em nome de Jesus. Gn. 13:3; Ez.16:49 e 50; Gn.19:1-9; II Pe. 2:6; Lc. 17:26-30 ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- ------------------------------------------------ 5 - Já que o campo de batalha é a mente, que tipo de pensamentos deve ocupar nossa mente? E na questão da malícia? Nossa mente é o lugar da batal- ha do bem e do mal. Por isso, devemos ocupá-la com bons pensamentos e expulsar toda malícia. Sermos como meninos, disse Paulo. Quem consegue essa vitoria é um bem-aventura- do, ou seja, feliz e vitorioso. Pois essa é a vontade de Deus. Fl. 4:8; I Cor.14:20 ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- 6 - O que disse Daniel ao ser livra- do da cova dos leões? E o que mais diz o salmista sobre o jovem manter puro seu caminho? Assim como Deus livrou Daniel da cova dos leões, por causo da sua inocência, assim, também, Deus livrará da atuação dos demônios, no dia a dia o jovem e todo aquele que guarda a palavra do Eterno no seu coração, ou seja, nos pensamentos. Dn. 6:20-23 ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- Lição para a Escola Bíblica - Ano 201328 788 Julgamentos e críticas entre os irmãos Leitura do estudo: I Coríntios 4:1-5 Verso inicial: “Há só um legislador que pode salvar e destruir. Tu, porém, quem és que julgas a outrem?”. Tiago 4:12 IN TR O D U Ç Ã O Por meio deste estudo, veremos que sempre somos ferrenhos em criticar, julgar os que tropeçam ou os mais fracos. Nos dias de Jesus não era diferente. Temos o exemplo dos fariseus, que eram especialistas em encontrar falhas em outros, porém, tinham dificuldades em ver e corrigir seus próprios erros. Por isso, o mes- tre recomendava aos fariseus, e também recomenda a nós, que, antes de julgar alguém, devemos nos corrigir. 1 -Que advertência dá Cristo acer- ca de julgar? E como é chamado satanás nas escrituras? O Senhor nos adverte de forma se vera sobre o perigo de julgar os outros com julgamento hipócrita, como fizeram os fariseus. Pois, agindo assim esta- mos fazendo coro com satanás, que é chamado de “o acusador”. Mt.7:1-5; Jo 12:47; Ap.12:10 ____________________________ ____________________________ ____________________________ ____________________________ ____________________________ 2 - O que podemos esperar se nos mordemos e devoramos uns aos outros? E antes de julgar ou criticar os outros, o que devemos fazer? Se nos mordemos e quisermos nos devorar uns aos outros, seremos consumidos e derrotados por mau testemunho. Antes de criticarmos os outros, o Senhor Jesus recomenda que devemos fazer uma autoanálise isto é no mínimo sensato. Gl. 5:15; Lc 6:42 ____________________________ ____________________________ ____________________________ ____________________________ ____________________________ 3 - Será que podemos repreender o irmão faltoso? O que diz a Bíblia sobre aceitar ou não a correção? A correção ou admoestação ao próximo é um ato de amor quando feita com sabedoria. Certamente devemos entender que a correção no primeiro momento é ruim, mas, Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 29 depois, dá bons frutos. Alguns tex- tos bíblicos nos dão a indicação correta para corrigir e sermos cor- rigidos, lembrando que todo aquele que repreende deve estar apto para ser também repreendido, pois, as- sim, será sábio e prudente o que aceitar a correção. Pv. 9:8 e 9; 15:32; 15:5; 15:10; Ec.7:5 Hb. 12:5 e 11 ____________________________ ____________________________ ____________________________ ____________________________ 4 - Paulo afirma que, havendo de- mandas entre nós, pode ser sinal de derrota. Neste caso, devemos ou não julgar dentro da própria igreja? Bom é que não houvesse demandas entre o povo de Deus, mas, saben- do que não é assim, Paulo dá um sábio conselho para manter a santi- dade do povo do Eterno Deus: Ao invés de irmos perante um tribunal de ímpios, devemos buscar homens sábios na igreja para que julguem, sabendo que um dia haveremos de julgar o mundo e os anjos. I Co. 6:2-5 ____________________________ ____________________________ ____________________________ ____________________________ 5 - Como Jesus mandou julgar? Jesus mandou julgar pela reta justiça e não segundo a aparência, que era costume farisaico. Jo. 7:24 ____________________________ 6 - A Bíblia mostra exemplos de servos de Deus julgando? Jesus fez julgamento? Sim. Jesus julgou os atos dos fari- seus chamando-os de raça de víbo- ras, Paulo mandou julgar as coisas na igreja de Corinto e João julgou diversas atitudes de Diotrefes e prometeu chamar a atenção dele. Mt.12:34; 23:33; I Co. 6:5 III Jo1:9 e 10 ____________________________ ____________________________ ____________________________ ____________________________ 7 - Há como cumprir certas partes da Bíblia sem julgar? Como iremos, sem julgar, reprovar as obras das trevas? Como iremos, sem julgar, descobrir o disfarce dos falsos mestres como nos manda Jesus? Como iremos rejeitar o falso evan- gelho? Como podemos rejeitar o sinal da besta? Como identificar heresias destruidoras sem julgar seus ensi- nos? Como rejeitar o caminho largo e entrar pela porta estreita? Ef.5:11; Mt.7:15; Ap.13:18; II Pe. 2:1; Mt.7:13 e 14 ____________________________ ___________________________ ___________________________ ___________________________ ___________________________ ___________________________ ___________________________ ___________________________ ___________________________ ___________________________ ___________________________ Lição para a Escola Bíblica - Ano 201330 789 Abel e Caim vivem hoje Leitura do estudo: Gênesis 4:1-8 Verso inicial: “Não como Caim, que era do maligno e assassinou seu irmão, e por que o assassinou? Porque suas obras eram más e de seu irmão eram justas.” I João 3:12 IN TR O D U Ç Ã O Por meio da história de Caim e Abel, pode-se verificar exata- mente a manifestação do caráter humano desde os primórdios e de forma clara. Os dois conheciam e sabiam da existência do criador, mesmo assim, a Bíblia diz que as obras de Caim eram más e as de Abel eram justas. Eles eram irmãos e, mesmo as- sim, havia uma profunda diferença no trato com as coisas san- tas. Esta manifestação está bem presente em nossos dias, de forma que podemos dizer que Caim e Abel ainda vivem hoje. 1 - Por que o Eterno não aceitou a oferta de Caim e aceitou a de Abel? Porque as obras de Caim eram más e ele não tinha prazer no que ele es- tava fazendo. Apresentava o sacrifí- cio como uma simples obrigação e não havia gratidão e nem adoração. Você pode imaginar como estava o coração dele em relação a Deus? Já Abel tinha prazer no que estava fazendo e isto agradava a Deus, não o que sacrificava, mas como o fazia. Gn. 4:1-5; Mc. 12:33; Jo 4:24 ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- ------------------------------------------------ 2 - Quando Caim viu que sua ofer- ta não agradara ao criador, o que ele fez? Irou-se de tal maneira que descaiu- lhe o semblante. O homem de grande ira tem que sofrer o dano, pois o Senhor corrige a quem ama. Toda disciplina, no momento, não parece ser motivo de alegria, mais de tristeza. Depois, porém, produz frutos pacíficos. Muitos não querem receber repreensão ou correção, a exemplo de Caim, e acabam em grande erro e perdição. Gn. 4:5; Pv. 19:19; Hb.12:6 e 11 ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- 3 - Qual foi a pergunta feita por Deus a Caim? Que conselho deu o Senhor a Caim e que serve para nós? “Porque você está furioso, e porque Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 31 se transtornou teu rosto? Se você fizer o bem não serás aceito?” O Eterno estava dando-lhe a oportu- nidade de fazer de forma agradável e então seria aceito. Caso contrário, Deus alertou-lhe que o pecado está à porta e se você não o dominar ele o dominará. Não é diferente hoje com cada um de nós: ou domina- mos nossa carne pela a ação do espírito santo ou somos dominados pelo mal. Para meditar! Como você fica quando é repreendido? Gn. 4:7; Pv. 9:7-10 4 - O que foi que levou Abel a oferecer um sacrifício mais excelente do que Caim? E por que teve a aprovação de Deus? Além de ter boas obras, Abel foi movido por fé, pois essa é a úni- ca maneira de agradar a Deus; e pelo amor, que é o maior manda- mento da lei de Deus. Portanto, ofereça a Deus o melhor de você, com uma fé inabalável, e ande em justiça, para que ela permaneça em memória para sempre, como as obras de Abel. Hb.11:4; Mt. 22:36- 38; Sl.112:1-3. 5 - O que disse Davi quando Ornã lhe ofereceu, gratuitamente, o lu- gar, o altar, os bois, o trigo, para sacrifício ao Senhor? “Não oferecerei sacrifício ao Sen- hor que não me custe nada”. Somente um coração movido por fé pode ter tal atitude. Sabemos que aquilo que mais nos custa, é o que vai agradar a Deus em sua obra. I Cr. 21:23 e 24. Deus, quando foi para salvar a hu- manidade perdida, enviou o que de melhor tinha: seu próprio filho unigênito, para nos salvar e nos res- Lição para a Escola Bíblica - Ano 201332 790 O mundo é a casa do valente (aqui) Leitura do estudo: Mateus 12:22-32 Verso inicial: “Ninguém pode entrar na casa de um homem valente e roubar seus bens, sem primeiro amarrá-lo. Somente assim poderá levar o que ele tem em casa”. Marcos 3:27 IN TR O D U Ç Ã O Por ocasião da queda do homem, no Éden, perdeu este o domínio que Deus lhe havia dado sobre a Terra e foi entregue a Satanás. Desde então, o poderdo mal se instalou aqui e com forte domínio e influência sobre os seres humanos e toda a criação. Porém, vindo o Messias, este império do mal começou a ser destruído. Jesus morreu como parte desse processo, mas ressuscitou e comissionou sua igreja e a capacitou com o poder de Deus (espírito santo) para neutralizar a ação do mal. 1 - Por causa do pecado de Adão, a quem ficou sujeita a Terra e toda a criação? A queda do homem trouxe a Terra e à criação de Deus, todo tipo de maldição, dando, assim, legalidade ao diabo para agir dentro de seu ter- ritório, sendo também senhor das enfermidades e da morte. Gn. 3:17-19; Rm. 5:12; 8:20 Hb. 2:14 ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- ------------------------------------------------ 2 - O que disse o diabo a Jesus sobre os atuais reinos do mun- do? E a quém foram entregues? O diabo afirma, diante de Jesus, que os reinos do mundo lhe pertencem, pois lhes foram entregues. De quem o homem é vencido, do mesmo é feito escravo. Lc. 4:5, 6; II Pe. 2:19 ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- 3 - Que relação existe entre o peca- dor contumaz e o diabo? E para quem foi necessária a manifes- tação do filho de Deus? Aquele que pratica o pecado, deliberada- mente, sem se arrepender é do diabo, pois se deixa levar por sua influência. Quando tal pessoa se arrepende e deixa o pecado, se manifesta na sua vida o filho de Deus, dando-lhe libertação, tornando-lhe, Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 33 também, um filho de Deus nascido do espírito. I Jo. 3:8-10; 5:16-18 ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- ------------------------------------------------ 4 - O que diz a Bíblia quanto ao mundo e sua situação atual? E quem anda ao nosso derredor? O mundo jaz no maligno. O príncipe das trevas anda ao nosso derredor bramando como leão, pois não acei- ta perder as almas conquistadas para o reino de Deus. I Jo. 5:19; I,Pe. 5:8 ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- ------------------------------------------------ 5 - Sendo que os habitantes desse mundo vivem aprisiona- dos ou dominados pelo príncipe da potestade do ar, como prega- dores da verdade, o que devemos fazer? Tendo como exemplo nosso Mes- sias Jesus e os apóstolos, devemos como Igreja de Deus nos revestir do poder de Deus, a fim de amarrar o valente inimigo que luta para man- ter sob seu domínio as almas que ainda lhe pertencem. Temos que ter a confiança de que o diabo já foi vencido por Jesus e que o filho de Deus nos garante a vitória por meio do seu sangue. Ef.2:2 e 3; Lc. 4:18 e 19; At. 10:38; Mt. 12:28 e 29 ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- ------------------------------------------------ 6 - O que acontece com a pessoa quando é liberta do poder das tre- vas? Deus, por meio de Cristo, nos liber- tou do império das trevas para seu reino de amor, nos tornando raça eleita, sacerdócio real e propriedade exclusiva sua. Nosso dever é proc- lamar a libertação aos cativos e as virtudes daquele que nos chamou das trevas para sua maravilhosa luz. Cl.1:13 e 14; I Pe. 2:9 ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- ------------------------------------------------ 7 - Nas palavras de Jesus, como se encontra o valente em sua própria casa? E como devemos ser para lhe dividir os despojos? O diabo é descrito como um homem valente e bem armado em sua própria casa, que é o mundo. Para vencê-lo, temos que ser mais valentes e mais bem armados pelo poder de Deus, usando toda armadura e autoridade a nosso favor. Cada crente deveria ter essa consciência de que estamos em guerra contínua e não podemos baixar as armas e sermos vigilantes. Que o Eterno nos ajude a ter essa coragem e fé em nome de Jesus. Lc.11:21 e 22; Ef. 6:10-18 Lição para a Escola Bíblica - Ano 201334 791 Expulsando demônios Leitura do estudo: Lucas 10:17-20 Verso inicial: “E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas.” Marcos16:17 IN TR O D U Ç Ã O Ainda que tal prática cause medo a muitos e outros não gostem de falar sobre o assunto e, ainda, há os que têm medo de , ou ainda têm medo de suas obras serem arguidas e questionam o texto de Mar- cos, veremos, pelo estudo, que mesmo causando admiração nos seus dias, Jesus e os apóstolos nos deram o exemplo em tudo, inclusive de expulsar demônios com autoridade e firmeza. Vimos que o valente inimigo está em seu território segurando firme seus bens (as almas). A igreja precisa ser mais forte para neutralizar seu poder e despojá-lo. 1 - Por que nos dias do Messias todos se maravilhavam com sua doutrina e autoridade sobre os demônios? O ato de expulsar demônios e ensi- nar com autoridade foi visto com ad- miração pelos judeus, pois não esta- vam acostumados, e foi considerada uma nova doutrina, que, portanto, deve ser vista como doutrina a ser en- sinada a igreja em todo tempo, pois não podemos ignorar os desígnios de satanás. Mc.1:22-27; II Co 2:10 e 11 ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- 2 - Já que o inimigo está entre nós colocando tropeços para nos desencaminhar, que armas de- veremos usar? Não podemos ficar vendo o inimigo em todo lugar, nem ficar somente preocupados com ele, temos, sim, que ir ao ataque. Se Cristo está em nós, se obedecemos a sua palavra e nos revestimos de armas espirituais, não podemos temer. II Co. 13:5; Jo. 14:23; II Co. 10:4 e 5 Ef. 6:10-18 ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- 3 - O que disse Jesus aos discípu- los quando eles não conseguiram expulsar o demônio que estava no jovem? E que obras fariam os que nele cressem? Jesus explicou aos discípulos que a falta de fé os impediu de expulsar Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 35 aquele demônio. A fé era necessária para repreender o espírito e, assim, curar o menino. Com fé tudo seria pos- sível. Por isso, mais tarde, ele afirmou que os que nele cressem fariam as mesmas obras e até maiores do que ele. Mt. 17:17-20; Jo. 14:12-15 ------------------------------------------------- ------------------------------------------------- ------------------------------------------------ 4 - Muitos temem ser enganados por um espírito maligno. Isso é possível. Mas pode ele enganar um verdadeiro filho de Deus? Sua astúcia é grande, não podemos ne- gar. Mas, diante de Jesus, os demônios se humilhavam e falavam a verdade e chegavam a reconhecê-lo como o Mes- sias, o filho de Deus. Jesus, porém, os repreendia para que os judeus não soubessem quem ele era. O mesmo aconteceu diante de Paulo, em que foi chamado de servo do Deus Altíssimo. Mt. 24:24; Mc. 3:10 e 11; Lc. 4:40 e 41; Mc.1:22-25; At.16:17 e 18 ------------------------------------------------- ------------------------------------------------ ------------------------------------------------ 5 - A obra do apóstolo Paulo, e suas credencias do apostolado, eram apenas por suas palavras de sabedoria? A grande obra do apóstolo Paulo não foi apenas com palavras sábias, mas, sim, em demonstração do poder de Deus.Sendo assim, os sinais eram uma evidencia de que Deus estava presente na pregação do evangelho do reino , e que o inimigo estava sendo vencido com a libertação dos cativos. I Co. 2:4 e 5: 4:20 II Co.12:12 At 15:12; Jo. 4:48; Lc. 4:18 ------------------------------------------------- ------------------------------------------------ ------------------------------------------------ 6 - Diante dessa realidade, o que devem fazer os que são da Igreja de Deus? Somos exortados pela Bíblia a dis- cernir os espíritos, que é um dos dons, e, também, a não dar lugar ao diabo em nossas vidas. Resisti ao diabo e ele fugirá. Antes, porém, devemos nos humilhar na presença de Deus e ele nos exaltará diante do inimigo. Usando sempre o nome de Jesus, nome sobre todo nome. I Co. 12:10; Ef. 4:27; Tg 4:6-10 Fl. 2:9 e 10 ------------------------------------------------ ------------------------------------------------ ------------------------------------------------ 7 - Normalmente, que tipo de pes- soa manifesta possessões de- moníacas? Pessoas que tiveram envolvimento com espiritismos ou ocultismo das mais di- versas correntes, que herdaram espíri- tos de maldições familiares, doenças misteriosas que médicos não encon- tram nos diagnósticos, dores de cabeça constantes, pessoas com comporta- mento estranho, vítimas de obras de feitiçaria, etc. At. 16:16; At. 5:16;19:19; Mc. 5:1-14; Lc.13:10 e 13 Lição para a Escola Bíblica - Ano 201336 792 Quando o crente é provado e como agir Leitura do estudo: Mateus 4:1-11 Verso inicial: “Já estais fartos; já estais ricos; sem nós já chegastes a reinar, e oxalá reinásseis de fato, para que também nós reinássemos convosco!” I Coríntios 4:8 IN TR O D U Ç Ã O As provações na vida do crente tanto podem destruir quanto for-talecer sua fé. Pedro fala que a fé do cristão é muito mais preci- osa que o ouro, que perece e é refinado pelo fogo. Assim sendo, somos exortados a viver nossa fé em qualquer circunstância da vida, mesmo quando tudo nos for adverso. Provação é ação ou meio de por a prova à a constante resignação, a virtude de al- guém. 1 - Em que circunstância Jesus foi tentado? Quando estava sozinho, isolado e com fome, o diabo o tentou. Quando estamos sós, temos uma sensação de impunidade. José foi tentado quando estava só com a mulher de Potifar. Embora estejamos sozinhos, Deus tudo sabe e tudo vê. Mt. 4:1 e 2; Gn. 39:7 e 8; Pv. 15:3 ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- 2 - O que levou Abraão suportar a provação de levar Isaque para oferecê-lo ao Senhor? A fé que Abraão tinha em Deus e na sua promessa de que em Isaque seria grande sua descendência, o levou a oferecer seu filho em sacrifício a Deus, pois acreditava que mesmo dos mor- tos Deus o poderia ressuscitar. As- sim sendo, a fé nos faz suportar as provas e tentações. Hb. 11:17-19; Gn. 22:1-10; Tg. 2:21 3 - Quando o crente é provado a ponto de sua vida estar em risco por causa de sua fé? Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 37 Foi o caso de Sadraque, Mesaque e Abdnego, que foram lançados na fornalha porque não queriam adorar a estátua do rei e preferiram a morte do que retroceder de sua fé. Daniel lançado na cova com leões. Depois de Jesus vemos os apóstolos que enfrentaram a morte, alguns chega- ram a morrer, porém, não negaram a fé. Dn. 3:12-22; 6:1-23; At. 4:18-31; 12:1-17; Hb. 11:35-38 ------------------------------------------------- ------------------------------------------------- ------------------------------------------------- 4 - Ter que renunciar status, fama, dinheiro e posição social por causa de fé pode ser uma provação? Moisés recusou ser chamado filho da filha do faraó, para sofrer com o povo de Deus no deserto. Daniel, apesar de ter uma alta posição no reino dos Medos e Persas, quando teve sua vida investigada por seus inimigos, mas nada encontraram. e não acharam, armaram contra ele enganado o rei Dario, porém, Daniel, mesmo sabendo que poderia morrer não hesitou em contrariar o edito do rei. Saulo de Tarso, um erudito judeu e com poderes recebidos tanto dos magistrados judeus como dos de Roma e era romano por nascimento, trocou tudo pelo evangelho de Jesus Cristo, e, mais tarde como Paulo es- creveu sobre seu passado, dizendo considerar como esterco todos os privilégios de outrora. Hb. 11:24-27; Dn. 6:5-21, 28; Fp. 3:7-8 ------------------------------------------------- ------------------------------------------------- ------------------------------------------------- 5 - O que disse Paulo quando seu testemunho foi questionado perante autoridades? Nossa vida e testemunho deve ser conhecida diante dos principados e autoridades. A vida de Paulo era conhecida por todos os judeus. O rei Agripa queria conhecê-lo porque tinha ouvido falar sobre ele. O rei disse: “por pouco me persuades a ser cris- tão.” Até os demônios conheciam quem era Paulo. At. 26:28; 19:15 ------------------------------------------------- ------------------------------------------------- ------------------------------------------------- 6 - Finalmente, o que diz o salmista Davi e o apóstolo Tiago sobre a provação, e o que ela produz? O salmista diz: “Sonda-me e prova o meu coração e mente," Tiago diz: “Bem-aventurado o homem que so- fre provação, com perseverança, porque depois receberá a coroa da vida, o qual o Senhor prometeu aos que o amam. Tribulação produz em nós eterno peso de glória. Sl. 26:2; Tg. 1:12; II Co. 4:17 ------------------------------------------------- ------------------------------------------------- ------------------------------------------------- Lição para a Escola Bíblica - Ano 201338 793 Lições para uma vida de santidade Leitura do estudo: Colossenses 3:5-11 Verso inicial: “O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.” I Ts. 5:23 IN TR O D U Ç Ã O É preciso que o cristão mantenha sua mente irrepreensív- el para o dia de nosso Senhor Jesus Cristo. A Bíblia nos exorta a nos afastar a cada dia das práticas pecaminosas e nos aproximarmos de Deus com um coração íntegro e piedoso, e nos esforçarmos para viver de maneira santa. O viver santo tem um significado muito mais abrangente do que obedecer uma lista de proibições. 1 - O que é viver em santidade, hu- mildade e confissão? O princípio de um viver santo funda- menta na humildade, na confissão, no reconhecimento sincero de que a pessoa depende da misericórdia de Deus. O crente não deve justificar-se se comparando com os outros. Lc.18:9-14; Jo 8:3-9 ----------------------------------------------- ----------------------------------------------- ------------------------------------------------ 2 - Santidade é ou não a ação do espírito santo em nossas vidas? A Bíblia deixa claro que viver em santidade é a ação do espírito santo na vida do crente tornando-o santo, separado do mundo. Gl. 6:14; II Ts. 2:13 3 - Basta buscar a santificação apenas por esforço próprio? Se o crente buscar santificação apenas por esforço próprio estará satisfazendo a si mesmo, e o exercício da santifi- cação se tornará uma espécie de con- curso ou seja uma competição. Mt. 16:24; Tg. 4:6-7 ------------------------------------------------- ------------------------------------------------- ------------------------------------------------- ------------------------------------------------ 4 - Como podemos manifestar o caráter de Deus em nós e amá-lo mais? Jesus terminou sua bela mensagem exortando a multidão a aperfeiçoar-se. O primeiro grande mandamento, que se resume dos 4 primeiros do decálogo, deve estar presente no exercício da Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 Lição para a Escola Bíblica - Ano 2013 39 santidade. Mt. 5:48; 22:37 e 38 -------------------------------------------------
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