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SOI ISOI I Júlia Morbeck REVISÃO PARA FINAL SISTEMA RESPIRATÓRIO consiste em nariz externo, cavidade nasal, faringe, laringe, traqueia, brônquios e pulmões. Funcionalmente, o sistema respiratório é dividido em duas regiões. A zona condutora é exclusivamente para a passagem de ar e estende-se do nariz aos bronquíolos. A zona respiratória localiza-se dentro dos pulmões e é o local onde ocorrem as trocas gasosas entre o ar e o sangue. Célula colunar ciliada, células caliciformes, células em escova (microvilos) , células basais SISTEMA RESPIRATÓRIO consiste em nariz externo, cavidade nasal, faringe, laringe, traqueia, brônquios e pulmões. A faringe é a abertura comum dos sistemas digestório e respiratório. À medida que a parte nasal se continua com a parte oral da faringe, o epitélio que a reveste muda para estratificado pavimentoso (não queratinizado) protetor espesso. Essa adaptação estrutural reflete um maior atrito e trauma químico que acompanham a passagem do alimento deglutido pela parte oral da faringe. A laringe (ou caixa de voz) estende-se do nível da quarta até a sexta vértebra cervical. Superiormente, ela se conecta ao osso hioide e se abre na parte laríngea da faringe; inferiormente, é contínua à traqueia. As conchas e a mucosa nasal funcionam durante a inspiração filtrando, aquecendo e umidificando o ar. SISTEMA RESPIRATÓRIO consiste em nariz externo, cavidade nasal, faringe, laringe, traqueia, brônquios e pulmões. Abaixo das pregas vocais, o epitélio é pseudoestratificado colunar ciliado e aprisiona a poeira. A laringe recebe sua inervação sensitiva e motora de um ramo laríngeo superior do nervo vago e do nervo laríngeo recorrente, ramo do vago na região superior do tórax que, em curva ascendente, dirige-se para o pescoço. As pregas vocais são as principais estruturas envolvidas na produção da voz. O ar que passa pela laringe vibra as pregas e produz som. A variação do tom do som está relacionada com a tensão nas pregas vocais. As pregas vocais dos homens são maiores e mais largas - vibram mais lentamente - a voz fica mais profunda (GRAVE) barreira mecânica defesa imunológica SISTEMA RESPIRATÓRIO mecanismos de defesa das vias aéreas superiores MUCO: O muco nasal é uma complexa mistura de secreções provenientes das células caliciformes, glândulas submucosas, lacrimais e água. É ainda composto por células inflamatórias como macrófagos, basófilos, mastócitos e eosinófilos, cujas concentrações variam nos diferentes estados patológicos. Em condições patológicas existe uma intensa modificação na composição do muco, afetando de forma direta e indireta a função mucociliar, principalmente devido a alterações nas propriedades viscoelásticas do muco respiratório. Estrutura das vias aéreas. Transporte mucociliar. Sistema imune inato. Sistema imune adaptativo. SISTEMA RESPIRATÓRIO ÓRGÃOS LINFOIDES DA VIA AÉREA SUPERIOR As membranas mucosas desenvolveram um sistema imunológico especializado, conhecido como tecido linfoide associado à mucosa (MALT, mucosa associated lymphoid tissue). O MALT pertence ao sistema linfoide secundário. Devido à sua localização estratégica, com exposição contínua a antigénios aéreos e alimentares, o anel de Waldeyer constitui o guardião imunológico do trato aerodigestivo superior As adenoides e as amígdalas tubárias aumentam de tamanho logo durante os primeiros anos de vida, atingindo um volume máximo por volta dos 5 anos de idade (GOMES, 2019). Já as amígdalas crescem mais aceleradamente aos 5- 6 anos e atingem um volume máximo na adolescência (GOMES, 2019). SISTEMA RESPIRATÓRIO sistema respiratório inferior A traqueia é um tubo flexível (membranoso) ligado à laringe e entra no mediastino; ela termina na parte média do tórax, dividindo-se em dois brônquios principais (brônquios primários ou de 1a ordem) Parede posterior desprovida de cartilagem. 16 a 20 anéis de cartilagem hialina. O pulmão esquerdo é dividido em lobo superior e lobo inferior,pela fissura oblíqua. O pulmão direito possui três lobos - superior, médio e inferior - separados pelas fissuras oblíqua e horizontal. SISTEMA RESPIRATÓRIO sistema respiratório inferior No nível dos bronquíolos, a cartilagem de sustentação não está mais presente nas suas paredes. O epitélio torna-se delgado à medida que muda de pseudoestratificado para simples prismático (colunar) e depois para simples cúbico nos bronquíolos terminais e respiratórios. Os alvéolos (cavidade oca) são pequenas câmaras preenchidas com ar, onde ocorrem as trocas gasosas entre o ar e o sangue. SISTEMA RESPIRATÓRIO sistema respiratório inferior As superfícies alveolares internas proporcionam um local para o movimento livre dos macrófagos alveolares, que vivem realmente no espaço de ar e removem as partículas inaladas mais finas que não foram aprisionadas pelo muco. Dois tipos celulares compõem a parede alveolar. Os pneumócitos tipo I (camada de células epiteliais pavimentosas) são células finas e escamosas que constituem 90% da superfície alveolar. A maior parte das trocas gasosas entre o ar alveolar e o sangue ocorre por meio dessas células. Os pneumócitos tipo II (células epiteliais cúbicas) são células cuboides e arredondadas secretoras de surfactante, o que facilita a expansão dos alvéolos durante a inspiração A camada externa desse saco é a pleura parietal, enquanto a camada interna, diretamente sobre o pulmão, é a pleura visceral. SISTEMA RESPIRATÓRIO EMBRIOLOGIA Começam a se formar durante a quarta semana do desenvolvimento. O sistema respiratório começa como um crescimento mediano, o sulco laringotraqueal, que aparece no assoalho da extremidade caudal do intestino anterior primitivo (faringe primitiva). Conforme os brônquios se desenvolvem, as placas de cartilagem se desenvolvem do mesênquima esplâncnico ao redor. O músculo liso e o tecido conjuntivo dos brônquios, o tecido conjuntivo pulmonar e os capilares também são derivados desse mesênquima. SISTEMA RESPIRATÓRIO EMBRIOLOGIA MATURAÇÃO DOS PULMÕES A-O pulmão durante o estágio pseudoglandular possui aparência de glândulas exócrinas. A respiração não é possível; portanto, fetos nascidos durante esse período são incapazes de sobreviver. B- A luz dos brônquios e dos bronquíolos terminais tornam-se maiores e o tecido pulmonar torna-se altamente vascularizado. A respiração é possível ao final do período canalicular (26 semanas), Embora fetos nascidos ao final desse período possam sobreviver se tiverem cuidados intensivos, neonatos prematuros muitas vezes não sobrevivem, pois o sistema respiratório e os outros sistemas ainda estão relativamente imaturos. C- Muitos mais sacos terminais (alvéolos primitivos) se desenvolvem e seus epitélios tornam-se muito finos. Os capilares tornam-se protuberantes nesses sacos. Pneumócitos tipo I e II. D- Ao final do período fetal (38 semanas), os pulmões são capazes de realizar a respiração, pois a membrana alveolocapilar (barreira de difusão pulmonar ou membrana respiratória) é delgada o suficiente para realizar as trocas gasosas. Embora os pulmões não comecem a realizar essa função vital até o nascimento, estes são bem desenvolvidos e, portanto, capazes de funcionar prontamente quando o bebê nasce. SISTEMA RESPIRATÓRIO TRANSPORTE DE GASES: O fator mais importante para determinar quanto O2 que se liga à hemoglobina é a PO2, quanto maior for a PO2, mas O2 se combina à Hb. CENTRO RESPIRATÓRIO BULBAR CENTRAIS: localizados no bulbo ou próximos a ele. PERIFÉRICOS: localizados no arco aórtico ou nas carótidas. QUIMIORRECEPTORES: Determinados estímulos químicos modulam quão rapidamente e quão profundamente respiramos. O sistema respiratório atua para manter níveis adequados de CO2 e O2 e é muito sensível a mudanças nos níveis desses gases nos líquidos corporais. PROPRIOCEPTORES: monitoram o movimento das articulações e músculos. BARRORRECEPTORES: receptores sensíveis ao estiramento MECÂNICA RESPIRATÓRIA: tem três passos básicos - A ventilação pulmonar, ou respiração, é a inspiração(inalação) e expiração (exalação) do ar e envolve a troca de ar entre a atmosfera e os alvéolos dos pulmões. A respiração externa (pulmonar) é a troca de gases entre os alvéolos dos pulmões e o sangue nos capilares pulmonares através da membrana respiratória. Neste processo, o sangue capilar pulmonar ganha O2 e perde CO2. A respiração interna (tecidual) é a troca de gases entre o sangue nos capilares sistêmicos e as células teciduais. SISTEMA RESPIRATÓRIO INSPIRAÇÃO E EXPIRAÇÃO SISTEMA RESPIRATÓRIO VOLUMES E CAPACIDADES PULMONARES O ar movido durante a respiração pode ser dividido em quatro volumes pulmonares (valores representativos para um jovem adulto do sexo masculino): Volume corrente: é o volume de ar inspirado e expirado em cada respiração. Em repouso, o volume corrente é de aproximadamente 500 mL. Volume inspiratório de reserva: é a quantidade de ar que pode ser inspirada forçadamente além do volume corrente (cerca de 3.000 mL em repouso). Volume expiratório de reserva: é a quantidade de ar que pode ser expirada forçadamente além do volume corrente (cerca de 1.100 mL em repouso). Volume residual: é o volume de ar que permanece nas vias respiratórias e nos pulmões após uma expiração forçada (aproximadamente 1.200 mL) Capacidade pulmonar é a soma de dois ou mais volumes pulmonares. Capacidade inspiratória: é o volume corrente mais o volume inspiratório de reserva, representando a quantidade máxima que uma pessoa pode inspirar após uma expiração normal (cerca de 3.500 mL em repouso). Capacidade residual funcional: é o volume expiratório de reserva mais o volume residual, representando a quantidade de ar que permanece nos pulmões após uma expiração normal (aproximadamente 2.300 mL em repouso). Capacidade vital: é a soma do volume inspiratório de reserva, do volume corrente e do volume expiratório de reserva, representando o volume máximo de ar que uma pessoa pode expelir do trato respiratório após uma inspiração máxima (cerca de 4.600 mL). Capacidade pulmonar total: é a soma de todos os volumes pulmonares (aproximadamente 5.800 mL). EMBRIOLOGIA DA CAVIDADE ORAL Na extremidade cefálica, a cavidade oral primitiva, ou estomódeo, originada por uma invaginação do ectoderma, é separada do intestino anterior ou cefálico por uma fina membrana ectodérmica/endodérmica - a membrana bucofaríngea -, que se forma no 22o dia do desenvolvimento. Logo em seguida, no 27o dia, ocorre a perfuração da membrana, estabelecendo-se a comunicação entre a cavidade oral primitiva e o intestino anterior. O aparelho branquial é composto de arcos, bolsas e sulcos branquiais. O primeiro arco branquial é subdividido em dois processos: mandibular – o maior, que formará a mandíbula –, e maxilar – que formará a maxila, o arco zigomático e a porção escamosa do osso temporal. Esses processos delimitam a cavidade oral. EMBRIOLOGIA DA CAVIDADE ORAL A língua tem origem na parede ventral da orofaringe, na região dos quatro primeiros arcos branquiais. Na quarta semana de gestação, duas saliências do ectomesênquima aparecem no aspecto interno do primeiro arco branquial, formando, assim, as saliências linguais. A combinação das diferentes origens embriológicas da língua é demonstrada pela sua complexa inervação. Como resultado do crescimento das proeminências maxilares, as duas proeminências nasais mediais se fusionam não apenas superficialmente, mas também em nível mais profundo. A estrutura formada pela fusão das duas proeminências é o segmento intermaxilar. EMBRIOLOGIA DA CAVIDADE ORAL No início do desenvolvimento do palato, as cavidades oral e nasal comunicam-se, e o espaço entre elas é ocupado pela língua em desenvolvimento e delimitado anteriormente pelo palato primário. As cristas palatinas (prateleiras palatinas), a princípio, estão voltadas para baixo, a cada lado da língua. Com o contínuo crescimento, após a sétima semana, ocorre um rebaixamento aparente da língua, possibilitando que as cristas palatinas sejam elevadas, fundindo-se entre si e com o palato primário, formando o palato secundário FENDAS LABIOPALATAIS O forame incisivo é considerado o marco divisor entre fendas anterior e posterior. A fissura labial e/ou fenda palatina são malformações congênitas faciais mais comuns, e vêm apresentando tendência de aumento no Brasil e no mundo. As fendas labiais podem ser unilaterais ou bilaterais SISTEMA DIGESTÓRIO FUNÇÕES O epitélio na boca, faringe, esôfago e canal anal é feito principalmente de epitélio escamoso estratificado não queratinizado, que tem uma função protetora. O epitélio colunar simples, que atua na secreção e absorção, reveste o estômago e os intestinos. Lâmina própria - contém a maior parte do MALT. SUBMUCOSA: tecido conjuntivo - PLEXO SUBMUCOSO (MEISSNER) MUSCULAR: camada circular interna e longitudinal. PLEXO MIOENTÉRICO (AUERBACH). DIGESTÃO MECÂNICA A digestão mecânica na boca resulta da mastigação, em que o alimento é manipulado pela língua, triturado pelos dentes e misturado com saliva. Como resultado, a comida é reduzida a uma massa macia flexível, facilmente engolida, chamada bolo alimentar. DIGESTÃO QUÍMICA Duas enzimas, a amilase salivar e a lipase lingual, contribuem para a digestão química na boca. A amilase salivar, que é secretada pelas glândulas salivares, inicia a degradação do amido. É inativada em ambiente ácido. A lipase lingual, que é secretada pelas glândulas linguais na língua. Esta enzima torna-se ativa no ambiente ácido do estômago e, assim, começa a funcionar após o alimento ser deglutido. Ela cliva os triglicerídios (óleos e gorduras) em ácidos graxos e diglicerídios. a fase voluntária, em que o bolo alimentar é passado para a parte oral da faringe. a fase faríngea, a passagem involuntária do bolo alimentar pela faringe até o esôfago. a fase esofágica, a passagem involuntária do bolo alimentar através do esôfago até o estômago. SISTEMA DIGESTÓRIO CAVIDADE ORAL, faringe e esôfago O alimento entra no tubo digestório pela boca, onde é mastigado, preparado pela língua e umedecido pela saliva. A partir da boca, o alimento deglutido passa posteriormente para a parte oral da faringe e depois para a parte laríngea da faringe, com ambas sendo vias de passagem para alimento, líquidos e ar. O esôfago começa como uma continuação da faringe na metade do pescoço, desce pelo tórax na superfície anterior da coluna vertebral e passa pelo hiato esofágico no diafragma, entrando no abdome. O movimento do alimento da boca para o estômago é alcançado pelo ato de engolir, ou deglutição. A deglutição é facilitada pela secreção de saliva e muco e envolve a boca, a faringe e o esôfago. A deglutição ocorre em três fases: SISTEMA DIGESTÓRIO ESTÔMAGO Células oxínticas = parietais Cálulas zimogênicas = principais SISTEMA DIGESTÓRIO INTESTINO DELGADO VILOSIDADES E MICROVILOSIDADES: aumentam a área de superfície. CÉLULAS ABSORTIVAS (ENTERÓCITOS); CÉLULAS CALICIFORMES; CÉLULAS DE PANETH (LISOZIMA) E CÉLULAS ENDÓCRINAS. O intestino delgado contém muitas áreas de tecido linfático. O tecido linfático associado a mucosa (MALT) é encontrado na camada mucosa de todo o intestino e os nódulos linfáticos agregados (placas de Peyer) estão situados na submucosa do íleo diversas peptidases para a hidrólise de pequenos peptídeos a aminoácidos. quatro enzimas - sucrase, maltase, isomaltase e lactase - para hidrólise de dissacarídeos a monossacarídeos. pequenas quantidades de lipase intestinal para clivagem das gorduras neutras em glicerol e ácidos graxos. enzimas são: SISTEMA DIGESTÓRIO PÂNCREAS O pâncreas é um órgão complexo composto por tecidos endócrino e exócrino que realiza diversas funções. As secreções exócrinas do pâncreas, chamadas de suco pancreático, possuem um componente aquoso e um componente enzimático. O suco pancreático é liberado no intestino delgado pelos ductos pancreáticos, onde ele atua na digestão As enzimas proteolíticas, que digerem proteínas, são secretadas em formas inativas. O suco pancreático também contém amilasepancreática, que continua a digestão de polissacarídeos iniciada na cavidade oral. Além disso, o suco pancreático contém uma enzima digestora de lipídeos chamada lipase pancreática, que quebra os lipídeos em monoglicerídeos e ácidos graxos livres. SISTEMA DIGESTÓRIO FÍGADO Placas de hepatócitos irradiam a partir da veia central de cada lóbulo como os raios de uma roda. As placas de hepatócitos são compostas pelos hepatócitos, as células funcionais do fígado. Os espaços entre as placas de hepatócitos são canais sanguíneos chamados sinusoides hepáticos. O fígado secreta bile de maneira contínua, que flui para a vesícula biliar, onde 40 a 70 mL de bile podem ser estocados. Enquanto a bile está na vesícula biliar, água e eletrólitos podem ser absorvidos, e os sais e pigmentos biliares podem se tornar 5 a 10 vezes mais concentrados do que quando secretados pelo fígado. Produção de bile; Estoque: REMOVER AÇÚCAR DO SANGUE E ESTOCÁ-LO NA FORMA DE GLICOGÊNIO. Interconversão de nutrientes; Detoxificação; Fagocitose: CÉLULAS DE KUPFFER - CÉLS. FAGOCÍTICAS. Síntese de componentes do sangue: PROTÉINAS DO SANGUE. Os hepatócitos possuem seis funções principais: A BILE CONTRAI APÓS UMA REFEIÇÃO - PELO ESTÍMULO DA colecistocinina QUE é um hormônio gastro-intestinal (GI) que estimula a contração da vesícula biliar e secreção de enzimas do pâncreas. SISTEMA DIGESTÓRIO INTESTINO GROSSO A função imune do intestino depende de três componentes: a barreira intestinal, o sistema imune (tecido linfóide associado ao intestino - GALT, plasmócitos, linfócitos, imunoglobulinas) e a microflora. Normalmente, são necessárias 18 a 24 horas para que o material passe pelo intestino grosso. A formação das fezes envolve a absorção de água e sais, secreção de muco e uma extensiva ação de microrganismos. O cólon estoca as fezes até que sejam eliminadas por defecação. Cerca de 1.500 mL de quimo entram no ceco a cada dia, mas mais de 90% do volume são reabsorvidos, de forma que somente 80 a 150 mL de fezes são normalmente eliminadas por defecação Os probióticos são microrganismos que quando administrados em quantidades adequadas conferem benefício à saúde do hospedeiro. o principal produto de secreção é o muco. SISTEMA DIGESTÓRIO METABOLISMO A glicose que não é utilizada para a produção de energia e para a síntese é armazenada como glicogênio ou gordura. A capacidade do corpo de armazenar glicogênio é limitada, assim a maior parte do excesso de glicose é convertida em triacilgliceróis e armazenada no tecido adiposo. A maioria dos aminoácidos absorvidos a partir de uma refeição são direcionados para a síntese proteica. A maior parte da gordura ingerida é organizada dentro do epitélio intestinal na forma de lipoproteínas e complexos de lipídeos, chamados de quilomícrons. O quilomícron remanescente que permanece na circulação é captado e metabolizado pelo fígado. Os complexos de lipoproteínas que entram novamente no sangue contêm uma quantidade variada de triacilgliceróis, fosfolipídeos, colesterol e apoproteínas. Quanto mais proteínas um complexo contém, mais pesado ele é, com os complexos de lipoproteínas do plasma variando entre lipoproteína de densidade muito baixa (VLDL) e lipoproteína de alta densidade (HDL). ESTADO ALIMENTADO: ANABÓLICO. Na glicogenólise, o glicogênio é quebrado em glicosE ou em glicose-6- fosfato. O primeiro passo do catabolismo proteico é a digestão de proteínas a polipeptídeos menores por enzimas, chamados de proteases (endopeptidases). Quando o corpo no estado de jejum necessita utilizar os estoques de energia, as lipases degradam os triacilgliceróis em glicerol e em ácidos graxos livres por meio de uma série de reações, denominada lipólise. No estado de jejum, o tecido adiposo libera ácidos graxos livres e glicerol na corrente sanguínea. O glicerol será captado pelo fígado, convertendo-se em glicose na via da gliconeogênese. Os ácidos graxos serão captados. No fígado, se os ácidos graxos produzirem mais rapidamente grupamentos acetil-CoA do que o ciclo do ácido cítrico pode os metabolizar, o excesso de unidades acil será convertido em corpos cetônicos. ESTADO ALIMENTADO: ANABÓLICO. SISTEMA DIGESTÓRIO INSULINA E GLUCAGON A insulina e o glucagon atuam de forma antagonista para manter a concentração de glicose plasmática dentro de uma faixa aceitável. Ambos os hormônios estão presentes no sangue na maior parte do tempo. É a proporção entre os dois hormônios que determina qual hormônio predomina. QUESTÕESQUESTÕES Júlia Morbeck O APARELHO RESPIRATÓRIO É DIVIDIDO ANATOMICAMENTE EM SISTEMA RESPIRATÓRIO SUPERIOR E INFERIOR E FUNCIONALMENTE EM ZONA CONDUTORA E RESPIRATÓRIA. DIANTE DISSO, ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA. A) A zona condutora é formada por estruturas intra e extrapulmonares e tem função de filtrar, umedecer e aquecer o ar até a área de troca gasosa. B) O aparelho mucociliar tem como função a remoção de substâncias potencialmente agressivas ao trato respiratório através do transporte mucociliar que cria uma corrente movendo o muco em direção anterior a cavidade nasal. C) Os seios paranasais drenam para a parede medial do nariz e o acúmulo de muco nessa região desencadeado por um processo infeccioso/inflamatório é chamado de sinusite. D) As tonsilas palatinas, linguais, faríngeas são células de defesa. o sistema mucociliar tem um importante papel na filtração de partículas inaladas durante a inspiração, marque a alternativa correta referente a este sistema. A) O ar inspirado penetra pelo vestíbulo nasal, e as vibrissas conseguem remover partículas ambientais de maior diâmetro. B) A medida que o ar vai saindo da cavidade nasal e descendo para parte mais inferior, o fluxo sofre pertubações aerodinâmicas, passando a se tornar um fluxo mais lento. C) A mucosa nasal rica em células ciliadas coberta por uma camada de muco, formando um aparato de transporte mucociliar bastante eficaz para a remoção de partículas inaláveis de diâmetro intermediário (0,5 a 7mm). D) Os cílios são projeções apicais das células epiteliais cujo seus batimentos conduzem partículas maiores para o estômago a fim de serem destruídos. A MECÂNICA RESPIRATÓRIA É O FENÔMENO QUE PERMITE TANTO A EXPANSÃO PULMONAR E CONSEQUENTE ENTRADA DE AR NOS PULMÕES COMO TAMBÉM A RETRAÇÃO E A SAÍDA DE AR. A ESSÊNCIA DESSE FENÔMENO ESTÁ NAS ALTERAÇÕES DO EQUILÍBRIO DAS FORÇAS QUE ATUAM NA PAREDE TORÁCICA E NOS PULMÕES. A RESPEITO DESSES DOIS PROCESSOS, MARQUE A ALTERNATIVA CORRETA: A) A expiração é um movimento ativo responsável pela saída de ar pelas vias respiratórias, quando a pressão intrapulmonar diminui. B) Na inspiração ocorre o relaxamento do diafragma e os músculos intercostais externos, fazendo com que o tórax aumente de tamanho no sentido ântero-posterior e lateral. C) No processo de expiração ocorre a saída de ar dos pulmões em razão de uma diminuição no volume da caixa torácica, decorrente do relaxamento do diafragma e um aumento da pressão interna. D) No processo de inspiração ocorre a contração dos músculos intercostais internos, serrátil anterior, escaleno e do diafragma, ocasionando uma pressão interna maior que a externa. A RESPEITO DA ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO, ANALISE AS AFIRMAÇÕES: I- A faringe é dividida em três regiões, na região específica da nasofaringe, encontra-se o óstiofaríngeo da tuba auditiva, que é uma abertura de comunicação entre o ouvido interno e a faringe. II- A laringe é um importante órgão de condução do ar e responsável pela produção do som da voz. Já a traqueia é uma estrutura composta por cartilagens em forma de C e na sua região posterior encontra-se parede membranácea da traqueia. III- Os pulmões estruturas elásticas que se encontram numa cavidade denominada de cavidade pulmonar, envolvidos pela pleura, uma fina membrana de tecido conjuntivo, que apresenta dois folhetos a pleura visceral, ligada ao órgão e pleura parietal, unida à parede interna do tórax. IV- Os brônquios principais direito e esquerdo conduzem o ar diretamentepara os segmentos pulmonares que realizam a hematose. O brônquio direito é mais fino, mais curto e horizontal. V- Nos segmentos pulmonares, é onde acontece a hematose, que envolve os bronquíolos respiratório, alvéolos pulmonares e vasos sanguíneos. Assinale a alternativa CORRETA: A) Se todas as afirmações estão corretas. B) Se as afirmativas I, II, III e V são corretas. C) Se apenas as afirmativas II, III e V são corretas. D) Se apenas as afirmativas I, II e IV são corretas. DE ACORDO O QUE VOCÊ APRENDEU SOBRE O SISTEMA RESPIRATÓRIO MARQUE v PARA AS ALTERNATIVAS VERDADEIRAS E f PARA AS FALSAS: ( ) Separadas pelo palato duro as fossas nasais e a boca servem de entrada pra o ar inspirado. ( ) A traqueia é um tubo formado por anéis cartilaginosos que liga a laringe aos brônquios. ( ) A hematose ocorre nos alvéolos, com a troca de oxigênio atmosférico pelo gás carbônico sanguíneo. ( ) O pulmão direito apresenta 2 lobos e o esquerdo 3 lobos. ( ) As pleuras visceral reveste a parede interna do tórax e a parietal o parênquima pulmonar. A) V, V, V, F, F B) F, V, V, V, F C) V, V, V, V, F D) F, F, V, F, F SOBRE A ATIVIDADE DO SISTEMA IMUNOLÓGICO NO INTESTINO (GALT) ASSOCIADO À ALIMENTAÇÃO, ANALISE AS ASSERÇÕES BAIXO. I- A mucosa do trato gastrointestinal é uma área de intenso contato com o meio externo e um local onde diferentes padrões de resposta imunológica podem acontecer. II- As respostas imunológicas são determinadas especialmente pela natureza do antígeno, pelo período da vida em que ocorre o contato e pela existência ou não de inflamação local e sistêmica. III- O contato com antígenos do meio externo ativa o GALT que destrói a homeostasia da mucosa e gera uma resposta de tolerância, ocasionando alergias alimentares. É CORRETO o que se afirma em: A) todas as asserções B) I e II apenas C) II e III apenas D) I apenas CÉLULAS NEUROENDÓCRINAS Presentes na mucosa desde o estomago até o cólon (intestino grosso), sintetizam hormônios peptídicos os quais regulam várias funções no sistema digestório e nas glândulas associadas. São encontradas principalmente próximo à base das glândulas gástricas. A secretina é produzida pelas glândulas das criptas de Lieberkuhn duodenais quando o conteúdo gástrico chega ao duodeno. Ela estimula a liberação de um fluido rico em bicarbonato pelas glândulas duodenais de Brunner e pelo pâncreas para controlar a secreção ácida e regular o Ph do conteúdo duodenal. A gastrina é produzida pelas células G localizadas no antro pilórico, ela estimula a produção de HCl pelas células parietais. A colecistoquinina é produzida no duodeno e estimula a contração da vesícula biliar e o relaxamento do esfíncter de Oddi, quando o quimo rico em proteínas e gorduras entra no duodeno. A motilina é liberada ciclicamente pela região superior do intestino delgado durante o jejum e estimula a motilidade gastrointestinal. A grelina é produzida no estômago (fundo). A grelina estimula a secreção do hormônio do crescimento. Os níveis plasmáticos de grelina aumentam durante o jejum, causando a sensação de fome ao agir sobre os centros hipotalâmicos da fome. O peptídeo isulinotrópico dependente de glicose, produzido no duodeno, estimula a liberação de insulina (efeito insulinotrópico) quando a glicose é detectada no intestino delgado. São considerados seis hormônios peptídicos gastrointestinais principais: secretina, gastrina, colecistoquinina (CCK), pepitídio insulinotrópico dependente de glicose, motilina e grelina. AS CONTRAÇÕES DE FOME SÃO INTENSAS QUE OCORREM NO ESTÔMAGO QUANDO ELE FICA VAZIO POR VÁRIAS HORAS. NESSA CONDIÇÃO, A PESSOA PODE APRESENTAR DORES EPIGÁSTRICAS (PONTADAS DE FOME) QUE, NO JEJUM, ATINGEM SUA MAIOR INTENSIDADE DE 3 A 4 DIAS. GRELINA E A MOTILINA SÃO HORMÔNIOS SECRETADOS PELO ESTÔMAGO E PELO DUODENO SUPERIOR DURANTE O JEJUM OU PERÍODO ENTRE AS REFEIÇÕES. CONSIDERANDO A LIBERAÇÃO DESSES HORMÔNIOS E SEUS EFEITOS NO TRATO GASTROINTESTINAL MARQUE A ALTERNATIVA CORRETA. A) A motilina é um hormônio liberado com a função de contrair o esfíncter esofágico inferior e relaxar o esfíncter do piloro; e a grelina estimula a motilidade gástrica e a motilidade intestinal. B) A grelina é um hormônio secretado pelo estômago para agir no cérebro aumentando a sensação de fome e ingestão alimentar; e, a motilina é um hormônio que quando liberado estimula motilidade gástrica e a motilidade intestinal. C)A motilina estimula a secreção de suco pancreático rico em enzimas digestórias e causa a ejeção da bile da vesícula biliar; a grelina promove a secreção de suco gástrico. D) A grelina estimula a secreção de pepsina e bicarbonato pancreático; e a motilina inibe o esvaziamento gástrico. ANALISE AS ASSERÇÕES ABAIXO. I- Uma unidade respiratória (lóbulo respiratório) é composta pelo bronquíolo respiratório, ductos alveolares, sacos alveolares e alvéolos. II- As parede alveolares são extremamente finas e, entre os alvéolos, existe uma malha quase sólida de capilares interconectados. III- As trocas gasosas entre o ar alveolar e o sangue pulmonar ocorrem através das membranas de todas as porções terminais dos pulmões, e não apenas dos próprios alvéolos. É CORRETO o que se afirma em: A) todas as asserções. B) I e II apenas. C) II e III apenas. D) I apenas. O TUBO DIGESTIVO, JUNTAMENTE COM SUAS GLÂNDULAS ANEXAS, FORMAM O SISTEMA DIGESTIVO, QUE TEM COMO UMA DE SUAS PRINCIPAIS FUNÇÕES RETIRAR SOS ALIMENTOS INGERIDOS OS NUTRIENTES NECESSÁRIOS PARA A MANUTENÇÃO E O BOM DESENVOLVIMENTO DO ORGANISMO. ACERCA DAS SECREÇÕES DIGESTIVAS HEPÁTICAS E PANCREÁTICAS, ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA. A) A tripsina é secretada pelo fígado e tem a função de reduzir a acidez do quimo vindo do estômago, preparando o órgão para a ação das enzimas intestinais. B) A lipase pancreática tem a função de digerir algumas proteínas já emulsionadas pela bile. C) A amilase pancreática finaliza a digestão do colesterol, com início na amilase salivar. D) A bile tema função de dispersar as gorduras em pequenas gotículas; com isso, aumenta o contato de gorduras com as enzimas digestivas. ANALISE AS AFIRMATIVAS ABAIXO: I- Início da digestão de amido II- Emulsionamento de lipídeos III- Absorção de água IV- Término da digestão de proteínas Os eventos da digestão citados acima ocorrem, respectivamente: A) no esôfago, no fígado, no intestino grosso e no intestino delgado. B) na boca, no pâncreas, no duodeno e no estômago. C) na boca, no duodeno, no intestino grosso e no jejuno-íleo. D) no estômago, no fígado, no pâncreas e no intestino grosso. GABARITOGABARITO Júlia Morbeck 1- A 2- A 3-C 4- B 5- A 6- B 7- B 8- A 9- D 10- C GABARITO OBRIGADA!OBRIGADA! Júlia Morbeck
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