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12
JOGOS EDUCATIVOS EM MATEMÁTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL II
 Bismarque Morais Correa
Declaro que o trabalho apresentado é de minha autoria, não contendo plágios ou citações não referenciadas. Informo que, caso o trabalho seja reprovado duas vezes por conter plágio pagarei uma taxa no valor de R$ 250,00 para terceira correção. Caso o trabalho seja reprovado não poderei pedir dispensa, conforme Cláusula 2.6 do Contrato de Prestação de Serviços (referente aos cursos de pós-graduação lato sensu, com exceção à Engenharia de Segurança do Trabalho. Em cursos de Complementação Pedagógica e Segunda Licenciatura a apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso é obrigatória).
RESUMO
Neste trabalho, pretende-se mostrar a importância da utilização dos jogos e brincadeiras, no ensino da matemática, buscando compreender e apresentar contribuições no processo de desenvolvimento da criança no ensino fundamental II. Os jogos não se constituem apenas em uma forma de entretenimento, na qual crianças gastam energia, mas sim, em meios que contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual das mesmas. A utilização de jogos e brincadeiras no ensino fundamental é de fundamental importância para o desenvolvimento das crianças, sendo um facilitador no processo ensino aprendizagem. Desta forma, esse tema foi escolhido mediante as dificuldade apresentadas pelos alunos, sobre a interpretação e resolução de problemas, na prática de sala de aula, visando auxiliar no entendimento e aplicação do conhecimento matemático. Uma vez que esse, muitas vezes, é visto como um amontoado de cálculos e fórmulas. 
Palavras-chave: Jogos-matemáticos. Ensino-aprendizagem. 
ABSTRACT
In this work, e intend to show the importance of using games and games in the teaching of mathematics, seeking to understand and presente contributions in the process of child development in elementar school II. Games are not just a form of entertainmet, in which children spend energy, but in ways that contribute and enrich thur intelectual development. The use of games and games in elementary school is of fundamental importance for the development of children, being a facilitator in the teaching-learning process. In this way, this theme was chosen due to the difficulties presented by the students, on the interpretation and resolution of problems, in the classroom practice, aiming to assist in the understanding and application of mathematical knowledge. Since this is often seen as a junble of calculations and formulas.
Keywords: Math games. Teaching learning.
Artigo científico apresentado ao Grupo Educacional IBRA como requisito para a aprovação na disciplina de TCC.
Discente do curso profop-R2-matemática-fabras. 
1 INTRODUÇÃO
 O projeto irá demostrar que os jogos em matemática vem ganhando força nos últimos anos, tornando-se uma alternativa para o ensino e aprendizagem de matemática na educação básica, quebrando paradigmas para uma nova realidade da educação, onde o aluno passa a ser o construtor do seu conhecimento saindo da zona de conforto do ensino tradicional.
 O interesse de utilizar os jogos como alternativa metodológica do ensino de matemática está ligada ao fato que os alunos buscam uma melhoria da qualidade do aprendizado uma vez que a matemática ensinada de forma tradicional não esteja no interesse da grande maioria dos estudantes. Através dos jogos o professor desenvolve sua aula onde o aluno seja o instrumento mais importante para o resultado final.
 Em vista das seguintes dificuldades apresentadas de muitos alunos, teóricos tem discutido o ensino da matemática. Classificado como ciência rigorosa pelos próprios alunos, o que torna preocupante a falta de interesse dos jovens pelo estudo deste assunto. Com regras fórmulas e cálculos não fazem sentido para a maioria dos alunos porque eles simplesmente copiam a prática desestimulando o aprendizado. Os alunos não entendem a lógica do desenvolvimento da fórmula e reproduzem solução indicada pelo professor podendo ser resolvida com uma pequena análise e raciocínio.
 A matemática é uma das ciências mais utilizadas em nossa vida diária. Quando éramos pequenos, encontramos problemas com suas aplicações todo dia. Não é fácil entender e aprender matemática. Por exemplo, no processo de alfabetização das crianças é necessário entender que elas não podem pensar logicamente, e é preciso incentivá-las a encontrar soluções para os problemas. Procurando estimular e resolver um raciocínio lógico, interligando as questões do estudo da matemática com situações práticas habituais, entre muitas outras aplicações destinadas a prática de habilidades das necessidades da vida humana.
2 Jogos Educativos na Aprendizagem
Muitos alunos apresentam dificuldade com a matemática, cheia de regras e fórmulas, sem qualquer significado com o seu mundo, e se acham incapazes de aprender. Não é fácil despertar o interesse nesta importante disciplina que está inserida no cotidiano das pessoas, em quase todas as ciências.
À maioria dos educandos demonstra temor e insatisfação com as aulas de matemática, tornando a aprendizagem um processo cercado de complicações. Temos, ainda, uma geração de alunos que não querem pensar e esperam tudo pronto e acabado. Vários educadores buscam metodologias diferenciadas que possam superar as dificuldades, aproximando a disciplina do dia-a-dia do educando, driblando o desinteresse pela matéria, derrubando o mito de que matemática é difícil.
O ensino da disciplina exige técnicas que utilizem instrumentos apropriados para a construção do saber nos jovens. O educador deve criar um ambiente motivador que desperte a curiosidade, a colaboração e o prazer em aprender, além de mediar o aprendizado para que todos se sintam aptos a buscarem soluções para o desafios apresentados, trabalhando em conjunto com os demais disciplinas.
A introdução de metodologia que respeite o contexto e aspectos recreativos da idade dos alunos, promove uma aprendizagem mais dinâmicas e prazerosa, desenvolvendo competências para manipulação de informações e a criação de significados para os conceitos matemáticos.
No paradigma da aprendizagem significativa, as atividades lúdicas incentivam substancialmente as relações cognitivas, afetivas e proporcionam o desenvolvimento das atitudes críticas. Brincar, no ambiente escolar, é excelente para evolução do aluno.
A ludicidade contribui para a estruturação do pensamento reflexivo do estudante, bem como sua participação na edificação do seu conhecimento e habilidades, valorizando o respeito à liberdade de pensar, o incentivo à descoberta e o encorajamento à criatividade.
Quando uma situação lúdica é intencionalmente criada pelo professor, revela-se a sua dimensão educativa. O recurso estimula o interesse, a construção e a a assimilação de conceitos, desenvolvendo a conduta social do indivíduo.
Os jogos constituem importantes recursos didáticos para compreensão e admiração da matemática, pois favorece a autonomia do aluno amplia o entendimento e estimula uma aprendizagem significativa. Aprender um conceito matemático com jogos é o mais significativo, desenvolve o interesse, o intelecto e a concentração nos estudantes.
Os jogos matemáticos reduzem a avaliação negativa da disciplina e constituem uma interessante forma de propor problemas. São artifícios eficientes para memorização de conteúdos, pois trabalham o respeito às regras, a discussão em grupo para chegar a um acordo, a criatividade, ensinando o indivíduo a pensar de forma independente na construção de conhecimento logico de matemático.
As partidas associam o conceito matemático abstrato com concreto, promovendo a inter-relação destes dois universo. Os alunos estabelecem vínculos de causa e efeito entre os fatos e buscam estratégias para solucionar as situações conflituosas em questão. Esta etapa é muito útil para que o professor identifique as falhas no ensino e observe o desenvolvimento da aprendizagem.
 Os jogos simulam impasses que exigem soluções rápidas e organizadas, construindo atitudespositivas perante os erros, com as devida correções acontecendo naturalmente, sem deixar marcas negativas nos alunos. 
Os conteúdos aplicados em aula são facilmente entendidos através dos jogos, aproximando o professor e o aluno, reduzindo os bloqueios apresentados por alguns estudantes que temem a disciplina e se consideram incapazes de aprendê-la. O educando se apropria do saber participando das partidas, adquirindo as competências desejadas para sua socialização matemática.
Os jogos trabalham a inteligência verbal, numérica, visual e abstrata, além de promoverem a aceitação da hierarquia, normas, trabalho em equipe, respeito ao próximo e suas culturas. Exploram as potencialidades e limitações do indivíduo na aquisição de novos conhecimentos, estabelecendo e revisando valores.
Jogar viabiliza a construção do pensamento lógico e abstrato do aluno, permitindo que o mesmo se aproprie de suas regras e conceitos, desenvolvendo a capacidade e inteligência necessárias para solucionar os inúmeros conflitos que poderão ocorrer em sua vida, fora do ambiente escolar.
Quando o jogo é exercitado em grupo, possibilita a evolução do raciocínio lógico, a participação e o compartilhamento de informações entre os alunos naturalmente. Desenvolve, ainda, a confiança do jogador na defesa de seu ponto de vista e o incentiva a pesquisar sobre o tema abordado nas aulas, para que venha a se tornar um adversário mais preparado para vencer as disputas.
Assim, os jogos despertam nos derrotados o interesse pela reflexão diante dos erros, fazendo os estudantes trabalharem em cima dos equívocos cometidos para corrigi-los e alcançarem as respostas corretas, transformando o aluno em sujeito ativo de sua aprendizagem no processo educacional, onde a derrota não é propriamente uma perda, já que o aluno ganha em conhecimento quando a analise em busca de acertos.
Os jogos favorecem a desconstrução e a recriação de ideias, tendo em vista os novos conhecimentos adquiridos através das estratégias utilizadas nas partidas e contribuem para a reconstrução dos conceitos matemáticos em que se observa defasagem no aluno. Segundo Rosada (2013, p.16), “o professor deve ser um pesquisador intencional manter uma relação da sua metodologia com a realidade dos alunos, observando quais os seus interesses, para ter uma relação entre a aprendizagem e o conhecimento matemático do aluno.”
Jogar constitui uma atividade natural que compõe os processos mentais do indivíduo, enriquecendo a argumentação, a organização do pensamento crítico, a intuição e a criação de estratégias, que podem ser constantemente revisadas, sem demandar qualquer exigência ou obrigação.
2.1 O Professor no Processo de Ensino com os Jogos Matemáticos
 
 O desempenho insatisfatório dos alunos revela a matemática como um grande filtro social, em razão das elevadas taxas de retenção dos menos favorecidos. A fim de tornar a educação justa e igualitária a todos, o professor tem sempre que buscar novos conhecimentos e assumir uma atitude reflexiva, desenvolvendo práticas pedagógicas mais eficientes para ensinar a disciplina.
 O professor não é mais o detentor do saber, é aquele que fornece as informações necessárias para que o aluno crie condições de se desenvolver sozinho, caminhar com suas próprias pernas. O objetivo do educador hoje é utilizar seus conhecimentos para ensinar os discentes a pensarem, potencializando os pontos positivos e corrigindo os negativos. O docente deixa de ser um mero transmissor de conhecimento e passa a estimular o indivíduo na busca pelo saber, em diferentes situações.
 O professor deve valorizar a realidade dos alunos, o que eles sabem fazer, propondo uma constante investigação e reflexão no uso de recursos pedagógicos para atribuir sentido à sua ação, em busca da excelência no processo de formação dos estudantes.
 O papel do educador é provocar, instigar, fazer com que os alunos sejam criativos na busca de soluções e, também proposições, pois condições de criar suas próprias situações problemas e novas formas de resolução, produzindo assim o conhecimento matemático.
 “O item principal na colaboração, na estrutura do ensino, será sempre as relações humanas. Por mais que tentem elaborar aulas tecnicista ou em formatos deturbados durante os tempos com a intenção em se manter retilíneo certo conceito educacional, as relações entre docentes e discente serão edificadoras.”, (CHAGAS, 2018, p.64).
 Introduzir os jogos nas aulas é um grande desafio, pois exige planejamento de uma sequência didática, já que o professor deve trazer à classe um material que desenvolva o conteúdo aplicado em aula ou que vise a preparação a novos temas curriculares, instigando o aprendizado da disciplina de forma natural.
 Os jogos permitem a associação da teoria a uma prática atraente e divertida. O educador antes o transmissor do conhecimento verdadeiro, transforma-se num facilitador e incentivador da aprendizagem, envolvendo o estudante ativamente no seu processo de ensino, construindo uma aprendizagem matemática de maior significância para os alunos.
 Além de aproximar o professor dos alunos e a interação entre eles. Permite a troca de experiências, apresentações, discussões, tornando as aulas mais interessantes e produtivas.
 O educador que coloca o jogo em seu projeto de ensino deve possuir uma intencionalidade, escolher aquele mais adequado ao conteúdo e a metodologia que se deseja trabalhar, determinar técnicas para o seu maior aproveitamento. A escolha da atividade não pode ser ao acaso e esporádica, deve ser realizada durante todo ano como estratégia na edificação do saber do estudante.
 Quando o aluno não sabe ainda como vencer a partida, ele faz tentativas, elabora sua própria técnica para alcançar a resposta. Ao procurar identificar a melhor estratégia, o professor obtém pistas sobre o que o educando não compreende e pode planejar uma intervenção mais apropriada para ajudá-lo a encontrar o melhor caminha. 
 O uso de jogos permite que a avaliação seja feita de modo contínuo e formativo, sem que os alunos percebam, sempre reavaliando o processo durante toda sua extensão, modificando, reestruturando e adequando a prática docente à didática. O professor identifica as dificuldade de cada um, altera e reestrutura as brincadeiras de acordo com a finalidade pedagógica.
 As atividades permitem analisar e avaliar o aluno quanto facilidade de entender o jogo, o autocontrole, o respeito, a construção de uma estratégia vencedora, a capacidade de atuar e comunicar-se com os outros participantes.
 O educador observa como os alunos reagem diante do cenário da vitória, derrota e empate, suas colaborações e estratégias, o zelo pelo material coletivo, seu grau de comprometimento e se é capaz de seguir regras. De maneira geral, o docente consegue observar onde estão os maiores dificuldades, pode modificar ou reinventar sua prática pedagógica, determinando os conteúdos que necessitam ser mais explorados para que o conhecimento seja acomodado de forma mais considerável para o aluno.
 O professor deve selecionar cuidadosamente o jogo para que complemente às atividades convencionais aplicadas em aula, aproximando a abstração do conteúdo à realidade do aluno, despertando o interesse e o prazer em estudar a matemática.
 A utilização dos jogos sem critérios não é eficaz para aprendizagem. Tal recurso pedagógico deve ser regido por objetivos, regras e metas a serem alcançadas, de tal forma que tudo ocorra natural e prazerosamente para o aluno. Os jogos podem se perder por falta de incentivos quando não houver a intencionalidade do professor em sua escolha, ou quando o educador não conseguir identificar o tempo em que o aluno estará suscetível a ser desafiado pelo jogo. O docente precisa estar sempre atento, com um planejamento organizado e uma atividade interessante e desafiadora.
 Os professores devem evitar o abandono de conteúdos por falta de adequadaadministração do tempo, ou ainda, pelo encanto dos alunos somente pelos jogos, desprezando às tarefas escritas. Os educadores devem sempre ter em mente que o objetivo do jogo é ensinar brincando, sem obrigação ou interferência constante no processo.
 É importante para o aluno compreender que aquele momento sem ocupação escrita é essencial para sua formação, pois ele fará uso de seus conhecimentos e experiências para investigar, argumentar e propor soluções na busca por resultados, desenvolvendo capacidade para resolução de problemas em seu cotidiano.
 
2.2 Tipos de Jogos Educativos
 O jogo educativo é um recurso pedagógico utilizado pelo professor para motivar os alunos a estudarem determinados assuntos, contextualizando o conteúdo através de brincadeiras desafiadora.
 É uma alternativa eficiente em substituição às aulas convencionais porque proporcionam a memorização de tópicos importantes de forma fácil, divertida e interessante, além de desenvolver o social do indivíduo com a interação de toda a turma.
 “Assim, solucionar problemas envolve seguir instruções, emitir comportamentos que alteram os eventos do ambiente, discriminar os estímulos produzidos por essa modificação, alterar novamente o ambiente fazendo nova discriminação e, assim por diante, até que se obtenha como resultado a solução do problema que é reforço,” (Panosso, Souza e Haydu, 2015, p.238).
 Alguns jogos que podem ser aplicados em sala de aula para alunos do 6º ao 9º anos do ensino fundamental, com baixo custo de produção e bom aproveitamento dos estudantes.
 O jogo das quatro operações consiste em analisar, investigar e calcular, utilizando as quatro operações matemáticas básicas.
 Deve-se montar um tabuleiro com cartolina, usar uma garrafa pet pequena transparente com três dados dentro da tampinha de garrafas de cores diferentes. É interessante utilizar os próprios alunos para confeccionar o jogo, permitindo que eles manuseiem e interajam antes de conhecerem as regras do jogo, que permite de dois a cinco jogadores.
 O aluno escolhido para começar a partida deverá sacudir a garrafa com os dados, observar os valores apresentados e, através de operações matemáticas, formular um resultado que seja igual a um, para que a sua tampinha ocupe a primeira casa.
 Na próxima rodada o objetivo é formar um esquema de operações com os valores dos dados que resultem em dois. Caso o participante não consiga elaborar uma resposta, continuará sem se mover e passará a vez para o próximo jogador, ganha que alcançar a casa dez.
 Todos os valores sorteados devem ser anotados no caderno para que ao final da partida o aluno consiga refletir melhor sobre as possíveis operações que poderiam ser realizadas, causando a reflexão e a internalização sobre o conteúdo que se objetiva êxito.
 Gira-gira dos inteiros, este jogo deve ser realizado em dupla, é composto por duas roletas, uma com sinais de mais, e outra de menos, outra com números inteiros. O jogador deve girar a roleta dos sinais e depois a dos números. Toda vez que aparecer dois sinais iguais juntos, trocam-se por um sinal positivo e quando ocorrer sinais diferentes, devem ser substituídos por um sinal negativo. Peça aos alunos para anotarem no caderno o sinal, o número sorteado por rodada e o resultado. Por fim, o jogador realiza a adição dos valores anotados de todas as rodadas para obter a sua pontuação. Ganha o jogo quem obtiver o maior valor positivo.
 Jogo dos números reais, o objetivo do jogo é fixar conceitos para que o aluno compreenda o universo dos números reais e diferencie cada um dos conjuntos que estão contidos no conjunto dos reais. Montando o tabuleiro com cartolina, e confeccionar 50 cartões ou mais, com número naturais, inteiros, fracionários, decimais e irracionais.
 Um dos jogadores deve embaralhar os cartões virados para baixo e distribuir cinco para cada participante, o que sobrar fica no monte. O próximo jogador inicia o jogo pedindo para que outro coloque um número no local apropriado no tabuleiro.
 Exemplo: O jogador pergunta se ele tem um número racional. Se ele tiver, colocará o cartão no espaço dos números racionais. O cartão deverá ficar dentro do conjunto que o número faz parte. Caso o participante não tenha a carta solicitada, deverá comprar do monte até conseguir ou passar a vez.
 Encerra-se a partida quando não houver mais possibilidades de jogo, ou seja, quando as cartas do monte esgotarem-se e se ninguém tiver a carta solicitada pelo jogador.
 O jogo pode ser jogado por três ou quatro alunos, a soma dos pontos será de acordo com a pontuação estabelecida para cada conjunto de números: os números naturais valem dois pontos cada; os inteiros, três; números fracionários e decimais valem quatro e os irracionais, cinco.
 Esse jogo deve ser apresentado à turma quando o professor já estiver abordando os números irracionais, para ajudar na compreensão do conjunto dos números reais.
 No decorrer do jogo, poderão surgir dúvidas que podem ser esclarecidas pelo professor e discutidas entre os educandos, mas o educador não deve interferir muito, pois é importante que os próprios jogadores busquem estratégias para obter êxito na partida.
 Momento oportuno para identificar a divergência de aprendizado e pontuar sobre o redirecionamento que objetiva no resultado do ensino.
 A disputa deve possuir um maior número de cartas para os números fracionários e decimais, pois as frações aparentes podem ser classificadas como números naturais, inteiros ou racionais, cabendo essa percepção aos alunos.
 Após a utilização do jogo, o professor poderá retornar este conteúdo e trabalhar as relações de pertence, não pertence, está contido, não está contido, contém e não contém.
 O tangram é um quebra-cabeça e foi criado durante a dinastia Tang (618 a 906). É formado por sete peças: cinco triângulos retângulos de tamanho variados, um quadrado e um paralelogramo, o tangram é ilustrado sob perspectiva lúdica e geométrica.
 O puzzle é considerado um facilitador do entendimento geométrico, pois permite que os alunos desenvolvam a criatividade e o raciocínio lógico, fundamental para o estudo da matemática.
 Além de possibilitar a construção de figuras com as peças, o tangram permite o estudo de ângulo, perímetros e áreas, através do arranjo de suas partes na formação de figuras geométricas planas, trabalhando a equivalência de superfícies, a aplicação do teorema de Pitágoras, ademais de outros resultados.
 
 
 
 
 
 
3 CONCLUSÃO
 Os jogos matemáticos proporcionam um aprendizado prazeroso, sem que o estudante perceba que está de fato aprendendo, fazendo com que alguns sequer notem que para ganhar, estavam resolvendo os cálculos que se queixavam de fazer antes durante as aulas.
 As partidas permitem que as falhas de aprendizagem sejam verificadas durante a atividade e prontamente sanadas pelo professor, propiciam o desenvolvimento da interdisciplinaridade, já que os jogos admitem a unificação de currículos, construindo uma aprendizagem mais significativa para os alunos; e preparam os estudantes para enfrentarem e solucionarem as dificuldades que surgirão em suas vidas, contribuindo positivamente para a formação e atuação do indivíduo dentro de sua sociedade.
 Na implantação dos jogos, o educador precisa realizar sondagens diagnósticas para conhecer as dificuldades, considerar as dúvidas, questionamentos e sugestões dos alunos. Deve planejar e detalhar o tempo e espaço necessário para realização da atividade e ter a incumbência de mediar, intervir e verificar se a aprendizagem está de fato ocorrendo, contribuindo para o desenvolvimento do ponto em que se observa baixo rendimento na turma.
 Tendo em vista que os jogos apresentam grande aceitação entre os estudantese estes possuem diferenças e limitações únicas de cada ser, os recursos são utilizados para alcançar toda a classe, inclusive aqueles que apresentam dificuldades em aprender a matemática tradicional dos livros. Mudando a rotina e proporcionando uma aprendizagem prazerosa.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 SANTOS, A. E; FERREIRA, G. S. S. Geometria lúdica no ensino fundamental com estratégia de aprendizagem. S/d f, Artigo – IFCE, Juazeiro do Norte, s/d, Disponível em htt://www.academia.edu/16365559/Geometria.
 SILVA, J. N, Confecção de jogos matemáticos na sala de apoio a aprendizagem com alunos do 6º ano do ensino fundamental. Os desafios da escola pública, paranaense na perspectiva do professor PDE: produções didático-pedagógicas, Paraná, v. 2, p,1-30, 2014. Disponível em http://www.diadiaeducacao.pr.gov.br.
 BARBOSA, S. L. P; CARVALHO, T. O. Jogos matemáticos como metodologia de ensino aprendizagem das operações com números inteiros. 2009. 16f. Artigo – PUC, RS, 2009. Disponível em http://www.pucrs.br/viali/tic_literatura/jogos/1948-8.pdf.
 BORIN, J. Jogos e resolução de problemas: uma estratégia para as aulas de matemática. 3.ed. São Paulo: IME/USP, 1998.
 CHAGAS, Alan F. O. Como ensinar direito: o caminho para a docência integradora. Ed. Autografia, Rio de janeiro: 2018.
 GARCIA, Daniele Fole. A importância dos jogos matemáticos no processo ensino-aprendizagem da educação básica. In: CASTEJON, M: ROSA, R. (Org.). Uberaba: IFTM, 2017.p.33-41.
 COSTA DA SILVA- KELLY. Jogos educativos em matemática no ensino fundamental. MSC, PORTINHA Alves-DANIEL.
 WWW.GOOGLE.COM.BR.

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