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AITIVIDADE - DIREITO CIVIL

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Curso: Direito 
Disciplina: Direito Civil I 
Período: 1º 
Professor: 
Alunos: 
QUESTÃO 1: 
Explique e diferencie a teoria maior e a teoria menor da desconsideração da personalidade jurídica. 
A Teoria Menor é abrangente e não necessita de comprovação pela pessoa eu foi lesada, assim, segundo Gonçalves (2012), “considera o simples prejuízo do credor motivo suficiente para a desconsideração.” (GONÇALVES, 2012, p. 238). Dessa forma, não é necessário demonstrar a fraude com o intuito de ludibriar credores, responsabilizando o sócio. 
Essa teoria aplica-se ao direito ambiental e direito do consumidor.
A Teoria Maior esta fundamentada em fraude e abuso, para que a desconsideração da pessoa jurídica seja aplicada é necessário que haja a suposição de fraude e abuso de direito. A teoria Maior é subjetiva, e concebida mais profundamente que a Teoria Menor, e exige que a fraude ou abuso seja efetivamente considerado. 
Bibliografia:
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro, volume 1: parte geral. 10ª ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
QUESTÃO 2: 
Em que pese o ordenamento jurídico seja completo, a legislação por vezes é lacunosa. Quais são os métodos de resolução de lacunas (colmatação)? Cite um exemplo de cada. 
A analogia é utilizada quando há semelhança entre duas situações. Exemplo: Não é permitido o abordo, mas quando realizado por um médico e sua equipe pode ser realizado, nenhum dos integrantes da equipe médica serão punidos. (BRASIL, 1940).
O costume jurídico está previsto no artigo 4º. da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (Decreto-Lei nº. 4.657/42), reconhecido pela doutrina, procedendo a partir da sociedade. 
Exemplo: usar roupas é um costume, andar nu em público configura-se ato obsceno, conforme Código Penal art. 233. 
Bibliografia
BRASIL. [Código Penal (1940)]. Código Penal Brasileiro. Decreto-Lei No 2.848, 7 de dezembro de 1940 com a redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm. Acesso em: 03 jun. 2023.
_______. [Decreto-Lei nº. 4.657/42]. Lei de Introdução às Normas do direto Brasileiro. Decreto-Lei Nº 4.657, de 4 de Setembro de 1942. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del4657.htm. Acesso em: 03 jun. 2023.
QUESTÃO 3: 
Explique os critérios de interpretação da norma jurídica (cronológico, especialidade e hierárquico
	O critério cronológico
Cronológico: ocorre no âmbito de tempo, assim a norma posterior predomina sobre a anterior.
Hierárquico: é aquele eu está relacionado ao entendimento do sistema disposto na norma é superior e tem soberania em a eu está em grau inferior.
Especialidade: esse critério é utilizado em normas divergentes, quando há uma especial e outra geral, prevalecendo a a especial, pois, a especialidade é que esta em discussão da justiça eu busca normas específicas. Dessa forma a norma especial se sobrepõe sobre a geral. 
Bibliografia
BOBBIO, Norberto. Teoria do ordenamento jurídico. 6. ed. Brasília: UnB, 1995.
QUESTÃO 4: 
Apresente os conceitos e diferencie domicílio de residência. Cite um exemplo de cada. 
Segundo o Código Civil Brasileiro em seu art. 70 o conceito de domicilio é: “O domicílio da pessoa natural é  o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo.” (BRASIL, 2002). Também pode ser considerado domicilio o lugar onde a pessoa exerce sua profissão, e ainda quando exerce a profissão em lugares diferentes também considera-se domicílios nesses lugares. São dois tipos de domicilio: voluntário e legal ou necessário (BRASIL, 2002).
Exemplo: domicilio de uma pessoa que esta presa em uma penitenciaria, a penitenciaria é seu domicilio. 
Residência é o lugar onde a pessoa se estabelece definitivamente, por algum tempo, dessa forma, residência é o local onde a pessoa tem maior estabilidade. Dessa forma residência tem a exigência de ser permanente. 
Assim, domicilio é onde a justiça possa encontrar a pessoa e residência é apenas o local físico em que a pessoa mora. 
Exemplo: quando o individuo compra ou aluga um imóvel para morar de forma permanente. 
Bibliografia
BRASIL. [Código Civil]. Lei nº. 10.406 de 10 de janeiro de 2002. Lei de Introdução às Normas do direto Brasileiro. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm. Acesso em: 03 jun. 2023.
QUESTÃO 5: 
O que são bens fungíveis e infungíveis. Cite um exemplo de cada. 
Bens fungíveis são aqueles eu podem ser substituídos, tais como moveis, carro, etc. assim, o Código Civil em seu art. 85define bens fungíveis como: “são fungíveis os moveis eu podem substituir-se por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade. Exemplo: uma Televisão. 
Bens infungíveis, não estão dispostos no Código Civil Brasileiro, mas o entendimento é que o oposto de bens fungíveis, dessa forma, entende-se por bens infungíveis aqueles que não pode ser substituídos por outra. Exemplo, o quadro da Monalisa exposto no Museu do Louvre. 
Bibliografia
BRASIL. [Código Civil]. Lei nº. 10.406 de 10 de janeiro de 2002. Lei de Introdução às Normas do direto Brasileiro. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm. Acesso em: 03 jun. 2023.
QUESTÃO 6: 
Qual a distinção do bem de família voluntário e o bem de família legal? Cite um exemplo de cada. 
Bem de família legal está disposto na Lei Nº 8.009, de 29 de março de 1990, esta lei protege o imóvel da família contra dividas, salvo quando a divida é de financiamento de imóvel, dívidas de impostos, pensão alimentícia, o comprado com dinheiro ilícito ou utilizado para o crime. Quem institui o bem da família legal é o estado, por lei especifica. 
O bem de família voluntário previsto no Código Civil Brasileiro arts. 1.711 e 1.722, divide-se em moveis e imóveis, e está condicionado a escrituração ou testamento registrado em cartório de Registro de Imóveis, também previsto em lei (Código Civil). 
Bibliografia
BRASIL [Lei Nº 8.009, de 29 de março de 1990] Conversão da Medida provisória nº 143, de 1990. Dispõe sobre a impenhorabilidade do bem de família. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8009.htm. Acesso em: 03 jun. 2023.
BRASIL. [Código Civil]. Lei nº. 10.406 de 10 de janeiro de 2002. Lei de Introdução às Normas do direto Brasileiro. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm. Acesso em: 03 jun. 2023.
QUESTÃO 7: 
a) Quais são os pressupostos de existência do negócio jurídico?
São quatro: Agente; Objeto; forma; Vontade. 
b) Quais são os requisitos de validade do negócio jurídico? 
Os requisitos estão previstos no Código Civil Brasileiro art. 104, são eles: agente capaz; objeto lícito, possível, determinado ou determinável; e forma prescrita e não defesa em lei.
c) Acerca do controle dos efeitos (eficácia) do negócio jurídico, conceitue condição, termo e encargo. 
Condição: está subordinado a um evento futuro e incerto do negocio jurídico. Segundo Monteiro (2003), o CC de 2002 no art. 121, traz consigo os 3 elementos conceituais pertencentes à condição: ser fruto exclusivamente das partes, a futuridade e a incerteza do evento. (MONTEIRO, 2003, p. 283). 
Exemplo: Pai promete um carro ao filho com a condição de passar no vestibular.
Termo: é a data precisa em que um negocio jurídico deve começar ou ser extinto e não deve ser confundido com prazo ou com condição. (MONTEIRO, 2003). Portanto, está condicionado ao inicio ou final do negócio jurídico. 
Exemplo: Só receberá herança após a morte do pai.
Encargo ou modo : segundo Monteiro (2003), “É a clausula pela qual se impõe obrigação a quem se faz uma liberalidade” (MONTEIRO, 2003, p 401). Essa modalidade reproduz direito adquirido, dessa forma uem foi beneficiado pode imediatamente exercer o seu direito. 
Exemplo: Doar um terreno a gestão municipal para construir um hospital. 
Bibliografia
BRASIL. [Código Civil]. Lei nº. 10.406 de 10 de janeiro de 2002. Lei de Introdução às Normas do direto Brasileiro. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm.Acesso em: 03 jun. 2023.
MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de direito civil. Parte geral. 29ª ed. São Paulo: Saraiva, 2003, v. 1.
QUESTÃO 8: 
a) Conceitue e apresente a distinção de atos jurídicos stricto sensu e negócio jurídico. 
Ato jurídico stricto sensu é aquele que depende da vontade humana de forma consciente, trazendo consigo obrigações jurídicas que são determinadas na lei de forma automática, sem poder se desvencilhar dela. 
Negócio Jurídico: são regras preestabelecidas com o intuito de auto regulação dentro dos moldes legais os interesses das partes interessadas. (DINIZ, 1995).
b) Conceitue os atos-fatos jurídicos e cite um exemplo. 	
Fato jurídico é o que está previsto na legislação onde nascem, se modificam, subsistem e se extinguem relações jurídicas. Previsto em lei, resulta de um fenômeno natural, sem a necessidade da atuação humana. (DINIZ, 1995).
 Os atos-fatos jurídicos são considerados jurídicos por força da lei, atribuindo-lhes efeitos e consequências, independe da vontade das pessoas. S atos-fatos jurídicos estão entre os atos jurídicos stricto sensu e negócio jurídico ato jurídico, por isso é a espécie dos fatos jurídicos é o menos preciso. 
Bibliografia
DINIZ, Maria Helena. Compêndio de Introdução à Ciência do Direito. Editora Saraiva. 5. edição, São Paulo, SP, 1995
GOEDERT, Gisele Rodrigues Martins Negócios jurídicos: livro didático . Palhoça : UnisulVirtual, 2014. Disponível em: file:///C:/Users/user/Downloads/fulltext.pdf. Acesso em: 03 jun. 2023.
QUESTÃO 9: 
Acerca da invalidade do negócio jurídico, apresente 3 distinções da nulidade (invalidade absoluta) e anulabilidade (invalidade relativa).
	Nulidade (invalidade absoluta)
	Anulabilidade (invalidade relativa).
	Interesse público (ordem pública
	Interesse privado (ordem privada)
	Não pode ser suprida pelo Juiz
	Pode ser suprida pelo Juiz
	Não sujeição à ação do tempo
	Sujeita à ação do tempo (os prazos são estipulados pela lei) 
Bibliografia
GOEDERT, Gisele Rodrigues Martins Negócios jurídicos: livro didático . Palhoça : UnisulVirtual, 2014. Disponível em: file:///C:/Users/user/Downloads/fulltext.pdf. Acesso em: 03 jun. 2023.
QUESTÃO 10: 
Acerca dos defeitos do negócio jurídico, conceitue erro, dolo, coação, lesão, estado de perigo e fraude contra credores. Cite um exemplo de cada
Erro: é uma forma representativa fora da realidade, é um vicio, onde há engano. “O erro é um engano fático, uma falsa noção, em relação a uma pessoa, objeto do negócio ou direito, que acomete a vontade de uma das partes que celebrou o negócio jurídico”. (GOEDERT, 2014, p. 40). Pode ser essencial (substancial) ou escusável (perdoável)
Dolo: caracteriza-se por malicia ou má-fé com intuito de ludibriar outra parte para realizar o negocio jurídico em seu prejuízo. O dolo pode ser principal essencial, acidental, e ainda: Dolus bonus e dolus malus; Dolo positivo (ou comissivo) e dolo negativo (ou omissivo); Dolo de terceiro; Dolo do representante; Dolo bilateral. . (GOEDERT, 2014).
Coação: ocorre quando o negociante é pressionado física ou moralmente, a fim de obrigar a assumir uma atribuição que não é do seu interesse. Coator é o sujeito que pratica a coação, o individuo que sofre a coação chama-se coato, coagido ou paciente. A coação possui 2 especies: coação física (vis absoluta) e coação moral (vis compulsiva). (GOEDERT, 2014).
Lesão: ocorre quando uma das partes agindo de má-fé tem maior vantagem sobre a outra mais vulnerável, É defeito do negócio jurídico, mas não vício do consentimento, ”pois, não há desconformidade entre a vontade real e a que se exteriorizou (existente no erro, no dolo e na coação).” (GOEDERT, 2014, p. 48).
Estado de perigo: Segundo Coelho (2003) “Estado de perigo é o defeito externo de consentimento em que o sujeito declara assumir obrigação excessivamente onerosa, por estar sua vontade constrangida por necessidade premente de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido do declaratário.” (COELHO, 2003, p. 354).
Fraude contra credores: esta prevista no Código Civil, acontece quando é utilizado má-fé para causar dano na responsabilidade patrimonial trazendo consequências jurídicas. É um defeito que leva a anulabidade do contrato. Esse vicio, ocorre quando a pessoa se desfaz de seus bens para não pagar a divida. 
Bibliografia
COELHO, Fabio Ulhoa. Curso de direito civil. São Paulo: Saraiva, 2003. v. 1
GOEDERT, Gisele Rodrigues Martins Negócios jurídicos: livro didático . Palhoça : UnisulVirtual, 2014. Disponível em: file:///C:/Users/user/Downloads/fulltext.pdf. Acesso em: 03 jun. 2023.