Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Aci���t�� po� an���i� peçon���t�� Aul� 02/05/2023 1. Acidentes ofídicos ● São classificados em 4 grandes grupos, a depender do animal envolvido, sendo os três primeiros por serpentes e o quarto por cobra: ○ Botrópico (Bothrops - jararaca); ○ Crotálico (Crotalus - cascavel); ○ Laquético (Lachesis - surucucu); ○ Elapídico (Micrurus - coral); ● Identificação: ○ A fosseta loreal é um órgão sensorial (orifício situado entre o olho e a narina de cada lado) que, se presente, indica que a cobra COM CERTEZA é peçonhenta. Por outro lado, a ausência da fosseta loreal não confirma seguramente que a cobra não é peçonhenta. A fosseta loreal é encontrada nos gêneros Bothrops, Crotalus e Lachesis; ○ A identificação entre esses gêneros pode ser feita pela análise da cauda: a Bothrops tem causa lise, quanto a Crotalus tem cauda em guizo ou chocalho e a Lachesis tem escamas eriçadas; 1.1. Botrópico ● A maioria dos acidentes ofídicos no Brasil é por Bothrops; ● A região da picada apresenta dor e edema e, às vezes, equimose e sangramento; ● Ação do veneno: ○ Proteolítica; ○ Coagulante - CIVD - pode levar à IRA e morte; ○ Hemorrágica; ● Complicações: ○ Síndrome compartimental - a ação proteolítica gera edema intenso, o que pode levar à síndrome compartimental e pode ser necessário fazer fasciotomia; ○ Abscesso - decorre de uma infecção secundária; ○ Necrose - decorre da ação proteolítica, associada à isquemia local; ○ Choque - pode ser cardiogênico ou hipovolêmico, por hemorragia; ○ IRA: decorre principalmente da deposição de microtrombos nos capilares; ● Diagnóstico e tratamento: ○ Diagnóstico clínico-epidemiológico; ○ Tratamento: suporte + soro antibotrópico ■ SABr - soro antibotrópico pentavalente; ■ SABL - soro antibotrópico pentavalente antilaquético; ■ SABC - soro antibotrópico pentavalente e anticrotálico; 1.2. Crotálico ● Tem maior coeficiente de letalidade devido à rápida evolução da IRA; ● Ação do veneno: ○ Neurotóxica - promove bloqueio neuromuscular pela inibição da Ach; Isabela Valinho, 5ºP ○ Ação miotóxica - promove rabdomiólise, causando IRA e mioglobinúria; ○ Coagulante; ● Clínica: ○ Fácies neurotóxica de Rosenfeld (miastênica); ● Tratamento: ○ Hidratação adequada para prevenir IRA - avaliar fluxo urinário, que deve se manter entre 1 a 2 mL/kg/h para crianças e entre 30 e 40 mL/h no adulto; ○ Suporte; ○ Soro anticrotálico (SACr) ou soro antibotrópico + anticrotálico (SABC); 1.3. Laquético ● Quadro semelhante ao botrópico; ● Os quadros são sempre moderados a graves, porque são serpentes de grande porte; ● Tratamento: suporte + soro antibotrópico e antilaquético (SABL); 1.4. Elapídico ● São acidentes raros; ● Podem evoluir para IRPA, que é a causa de óbito nesse tipo de acidente; ● Essas cobras não apresentam fosseta loreal; ● Tem ação neurotóxica como a crotálica; ● Ação do veneno: ○ Neurotóxica pré e pós-sináptica, atuando de forma semelhante ao curare. Com esse bloqueio simpático exacerbado, os músculos começam a paralisar, incluindo o diafragma. Por isso, a principal causa de morte é IRPA; ● A clínica é semelhante à do acidente crotálico; ● Todos os casos devem ser considerados potencialmente graves devido ao risco de IRPA, portanto, trata-se com 10 ampolas de Soro antielapídico bivalente (SAEla); 1.5. Prevenção e cuidados gerais ● Uso de botas de cano alto ou perneira de couro; ● Não acumular lixo ou entulhos perto de casa, porque as serpentes normalmente se abrigam em locais escuros e úmidos; ● Caso ocorra o acidente: ○ Não fazer torniquetes; ○ Não colocar nenhuma substância na picada; ○ Não cortar ou chupar o local da ferida; ○ Manter o paciente em repouso e, se a picada for em algum membro, mantê-lo elevado; ○ Levar o paciente para o centro de tratamento mais próximo; 2. Escorpionismo ● Tityus serrulatus; ● São acidentes de grande frequência, mas de gravidade apenas em crianças < de 10 anos ou adultos com comorbidades; ● Clínica: ○ Dor local em padrão agulhada, lancinante, podendo ser acompanhada por parestesias; ○ Moderadas - hipo/ hipertermia, sudorese profusa, náusea, vômitos, sialorréia; ○ Casos mais graves - arritmias cardíacas, hipo ou hipertensão arterial - ICC e choque: complicação mais comum que ocorre principalmente em crianças); ○ Taquipneia, dispneia - EAP; ○ Agitação, sonolência, confusão mental; Isabela Valinho, 5ºP ● Exames complementares: ○ Eletrocardiograma é imprescindível: taquicardia sinusal, alterações semelhantes às encontradas no IAM (presença de ondas Q e supra ou infradesnivelamento de ST); ○ RX de tórax se o paciente já possui doença de base - avaliar EAP; ● Tratamento: ○ Sintomático: infiltração de lidocaína a 2% sem vasoconstritor + dipirona; ○ Específico: não fazer em casos leves; em casos moderados a graves - soro antiescorpiônico (SAEEs) ou soro antiaracnídico trivalente ( SAAr - Loxosceles, Phoneutria, Tityus); ● Diagnóstico diferencial: ○ Acidente por Phoneutria; 3. Araneísmo ● Phoneutria (armadeira); ● Loxosceles (aranha marrom); ● Latrodectus (viúva negra); 3.1. Phoneutria ● Postura agressiva, rápidas e saltos à distância; ● Mesma ação do veneno por escorpionismo; ● A dor imediata á o sintoma mais frequente, podendo haver também priapismo e EAP; ● Tratamento: igual ao do escorpionismo. Sintomático (infiltração de lidocaína a 2% sem vasoconstritor + dipirona) + específico (exceto em casos leves - soro antiaracnídico); 3.2. Loxosceles ● Picam apenas quando comprimidas contra o corpo - comum ocorrer dentro de sapatos e afins; ● A picada é quase sempre imperceptível, mas é a forma mais grave de araneísmo no Brasil; ● A evolução da picada pode ser lesão cutânea (dermonecrótica) ou cutâneo-visceral (hemolítica); ● Lesão: placa marmórea com necrose central; ○ Aumenta progressivamente; ● O veneno é a fosfolipase D; ● Tratamento: ○ Sintomático - analgésicos (dipirona) + hiperidratação + antibioticoterapia (em caso de infecção bacteriana secundária) + cuidados com a ferida; ○ Específico (exceto em casos leves) - soro anti-loxeles (SaLox/ Soroterapia SAAr) e/ou corticóide para reduzir a inflamação (prednisona oral) por 5-10 dias 40-60mg para adulto e 1mg/kg/dia em crianças; ○ Atenção: o paciente deve ficar em observação por até 72h. Não liberar por conta do potencial de piora! 3.3. Latrodectus ● Os acidentes são raros e normalmente ocorrem quando as aranhas são comprimidas contra o corpo; ● Toxina: alpha-latrotoxina - provoca quadro doloroso no local da picada; ● Clínica: ○ Dor irradiada para MMII, + contraturas Mm. periódicas; ○ Fácies latrodectísmica (raro) - trismo, como no tétano; ● Diagnóstico diferencial: acidente crotálico (fácies miastênica); ● Tratamento sintomático: diazepam e gluconato de cálcio (relax. muscular). Isabela Valinho, 5ºP Aci���t�� po� an���i� peçon���t�� Tipo Acidente Agente Clínica/ complicações Ações do veneno Tratamento Observações Ofídico Botrópico Batrophs Síndrome compartimental Abscesso Necrose Choque IRA Proteolítica Coagulante Hemorrágica Suporte Soro antibotrópico: SABr, SABL (+ antilaquético) ou SABC (+ anticrotálico) Serpentes com fosseta loreal com certeza são peçonhentas, mas o contrário não é verdadeiro. Pode-se diferenciar Bothrops, Crotalus e Lachesis pela cauda, respectivamente: lisa, com chocalho e com escamas. Crotálico Crotalus Fácies neurotóxica de Rosenfeld IRA e mioglobinúria Neurotóxica Miotóxica Suporte Hidratação para evitar IRA (avaliar diurese de 30-40 mL/h no adulto) Soro anticrotálico (SACr) ou SABC Laquético Lachesis Quadro semelhante ao botrópico, mas sempre moderado a grave (serpente grande) Proteolítica Coagulante Hemorrágica Suporte Soro SABL Elapídico Micrurus Quadro semelhante ao crotálico, com alto risco de IRPA Neurotóxica pré e pós-sináptica Suporte 10 ampolas de soro anti-elapídico bivalente (SAEla) Escorpiônico Escorpiônico Tityus serrulatus Dor local lancinante + parestesiaou não Casos graves: arritmias cardíacas, hipo/hipertensão, ICC e choque Semelhante à Phoneutria (diag. diferencial) Sintomático: infiltração de lidocaína a 2% sem vasoconstritor + dipirona Específico: soro antiescorpiônico (SAEEs) ou antiaracnídico trivalente (SAAr) Fazer ECG é imprescindível - taquiarritmia sinusal e alterações como IAM (onda Q, infra ou supra de ST) Aracdônico Foneutrismo Phoneutria Dor imediata Priapismo EAP Semelhante ao escorpionismo (diag. diferencial) Igual ao do escorpionismo Aranha armadeira Loxoscelismo Loxosceles Lesão em placa marmórea com necrose central que aumenta progressivamente Veneno: fosfolipase D Sintomático: dipirona + hiperidratação + antibioticoterapia se houver infecção bacteriana secundária + cuidados com a ferida Específico: soro anti-loxosceles e/ou corticoide Não liberar o paciente antes de 72h Sem soro para casos leves Latrodectismo Latrodectus Dor irradiada para MMII + contraturas musculares Fácies latrodectísmica Trismo Veneno: alpha-latrotoxina Geralmente só sintomático: diazepam + gluconato de cálcio Acidentes raros Isabela Valinho, 5ºP An�i���ti����ra��� e re���tên�i� ba���r�a�� Aul� 16/05/2023 1. Introdução ● Agentes antimicrobianos podem ser físicos (radiação UV, altas temperaturas, RX…) ou químicos (antibióticos, antissépticos, desinfetantes), que podem promover esterilização (inativação/ remoção total de bactérias) ou inativação/ remoção parcial (desinfetantes, antissépticos); ● Antibióticos têm toxicidade seletiva para células bacterianas, não agindo em células humanas; ● Podem agir como bactericidas (matam a bactéria) ou bacteriostáticos (paralisam a bactéria); ● Bactérias podem ser GRAM+ (parede espessa de peptidoglicano) ou GRAM- (parede fina de peptidoglicano protegida por uma membrana); ● Alteram o resultado do tratamento: farmacocinética (absorção, distribuição, metabolismo e excreção), farmacodinâmica (eliminação - tempo, concentração e efeito pós); 2. Classificação quanto aos mecanismos de ação 2.1. Inibição da síntese de parede celular 2.1.1. Beta-lactâmicos ● Beta-lactâmicos são os antibióticos que possuem o anel beta-lactâmico; ● É importante saber que, pela semelhança estrutural, eles normalmente têm as mesmas funções e, normalmente, se o paciente é alérgico a um do grupo, será a todos; ● São beta-lactâmicos: penicilinas, cefalosporinas, monobactâmicos e carbapenêmicos; ● Frentes de atuação: principalmente interferem a síntese de peptidoglicano, que forma a parede das bactérias GRAM+; ● As bactérias, como seres evoluídos, possuem mecanismos de resistência: ○ Produção de beta-lactamases, que inativam o anel beta-lactâmico; ■ Para driblar esse mecanismo, foram criados os inibidores de beta-lactamase (ácido clavulânico, sulbactam e tazobactam); ○ Modificações estruturais de proteínas ligadoras de penicilina (PLP), que impedem o acoplamento dos antibióticos às bactérias; ○ Modificações nas porinas, reduzindo a permeabilidade bacteriana do antimicrobiano: morte anunciada; 2.1.1.1. Penicilinas ● Naturais: penicilina cristalina, penicilina G procaína, penicilina G benzatina; ● Semissintéticas: amoxicilina, ampicilinas; ● Resistentes a penicilinases: oxacilina (meticilina); 2.1.1.2. Cefalosporinas ● 1ª geração: cefalexina - cocos GRAM+; ● 3ª geração: ceftriaxona (maior potência contra GRAM-) e ceftazidima (antipseudomonas); Isabela Valinho, 5ºP ● 4ª geração: cefepima - cocos GRAM+, GRAM- e pseudomonas - amplo espectro (tto empírico); 2.1.1.3. Carbapenêmicos ● Imipenem, meropenem, ertapenem IV ou IM; ● UTI; ● Amplo espectro; ● Mero é mais ativo contra GRAM-, imipenem GRAM+ (tem mecanismo de resistência que envolve as porinas); ● Atuam em anaeróbios e MDR (bactérias multirresistentes); 2.1.1.4. Monobactâmicos ● Opção no tto de abscessos; ● Aztreonam: tem efeito em meio ácido; ● DRENAR abscesso; 2.1.2. Glicopeptídeos ● Vancomicina - atua contra MRSA; ● Mecanismos de ação: inibem síntese de peptidoglicano, alteram permeabilidade da membrana citoplasmática, interferem na síntese de RNA citoplasmático; ● 2002: GRSA - resistentes a glicopeptídeos; 2.2. Alterações funcionais da membrana celular 2.2.1. Polimixinas A e E ● Usar com cuidado - têm toxicidade renal e podem causar necrose tubular aguda; 2.2.2. Polienos ● Anfotericina B, nistatina; ● Preferencialmente uso tópico ou como antifúngicos - têm mais efeitos colaterais VO e IV; 2.3. Inibição da síntese proteica ● Atuam nas subunidades 30s e 50s do RNA bacteriano, inibindo a síntese proteica; 2.3.1. Aminoglicosídeos ● Gentamicina, amicacina; ● Subunidade 30s; 2.3.2. Tetraciclinas ● Doxiciclina; ● Bacteriostático que age na subunidade 30s; ● Não adm em gestantes nem em lactantes (podem causar danos permanentes aos ossos e dentes do bebê; ● A pele fica mais sensível a queimaduras solares; 2.3.3. Macrolídeos ● Eritromicina, claritromicina, azitromicina; ● Bacteriostáticos que agem em 50s; ● 1ª escolha no tto de pneumonias atípicas (Mycoplasma pneumoniae, Legionella pneumophila, Chlamydia spp.); 2.3.4. Cloranfenicol ● Bacteriostáticos que agem em 50s; ● Era o único eficaz para salmoneloses; ● Efeitos tóxicos: síndrome do bb cinzento e anemia aplástica; ● Utilizado em pcts graves, com condições específicas (enterococos resistentes à vanco e riquetsioses); 2.3.5. Lincosaminas ● Clindamicina; ● Bacteriostáticos que agem em 50s; 2.4. Inibição da síntese de ácidos nucleicos ● Inibem DNA girase ou topoisomerase I; ● Síntese de DNA: quinolonas (ex: cipro); ● Nitroimidazólicos: metronidazol - somente em bactérias anaeróbias; 2.5. Alterações do metabolismo bacteriano ● Sulfas (sulfonamidas); ● Cuidado: inibem metabolismo do ácido fólico! ○ Adm sulfadiazina + pirimetamina + ácido folínico; 3. Resumo - mecanismos de ação ● Inibição da síntese de parede celular: beta-lactâmicos e glicopeptídeos; Isabela Valinho, 5ºP ● Alterações funcionais da membrana celular: polimixinas e polienos; ● Inibição da síntese proteica: ○ Subunidade 30s: aminoglicosídeos, tetraciclinas; ○ Subunidade 50s: macrolídeos, cloranfenicol, licosaminas; ● Inibição da síntese de ácidos nucleicos: quinolonas e nitroimidazólicos; ● Alterações do metabolismo bacteriano: trimetoprima e sulfonamidas; 4. Antibiograma e MIC ● O antibiograma fornece informações sobre a reação das bactérias ao antibiótico: resistente, sensível ou sensibilidade mediana; ● Além disso, fornece o MIC. Se a bactéria não for sensível a nenhum antibiótico, utilizar o que tiver menor MIC ○ EC: MIC > 1 → utilizar, em vez de dose habitual, dose dobrada; 5. Associação de antibióticos ● Algumas associações são antagônicas e outras, sinérgicas; Isabela Valinho, 5ºP An�i���ti����ra��� e re���tên�i� ba���r�a�� Mec. de ação Grupo Classes Representantes Mecanismo de ação Observações Inibição da síntese de parede celular Beta- lactâmi cos Penicilinas Naturais (cristalina, G procaína, G benzatina), semissintéticas (amoxicilina, ampicilina), resistentes a penicilinases (oxacilina = meticilina) Interferem principalmente na síntese de peptideoglicano Se for alérgico a um beta-lactâmico, normalmente será a todos Alguns são associados aos inibidores da beta-lactamase (ácido clavulânico, sulbactam e tazobactam) Cefalosporinas 1ª geração: cefalexina (cocos GRAM+) 3ª geração: ceftriaxona (+ cocos GRAM-) e ceftazidima ( + pseudomonas) 4ª geração: cefepima (amplo espectro - tudo) Carbapenêmicos Imipenem(GRAM+), meropenem (GRAM-),ertapenem - atuam em anaeróbios e MDR Monobactâmicos Aztreonam: opção no tto de abscessos Glicopeptídeos Vancomicina - atua contra MRSA Inibem síntese de peptideoglicano, alteram permeabilidade da membrana, e síntese de RNA Alterações funcionais da parede celular Polimixinas A e E Polimixinas A e E Alterações funcionais da parede celular Usar com cuidado: podem causar necrose tubular aguda Polienos Anfotericina B, nistatina Preferencialmente antifúngicoe uso tópico Inibição da síntese proteica Aminoglicosídeos Gentamicina, amicacina Atuam na subunidade 30s - inibem síntese proteica ------------------------------------------------------ Tetraciclinas Doxiciclina Bacteriostático. Não adm em gestantes nem lactantes - dano nosossos/dentes do bb. Pele fica mais sensível a queimaduras solares Macrolídeos Eritro/ claritro/ azitromicina Atuam na subunidade 50s - inibem síntese proteica Bacteriostáticos 1ª escolha no tto de pneumonias atípicas Cloranfenicol Cloranfenicol Bacteriostático. Era o único eficaz para salmoneloses.Efeitos tóxicos: síndrome do bb cinzento e anemia aplásica Lincosamidas Clindamicina Bacteriostático Inibição da síntese de ácidos nucleicos Nitroimidazólicos Metronidazol Inibem DNA girase outopoisomerase I Anaeróbias Alterações no metabolismo bacteriano Sulfonamidas Sulfadiazina Inibidor enzimático Inibem síntese de ácido fólico: adm sulfadiazina + pirimetamina + ácidofolínico Isabela Valinho, 5ºP Tub����lo�� Aul� 23/05/2023 1. Introdução ● É uma doença infecciosa transmitida por aerossol, que afeta principalmente os pulmões, mas também todos os outros sintomas; ● Agente etiológico: Mycobacterium tuberculosis - BAAR; ● A transmissão ocorre por pacientes multibacilares, que sejam adultos e estejam com TB pulmonar; ● Os objetivos principais quanto à saúde pública são o diagnóstico precoce, o tratamento adequado com cura dos casos e a interrupção da cadeia de infecção; 2. Busca de casos (rastreamento) ● Sintomático respiratório (SR): tosse por mais de 3 semanas; ● Indivíduos de alto risco (PPL, situação de rua, HIV +, profissionais de saúde): tosse em qualquer tempo; ● Avaliar também os contactantes; 3. Sinais e sintomas ● Tosse > 3 semanas, podendo ser acompanhada ou não de hemoptoicos; ● Dor torácica (mais comum na TB pleural); ● Dispneia; ● Febre (presente em mais de 50% dos pacientes, em geral baixa); ● Sudorese noturna; ● Sintomas constitucionais (anorexia, perda de peso e adinamia); ● Ruídos adventícios como estertores e roncos; 4. Diagnóstico ● TRM: ○ Detecta o bacilo e a resistência à rifampicina; ○ Utiliza a técnica de PCR; ○ É um teste rápido; ○ Superior ao BAAR para a realização de diagnóstico, porque é mais sensível; ● BAAR: ○ Pesquisa do bacilo pela coloração de Ziehl-Neelsen (azul de metileno); ○ Método principal para o acompanhamento; ○ Positivo em apenas 50% dos casos; ● Radiografia de tórax: ○ Lesão mais comum é no ápice do pulmão direito; ○ A radiografia deve ser solicitada para todos os pacientes com suspeita de TB; ○ Se houver imagem sugestiva e tosse seca, pode-se induzir o escarro; ● Como realizar a coleta do escarro: ● Erros frequentes na coleta: ○ Não coletar duas amostras; ○ Não obter a quantidade de material adequada (5-10mL); ○ Material coletado não brônquico (saliva); Isabela Valinho, 5ºP sisteman ○ Orientar que o paciente faça jejum para a segunda coleta (não é necessário jejum); ○ Não orientar escovação dos dentes antes da coleta; ● Interpretação da baciloscopia 5. Tratamento ● Fase intensiva: ○ RIPE (rifampicina + isoniazida + pirazinamida + etambutol) → dose fixa combinada; ○ Essa é a fase de ataque, feita por 2 meses (tempo fixo); ○ A dose depende do peso do paciente, e é alterada com o número de comprimidos, sendo o número máximo de 4; ● Fase de manutenção: ○ RI (rifampicina + isoniazida); ○ Na fase de manutenção, o tempo mínimo de tratamento são 4 meses (geralmente utilizado em formas pulmonares leves); ○ Conforme a gravidade, o tempo pode aumentar, mas nunca menos de 4 meses; ● OBS: os fármacos podem causar muitos EA, mas, na maioria dos casos, seu uso não é suspendido; 6. Rotina no acompanhamento ● Identificar e acompanhar possíveis comorbidades (HIV, DM, hepatopatias e nefropatias); ● Avaliar contatantes e tratar ILTB (tuberculose latente), se necessário; ● Pesar mensalmente o usuário para avaliar o ajuste de dose e a resposta ao tratamento; ● Identificar EA dos medicamentos e adotar medidas de controle (ex: se causam prurido, administrar um anti-histamínico para amenizar, mas não suspender a medicação); ● Ouvir queixas e dificuldades encontradas pelo paciente para realizar o tratamento e realizar medidas para aliviá-las; ● Avaliar necessidade de suporte da saúde mental; ● Exames: ○ BAAR ■ Mensalmente (ou, pelo menos, no diagnóstico, com 2 meses, com 4 meses e ao término do tratamento); ○ Radiografia de tórax ■ No diagnóstico; ■ No término da fase de ataque (fim do 2º mês ou início do 3º); ■ Ao final do tratamento; ○ Cultura ■ Solicitar em todos os pacientes com BAAR positivo no final do 2º mês; ■ Nos casos de resistências à rifampicina ou de populações vulneráveis; 7. Situações especiais ● Gestante: ○ Mesmo esquema RIPE em doses segundo o peso; Isabela Valinho, 5ºP ○ Está recomendado o uso de piridoxina durante a gestação para evitar crise convulsiva (devido à isoniazida) no RN; ○ Amamentação mantida; ● Pessoas vivendo com HIV e AIDS: ○ A TARV deve ser iniciada entre a 2ª e a 8ª semana após o início do tratamento para TB; ○ Está recomendado o uso de piridoxina devido ao maior risco de neuropatia; ● Hepatopatas: ○ Maior risco de neuropatia; ● Diabéticos: ○ Avaliar a necessidade de estender o tratamento para 9 meses no caso de lesões cavitárias importantes e se BAAR for positivo no 2º mês de tratamento; ● Pessoas com perfil de abandono da terapia: ○ Tratamento diretamente observado (TDO) - 5x na semana nos 2 meses iniciais e no mínimo 3x na semana nos últimos 4 meses; ○ Elaboração de um PTS; ● A rifampicina diminui a efetividade de alguns anticoncepcionais: ○ Preferir anticoncepcionais injetáveis de progestágeno trimestrais ou DIU, diafragma, preservativos; 8. Proteína purificada derivativa - PPD ou “Mantoux” ● Prova tuberculínica (PT); ● Intradermorreação de tuberculina; ● Avaliar infecção prévia/ latente por TB; ● Leitura de 48-72h depois; ● Medir a área endurada (perpendicular ao maior eixo): ○ Não reator: < 5mm; ○ Reator fraco: entre 5-9 mm; ○ Reator forte: > ou = 10 mm; 9. Tratamento da TB latente (ILTB) ● Isoniazida na dose de 5-10 mg/kg/dia com dose máxima de 300mg/dia por no mínimo 6 meses (180 doses) e idealmente 9 meses (270 doses); Isabela Valinho, 5ºP In�e�ções es���p�� e es��fi��cóci���, fa���g�a���d��i�� e si����te Aul� 30/05/2023 1. Infecções estreptocócicas 1.1. Introdução - estreptococos ● São microrganismos aeróbicos GRAM+ que causam muitos distúrbios, incluindo faringite, pneumonia, infecções em feridas e pele, sepsia e endocardite; ● A maioria das cepas é sensível a penicilina; ● Sequelas das infecções por estreptococos beta-hemolíticos do grupo A podem incluir febre e glomerulonefrite; ○ Estreptococos beta-hemolíticos produzem zonas de hemólise ao redor de cada colônia; 1.2. S. pyogenes ● O patógeno estreptocócico mais significativo é o S pyogenes, que é beta-hemolítico do grupo A de Lancerfield (GABHS); ● As doenças agudas mais comuns causadas por GABHS são: ○ Faringite, amigdalite, sinusite, otites; ○ Infecções cutâneas; ● Também complicações tardias não supurativas (febre reumática e glomerulonefrite aguda - GNPE) algumas vezes ocorrem mais de 2 semanas após a infecção - são decorrentes das toxinas; 1.3. Infecções cutâneas ● Impetigo: é uma infecção superficial da pele que causa bolhas ou crostas melicéricas. Na maior parte das vezes é causado por S. pyogenes; ● Erisipela: é uma “celulite superficial” que também envolve os linfáticos dérmicos. São lesões elevadas, brilhantes, vermelhas e induradas com margens bem delimitadas. É mais frequentemente causada por GABHS, mas outros estreptococos e não estreptococos podem estar envolvidos; ● Celulite: a celulite envolve as camadas mais profundas da pele e pode se disseminar rapidamente em razão das enzimas líticas e das toxinas produzidas principalmente por estreptococos do grupo A. Diferente da erisipela, a celulite é fosca e de bordas mal delimitadas. A celulite bolhosa normalmente é causada por S. aureus; IsabelaValinho, 5ºP ● Fasciíte necrotizante: é uma infecção dérmica (e às vezes muscular) grave que se dissemina ao longo dos planos da fáscia. A inoculação ocorre na pele ou no intestino. Infecção polimicrobiana é provável quando a fonte é o intestino. Os sintomas começam com febre e dor localizada intensa desproporcional aos achados físicos. A trombose de microvasculatura causa necrose isquêmica, provocando disseminação rápida e toxicidade intensa desproporcional. Choque e insuficiência renal são comuns. A mortalidade é alta, mesmo com tratamento; 1.4. Diagnóstico ● Cultura; ● Testes de rápida detecção de antígeno - permitem a detecção de GABHS diretamente de Swabs de garganta (uso à beira leito) - são custosos; ● Anticorpos antiestreptocócicos (ex: ASLO) não são úteis para o diagnóstico de infecção aguda por GABHS. Anticorpos são mais úteis no diagnóstico de doença pós-estreptocócica, como febre reumática ou glomerulonefrite. Começam a aumentar cerca de 1 semana após a infecção e alcançam o pico 1-2 meses após a infecção. Ambos os títulos podem permanecer elevados por vários meses, mesmo após infecções não complicadas; 2. Infecções estafilocócicas 2.1. Introdução - estafilococos ● Estafilococos são microrganismos GRAM+ aeróbicos; ● S. aureus é o mais patogênico. Em geral, causa infecções na pele, e algumas vezes pneumonia, endocardite, artrite infecciosa séptica e osteomielite; ● Na maioria das vezes, provoca a formação de abscesso; 2.2. S. aureus ● A habilidade de coagular o sangue distingue o S. aureus de várias espécies de estafilococos coagulase-negativos; ● Este possui alta virulência e elevada habilidade de desenvolver resistências aos antibióticos - MRSA; ● Uma espécie coagulase-negativa recentemente encontrada, S. lugdunensis, pode causar doença invasiva com virulência semelhante à do S. aureus; 2.3. Infecções estafilocócicas ● Invasão direta do tecido: ○ Infecções de pele - impetigo, celulite (bolhosa) e furúnculos; ○ Pneumonia (mais comumente hospitalar); ○ Endocardite; ○ Osteomielite; ● Pela produção de exotoxina: ○ Síndrome do choque tóxico; ○ Síndrome estafilocócica da pele escaldada; ○ Intoxicação alimentar por estafilococos; 3. Faringoamigdalites ● É a infecção aguda da faringe, das tonsilas ou de ambas; ● Os sintomas podem incluir faringite, odinofagia, linfadenopatia cervical, febre e rouquidão; ● O diagnóstico é clínico, complementado por cultura ou teste antigênico rápido; Isabela Valinho, 5ºP ● O tratamento depende dos sintomas e, no caso de estreptococos beta-hemolíticos do grupo A, envolve antibióticos - para evitar febre reumática e GNPE; ● Em torno de 30% dos pacientes têm faringoamigdalite de etiologia bacteriana; ● Estreptococos beta-hemolíticos do grupo A é o mais comum, e é necessário tratar; ● GABHS geralmente se resolve em 7 dias, mas, se não tratada, pode resultar em complicações supurativas locais (ex: abscesso tonsilar ou celulite) e, por vezes, FR ou GNPE; ● Bacteriana x viral: ○ Bacteriana - hiperemia e linfonodomegalia unilateral, sem tosse e coriza, febre alta; ○ Viral - hiperemia e linfonodomegalia bilateral, com tosse e coriza; 3.1. Diagnóstico e conduta ● Avaliação clínica + descartar GABHS (se possível); ● Como avaliar: ○ História da febre (bacteriana é alta); ○ Exsudatos tonsilares (pus adiciona um ponto para bacteriana); ○ Ausência de tosse (tosse é viral); ○ Linfadenopatia cervical anterior dolorosa (unilateral e homolateral é bacteriana); ● Paciente com 1 ou nenhum critério: pouco provável - não testar; ● Pacientes com 2 critérios: podem ser testados; ● Pacientes que possuem 3 ou 4 critérios - podem ser testados ou tratados empiricamente para GABHS; 3.2. Tratamento ● Beta-lactâmicos - penicilina V, amoxicilina com clavulanato, cefalosporinas; ● Macrolídeos (azitro) para os alérgicos a penicilinas; 4. Sinusite 4.1. Sinusite aguda ● Inflamação dos seios paranasais decorrente de infecções virais, bacterianas ou fúngicas ou reações alérgicas; ● Os sintomas incluem obstrução e congestão nasal, gotejamento pós-nasal, rinorreia purulenta, dor ou pressão facial. Às vezes, há mal-estar, cefaleia e/ou febre; ● Na comunidade é quase sempre viral (rinovírus, influenza, parainfluenza); ● Uma pequena porcentagem desenvolve infecção bacteriana secundária por estreptococos, pneumococos e outros; 4.2. Complicações da sinusite ● A principal é disseminação local de infecção bacteriana, causando celulite periorbital ou orbital, trombose no seio cavernoso ou abscesso epidural ou cerebral; Isabela Valinho, 5ºP ● Celulite orbital demanda internação, mas periorbital não; 4.3. Diagnóstico e tratamento ● OBS: crianças menores de 6 anos geralmente não têm seios paranasais; ● Na sinusopatia crônica, ocorre hipertrofia dos cornetos; ● Avaliação clínica: ○ Exames com imagem não são indicados na sinusite aguda a menos que haja resultados que sugerem complicações, caso em que TC é feita; ● Na sinusite aguda, a melhora da drenagem sinusal e o controle da infecção são os alvos da terapia; ● Usar antibióticos SE: ○ Sintomas de sinusite leves a moderados persistindo por 10 ou mais dias; ○ Sintomas graves (febre > ou = 39, dor severa) por > ou = 3-4 dias; ○ Agravamento dos sintomas de sinusite depois de melhora inicial de uma típica ITRS (doença reincidente ou bifásica); 4.4. Antibioticoterapia nas sinusites ● Amoxicilina/clavulanato 875mg VO 12/12h é atualmente o fármaco de primeira linha; ● Adultos com alergia à penicilina podem receber doxiciclina ou uma fluoroquinolona respiratória como levofloxacina ou moxifloxacina; ● Se houver melhora em 3-5 dias, o fármaco é continuado; ● Adultos sem fatores de risco da resistência são tratados durante 5-7 dias no total; outros adultos são tratados por 7-10 dias; ● Crianças são tratadas durante 10-14 dias. se não houver melhora em 3-5 dias, um fármaco diferente é utilizado; ● Macrolídeos, bactrim (associação sulfametoxazol/trimetoprima) e monoterapia com uma cefalosporina não são mais recomendados devido à resistência bacteriana; Isabela Valinho, 5ºP Sep�� Aul� 06/06/2023 1. Definição ● Disfunção orgânica com risco de vida, causada por uma resposta desregulada do hospedeiro à infecção; ● Identificação precoce e tto adequado nas horas iniciais após o desenvolvimento de sepse melhoram os resultados; 2. Sepse x choque séptico ● A sepse representa um espectro de enfermidades com risco de mortalidade; ● Choque séptico é um subconjunto da sepse (uma evolução), com aumento significante da mortalidade devido a anomalias graves de circulação e/ou metabolismo celular. O choque séptico envolve: ○ Hipotensão persistente (necessidade de vasopressores para manter PA média > ou = 65 mmHg); ○ Lactato > 18mg/dL (2mmol/L) refratário à reposição volêmica adequada; ● Lactato é um parâmetro bastante sensível e específico para sepse! ● Choque séptico: sepse + hipotensão persistente, refratária à reposição volêmica adequada; 3. Fisiopatologia ● Um estímulo inflamatório desencadeia a produção de mediadores pró-inflamatórios, que causam adesão de neutrófilos a células endoteliais, ativam o mecanismo de coagulação e geram microtrombos. Inicialmente, as artérias e arteríolas se dilatam, diminuindo a resistência arterial periférica, e o DC aumenta. Esse estágio é denominado “choque quente”. Após, o DC começa a reduzir, a PA cai (com aumento da RVP) e aparecem características típicas de choque; ● Mesmo na fase em que o DC aumenta, mediadores vasoativos fazem com que o sangue se desvie das redes capilares (por isso é um choque distributivo); ● O fluxo capilar precário decorre dessa derivação, juntamente com a obstrução capilar por microtrombos, diminui a DO2 e reduz a capacidade de remoção de CO2 e produtos de excreção.A perfusão reduzida causa disfunção, e, às vezes, falência de um ou mais órgãos, incluindo rins, pulmões, fígado, encéfalo e coração; 4. Triagem ● Critérios da SIRS, sinais vitais, sinais de infecção, qSOFA (choque), SOFA, NEWS, MEWS; ● Diagnóstico é clínico (sinais vitaise sinais de infecção) → solicitar lactato; ● qSOFA e SOFA são muito sensíveis, mas pouco específicos; ● Lactato é sensível e específico; ○ Ideal fazer na 1ª hora; 5. Tratamento do choque séptico ● Tratamento e reanimação imediatos; ● Hipoperfusão: pelo menos 30 mL/kg de fluido cristaloide IV nas primeiras 3h de ressuscitação; ● Meta de PAM: 65 mmHg; ● Admitir em UTI em até 6h; ● Antibioticoterapia empírica em, no máximo, 1h após o diagnóstico; Isabela Valinho, 5ºP ● Se diagnóstico não confirmado, reavaliar continuamente e procurar diagnósticos alternativos; 5.1. Escolha do antibiótico ● Alto risco de MRSA: 2 antimicrobianos com cobertura para GRAM+ ○ Meropenem + moxifloxacino; ○ Antibiograma para confirmar/ descartar; ○ Critérios: ■ Infecção prévia por MRSA; ■ Uso recente de antibióticos IV; ■ Infecção cutânea recorrente ou ferida crônica (ex: úlcera de decúbito); ■ Dispositivos invasivos (ex: cateter); ■ Hemodiálise; ■ Admissões hospitalares recentes; ■ Gravidade da doença; ● Alto risco de MDR: 2 antimicrobianos com cobertura para GRAM-; 5.2. Descalonamento de antibióticos ● Avaliação diária para descalonamento de antimicrobianos; ● Preferir uso mais curto → “menos é mais”; 5.3. Uso de antifúngicos/ antivirais ● Terapia antifúngica empírica se risco de infecção fúngica (ex: micafungina) - infecção fúngica é aquela que o pct não melhora após a antibioticoterapia e o antibiograma dá negativo; Isabela Valinho, 5ºP
Compartilhar