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102 Unidade III Unidade III 5 QUALIDADE E RISCOS EM PROJETOS 5.1 Gerenciamento da qualidade em projetos Com base no Guia PMBOK®, a área de conhecimento do gerenciamento da qualidade (ACGQ) contempla processos que visam garantir as métricas preconizadas para assegurar a qualidade sobre todos os elementos pertinentes ao projeto. Para tanto, essa área de conhecimento requer especial atenção quanto ao acompanhamento e atualização de métricas, nível de maturidade e conformidade com normas e guias de boas práticas, visto que a definição dos objetivos a serem atendidos quanto à qualidade não são estáticos, mas sim dinâmicos em relação à interação dos próprios elementos do projeto. A seguir, é possível destacar alguns dos controles sob gerenciamento obtidos a partir da ACGC: • Desenvolver e declarar o documento intitulado plano de gerenciamento da qualidade (PGQ). • O PGQ é um documento não só intrínseco ao gerenciamento de projetos, mas também requerido em processos pertinentes a organizações que mantém um sistema de gestão da qualidade (SGQ) alinhado à norma ABNT NBR ISO/IEC 9001 – Norma que especifica requisitos para um sistema de gestão da qualidade. O PGQ é tratado como evidência de controles sobre seções pertinentes à norma. • As métricas compreendidas sob os aspectos da qualidade podem ser definidas de forma análoga, paramétrica, baseada em regulamentação pertinente e/ou de entendimento da organização. De qualquer modo, as métricas devem ser declaradas no PGQ e constar em documentos/ planos de gerenciamento de outras áreas de conhecimento, tendo em vista a necessidade de estabelecer controles sobre os mais variados processos de diferentes áreas e segmentos. • O know-how do gerente de projeto sobre aspectos de gestão da qualidade tem importante valor para a compreensão necessária e o desenvolvimento do plano aderente às entregas esperadas do projeto, bem como da satisfação de todos os envolvidos, internos e externos. • Com base no Guia PMBOK® (2017), a ACGQ foi estrategicamente mapeada através de três processos, sendo eles: — Desenvolver e declarar o documento intitulado PGQ: esse processo prevê a efetiva elaboração desse documento em que serão declaradas as métricas aceitas para o padrão de qualidade a todos os elementos necessários ao projeto. 103 GESTÃO DE PROJETOS DE TI — Declarar o formato concebido/adotado para o gerenciamento da qualidade: esse processo informará qual o padrão de qualidade a ser adotado como formato para o gerenciamento da qualidade. Nesse contexto, é possível entender se uma norma específica e/ou o guia de boas práticas será adotado para garantir adequado gerenciamento da qualidade. — Declarar o formato concebido/adotado para controlar os aspectos de qualidade: esse processo comumente declara o uso de algum recurso de TI que possa facilitar o acompanhamento e a performance do projeto quanto às métricas definidas para a obtenção da qualidade em cada elemento pertinente. Por meio da a abstração de Souza et al. (2015) sobre o Guia PMBOK® (2017), é possível compreender de forma objetiva os elementos que compõem a estrutura de processos sob o gerenciamento da qualidade, conforme a seguir: • Grupo de processo: planejamento. — Atividade do processo: desenvolver e declarar o documento intitulado PGQ. - Conceito: esse processo trata a declaração de métricas por KPI (do inglês, key performance indicator), que significa indicador-chave de desempenho, em tradução livre para o português, ou KGI (do inglês, key goal indicator), que significa indicador-chave de metas/objetivos, de modo que os processos possam ser acompanhados em detrimento da qualidade alcançada e medida em cada um deles. - Elementos de entrada: o documento TAP servirá como entrada para esse processo, assim como as informações sobre a estrutura organizacional pertinente, as saídas de outros processos e as áreas de conhecimento que tenham relação ou impacto sobre os dados vinculados ao documento do PGP e, por fim, diretrizes, outros planos e compliance intrínsecos a outros documentos que possam impactar direta ou indiretamente o PGP. - Elementos de saída: esse processo irá gerar como saída documentos concebidos a partir de recursos de TI – é possível concebê-los sem o uso de recursos de TI, porém, não é viável –, como o próprio PGQ, o KPI e/ou o KGI, definidos sobre os processos pertinentes ao projeto, relatórios contendo dados que permitam adequar ou até mesmo melhorar os índices definidos como margem de aceite para processos e outros projetos. A esse processo também são relacionados os documentos de comprovação do cumprimento dos objetivos, produtos e/ou serviços concebidos e o relatório que apresenta a composição de todos os documentos considerados durante e para o gerenciamento do projeto e, por fim, como foi mantida a atualização de diretrizes, outros planos e compliance intrínsecos a outros documentos da organização. - Domínios: realizar análise dos dados a fim de acompanhar a execução das tarefas e a correlação com as métricas definidas para o gerenciamento da qualidade. A maioria dos recursos de TI apropriados ao gerenciamento de projetos permite o acompanhamento das 104 Unidade III métricas por processos e/ou tarefas em vista da garantia do cumprimento do desempenho esperado. É comum a integração de ferramentas de gerenciamento de projeto com sistemas corporativos da própria organização não só para a documentação de todo o projeto, mas também para a tomada de decisões estratégicas com o uso de recursos especializados de TI. Esse processo permite explorar caminhos alternativos para assegurar a garantia da qualidade pretendida, bem como evidenciar processos de auditoria realizados. • Grupo de processo: execução. — Atividade do processo: declarar o formato concebido/adotado para o gerenciamento da qualidade. - Conceito: esse processo prevê a descrição e correlação das tarefas e/ou processos que serão adotados para gerenciar a qualidade. Nesse contexto, é cabível saber que algumas organizações utilizarão templates próprios, em conformidade com normas e outros guias de boas práticas, tais como CMMI, ITIL, Cobit, BSC, entre outros, para garantir o gerenciamento da qualidade por padrões reconhecidos no mercado e de caráter assertivo quanto ao uso e à análise dos dados durante e posteriormente ao gerenciamento do projeto. - Elementos de entrada: o PGP servirá como entrada para esse processo, assim como as informações sobre a estrutura organizacional pertinente, saídas de outros processos e áreas de conhecimento que tenham relação ou impacto sobre os dados vinculados ao documento do PGP. - Elementos de saída: esse processo deve garantir o desempenho de todos os processos e recursos/elementos pertinentes ao projeto com base nas métricas definidas como aceite para a qualidade – é possível concebê-los sem o uso de recursos de TI, porém, não é viável –, por relatórios, gráfico ou até por grid em que seja possível a proatividade quanto a mudanças e balanceamentos necessários sobre recursos, tarefas e até mesmo custos do projeto em detrimento das métricas previamente definidas no PGQ. As informações obtidas e geridas a partir do GQ incluem a atualização de métricas em outros documentos do projeto, tais como o PGP, o PGC e o controle de mudanças. Esse processo permite assegurar a garantia da qualidade pretendida, bem como evidenciar processos de auditoria realizados. - Domínios: realizar análise dos dados a fim de acompanhar a execução das tarefas e a correlação com as métricas definidas para o gerenciamento da qualidade. A maioria dos recursos de TI apropriados ao gerenciamento de projetos permite o acompanhamento das métricas por processos e/ou tarefas em vista da garantia do cumprimento do desempenho esperado. É comum a integração de ferramentas de gerenciamento de projeto com sistemas corporativos da própria organização, não só para a documentação de todo o projeto, mas também para a tomada de decisões estratégicascom o uso de recursos especializados de TI. Esse processo permite explorar caminhos alternativos para assegurar a garantia da qualidade pretendida, bem como evidenciar processos de auditoria realizados. 105 GESTÃO DE PROJETOS DE TI • Grupo de processo: monitora e controle. — Atividade do processo: declarar o formato concebido/adotado para controlar os aspectos de qualidade. - Conceito: esse processo coexiste por meio de recursos de TI – é possível concebê-lo sem o uso de recursos de TI, porém, não é viável – em que são monitoradas todas as métricas definidas e preconizadas como um padrão de aceite quanto à qualidade esperada nos processos e nos elementos pertinentes ao projeto. - Elementos de entrada: o PGP servirá como entrada para esse processo, assim como as informações sobre estrutura organizacional pertinente, saídas de outros processos e áreas de conhecimento que tenham relação ou impacto sobre os dados vinculados ao documento do PGP. Esse processo também deve considerar as métricas para compreender se uma tarefa e/ou fase está dentro do desempenho esperado e, por fim, diretrizes, outros planos e compliance intrínsecos a outros documentos que possam impactar direta ou indiretamente o projeto. A esse processo também é cabível a documentação, como evidência de todos os índices definidos e atingidos e as melhorias propostas a eles, visto que essas informações são solicitadas em processos de auditoria dentro de organizações. - Elementos de saída: esse processo deve garantir o monitoramento do desempenho de todos os processos e recursos/elementos pertinentes ao projeto com base nas métricas definidas como aceite para a qualidade – é possível concebê-los sem o uso de recursos de TI, porém, não é viável –, por relatórios, gráfico ou até grid em que seja possível a proatividade quanto a mudanças e balanceamentos necessários sobre recursos, tarefas e até mesmo custos do projeto em detrimento das métricas previamente definidas no PGQ. As informações obtidas e geridas a partir do gerenciamento da qualidade incluem a atualização de métricas em outros documentos do projeto, tais como o PGP, o PGC e o controle de mudanças. Esse processo permite assegurar a garantia da qualidade pretendida, bem como evidenciar processos de auditoria realizados. - Domínios: realizar análise dos dados a fim de acompanhar a execução das tarefas e a correlação com as métricas definidas para o gerenciamento da qualidade. A maioria dos recursos de TI apropriados ao gerenciamento de projetos permite o acompanhamento das métricas por processos e/ou tarefas em vista da garantia do cumprimento do desempenho esperado. É comum a integração de ferramentas de gerenciamento de projeto com sistemas corporativos da própria organização não só para a documentação de todo o projeto, mas também para a tomada de decisões estratégicas com o uso de recursos especializados de TI. Esse processo deve contemplar documentação quanto a validação, homologação e testes sobre elementos do projeto em detrimento de estes apresentarem características apropriadas para o alcance da métrica de qualidade definida. 106 Unidade III A seguir é apresentada uma visão ampla dos elementos de entrada e saída pertinentes a ACGQ em projetos. Dessa maneira, observando a figura a seguir, é possível compreender a interação direta que a ACGQ em projetos mantém com as demais áreas de conhecimento, como o risco, e o quão importante é a manutenção da documentação por esta área, visto que qualquer ação indevida ou tomada de ação aquém daquilo que foi preconizado no plano de gerenciamento dos riscos poderá acarretar em uma sequência de resultados negativos como entradas para outros documentos. Documentação do projeto Identificação dos riscos Partes interessadas: cultura, estilo e fatores ambientais Documento: plano de gerenciamento do projeto Identificar os riscos Coletar os requisitos Área de conhecimento: gerenciamento dos riscos Gerenciamento da qualidade Documento: plano de gerenciamento da qualidade Realizar a garantia da qualidade Controlar a qualidade Figura 26 – PMBOK®: conhecimento da qualidade: entradas e saídas Adaptada de: PMI (2017). Lembrete Existem diversas ferramentas de TI muito eficazes, porém, é necessário que o gerente de projeto e as equipes pertinentes tenham entendimento claro sobre processos, procedimentos e atividades vinculadas ao projeto quanto à possível, e comum, necessidade que as organizações têm de garantir conformidade a leis, normas e guias de boas práticas. Seguindo na mesma esteira, Souza et al. (2015) tratam da importância do uso de ferramentas de TI que contenham recursos úteis quanto ao gerenciamento da qualidade em projetos, bem como sua relação com as boas práticas alinhadas ao Guia PMBOK®. Associar as necessidades de gerenciamento da qualidade aos recursos e elementos de um projeto, dispostos sobre uma linha base do tempo, facilita a monitoria e o controle do desempenho esperado para cada elemento do projeto. Esse mesmo recurso pode ser utilizado para a tomada de decisão através de estimativas e/ou validações de possíveis mudanças e/ou melhorias sobre qualquer elemento do projeto em execução na linha do tempo. 107 GESTÃO DE PROJETOS DE TI Algumas ferramentas de gerenciamento de projetos conhecidas no mercado são eficazes para tornar a gestão de projetos dinâmica e produtiva. É possível trabalhar com ferramenta nacional para o gerenciamento de projetos ou com a integração de componentes entre ferramentas a fim de obter o máximo de recursos e facilidades disponíveis nas diversas plataformas e softwares de mercado. Como exemplo a este fim, é possível citar o Primavera, software nacional, porém adquirido pela Oracle em 2008. É um software modular, sendo assim é possível adquiri-lo com base em trabalhos individuais, tais como Estrutura Analítica: Primavera P6 Analytics, Gerenciamento de Contratos: Contract Management e Análise de Risco: Risk Analysis. O Primavera permite a integração com outros softwares e aplicações de mercado. Assim, o usuário obtém melhores resultados e recursos do Primavera através de sua análise de dados, alocação e distribuição de recursos, elaboração de relatórios, entre tantas outras funcionalidades. Figura 27 - Primavera Disponível em: https://bit.ly/3woJ36c. Acesso em: 10 jun. 2021. Saiba mais Consulte o artigo a seguir: SOUZA, A. O.; SILVA, G. S. F.; CARNEIRO, W. Gerenciamento da qualidade em projetos de TI. Revista de Administração do Unisal, v. 5, n. 7, 2015. 108 Unidade III 5.2 Gerenciamento dos riscos em projetos Com base no Guia PMBOK®, a área de conhecimento do gerenciamento dos riscos permite proatividade quanto a respostas aos riscos a partir de identificação, mapeamento e rastreabilidade de ameaças e vulnerabilidades, não somente intrínsecas ao projeto, mas também a qualquer elemento/objeto que possa, de algum modo, interferir em processos pertinentes ao projeto. Segundo Napolitano et al. (2020), é possível destacar alguns dos controles sob gerenciamento obtidos a partir da área de conhecimento do gerenciamento dos riscos: • A partir do escopo do projeto, é possível pesquisar por ameaças em potencial sobre qualquer objeto pertinente aos processos relacionados. • A pesquisa por ameaças e vulnerabilidade permite mapear riscos, bem como rastrear ações que levem a uma situação de risco. • O mapeamento dos riscos e a rastreabilidade de ações e processos garante proatividade em resposta aos riscos. • A proatividade intrínseca ao gerenciamento dos riscos permite os mitigar e até facilitar ao gestor do projeto compreender sobre o apetite por riscos assumido pela organização. A partir da abstração de Vargas (2018) sobre o Guia PMBOK® (2017), é possível compreender os sete processos que compõem a área de conhecimento do gerenciamento dos riscos como a seguir: • Grupo de processo: planejamento. — Atividade do processo: desenvolver e declarar o documento de plano de gerenciamentodos riscos. - Conceito: esse processo se trata de um documento – plano de gerenciamento dos riscos – em que serão contemplados todos os aspectos relacionados aos riscos inerentes a qualquer elemento do projeto. - Elementos de entrada: o documento TAP servirá como entrada para esse processo, assim como as informações sobre a estrutura organizacional pertinente, saídas de outros processos e áreas de conhecimento que tenham relação ou impacto sobre os dados vinculados ao documento do PGP e, por fim, diretrizes, outros planos e compliance intrínsecos a outros documentos que possam impactar direta ou indiretamente o PGP. - Elementos de saída: o documento de saída desse processo é o próprio plano de gerenciamento dos riscos, contento nas atividades tudo que foi preconizado para monitoramento e controle dos riscos. 109 GESTÃO DE PROJETOS DE TI - Domínios: manutenção dos dados e informações do projeto por reuniões com pares da área de conhecimento, stakeholders e sponsors, manter o concierge do projeto – gerenciamento da integração – a fim de garantir um canal e/ou recurso consolidado para a transmissão de informações pertinentes aos pares do projeto, garantir que toda a equipe e também o próprio gerente do projeto tenham habilidades interpessoais e técnicas para a condução de todas as atividades pertinentes, captação e armazenamento de dados e informações diretas/indiretas ao projeto e, por fim, garantir relacionamento com recursos especializados em ferramentas e técnicas em comum às práticas de gerenciamento de projetos. • Grupo de processo: planejamento. — Atividade do processo: levantar, identificar e categorizar os riscos. - Conceito: esse processo contempla ações – com base no escopo do projeto – que procure por ameaças e vulnerabilidades sobre o projeto a fim de identificar, mapear, rastrear e categorizar os potenciais riscos a ele. - Elementos de entrada: o documento PGP servirá como entrada para esse processo, assim como os documentos em que constam declarados os requisitos e a forma de rastreio destes. Ainda sobre esse processo, são esperados um documento que comprove a efetiva verificação dos entregáveis do projeto com base na definição de aceite e, através de ferramentas de TI, gráficos e diagramas que expressem o andamento das execuções de atividades. - Elementos de saída: a partir desse processo, são esperados não só os riscos devidamente identificados, mapeados e categorizados, como também o controle por relatórios e/ou gráficos a partir de sistemas de TI que permitam o acompanhamento dos apontamentos com base nas definições preconizados no plano de gerenciamento dos riscos. - Domínios: manutenção dos dados e informações do projeto por reuniões com pares da área de conhecimento, stakeholders e sponsors, manter o concierge do projeto – gerenciamento da integração – a fim de garantir um canal e/ou recurso consolidado para a transmissão de informações pertinentes aos pares do projeto, garantir que toda a equipe e também o próprio gerente do projeto tenham habilidades interpessoais e técnicas para a condução de todas as atividades pertinentes, captação e armazenamento de dados e informações diretas/indiretas ao projeto e, por fim, garantir relacionamento com recursos especializados em ferramentas e técnicas em comum às práticas de gerenciamento de projetos. 110 Unidade III • Grupo de processo: planejamento. — Atividade do processo: categorizar os riscos com base no impacto qualitativo. - Conceito: esse processo contempla atividades que permitam categorizar os riscos identificados com base no potencial de impacto que a efetividade do risco pode causar. - Elementos de entrada: o documento PGP servirá como entrada para esse processo, assim como os documentos em que constam declarados os requisitos e o modo de rastreio deles. Ainda sobre esse processo, são esperados um documento que comprove a efetiva verificação dos entregáveis do projeto com base na definição de aceite e, através de ferramentas de TI, gráficos e diagramas que expressem o andamento das execuções de atividades. - Elementos de saída: a partir desse processo, são esperados não só os riscos devidamente identificados, mapeados e categorizados, como também o controle por relatórios e/ou gráficos a partir de sistemas de TI que permitam o acompanhamento dos apontamentos com base nas definições preconizados no plano de gerenciamento dos riscos. - Domínios: manutenção dos dados e informações do projeto por reuniões com pares da área de conhecimento, stakeholders e sponsors, manter o concierge do projeto – gerenciamento da integração – a fim de garantir um canal e/ou recurso consolidado para a transmissão de informações pertinentes aos pares, garantir que toda a equipe e também o próprio gerente do projeto tenham habilidades interpessoais e técnicas para a condução de todas as atividades pertinentes, captação e armazenamento de dados e informações diretas/indiretas ao projeto. Garantir relacionamento com recursos especializados em ferramentas e técnicas em comum às práticas de gerenciamento de projetos. Por fim, após levantamento, identificação e mapeamento dos riscos, cabe a categorização destes a fim de facilitar a rastreabilidade em processos. • Grupo de processo: planejamento. — Atividade do processo: categorizar os riscos com base no impacto quantitativo. - Conceito: esse processo contempla atividades que permitam categorizar os riscos identificados com base no raio de alcance de impacto que a efetividade do risco pode causar. - Elementos de entrada: o documento PGP servirá como entrada para esse processo, assim como os documentos em que constam declarados os requisitos e a maneira de rastreio destes. Ainda sobre esse processo, são esperados um documento que comprove a efetiva verificação dos entregáveis do projeto com base na definição de aceite e, através de ferramentas de TI, gráficos e diagramas que expressem o andamento das execuções de atividades. 111 GESTÃO DE PROJETOS DE TI - Elementos de saída: a partir desse processo, são esperados não só os riscos devidamente identificados, mapeados e categorizados, como também o controle por relatórios e/ou gráficos a partir de sistemas de TI que permitam o acompanhamento dos apontamentos com base nas definições preconizados no plano de gerenciamento dos riscos. - Domínios: manutenção dos dados e informações do projeto por reuniões com pares da área de conhecimento, stakeholders e sponsors, manter o concierge do projeto – gerenciamento da integração – a fim de garantir um canal e/ou recurso consolidado para a transmissão de informações pertinentes aos pares do projeto, garantir que toda a equipe, e também o próprio gerente do projeto, tenham habilidades interpessoais e técnicas para a condução de todas as atividades pertinentes, captação e armazenamento de dados e informações diretas/indiretas ao projeto. Garantir relacionamento com recursos especializados em ferramentas e técnicas em comum às práticas de gerenciamento de projetos. Por fim, após levantamento, identificação e mapeamento dos riscos, cabe a categorização destes a fim de facilitar a rastreabilidade em processos. • Grupo de processo: planejamento. — Atividade do processo: desenvolver o plano de resposta aos riscos e incidentes. - Conceito: esse processo é contemplado dentro do documento plano de gerenciamento dos riscos, em que são detalhadas as respostas aos riscos identificados e planos de ação que permitam mitigar e/ou ser objeto de redundância na efetividade de um risco. - Elementos de entrada: o documento PGP servirá como entrada para esse processo, assim como os documentos em que constam declarados os requisitos e o modo de rastreio destes. Ainda sobre esse processo, são esperados um documento que comprove a efetiva verificação dos entregáveis do projeto com base na definição de aceite e, através de ferramentas de TI, gráficos e diagramas que expressem o andamento das execuções de atividades. - Elementosde saída: a partir desse processo, são esperados não só os riscos devidamente identificados, mapeados e categorizados, como também o controle por relatórios e/ou gráficos a partir de sistemas de TI que permitam a tomada de decisão quanto a mudanças e a gestão de problemas, assim como o acompanhamento dos apontamentos com base nas definições preconizados no plano de gerenciamento dos riscos e do projeto. - Domínios: manutenção dos dados e informações do projeto por reuniões com pares da área de conhecimento, stakeholders e sponsors, manter o concierge do projeto – gerenciamento da integração – a fim de garantir um canal e/ou recurso consolidado para a transmissão de informações pertinentes aos pares do projeto, garantir que toda a equipe e também o próprio gerente do projeto tenham habilidades interpessoais e técnicas para a condução de todas as atividades pertinentes, captação e armazenamento de dados e informações diretas/indiretas ao projeto. Garantir relacionamento com recursos 112 Unidade III especializados em ferramentas e técnicas em comum às práticas de gerenciamento de projetos. Descrever ações de contorno, contingência, recuperação, alternância de recursos e até pontos de parada para tomada de decisões. Por fim, após levantamento, identificação e mapeamento dos riscos, cabe a categorização destes a fim de facilitar a rastreabilidade em processos. • Grupo de processo: execução. — Atividade do processo: desenvolver o plano para implementar o controle de incidentes e resposta aos riscos. - Conceito: esse processo é um documento que orienta/preconiza como será conduzido o gerenciamento de riscos, assim como o modus operandi quanto à implementação dos controles que monitorarão os riscos identificados e até mesmo ser mecanismo de resposta a riscos no caso de a efetividade ocorrer. - Elementos de entrada: o documento PGP servirá como entrada para esse processo, assim como os documentos em que constam declarados os requisitos e o modo de rastreio destes. Ainda sobre esse processo, são esperados um documento que comprove a efetiva verificação dos entregáveis do projeto com base na definição de aceite e, através de ferramentas de TI, gráficos e diagramas que expressem o andamento das execuções de atividades. - Elementos de saída: a partir desse processo, são esperados não só os riscos devidamente identificados, mapeados e categorizados, como também o controle por relatórios e/ou gráficos a partir de sistemas de TI que permitam a tomada de decisão quanto a solicitação e o impacto de mudanças sobre o projeto, assim como o acompanhamento dos apontamentos com base nas definições preconizados no plano de gerenciamento dos riscos e do projeto. - Domínios: manutenção dos dados e informações do projeto por reuniões com pares da área de conhecimento, stakeholders e sponsors, manter o concierge do projeto – gerenciamento da integração – a fim de garantir um canal e/ou recurso consolidado para a transmissão de informações pertinentes aos pares do projeto, garantir que toda a equipe, e também o próprio gerente do projeto, tenham habilidades interpessoais e técnicas para a condução de todas as atividades pertinentes, captação e armazenamento de dados e informações diretas/indiretas ao projeto. Garantir relacionamento com recursos especializados em ferramentas e técnicas em comum às práticas de gerenciamento de projetos. Esse processo é comumente mantido com base no uso de recursos de TI – é possível a manutenção sem o uso de aplicações de TI, porém, não é viável –, tendo em vista a quantidade de dados, informações, variáveis e elementos a serem monitorados e controlados. 113 GESTÃO DE PROJETOS DE TI • Grupo de processo: monitoria e controle. — Atividade do processo: declarar o formato de controle e monitoria dos riscos. - Conceito: esse processo correlaciona todas as atividades que permitem o monitoramento e controle dos demais processos e tarefas preconizados no documento planejar o gerenciamento dos riscos. É através desse processo que serão monitorados e alarmados a iminência e/ou a efetividade de um risco identificado ou acometido. - Elementos de entrada: o documento PGP servirá como entrada para esse processo, assim como os documentos em que constam declarados os requisitos e o modo de rastreio destes. Ainda sobre esse processo, são esperados um documento que comprove a efetiva verificação dos entregáveis do projeto com base na definição de aceite e, através de ferramentas de TI, gráficos e diagramas que expressem o andamento das execuções de atividades. Por fim, são esperados relatórios e gráficos com base nas métricas de acompanhamento de riscos preconizadas no plano de gerenciamento dos riscos. - Elementos de saída: a partir desse processo, são esperados não só os riscos devidamente identificados, mapeados e categorizados, como também o controle por relatórios e/ou gráficos a partir de sistemas de TI que permitam a tomada de decisão quanto solicitação e o impacto de mudanças sobre o projeto, assim como o acompanhamento dos apontamentos com base nas definições preconizados no plano de gerenciamento dos riscos e do projeto. - Domínios: garantir relacionamento com recursos especializados em ferramentas e técnicas em comum às práticas de gerenciamento de projetos. Esse processo é comumente mantido com base no uso de recursos de TI – é possível a manutenção sem o uso de aplicações de TI, porém, não é viável –, visto a quantidade de dados, informações, variáveis e elementos a serem monitorados e controlados. Manutenção dos dados e informações do projeto por reuniões e auditorias com pares da área de conhecimento, stakeholders e sponsors, manter o concierge do projeto – gerenciamento da integração –, a fim de garantir um canal e/ou recurso consolidado para a transmissão de informações pertinentes aos pares do projeto, garantir que toda a equipe e também o próprio gerente do projeto tenham habilidades interpessoais e técnicas para a condução de todas as atividades pertinentes, captação e armazenamento de dados e informações diretas/indiretas ao projeto. Saiba mais Para conhecer um pouco mais sobre boas práticas para o gerenciamento de riscos em projetos: NOLLI, P. H. B.; ALMEIDA, D. Gerenciamento de riscos em projetos. SIMTEC – Simpósio de Tecnologia da Fatec Taquaritinga, v. 6, n. 1, p. 26-37, 22 dez. 2019. 114 Unidade III A seguir é apresentada uma visão ampla dos elementos de entrada e saída pertinentes à área de conhecimento de gerenciamento dos riscos em projetos. Dessa maneira, observando a figura adiante, é possível compreender a interação direta que a área de conhecimento de gerenciamento dos riscos em projeto mantém com as demais áreas de conhecimento, como a qualidade, e o quão importante é a manutenção da documentação por essa área, visto que qualquer ação indevida ou tomada de ação aquém daquilo que foi preconizado no plano de gerenciamento dos riscos poderá acarretar em uma sequência de resultados negativos, como entradas para outros documentos, até o inadequado monitoramento e controle dos riscos e o possível surgimento de novas vulnerabilidades e ameaças, já que, embora o gerenciamento dos riscos permita assertivo controle e mitigação de incidentes, ele não garante a total impossibilidade do acometimento ou efetividade de riscos, ameaças e/ou vulnerabilidades. Partes interessadas: cultura, estilo e fatores ambientais Elaborar o plano de gerenciamento do projeto Desenvolver o termo de abertura ou project charter Identificar stakeholder Gerenciamento dos riscos Documento: planejar o gerenciamento dos riscos Documento: planejar o gerenciamento dos riscos Identificar os riscos Realizar a análise qualitativa dos riscos Realizar a análise quantitativa dos riscos Planejar as respostas aos riscos Figura 28 – PMBOK®: conhecimento dos riscos: entradas e saídas Adaptada de: PMI (2017). Lembrete A área de conhecimento de gerenciamento de riscos em projetos deve contarcom expertise multidisciplinar de profissionais, visto que a reação em cadeia de um impacto sobre o projeto pode requerer conhecimentos diversos para a adequada solução ou resposta ao risco. 115 GESTÃO DE PROJETOS DE TI 6 RECURSOS E COMUNICAÇÕES EM PROJETOS 6.1 Gerenciamento de recursos em projetos Com base no Guia PMBOK®, a área de conhecimento do gerenciamento de recursos contempla processos que visam garantir as métricas preconizadas para garantir adequada aquisição, manutenção, uso e controle sobre todos os recursos – infraestrutura, aplicações, informações e pessoas – necessários e pertinentes ao projeto. Segundo Spudeit e Ferenhof (2017), é cabível compreender que não basta que o gerente de projetos possua skills adequadas às práticas de gerenciamento de projetos, também são esperados conhecimentos específicos em boas práticas de gestão de projetos por membros da equipe e do próprio escritório de projetos. Essa característica é de suma importância, visto que a dinâmica pertinente ao gerenciamento de recursos em projetos se dá, por vezes e cada vez mais abrangentemente, por aplicação e uso de recursos de TI. Esse processo de aprendizado e manutenção do conhecimento está intrinsecamente relacionado com a área de conhecimento do gerenciamento dos recursos em projetos. A seguir, é possível destacar alguns dos controles sob gerenciamento obtidos a partir da área de conhecimento do gerenciamento dos recursos: • Levantamento de requisitos para identificar recursos internos, parcerias e até acordos mantidos pela organização solicitante e/ou contratante do projeto. • Relacionamento do staff com as necessidades a serem atendidas durante todas as fases do projeto. • Se pertinente, compartilhamento de recursos entre o escritório de projetos e a organização para adequado controle de recursos humanos e/ou sistêmicos. • Planejamento para preconizar de forma assertiva o modal de contratação e/ou aquisição de recursos, podendo ser on premise, on demand, in cloud e recursos/ativos fixos da própria organização contratante. • Manutenção de recursos e dos skills dos recursos com base na demanda de projetos, portfólio e/ou carteira de projetos e acompanhamento de atualizações das boas práticas de gerenciamento de projetos dispostas no mercado. • Garantir adequados uso, implementação e atualização de boas práticas de gerenciamento de recursos através de aplicações de TI; visto a quantidade de elementos/objetos e variáveis a serem monitoradas e controladas, o uso de recursos de TI se torna imprescindível. A partir da abstração de Vargas (2018) sobre o Guia PMBOK® (2017), é possível compreender os seis processos que compõem a área de conhecimento do gerenciamento dos recursos, como a seguir: 116 Unidade III • Grupo de processo: planejamento. — Atividade do processo: desenvolver e declarar o documento de plano de gerenciamento dos recursos. - Conceito: esse processo se trata de um documento – plano de gerenciamento dos recursos – em que serão contemplados todos os aspectos relacionados aos recursos – infraestrutura, aplicações, informações e pessoas – sobre o projeto, assim como o modo de acompanhamento de todas as atividades diretas e indiretas aos recursos. - Elementos de entrada: o documento TAP servirá como entrada, assim como as informações sobre a estrutura organizacional pertinente, saídas de outros processos e áreas de conhecimento que tenham relação ou impacto sobre os dados vinculados ao documento do PGP e, por fim, diretrizes, outros planos e compliance intrínsecos a outros documentos que possam impactar direta ou indiretamente o PGP. - Elementos de saída: manutenção dos dados e informações do projeto por reuniões com pares da área de conhecimento, stakeholders e sponsors, manter um concierge do projeto a fim de garantir um canal e/ou recurso consolidado para a transmissão de informações pertinentes aos pares do projeto, garantir que toda a equipe e também o próprio gerente do projeto tenham habilidades interpessoais e técnicas para a condução de todas as atividades pertinentes. Ainda sobre esse processo, é cabível a correlação dos recursos com base na conceituação de estruturas organizacionais. - Domínios: a esse processo, é esperada a declaração do documento propriamente dito plano de gerenciamento dos recursos do projeto. Neste, devem estar preconizados os papéis cabíveis aos recursos e equipes. As informações obtidas e geridas a partir do plano de gerenciamento dos recursos servirão de entrada para outros documentos de gerenciamento do projeto, portanto sua atualização fica implícita. • Grupo de processo: planejamento. — Atividade do processo: declarar os recursos por tarefas e atividades. - Conceito: o resultado do desenvolvimento desse processo deve ser parte integrante do documento plano de gerenciamento dos recursos. Este deve preconizar todos os recursos – infraestrutura, aplicações, informações e pessoas – em suficiência e contingência quanto ao cumprimento de cada tarefa pertinente ao projeto. - Elementos de entrada: o PGP servirá como entrada para esse processo, assim como as informações sobre a estrutura organizacional pertinente, saídas de outros processos e áreas de conhecimento que tenham relação ou impacto sobre os dados vinculados ao documento do PGP e, por fim, diretrizes, outros planos e compliance intrínsecos a outros documentos que possam impactar direta ou indiretamente o projeto. 117 GESTÃO DE PROJETOS DE TI - Elementos de saída: manutenção dos dados e informações do projeto por reuniões com pares da área de conhecimento, stakeholders e sponsors, manter um concierge do projeto a fim de garantir um canal e/ou recurso consolidado para a transmissão de informações pertinentes aos pares do projeto. Acompanhamento do uso e admissão dos recursos em seu tempo e tarefa pertinente. Ainda sobre esse processo, é cabível a correlação dos recursos com base na conceituação de estruturas organizacionais. - Domínios: esse processo é comumente desenvolvido com base em estimativas análoga e paramétrica e também por pares que têm expertise sobre o adequado uso e a atribuição de atividades a recursos em um projeto. A maioria dos recursos de TI apropriados ao gerenciamento de projetos permite o balanceamento de tarefas e recursos em vista das necessidades do projeto ao longo da linha do tempo. É comum a integração de ferramentas de gerenciamento de projeto com sistemas corporativos da própria organização não só para a documentação de todo o projeto, mas também para a tomada de decisões estratégicas com o uso de recursos especializados de TI. Esse processo permite explorar caminhos alternativos para assegurar a execução e as entregas no menor prazo e custo possível. • Grupo de processo: execução. — Atividade do processo: declarar e preconizar sobre a aquisição de recursos ao projeto. - Conceito: o resultado do desenvolvimento desse processo deve ser parte integrante do documento plano de gerenciamento dos recursos. Este deve preconizar todos os recursos – infraestrutura, aplicações, informações e pessoas – em suficiência e contingência quanto a aquisição, compartilhamento e/ou extensão de contratos e acordos a fim de garantir o cumprimento de cada tarefa pertinente ao projeto de forma assertiva. - Elementos de entrada: o PGP servirá como entrada para esse processo, assim como as informações sobre a estrutura organizacional pertinente, saídas de outros processos e áreas de conhecimento que tenham relação ou impacto sobre os dados vinculados ao documento do PGP e, por fim, diretrizes, outros planos e compliance intrínsecos a outros documentos que possam impactar direta ou indiretamente o projeto. - Elementos de saída: o resultado desse processo pode ser decomposto em diversos documentos relacionados a composição de equipes, fatores a considerar acerca de acordos, extensões e abrangência de contratos, papéis de gerência, incluindo os membros do escritório de projetos, quando pertinente. A esse processotambém são esperadas as definições quanto a skills e/ou recursos esperados sobre recursos humanos e sistêmicos. - Domínios: o resultado desse processo pode ser decomposto em diversos documentos relacionados à atribuição dos recursos por tarefas/atividades e a duração desse vínculo. A este processo também são esperados documentos que comprovem a relação e deliberação de uma atividade a um recurso. Dessa maneira, é possível garantir acesso do recurso a espaços físicos e lógicos – sistêmicos –, assim como sua rastreabilidade. Esse processo permite explorar caminhos alternativos para assegurar a execução e as entregas no menor prazo e custo possível. 118 Unidade III • Grupo de processo: execução. — Atividade do processo: declarar e preconizar o perfil necessário aos recursos do projeto. - Conceito: esse processo não se trata de um documento específico, mas sim de atividades relacionadas a cooperação, integração e manutenção de conhecimentos e skills dos recursos a fim de garantir o cumprimento dos objetivos e propósitos dos projetos. - Elementos de entrada: o PGP servirá como entrada para esse processo, assim como as informações sobre a estrutura organizacional pertinente, saídas de outros processos e áreas de conhecimento que tenham relação ou impacto sobre os dados vinculados ao documento do PGP e, por fim, diretrizes, outros planos e compliance intrínsecos a outros documentos que possam impactar direta ou indiretamente o projeto. - Elementos de saída: o resultado desse processo pode ser decomposto em diversos documentos relacionados a métricas por KPI, de modo que os processos possam ser acompanhados em detrimento da qualidade alcançada pelos recursos e medida em cada um deles. A esse processo também são esperados documentos contendo informações para assistência e atualização da gestão de mudanças e do documento PGP. - Domínios: esse processo deve comprovar as skills e características dos recursos que compõem não só a equipe de um projeto específico, mas também de membros que compõe o próprio escritório de projetos. As evidências se darão a partir de atualizações/adições do conhecimento das equipes e recursos, bem como plano de carreira e/ou vantagens concebidas a partir da excelência quanto ao resultado esperado e entregue pelos recursos gerenciados. Ainda assim, é cabível a esse processo reuniões de alinhamento e posicionamento do cumprimento de atividades e core atingido por cada recurso. • Grupo de processo: execução. — Atividade do processo: preconizar como se dará o gerenciamento dos recursos do projeto. - Conceito: a esse processo é cabível a definição quanto as métricas – KPI ou KGI – que serão utilizadas em detrimento do acompanhamento da evolução dos recursos durante o projeto. Esse mesmo processo também deve declarar como os recursos serão atualizados sobre sua própria performance e/ou da equipe, bem como de atribuições relacionadas com a gestão de problemas e mudanças. - Elementos de entrada: o PGP servirá como entrada para esse processo, assim como as informações sobre a estrutura organizacional pertinente, saídas de outros processos e áreas – cumprimento e performance de equipes e recursos – de conhecimento que tenham relação ou impacto sobre os dados vinculados ao documento do PGP e, por fim, diretrizes, outros planos e compliance intrínsecos a outros documentos que possam impactar direta ou indiretamente o projeto. - Elementos de saída: a esse processo é esperado – é possível concebê-los sem o uso de recursos de TI, porém, não é viável – o controle de skills dos recursos com base no 119 GESTÃO DE PROJETOS DE TI atendimento das necessidades preconizadas em documentos como o próprio plano de gerenciamento dos recursos e do projeto. - Domínios: esse processo deve comprovar as skills e características dos recursos que compõem não só a equipe de um projeto específico, mas também de membros que compõem o próprio escritório de projetos. As evidências se darão a partir de atualizações/adições do conhecimento das equipes e dos recursos, bem como plano de carreira e/ou vantagens concebidas a partir da excelência quanto ao resultado esperado e entregue pelos recursos gerenciados. Ainda assim, é cabível a esse processo reuniões de alinhamento e posicionamento do cumprimento de atividades e core atingido por cada recurso. • Grupo de processo: monitoria e controle. — Atividade do processo: preconizar como se dará o controle das equipes e demais recursos do projeto. - Conceito: esse processo pode ser concebido/executado sem o uso de recursos de TI, porém, não é viável, visto a quantidade de variáveis que compõem o processo. São esperados relatórios e gráficos que permitam acompanhar a alocação de recursos com base em todas as definições preconizadas nos PGP, recursos, custos e cronograma. - Elementos de entrada: o PGP servirá como entrada para esse processo, assim como as informações sobre a estrutura organizacional pertinente, saídas de outros processos e áreas – cumprimento e performance de equipes e recursos – de conhecimento que tenham relação ou impacto sobre os dados vinculados ao documento do PGP e, por fim, diretrizes, outros planos e compliance intrínsecos a outros documentos que possam impactar direta ou indiretamente o projeto. - Elementos de saída: a esse processo são esperados documentos, gráficos e/ou relatórios contendo informações para assistência e atualização da gestão de mudanças e do documento PGP. A esse processo também são esperados dados de execução e entregas compartilhados pelo mesmo fim, porém por outros documentos e planos que possam impactar direta ou indiretamente o projeto. - Domínios: esse processo deve comprovar as skills e características dos recursos que compõem não só a equipe de um projeto específico, mas também de membros que compõem o próprio escritório de projetos. Ainda assim, é cabível a esse processo reuniões de alinhamento e posicionamento do cumprimento de atividades e core atingido por cada recurso. Observação O uso de softwares, aplicações e/ou sistemas de TI são essenciais para o acompanhamento e até mesmo a execução da maioria das boas práticas de gerenciamento e compartilhamento de skills de recursos, entre projetos distintos. 120 Unidade III Algumas ferramentas de gerenciamento de projetos conhecidas no mercado são eficazes para tornar a gestão de projetos dinâmica e produtiva. É possível trabalhar com ferramenta nacional para o gerenciamento de projetos ou com a integração de componentes entre ferramentas, a fim de obter o máximo de recursos e facilidades disponíveis em diversas plataformas e softwares de mercado. Como exemplo a esse fim, é possível citar: • Teamwork: é um produto disponível somente na modalidade on-line. Foi construído com base em três funcionalidades: — Teamwork project: gerenciador de projetos. — Teamwork chat: conversa em tempo real. — Teamwork desk: suporte ao cliente. Através do Teamwork, é possível a visualização total das condições de todos os projetos gerenciados, além de monitorar o andamento e a conclusão das atividades por equipe. Assim como o Primavera, o Teamwork também possibilita a integração a outras plataformas de gerenciamento de projetos, e, de maneira bem ampla, o gerenciamento de recursos e contato entre plataformas. Figura 29 – Teamwork Disponível em: https://bit.ly/3woJ36c. Acesso em: 10 jun. 2021. A seguir, é apresentada uma visão ampla dos elementos de entrada e saída pertinentes a área de conhecimento de gerenciamento dos recursos em projetos. Dessa maneira, observando a próxima 121 GESTÃO DE PROJETOS DE TI figura, é possível compreender a interação direta que a área de conhecimento de gerenciamento dos recursos em projeto mantém com as demais áreas de conhecimento, como custos e riscos, e o quão importante é a manutenção da documentação por essa área, visto que qualquer ação indevida ou tomada de ação aquém daquilo que foi preconizado no plano de gerenciamento dos recursos poderáacarretar em uma sequência de resultados negativos, como entradas para outros documentos. O inadequado monitoramento e controle dos recursos pode resultar no surgimento de novas vulnerabilidades e ameaças, transbordo do orçamento e até mesmo do cronograma do projeto, visto que aquisições e/ou contratações não previstas, em curso sob a linha do tempo de um projeto, podem necessitar de tempo adicional para concretização da ação. Estimar os custos Partes interessadas: cultura, estilo e fatores ambientais Documento: plano de gerenciamento do projeto Estimar os recursos das atividades Área de conhecimento: gerenciamento dos custos Área de conhecimento: gerenciamento dos riscos Gerenciamento dos recursos Documento: plano de gerenciamento dos recursos Mobilizar a equipe do projeto Desenvolver a equipe do projeto Gerencair a equipe do projeto Identificar os riscos Figura 30 – PMBOK®: conhecimento dos recursos: entradas e saídas Adaptada de: PMI (2017). 6.2 Gerenciamento das comunicações em projetos Com base no Guia PMBOK®, a área de conhecimento do gerenciamento das comunicações deve garantir que a informação esteja disponível no momento certo para os recursos corretos, respeitando definições preconizadas nos demais planos e documentos do projeto. A informação deve trafegar de maneira clara e objetiva aos seus devidos fins e tão somente a estes. Para tanto, é cabível a consolidação e/ou um ponto focal para a publicação de toda a comunicação pertinente ao projeto. Assim, haverá sempre a certeza de uma interpretação concebida a partir de pares especialistas naquele segmento. Segundo Borgo et al. (2019), é imprescindível a definição de como se dará a comunicação entre todos os recursos intrínsecos ao projeto. Este deve ser claro quanto aos canais de comunicação e as ferramentas que serão aceitas e utilizadas para a publicação, arguição e contraponto das informações do projeto. O uso de ferramentas homologadas e a expertise de recursos quanto a seu assertivo uso é fundamental para que a comunicação não seja truncada e/ou interferida durante a transmissão. 122 Unidade III A seguir é possível destacar alguns dos controles sob gerenciamento obtidos a partir da área de conhecimento de gerenciamento das comunicações: • A escolha e definição dos canais e das ferramentas de comunicação aceitas e utilizadas em cada projeto, visto que – com base em recursos de TI – o porte de um projeto pode demandar ferramentas com quantidade maior de recursos e formas de acesso, on premise ou in cloud. • Como e onde serão armazenados todos os dados e as informações publicadas, compartilhadas, transmitidas, bem como permitir a rastreabilidade e o alcance das comunicações sobre o projeto. • A monitoria e o controle das informações são comumente realizados com base em recursos de TI. Embora seja possível a admissão de processos analógicos, não é viável, visto a quantidade de variáveis e possibilidades que existem para a comunicações entre recursos: infraestrutura, aplicações e pessoas. As aplicações de TI devem permitir não só a comunicação propriamente dita, mas também deve garantir atributos que vão ao encontro com os pilares da segurança da informação: confidencialidade, integridade, disponibilidade, autenticidade e legalidade, quando pertinente. A partir da abstração de Borgo et al. (2019) sobre o Guia PMBOK® (2017), é possível compreender os três processos que compõem a área de conhecimento do gerenciamento das comunicações, como a seguir: • Grupo de processo: planejamento. — Atividade do processo: desenvolver e declarar o documento de plano de gerenciamento das comunicações. - Conceito: esse processo se trata do levantamento de recursos existentes e/ou cabíveis necessários à comunicação entre os recursos do projeto. Não há um canal de comunicação e/ou ferramenta padrão para todos os projetos. O documento plano de gerenciamento da comunicação deve ser elaborado por pares com assertiva expertise sobre a aderência de recursos em atendimento do porte e das necessidades de cada projeto. - Elementos de entrada: o documento TAP servirá como entrada para esse processo, assim como as informações sobre a estrutura organizacional pertinente, saídas de outros processos e áreas de conhecimento que tenham relação ou impacto sobre os dados vinculados ao documento do PGP e, por fim, diretrizes, outros planos e compliance intrínsecos a outros documentos que possam impactar direta ou indiretamente o PGP. - Elementos de saída: a esse processo é esperada a declaração do documento propriamente dito, o plano de gerenciamento das comunicações do projeto. A partir da manutenção e do uso desse documento, serão concebidas informações pertinentes a outros planos e documentos do projeto, como o PGP. 123 GESTÃO DE PROJETOS DE TI - Domínios: é comum a integração de ferramentas de gerenciamento de projeto com sistemas corporativos da própria organização, não só para a documentação de todo o projeto, mas também para a tomada de decisões estratégicas com o uso de recursos especializados de TI. Para tanto, é imprescindível recursos humanos com skills especializados que permitam a devida homologação de ferramentas e técnicas nos segmentos das comunicações, bem como com a expertise para analisar e correlacionar recursos por necessidade declaradas. • Grupo de processo: execução. — Atividade do processo: declarar o plano preconizado para o gerenciamento das comunicações. - Conceito: esse processo é contemplado no documento plano de gerenciamento das comunicações e deve declarar como se dará a comunicação a todos os recursos envolvidos no projeto, bem como o modus operandi para o gerenciamento de todas as informações trocadas, publicadas e/ou comunicadas entre os recursos. - Elementos de entrada: o documento PGP servirá como entrada para esse processo, assim como os documentos em que constam declarados os requisitos e a forma de rastreio deles. Ainda sobre esse processo, é esperado um documento que comprove o efetivo monitoramento da comunicação, bem como o armazenamento e a rastreabilidade desta. - Elementos de saída: sobre esse processo, são esperados documentos, relatórios, gráficos, bases de informações que comprovem o efetivo monitoramento da comunicação, bem como o armazenamento e a rastreabilidade desta. Esse processo concebe dados para a manutenção e atualização de outros planos e documentos do projeto, tais como o PGP e formulários pertinentes a guias de boas práticas, como Cobit e Itil. - Domínios: é comum a integração de ferramentas de gerenciamento de projeto com sistemas corporativos da própria organização, não só para a documentação de todo o projeto, mas também para a tomada de decisões estratégicas com o uso de recursos especializados de TI. Para tanto, é imprescindível recursos humanos com skills especializadas, que permitam a devida homologação de ferramentas e técnicas nos segmentos das comunicações, bem como com a expertise para gerar relatórios e gráficos, e ainda analisar e correlacionar recursos por necessidade declaradas. • Grupo de processo: monitoria e controle. — Atividade do processo: declarar o formato de controle e monitoria das comunicações. - Conceito: esse processo deve garantir o cumprimento do plano para o gerenciamento das comunicações através do monitoramento e controle de toda a troca de informações por recursos pertinentes ao projeto. 124 Unidade III - Elementos de entrada: o documento PGP servirá como entrada para esse processo, assim como os documentos em que constam declarados os requisitos e o modo de rastreio deles. Ainda sobre esse processo, é esperado um documento que comprove o efetivo monitoramento da comunicação, bem como o armazenamento e a rastreabilidade desta. - Elementos de saída: sobre esse processo, são esperados documentos, relatórios, gráficos, bases de informações que comprovem o efetivo monitoramento da comunicação, bem como o armazenamento e a rastreabilidade desta. Esseprocesso concebe dados para a manutenção, atualização e mudanças de outros planos e documentos do projeto, tais como o PGP e formulários pertinentes a guias de boas práticas, como Cobit e Itil. - Domínios: é comum a integração de ferramentas de gerenciamento de projeto com sistemas corporativos da própria organização, não só para a documentação de todo o projeto, mas também para a tomada de decisões estratégicas com o uso de recursos especializados de TI. Para tanto, é imprescindível recursos humanos com skills especializadas que permitam devida homologação de ferramentas e técnicas nos segmentos das comunicações, bem como com a expertise para gerar relatórios e gráficos, e ainda analisar e correlacionar recursos por necessidades declaradas. Observação O software ou aplicação utilizado como ferramenta sobre o gerenciamento de projetos deve contemplar ou garantir todas as necessidades e requisitos envolvidos nas fases do projeto. Assim, não há uma ferramenta correta, mas, sim, a funcional. Algumas ferramentas de gerenciamento de projetos conhecidas no mercado são eficazes para tornar a gestão de projetos dinâmica e produtiva. É possível trabalhar com ferramenta nacional para o gerenciamento de projetos ou com a integração de componentes entre ferramentas a fim de obter o máximo de recursos e facilidades disponíveis nas diversas plataformas e softwares de mercado. Como exemplo a este fim, é possível citar o Gantter, um produto desenvolvido pela Google e compatível com o Google Docs. Desse modo, essa plataforma permite o acompanhamento de todos os processos de um projeto através da nuvem da Google e a migração de um projeto para o Microsoft Project e outras ferramentas que utilizam o extensible markup language (XML) (que significa em português linguagem extensível de marcação genérica). Esse produto permite gerenciar e estimar a duração total de um projeto com base no trabalho e custo. 125 GESTÃO DE PROJETOS DE TI Figura 31 – Gantter Disponível em:https://bit.ly/3iablg5. Acesso em: 24 jun. 2021. A seguir, é apresentada uma visão ampla dos elementos de entrada e saída pertinentes à área de conhecimento de gerenciamento das comunicações em projetos. Desse modo, observando a figura adiante, é possível compreender a interação direta que a área de conhecimento de gerenciamento dos recursos em projeto mantém com as demais áreas de conhecimento, como a integração, e o quão importante é a manutenção da documentação por essa área, visto que qualquer ação indevida ou tomada de ação aquém daquilo que foi preconizado no PGC poderá acarretar em uma sequência de resultados negativos como má interpretação de dados, informações, gráficos, relatórios, entre outros documentos pertinentes ao projeto. A inadequada ou indevida comunicação, até a não consolidação de um ponto focal para a publicação da comunicação, pode resultar no surgimento de novas vulnerabilidades e ameaças, transbordo do orçamento e até mesmo do cronograma do projeto, visto que a inoperância e/ou reatividade diante de situações podem necessitar de tempo adicional para concretização da ação por falta de comunicação. Observação O uso de softwares, aplicações e/ou sistemas de TI são essenciais para o acompanhamento e até mesmo a execução da maioria das boas práticas de gerenciamento alinhadas ao Guia PMBOK®, Prince2®, Scrum, entre outras. 126 Unidade III Partes interessadas: cultura, estilo e fatores ambientais Monitorar e controlar as atividades do projeto Área de conhecimento: gerenciamento de integração Gerenciamento das comunicações Documento: planejar o gerenciamento das comunicações Gerenciar as comunicações Controle sobre as comunicações Documentação do projeto Documento: plano de gerenciamento do projeto Figura 32 – PMBOK®: conhecimento das comunicações: entradas e saídas Adaptada de: PMI (2017). Resumo Esta terceira unidade iniciou contextualizando, com certo grau de profundidade, algumas das áreas de conhecimento em gerenciamento de projetos com base no Guia PMBOK®. No capítulo 5, comentou-se a importância da compreensão e adequação da qualidade e dos riscos na gestão de projetos, como uma área que permeia todo o ciclo de vida de seu gerenciamento, com processos nos grupos de planejamento, execução, monitoria e controle. Nesse capítulo, foi abordada a importância de três documentos fundamentais para a prática do gerenciamento de projetos quanto à gestão da qualidade e dos riscos: o PGP, como elemento de entrada, tanto para a área de conhecimento da qualidade quanto dos riscos, o PGQ, como entrada para o gerenciamento dos riscos, e o plano de gerenciamento dos riscos, como ferramenta de controle e aferição dos riscos conferidos a quaisquer elementos pertinentes a projetos. No gerenciamento da qualidade, foi destacada a importância quanto a coleta, análise, identificação e qualificação de dados, registros, informações, contratos, acordos e estrutura organizacional, visto que todos esses elementos estão sob atenção não somente por processos 127 GESTÃO DE PROJETOS DE TI que compõem o gerenciamento do projeto, mas também por outros segmentos, áreas e equipes que investigam e auditam processos organizacionais. No gerenciamento dos riscos, foi destacada a importância da identificação, da análise – quantitativa e qualitativa – e do planejamento de respostas aos riscos. Essa área de conhecimento tem especial importância, visto que a inabilidade de um profissional e/ou adoção de uma solução/resposta parcial a um problema pode comprometer outras áreas de conhecimentos, diversos processos e até mesmo o projeto como um todo. No capítulo 6, foram abordadas outras grandes áreas de conhecimento quanto ao gerenciamento de projetos: gerenciamento dos recursos e das comunicações. No gerenciamento dos recursos, foram destaques o levantamento e a identificação de recursos internos/externos – infraestrutura, aplicações, pessoas e informações –, acordos, contratos e parcerias mantidas pela própria organização contratante do projeto, e a mesma abordagem, porém, com base em recursos a serem adquiridos e/ou contratados. No gerenciamento das comunicações, abordou-se a importância da definição dos canais e ferramentas de comunicação que serão adotadas e aceitas como oficiais a cada projeto e/ou portfólio de projetos em gerenciamento. Ainda nessa unidade, elementos essenciais para o entendimento sobre a prática da gestão de projetos foram introduzidos e explicados, elucidando acerca da importância quanto ao uso de recursos de TI que permitem fluidez das práticas de gerenciamento através das áreas de conhecimento, assim como a otimização do tempo obtida por meio de relatórios e gráficos, sendo esses recursos imprescindíveis para a assertiva tomada de decisão. O conteúdo desta terceira unidade em seus quinto e sexto capítulos transcorreu com base no guia de boas práticas PMBOK® e em profissionais de relevante importância no segmento de gerenciamento de projetos. 128 Unidade III Exercícios Questão 1. Um gerente de projetos atua no lançamento de novos produtos em uma empresa fabricante de telefones e outros dispositivos eletrônicos. Essa empresa utiliza estrutura organizacional tipicamente funcional. A empresa apresenta um grande volume de produção e cada lançamento de um novo produto significa, entre outras coisas, capacitar os operários de chão de fábrica para que possam realizar as novas operações, correr o risco de parar a linha de montagem, compartilhar recursos humanos de outras áreas da empresa e lidar com cronogramas apertados. Com relação ao perfil desse gerente de projetos, avalie as seguintes afirmativas e a relação proposta entre elas. O profissional deve, além de conhecer profundamente os processos específicos da empresa, apresentar algumas competências como liderança, negociação, sociabilidade, capacidade de conciliar interesses e voluntariedade. porque O desenvolvimento de projetos em empresas de produçãoem massa submete seus colaboradores a atividades repetitivas, o que gera resistências a mudanças, uma vez que os recursos humanos, alocados hierarquicamente às funções usuais da empresa, dificultam a atuação deles em projetos transversais às linhas de produção. Acerca dessas afirmativas, assinale a opção correta. A) As duas afirmativas são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira. B) As duas afirmativas são proposições verdadeiras, e a segunda não é uma justificativa correta da primeira. C) A primeira afirmativa é uma proposição verdadeira, e a segunda é uma proposição falsa. D) A primeira afirmativa é uma proposição falsa, e a segunda é uma proposição verdadeira. E) Tanto a primeira quanto a segunda afirmativas são proposições falsas. Resposta correta: alternativa A. 129 GESTÃO DE PROJETOS DE TI Análise da questão A afirmativa I é verdadeira, pois o gerente do projeto deve apresentar a habilidade de saber selecionar e influenciar os membros participantes no sentido de obter êxito no trabalho a ser realizado e qualidade no resultado obtido. Ele deve apontar as competências necessárias de seus colaboradores e mostrar o valor da sua colaboração para a empresa alcançar seus objetivos. A afirmativa II também é verdadeira, pois, como afirmam Sales e Silva (2007) em Os fatores de resistência a mudança organizacional e suas possíveis resultantes positivas: um estudo de caso na indústria calçados Bibi do município de Cruz das Almas – BA (X SEMEAD – Seminário de Administração – FEA/USP, São Paulo, 2007), as pessoas têm objetivos individuais, culturas diferentes, sentimentos e interesses diversos, o que afeta diretamente a recepção do processo de mudança. A segunda afirmativa justifica a primeira, visto que a resistência à mudança pode ser vencida por meio de comunicação eficaz entre a gerência e os membros do projeto. Questão 2. Uma empresa no setor de energia mantém diversas parcerias com universidades para o desenvolvimento de tecnologia. Essas parcerias são feitas por meio de projetos de pesquisa em que o gerente responsável pelas parcerias tem de gerir diversos projetos e pesquisadores externos à própria instituição. Para racionalizar seu trabalho, o gerente está selecionando um software de gerenciamento de projetos. Embora esta seja uma atividade muito importante, a diretoria não está disposta a alocar muito recurso na aquisição dessa ferramenta. Nesse contexto, avalie as afirmativas a seguir. Os softwares de gerenciamento de projetos mais atualizados fazem uso simultâneo de tecnologia da informação (TI) aplicada e de suporte e requerem grandes investimentos financeiros. porque A TI pode ser aplicada ao gerenciamento de projetos tanto nos algoritmos de sequenciamento e alocação dos recursos às atividades quanto no suporte, via web, da comunicação e interação do gerente dos projetos com os demais participantes, praticamente em tempo real. Acerca dessas afirmativas, assinale a opção correta. A) As duas afirmativas são proposições verdadeiras, e a segunda não é uma justificativa correta da primeira. B) As duas afirmativas são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira. C) A primeira afirmativa é uma proposição verdadeira, e a segunda é uma proposição falsa. D) A primeira afirmativa é uma proposição falsa, e a segunda é uma proposição verdadeira. E) Tanto a primeira quanto a segunda afirmativas são proposições falsas. Resposta correta: alternativa D. 130 Unidade III Análise das afirmativas I – Afirmativa falsa. Justificativa: a primeira asserção afirma que os softwares de gerenciamento de projetos mais atualizados fazem uso simultâneo de TI aplicada e de suporte e requerem grandes investimentos financeiros. A afirmativa é falsa porque o investimento pode variar muito em virtude de diversos fatores, como a plataforma utilizada e as funcionalidades presentes. II – Afirmativa verdadeira. Justificativa: a segunda asserção expõe que a TI pode ser aplicada ao gerenciamento de projetos tanto nos algoritmos de sequenciamento e alocação dos recursos às atividades quanto no suporte, via web, da comunicação e interação do gerente dos projetos com os demais participantes, praticamente em tempo real. Essa afirmativa é verdadeira, pois a TI pode ser aplicada no gerenciamento de projetos, auxiliar nos processos de decisão e facilitar a comunicação entre os diversos setores da empresa.
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