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Slides de Aula IV

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Prof. Me. Rene Ignácio
UNIDADE IV
Gestão Financeira de TI
 Gestor financeiro: responsabilidade: criar valor para acionista/proprietário.
 Precisa decidir: onde, como e quanto investir.
 Decisão: baseada na expectativa de lucro.
Sucesso: relacionado a fatores como:
 gerenciamento do projeto, disponibilidade de matéria-prima, comportamento do mercado, 
políticas econômicas.
 Risco de um investimento: relacionado com o impacto destes fatores.
 Não é possível eliminar os riscos.
Busca:
 descobrir quais são os riscos,
 definir quanto a empresa deseja se expor a eles.
Riscos de investimento
Risco financeiro: empresa não ser capaz de saldar obrigações financeiras:
 pagamento a fornecedores, impostos, contas a pagar, duplicatas a pagar.
Risco econômico: empresa não ser capaz de bancar custos operacionais:
 água, luz, internet, folha de pagamento (risco do negócio).
Risco país: relacionado à política econômica, leis, estabilidade econômica e inflacionária.
 Gestão de riscos: identificar, mapear e criar estratégias para reduzir os riscos.
Riscos que influenciam o retorno 
 Identificar, mapear e criar estratégias para reduzir os riscos.
 Ferramentas para calcular a probabilidade de um imprevisto (risco).
Estruturação de políticas de aceitação de riscos financeiros:
 usadas pelos gestores para garantir decisões inteligentes, assertivas e estratégicas, 
sabendo:
 Quais riscos a empresa pode assumir.
 Quais riscos a empresa quer evitar.
Objetivo da gestão de risco financeiro:
 definir estratégia de ação para evitar ou minimizar prejuízos.
Gestão de Riscos Financeiros
 Decisões financeiras: tomadas de forma a se ter certeza dos resultados.
 Incerteza: ser sempre considerada de forma significativa.
 Decisão sob situação de risco: determinar a incerteza.
 Mensurar a incerteza: análise de probabilidades.
Risco:
 reflete a probabilidade de o resultado de um investimento não ser o que foi previsto.
 Quanto maior for o risco, maior a chance de o resultado ser diferente do esperado.
 Risco é a chance de perda financeira.
Conceito de risco financeiro
 Cálculos para determinar o grau de exposição a riscos potenciais.
 Objetivo: determinar a probabilidade de um evento crítico acontecer e prever as perdas 
financeiras que isto pode ocasionar.
 Medir o risco com precisão auxilia a tomar decisão mais acertadas.
Análise de risco financeiro permite postura:
 mais arrojada: assumir os riscos, tolerante a riscos.
 mais conservadora: evitá-los, intolerante a riscos. 
 intermediárias: reduzir, transferir ou até explorar os riscos.
Postura diante do risco 
 Análise de risco quantitativa: considera todos os riscos que são conhecidos e as 
probabilidades de eles ocorrerem também são conhecidas.
 Ambiente de certeza: risco apenas reflete as probabilidades de um resultado ocorrer.
 Prática: decisões não são tomadas em ambiente de total certeza.
 Aspectos significativos da análise de risco: incerteza.
 As decisões estão voltadas para o futuro!
Distribuição de probabilidades usada análise de risco:
 objetiva: estimar evento futuro usando dados históricos.
 subjetiva: não há dados históricos, estimativas são função da 
experiência pessoal ou probabilidade de eventos semelhantes, 
envolve incerteza.
Análise de risco
 Risco: é uma quantificação de probabilidades conhecidas de um evento ocorrer.
 Incerteza: falta de informações a respeito de um evento.
Métodos de análise sob condições de incerteza: 
 Análise de sensibilidade: verificar o reflexo da variação entrada/saída no VPL ou TIR.
 Taxa de desconto ajustada ao risco: adicionar taxa de risco à taxa de desconto do VPL.
 Matrizes de decisão: relacionar possíveis resultados/custos com os diferentes cenários 
(expectativas de inflação, juros, condições climáticas e outros).
Análise de risco sob condições de incerteza 
 Investimento inicial = R$ 100.000,00
 Previsão de vendas = 1.000 unidades / período
 Preço de venda = R$ 100,00 / unidade
 Custo variável = R$ 40,00 / unidade
 Custo fixo = R$ 20.000,00 / período
 Valor residual no final de 5 anos = R$ 30.000,00
 Taxa mínima de atratividade = 20% a.a.
 Calcular o VPL
 No 5º ano: 40.000 + 30.000 (valor residual)
 VPL = R$ 31.680,81
 VPL > 0 → Projeto viável
Análise de sensibilidade
R$ 40.000,00
R$ 40.000,00
R$ 40.000,00
R$ 40.000,00
R$ 70.000,00
R$ 100.000,00
0 1 2 3 4 5 Anos
Incertezas:
 Alteração nas vendas em -10% e -20%.
 Alteração nos custos fixos em +10% e +20%.
 Alteração nos custos variáveis em +10% e +20%.
 Alteração no valor residual em -10% e -20%.
 Verificar o reflexo da variação entrada/saída 
no VPL (ou TIR).
 Valor residual: valor restante de um patrimônio
após a sua depreciação completa, no final da 
sua vida útil, ou o tempo padrão para o seu uso. 
Análise de sensibilidade
R$ 40.000,00
R$ 40.000,00
R$ 40.000,00
R$ 40.000,00
R$ 70.000,00
R$ 100.000,00
0 1 2 3 4 5 Anos
 Valor residual no final de 
5 anos = R$ 30.000,00
Análise de sensibilidade
Período 1 Período 2 Período 3 Período 4 Período 5 VPL
-10% 34.000 34.000 34.000 34.000 64.000 13.737 
-20% 28.000 28.000 28.000 28.000 58.000 4.207- 
Período 1 Período 2 Período 3 Período 4 Período 5 VPL
+10% 38.000 38.000 38.000 38.000 68.000 25.700 
+20% 36.000 36.000 36.000 36.000 66.000 19.718 
Período 1 Período 2 Período 3 Período 4 Período 5 VPL
+10% 36.000 36.000 36.000 36.000 66.000 19.718 
+20% 32.000 32.000 32.000 32.000 62.000 7.756 
Período 1 Período 2 Período 3 Período 4 Período 5 VPL
-10% 40.000 40.000 40.000 40.000 67.000 30.475 
-20% 40.000 40.000 40.000 40.000 64.000 29.270 
Vendas
Custo
Fixo
Custo
Variável
Valor
Residual
Alteração
Maior queda no VPL:
 quantidades vendidas;
 alterações no 
custo variável.
Conclusão:
 minimizar queda de vendas
 controlar o aumento 
dos custos variáveis.
Análise de sensibilidade
Em relação ao risco, podemos afirmar:
a) Risco é a chance de perda financeira.
b) É possível eliminar os riscos.
c) Risco financeiro está relacionado às leis do país.
d) Quanto maior o risco, menor a chance de o resultado ser diferente do esperado.
e) Medir o risco com precisão prejudica tomar decisões mais acertadas.
Interatividade
Em relação ao risco, podemos afirmar:
a) Risco é a chance de perda financeira.
b) É possível eliminar os riscos.
c) Risco financeiro está relacionado às leis do país.
d) Quanto maior o risco, menor a chance de o resultado ser diferente do esperado.
e) Medir o risco com precisão prejudica tomar decisões mais acertadas.
Resposta
 Taxa de retorno: remunera adequadamente os proprietários da empresa.
 Método: adicionar uma taxa de risco à taxa de desconto utilizada para calcular o VPL.
 Quanto maior o risco de um projeto, maior a taxa de risco: VPL menor!
 Investimento inicial = R$ 100.000,00, TMA = 20% a.a.
 Valor residual no final de 5 anos = R$ 30.000,00
 VPL = R$ 31.680,81 → Projeto viável
Adicionar taxa de risco de 15%:
i = 0,20 + 0,15 = 0,35 ou 35%
 VPL = − R$ 4.511,14
 VPL < 0 → Projeto rejeitado
Taxa de desconto ajustada ao risco
R$ 40.000,00
R$ 40.000,00
R$ 40.000,00
R$ 40.000,00
R$ 70.000,00
R$ 100.000,00
0 1 2 3 4 5 Anos
 Tabelas que relacionam os possíveis resultados em diferentes cenários.
 Cenários são expectativas futuras para variáveis que podem influenciar os resultados. 
Análise considera uma dentre cinco regras de decisão:
 Maximin.
 Maximax.
 Regra de Hurwicz.
 Regra de Laplace.
 Regra de Savage.
Matrizes de decisão
 Investimento em safras de agricultura.
 Fator importante: condição climática, que influencia diretamente nos resultados.
 Resultados de três tipos de culturas diferentes: A, B e C.
 Em função das condições climáticas: Boa, Média e Ruim.
Qual seria a melhor cultura para se investir? 
Matrizes de decisão
Condição Climática
CulturaBoa Média Ruim
A 100 70 30
B 72 60 50
C 90 90 25
 Escolher o melhor dentre os piores resultados: opção B. 
 No pior cenário é a que traria os melhores resultados reduzindo, portanto, o risco.
 Escolha do investidor pessimista e avesso ao risco.
 O que importa: é obter o maior retorno quando as condições não são favoráveis.
 Máximo entre os mínimos.
Matrizes de decisão: Maximin 
Condição Climática
Cultura Boa Média Ruim
A 100 70 30
B 72 60 50
C 90 90 25
Condição Climática
Cultura Boa Média Ruim
A 100 70 30
B 72 60 50
C 90 90 25
 Selecionar os melhores resultados de cada opção de cultura.
 Escolher o melhor dentre os melhores resultados: opção A. 
 Escolha do investidor otimista e propenso ao risco.
 O que importa: obter o maior retorno possível.
 Máximo entre os máximos.
 Carrega uma visão de mundo extremamente otimista!
Matrizes de decisão: Maximax 
 Atribuir pesos e calcular a média ponderada entre os piores e melhores resultados.
Considera que cada investidor tem um grau de otimismo e de pessimismo:
 Um investidor que seja 40% otimista é, portanto, 60% pessimista.
Melhor condição X 0,4 + Pior Condição X 0,6:
A = 100 X 0,4 + 30 X 0,6 = 58
B = 72 X 0,4 + 50 X 0,6 = 58,8
C = 90 X 0,4 + 25 X 0,6 = 51
 Escolher o melhor resultado obtido com a média ponderada: opção B.
Matrizes de decisão: Regra de Hurwicz 
 Supõe que todos os resultados têm a mesma probabilidade de ocorrer.
 Critério da razão insuficiente: não há razão suficiente para admitir que as probabilidades dos 
diversos estados da natureza são diferentes.
 Calcular a média aritmética para cada cultura.
 Escolher o melhor resultado da média aritmética: opção C.
Matrizes de decisão: Regra de Laplace 
Condição Climática
Cultura Boa Média Ruim
Média
Aritmética
A 100 70 30 66,67
B 72 60 50 60,67
C 90 90 25 68,33
 Considera que o investidor pode ter um arrependimento por ter escolhido errado.
Subtrair cada valor do cenário do maior valor deste cenário:
 Condição climática Boa: maior valor A = 100:
 Cultura A: 100 - 100 = 0; Cultura B: 100 - 72 = 28 ; Cultura C: 100 – 90 = 10
 O pior caso é aquele em que o valor a deixar de ganhar é o maior (B = 30)
 Escolher o menor entre os piores: opção A.
Matrizes de decisão: Regra de Savage 
Condição Climática
Cultura Boa Média Ruim Boa Média Ruim
Pior
caso
A 100 70 30 0 20 20 20
B 72 60 50 28 30 0 30
C 90 90 25 10 0 25 25
 Risco: medida da incerteza dos retornos.
 Retorno: expectativa de receitas de qualquer investimento.
 A decisão por quanto de risco se vai assumir depende do retorno esperado.
 Quando dois projetos têm retornos iguais, escolhe-se o de menor risco.
Gráfico Risco-Retorno:
 À medida que o risco aumenta,
o retorno aumenta.
 Quanto maior o risco a ser assumido, 
maior deve ser o retorno.
Risco e retorno
Três tipos:
 Retorno Esperado (ex-ante): antes do fato, previsão de retorno potencial de uma empresa.
 Previsões ex-ante são frequentemente imprecisas, variáveis afetadas pelo mercado.
 É o retorno mínimo esperado pelos investidores.
 Retorno Exigido – é o retorno esperado.
 Retorno Real (ex-post): após o evento, resultados ocorridos, retorno real do investimento.
Origem do retorno:
 valorização do ativo em função do investimento realizado,
 fluxo de caixa esperado (remuneração).
Retorno do Investimento
 k = retorno esperado
 P = preço do ativo
 t = tempo 
 Ct = caixa ou fluxo recebido do ativo
 Investimento já realizado: retorno real, ex-post, 
 ações da empresa BBB apresentaram melhor retorno no período.
 Investimento a realizar: retorno esperado, ex-ante,
 ações da empresa BBB são mais indicadas.
Cálculo básico de retorno
Título BBB MMM
Preço atual do ativo Pt 2,20 2,10
Preço inicial do ativo Pt-1 1,80 1,75
Receita no período Ct 0,65 0,55
k 58% 51%
Em relação à taxa de desconto ajustada ao risco, podemos afirmar:
a) Soma-se uma taxa de risco à taxa de desconto do VPL original.
b) Subtrai-se uma taxa de risco à taxa de desconto do VPL original.
c) A taxa de risco é a taxa de desconto do VPL original.
d) A taxa de risco adicionada à taxa de desconto não altera o VPL original.
e) A taxa de risco adicionada à taxa de desconto aumenta o VPL original.
Interatividade
Em relação à taxa de desconto ajustada ao risco, podemos afirmar:
a) Soma-se uma taxa de risco à taxa de desconto do VPL original.
b) Subtrai-se uma taxa de risco à taxa de desconto do VPL original.
c) A taxa de risco é a taxa de desconto do VPL original.
d) A taxa de risco adicionada à taxa de desconto não altera o VPL original.
e) A taxa de risco adicionada à taxa de desconto aumenta o VPL original.
Resposta
 Objetivos: reduzir o custo do financiamento e garantir que existam fundos suficientes para as 
operações da empresa.
 Lida com o planejamento, organização e controle das atividades financeiras.
 Escolhe as melhores fontes para obter financiamento.
 Decide quais as melhores opções para investimento.
 Ideia: sempre aumentar a riqueza da empresa e seus acionistas/proprietários.
 Controlar as operações da empresa para obter os resultados esperados.
Gestão financeira trata:
 decisões de financiamento, 
 decisões de investimento e 
 decisões operacionais.
Gestão financeira
Gestão financeira de longo prazo:
 Lida com as decisões de financiamento e de investimento: maximizar o valor da empresa.
 Equilibrar capitais próprios e terceiros: alcançar a estrutura financeira ótima.
 Garantir rentabilidade para os investimentos da empresa.
Gestão financeira de curto prazo:
 Lida com as operações diárias da empresa: decisões operacionais.
 Usar recursos obtidos na atividade da empresa para gerar lucro por meio dos 
investimentos realizados. 
Conceitos de Gestão de Curto e de Longo Prazo
 Gestão financeira de curto prazo: administração do capital de giro,
decisões que afetam o ativo e o passivo circulantes.
 Planejamento financeiro de curto prazo: 1 a 2 anos, abrange: 
planejamento operacional e impactos de ações financeiras de curto prazo.
 Demonstrações financeiras pró-forma: estimam operações futuras,
avaliar investimento usando Payback, VPL, TIR.
 Modo simples de resumir informações relevantes de um projeto.
É um suporte para a tomada de decisões:
 redução de receitas, aumento no volume de pagamentos, 
 programação de desembolsos 
e de investimentos com base
na liquidez e rentabilidade.
Planejamento de Curto Prazo
Previsão 
Vendas
Plano Produção
Estimativas:
Matéria-prima
Mão de obra
Custo Indireto
Estimativa:
Custos Indiretos
Estimativa:
Despesas Operacionais
Demonstração de Resultados
pró-forma
Balanço Patrimonial
pró-forma
Orçamento
de Caixa
Algumas atividades aumentam o caixa e outras o diminuem:
Fluxo de entrada de caixa (fontes de caixa):
 aumento do passivo ou diminuição do ativo.
Fluxo de saída de caixa (uso de caixa):
 diminuição do passivo ou aumento do ativo.
Administração do Caixa, de Crédito e de Estoques
Aumenta caixa Entra dinheiro Diminui caixa Sai dinheiro
Ativo
Circulante Vender à vista
Diminuição Ativo
Comprar à vista
Aumento Ativo
Não circulante Vender propriedade Comprar propriedade
Passivo
Circulante Empréstimo CP
Aumento Passivo
Pagar dívidas CP
Diminuição Passivo
Não circulante Empréstimo LP Pagar dívidas LP
 Ciclo de caixa: vinculado ao ciclo operacional, por conseguinte, à administração de estoque.
É um processo cíclico dos ativos circulantes:
 tem início no ciclo operacional que engloba as necessidades circulantes desde a aquisição 
de matérias-primas até a venda e o recebimento dos produtos elaborados.
Reflexo na gestão financeira a curto prazo:
 Objetivo: equilibrar lucratividade e risco.
Gerenciar:
 ativos circulantes: caixa, duplicatas a receber, estoques.
 passivos circulantes: duplicatas a pagar, títulos a pagar, contas 
a pagar.
Administração do Caixa, de Crédito e de Estoques
 Representa o valor total dos recursos para financiaro ciclo operacional.
 É o dinheiro que precisa estar disponível em caixa para as obrigações empresariais.
 Diferença entre o ativo circulante e o passivo circulante.
Problema: assincronia entre as atividades:
 compras, produção, vendas, recebimentos e pagamentos.
 Importante: conhecer como as atividades ocorrem para poder alocar adequadamente os 
valores necessários e efetivar seu controle.
 Gestão do caixa, do Crédito e dos Estoques estão interligadas.
Capital de giro
Compra
(Pedido)
Estoque
Matéria-prima
Fabricação
Estoque
Produto
Vendas Recebimento
Ciclo Operacional
Ciclo de Caixa
 Caixa: ativos de liquidez imediata, dinheiro e os saldos em contas-correntes bancárias.
 Representa os valores que a empresa pode utilizar a qualquer momento.
 Maximizar a rentabilidade: sincronia pagamentos-recebimentos, minimiza estoque de 
recursos financeiros no Caixa.
 Cenário de difícil realização!
 Motivos para manter dinheiro em caixa: pagamentos, despesas imprevistas, oportunidades.
Dinheiro em Caixa:
 Perda de aplicação em operações mais rentáveis e desvalorização do poder aquisitivo.
 Saldo do Caixa: mínimo possível.
 Planejamento adequado: modelos de gestão de caixa.
Administração do Caixa
Determinar o número de vezes que o caixa gira:
Giro de Caixa: medida de eficiência na administração de caixa:
 quanto mais próximo de 12 for este valor, menor a quantidade de recursos inativos.
Previsão de desembolso: R$ 50.000 no período (12 meses):
 Com este valor no início do período, há condições financeiras suficientes para os 
compromissos operacionais, sem fazer captações ao longo do período.
Modelo do Caixa Mínimo Operacional
Compra Pagamento Fabricação Estoque Vendas Recebimento
2 meses 1 mês 1 mês 1 mês 2 meses
Ciclo Operacional = 7 meses
Ciclo de Caixa = 5 meses
Desvantagens:
 Pode levar a valores superestimados ou insuficientes devido à sazonalidade (período de 
produção e vendas) do negócio.
 Não considera o lucro gerado no exercício ou os rendimentos provenientes de aplicações 
financeiras, que podem reduzir o valor do caixa mínimo.
 Não considera inflação: os valores são projetados em moeda constante.
 Não incorpora a variável incerteza: ocorrência de incerteza e riscos associados às entradas 
e saídas.
Vantagens:
 Simplicidade;
 Parâmetro para análise.
Modelo do Caixa Mínimo Operacional
Está correto afirmar que o Modelo do Caixa Mínimo Operacional:
a) Não leva a valores superestimados devido à sazonalidade do negócio.
b) Considera o lucro gerado no exercício ou os rendimentos de aplicações financeiras.
c) Os valores são projetados considerando-se a inflação.
d) Não incorpora a variável incerteza.
e) O método de cálculo não é simples.
Interatividade
Está correto afirmar que o Modelo do Caixa Mínimo Operacional:
a) Não leva a valores superestimados devido à sazonalidade do negócio.
b) Considera o lucro gerado no exercício ou os rendimentos de aplicações financeiras.
c) Os valores são projetados considerando-se a inflação.
d) Não incorpora a variável incerteza.
e) O método de cálculo não é simples.
Resposta
 Ao invés de manter no caixa todo o dinheiro dos pagamentos futuros previstos, mantém 
apenas o necessário e o resto é aplicado para obter rendimento.
 A empresa mantém dinheiro em caixa no período vendendo títulos negociáveis.
 Títulos negociáveis: títulos líquidos de curto prazo, rapidamente convertidos em dinheiro.
 Processo: a empresa inicia com certa quantia de dinheiro em caixa,
 quando esta quantia termina, a empresa vende títulos para repor o caixa.
 A venda de títulos ocorre um número de vezes no período considerado.
Modelo de Baumol
$$
0 1 0 1 TempoTempo
Desembolso com aplicaçõesDesembolso na situação original
Calcular: número de resgates da aplicação financeira (N), valor de cada resgate e o saldo 
médio de caixa:
 R: montante (pagamentos previstos), i: rentabilidade da aplicação, b: custo da transação
Modelo de Baumol
$$
0 1 0 1 TempoTempo
Desembolso com aplicaçõesDesembolso na situação original
Limitações:
O modelo pressupõe que a empresa tem um ritmo de desembolso constante:
 Na prática: desembolsos só podem ser parcialmente administrados, porque as datas de 
vencimento são variáveis e os custos não podem ser previstos com certeza.
O modelo pressupõe que não há recebimentos durante o período de projeção:
 Na realidade, a maioria das empresas tem entradas e saídas de caixa todos os dias.
Não é previsto um saldo de segurança:
 A empresa pode querer manter saldo de segurança para reduzir a chance de falta de caixa. 
 Como podem vender títulos/empréstimos em poucas horas, 
a necessidade de tal tipo de saldo é desprezível.
Minimizar limitações:
 Supor moeda constante num período de planejamento mais 
curto (principalmente diante da realidade brasileira).
Modelo de Baumol
Semelhante ao modelo de Baumol:
 Transferência: do caixa para investimento de curto prazo ou do investimento para o caixa.
 Modelo mais realista e apropriado para lidar com ambientes de incerteza:
Assume que o comportamento da necessidade de caixa é aleatório, é incerto:
 Não há momento predeterminado das operações de aplicação e resgate
(como no modelo de Baumol).
 Fluxo líquido de caixa: pode ser igual ao valor esperado ou algum valor superior ou inferior, 
previamente calculado e determinado.
O modelo estabelece três pontos para o gerenciamento do caixa:
 o caixa mínimo, o ponto de retorno e o ponto máximo.
Modelo de Miller-Orr
 Caixa mínimo (L): baseado na aversão ou propensão ao risco que a empresa tolera.
 Ponto de retorno (z): valor após cada resgate ou após cada aplicação.
 Ponto de máximo (h): é dado por h = L + 3 x z
 Saldo de caixa varia entre h e L: entre estes valores, não realiza transação. 
 Saldo ultrapassa h: faz aplicação financeira, reduzindo o saldo para z. 
 Saldo menor que L: resgata aplicação financeira, aumentando o saldo para z. 
Modelo de Miller-Orr
$
Tempo
h
h
z
L
Vantagens:
 leva em consideração a dispersão do fluxo de caixa,
 possui regra clara de valor máximo e valor mínimo no caixa.
Desvantagens:
 dificuldade de determinar o valor mínimo,
 não leva em consideração a sazonalidade,
 no resgate e na aplicação: não considera o fluxo de caixa futuro.
Modelo de Miller-Orr
$
Tempo
h
h
z
L
 Um componente importante do ciclo de caixa: prazo médio de recebimento.
 Tempo médio entre uma venda a prazo e a conversão do pagamento em fundos que a 
empresa possa usar. 
 Na venda: pagamento antecipado ou na data da venda, ou pode conceder crédito aos 
clientes na forma de um prazo para pagamento.
 Ideal: vendas com pagamento antecipado!
 Empresas oferecem prazo para pagamento (crédito) para 
incentivar as vendas.
Administração de Crédito
 A concessão de crédito tem custos: cliente pode atrasar o pagamento ou até não pagar.
Análise custo X benefício:
 benefícios de um aumento de vendas X custos de conceder crédito para isso.
Políticas de crédito: base da gestão de Valores a Receber:
 envolvem a definição de padrões de crédito, prazos de concessão, riscos envolvidos, 
garantias exigidas e diretrizes de crédito.
 Padrões de crédito: condições mínimas que o cliente deve possuir para receber crédito.
Política de crédito envolve: 
 Análise dos padrões de crédito: classificar cliente X risco.
 Prazo de Concessão: política do concorrente, do mercado.
 Descontos por pagamento antecipado: para clientes duvidosos.
 Políticas de Cobrança: telefonemas, cobrança judicial.
Administração de Crédito
Estoques: representam um valor considerável no total dos investimentos:
 grandes volumes de recursos aplicados em itens de baixa liquidez.
 Indústrias: estoques são representados por matérias-primas, componentes, insumos, 
produtos em processo e os acabados e a gestão dos estoques é plena.
 Comércio: são os bens comercializáveis e agestão dos estoques se limita aos produtos 
prontos para serem vendidos.
 Giro lento do estoque: produtos obsoletos ou de difícil venda, imobiliza recursos da empresa 
neste item.
Empresa paga para depois receber: afeta diretamente fluxo 
de caixa:
 duplicatas vencem mesmo se o produto ainda não foi vendido!
Administração de Estoques
Cada gestor tem um ponto de vista:
 Gestor financeiro: manter estoque mínimo para não investir desnecessariamente.
 Gestor de marketing: estoque grande para atender rápido e evitar atrasos.
Técnicas/ferramentas mais utilizadas de gestão do estoque:
 ERP (Enterprise Resource Planning): otimiza e integra dados de setores da empresa.
 SRM (Supplier Relationship Management): otimiza relação da empresa com fornecedores.
 Just in Time: manter o estoque no mínimo possível.
 Peps (Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair): 
indústrias alimentícias.
 Ueps (Último a Entrar, Primeiro a Sair): produtos perecíveis.
Administração de Estoques
 Técnica mais utilizada para se definir uma 
política de compra dos estoques.
 Princípio de Pareto: regra 80/20, 20% dos itens 
detém 80% da representatividade do conjunto.
 Três grupos: ordem decrescente quanto ao 
valor dos investimentos feitos em cada grupo.
 A: poucos itens que requerem os maiores 
investimentos, controle intensivo
(20% itens, 80% investimento).
Controle dos estoques: curva ABC
A
80%
B
17%
C
3%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
15% 50% 100%
In
v
e
s
ti
m
e
n
to
 e
s
to
q
u
e
 (
%
)
Itens (%)
Curva A B C
 B: controle periódico (20% itens, 20% investimento).
 C: controle simples, variedade grande de itens de 
baixo investimento.
Podemos afirmar que uma das técnicas mais utilizadas para se definir uma política de compra 
dos estoques, com ênfase especial para os itens mais representativos em termos de volumes 
é:
a) Modelo de Baumol.
b) Peps – Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair.
c) Modelo do Caixa Mínimo Operacional.
d) Curva ABC.
e) Ueps – Último a Entrar, Primeiro a Sair.
Interatividade
Podemos afirmar que uma das técnicas mais utilizadas para se definir uma política de compra 
dos estoques, com ênfase especial para os itens mais representativos em termos de volumes 
é:
a) Modelo de Baumol.
b) Peps – Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair.
c) Modelo do Caixa Mínimo Operacional.
d) Curva ABC.
e) Ueps – Último a Entrar, Primeiro a Sair.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!

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