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Disciplina: DIREITOS DO CONSUMIDOR AV Aluno: ARTHUR FRANCK NUNES DE ASSIS 202202866261 Turma: 9001 ARA2113_AV_202202866261 (AG) 08/05/2023 20:57:41 (F) Avaliação: 6,00 pts Nota SIA: 8,00 pts 4443 - RELAÇÃO DE CONSUMO 1. Ref.: 7707164 Pontos: 1,00 / 1,00 (FMP Concursos/2012 - Adaptada) - As relações de consumo são regulada pelo Código de Defesa do Consumidor que apresenta regras direcionada a essa temática. Assinale, abaixo, a única alternativa que se encontra de acordo com o referido diploma. É válido o contrato adesão elaborado pelo fornecedor, onde exista uma cláusula expressa impedindo o consumidor, que venha a celebrá-lo, de reclamar seus direitos perante o Judiciário. O Código de Defesa do Consumidor é considerado lei geral, enquanto que o Código Civil lei especial. O Código de Defesa do Consumidor reconhece e dá tratamento isonômico ao consumidor e ao fornecedor. O reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor é um dos princípios do Código de Defesa do Consumidor. A informação não é direito básico do consumidor. 2. Ref.: 7707338 Pontos: 1,00 / 1,00 (VUNESP/2016 - Adaptada) - O recall, também conhecido como chamamento, serve para alertar os consumidores sobre eventuais falhas que surjam nos produtos após a sua inserção no mercado de consumo. Acerca deste instituto, é correto a�rmar que está intimamente ligado ao princípio da: modi�cação de cláusulas contratuais. obrigatoriedade dos contratos. educação para o consumo. proteção à saúde e segurança dos consumidores. racionalização e melhoria dos serviços públicos. 4444 - POLÍTICA NACIONAL DAS RELAÇÕES DE CONSUMO 3. Ref.: 7710363 Pontos: 1,00 / 1,00 (FGV/2017 - Adaptada) - Mário �rmou contrato de seguro de vida e acidentes pessoais, apontando como bene�ciários sua esposa e seu �lho. O negócio foi feito via telemarketing, com áudio gravado, recebendo informações super�ciais a respeito da cobertura completa a partir do momento da contratação, atendido pequeno prazo de carência em caso de morte ou invalidez parcial e total, além do envio de brindes em caso de contratação imediata. Mário contratou o serviço na mesma oportunidade por via telefônica, com posterior envio de contrato escrito para a residência do segurado. Mário veio a óbito noventa dias após a contratação. Os bene�ciários de Mário, ao entrarem em contato com a seguradora, foram informados de que não poderiam receber a indenização securitária contratada, que ainda estaria no período de carência, ainda que a operadora de telemarketing, que vendeu o seguro para Mário, garantisse a cobertura. Veri�cando o contrato, os bene�ciários perceberam o engano de compreensão da informação, já que estava descrito haver período de carência para o evento morte "nos termos da lei civil". Com base na hipótese apresentada, assinale a a�rmativa correta. javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 7707164.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 7707338.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 7710363.'); A informação foi clara por estar escrita, embora mencionada super�cialmente pela operadora de telemarketing, e o período de carência é lícito, mesmo nas relações de consumo. Não houve falta de informação, mas sim uma não atenção do consumidor ao contrato de seguro de vida, o qual não encontra-se protegido pela legislação consumerista por ser regido por lei especial. A �xação do período de carência é lícita, mesmo nas relações de consumo. Todavia, a informação prestada quanto ao prazo de carência, embora descrita no contrato, não foi clara o su�ciente, evidenciando, portanto, a vulnerabilidade do consumidor. A falta de informação e o equívoco na imposição de prazo de carência não são admitidas nas relações de consumo, e sim nas relações genuinamente civilistas. O dever de informação do consumidor foi respeitado, na medida em que estava descrito no contrato, sendo o período de carência instituto ilícito, por se tratar de relação de consumo. 4445 - RESPONSABILIDADE CIVIL NAS RELAÇÕES DE CONSUMO 4. Ref.: 7707449 Pontos: 0,00 / 1,00 (FGV/2022) - A consumidora Samantha propôs incidente de desconsideração de personalidade jurídica em face de determinada loja de bijuterias construída na forma de sociedade limitada. Narra a autora que, na fase de cumprimento de sentença que condenou a empresa a pagar indenização à consumidora, não logrou êxito em localizar bens para satisfazer a execução, embora diversas tenham sido as tentativas para tanto. Samantha alega ainda que, na fase cognitiva, a fornecedora foi declarada revel e sequer compareceu às audiências designadas pelo Juízo. A respeito disso, é correto a�rmar que o pedido deve ser julgado: improcedente, pois a revelia e a ausência de participação no processo judicial não sugerem abuso da personalidade jurídica, requisito para o deferimento do requerido. improcedente, pois, para a desconsideração requerida, deverá restar efetivada falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração. procedente, à luz da aplicação da teoria menor da desconsideração da personalidade jurídica, prevista no Código de Defesa do Consumidor. procedente, ainda que o Código de Defesa do Consumidor não preveja a desconsideração da personalidade jurídica, quando caracterizado abuso da personalidade jurídica evidenciado no caso pleiteado por Samantha. improcedente, pois, ainda que prevista no Código de Defesa do Consumidor, a desconsideração requerida não pode ser aplicada de forma a implicar a perda da �nalidade de responsabilidade limitada das sociedades, exceto no uso fraudulento da personalidade jurídica. 5. Ref.: 7707289 Pontos: 1,00 / 1,00 (VUNESP/2013 - Adaptada) O Código de Defesa do Consumidor trata da desconsideração da personalidade jurídica do fornecedor que for pessoa jurídica, assim como a responsabilidade entre sociedades vinculadas ao fornecedor. Sobre o tema, pode-se concluir que: deverá ocorrer a desconsideração da personalidade jurídica, sempre, quando tal personalidade for, de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores. deverá ocorrer a desconsideração da personalidade jurídica quando em detrimento do consumidor houver abuso de direito, excesso de deveres, infração da lei, fato ou ato lícito ou violação dos estatutos ou contrato social. deverá ocorrer a desconsideração da personalidade jurídica quando houver recuperação judicial, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração. a sociedade controladora da sociedade unipessoal somente responderá perante o consumidor caso demonstrada a sua má administração. as sociedades consorciadas ao fornecedor são subsidiariamente responsáveis pelas obrigações a ele impostas pelo Código de Defesa do Consumidor. javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 7707449.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 7707289.'); 4446 - PREVENÇÃO E TRATAMENTO DO SUPERENDIVIDAMENTO 6. Ref.: 7708285 Pontos: 0,00 / 1,00 Para atuar no processo de superendividamento, a Lei nº 14.181/2021 prevê a �gura do administrador, a ser nomeado pelo juízo competente. Ao administrador competirá: representar, em juízo, os credores que participaram da fase conciliatória. elaborar o plano de pagamento dos credores. emitir parecer acerca do plano de pagamento apresentado pelo consumidor. representar, em juízo, os credores que não participaram da fase conciliatória. representar o consumidor em juízo. 7. Ref.: 7708284 Pontos: 0,00 / 1,00 Ao disciplinar o superendividamento, a Lei nº 14.181/2021 deu especial importância aos métodos de autocomposição, de sorte a prestigiar o consenso entre as partes e evitar a sobrecarga do Judiciário. Quanto à atuação dos órgãos do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor na fase conciliatória do superendividamento, é correto a�rmar que: os órgãos do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor têm competência para conduzir a fase conciliatória do superendividamento,desde que supervisionados pelo juízo do foro de domicílio do consumidor. dentre os órgãos do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, apenas a Associação Nacional do Ministério Público do Consumidor (MPCON) detém competência para conduzir a fase conciliatória do superendividamento. os órgãos do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor têm competência concorrente e obrigatória, de modo que o consumidor deverá procurar um desse órgãos antes de propor ação de superendividamento. os órgãos do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor têm competência concorrente e facultativa para conduzir a fase conciliatória do superendividamento. dentre os órgãos do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, apenas o Fórum Nacional Juizados Especiais (FONAJE) detém competência para conduzir a fase conciliatória do superendividamento. 4447 - DEFESA DO CONSUMIDOR EM JUÍZO 8. Ref.: 7700624 Pontos: 0,00 / 1,00 A discussão sobre o ônus da prova adquire maior relevância no âmbito da defesa do consumidor em juízo dada a especialidade da relação consumidor-fornecedor. Em relação ao ônus da prova, é correto a�rmar que seu aspecto subjetivo é visto como uma regra de julgamento direcionada ao juiz. não pode ser jamais invertido. seu aspecto objetivo está relacionado a saber quem será o responsável pela produção da prova. não pode ser compreendido como um dever e, por isso, não se pode exigir o seu cumprimento. incumbe ao réu, quanto ao fato constitutivo do direito do autor. 9. Ref.: 7700625 Pontos: 1,00 / 1,00 (FGV/2018) O Direito Processual brasileiro possui diversos instrumentos para a tutela coletiva de direitos. Sobre as ações coletivas, assinale a a�rmativa correta. Nas ações coletivas para defesa de direitos individuais homogêneos do consumidor, a coisa julgada é erga omnes, na procedência do pedido. javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 7708285.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 7708284.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 7700624.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 7700625.'); As associações são legitimadas a propor ações civis públicas, bastando, para tanto, sua pré-constituição há, pelo menos, um ano. Nas ações civis públicas, não pode o Poder Público atuar como litisconsorte ao lado do autor. Nas ações coletivas para defesa de direitos difusos do consumidor, a coisa julgada é ultra partes, salvo na improcedência por falta de provas. Não se admite litisconsórcio entre os Ministérios Públicos da União, do Distrito Federal e dos Estados na ação civil pública, em razão da unidade do Ministério Público. 10. Ref.: 7700633 Pontos: 1,00 / 1,00 (VUNESP/2015)) Mirassol �rmou um contrato de prestação de serviços com a empresa de festas infantis Seja Feliz LTDA. Na execução dos serviços, a fornecedora carreou à consumidora danos materiais e morais. Nessa hipotética situação, caso a consumidora ingresse com ação para pleitear seus direitos, sobre a inversão do ônus da prova em matéria consumerista, é correto a�rmar que o juiz, obrigatoriamente, deverá inverter o ônus da prova em favor da consumidora, uma vez que por ser vulnerável é dever do Poder Judiciário facilitar sua defesa em juízo. a inversão do ônus da prova é direito básico do consumidor, e, por isso, não há discricionariedade do juízo em concedê-la ou não. a facilitação da defesa do consumidor em juízo é direito básico do consumidor, podendo o juiz, se veri�cada a verossimilhança das alegações ou a hipossu�ciência do consumidor, inverter o ônus probatório, segundo suas regras de experiência. o juiz deverá automaticamente inverter o ônus da prova, independentemente das alegações feitas pela consumidora. é facultado ao juiz inverter o ônus da prova a favor da consumidora apenas quando as suas alegações forem verossímeis. javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 7700633.');