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Contenção de ruminantes - métodos -Conjunto de diferentes manobras, a fim de permitir um melhor manuseio dos animais. -OBJETIVOS: – Proteger o examinador , o auxiliar e o animal – Facilitar o exame físico – Evitar fugas e acidentes como fraturas – Permitir procedimentos diversos (medicação injetável, curativos, cateterização, exames radiográficos, colheita de sangue, etc.); facilitar intervenções cirúrgicas e exames clínicos com o animal em posição quadrupedal; garantindo a integridade do animal, veterinário, tratadores; -recomendações gerais > evitar movimentos bruscos e precipitados (tem que ser um método firme, tranquilo e confiante); iniciar com o método mais simples para a espécie, e quando necessário evoluir para métodos mais energéticos e radicais (formigas, peias, cabrestos, troncos de contenção); com VOZ TRANQÜILA E MOVIMENTOS PASSIVOS *BOVINOS: Chifradas, cabeçadas e coices *CAPRINOS E OVINOS: Chifradas e cabeçadas -difere quanto a raça, idade, sexo, temperamento e local do corpo do animal; -para intervenções na cabeça, pescoço, boca, faringe ou esofago dos bovinos é necessário imobilizar totalmente a cabeça em posição de estação; -contenção da cabeça (cabrestos, formiga, argolas nasais, bretes) > usada principalmente em animais arredios; inicia-se com a contenção primeiro da cabeça por meio de laços, focinheiras e cabrestos para em seguida usar formigas ou argolas evitando assim lesões na mucosa nasal do animal pelas unhas do manipulador; -bovinos > cabrestos, argolas nasais, formiga, peias, mourão, tronco ou brete, derrubamento métodos empregados para conter e derrubar bovinos diferem segundo: Sexo, Idade, Raça, Temperamento, Local do corpo do animal; Além dessas particularidades, para facilitar a realização de algumas intervenções cirúrgicas e exames clínicos com o animal em posição quadrupedal, pode ser necessário associar a administração de um traquilizante em dose suficiente para deixá-lo quieto, com anestesia local ou loco – regional. Precauções ao se aproximar de Bovinos > Para nossa segurança pessoal e de nossos auxiliares, devemos estar sempre alerta diante das possíveis reações violentas e imprevisíveis do animal examinado ou dos seus companheiros. Devemos reconhecer os perigos que tem algumas partes do corpo do animal: ❑ Cabeça ❑ Membros Torácicos ❑ Tronco ❑ Membros Pélvicos ❑ Cauda; - caprinos e ovinos > amarrados no pasto, apoiar-se sobre o animal, puxar a prega sub-ilíaca, puxar a barba, por meio dos cornos, aprisco (capril), piquete ➔ bovinos jovens - bezerros ● contenção pela cauda e cabeça -permite conter o animal sem uso de equipamentos auxiliares. -Ao abordar o bezerro e segurá-lo pela cabeça, com o animal em pé, firme a mandíbula com uma das mãos e com a outra coloque a cauda por entre os membros na região inguinal (virilha) e fortemente tracione sobre um dos flancos e em direção ao dorso. - também pode ser realizada com o animal em decúbito lateral (deitado). -forma simples de conter -permite a realização de exames simples, a aplicação de vacinas ou a realização de curativos rápidos; ● contenção manual da cabeça -frequentemente usada em bezerros; -com cautela pode ser usada em adultos; - consiste em, com uma mão segura a orelha ou chifre do animal e a outra mão introduzir na narina do animal e segura com força o septo nasal. Caso o animal fique inquieto uma pessoa deve auxiliar a contenção, com levantamento de cauda, por exemplo; ● cabresto -simples, eficiente -utilizada principalmente para conter os bezerros junto à vaca durante uma ordenha manual que não aceita a ordenha sem a presença do bezerro; -Amarre o bezerro junto à vaca ● pelas “mãos e pés” - consiste em amarrar os quatro membros do animal. -simples e prática para pequenos ruminantes; -Pode conter os bezerros e garrotes para a realização de procedimentos rápidos como mochação, castração, aplicação de medicamentos ou realização de curativos; ➔ bovinos adultos ● cabrestos -função de possibilitar a movimentação da cabeça do animal com firmeza, segurança e sem enforcar o animal. -auxilia praticamente todos os tipos de contenção, sendo muito utilizado em animais de pista. Nesse caso, o animal é preparado para uma exposição, leilões ou eventos, em que esse bovino será apresentado e caminhará junto ao tratador; -animais isolados > animais no pasto ou soltos no estábulo podem ser facilmente apanhadas a mão ou passando se um cabresto principalmente nas horas normais de alimentação e ordenha; -gados de corte e com crias que não estejam acostumados ao contato direto com seres humanos pode-se exigir um esforço sendo as vezes necessário o encaminhamento do rebanho para um estábulo ou brete ou tronco; -para conter todo o rebanho em local que tem um grande rebanhos de pastagem é necessário usar um brete ou tronco ou seringa; -prefere-se o cabresto temporário ao invés de somente laçar o pescoço do animal , para evitar acidentes, como enforcamento; ● peias -utilizada para a realização da ordenha diária dos animais leiteiros ou como uma contenção auxiliar para uma imobilização mais elaborada;ou para procedimento simples com animais mansos, já que não é possível usar esse equipamento em bovinos ariscos; -consiste em contornar, com uma corda, as pernas dos animais na região acima do jarrete (joelho do bovino), com uma volta simples e outra cruzada em forma de oito. - possui uma laçada que é facilmente desatada e permite prender a cauda dos animais nos casos de se ordenhar manualmente as vacas, possibilitando, assim, a redução da contaminação do leite pelo contato com a sujeira que, normalmente, encontra-se aderida na vassoura da cauda. A corda deve ter no máximo 1,5 metros; - aproximação e a contenção do animal > pelo lado direito, pois na maioria das propriedades rurais é costume realizar a aproximação e a ordenha manual das vacas pelo lado direito; OBS: Derrubar o animal utilizando cabresto e peia > coloca o bovino em uma posição próxima da fisiológica, isto é, da posição normal do animal quando está deitado. Essa posição é chamada de decúbito external; permite deixar o animal amarrado por muito tempo sem ocasionar problemas de timpanismo e pode ser usado para o transporte quando o animal precisar viajar amarrado, para cirurgias de descorna, realização de curativos, coleta de material para exames ou aplicações de medicamentos; ● guia nasal (formiga) -Pode ser usada para auxiliar nos diversos tipos de contenção, pois a região nasal dos bovinos é muito sensível. -animais mais arredios; -ao agarrar a cabeça é importante mante-la erguida ou puxa-la para diante e para cima com a formiga pois quando obovino está com o pescoço abaixado tem força suficiente para arrastar o assistente; -tres tipos > prendedor de nariz de harms, haake, reetz; -pouco usado; -preferencia-se o uso de cabrestos para contenção da cabeça; ● argola nasal - normalmente recomendada para aqueles animais mais agressivos e indóceis, especialmente os touros que precisam ser manejados em parques agropecuários, durante a cobertura e por ocasião de serem transportados. -Na argola é fixada uma corda que direciona o animal conforme a necessidade. A corda não deve ultrapassar o tamanho de dois metros, podendo ficar presa a um cabresto ou solta. Dessa forma, em caso de ataque, o animal pisa na corda e, devido à dor, pode recuar, permitindo a fuga das pessoas. - pode não ser suficiente para dominar bovinos muito bravos, devendo-se tomar cuidado para não se machucar ao manejar os animais. ● tronco -normalmente conectado a uma seringa que tem a função de direcionar, de forma ordenada, os animais para essa estrutura. Pode ser construído em concreto ou estrutura metálica, mas os mais comuns são de madeira. -utilizado tanto para animais de aptidão leiteira como de corte -vantagem > permitir a contenção de vários animais ao mesmo tempo. -usado para vacinar os animais, identificar, fazer curativos, aplicar medicamentos, coletar sangue, realizar a inseminação artificial e fazer exames diversos. ● brete -permite a contenção individual de animais. -Ainda é considerado um equipamento de custo relativamente alto e pode ser construído em estrutura metálica, embora os mais comuns sejam de madeira. -utilizado tanto para animais de aptidão leiteira como de corte - vantagem > permitir a contenção perfeita do animal garantindo muita segurança para o trabalhador. -Pode ser usado para manipulação individual dos animais, identificar, fazer curativos, aplicar medicamentos, coletar sangue, realizar a inseminação artificial e fazer exames diversos. ● laço -usado tanto em bovinos de aptidão leiteira como de corte. -permite prender o animal pelo pescoço, mas o responsável por executar esse procedimento deve possuir treinamento e habilidade para manipulá-lo. -possível utilizar para prender o animal estando a pé ou montado em um cavalo, e seu uso pode ocorrer tanto com o animal parado como em movimento; - pode auxiliar na realização de um curativo simples, no isolamento de algum animal do grupo ou como primeira imobilização para aplicar uma técnica de derrubamento; -se não for utilizado adequadamente o vaqueiro pode se machucar, ficar preso na corda e ser arrastado pelo animal. ● derrubamento - deve-se tomar cuidado ao derrubar para evitar traumas aos chifres. costelas, ossatura pélvica e/ou abortos; -Praticamente todos os métodos se baseiam em pressionar, com uma corda, a altura do coração e do flanco. animal deve ser lentamente derubado em local macio, segurando-se com cuidado sua cabeça e prestando-lhe assistência; -para evitar acidentes, animais de comportamento indócil precisam receber antecipadamente dose de tranquilizante e antes da contenção colocar um cabresto para facilitar a sequencia correta e segura do método de contenção; -procedimento deverá será realizado em local limpo, macio e com mínimo de força física para que o animal não caia bruscamente. Deste modo podem ser evitadas pequenas escoriações ou até mesmo entorses, luxações e fraturas. Na realização de intervenções cirúrgicas deve-se atentar ao desnível entre os currais ou estábulos e o local onde o animal será contido,dando preferência pelos lugares mais altos e com o mínimo de dejetos. -método de Burley > simples e segura; animal deve permitir a aproximação pessoal; Não utilizar em animais hostis; Evita traumatismo no úbere e nas genitálias dos machos; corda é dobrada na metada e colocada no pescoço do bovino, as pontas passam pelos membros torácicos, sobem e se cruzam no lombo e depois descem até a região inguinal passando paralelas nas faces internas das coxas. As extremidades são pressionadas para trás até que o animal caia. -método italiano ou cordas cruzadas > usado em reprodutores e vacas com gestação em estágio avançado pois não aperta o útero e úbere e nem comprime os testículos; Semelhante ao Burley, porém a corda é cruza no peito antes de subir para o dorso. Devido ao posicionamento da corda, pode ocorrer enforcamento; a queda é lenta e não há riscos de acidentes; método por cordas cruzadas; metade colocada sobre o pescoço do animal, cruzadas sobre o peito e as pontas passadas entre os membros torácicos; as pontas são cruzadas no final do lombo e posteriormente direcionadas para as regiões inguinais passando paralelas as faces internas da coxa; as extremidades das cordas são tracionadas para trás até a queda do animal; -método de Rueff > recomendado para fêmeas não gestantes ou não leiteiras; não indicado para machos devido a possibilidade de causar lesões no pênis e escroto e compressão de vasos abdominas; contraindicado nas fêmeas leiteiras pois pode causar lesões/traumatismos nos úberes, consiste em comprimir o úbere das vacas; Aplicar laçada com corda na base do chifre e seguida aplicar uma laçada no pescoço, uma tórax e outra no flanco. As laçadas devem ficar no mesmo antímero. A corda é puxada para trás e o animal é derrubado; com uma corda de 12m aplicar uma laçada na base do chifre (em animais mochos deve ser aplicada no pescoço) e no pescoço realizar uma laçada. em seguida mais duas iguais passando uma pelo tórax e outra pelo flanco as laçadas precisam ficar posicionadas no antímero esquerdo ou direito. duas ou tres pessoas devem tracionar a extremidade das cordas para trás provocando a queda do animal; -método Jong > usado para derrubar novilhas mansas; Com uma corda realizar duas passadas a frente do úbere e sobre os flancos e a outra contornando o tórax. Posicionar no costado direito ou esquerdo do animal e tracionar fortemente as extremidades da corda, pressionando os antebraços sobre a região do dorso até que seja conseguido o decúbito lateral; -método de Almeida > Frequentemente usado, fácil execução, não causa lesões nas genitálias e úberes e pode ser utilizado em animai hostis; cabeça é fixada por um cabresto, e com uma corda argolada de aproximadamente 6 metros é feito uma laçada envolvendo o tórax, a argola deve ficar do lado oposto da pessoa que está realizando a contenção. A corda deve ser tracionada para que se fixe no tórax, com o restante da corda se contorna os membros pélvicos e se traciona para trás derrubando o animal. A queda é lenta. - outros > Método de Hertwig; Método de Szabó; -ovinos são mais difíceis para capturar e é mais facilmente abordado quando deixado junto com o grupo, sendo a sua imobilização relativamente simples; - os caprinos por serem mais curiosos, geralmente permitem a aproximação mais facilmente. -Segurar ou laçar o membro posterior (tíbia) e puxá-lo para trás e para cima (esse método é arriscado podendo, quando realizado inadequadamente, e/ou em pacientes fortes, jovens e/ou arredios, ocasionar luxações e fraturas); -Pegá-lo pelos chifres, colar, barba ou, em último caso, pelas orelhas. - auxiliar se posicionar lateralmente ao animal e, com uma das mãos, segurar a prega do godinho ou do flanco e, com a outra, a mandíbula do animal, mantendo-o parado; O ajudante pode, em algumas ocasiões, derrubar o animal para avaliação. -Para animais menos cooperativos, coloque-os em decúbito lateral e, com um dos joelhos, prenda cuidadosamente o pescoço do animal, segurando os membros posteriores com uma das mãos. ● amarrados no pasto ● apoiar-se sobre o animal ● puxar a prega sub-ilíaca ● puxar a barba ● por meio dos cornos > Montar sobre o animal e contê-lo pelos chifres; ● aprisco (capril) ● piquete ● contido nos braços ● contidos nas pernas
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