Buscar

Doenças tegumentares em Ruminantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Doenças tegumentares. Clínica Médica de Ruminantes. UFPB 2023. Discente Maria Raquel Amorim de Almeida
Fotossensibilização
ENFERMIDADE SINAIS CLÍNICOS FISIOPATOLOGIA DIAGNÓSTICO TRATAMENTO PROFILAXIA
Tipo 1
Plantas
Brachiaria
Ervanço
AGENTES
FOTODINÂMICOS
EXÓGENOS
Eritema,edema, prurido, dor,
fotofobia, vesículas, úlceras,
ceratoconjuntivite,
lacrimejamento, exsudação,
descamação, crostas necrose,
desprendimento na pele,
dentes e ossos alaranjados
Dermatite em áreas pouco
pigmentadas (dorso, vulva, úbere,
focinho).
Planta com princípio
fotodinâmico > liberado com a
digestão > absorção no intestino
> passa pelo fígado sem causar
lesão > cai na corrente
sanguínea e circula no
organismo > queimadura na pele
quando em contato com o sol.
Exame clínico +
histórico da planta nas
pastagens.
Exames das lesões e
dos sinais vitais
Não há elevação dos níveis
de enzimas séricas que
indicam lesão hepática na
manifestação primária.
Retirar os animais do local
Evitar contaminação dos pastos
Suspender alimentação
contaminada
Retirar da luz solar (as lesões
cutâneas irão regredir com cerca de
7-10 dias),
Tratar lesões (uso de repelentes
para evitar miíases, antissépticos,
spray prata)
Antibioticoterapia sistêmica em
casos de dermatites bacterianas
(necessário avaliar a necessidade).
Realizar um bom
manejo das
pastagens e
evitar a
contaminação
dos pastos.
Tipo 2
Lesão hepática
Doença hepática
pode ser causada
por toxinas de
plantas,
microorganismos
e toxinas
fúngicas.
Lesões cutâneas nas orelhas,
flancos, barbela, base da
cauda, glúteo e face interna
dos membros pélvicos.
Membranas mucosas
amareladas, bilirrubinúria e
emagrecimento progressivo.
Eritemas seguidos de edemas,
necrose e desprendimento da
pele.
Ingestão de planta com clorofila>
libera filoeritrina na digestão>
vai para o intestino e é absorvida
> é eliminada junto com a bile,
como há lesão hepática, parte
dela circula pelo sangue e se
acumula na pele > animal entra
em contato com o sol > pigmento
é ativado e produz calor, que
promove a queimadura da pele.
Exame clínico
Anamnese e exame físico
Exames laboratoriais
AST, GGT, BD, BI,
hipoalbuminemia,
hiperbilirrubinemoia
Biópsia hepática
Em alguns casos por
fotossensibilização
subclínica.
Restringir o contato com a luz
solar
Remoção do agente
fotodinâmico
Limpeza das feridas
Terapia medicamentosa:
Antibióticos
Anti-inflamatórios (corticoides
até 2 doses) Hepatoprotetores
Mineralização com sulfato de
Remoção do
agente
fotodinâmico.
Mar
ia R
aqu
el
Doenças tegumentares. Clínica Médica de Ruminantes. UFPB 2023. Discente Maria Raquel Amorim de Almeida
Bovinos: cotovelo e barbela
Caprinos: cabeça.
zinco (100 mg por animal por dia)
para aumentar a ação
antioxidante do organismo.
ENFERMIDADE SINAIS CLÍNICOS FISIOPATOLOGIA DIAGNÓSTICO TRATAMENTO PROFILAXIA
Dermatofitoses
ZOONOSE
Animais jovens
pelo SI em
desenvolviment
o e pH alcalino
da pele.
Áreas de alopecia de
bordas irregulares, com
descamação e
formação de crostas de
coloração
acinzentadas.
O fungo invade o folículo piloso e
promove o rompimento do pelo ao
torná-lo frágil.
Se desenvolve no interior do
folículo piloso→ produz
substâncias tóxicas ou alergênicas
→ reação inflamatória→
proliferação córnea→ queda de
pelos→ descamação e
A exsudação das capas epiteliais
afetadas, os resíduos epiteliais e as
hifas do fungo produzem crostas
secas e alopecias.
Sinais clínicos
Raspados de pele
(preparações de
hidróxido de potássio)
Biópsias cutâneas.
Muitos casos tem uma recuperação
espontânea, mas na maioria das
vezes é feito o tratamento, que
pode ser individual ou coletivo.
Tratamento tópico: viável e barato.
Hipoclorito de sódio 0,5%
Soluções iodadas: Biocid
Antifúngicos de uso agrícola Captan
em banhos de aspersão.
----------------------------------------------
Diluição
4 a 7 litros por animal
Duas aplicações em intervalo de
duas semanas.
[inicial] X volume inicial = [final] X
volume final
Ex: 2,5 x Vi = 0,5 x 10L→ 2L
Desinfecção do
ambiente com
Biocid.
Isolamento de
animais doentes.
Mar
ia R
aqu
el
Doenças tegumentares. Clínica Médica de Ruminantes. UFPB 2023. Discente Maria Raquel Amorim de Almeida
ENFERMIDADE SINAIS CLÍNICOS FISIOPATOLOGIA DIAGNÓSTICO TRATAMENTO PROFILAXIA
Dermatofilose
ZOONOSES
Dermatite por
bactéria
oportunista
(umidade e
lesões na pele)
Aglutinação dos pêlos
Alopecia
Erupções cutâneas
crostosas e escamosas,
de aparência
circunscrita e bem
delimitadas.
Crostas amareladas
compostas de camadas
alternadas de
epiderme cornificada e
exsudato gorduroso.
Irritações de pele
causadas por
ectoparasitas
favorecem.
Dermatite hiperplásica ou
exsudativa
O agente causador no ambiente se
instala em alguma lesão que o
animal tem e provoca formação de
microabcessos em camadas mais
profundas da epiderme, sendo
combatida pelos leucócitos, dando
origem a secreção purulenta,
crostas e escamas.
Sinais clínicos
Pus junto a tufos de
pelos ao arrancar
Esfregaços com
coloração de Gram (+)
Fazer raspado de pele,
biópsia e cultura
bacteriana para
diagnóstico diferencial
de Papilomatose.
Resolução espontânea, mas é
preferível tratar já que ela é
infecciosa.
O tratamento tópico ou sistêmico
Tópico:
Solução iodada (lesões não são
focais)
Banhos de imersão com sulfato de
zinco na concentração de 0,2% -
0,5%.
Sistêmico:
Penicilina G procaína 20.000 UI/kg
+ Estreptomicina a cada 48h.
durante 5 a 7
· Pode usar oxitetraciclina.
Isolamento de
animais doentes
Desinfecção de
materiais e
instalações
(banheiros de
imersão)
Controlar umidade.
Mar
ia R
aqu
el
Doenças tegumentares. Clínica Médica de Ruminantes. UFPB 2023. Discente Maria Raquel Amorim de Almeida
ENFERMIDADE SINAIS CLÍNICOS FISIOPATOLOGIA DIAGNÓSTICO TRATAMENTO PROFILAXIA
Ectima
contagioso
Tem a forma labial,
espaço interdigital e
glândula mamária.
O período de
incubação é de 6 – 8
dias.
Pápulas→ vesículas→
pústulas que se
rompem→ formam
crostas espessas e
rachaduras→
secreções
Podem ocorrer lesões
mais graves e
profundas como lesões
no rúmen e esôfago.
Vírus que tem afinidade pelo
epitélio de origem ectodérmica.
Sinais clínicos
(manifestação na
região de cabeça,
focinho, orelha).
Nos casos onde a
clínica é atípica pode
ser realizado o exame
histopatológico.
Não há tratamento da doença em
si, mas sim dos sintomas.
Iodo glicerinado 10% + glicerina
Permanganato de Potássio a 3%
(vem em pó para diluir e formar
uma solução violeta para passar nas
lesões 1 vez por dia enquanto há
manifestação)
Fornecimento de
colostro.
Limpeza e
desinfecção das
instalações
Não incorporar
animais doentes ao
rebanho
Isolar e observar
animais adquiridos
por 1 mês
Separar os animais
doentes e se
confirmada a
doença, vacinar o
restante do
rebanho.
Se tiver
antecedentes:
vacinar ovelhas 45
dias pré-parto e
vacinar cordeiros
entre 15 e 20 dias
de idade .Mar
ia R
aqu
el
Doenças tegumentares. Clínica Médica de Ruminantes. UFPB 2023. Discente Maria Raquel Amorim de Almeida
ENFERMIDADE SINAIS CLÍNICOS FISIOPATOLOGIA DIAGNÓSTICO TRATAMENTO PROFILAXIA
Ceratoconjuntivite
infecciosa
Uni ou bilaterais.
Às vezes começa
em um olho e com
o passar do tempo
evolui para os dois
olhos.
Hiperemia
Congestão da
conjuntiva
Lacrimejamento
Fotofobia
Opacidade
corneana (parcial
ou completa)
Úlceras
Cegueira.
Animais sadios podem alojar os
agentes na secreção ocular e
conjuntiva.
A transmissão ocorre por contato
direto, moscas, contaminação
ambiental, aerossóis (poeira, feno,
rações, sementes, cama dos
animais).
Maior ocorrência nos meses mais
secos do ano e em períodos de alta
proliferação de moscas.
Sinais clínicos.
Pode-se fazer o exame
microbiológico para
diagnóstico do agente
etiológico.
Antibióticos que podem ser
utilizados por via parenteral,
tópica ou subconjuntival.
Via parenteral:
Tetraciclina 10mg/Kg BID, IV por
10 dias
Tópico: Neomicina
Cirurgia: em casos graves
fazemos a sutura da 3ª
pálpebra
Pode ser feita a
vacinação, mas não é
muito rotineira porque
a incidência não é
muito alta dentro do
rebanho.
Controle de moscas
Diminuir poeiraem
estábulo
Isolar e tratar animais
doentes
Sombreamento
Evitar ambientes
excessivamente
fechados
Evitar pastos altos.
Mar
ia R
aqu
el
Doenças tegumentares. Clínica Médica de Ruminantes. UFPB 2023. Discente Maria Raquel Amorim de Almeida
ENFERMIDADE SINAIS CLÍNICOS FISIOPATOLOGIA DIAGNÓSTICO TRATAMENTO PROFILAXIA
Papilomatose
Papilomavírus
Animais jovens ou
com sistema imune
deficiente
Verrugas
(crescimento
excessivo de células
basais) circulares
em aspecto de
couve flor.
Localizadas ou
generalizadas
Cabeça, olhos,
pescoço, barbela,
úberes, tetos e
pênis.
É necessário que haja alguma
lesão na pele (traumas,
ectoparasitas ou
fotossensibilização)
Transmissão direta ou indireta
por fômites
Verrugas podem romper→
miíase, odor, sangra com
facilidade
Aspecto da lesão
Para identificar o agente
→ imunofluorescência
direta
Biópsia
Diferencial para CCE
Autolimitante
Remoção cirúrgica
Vacina autógena: preparada a
partir de papilomas de
animais do próprio rebanho
infectado
5ml, SC, 4 aplicações com
intervalo de 5 dias
Tópico: Papilomax
Clorobutanol: 50 mg/Kg, SC, 2
doses
Controle da entrada de
novos animais
Separar e tratar os
animais doentes
Desinfecção das
instalações com formol
ou soda cáustica
Controlar carrapatos e
moscas
Mar
ia R
aqu
el
Doenças tegumentares. Clínica Médica de Ruminantes. UFPB 2023. Discente Maria Raquel Amorim de Almeida
Mastite
CAUSAS SINAIS CLÍNICOS FISIOPATOLOGIA DIAGNÓSTICO TRATAMENTO PROFILAXIA
Feridas cutâneas
Conformação e
anatomia da GM
Manejo higiênico e
sanitário ruim
Técnicas de ordenha
deficientes
Falha nos mecanismos
naturais de defesa
--------------------------
Barreiras naturais
Física: pele
Celulares: leucócitos
Solúveis:
Imunoglobulinas
Lactoferrina
(indisponibiliza o ferro),
Lisozima (lise das
bactérias)
Citocinas
Dor, rubor, calor, tumor e
perda de função
-------------------------
ETIOLOGIA:
Clínica/Ambiental→
caneca de fundo escuro
Subclínica/Contagiosa→
CCS (leite fica mais
aquoso)
Streptococcus agalactiae,
Staphylococcus aureus e
Mycoplasma bovis
Porta: esfíncter do
teto
Transmissão: ordenha
Eliminação: leite
Penetra canal do teto
→ inflamação na GM
→ dissemina pelo
tecido→ produz
coágulos no leite→
grumos→ obstrução
dos ductos
Inspeção direta: tamanho,
simetria, forma e
alteração.
Palpação
Inspeção indireta:
avaliação do leite (cor,
odor, grumos)
CCS
Caneca de fundo escuro
Cultura e antibiograma
Secagem é o período indicado
para tratamento
Via parenteral apenas como
coadjuvante no tratamento
Cefalosporina de 3ª geração
Intramamária
Manejo e higienização
adequadas (pré-dipping,
pós dipping)
Alimentar pós ordenha
Cama seca
Testes constantes (CCS e
caneca de fundo escuro)
Sistematização da
ordenha
Mar
ia R
aqu
el

Continue navegando