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História da Literatura - [capítulos 4,5,6]

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Pincel Atômico - 16/05/2023 07:38:09 1/4
Avaliação Online (SALA EAD)
Atividade finalizada em 15/05/2023 07:39:30 (889741 / 1)
LEGENDA
Resposta correta na questão
# Resposta correta - Questão Anulada
X Resposta selecionada pelo Aluno
Disciplina:
HISTÓRIA DA LITERATURA [241026] - Avaliação com 5 questões, com o peso total de 15,00 pontos [capítulos - 4,5,6]
Turma:
Graduação: Letras-Libras - Licenciatura - Grupo: AGOSTO/2021 - LLL/AGO/21 [24508]
Aluno(a):
- Respondeu 5 questões corretas, obtendo um total de 15,00 pontos como nota
[361826_2128
98]
Questão
001
(UEMA) O Auto da Barca do Inferno é uma das três peças que compõem a Trilogia das
Barcas do teatro vicentino. Gil Vicente é autor do período literário português,
conhecido como Humanismo.
Texto I
ANJO: Que mandais?
FIDALGO: Que me digais,
Pois parti tão sem aviso,
Se a barca do paraíso
É esta em que navegais.
ANJO: Esta é; que lhe buscais?
FIDALGO: Que me deixeis embarcar;
Sou fidalgo de solar,
É bem que me recolhais.
[...]
ANJO: Pra vossa fantasia
Mui pequena é esta barca.
FIDALGO: Pra senhor de tal marca
Não há aqui mais cortesia?
VICENTE, Gil. Auto da Barca do Inferno. São Paulo: FTD, 1997.
Os diálogos entre o anjo e o fidalgo põem em discussão não só os valores de um
mundo medieval, mas também do mundo contemporâneo. A atualidade dessa
discussão decorre de que o homem de hoje, ainda, assume falsos posicionamentos
semelhantes ao de uma das personagens da cena. Essa atualidade é apresentada,
por meio de
X atos de falas impositivas.
limitações retóricas.
falhas na comunicação.
alianças subversivas.
comportamentos antidemocráticos.
Pincel Atômico - 16/05/2023 07:38:09 2/4
[361826_2140
24]
Questão
002
Leia o texto abaixo pautado para responder ao que se pede:
Frade
Corpo de Deus consagrado! Pela fé de Jesus Cristo que não posso entender isto! Hei
de ser eu condenado? Um padre tão namorado, tão dedicado à virtude! Dê-me Deus
tanta saúde quanto estou maravilhado.
Diabo
Deixemos de mais demora. Embarcai e partiremos.
Tomareis um par de remos.
Frade
No ajuste isto não vigora.
Diabo
Pois vai na sentença, agora.
Frade
Não esperava por ela. Não vai em tal caravela minha senhora Florença. Como, por ser
namorado e folgar com uma mulher há de um frade se perder com tanto salmo
rezado?
Diabo
Ora, estás bem preparado.
Frade
E tu, bem mais prevenido.
Diabo
Devoto, padre e marido,
aqui serás castigado.
( Gil Vicente - Auto da Barca do Inferno )
A última fala do diabo, revela-nos que o teatro de Gil Vicente, especificamente este
Auto da barca do Inferno, pode ser visto também como uma espécie de tribunal, onde
os homens são julgados segundo o que fizeram em suas vidas. Sendo assim, é
possível afirmar que:
o fato de o diabo atuar como um juiz caracteriza uma crítica à classe dos juízes, dos
advogados, dos procuradores e dos corregedores. Gil Vicente defendia a idéia de que
só Deus pode determinar o destino dos homens, independentemente das decisões
humanas.
X
o teatro de Gil Vicente está sustentado pela ética católica medieval. Daí o julgamento
dos homens segundo uma perspectiva maniqueísta (anjo e diabo = céu e inferno,
respectivamente). Essa interpretação aparece no Auto da barca do Inferno através da
crítica ao comportamento e às práticas morais da época.
o diabo é uma figura decisiva nesta peça, pois é ele quem julga as pessoas. Com isso,
Gil Vicente queria transmitir ao público a ideia de que só o mal pode julgar o mal,
enquanto o papel do bem consistia em apenas contemplar a condenação irreversível
de todos os homens.
o teatro vicentino apresenta preocupação político-social, pois seu autor defende as
classes menos favorecidas, excitando uma considerável revolta social.
Gil Vicente contemplou a sociedade de sua época através de um olhar crítico, que lhe
permitiu condenar livremente as pessoas que deveriam ir para o Inferno pagar os
pecados cometidos em vida.
Pincel Atômico - 16/05/2023 07:38:09 3/4
[361826_2129
11]
Questão
003
(UEL-2007) Analise a imagem a seguir:
Fonte: SERPA, I. Arte brasileira. Colorama
Artes Gráficas, s/d p. 90
Com base na imagem e nos conhecimentos sobre a arte brasileira contemporânea
(1950- 1980), é correto afirmar:
ligada à estética do realismo mágico e propondo uma reconstrução ilógica da
realidade, Tomie Ohtake compõe quadros com formas e cores suaves.
X
a arte brasileira sofreu novas e diversas direções quando artistas como Renina Katz e
Lygia Clark ligaram-se a diferentes movimentos estéticos como o abstracionismo e o
concretismo.
preocupados com os princípios matemáticos rígidos, os abstracionistas como Manabu
Mabe registraram temas vinculados à realidade social com desenhos e composições
gritantes em grandes telas.
o concretismo privilegiou elementos plásticos relacionados à expressão figurativa em
murais, tematizando tradições populares brasileiras em manifestos com experiências
intuitivas da arte.
o uso de materiais tradicionais permaneceu na concepção da arte ao priorizar temas
como animais estranhos e cavaleiros medievais, ricos em detalhes realistas e
pormenores incrustados.
[361827_2129
28]
Questão
004
(PUC-PR) A peça Auto da Compadecida foi escrita por Ariano Suassuana em 1955 e
encenada pela primeira vez nos palcos em 1956. No final dos anos 1990, alcançou
grande sucesso de crítica e público, quando ganhou uma versão para a TV, em
formato de uma minissérie e, posteriormente, de filme.
A respeito do texto dramatúrgico – que compõe o acervo do Teatro Brasileiro Moderno
– e em se considerando enredo e aspectos técnicos, é CORRETO afirmar que:
inaugura o Movimento Armorial, criado por Suassuna, que tem entre seus principais
objetivos a divulgação da arte popular nordestina em consonância com os valores da
cultura erudita. Tais elementos são perceptíveis nos intertextos com a literatura de
cordel e com o teatro vicentino do Humanismo.
inova ao se constituir como o primeiro texto literário de caráter crítico-social da
realidade brasileira ao focar nas experiências dos nordestinos pobres, humilhados e
explorados pelos poderosos, e relegados a engrossar as carreiras de invisibilidade
social, como se percebe nos personagens Severino, João Grilo e Chicó.
Pincel Atômico - 16/05/2023 07:38:09 4/4
contrapõe as figuras do Palhaço e da Compadecida. Aquele representa o mundo
material e acentua seu lado corrupto e injusto – como nos casos da Igreja que se
vende e do Padeiro que explora a pobreza. Esta mostra a possibilidade da redenção
espiritual a partir da vivência da religiosidade, como a de João Grilo.
X
do ponto de vista técnico, o autor concebe o texto como uma representação dentro de
outra representação. O Palhaço faz o papel do corifeu ao representar o autor e
apresentar o enredo, orientando o público quanto ao que deve esperar do texto e os
atores em como se desenvolver no palco-picadeiro.
sobrepõe aos aspectos caricaturescos da realidade nordestina o teatro medieval de Gil
Vicente, de onde parte a inspiração principal, a confecção de um auto em que a moral
católico-cristã seja elevada e o bem – representado por Manuel e pela Compadecida -
sobreponha-se ao mal – representado pelo Encourado.
[361828_2129
29]
Questão
005
(PUC-PR) Sobre os personagens de Auto da Compadecida, peça de Ariano Suassuna,
considere as seguintes afirmações.
I. O palhaço, espécie de alter ego do autor, confere ao espetáculo um aspecto
metadramático, isto é, chama a tenção para sua natureza dramática.
II. Manuel é o próprio Jesus Cristo, que assume o papel de juiz, porém julga com
equanimidade e misericórdia, atendendo sempre aos rogos de Nossa Senhora, a
Compadecida.
III. Ao contrário do padre João, avarento e legalista, o Bispo demonstra mais
compreensão em relação às fraquezas de João Grilo e Chicó.
IV. Chicó, companheiro de João Grilo, é, como este, um pobre diabo, sem eira nem
beira, no entanto com muita coragem e arrojo, o que mete a dupla em inúmeros
apuros.
V. Encourado, a encarnação do Diabo, que vive tentando imitar Manuel, é o promotor
do julgamento, porém sem nenhum traço de misericórdia.É CORRETO somente o que se afirma em:
X I, III, IV e V.
I, II e IV.
I e III.
II, IV e V.
I, II e V.

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