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Fundamentos da Nutrição Animal

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Importância da nutrição animal:
● Período Paleolítico: Iniciou-se o
processo de hominização.
➔ Idade da “pedra lascada”; nômades;
atividade coletora; animais; vegetais.
➔ Vantagens da caça: grande diversidade
de animais; grande quantidade de
alimento disponível; aumento na
capacidade de sobrevivência; abundância
de matérias primas; andavam em grupo.
● Período Neolítico:
➔ Idade da “pedra polida”; mudanças
climáticas; surgimento de áreas férteis;
surgimento de novas espécies de plantas.
➔ Fixação de grupos nas áreas: surge a
agricultura.
➔ Inicia o processo de domesticação dos
animais.
➔ O processo de domesticação: canídeos,
ovinos, suínos, bovinos e equinos; são
animais que vivem juntos; animais
velhos/doentes são predados.
1- Estado de cativeiro.
2- Estado de mansidão.
3- Estado de domesticidade.
Vários animais foram domesticados por
motivos religiosos, por serem fonte de
alimento, vestuário, transporte…
● O impacto da zootecnia na produção
animal:
➔ Zootecnia geral: solos, bioclimatologia,
higiene e profilaxia, genética, nutrição,
etologia.
➔ Zootecnia especial: apicultura, avicultura,
aquicultura, bovinocultura.
➔ Princípios da alimentação animal:
- Ausência de substâncias nocivas ou
tóxica para os animais.
- Ausência de substâncias ou
microrganismos nocivos aos humanos.
- Evitar resíduos na produção.
- Não contaminação do ambiente.
- Formulação de dieta de custo mínimo.
Princípios básicos da nutrição animal:
➔ Alimento: toda substância que, ao
consumida, é capaz de contribuir com o
ciclo regular da vida e a sobrevivência da
espécie.
➔ Nutriente: componente do alimento; ao
participar do metabolismo celular contribui
para a manutenção da vida. Ex: água,
proteínas, vitaminas…
➔ Alimentação animal: suprir nutrientes para
atender a manutenção e a produção dos
animais de maneira racional.
➔ Nutrição: fornecimento de nutrientes
(condições químicas) necessárias para as
reações metabólicas envolvidas no
desenvolvimento das células do corpo.
➔ Digestão: processos químicos e físicos
responsáveis pela transformação do
alimento em nutrientes.
➔ Anabolismo: transformações químicas de
caráter construtivo para a síntese de
novos produtos.
➔ Catabolismo: processo de desconstrução
de moléculas mais complexas em
moléculas menores e mais simples.
➔ Excreção: eliminação das partes dos
alimentos não absorvidos.
➔ Ração: quantidade total de alimento
consumido em 24 horas.
➔ Dieta: conjunto de alimentos e
quantidades fornecidas indicadas para
determinada categoria animal.
➔ Ração balanceada: quantidade de
alimento fornecida e consumida pelos
animais que supre os nutrientes.
➔ Dieta balanceada: proporção de
ingredientes presentes na alimentação
que possui a mesma composição
nutricional que as exigências de
determinado animal.
➔ Ingrediente: matéria-prima utilizada na
composição de uma ração, dieta,
concentrado ou suprimento animal.
➔ Alimento volumoso: contém teor de FDN ≥
25% da MS (ou teor de FB ≥ 18% da MS);
possui alto teor de fibras.
➔ Alimento concentrado: contém um teor de
FDN < 25% da MS (ou teor de FB < 18%
MS); rico em proteínas e energia.
➔ Suplemento alimentar: ingredientes
capazes de suprir a ração ou o
concentrado em aminoácidos, vitaminas e
minerais.
➔ Aditivos: substâncias não nutritivas
adicionadas aos alimentos para melhorar
suas propriedades e seu aproveitamento.
➔ Conversão Alimentar (CA): capacidade do
animal de converter o alimento em uma
unidade de produto animal:
Quanto maior a CA, menor a eficiência de
transformação de alimento em produto
animal.
➔ Eficiência Alimentar (EA): quantidade de
produto animal obtida por quantidade
unitária de alimento.
Quanto maior a EA, melhor.
➔ Exigência nutricional: quantidade de cada
nutriente exigida por determinada
categoria animal.
➔ Deficiência nutricional: fornecimento ou
ingestão insuficiente de nutrientes
essenciais.
➔ Carência nutricional: deficiência
nutricional prolongada.
● Consumo de alimentos:
➔ Para um maior suprimento de nutrientes é
necessário aumentar o consumo de
alimento, oferecer ao animal alimentos
com maios concentração de nutrientes,
etc.
➔ O consumo de alimentos é a quantidade
de alimento ingerida pelo animal em um
período de tempo.
➔ Consumo voluntário: quando o alimento
está disponível a todo momento e o
animal se auto-regula.
➔ Consumo potencial: quantidade de
alimento exigido para suprir as exigências
de nutrientes de um animal.
➔ Fome: desejo ou impulso de comer em
resposta a estímulos de curto prazo;
ingestão de alimento.
➔ Apetite: impulso de consumir alimentos
para suprir as exigências de nutrientes;
ingestão de nutrientes.
➔ Fatores que regulam o consumo de
alimentos: fatores físicos, fisiológicos e
psicogênicos envolvidos na regulação do
consumo.
● Digestão dos alimentos:
➔ O processo digestivo compreende uma
série de transformações físicas e
químicas até que os nutrientes presentes
nos alimentos possam ser absorvidos e
metabolizados pelo animal.
➔ Processos físicos da digestão: Inicia na
forma como os animais apreendem os
alimentos para ingeri-lo. Apreensão,
mastigação e deglutição.
➔ Processos químicos da digestão: Ocorrem
em decorrência da ação dos sucos
digestivos. Os sucos digestivos
secretados pelos animais domésticos são
a saliva, o suco gástrico, o suco duodenal,
o suco intestinal, o suco pancreático e o
suco entérico.
➔ A digestão no intestino grosso.
● Digestibilidade de alimentos:
➔ A porção do alimento aproveitada pelos
animais é a fração digestível do alimento.
➔ Digestibilidade: representa a fração do
alimento e seus nutrientes que são
efetivamente absolvidos no trato
gastrointestinal.
➔ Coeficiente de Digestibilidade: proporção
de um alimento consumido que não é
excretada nas fezes, e que se assume
como absorvida pelo animal.
➔ Coeficiente de Digestibilidade Aparente
(CDA): qualquer nutriente digestível.
➔ O conteúdo de nutrientes das fezes dos
animais não tem apenas origem da
quantidade de nutrientes original, mas
existe uma contribuição endógena nessas
fezes.
➔ Sempre que nós consideramos as perdas
endógenas nós teremos um valor do
coeficiente de digestibilidade maior.
➔ O CDA subestima o valor nutricional dos
alimentos e seus nutrientes.
➔ Coeficiente de Digestibilidade
Real/Verdadeira (CDV): excluímos a
contribuição endógena.
Introdução aos métodos de análise de alimentos para nutrição animal:
➔ Bromatologia: ciência que estuda os
alimentos sob seus diversos aspectos,
como: a análise dos alimentos e seus
componentes químicos; as bases para
uma alimentação racional; e a elaboração
de normas e legislações adequadas que
possam assegurar a qualidade dos
alimentos e coibir fraudes.
➔ Composição química dos alimentos:
dividido em água (umidade) e matéria
seca, que compreende a matéria mineral
(inorgânica) e a matéria orgânica.
● Sistema de Weende:
➔ Sistema utilizado para a avaliação da
composição centesimal dos alimentos.
➔ Este método fornece dados sobre os
constituintes dos alimentos: matéria seca,
cinzas (matéria mineral), fibra bruta,
gordura bruta (extrato etéreo), proteína
bruta e extrativo não nitrogenado.
➔ Do ponto de vista nutricional, a divisão
dos alimentos pelo sistema de Weende é
insatisfatória.
➔ Matéria seca: A primeira análise de um
alimento realizada como rotina analítica é
a avaliação da umidade.
➔ Matéria mineral (MM): É o produto obtido
após a incineração de uma amostra em
temperatura que pode variar de 500 a 600
ºC, durante o período de 4 horas, ou até
que haja a combustão total da matéria
orgânica.
➔ Fibra bruta (FB): Fração de carboidratos
não digeríveis pelo organismo animal que
resiste aos tratamentos com ácido e base
diluídos.
➔ Extrato etéreo (EE): Representa um grupo
de substâncias que são insolúveis em
água, mas solúveis em solventes
orgânicos.
➔ Proteína bruta (PB): Grupo de substâncias
com estruturas químicas semelhantes,
mas com funções bioquímicas e
fisiológicas diferentes.
➔ Extrativo não nitrogenado (ENN): Parte
dos carboidratos digestíveis ou
carboidratos não estruturais não incluídos
na fração fibra.● Classificação dos alimentos:
➔ Alimento volumoso;
➔ Alimento concentrado: proteico (>20%
PB) e energético (<20% PB).
Água na nutrição animal:
➔ A água é um recurso natural não
renovável e reciclável.
➔ A água na produção animal possui três
dimensões:
1- Ser um recurso natural finito.
2- Ser um fator de produção, viabilizando
a produção de alimentos aos humanos e
como alimento para os animais.
3- Necessidade de se reconhecer o
funcionamento desse alimento no
organismo animal para utilizá-lo de
maneira sustentável.
➔ Características: é um solvente universal;
alta constante dielétrica; baixa
viscosidade; alta tensão superficial.
➔ Disponibilidade de água: sustentabilidade
da produção animal.
➔ A água corresponde a 60% do peso dos
animais (40% intracelular e 20%
extracelular).
➔ Funções da água no metabolismo animal:
digestão e metabolismo dos nutrientes;
transportes de nutrientes para a célula;
veículo para excreção de metabólitos;
controle da temperatura corporal;
ambiente fluido para desenvolvimento
animal; osmoregulação.
➔ Fatores que influenciam o consumo de
água: idade, atividade, estado fisiológico,
genética; ingestão de alimento (MS), tipo
de dieta, taxa de ganho de peso,
produção de leite; umidade relativa do ar,
temperatura, velocidade do vento;
● Bioquímica da água:
➔ Propriedades físicas e químicas da água:
todos os aspectos estruturais e funcionais
são adaptados às propriedades físicas e
químicas da água.
➔ Pontes de hidrogênio;
➔ Pontes de hidrogênio com solutos;
➔ Interações hidrofóbicas;
➔ Interações fracas e o seu efeito na
biologia;
➔ Propriedade coligativa da água;
➔ Ionização da água, ácidos e bases fracas;
➔ pH;
➔ Curva de titulação revela o pKa de ácidos
fracos;
➔ A água como reagente;
➔ A adequação do ambiente aquoso para os
organismos vivos;
● Água no organismo animal:
➔ Regulação da temperatura corporal,
importância na reprodução e no
crescimento e influencia na digestão dos
alimentos e no metabolismo de excreção.
➔ A água é responsável pela motilidade dos
nutrientes que fornecem energia para o
funcionamento do organismo a nível
celular e também por retirar produtos
tóxicos nocivos ao bom funcionamento do
sistema biológico.
➔ Fontes de fornecimento de água para o
organismo animal: água livre ou
dessedentação(água disponível para o
animal); água embutida no alimento e
água metabólica.
➔ A água participa de inúmeros processos
metabólicos essenciais à manutenção da
vida. Assim, a preocupação com o
adequado fornecimento de água, tanto no
âmbito qualitativo quanto no quantitativo,
torna-se crucial para aumentar a
qualidade de vida e, consequentemente, a
produtividade e a longevidade dos
animais domésticos.
Água na nutrição animal:
➔ A água é um recurso natural não
renovável e reciclável.
➔ A água na produção animal possui três
dimensões:
1- Ser um recurso natural finito.
2- Ser um fator de produção, viabilizando
a produção de alimentos aos humanos e
como alimento para os animais.
3- Necessidade de se reconhecer o
funcionamento desse alimento no
organismo animal para utilizá-lo de
maneira sustentável.
➔ Características: é um solvente universal;
alta constante dielétrica; baixa
viscosidade; alta tensão superficial.
➔ Disponibilidade de água: sustentabilidade
da produção animal.
➔ A água corresponde a 60% do peso dos
animais (40% intracelular e 20%
extracelular).
➔ Funções da água no metabolismo animal:
digestão e metabolismo dos nutrientes;
transportes de nutrientes para a célula;
veículo para excreção de metabólitos;
controle da temperatura corporal;
ambiente fluido para desenvolvimento
animal; osmoregulação.
➔ Fatores que influenciam o consumo de
água: idade, atividade, estado fisiológico,
genética; ingestão de alimento (MS), tipo
de dieta, taxa de ganho de peso,
produção de leite; umidade relativa do ar,
temperatura, velocidade do vento;
● Bioquímica da água:
➔ Propriedades físicas e químicas da água:
todos os aspectos estruturais e funcionais
são adaptados às propriedades físicas e
químicas da água.
➔ Pontes de hidrogênio;
➔ Pontes de hidrogênio com solutos;
➔ Interações hidrofóbicas;
➔ Interações fracas e o seu efeito na
biologia;
➔ Propriedade coligativa da água;
➔ Ionização da água, ácidos e bases fracas;
➔ pH;
➔ Curva de titulação revela o pKa de ácidos
fracos;
➔ A água como reagente;
➔ A adequação do ambiente aquoso para os
organismos vivos;
● Água no organismo animal:
➔ Regulação da temperatura corporal,
importância na reprodução e no
crescimento e influencia na digestão dos
alimentos e no metabolismo de excreção.
➔ A água é responsável pela motilidade dos
nutrientes que fornecem energia para o
funcionamento do organismo a nível
celular e também por retirar produtos
tóxicos nocivos ao bom funcionamento do
sistema biológico.
➔ Fontes de fornecimento de água para o
organismo animal: água livre ou
dessedentação(água disponível para o
animal); água embutida no alimento e
água metabólica.
➔ A água participa de inúmeros processos
metabólicos essenciais à manutenção da
vida. Assim, a preocupação com o
adequado fornecimento de água, tanto no
âmbito qualitativo quanto no quantitativo,
torna-se crucial para aumentar a
qualidade de vida e, consequentemente, a
produtividade e a longevidade dos
animais domésticos.
Proteína na nutrição animal:
➔ Importância primária para a vida
➔ Principais nutrientes presentes na dieta
➔ Fornecer proteína para a alimentação do
ser humano
➔ Fornecimento de aminoácidos
➔ O excesso de aminoácidos é utilizado de
forma ineficiente pelos animais, pois são
reduzidos a nitrogênio e acarretam em
alto custo metabólico para excreção.
➔ As proteínas são compostos orgânicos
formados por unidades básicas,
aminoácidos, ligadas por ligações
peptídicas.
➔ Deficiência: crescimento reduzido,
problemas cutâneos, queda da imunidade
e da produtividade.
● Classificação das proteínas:
➔ Classificadas de acordo com estrutura ou
função.
➔ Estrutura:
- Globulares: enzimas, antígenos,
hormônios protéicos.
- Fibrosas: proteínas animais, insolúveis
em água e resistente às enzimas
digestivas.
- Conjugadas: liberam aminoácidos
(hidrólise) mais grupos não proteicos.
➔ Função:
- Estruturais: função estrutural.
- Contráteis: contração muscular.
- Reserva: manutenção ou
desenvolvimento.
- Transportadoras: transporte de
nutrientes.
- Enzimas: quebra de substratos
(endógena ou exógena).
- Defesa: imunoglobulinas
- Reguladoras: regulação do
metabolismo.
● Classificação dos aminoácidos:
➔ A classificação depende de sua
composição.
➔ Estrutura básica: um átomo de carbono,
hidrogênio, grupo carboxila, grupo amino
e radical R (pode ter ou não enxofre).
➔ Classificados quanto a essencialidade,
destino e estrutura.
- Essenciais: não são sintetizados pelo
organismo; devem ser adquiridos na
dieta.
- Não essenciais: são sintetizados pelo
organismo.
- Limitantes: apresentam concentração
limitada para permitir o máximo
desempenho animal e síntese proteica.
➔ Classificados quanto ao destino:
- Cetogênicos: dão origem a corpos
cetônicos.
- Glicogênicos: formam glicose ou
glicogênio.
➔ Classificados quanto a estrutura:
- Ramificados: indispensáveis para a
produção animal. Leucina, valina e
isoleucina.
- Aromáticos: possui derivado do grupo
benzeno. Tirosina, triptofano e
fenilalanina.
● Funções das proteínas:
➔ Formação de substâncias celulares
➔ Síntese de enzimas, hormônios e
anticorpos
➔ Síntese de vitaminas do complexo B
➔ Desintoxicação
➔ Composição de estruturas e órgãos
➔ Regulação do metabolismo da água…..
● Fontes protéicas:
➔ Principais fontes são de origem animal e
vegetal.
➔ Fontes dde nitrogênio não proteico
➔ Produção orgânica: ingestão de alimentos
naturais (farinha de insetos).
● Digestão e absorção das proteínas:
➔ A digestão ocorre por processos
mecânicos, químicos ou microbiológicos.
➔ Animais domésticos: etapa gástrica
(monogástricos) e microbiana seguida
pela digestão gástrica (ruminantes).
➔ Monogástricos: digestão tem início no
estômago, ocorre processo de digestão
promovido pelo suco gástrico,passam
para o intestino delgado (secreções
pancreáticas e intestinais). A hidrólise final
ocorre na superfície intestinal (borda em
escova).
➔ Ruminantes: primeira fase da digestão é
microbiana ocorrida no rúmen, forma
proteína ruminal que é direcionada ao
abomaso,onde ocorre a digestão gástrica
da proteína.
● Avaliação de qualidade proteica:
➔ Proteína bruta: método de Weende;
fornece uma ideia da quantidade proteica
(quantidade de proteína no alimento).
➔ Balanço de nitrogênio: diferença entre o
nitrogênio ingerido e o excretado.
➔ Digestibilidade proteica: coeficiente de
digestibilidade; aproveitamento da fração.
➔ Proteína metabolizável: proteína
disponível para absorção no intestino
delgado.
➔ Conteúdo de aminoácidos: quantidade de
aminoácidos presentes no alimento.
● Digestibilidade X Disponibilidade:
➔ Digestibilidade: diferença entre a
quantidade de aminoácidos digeridos,
absorvidos e empregados na síntese de
proteínas e no crescimento do animal.
➔ Análise da dieta nas fezes (suínos e aves)
● Proteína ideal:
➔ Vantagem: adaptar facilmente a uma
variedade de situações.
➔ Prática para otimizar a utilização de
proteína de dieta e minimizar a excreção
de nitrogênio.
➔ Para ser ideal, a proteína não deve
possuir excesso de aminoácidos.
➔ Os aminoácidos devem estar presentes
nos níveis exigidos para a mantença e
para a máxima deposição proteica.
➔ Uma proteína ideal não existe na prática.
➔ Aminoácido essencial: lisina como
aminoácido de referência.
Carboidratos:
➔ Os carboidratos são substâncias que
liberam tais compostos por hidrólise.
➔ Funções: fonte de energia da dieta para
muitos organismos, componente estrutural
das células e reserva energética.
➔ São classificados de acordo com o
número de ligações glicosídicas
➔ Monossacarídeos, oligossacarídeos e
polissacarídeos.
➔ Também podem ser classificados pela
localização nos vegetais, sendo
estruturais ou não estruturais.
➔ Monogástricos: carboidratos resistentes à
hidrólise enzimática no trato
gastrointestinal = polissacarídeo não
amídico (PNAs), podem ser fermentados
pela microbiota intestinal (no intestino
grosso).
● Classificação:
➔ Monossacarídeos:
- Formados por 1 molécula de açúcar
(açúcares simples).
- Glicose, frutose, galactose.
- Gliceraldeídos: ciclo glicolítico.
➔ Dissacarídeos:
- União de 2 monossacarídeos
- Sacarose, lactose, maltose.
- Sacarose = glicose + frutose (vegetais)
- Lactose = glicose + galactose (leite)
- Maltose = 2 glicose
➔ Polissacarídeos e oligossacarídeos:
- Oligossacarídeos: 3 a 10
monossacarídeos.
- Polissacarídeos: carboidratos mais
complexos, + de 10 monossacarídeos.
- Amido: principal fonte de energia para
plantas e animais (cereais, legumes e
vegetais). = amilose + amilopectina
- Glicogênio: polissacarídeo de reserva;
degradado no jejum (fígado e
músculo).
- Celulose e hemicelulose: fonte de
energia e enchimento do estômago.
- Pectina
- Lignina: não é carboidrato mas
interage com celulose e hemicelulose.
➔ Polissacarídeos não amiláceos (PNA):
São uma classe de carboidratos os quais
são encontrados na parede celular de
células vegetais, resistentes à hidrólise
enzimática no TGI de não ruminantes.
Aumentam a viscosidade no TGI,
limitando interações dos alimentos com as
enzimas. Diferente de fibras solúveis:
estimulam a motilidade no TGI e são
substrato para microbiota.
● Funções:
➔ Armazenamento de energia: amido
(vegetais) e glicogênio (animais).
➔ Fonte de energia: gera glicose
➔ Controle da queima de gordura: queima
gordura na falta de carboidrato.
➔ Estrutura do corpo: celulose e
hemicelulose (parece celular do vegetal),
quitina (cél. fúngicas e artrópodes) e
peptidoglicano (bactérias).
➔ Anticoagulante: heparina.
➔ Antígenos: imunoglobulinas.
➔ Hormônios
➔ Desintoxicação: glicose - glicuronato.
➔ Catabolismo de proteína
➔ Preenchimento físico do sistema digestivo
● Particularidades entre as espécies de
animais de produção animal:
➔ Ruminantes:
Alimento passa por fermentação no rúmen
(bactérias), no qual sofrerá ação das
enzimas hidrolíticas microbianas. As
bactérias iniciam a digestão do
carboidrato, liberando polissacarídeos,
glicose e monossacarídeos. Formam
ácidos graxos que passam a ser a
principal fonte de energia dos ruminantes
e são absorvidos pelo trato digestório. A
degradação da celulose é um processo
mais complexo.
➔ Não-ruminantes:
A digestão inicia-se na mastigação
(amilase salivar), ao atingir o estômago, a
enzima é inativada pelo baixo pH gástrico.
Nos equídeos e carnívoros a digestão de
carboidratos inicia-se no intestino
delgado.
● Vias metabólicas dos carboidratos:
➔ Glicólise
➔ Glicogênese
➔ Gliconeogênese
➔ Via das pentoses
➔ Glicogenólise
● CHO’s na nutrição animal:
➔ Fonte de energia.
➔ Componente estrutural da célula.
➔ Reserva energética.
● Exigência em CHOs:
➔ Relacionada ao tipo de carboidrato
(fibroso ou não fibroso) e a fisiologia
digestiva de cada espécie.
➔ Ruminantes e cecofuncionais: tem
exigência em carboidratos fibrosos para
manutenção da saúde da microbiota
ruminal e microbiota do ceco.
➔ CHOs na dieta: baixo custo metabólico;
ingredientes baratos e renováveis.
● Digestão de CHOs:
➔ Ruminantes: fermentação microbiana no
rúmen: AGCCs
➔ Não ruminantes: saliva, suco pancreático
(fermentação em ceco): AGCCs
● Fermentação ruminal em CHOs:
➔ Ácidos graxos voláteis (AGVs) são
produto da degradação de CHOs pela
microbiota ruminal.
➔ Principais AGVs: ácidos acéticos, butírico
e propiônico (variações na dieta alteram a
quantidade e proporção de AGCCs
produzidos).
➔ AGCCs são a principal fonte de energia
para ruminantes.
Lipídios:
➔ Hidrocarbonetos diversificados
➔ São caracterizados pela alta solubilidade
em solventes orgânicos e baixa
solubilidade em água.
➔ Características: não se misturam em
água, são ésteres ou substâncias
capazes de formá-los e possuem funções
variadas, estrutural e energética.
➔ AG saturados: Sólidos a temperatura
ambiente; Maioria de origem animal;
Fornecem mais energia.
➔ AG insaturados: Líquidos a temperatura
ambiente; Origem vegetal.
● Funções no organismo:
➔ Manutenção da integridade de
membranas celulares (fosfolipídeos).
➔ Fontes de AG essenciais
- Família ômega 3: ác. linolênico
- Família ômega 6: ác. linoleico, ác.
araquidônico
- Linolênico e araquidônico podem ser
sintetizados, na presença de vitamina
B6, a partir do ácido linoleico
➔ Precursores de hormônios e outras
moléculas bioativas (esteróis)
➔ Fornecimento de energia (triglicerídeos).
- Logo após a ingestão ou com a
utilização das gorduras de reserva (tec
adiposo).
- Altos níveis de gordura na dieta:
reservado a animais com alta demanda
energética; risco de obesidade.
- Carnívoros digerem níveis maiores de
lipídeos: lipídeos compõem uma porção
maior da dieta natural
● Funções dietéticas:
➔ Marmorização
➔ Palatabilizante
➔ Reduzir a pulvurulência das rações
➔ Veículo para vitimas lipossolúveis
➔ Efeito economizador da proteína:
diminuição dos níveis de proteína das
dietas comerciais pela adição de
substratos de menor custo como fonte de
energia.
● Classificação e definição dos lipídios:
➔ São classificados em classes: triaglicerol,
ác. graxos, ceras, fosfolipídios,...
➔ Lipídios de armazenamento: triacilglicerol
(reserva energética) ácidos graxos.
➔ Ácidos graxos: saturados (lig. simples),
insaturados (lig. duplas),
monoinsaturados, poli-insaturados,
essenciais, cis ou trans.
● Lipídios na nutrição animal:
➔ Possuem alta concentração de energia.
➔ Quanto maior o montante de gordura da
dieta, maior será o valor energético por
quilograma de dieta.
➔ Elevar densidade energética da dieta.
● Digestão dos lipídios:
➔ A ação detergente é necessária para
emulsificar e dissolver os lipídios,
permitindo que sejam submetidos às
ações de enzimas hidrolíticas e
hidrossolúveis.
● Lipoproteínas:
➔ Transporte e regulação do metabolismo
lipídico no plasma.
➔ Quilomicron, VLDL, IDL, LDL, HDL.
● Relação proteína: energia na dieta:
➔ Altos níveis de energia na dieta podem
prejudicar a ingestão de outros nutrientes,isto ocorre porque a energia é um dos
fatores que regula a ingestão de alimento.
Assim, altas taxas de energia, levam à
redução do consumo.
➔ Portanto, para que não ocorram
deficiências nutricionais, é preciso
equilibrar o nível de nutrientes e o nível de
energia da dieta.
➔ Relação proteína:
- energia baixa: acúmulo de gordura
- energia alta: excreção elevada de
nitrogênio
Vitaminas:
➔ Componentes naturais de alimentos, não
sintetizados pelos animais, essenciais
para o metabolismo destes em
concentrações diminutas.
➔ Exceções: vitamina D: sintetizada pelos
animais quando exposto à radiação solar.
vitamina K e B12: sintetizadas pela
microbiota intestinal.
➔ Lipossolúveis: Vitamina A, D, E, K
Absorção depende do metabolismo
lipídico; podem ser armazenadas em
tecido adiposo.
Hidrossolúveis: Vitamina C e B
➔ Estabilidade das vitaminas: Em geral, são
substâncias altamente variáveis. Sofrem
alterações quando são submetidas à luz,
calor, ao passar pela água ou na
presença de conservantes e flavorizantes.
Oxidação e pH são outros fatores que
podem altera-las.
● Funções das vitaminas:
➔ Vitamina A: Proteção do epitélio.
Fertilidade, metabolismo celular e
imunidade.
➔ Vitamina D: Metabolismo de Ca e P.
Imunidade.
➔ Vitamina E: Antioxidante. Saúde,
imunidade, qualidade da carne, ovos e
leite.
➔ Vitamina K: Coagulação sanguínea.
Carboxilação proteica.
➔ Vitamina C: Antioxidante. Imunidade,
redução de estresse.
➔ As manifestações clínicas das hipo e
hipervitaminoses estão diretamente
ligadas às funções de cada vitamina no
organismo. De forma geral, deficiência de
vitaminas pode levar à disfunções do
metabolismo, resultando em diminuição
do desempenho, retardo no crescimento,
problemas reprodutivos ou aumento de
incidência de enfermidades.

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