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Avaliação Final (Objetiva) - Individual - LITERATURA BRASILEIRA - DO PERÍODO REALISTA À LITERATURA CONTEMPORÂNEA

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Questões resolvidas

Cruz e Sousa, o mais importante simbolista brasileiro, cultuou a arte do bem escrever. A obra Broquéis, uma coletânea de poesias, constitui uma tomada de consciência do escritor que sofreu preconceito racial. Sobre essa obra, analise as sentenças a seguir:
Agora, assinale a alternativa CORRETA:
I- Os Broquéis teve o prefácio assinado por Baudelaire, o grande inspirador.
II- Cruz e Souza leu os simbolistas franceses e assimilou as lições dos mestres.
III- “Broquel” apresenta como sinônimo a palavra escudo. Neste caso, o autor relacionou o termo às contrariedades vividas.
IV- Os textos dessa obra apresentam um simbolismo discreto, sem musicalidade e sinestesia, elementos marcantes desse movimento.
A As sentenças I, II e III estão corretas.
B As sentenças II e IV estão corretas.
C As sentenças I, II e IV estão corretas.
D As sentenças I, III e IV estão corretas.

Depois da década de 1945, denominada terceira geração do modernismo, os movimentos de vanguarda demonstravam preocupação com temas que faziam alusão ao Homem e sua condição de estar no mundo. Os movimentos também representaram novas formas de expressão, valorizando o visual mais do que o conteúdo. Sobre cada movimento e sua concepção, associe os itens, utilizando o código a seguir:
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
I- Concretismo.
II- Poesia práxis.
III- Poesia social.
IV- Poesia marginal.
( ) O tema fazia alusão aos problemas, às desigualdades sociais provocadas pela ditadura militar, além de outros fatos que abalavam o mundo, como a Guerra do Vietnã. Essa tendência privilegiava o verso e o lirismo, com uma linguagem próxima do cotidiano, cujos autores fizeram dela um instrumento de participação e denúncia.
( ) Uma expressão livre, poesia assim denominada porque estava exposta nos muros, nos postes, nas paredes e portas de banheiros públicos; ou em todos os espaços que permitissem expressar a descontração, a subjetividade e o protesto.
( ) Invenção e construção poética concebiam essa tendência, além dos recursos e técnicas visuais. Desse modo, o espaço do papel era o agente estrutural, aliado aos elementos semânticos, som e a forma visual.
( ) Outra tendência foi liderada por Mário Chamie. Este autor enfatizou que as palavras não são inertes, mas dão dinamicidade ao texto. O poema é organizado esteticamente, segundo três condições de ação: o ato de escrever, a área de levantamento e o ato de consumir.
A II - I - IV - III.
B III - IV - I - II.
C I - III - II - IV.
D IV - II - I - III.

A obra As Flores do Mal, de autoria de Charles Baudelaire, contém versos rigorosamente metrificados e rimados. O autor tratou de assuntos inerentes às convenções morais que figuravam na sociedade francesa. Sobre este livro, analise as sentenças a seguir:
Agora, assinale a alternativa CORRETA:
I- A sinestesia é um dos recursos estilísticos presente nos poemas contidos no livro As Flores do Mal.
II- O livro apresenta apenas um poema: As flores do mal, cujo título que deu nome ao livro teria sido dedicado a uma mulher.
III- Segundo a crítica literária, o título As flores do mal faz alusão às “forças do mal”, como sendo um comportamento inerente ao homem.
IV- O autor foi obrigado a retirar seis poemas do livro As flores do mal, porque faziam alusão à luxúria, à volúpia e à morte.
A As sentenças II e IV estão corretas.
B As sentenças I, II e III estão corretas.
C As sentenças I, III e IV estão corretas.
D As sentenças II, III e IV estão corretas.

Considere o trecho do romance "A hora da estrela", de Clarice Lispector:
Assinale a alternativa CORRETA:
I- A personagem mal tinha consciência de existir, mas alimentava o desejo de tornar-se uma estrela de cinema.
II- No fim da narrativa, de certa forma, a protagonista consegue realizar o seu sonho, no momento em que agoniza no meio da rua.
III- O momento descrito constituiu o único em que Macabéa teve sua hora de estrela, o mais feliz de sua vida, segundo o narrador.
IV- Macabéa sempre viveu como uma estrela de cinema famosa; afinal, a personagem teve uma vida permeada pelo amor de um homem, de beleza e de prosperidade.
A As sentenças I, II e III estão corretas.
B As sentenças II e IV estão corretas.
C Somente a sentença II está correta.
D Somente a sentença I está correta.

Movimento de vanguarda, foi idealizado pelo poeta italiano Filippo Marinetti, que escreveu um manifesto cujo slogan era ?liberdade para as palavras?. Marinetti propunha várias mudanças no modo de escrever. Defendia o emprego do substantivo e do verbo somente no infinitivo, abolindo o adjetivo e o advérbio.
Com base no exposto, esse movimento ficou conhecido como sendo:
a) Impressionismo.
b) Cubismo.
c) Futurismo.
d) Expressionismo.

No romance Grande Sertão: Veredas, João Guimarães Rosa uniu o cotidiano ao requintado, o regional ao erudito, o folclore à cultura dos livros, o real ao fantástico para compor uma narrativa que aborda a condição humana. Para tanto, o escritor lança mão de recursos linguísticos, cuja escrita recria o vocabulário. Com base no exposto, que recursos linguísticos eram estes?
A Palavras estrangeiras.
B Aforismos.
C Vocábulos da língua latina.
D Gírias.

O Realismo e o Naturalismo foram movimentos que fizeram escola no Brasil ao longo de duas décadas e renderam algumas obras da nossa literatura que retratam da forma mais real possível, com descrições minuciosas acerca da sociedade local. Esses dois movimentos são escolas literárias diferentes, com diferenças sutis entre elas, mas que, no Brasil, aconteceram ao mesmo tempo, por isso, nem sempre é fácil distinguir um do outro.
Sobre as leituras do Realismo e seu contexto histórico, assinale a alternativa INCORRETA:
A O Realismo surgiu como consequência do cientificismo do século XIX.
B O Realismo e o Naturalismo têm as mesmas bases, embora sejam movimentos diferentes.
C Gustave Flaubert foi um dos precursores do Realismo. Escreveu Madame Bovary.
D O Realismo surgiu na Europa, como reação ao Naturalismo.

A ficção modernista no Brasil foi caracterizada por duas correntes: a regionalista e a psicológica, as quais criaram uma revolução estético-estilística. Sobre a ficção modernista, analise as sentenças a seguir:
Agora, assinale a alternativa CORRETA:
I- Tanto o romance quanto o conto apresentavam duas linhas bem definidas que caminham paralelamente e, por vezes, cruzam-se, a regionalista e a psicológica.
II- As duas correntes oriundas do romantismo exploram uma preocupação com o homem.
III- O homem é vítima da hostilidade do meio e exposto aos problemas do ambiente, diante dos quais se percebe sem forças para lutar.
IV- A corrente psicológica ignorava o homem diante de si mesmo. Os contos exploram temas ligados à descrição da natureza.
A As sentenças I, II e III estão corretas.
B As sentenças I, II e IV estão corretas.
C As sentenças II e IV estão corretas.
D Somente a sentença III está correta.

Preocupada em retratar a realidade de modo objetivo, quase documental, a prosa realista geralmente é marcada pelo registro preciso do tempo e do espaço e pela narrativa lenta como forma de captar as sutilezas dos personagens com o propósito de observar o ser humano em sua totalidade, tanto exterior quanto interiormente.
Sobre as características da prosa do Realismo, assinale a alternativa CORRETA:
A Idealização do herói; amor visto como redenção; oposição aos valores sociais.
B Linguagem metafórica; protagonista tratado como anti-herói; sentimentalismo.
C Casamento visto como arranjo de conveniência; descrição objetiva; idealização da mulher.
D Objetivismo; subordinação dos sentimentos a interesses sociais; críticas às instituições decadentes da sociedade burguesa.

No trecho acima, de São Bernardo, de Graciliano Ramos, o narrador reflete sobre questões que dizem respeito diretamente à sua competência para desenvolver uma narrativa autobiográfica. Essa competência é explicitamente posta em dúvida em outras passagens do romance, como em:
A E eu vou ficar aqui, às escuras, até não sei que horas, até que, morto de fadiga, encoste a cabeça na mesa e descanse uns minutos.
B Começo declarando que me chamo Paulo Honório, peso oitenta e nove quilos e completei cinquenta anos pelo São Pedro.
C As pessoas que me lerem terão, pois, a bondade de traduzir isto em linguagem literária, se quiserem.
D João Nogueira queria o romance em língua de Camões, com períodos formados de trás para diante. Calculem.

Em casa, os amigos do jantar não se metiam a dissuadi-lo. Também não confirmavam nada, por vergonha uns dos outros; sorriam e desconversavam. (...) Rubião via-os fardados; ordenava um reconhecimento, um ataque, e não era necessário que eles saíssem a obedecer; o cérebro do anfitrião cumpria tudo. Quando Rubião deixava o campo de batalha para tornar à mesa, esta era outra. Já sem prataria, quase sem porcelanas nem cristais, ainda assim aparecia aos olhos de Rubião regiamente esplêndida. Pobres galinhas magras eram graduadas em faisões, assados de má morte traziam o sabor das mais finas iguarias da Terra. (...) Toda a mais casa, gasta, pelo tempo e pela incúria, tapetes desbotados, mobílias truncadas e descompostas, cortinas enxovalhadas, nada tinha o seu atual aspecto, mas outro, lustroso e magnífico.
De acordo com o texto de Roberto Schwarz, acerca da recepção crítica da obra de Machado de Assis, assinale a opção que interpreta corretamente o trecho de Quincas Borba, referente ao delírio do protagonista Rubião.
A A divisão da crítica quanto à recepção da obra de Machado de Assis é um falso problema, pois, como se vê em Quincas Borba, o pitoresco e o exotismo românticos continuam presentes no texto machadiano.
B O aspecto "lustroso e magnífico" que Rubião dava às "cortinas enxovalhadas" acentua a disparidade crítica da obra machadiana, que, pela tensão entre local e universal, descortina a vida nacional.
C A identificação de Rubião com o imperador francês corresponde à da obra de Machado de Assis com os modelos literários universais, o que reafirma a recepção crítica que saudava a universalidade da obra do escritor.
D Rubião, incapaz de enxergar a realidade como ela de fato era, confirma, com seu delírio, a tendência crítica que vê, na obra de Machado de Assis, uma atitude de desconsideração para com a real.

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Questões resolvidas

Cruz e Sousa, o mais importante simbolista brasileiro, cultuou a arte do bem escrever. A obra Broquéis, uma coletânea de poesias, constitui uma tomada de consciência do escritor que sofreu preconceito racial. Sobre essa obra, analise as sentenças a seguir:
Agora, assinale a alternativa CORRETA:
I- Os Broquéis teve o prefácio assinado por Baudelaire, o grande inspirador.
II- Cruz e Souza leu os simbolistas franceses e assimilou as lições dos mestres.
III- “Broquel” apresenta como sinônimo a palavra escudo. Neste caso, o autor relacionou o termo às contrariedades vividas.
IV- Os textos dessa obra apresentam um simbolismo discreto, sem musicalidade e sinestesia, elementos marcantes desse movimento.
A As sentenças I, II e III estão corretas.
B As sentenças II e IV estão corretas.
C As sentenças I, II e IV estão corretas.
D As sentenças I, III e IV estão corretas.

Depois da década de 1945, denominada terceira geração do modernismo, os movimentos de vanguarda demonstravam preocupação com temas que faziam alusão ao Homem e sua condição de estar no mundo. Os movimentos também representaram novas formas de expressão, valorizando o visual mais do que o conteúdo. Sobre cada movimento e sua concepção, associe os itens, utilizando o código a seguir:
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
I- Concretismo.
II- Poesia práxis.
III- Poesia social.
IV- Poesia marginal.
( ) O tema fazia alusão aos problemas, às desigualdades sociais provocadas pela ditadura militar, além de outros fatos que abalavam o mundo, como a Guerra do Vietnã. Essa tendência privilegiava o verso e o lirismo, com uma linguagem próxima do cotidiano, cujos autores fizeram dela um instrumento de participação e denúncia.
( ) Uma expressão livre, poesia assim denominada porque estava exposta nos muros, nos postes, nas paredes e portas de banheiros públicos; ou em todos os espaços que permitissem expressar a descontração, a subjetividade e o protesto.
( ) Invenção e construção poética concebiam essa tendência, além dos recursos e técnicas visuais. Desse modo, o espaço do papel era o agente estrutural, aliado aos elementos semânticos, som e a forma visual.
( ) Outra tendência foi liderada por Mário Chamie. Este autor enfatizou que as palavras não são inertes, mas dão dinamicidade ao texto. O poema é organizado esteticamente, segundo três condições de ação: o ato de escrever, a área de levantamento e o ato de consumir.
A II - I - IV - III.
B III - IV - I - II.
C I - III - II - IV.
D IV - II - I - III.

A obra As Flores do Mal, de autoria de Charles Baudelaire, contém versos rigorosamente metrificados e rimados. O autor tratou de assuntos inerentes às convenções morais que figuravam na sociedade francesa. Sobre este livro, analise as sentenças a seguir:
Agora, assinale a alternativa CORRETA:
I- A sinestesia é um dos recursos estilísticos presente nos poemas contidos no livro As Flores do Mal.
II- O livro apresenta apenas um poema: As flores do mal, cujo título que deu nome ao livro teria sido dedicado a uma mulher.
III- Segundo a crítica literária, o título As flores do mal faz alusão às “forças do mal”, como sendo um comportamento inerente ao homem.
IV- O autor foi obrigado a retirar seis poemas do livro As flores do mal, porque faziam alusão à luxúria, à volúpia e à morte.
A As sentenças II e IV estão corretas.
B As sentenças I, II e III estão corretas.
C As sentenças I, III e IV estão corretas.
D As sentenças II, III e IV estão corretas.

Considere o trecho do romance "A hora da estrela", de Clarice Lispector:
Assinale a alternativa CORRETA:
I- A personagem mal tinha consciência de existir, mas alimentava o desejo de tornar-se uma estrela de cinema.
II- No fim da narrativa, de certa forma, a protagonista consegue realizar o seu sonho, no momento em que agoniza no meio da rua.
III- O momento descrito constituiu o único em que Macabéa teve sua hora de estrela, o mais feliz de sua vida, segundo o narrador.
IV- Macabéa sempre viveu como uma estrela de cinema famosa; afinal, a personagem teve uma vida permeada pelo amor de um homem, de beleza e de prosperidade.
A As sentenças I, II e III estão corretas.
B As sentenças II e IV estão corretas.
C Somente a sentença II está correta.
D Somente a sentença I está correta.

Movimento de vanguarda, foi idealizado pelo poeta italiano Filippo Marinetti, que escreveu um manifesto cujo slogan era ?liberdade para as palavras?. Marinetti propunha várias mudanças no modo de escrever. Defendia o emprego do substantivo e do verbo somente no infinitivo, abolindo o adjetivo e o advérbio.
Com base no exposto, esse movimento ficou conhecido como sendo:
a) Impressionismo.
b) Cubismo.
c) Futurismo.
d) Expressionismo.

No romance Grande Sertão: Veredas, João Guimarães Rosa uniu o cotidiano ao requintado, o regional ao erudito, o folclore à cultura dos livros, o real ao fantástico para compor uma narrativa que aborda a condição humana. Para tanto, o escritor lança mão de recursos linguísticos, cuja escrita recria o vocabulário. Com base no exposto, que recursos linguísticos eram estes?
A Palavras estrangeiras.
B Aforismos.
C Vocábulos da língua latina.
D Gírias.

O Realismo e o Naturalismo foram movimentos que fizeram escola no Brasil ao longo de duas décadas e renderam algumas obras da nossa literatura que retratam da forma mais real possível, com descrições minuciosas acerca da sociedade local. Esses dois movimentos são escolas literárias diferentes, com diferenças sutis entre elas, mas que, no Brasil, aconteceram ao mesmo tempo, por isso, nem sempre é fácil distinguir um do outro.
Sobre as leituras do Realismo e seu contexto histórico, assinale a alternativa INCORRETA:
A O Realismo surgiu como consequência do cientificismo do século XIX.
B O Realismo e o Naturalismo têm as mesmas bases, embora sejam movimentos diferentes.
C Gustave Flaubert foi um dos precursores do Realismo. Escreveu Madame Bovary.
D O Realismo surgiu na Europa, como reação ao Naturalismo.

A ficção modernista no Brasil foi caracterizada por duas correntes: a regionalista e a psicológica, as quais criaram uma revolução estético-estilística. Sobre a ficção modernista, analise as sentenças a seguir:
Agora, assinale a alternativa CORRETA:
I- Tanto o romance quanto o conto apresentavam duas linhas bem definidas que caminham paralelamente e, por vezes, cruzam-se, a regionalista e a psicológica.
II- As duas correntes oriundas do romantismo exploram uma preocupação com o homem.
III- O homem é vítima da hostilidade do meio e exposto aos problemas do ambiente, diante dos quais se percebe sem forças para lutar.
IV- A corrente psicológica ignorava o homem diante de si mesmo. Os contos exploram temas ligados à descrição da natureza.
A As sentenças I, II e III estão corretas.
B As sentenças I, II e IV estão corretas.
C As sentenças II e IV estão corretas.
D Somente a sentença III está correta.

Preocupada em retratar a realidade de modo objetivo, quase documental, a prosa realista geralmente é marcada pelo registro preciso do tempo e do espaço e pela narrativa lenta como forma de captar as sutilezas dos personagens com o propósito de observar o ser humano em sua totalidade, tanto exterior quanto interiormente.
Sobre as características da prosa do Realismo, assinale a alternativa CORRETA:
A Idealização do herói; amor visto como redenção; oposição aos valores sociais.
B Linguagem metafórica; protagonista tratado como anti-herói; sentimentalismo.
C Casamento visto como arranjo de conveniência; descrição objetiva; idealização da mulher.
D Objetivismo; subordinação dos sentimentos a interesses sociais; críticas às instituições decadentes da sociedade burguesa.

No trecho acima, de São Bernardo, de Graciliano Ramos, o narrador reflete sobre questões que dizem respeito diretamente à sua competência para desenvolver uma narrativa autobiográfica. Essa competência é explicitamente posta em dúvida em outras passagens do romance, como em:
A E eu vou ficar aqui, às escuras, até não sei que horas, até que, morto de fadiga, encoste a cabeça na mesa e descanse uns minutos.
B Começo declarando que me chamo Paulo Honório, peso oitenta e nove quilos e completei cinquenta anos pelo São Pedro.
C As pessoas que me lerem terão, pois, a bondade de traduzir isto em linguagem literária, se quiserem.
D João Nogueira queria o romance em língua de Camões, com períodos formados de trás para diante. Calculem.

Em casa, os amigos do jantar não se metiam a dissuadi-lo. Também não confirmavam nada, por vergonha uns dos outros; sorriam e desconversavam. (...) Rubião via-os fardados; ordenava um reconhecimento, um ataque, e não era necessário que eles saíssem a obedecer; o cérebro do anfitrião cumpria tudo. Quando Rubião deixava o campo de batalha para tornar à mesa, esta era outra. Já sem prataria, quase sem porcelanas nem cristais, ainda assim aparecia aos olhos de Rubião regiamente esplêndida. Pobres galinhas magras eram graduadas em faisões, assados de má morte traziam o sabor das mais finas iguarias da Terra. (...) Toda a mais casa, gasta, pelo tempo e pela incúria, tapetes desbotados, mobílias truncadas e descompostas, cortinas enxovalhadas, nada tinha o seu atual aspecto, mas outro, lustroso e magnífico.
De acordo com o texto de Roberto Schwarz, acerca da recepção crítica da obra de Machado de Assis, assinale a opção que interpreta corretamente o trecho de Quincas Borba, referente ao delírio do protagonista Rubião.
A A divisão da crítica quanto à recepção da obra de Machado de Assis é um falso problema, pois, como se vê em Quincas Borba, o pitoresco e o exotismo românticos continuam presentes no texto machadiano.
B O aspecto "lustroso e magnífico" que Rubião dava às "cortinas enxovalhadas" acentua a disparidade crítica da obra machadiana, que, pela tensão entre local e universal, descortina a vida nacional.
C A identificação de Rubião com o imperador francês corresponde à da obra de Machado de Assis com os modelos literários universais, o que reafirma a recepção crítica que saudava a universalidade da obra do escritor.
D Rubião, incapaz de enxergar a realidade como ela de fato era, confirma, com seu delírio, a tendência crítica que vê, na obra de Machado de Assis, uma atitude de desconsideração para com a real.

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05/07/2023, 15:00 Avaliação Final (Objetiva) - Individual
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Prova Impressa
GABARITO | Avaliação Final (Objetiva) - Individual
(Cod.:824026)
Peso da Avaliação 3,00
Prova 67548736
Qtd. de Questões 12
Acertos/Erros 9/3
Nota 9,00
Cruz e Sousa, o mais importante simbolista brasileiro, cultuou a arte do bem escrever. A obra 
Broquéis, uma coletânea de poesias, constitui uma tomada de consciência do escritor que sofreu 
preconceito racial. Sobre essa obra, analise as sentenças a seguir:
I- Os Broquéis teve o prefácio assinado por Baudelaire, o grande inspirador.
II- Cruz e Souza leu os simbolistas franceses e assimilou as lições dos mestres. 
III- “Broquel” apresenta como sinônimo a palavra escudo. Neste caso, o autor relacionou o termo às 
contrariedades vividas. 
IV- Os textos dessa obra apresentam um simbolismo discreto, sem musicalidade e sinestesia, 
elementos marcantes desse movimento.
Agora, assinale a alternativa CORRETA:
A As sentenças I, II e IV estão corretas.
B As sentenças I, III e IV estão corretas.
C As sentenças II e IV estão corretas.
D As sentenças I, II e III estão corretas.
Depois da década de 1945, denominada terceira geração do modernismo, os movimentos de 
vanguarda demonstravam preocupação com temas que faziam alusão ao Homem e sua condição de 
estar no mundo. Os movimentos também representaram novas formas de expressão, valorizando o 
visual mais do que o conteúdo. Sobre cada movimento e sua concepção, associe os itens, utilizando o 
código a seguir:
I- Concretismo. 
II- Poesia práxis. 
III- Poesia social. 
IV- Poesia marginal.
( ) O tema fazia alusão aos problemas, às desigualdades sociais provocadas pela ditadura militar, 
além de outros fatos que abalavam o mundo, como a Guerra do Vietnã. Essa tendência privilegiava o 
verso e o lirismo, com uma linguagem próxima do cotidiano, cujos autores fizeram dela um 
instrumento de participação e denúncia.
( ) Uma expressão livre, poesia assim denominada porque estava exposta nos muros, nos postes, nas 
paredes e portas de banheiros públicos; ou em todos os espaços que permitissem expressar a 
descontração, a subjetividade e o protesto.
( ) Invenção e construção poética concebiam essa tendência, além dos recursos e técnicas visuais. 
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Desse modo, o espaço do papel era o agente estrutural, aliado aos elementos semânticos, som e a 
forma visual.
( ) Outra tendência foi liderada por Mário Chamie. Este autor enfatizou que as palavras não são 
inertes, mas dão dinamicidade ao texto. O poema é organizado esteticamente, segundo três condições 
de ação: o ato de escrever, a área de levantamento e o ato de consumir.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
A II - I - IV - III.
B III - IV - I - II.
C I - III - II - IV.
D IV - II - I - III.
A obra As Flores do Mal, de autoria de Charles Baudelaire, contém versos rigorosamente 
metrificados e rimados. O autor tratou de assuntos inerentes às convenções morais que figuravam na 
sociedade francesa. Sobre este livro, analise as sentenças a seguir:
I- A sinestesia é um dos recursos estilísticos presente nos poemas contidos no livro As Flores do Mal.
II- O livro apresenta apenas um poema: As flores do mal, cujo título que deu nome ao livro teria sido 
dedicado a uma mulher.
III- Segundo a crítica literária, o título As flores do mal faz alusão às “forças do mal”, como sendo 
um comportamento inerente ao homem.
IV- O autor foi obrigado a retirar seis poemas do livro As flores do mal, porque faziam alusão à 
luxúria, à volúpia e à morte.
Agora, assinale a alternativa CORRETA:
A As sentenças II e IV estão corretas.
B As sentenças I, II e III estão corretas.
C As sentenças I, III e IV estão corretas.
D As sentenças II, III e IV estão corretas.
Considere o trecho do romance "A hora da estrela", de Clarice Lispector:
“Acho com alegria que ainda não chegou a hora de estrela de cinema de Macabéa morrer. Pelo menos 
ainda não consigo adivinhar se lhe acontece o homem louro e estrangeiro. Rezem por ela e que todos 
interrompam o que estão fazendo para soprar-lhe vida, pois Macabéa está por enquanto solta no acaso 
como a porta balançando ao vento no infinito”. (LISPECTOR, 1981, p. 84). De acordo com a citação, 
podem estabelecer-se relações entre o título do livro e o momento da morte de Macabéa. Analise as 
sentenças a seguir:
FONTE: LISPECTOR, Clarice. A hora da estrela. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1981.
I- A personagem mal tinha consciência de existir, mas alimentava o desejo de tornar-se uma estrela de 
cinema. 
II- No fim da narrativa, de certa forma, a protagonista consegue realizar o seu sonho, no momento em 
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que agoniza no meio da rua. 
III- O momento descrito constituiu o único em que Macabéa teve sua hora de estrela, o mais feliz de 
sua vida, segundo o narrador. 
IV- Macabéa sempre viveu como uma estrela de cinema famosa; afinal, a personagem teve uma vida 
permeada pelo amor de um homem, de beleza e de prosperidade.
Assinale a alternativa CORRETA:
A As sentenças I, II e III estão corretas.
B As sentenças II e IV estão corretas.
C Somente a sentença II está correta.
D Somente a sentença I está correta.
Movimento de vanguarda, foi idealizado pelo poeta italiano Filippo Marinetti, que escreveu um 
manifesto cujo slogan era “liberdade para as palavras”. Marinetti propunha várias mudanças no modo 
de escrever. Defendia o emprego do substantivo e do verbo somente no infinitivo, abolindo o adjetivo 
e o advérbio. Com base no exposto, esse movimento ficou conhecido como sendo:
A Futurismo.
B Impressionismo.
C Cubismo.
D Expressionismo.
No romance Grande Sertão: Veredas, João Guimarães Rosa uniu o cotidiano ao requintado, o 
regional ao erudito, o folclore à cultura dos livros, o real ao fantástico para compor uma narrativa que 
aborda a condição humana. Para tanto, o escritor lança mão de recursos linguísticos, cuja escrita 
recria o vocabulário. Com base no exposto, que recursos linguísticos eram estes?
A Palavras estrangeiras.
B Aforismos.
C Vocábulos da língua latina.
D Gírias.
O Realismo e o Naturalismo foram movimentos que fizeram escola no Brasil ao longo de duas 
décadas e renderam algumas obras da nossa literatura que retratam da forma mais real possível, com 
descrições minuciosas acerca da sociedade local. Esses dois movimentos são escolas literárias 
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diferentes, com diferenças sutis entre elas, mas que, no Brasil, aconteceram ao mesmo tempo, por 
isso, nem sempre é fácil distinguir um do outro.
Sobre as leituras do Realismo e seu contexto histórico, assinale a alternativa INCORRETA:
A Gustave Flaubert foi um dos precursores do Realismo. Escreveu Madame Bovary.
B O Realismo surgiu como consequência do cientificismo do século XIX.
C O Realismo e o Naturalismo têm as mesmas bases, embora sejam movimentos diferentes.
D O Realismo surgiu na Europa, como reação ao Naturalismo.
A ficção modernista no Brasil foi caracterizada por duas correntes: a regionalista e a 
psicológica, as quais criaram uma revolução estético-estilística. Sobre a ficção modernista, analise as 
sentenças a seguir:
I- Tanto o romance quanto o conto apresentavam duas linhas bem definidas que caminham 
paralelamente e, por vezes, cruzam-se, a regionalista e a psicológica.
II- As duas correntes oriundas do romantismo exploram uma preocupação com o homem.
III- O homem é vítima da hostilidade do meio e exposto aos problemas do ambiente, diante dos quais 
se percebe sem forças para lutar.
IV- A corrente psicológica ignorava o homem diante de si mesmo. Os contos exploram temas ligados 
à descrição da natureza.
Agora, assinale a alternativa CORRETA:
A As sentenças I, II e III estão corretas.
B As sentenças I, II e IV estão corretas.
C As sentençasII e IV estão corretas.
D Somente a sentença III está correta.
Leia o texto a seguir:
"Dito isto, expirei às duas horas da tarde de uma sexta-feira do mês de agosto de 1869, na minha bela 
chácara de Catumbi. Tinha uns sessenta e quatro anos, rijos e prósperos, era solteiro, possuía cerca de 
trezentos contos e fui acompanhado ao cemitério por onze amigos. Onze amigos! Verdade é que não 
houve cartas nem anúncios. Acresce que chovia - peneirava - uma chuvinha miúda, triste e constante, 
tão constante e tão triste, que levou um daqueles fiéis da última hora a intercalar esta engenhosa ideia 
no discurso que proferiu à beira de minha cova: - "Vós, que o conhecestes, meus senhores, vós podeis 
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dizer comigo que a natureza parece estar chorando a perda irreparável de um dos mais belos 
caracteres que tem honrado a humanidade. Este ar sombrio, estas gotas do céu, aquelas nuvens 
escuras que cobrem o azul como um crepe funéreo, tudo isso é a dor crua e má que lhe rói à natureza 
as mais íntimas entranhas; tudo isso é um sublime louvor ao nosso ilustre finado". Ao criar esta obra, 
Machado de Assis põe em xeque o Romantismo: como tratar os sabores da vida na ótica de quem 
vive? Dessa forma, cria um protagonista defunto, que passa a refletir sobre a vida a partir da 
observação distanciada da realidade. Encontrou a notoriedade posteriormente, mas sua obra 
fundamentou o Realismo no Brasil. 
 
Como se chama o protagonista desta obra?
FONTE: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000215.pdf. Acesso em: 26 nov. 2021.
A Lobo Neves.
B Machado de Assis.
C Quincas Borba.
D Brás Cubas.
Preocupada em retratar a realidade de modo objetivo, quase documental, a prosa realista geralmente é 
marcada pelo registro preciso do tempo e do espaço e pela narrativa lenta como forma de captar as 
sutilezas dos personagens com o propósito de observar o ser humano em sua totalidade, tanto exterior 
quanto interiormente.
Sobre as características da prosa do Realismo, assinale a alternativa CORRETA:
A Casamento visto como arranjo de conveniência; descrição objetiva; idealização da mulher.
B Objetivismo; subordinação dos sentimentos a interesses sociais; críticas às instituições
decadentes da sociedade burguesa.
C Idealização do herói; amor visto como redenção; oposição aos valores sociais.
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D Linguagem metafórica; protagonista tratado como anti-herói; sentimentalismo.
(ENADE, 2005) Como lhes disse, fui guia de cego, vendedor de doce e trabalhador alugado. 
Estou convencido de que nenhum desses ofícios me daria os recursos intelectuais necessários para 
engendrar esta narrativa. Magra, de acordo, mas em momentos de otimismo suponho que há nela 
pedaços melhores que a literatura de Gondim. Sou, pois, superior a Mestre Caetano e a outros 
semelhantes. Considerando, porém, que os enfeites do meu espírito se reduzem a farrapos de 
conhecimento apanhados sem escolha e mal cosidos, devo confessar que a superioridade que me 
envaidece é bem mesquinha.
No trecho acima, de São Bernardo, de Graciliano Ramos, o narrador reflete sobre questões que dizem 
respeito diretamente à sua competência para desenvolver uma narrativa autobiográfica. Essa 
competência é explicitamente posta em dúvida em outras passagens do romance, como em:
A E eu vou ficar aqui, às escuras, até não sei que horas, até que, morto de fadiga, encoste a cabeça
na mesa e descanse uns minutos.
B Começo declarando que me chamo Paulo Honório, peso oitenta e nove quilos e completei
cinquenta anos pelo São Pedro.
C As pessoas que me lerem terão, pois, a bondade de traduzir isto em linguagem literária, se
quiserem.
D João Nogueira queria o romance em língua de Camões, com períodos formados de trás para
diante. Calculem.
(ENADE, 2008) Em casa, os amigos do jantar não se metiam a dissuadi-lo. Também não 
confirmavam nada, por vergonha uns dos outros; sorriam e desconversavam. (...) Rubião via-os 
fardados; ordenava um reconhecimento, um ataque, e não era necessário que eles saíssem a obedecer; 
o cérebro do anfitrião cumpria tudo. Quando Rubião deixava o campo de batalha para tornar à mesa, 
esta era outra. Já sem prataria, quase sem porcelanas nem cristais, ainda assim aparecia aos olhos de 
Rubião regiamente esplêndida. Pobres galinhas magras eram graduadas em faisões, assados de má 
morte traziam o sabor das mais finas iguarias da Terra. (...) Toda a mais casa, gasta, pelo tempo e pela 
incúria, tapetes desbotados, mobílias truncadas e descompostas, cortinas enxovalhadas, nada tinha o 
seu atual aspecto, mas outro, lustroso e magnífico.
Machado de Assis. Quincas Borba. São Paulo: W. M. Jackson Editores, 1955, p. 317-9 (fragmento).
A uns, a ironia no tratamento da cor local e de tudo que seja imediato pareceu uma desconsideração. 
Faltaria a Machado o amor de nossas coisas. Outros saudaram nele o nosso primeiro escritor com 
preocupações universais. Uma contra, outra a favor, as duas convicções
registram a posição diminuída que acompanha a notação local no romance de Machado, e concluem 
daí para a pouca importância dela. Uma terceira corrente vê Machado sob o signo da dialética do 
local e do universal. Em Quincas Borba, o leitor a todo o momento encontra, lado a lado e bem 
distintos, o local e o universal. A Machado não interessava a sua síntese, mas a sua disparidade, a 
qual lhe parecia característica.
Roberto Schwarz. Que horas são? São Paulo: Companhia das Letras, 1987, p. 167-70.(com 
adaptações).
De acordo com o texto de Roberto Schwarz, acerca da recepção crítica da obra de Machado de Assis, 
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assinale a opção que interpreta corretamente o trecho de Quincas Borba, referente ao delírio do 
protagonista Rubião.
A
A divisão da crítica quanto à recepção da obra de Machado de Assis é um falso problema, pois,
como se vê em Quincas Borba, o pitoresco e o exotismo românticos continuam presentes no texto
machadiano.
B
O aspecto "lustroso e magnífico" que Rubião dava às "cortinas enxovalhadas" acentua a
disparidade crítica da obra machadiana, que, pela tensão entre local e universal, descortina a vida
nacional.
C
A identificação de Rubião com o imperador francês corresponde à da obra de Machado de Assis
com os modelos literários universais, o que reafirma a recepção crítica que saudava a
universalidade da obra do escritor.
D
Rubião, incapaz de enxergar a realidade como ela de fato era, confirma, com seu delírio, a
tendência crítica que vê, na obra de Machado de Assis, uma atitude de desconsideração para com
a realidade nacional.
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