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Hematologi� - Pa�t� III Leucopoes�: → Leucócitos são células de defesa, só usam sangue como transporte, eles agem mesmo nos tecidos. Variam para gestantes e crianças. *Neutrófilos: 60-70% Linfócitos: 25% Monócitos: 8% *Eosinófilos: 4% *Basófilos: 1% *São granulócitos, possuem grânulos. OBS: Monócitos possuem grânulos, porém são considerados agranulócitos pois seus grânulos não são perceptíveis na microscopia. Principais citocinas que estimulam a leucopoese: GM-CSF: fator estimulador de colônias GM (granulócitos-monócitos). G-CSF: fator estimulador de colônias de granulócitos. IL-7: dá origem aos linfócitos. Linfócito: é um imunócito. Outros: fagócitos. Estímulos: Como resposta às infecções, o corpo naturalmente produz citocinas que vão estimular o leucócito certo para combatê-la, aumentando assim sua produção em massa. Aumenta: ● Proliferação ● Diferenciação ● Maturação ● Supressão da apoptose ● Ativação funcional Granulopoes�: Basófilo, eosinófilo e neutrófilos. Mieloblasto ↓ Promieloblasto ↓ Mielócito ↓ Metamielócito ↓ Bastão ↓ Célula Madura Todos os granulócitos possuem: núcleo segmentado e grânulos visíveis. → A principal forma de diferenciar não é o núcleo e sim a quantidade de grânulos!! Do mais para menos granuloso: 1º Basófilo 2º Eosinófilo 3º Eosinófilo → Até o promielócito são iguais, a partir dali é que se diferenciam (mielócitos). Pool Mitótico: ocorrem mitoses Pool de Maturação: não multiplica mais → Todas as etapas são encontradas na medula óssea, porém no sangue periférico o normal são só bastões (em pequena quantidade) e granulócitos. → Todo esse processo até granulócitos demora cerca de 5 dias. Reserva Granulocítica Medular: Metamielócitos, bastões e neutrófilos são mantidos na medula em caso de necessidade por 5 dias. → Tempo de vida no sangue periférico: de 6 a 10 horas. Depois vão para os tecidos, se tiver infecção serão usados, senão morrerão de velhice. “Desvio a esquerda”: aparecimento de neutrófilos não segmentados ou imaturos (mielócitos, metamielócitos e bastões) no sangue periférico. Por que em infecções bacterianas temos desvio à esquerda? Pois o corpo começa a produzir muitos neutrófilos e liberar os mais jovens para suprir a necessidade rapidamente. Pool circulante: metade dos neutrófilos que aparece no sangue. Aparece no hemograma. Pool marginal: metade dos neutrófilos que permanece nos tecidos. Não aparece no hemograma. Recrutamento do pool marginal é causado por: estresse, hemorragia, exercício físico, administração de adrenalina. Não provoca desvio à esquerda!!! OBS: recrutar o pool de maturação é desvio a esquerda!!! Granulopoese: ↓Tamanho núcleo e célula ↓Granulação primária ↓ Basofilia citoplasmática (fica menos azulada) ↑ Segmentação do núcleo ↑ Granulação secundária ↑ Condensação da cromatina Mieloblasto: ● Núcleo grande ● Cromatina frouxa ● 1 a 5 nucléolos ● Citoplasma basofílico (bem azulado) ● **Sem grânulos Promielócito: ● Maiores ● Vem da mitose de mieloblastos ● Granulação primária ● Citoplasma basofílico ● Cromatina frouxa ● 1 nucléolo Mielócito: ● Diferenciação e divisão dos promielócitos ● Cromatina +- condensada ● Núcleo redondo/oval ● Sem nucléolos ● Granulação secundária ● Diferenciação (eosi, neutro e baso) Metamielócito: ● Diferenciação e divisão dos mielócitos ● Núcleo endentado, “ferradura” ● Granulação secundária ● Cessa as mitoses ● É fisiológico (normal) em gestantes Bastonete: ● Maturação do metamielócito ● Cromatina densa ● Granulação secundária ● É fisiológico (normal) em gestantes ● Não aparece tanto no sangue (0-6%) Neutrófilos: são os 1ºs a chegar ao local da infecção. Seu citoplasma possui grânulos específicos para combater microrganismos e proteger as células. São fagócitos em infecções bacterianas. Eosinófilos: liberados em alergias infecções parasitárias. Grânulos maiores que os neutrófilos, não tão presentes no sangue (1-3%). Envolvido em infecções parasitárias, seus grânulos possuem substâncias parasiticidas. É atraído pela histamina que é liberada pelo basófilo e ajuda secretando mais substâncias alérgicas. Basófilos: os menos numerosos (2%). Envolvidos em processos alérgicos, porém é raro de encontrar mesmo assim. Seus grânulos possuem histamina, heparina, prostaglandinas, leucotrienos e tromboxanos. Rolamento: ao chegar no local da inflamação, literalmente rolam pela parede do vaso sanguíneo até fazer a diapedese (passar do sangue para o tecido). É atraído para o local exato da infecção por meio de citocinas. Leucogram�: → Cada pessoa tem SEU valor normal, sempre devemos comparar mais com resultados anteriores além do valor de referência. V.R: 4.000 a 11.000 leucócitos/µL. → O aparelho que faz a contagem da o resultado apenas como “neutrófilo”, portanto é muito importante avaliar microscópicamente para diferenciar outros tipos/fases de leucócitos, se tem desvio à esquerda, etc… Leucocitose: ↑ acima do V.R Leucopenia: ↓ abaixo do V.R → Podemos ter uma leucocitose mesmo com o resultado dentro do V.R, dependendo dos valores de resultados anteriores (um aumento que é normal para o V.R mas não é para o próprio paciente, pelo histórico). → O valor de referência é em /µL, por isso o basófilo pode ser de 0 a 200 (0 dentro daquilo que foi avaliado, não no corpo todo). Valores de referência: → SEMPRE utilizar o valor ABSOLUTO para interpretação!!! Pois depende muito da quantidade total, tem sempre que mudar e se encaixar nos 100%. Se 1 aumenta e o outro continua normal, a porcentagem já muda completamente, pois um tem que diminuir para o outro poder aumentar em %. → Percebemos que a porcentagem indicaria uma alteração devido ao aumento de outro fator (neutrófilos) porém pelo valor absoluto percebemos o que realmente está alterado. → A porcentagem serve apenas para avaliar desvio à esquerda (bastões - acima de 6% e qualquer metamielócito). Valores absolutos (/µl): para analisar tipos leucocitários. Valores relativos (%): avaliar desvio à esquerda e contagem diferencial. → Avaliação de desvio a esquerda: Principais causas do desvio a esquerda: ● apendicite ● diarreia ● infecção abdominal Neutrofilia: acima de 6.800/µl. ● Com desvio à esquerda: infecções, inflamações, leucemias e aumento da atividade medular. ● Sem desvio à esquerda: exercício físico, convulsões, corticoides, coleta traumática, pool marginal. Neutropenia: abaixo de 6.800/µl. Apresenta maior risco de infecções. **Neutropenia racial: negros possuem maior nº de neutrófilos naturalmente. Para eles, neutropenia é < 1.200/µl. Causas da neutropenia: infecções virais e bacterianas (Salmonella e Shigella - diminuem neutrófilos!!!!), leucemias, fármacos corticóides, doenças autoimunes e congênitas. Alterações: → Vacúolos citoplasmáticos (pontos brancos no 1º) e granulação tóxica (grânulos mais escuros no 2º) → Corpúsculo de Döhle (pontinho mais em cima): → Hipersegmentação do núcleo: Eosinofilia: acima de 400/µl. Normalmente acontece em alergias e parasitoses. → Pneumonia eosinofílica: quando o parasita Ascaris migra para o pulmão, acumula muitos eosinófilos ao redor. Chamada de Síndrome de Loeffler. Basofilia: acima de 200/µl. Presente em alergias, é muito raro de encontrar. ● Principal causa: leucemia mielóide crônica. Linfopoes�: → Imunócitos Podem ser: ● Linfócitos B ● Linfócitos T ● Células NK Principal citocina estimuladora da linfopoese: IL-7 ● Órgãos linfóides primários: medula e timo. Produzem linf. B e T ● Órgãos linfóides secundários: linfonodos, baço. Contato do linfócito com o antígeno. OBS: O timo é onde é maturado o linfócito T. → A maioria dos linfócitos em nosso corpo são não-ativados. Linfócito atípico: mais comum Linfócito ativado: → Os ativados têm o citoplasma muito azulado, formato irregular e cromatina irregular (pontos de condensação e pontos não tão condensados). OBS: crianças possuem muito mais linfócitos do que neutrófilos, sempre comparar com resultados anteriores. Ao longo do tempo esta posição se inverte. Linfocitose: aumento do nº de linfócitos. “Ativados”= atípicos/reativos/virócitos. Linfocitose sem atipia: não tem atípicos. Leucemia linfóide (40+ anos), virose, coqueluche (40- anos). Linfocitose com atipia: possui os atípicos, quantificada por cruzes (+), normal em infecções virais. Linfopenia: diminuição no nº de linfócitos. Normalmente acompanhada de neutrofilia em inflamações. Causas: ● Pós-radioterapia ● Corticoides ● Lúpus ● AIDS ● Imunodeficiências ● COVID-19 OBS: na AIDS quando os linfócitos começam a baixar é sinal de que a doença está ficando grave. Monócitos: maiores células do sangue. Possuem vacúolos, perdem seus grânulos visíveis e possuem núcleo irregular. Aparece em inflamações e para fagocitose. ● No sangue: monócitos (até 40h) ● No tecido: macrófagos (anos) Fatores que estimulam seu crescimento: ● M-CSF ● GM-CSF SFM: sistema fagocitário mononuclear. Macrófagos que moram nos tecidos. A cromatina vai condensando, perde basofilia, diminui tamanho, perde granulação e ganha vacúolo. → Monoblastos e promonócitos não aparecem em desvios à esquerda, somente em alguns tipos de leucemia. Muito raros. Monocitose: Aumento de nº de monócitos. Causada geralmente por infecções crônicas, principalmente TUBERCULOSE. e mononucleose infecciosa. → Monócito com vacúolos. Leucemia�: Acúmulo de leucócitos malignos oriundos de um mesmo clone na medula óssea e sangue, ou seja, câncer na medula. Mecanismos patogênicos: ● Insuficiência medular: Células neoplásicas ocupam toda a medula óssea impedindo a proliferação de outros elementos (anemia e trombocitopenia). ● Infiltração de órgãos: Baço, fígado, linfonodos, meninges, cérebro (metástase). → A leucemia pode levar a uma anemia, pois atrapalha a produção de hemácias. Mas uma anemia jamais poderia causar uma leucemia. → Transformação maligna ocorre em células-tronco da hematopoese ou células primitivas. Mecanismos: ● Aumento da velocidade de produção ● Supressão da apoptose (não morrem) ● Bloqueio na diferenciação celular → É uma mutação genética que ocorre em pessoas suscetíveis. Pode ocorrer por: ● Radiação ● Medicamentos ● Vírus ● Genética (Síndrome de Down) ● Doenças hematológicas ● Imunodeficiências ● Translocações e deleções cromossômicas Classificação: Quanto à origem: ● mieloide (de eritrócitos até basófilos, normalmente neutrófilos) ● linfóide (linfócitos) Quanto à agressividade: ● aguda (rápida) ● crônica (lenta, benigna) Agudas Crônicas Medula perde capacidade de diferenciação Grande quantidade de blastos no sangue e medula óssea Mais agressiva Maior insuficiência medular (anemia, trombocitopenia - dificuldade de coagulação-) Melhor prognóstico (é descoberta mais rápido) Medula ainda tem a capacidade de diferenciação Grande quantidade de células maduras no sangue Menos agressiva Insuficiência medular tardia Pior prognóstico (demora pra descobrir, já está instalada) Leucemia Mieloide Aguda (LMA): → Forma mais comum nos adultos (+65). ● Anemia normocítica e normocrômica e trombocitopenia severas ● Células tumorais infiltram vários tecidos (SNC, pele, gengiva) ● Palidez, petéquias e sangramento de mucosas ● Muitos blastos com bastão de Auer no sangue Leucemia Linfoide Aguda (LLA): → Forma mais comum em crianças (3-7 anos) ● Anemia normocítica e normocrômica e trombocitopenia severas ● Células tumorais infiltram vários tecidos ● Palidez, petéquias e sangramento de mucosas ● Linfoblastos no sangue OBS: para saber se é mieloide ou linfoide, teste da peroxidase! Leucemia Mieloide Crônica (LMC): → Presença do cromossomo Philadelphia (Ph). → Normalmente em 40+. ● Anemias não severas ● Sintomas de hipermetabolismo (perda de peso, anorexia, sudorese noturna) ● Esplenomegalia chamativa (dor) Diagnóstico: → Leucocitose considerável (20 a 100 mil) → Mais neutrófilos e mielócitos do que blastos e promielócitos → Basofilia → Plaquetas aumentadas, normais ou diminuídas Leucemia Linfoide Crônica (LLC): → Entre 60-80 anos. Maior risco em famílias que já possuem a doença. ● Aumento simétrico de linfonodos (inguinais, cervicais e axilares) ● Imunossupressão infecções oportunistas ● Pode ser assintomático Diagnóstico: → Leucocitose considerável → Predomínio de linfócitos maduros → Pode levar a autoimunidade → Infiltrado medular de linfócitos → Manchas de Gumprecht: linfócitos mais frágeis se rompem, e o corante pega neles deixando estas manchas. Diagnóstico diferencial: → Citometria de fluxo: aparelho que analisa o sangue célula por célula, dizendo seu fenótipo (diferencia em mieloide e linfoide). Trombocitopoes�: Hemostasia: resposta fisiológica normal do corpo para a prevenção e interrupção de sangramento e hemorragias. Principais componentes: ● Plaquetas ● Fatores de coagulação ● Inibidores da coagulação ● Componentes do mecanismo fibrinolítico ● Vasos sanguíneos (endotélio) → Equilíbrio entre mecanismos pró-coagulantes e mecanismos anticoagulantes. 1 megacariócito → 1 mil a 5 mil plaquetas → Plaquetas surgem da fragmentação citoplasmática do megacariócito após 10 dias. Trombopoetina: Principal reguladora da trombocitopoese. Produzida nos rins e fígado. Aumenta o número e ritmo de maturação dos megacariócitos. Sobrevida plaquetária: 7 a 10 dias na corrente sanguínea, 1/3 pode ser retida no baço (normal). → Plaquetas NÃO SÃO CÉLULAS, e sim fragmentos celulares. Possuem glicocálice desenvolvido. → Glicoproteínas auxiliam na agregação entre as plaquetas na adesão ao colágeno e endotélio vascular. Grânulos: são liberados durante a ativação das plaquetas e úteis na coagulação. ● Fatores de coagulação ● Fator de Von Willebrand (FVW) ● PDGF ● Fibrinogênio ● Cálcio (Ca2+) Proteínas sinalizadoras e do citoesqueleto: causam rápida ativação em qualquer dano vascular e mudança estrutural. Função das plaquetas: ‘’Formação do tampão mecânico durante a resposta hemostática normal à lesão vascular’’, ou seja, coagular. 3 reações: Adesão: Fator de Von Willebrand (FVW). Liberação/ativação: Conteúdo dos grânulos e mudança estrutural. Agregação: Glicoproteínas da membrana. Tampão primário, depois é ativada a cascata de coagulação. Hemostasia Primária Hemostasia Secundária Estanca o sangramento Plaquetas formam tampão plaquetário Evita o ressangramento Fatores de coagulação formam rede de fibrina Cascata de coagulação: gera trombina e fibrinogênio, que é convertido em fibrina. As reações se iniciam por contato, o colágeno é exposto no tecido lesado. → Estímulo dos tecidos lesados liberam tromboplastina e Ca2+. A tromboplastina converte a protrombina em trombina, que age sobre o fibrinogênio convertendo-o em fibrina. A rede de fibrinas impede a saída de sangue. OBS: a vitamina K auxilia na coagulação e cicatrização, pois estimula o processo das proteínas responsáveis. ● Fator I (Fibrinogénio) ● Fator Ia (Fibrina) ● Fator II (Protrombina) ● Fator IIa (Trombina) ● Fator VII ● Fator III (Fator tecidual - tromboplastina) ● Fator IV (Cálcio) Via extrínseca e intrínseca = ativam o fator X. O fator X ativado (fator XA) é o que converte protrombina em trombina. → O Ca2+ é um cofator para reações enzimáticas dos fatores de coagulação. Via extrínseca: Fator tecidual (tromboplastina – fator III). É a mais rápida. Via Intrínseca: Superfície lesada (exposição do colágeno) e calicreína e fosfolipídeos das plaquetas. Mais lenta, também chamada de “ativação por contato”. Anticoagulantes: Marevan (varfarina sódica) e heparina sódica. → Amostra pode ser tanto com plasma quanto com soro. Plasma Soro Tem fatores de coagulação (sangue não coagulou) Coleta venosa em tubos com anticoagulante (ex: EDTA) Circulante no organismo Sem fatores de coagulação (sangue coagulou) Coleta venosa em tubos sem anticoagulante (ex: tubo seco) Apenas in vitro (sangue fora do corpo) Anticoagulante EDTA: Quando a amostra não pode coagular. Quela o Ca2+ da cascata de coagulação. Agente quelante: EDTA Íon metálico: cálcio Quelato: EDTA + Cálcio → É uma reação irreversível, portanto NÃO É utilizado para testes de coagulação. Anticoagulante citrato de sódio: Quela o Ca2+da cascata de coagulação,porém é uma reação reversível. É utilizado para testes de coagulação. Para reverter, basta adicionar mais Cálcio na amostra. Anticoagulante fluoreto: impede que as hemácias e leucócitos metabolizem a glicose. Usado para dosar glicemia. Anticoagulante heparina: os carboidratos da molécula de heparina tem efeito anticoagulante. Usado para gasometria. Fibrinólise: → Dissolução do coágulo de fibrina. Ativação localizada e restrita, é muito específico. → HEMOSTASIA TERCIÁRIA (dissolução do coágulo). → Ativado pelo plasminogênio e seus fatores ativadores, que se converte em plasmina, que degrada os coágulos de fibrina. Fatores ativadores do plasminogênio: tPA, uroquinase. Inibidor da plasmina: Alfa-2-antiplasmina Distúrbios de coagulação: podem causar Hiperfibrinólise. ↓ Alfa-2-antiplasmina e PAI-1 ↑ Plasminogênio VR: 140.000 a 360.000/ µl Aumento: trombocitose Diminuição: trombocitopenia Algumas observações que podem ser adicionadas ao laudo: ● Macroplaquetas (VPM) ● Agregados plaquetários ● Trombocitose/trombocitopenia Trombocitose: Normalmente reacionais. Mais comum em: ● Crianças (2 primeiros anos) ● Anemia ferropriva ● Pós-hemorrágico ● Esplenectomia ● Leucemias crônicas ● Trombocitose essencial Trombocitopenia: é muito relevante. Se não houver causa óbvia, pedir recoleta. Algumas causas: ● Trombocitopenia subclínica ● Viroses febris (dengue hemorrágica) ● Esplenomegalia (retenção) ● Leucemias agudas (insuficiência medular) ● Sepse, quimioterapia, radioterapia ● Púrpura trombocitopênica imunológica (PTI) Agregados plaquetários: pode ser por eros do pré-analítico, como garrote, coleta traumática, pressão (êmbolo), tempo de coleta, proporção de anticoagulante, etc. Dosagens laboratoriais: TAP: avalia via extrínseca KPTT: avalia via intrínseca Hemofilias: afetam a via extrínseca. Hemofilia A – deficiência no fator VIII Hemofilia B – deficiência no fator IX CIVD: Coagulação Intravascular Disseminada. Ativação sistêmica da coagulação sanguínea, com ativação e consumo dos fatores de coagulação, e consequente trombose de pequenos e médios vasos. Geração anormal e excessiva de trombina e fibrina no sangue circulante. OBS: testes de coagulação são utilizados como prognóstico para COVID-19.
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